AOS DESISTENTES DO JOGO DA LINGUAGEM O REENCONTRO COM A PALAVRA A PARTIR DO DISPOSITIVO CLÍNICO-INSTITUCIONAL URGÊNCIA SUBJETIVA 1 RESUMO
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- Melissa Carreira Veiga
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1 AOS DESISTENTES DO JOGO DA LINGUAGEM O REENCONTRO COM A PALAVRA A PARTIR DO DISPOSITIVO CLÍNICO-INSTITUCIONAL URGÊNCIA SUBJETIVA 1 Rodrigues, J. A. 2 ; Dassoler, V. A. 3 1 Trabalho de Pesquisa _UFSM 2 Curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil 3 Mestrado em Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil jandersonrodrigues@hotmail.com; RESUMO O presente artigo tem enquanto objetivo discorrer teoricamente acerca da utilização do dispositivo clínico-institucional urgência subjetiva nos atendimentos prestados no âmbito público a usuários de drogas. Constatamos que esse recurso promove a retomada da palavra para quem a droga assumiu a função, antes outorgada à linguagem, de construir destinos para a moção pulsional. Além disso, permite a implicação e a continuidade do paciente no tratamento. Para tanto, fez-se uso do referencial teórico psicanalítico. Palavras-chave: Urgência. Toxicomania. Pulsão 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos a toxicomania ganhou evidência nos meios de comunicação. A denominada, corretamente ou não, epidemia do crack contribuiu exponencialmente para tanto. Os serviços públicos de saúde não poderiam deixar de sofrer os impactos desses acontecimentos. Consequentemente, os profissionais de saúde se esforçam na tentativa de lançar mão de dispositivos que auxiliem no tratamento do toxicômano, ao mesmo tempo em que procuram promover a implicação do paciente no mesmo. O dispositivo clínico-institucional urgência-subjetiva é um recurso frequentemente usado para que isso ocorra e constitui aquilo sobre o qual iremos discorrer após a apresentação do nosso entendimento a respeito da toxicomania. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 A toxicomania Nossa apropriação da teoria psicanalítica nesse estudo faz-se, principalmente, a partir da elaboração da segunda teoria das pulsões quando Freud postula o conceito de pulsão de morte. Por conseguinte, nossa abordagem sobre as toxicomanias é tributária desse conceito. Entretanto, no decorrer do século XX algumas elaborações sobre a etiologia das toxicomanias lançaram mão de postulados freudianos para sustentarem as suas hipóteses. Destacamos inicialmente aquelas que fizeram uso de alguns comentários de Freud acerca do uso de substâncias tóxicas para discorrerem sobre a etiologia da toxicomania. Apesar de não se dedicar especificadamente à toxicomania antes ou depois de 1920, Freud no decorrer de toda a sua obra faz algumas ressalvas sobre os meios intoxicantes em alguns dos seus escritos. Especulações que posteriormente serviram como norteadores de construções teóricas acerca da toxicomania por parte dos psicanalistas pós-freudianos interessados neste tema. Desde o princípio das elaborações psicanalíticas, Freud faz referências ao consumo compulsivo de substâncias, como, por exemplo, em Novos comentários sobre as neuropsicoses de defesa (FREUD, ) quando discorre brevemente sobre a dipsomania 1, ou, então, nas suas cartas a Fliess de 1897 e no texto A sexualidade na etiologia das neuroses (FREUD, ). Entretanto, é apenas a partir dos Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, em que Freud ( ) propõe que o investimento excessivo na zona labial, que corresponderia a uma fixação na fase 1 Impulso mórbido periódico e irresistível que leva a ingerir grande porção de bebidas alcoólicas. In: Buarque de Holanda, A., Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988, p
2 oral, poder tornar-se um fator etiológico para o desenvolvimento da dependência, que psicanalistas começam a teorizar a respeito. Abraham (1916), por sua vez, teoriza sobre o alcoolismo pautado na elaboração freudiana de que a etiologia da instauração dessa compulsão está relacionada a uma fixação na fase oral do desenvolvimento libidinal. Nessa mesma lógica Rado (1973a, 1973b) introduz o conceito de orgasmo alimentar, cuja satisfação remete a experiência do lactante com o seio, experiência que o toxicômano tenta reviver através de um orgasmo farmacogênico. Em Chiste e sua relação com o inconsciente, Freud ( ) registra que o bom humor que surge endogenamente ou derivativo do tóxico enfraquece as forças inibidoras, o que acarreta uma ampliação das fontes de prazer sobre as quais atuava a repressão. Para ilustrar, o autor, equipara o adulto sob o efeito do tóxico a uma criança. A partir disso, futuras elaborações são propostas nos interstícios da relação entre toxicomania e as forças inibidoras (superego). Dentre elas, estão a de Simmel (1930 apud Waks, 1998) e de Weijl (1945 apud Waks, 1998), cuja primeira referese à solubilidade do superego e neutralização dessa instância no alcoólatra. Em Contribuições a psicologia do amor II, Freud ( ) descreve a natureza do vínculo objetal do alcoólatra, justificando que o caráter irredutível intrínseco na escolha de um objeto revela-se como obstáculo na capacidade de elaboração psíquica, obstrução que impede ao sujeito ter acesso a uma gama de outros objetos que lhe proporcione satisfação. O objeto eleito pelos alcoolistas e toxicômanos tenta cifrar o objeto perdido, causa de desejo, transformando-o em necessário, determinando sua fixação e, com isso, descaracterizando o atributo contingencial do objeto da pulsão. Apesar de Bergeret (1983, 1991) arguir a hipótese da existência de uma estrutura específica para a toxicomania, distingue três tipos de personalidade toxicômana: a neurótica, a psicótica e a depressiva. Essa diferenciação corresponde às possibilidades de funcionamento toxicomaníaco. Contudo, há autores como Kalina (1983), que considera que a toxicomania é indiscutivelmente uma manifestação psicótica, e McDougall (1987), que propõe a existência de uma estrutura adicta, que conferem à toxicomania uma manifestação sintomática extraordinariamente de uma estrutura. Aulagnier (1979) dedica-se as particularidades do vínculo que o toxicômano instaura com o objeto-droga. Vínculo que adquire um caráter totalizante e fonte de qualquer prazer. Assim, de objeto de prazer, a droga passa, de acordo com a autora, a objeto de necessidade vital. Com efeito, sujeito e droga inauguram um tipo de relação particular na qual o sintoma não deixa vestígios, desprovido de significação e prescindindo de demanda do outro, abolindo a alteridade. A particularidade de o sintoma toxicomaníaco corresponder a uma falta de significação pode ter contribuído para Freud não se dedicar ao estudo dessa patologia, pois a falta de significação pressupõe uma manifestação sintomática que está à margem da linguagem e, por isso, obedece a outros dispositivos que são diferentes do recalque. Nogueira filho (1999) argumenta que o sintoma toxicomaníaco não consiste em um sintoma freudiano porque não corresponde ao produto do retorno simbólico do recalcado, dando margem para refletirmos como situar a toxicomania dentro da clínica freudiana. De toda maneira, gostaríamos de destacar um texto freudiano em especial e que nos auxilia no objetivo desta investigação. Em O mal-estar na cultura, Freud ( ) refere-se às intoxicações enquanto um método tosco (Freud, , p. 65) pelo qual, através de uma influência direta sobre o organismo, obtém-se satisfação. O termo tosco, segundo Buarque de Holanda (1988, p. 641), significa tal como veio da natureza, não lapidado nem polido. Assim sendo, tal intervenção no organismo, pela ação do tóxico, consiste em uma operação que independe das estruturas simbólicas oferecidas pela cultura, as quais teriam a incumbência de fazer a moção pulsional passar pelo registro da linguagem e, assim, lapidá-la. Freud é claro quando menciona que a civilização humana disponibiliza a seus representantes, recursos adicionais e artificiais que tem a função de colaborar com a pesada tarefa de viver. Este conjunto se efetiva e se apresenta na forma de um amortecedor de preocupações (Freud, , p. 66) através do qual, o ser humano consegue subtrair-se, temporariamente, da condição de desamparo que, constante e permanentemente, assola-o, visto a sua falta de instrumentos naturais para lidar com a pulsão. Nesta lógica, o sintoma toxicomaníaco se apresenta como um instrumento de prevenção ao sofrimento inerente à vida civilizada que, necessariamente, exige a renúncia de uma parcela de satisfação. 2
3 Inspirado nas elaborações freudianas e em proposições lacanianas, Santiago (2001) postula que esse modo de satisfação tenta prescindir do Outro ao destinar à pulsão uma satisfação circunscrita apenas à esfera corporal-biológica. Dessa maneira, vivencia-se através da ação do tóxico, segundo o autor, uma espécie de exultação auto-suficiente que reporta o usuário às margens da civilização. Esta montagem, que a princípio serviria ao principio do prazer, ou seja, uma tentativa de controlar e exercitar a satisfação, revela-se na sua continuidade um engajamento na experiência de gozo, na medida em que este se caracteriza por experiências desmedidas pontuadas pela transgressão de limites que associam sofrimento e morte neste encontro. Nogueira Filho (1999) destaca as mudanças que ocorreram no campo da cultura com relação às formas de uso da droga ao longo dos anos. Para ele, o interesse pelo recurso tóxico foi deslocado da busca do transcendental e, muitas vezes, circunscrita a um ritual, para um uso banalizado regulado pelo individuo, circunstância que deixa os usuários vulneráveis ao fascínio de seus efeitos. Le Polichet (1990) confere à sua teorização acerca da toxicomania um estatuto especial ao corpo-organismo. Pois, com o fracasso das ligações significantes que culminariam na organização da realidade psíquica do sujeito, reflexos da insuficiência da função simbólica, a ação do tóxico sobre o organismo termina por encontrar uma ligação da qual necessita para dar fim às excitações. Operação que segundo Le Polichet (1990) consuma-se à margem da dimensão da linguagem e, portanto, da castração. Uma nova borda, segundo a autora, que vem ligar a energia pulsional. Dessa forma, a saída toxicomaníaca garante, mínima e temporariamente, uma organização psíquica ao dissipar a moção pulsional pela via corporal-biológica. Com isso, evita-se um grau elevado de tensão que poderia culminar em uma desorganização total da vida psíquica do sujeito revelada pela passagem ao ato. Nogueira Filho (1999) ressalta o toxicômano como um desistente do jogo da linguagem e, por consequencia, também o é da simbolização. Assim, o toxicômano encontra-se aquém de qualquer significação simbólica, pois, sua ação sobre organismo enquanto tal produz um curto-circuito na ação do Outro. Agora cabe mais um passo: em que momento da vida dos sujeitos atendidos por nossa clínica o tóxico tornou-se um elemento central? Santiago (2001, p. 109) nos ajuda a pontuar algo dessa questão quando postula que a prática da droga consiste em uma técnica de substituição oriunda da insuficiência da satisfação substitutiva do sintoma, entendido aqui na sua acepção mais clássica de retorno do recalcado. Segundo o autor, a toxicomania se fabrica enquanto um substituto artificial às formas usuais do sintoma neurótico devido ao seu fracasso no intento de circunscrever a pulsão por intermédio do recalcado. Isso, através de uma intervenção direta sobre o corpo-organismo, como havíamos exposto anteriormente. De acordo com Santiago (2001, p. 154) o recurso à droga instala-se como uma espécie de construção substitutiva e auxiliar do sintoma que, por vezes, subsume-o totalmente, tornando, por conseguinte, a única maneira de o sujeito fazer frente ao desamparo. 2.2 A urgência subjetiva A urgência, naquilo que se designa enquanto uma circunstância de crise, consiste na ruptura do tecido simbólico que possibilitaria o manejo da moção pulsional. Pertinência simbólica que permite a construção da ordem vital correspondente à conjunção da força, do objeto e do mundo das representações. Costura imposta pela exigência de trabalho ao psíquico pelo somático. A pulsão desatrelada da cadeia significante relega ao desamparo aquele que não dispõem do recurso da linguagem para o encaminhamento da mesma. A urgência, assim, corresponde à expressão da pulsão em sua face mortífera, qual seja, enquanto fundamentalmente pulsão de morte. O estado caótico em que as pessoas nestas situações encontram-se reflete a desorganização psíquica que os acomete e resulta em episódios de perturbação que são, regularmente, encaminhados à rede pública de saúde. Em outras palavras, esses eventos encontram endereçamento aos serviços públicos de saúde intermediados por terceiros (família, vizinhos, corpo de bombeiros, policiais, etc.) Isso não quer dizer que a prática clínica no consultório não encontre casos facilmente descritos enquanto de urgência. Entretanto, a prática em consultório e em serviços de saúde pública nos fez atentar para o fato de quase a totalidade de pessoas em crise busca assistência nos serviços públicos de saúde, sejam aqueles tomados pela dimensão da psicose ou em vulnerabilidade psíquica. Em especial, aqueles vinculados a algum histórico de dependência química, 3
4 cujo tóxico assumiu a função antes destinada à palavra, ou seja, de oferecer um destino à moção pulsional. Calazans e Bastos (2008) trazem uma importante contribuição a esse respeito propondo uma diferenciação entre demanda e encaminhamento. Qualificam enquanto encaminhamento o endereçamento feito normalmente por terceiros de um sujeito em estado de urgência. Caracterizam esse estado enquanto uma ruptura aguda do tecido simbólico que por definição possibilita o represamento e o ordenamento da pulsão. Um estado caótico que não afeta tão-somente o sujeito, mas também a ordem social. Uma espécie de desarticulação da cadeia significante que impede o sujeito de representar-se e que, por vezes, leva-o à passagem ao ato. Diferentemente da demanda que consiste em um endereçamento feito pelo sujeito a um analista a partir de um sintoma que aponta para um enigma. O dispositivo clínico-institucional urgência subjetiva compreende uma forma de acolhimento aos estados de urgência descritos anteriormente. Urgência que, generalizada em seu primeiro instante, tornar-se-á subjetiva apenas por intermédio da operação analítica que terá a incumbência de reintroduzir a esfera subjetiva. Isso, através da aposta no compromisso do sujeito com o seu sofrimento. O objetivo desse dispositivo consiste, primeiramente, na oferta de uma escuta específica que permita a circunscrição ou a produção de uma borda que introduza o recurso à palavra como forma de suscitar a aparição de enigmas que promovam a continuidade do tratamento. Dessa forma, se a crise aponta para um desenlace da pulsão do mundo das representações, a oferta de uma escuta possibilita a retomada da palavra pelo sujeito de maneira que da intervenção do analista possa emergir algo de si que, anteriormente, era experimentado na sua exterioridade. Com isso, não se procura restaurar um estado anterior, mas mudar o sentido atribuído à experiência vivida enquanto disruptiva. 3. CONCLUSÕES Em suma, serviços abertos destinados a pacientes graves, como é a proposta do CAPS, devem ter em sua direção de tratamento, intervenções que não se apresentam apenas como um conjunto repertoriado de atividades, fixadas a priori e às quais os usuários precisam incluir-se. As equipes devem acautelar-se em sua ânsia premeditada e padronizada de ações clínicas. Em muitos casos, a existência deste programa responde a normatizações institucionais e desconsideram as vantagens que uma atenção mais livre e despretensiosa poderia alcançar. Neste caso, tais atividades servem como anteparo à emergência de angústia na equipe em resposta a livre circulação dos usuários. Com isso, ao ofertar inúmeras tarefas corre-se o risco de efetivar a burocratização da clínica, respondendo do lugar do saber e inviabilizando a emergência produtiva do não saber. É necessário haver uma disponibilidade para aquilo que extrapola e irrompe no cotidiano institucional em posição de acolhimento e escuta e não apenas de exclusão. A criação do artifício urgência subjetiva mostra-se pertinente e em sintonia com os princípios do campo psicossocial que fundam estas instituições, além de ser coerente com a escuta psicanalítica. Nesse sentido, nos apoiamos em Lacan (1964, p. 873) e no ensaio Ciência e Verdade, quando assegura que por nossa posição de sujeito somos sempre responsáveis. Esta declaração procura evidenciar que o alcance da responsabilidade que interessa ao analista na direção ética do seu trabalho, presentifica-se no gozo do sintoma, nas manifestações do delírio e no acting out, ao serem localizadas em seu caráter de desconhecimento que demanda ao sujeito que se pronuncie. Por isso, a ética a qual o analista está implicado é aquela que faz a convocação do sujeito no que diz respeito a dar conta da sua posição ante as evidências do excluído da consciência, postura fundamentalmente freudiana. Assim, o trabalho do analista que alicerça uma intervenção sobre os princípios do recurso da urgência subjetiva aposta na existência de um sujeito submerso no transbordamento pulsional e na fratura da borda. Recurso que, em nossa prática clinica em um CAPS álcool e drogas, proporcionou aos desistentes do jogo da linguagem, como bem denominou Nogueira Filho (1999) a respeito dos dependentes químicos, o reencontro com a palavra. Além disso, a possibilidade de continuidade do tratamento. REFERÊNCIAS ABRAHAM, K. Teoria psicanalítica da libido. Rio de Janeiro: Imago,
5 AULAGNER, P. A violência da interpretação, do pictograma ao enunciado. Rio de Janeiro: Imago, BERGERET, J. Toxicomania e personalidade. Rio de Janeiro: Zahar Editora, BERGERET, J.;LEBLANSC, J. Toxicomanias: uma visão multidisciplinar. Porto Alegre: Artes Médicas, BUARQUE DE HOLANDA, A., Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, BASTOS, A.; CALAZANS, R. Urgência subjetiva e clínica psicanalítica. Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 11, n. 4, p , dezembro FREUD, S. Carta 55. Obras Completas. Vol. I; Buenos Aires: Amorrortu, FREUD, S. Carta 79 Obras Completas. Vol. I; Buenos Aires: Amorrortu, FREUD, S. Nuevas puntualizaciones sobre las neuropsicosis de defensa. Obras Completas. Vol. III; Buenos Aires: Amorrortu, FREUD, S. La sexualidad en la etiología de las neurosis Obras Completas. Vol. III; Buenos Aires: Amorrortu, FREUD, S. El chiste y su relación con el inconsciente. Obras Completas. Vol. VIII; Buenos Aires: Amorrortu, FREUD, S. Tres ensayos de teoria sexual. Obras Completas. Vol. VII; Buenos Aires: Amorrortu Editores; FREUD, S. Sobre la más generalizada degradación de la vida amorosa (contribuiciones a la psicología del amor, II). Obras completas. Vol. XI; Buenos Aires: Amorrortu, FREUD, S. El malestar en la cultura. Obras Completas. Vol. XXI; Buenos Aires: Amorrortu Editores; FREUD, S. Pulsões e destinos da pulsão. Escritos sobre a psicologia do inconsciente. Vol. I; Rio de Janeiro: Imago Ed., FREUD, S. Além do princípio do prazer. Escritos sobre a psicologia do inconsciente. Vol. II; Rio de Janeiro: Imago Ed., KALINA, E. Drogadição. Individuo, familia e sociedade. Rio de Janeiro: Francisco Alves, LACAN, J. A ciência e a verdade. Escritos. Rio de Janeiro: J. Zahar, p LE POULICHET, S. Toxicomanias y psicoanálisis: Las narcosis del deseo. Buenos Aires: Amorrortu Editores, MCDOUGALL, J. Conferências Brasileiras: Corpo físico, corpo psíquico, corpo sexuado. Rio de Janeiro: Xenon Editora, NOGUEIRA FILHO, D. Toxicomania. São Paulo: Escuta, RADO, S. Los efectos psíquicos de los intoxicantes. Psicoanálisis de la conducta, Buenos Aires: Hormé, 1973a. 5
6 RADO, S. El psicoanálisis de la farmacotimia. Psicoanálisis de la conducta, Buenos Aires: Hormé, 1973b. SANTIAGO, J. A droga do toxicômano: uma parceria cínica na era da ciência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, WAKS, C. Toxicomania e psicanálise: O fim da picada. A clínica psicanalítica da toxicomania f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,
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