SEAPE 2012 REVISTA PEDAGÓGICA SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR. Língua Portuguesa 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental

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1 ISSN SEAPE 2012 SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR REVISTA PEDAGÓGICA Língua Portuguesa 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental SEÇÃO 1 Avaliação: o ensino-aprendizagem como desafio SEÇÃO 2 Interpretação de resultados e análise pedagógicas SEÇÃO 3 Os resultados desta escola SEÇÃO 4 Desenvolvimento de habilidades

2 ISSN Revista Pedagógica Língua Portuguesa 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar

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4 governador do EStAdo do AcrE TIÃO VIANA vice-governador do EStAdo do AcrE CARLOS CESAR CORREIA DE MESSIAS SEcrEtário de EStAdo de EdUcAção E ESportE DANIEL ZEN SEcrEtário AdJUnto de EStAdo de EdUcAção E ESportE JOSÉ ALBERTO NUNES SEcrEtário AdJUnto de ESportE MAURO JOSÉ DE DEUS MORAIS diretor de EnSino JOSENIR DE ARAUJO CALIXTO diretora de recursos CASSIRIR DE SOUZA PENA diretora de gestão MARIA RITA PARO DE LIMA coordenadora do EnSino médio LIGIA MARIA PEREIRA DE SOUZA CARVALHO coordenadora do EnSino fundamental FRANCISCA BEZERRA DA SILVA coordenadora do EnSino rural FRANCISCA DAS CHAGAS SOUZA DA SILVA

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6 Daniel Zen, Secretário de Estado de Educação e Esporte caros EdUcAdorES, a Secretaria de Estado de Educação e Esporte encaminha o relatório com os dados da avaliação de Língua Portuguesa e matemática, realizada em 2012 com os alunos do 3, 5 e 9 anos do Ensino Fundamental e 3 ano do Ensino médio. a importância dos resultados dessa avaliação para nós, técnicos da Secretaria e educadores das escolas, reside na possibilidade de podermos acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos ao longo dos anos, bem como os avanços obtidos em relação às expectativas de aprendizagem previstas para cada ano e disciplina, possibilitando a cada professor planejar o ensino a partir das necessidades identificadas, o que permite perceber nos relatórios da análise dos indicadores os percentuais de erros e acertos. a análise reflexiva sobre estes dados por parte da equipe escolar é fundamental, também, para que se perceba a importância do trabalho coletivo e para que possamos ter uma escola capaz de oferecer a todos uma aprendizagem de qualidade. a Secretaria de Estado de Educação e Esporte tem o compromisso político e pedagógico de oferecer a todos os seus professores o direito e as condições necessárias para que possam ensinar com qualidade a todos os alunos, para que estes tenham garantido o direito a uma aprendizagem de qualidade. É desse compromisso que derivam todas as demais ações que apresentamos aos diretores e coordenadores no início do ano letivo, voltadas para articular e integrar os esforços das equipes técnicas da SEE, gestores e professores de todas as escolas da rede, na perspectiva de elevar os padrões de aprendizagem de todos os alunos que se encontram nos níveis crítico e abaixo do crítico. É certo que alguns irão contestar essas ações argumentando que, por exemplo, organizar turmas específicas com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, mesmo que por tempo determinado, seria uma forma de discriminação. a esse argumento respondemos que exclusão e discriminação mais violenta seria permitir que alunos frequentem a sala de aula por anos e anos sem que tenham aprendido o básico, muitas vezes, chegando ao Ensino médio sem dominar a leitura e a escrita. E temos a convicção de que a maioria dos professores reconhece a importância de oferecer a esses alunos a oportunidade e o direito de receberem um atendimento especial e adequado ao nível das dificuldades de aprendizagem que apresentam, pois garantir aos alunos esse direito social enobrece e valoriza a nossa profissão de educadores.

7 1. avaliação: o ensino-aprendizagem como desafio página 08 sumário 2. interpretação de resultados e análises pedagógicas página 14

8 3. OS RESULtadoS DESta ESCOLA página desenvolvimento de habilidades página 49

9 1 avaliação: o ensino-aprendizagem como desafio Caro(a) Educador(a), a Revista Pedagógica apresenta os fundamentos, a metodologia e os resultados da avaliação, com o objetivo de suscitar discussões para que as informações disponibilizadas possam ser debatidas e utilizadas no trabalho pedagógico. Um importante movimento em busca da qualidade da educação vem ganhando sustentação em paralelo às avaliações tradicionais: as avaliações externas, que são geralmente em larga escala e possuem objetivos e procedimentos diferenciados daquelas realizadas pelos professores nas salas de aula. Essas avaliações são, em geral, organizadas a partir de um sistema de avaliação cognitiva dos alunos e aplicadas, de forma padronizada, a um grande número de pessoas. Os resultados aferidos pela aplicação de testes padronizados têm como objetivo subsidiar medidas que visem ao progresso do sistema de ensino e atendam a dois propósitos principais: prestar contas à sociedade sobre a eficácia dos serviços educacionais oferecidos à população e implementar ações que promovam a equidade e a qualidade da educação. A avaliação em larga escala deve ser concebida como instrumento capaz de oferecer condições para o desenvolvimento dos alunos e só tem sentido quando é utilizada, na sala de aula, como uma ferramenta do professor para fazer com que os alunos avancem. O uso dessa avaliação de acordo com esse princípio demanda o 08 Seape 2012

10 seguinte raciocínio: por meio dos dados levantados, é possível que o professor obtenha uma medida da aprendizagem de seus alunos, contrapondo tais resultados àqueles alcançados no estado e até mesmo à sua própria avaliação em sala de aula. Verificar essas informações e compará-las amplia a visão do professor quanto ao seu aluno, identificando aspectos que, no dia a dia, possam ter passado despercebidos. Desta forma, os resultados da avaliação devem ser interpretados em um contexto específico, servindo para a reorientação do processo de ensino, confirmando quais as práticas bem-sucedidas em sala de aula e fazendo com que os docentes repensem suas ações e estratégias para enfrentar as dificuldades de aprendizagem detectadas. A articulação dessas informações possibilita consolidar a ideia de que os resultados de desempenho dos alunos, mesmo quando abaixo do esperado, sempre constituem uma oportunidade para o aprimoramento do trabalho docente, representando um desafio a ser superado em prol da qualidade e da equidade na educação. Revista Pedagógica 09

11 o SEApE o Sistema Estadual de avaliação da aprendizagem Escolar (Seape) avaliou em 2012 as escolas estaduais e municipais do acre nas áreas do conhecimento de Língua Portuguesa e matemática da 2ª série/3º ano, 4ª série/5 ano e 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino médio. Na linha do tempo a seguir, pode-se verificar a trajetória do Seape e, ainda, perceber como tem se consolidado diante das informações que apresentam sobre o desempenho dos alunos. SEApE trajetória* rede EStAdUAl Participação % ,7% 74,7% 80,8% 77,9% alunos alunos alunos alunos Língua Portuguesa e matemática 4ª série/5º ano EF, 8ª série/9º ano EF e 3ª série do Em Língua Portuguesa e matemática 2ª série/3º ano EF, 4ª série/5º ano EF, 8ª série/9º ano EF e 3ª série do Em *os dados de participação são referentes à disciplina de Língua Portuguesa. 10 Seape 2012

12 rede municipal Participação % ,3% 77,4% 83,1% 80,5% alunos alunos alunos alunos Língua Portuguesa e matemática 4ª série/5º ano EF, 8ª série/9º ano EF e 3ª série do Em Língua Portuguesa e matemática 2ª série/3º ano EF, 4ª série/5º ano EF, 8ª série/9º ano EF e 3ª série do Em Revista Pedagógica 11

13 A AVALIAção EDUCACIONAL EM LARGA ESCALA Esta seção apresenta, passo a passo, a lógica do sistema de avaliação de forma sintética, indicando as páginas onde podem ser buscados maiores detalhes sobre os conceitos apresentados. A educação apresenta um grande desafio: ensinar com qualidade e de forma equânime, respeitando a individualidade e a diversidade. Para realizar a avaliação, é necessário definir o conteúdo a ser avaliado. Isso é feito por especialistas, com base em um recorte do currículo e nas especialidades educacionais. A avaliação em larga escala surge como um importante instrumento para reflexão sobre como melhorar o ensino. Esse recorte se traduz em habilidades consideradas essenciais que formam a Matriz de Referência para avaliação. (Matriz de Referência) Página 16 Para ter acesso à toda Coleção e a outras informações sobre a avaliação e seus resultados, acesse o site 12 Seape 2012

14 (Composição dos cadernos) Página 19 (Padrões de Desempenho) Página 36 Através de uma metodologia especializada, é possivel obter resultados precisos, não sendo necessário que os alunos realizem testes extensos. Com base nos objetivos e nas metas de aprendizagem estabelecidas, são definidos os Padrões de Desempenho. As habilidades avaliadas são ordenadas de acordo com a complexidade em uma escala nacional, a qual permite verificar o desenvolvimento dos alunos. A análise dos itens que compõem os testes elucida as habilidades desenvolvidas pelos alunos que estão em determinado Padrão de Desempenho. (Escala de Proficiência) Página 20 (Itens) Página 38 a 46 As informações disponíveis nesta Revista devem ser interpretadas e usadas como instrumento pedagógico. Os resultados da avaliação oferecem um diagnóstico do ensino e servem de subsídio para a melhoria da qualidade da educação. (Desenvolvimento de habilidades) Página 51 (Resultados da Escola) Página 47 Revista Pedagógica 13

15 2 interpretação de resultados e análises pedagógicas Esta seção traz os fundamentos da metodologia de avaliação externa do Seape 2012, a Matriz de Referência, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) e a Escala de Proficiência. Os conceitos apresentados são tratados com maior detalhamento no site MATRIZ DE REFERÊNCIA Para realizar uma avaliação, é necessário definir o conteúdo que se deseja avaliar. Em uma avaliação em larga escala, essa definição é dada pela construção de uma MATRIZ DE REFERÊNCIA, que é um recorte do currículo e apresenta as habilidades definidas para serem avaliadas. No Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, publicados, respectivamente, em 1997 e em 2000, visam à garantia de que todos tenham, mesmo em lugares e condições diferentes, acesso a conhecimentos considerados essenciais para o exercício da cidadania. Cada estado, município e escola tem autonomia para elaborar seu próprio currículo, desde que atenda a essa premissa. Diante da autonomia garantida legalmente em nosso país, as orientações curriculares do Acre apresentam conteúdos com características próprias, como concepções e objetivos educacionais compartilhados. Desta forma, o estado visa a desenvolver o processo de ensinoaprendizagem em seu sistema educacional com qualidade, atendendo às particularidades de seus alunos. Pensando nisso, foi criada uma Matriz de Referência específica para a realização da avaliação em larga escala do Seape. A Matriz de Referência tem, entre seus fundamentos, os conceitos de competência e habilidade. A COMPETÊNCIA corresponde a um grupo de 14 Seape 2012

16 habilidades que operam em conjunto para a obtenção de um resultado, sendo cada HABILIDADE entendida como um saber fazer. Por exemplo, para adquirir a carteira de motorista para dirigir automóveis é preciso demonstrar competência na prova escrita e competência na prova prática específica, sendo que cada uma delas requer uma série de habilidades. A competência na prova escrita demanda algumas habilidades, como: interpretação de texto, reconhecimento de sinais de trânsito, memorização, raciocínio lógico para perceber quais regras de trânsito se aplicam a uma determinada situação etc. A competência na prova prática específica, por sua vez, requer outras habilidades: visão espacial, leitura dos sinais de trânsito na rua, compreensão do funcionamento de comandos de interação com o veículo, tais como os pedais de freio e de acelerador etc. de escolaridade avaliado e por serem passíveis de medição por meio de testes padronizados de desempenho, compostos, na maioria das vezes, apenas por itens de múltipla escolha. Há, também, outras habilidades necessárias ao pleno desenvolvimento do aluno que não se encontram na Matriz de Referência por não serem compatíveis com o modelo de teste adotado. No exemplo acima, podese perceber que a competência na prova escrita para habilitação de motorista inclui mais habilidades que podem ser medidas em testes padronizados do que aquelas da prova prática. A avaliação em larga escala pretende obter informações gerais, importantes para se pensar a qualidade da educação, porém, ela só será uma ferramenta para esse fim se utilizada de maneira coerente, agregando novas informações às já obtidas por professores e gestores nas devidas instâncias educacionais, em consonância com a realidade local. CARTEIRA DE HABILITAÇÃO É importante ressaltar que a Matriz de Referência não abarca todo o currículo; portanto, não deve ser confundida com ele nem utilizada como ferramenta para a definição do conteúdo a ser ensinado em sala de aula. As habilidades selecionadas para a composição dos testes são escolhidas por serem consideradas essenciais para o período AUTO ESCOLA Revista Pedagógica 15

17 MATRIZ DE REFERÊNCIA DE Língua Portuguesa 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental Elementos que compõem a Matriz tópico O tópico agrupa por afinidade um conjunto de habilidades indicadas pelos D1 descritores. Matriz de Referência de Língua Portuguesa do Seape 2012 Tópicos e seus Descritores 8ª Série/9 ano do Ensino Fundamental I. Procedimentos de leitura D3 Localizar informações explícitas em um texto. Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D4 D6 D14 Inferir uma informação implícita em um texto. Identificar o tema de um texto. Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. II. Implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto D5 D12 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. Descritores Os descritores associam o conteúdo curricular a operações cognitivas, indicando as habilidades que serão avaliadas por meio de um item. item Leia o texto abaixo. Era melhor ter perguntado... Fui visitar meu irmão na Alemanha e escolhi viajar de trem. Um funcionário foi muito amável e, apesar de não falar inglês, e eu não entender nada de alemão, conseguimos nos comunicar muito bem por sinais. Quando ele saiu do vagão, uma mulher sentada perto de mim perguntou, em inglês, se eu falava alemão. Não falo uma palavra eu disse. Ah, então está explicado por que você não saiu quando ele disse que você pegou o trem errado. Seleções Reader s Digest. jan p (P080133B1_SUP) (P080134B1) No trecho Quando ele saiu do vagão,..., a palavra destacada estabelece uma relação de A) causa. B) conclusão. C) condição. D) tempo. O item é uma questão utilizada nos testes de uma avaliação em larga escala, e se caracteriza por avaliar uma única habilidade indicada por um descritor da Matriz de Referência. 16 Seape 2012

18 Matriz de Referência de Língua Portuguesa do Seape Tópicos e seus Descritores 8ª Série/9 ano do Ensino Fundamental I. Procedimentos de leitura D1 D3 D4 D6 D14 Localizar informações explícitas em um texto. Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Inferir uma informação implícita em um texto. Identificar o tema de um texto. Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. II. Implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto D5 D12 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. III. Relação entre textos D20 D21 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido. Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. IV. Coerência e coesão no processamento do texto D2 D7 D8 D9 D10 D11 D15 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. Identificar a tese de um texto. Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. V. Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido D16 D17 D18 D19 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. VI. Variação linguística D13 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. Revista Pedagógica 17

19 TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM (TRI) A Teoria de Resposta ao Item (TRI) é, em termos gerais, uma forma de analisar e avaliar os resultados obtidos pelos alunos nos testes, levando em consideração as habilidades demonstradas e os graus de dificuldade dos itens, permitindo a comparação entre testes realizados em diferentes anos. Ao realizarem os testes, os alunos obtêm um determinado nível de desempenho nas habilidades testadas. Este nível de desempenho denomina-se PROFICIÊNCIA. A TRI é uma forma de calcular a proficiência alcançada, com base em um modelo estatístico capaz de determinar um valor diferenciado para cada item que o aluno respondeu em um teste padronizado de múltipla escolha. Essa teoria leva em conta três parâmetros: Parâmetro "A" A capacidade de um item de discriminar, entre os alunos avaliados, aqueles que desenvolveram as habilidades avaliadas daqueles que não as desenvolveram. Parâmetro "B" O grau de dificuldade dos itens: fáceis, médios ou difíceis. Os itens estão distribuídos de forma equânime entre os diferentes cadernos de testes, possibilitando a criação de diversos cadernos com o mesmo grau de dificuldade. Parâmetro "C" A análise das respostas do aluno para verificar aleatoriedade nas respostas: se for constatado que ele errou muitos itens de baixo grau de dificuldade e acertou outros de grau elevado o que é estatisticamente improvável o modelo deduz que ele respondeu aleatoriamente às questões. O Seape utiliza a TRI para o cálculo de acerto do aluno. No final, a proficiência não depende apenas do valor absoluto de acertos, depende também da dificuldade e da capacidade de discriminação das questões que o aluno acertou e/ou errou. O valor absoluto de acertos permitiria, em tese, que um aluno que respondeu aleatoriamente tivesse o mesmo resultado que outro que tenha respondido com base em suas habilidades. O modelo da TRI evita essa situação e gera um balanceamento de graus de dificuldade entre as questões que compõem os diferentes cadernos e as habilidades avaliadas em relação ao contexto escolar. Esse balanceamento permite a comparação dos resultados dos alunos ao longo do tempo e entre diferentes escolas. 18 Seape 2012

20 COMPOSIÇÃO DOS CADERNOS PARA A AVALIAção = 1 item Na 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental em Língua Portuguesa e Matemática, são 91 itens/disciplina, divididos em 7 blocos/disciplina, com 13 itens cada iiiii iiiii iiiiii iiiiii iiiii iiiiii iiiiii iiiii iiiii iiiiii iiiii iiiiii iiiiii iiiiiii Língua Portuguesa i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i iiiii iiiii iiiiii iiiii iiiiii iiiiii iiiiiii iiiiii iiiii iiiiii iiiii iiiii iiiiii iiiiii iiiii iiiiii iiiii iiiiii iiiiii iiiiiii iiiiii iiiiiii Matemática CADERNO i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i 4 blocos formam um modelo de caderno totalizando 52 itens, sendo 26 itens de Língua Portuguesa e 26 itens de Matemática Ao todo, são 21 modelos diferentes de cadernos. Revista Pedagógica 19

21 DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS DESCRITORES Identifica letras * Apropriação do sistema da escrita Reconhece convenções gráficas * Manifesta consciência fonológica * Lê palavras * Localiza informação D1 Estratégias de leitura Identifica tema Realiza inferência D6 D3, D4, D5, D16, D17, D18 e D19 Identifica gênero, função e destinatário de um texto D12 Estabelece relações lógico-discursivas D2, D9, D11 e D15 Processamento do texto Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos D10 D20 D7, D8, D14 e D21 Identifica marcas linguísticas D13 Padrões de desempenho - 8ª série/9º ano do ensino fundamental * As habilidades relativas a essa competência são avaliadas nas séries iniciais do Ensino Fundamental. A ESCALA DE PROFICIÊNCIA foi desenvolvida com o objetivo de traduzir medidas em diagnósticos qualitativos do desempenho escolar. Ela orienta, por exemplo, o trabalho do professor com relação às competências que seus alunos desenvolveram, apresentando os resultados em uma espécie de régua onde os valores obtidos são ordenados e categorizados em intervalos ou faixas que indicam o grau de desenvolvimento das habilidades para os alunos que alcançaram determinado nível de desempenho. Em geral, para as avaliações em larga escala da Educação Básica realizadas no Brasil, os resultados dos alunos em Língua Portuguesa são colocados em uma mesma Escala de Proficiência definida pelo Sistema Nacional de Avaliação da 20 Seape 2012

22 ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM Língua Portuguesa Abaixo do básico Básico Adequado Avançado Educação Básica (Saeb). Por permitirem ordenar os resultados de desempenho, as Escalas são importantes ferramentas para a interpretação dos resultados da avaliação. A partir da interpretação dos intervalos da Escala, os professores, em parceria com a equipe pedagógica, podem diagnosticar as habilidades já desenvolvidas pelos alunos, bem como aquelas que ainda precisam ser trabalhadas em sala de aula, em cada etapa de escolaridade avaliada. Com isso, os educadores podem atuar com maior precisão na detecção das dificuldades dos alunos, possibilitando o planejamento e a execução de novas ações para o processo de ensino-aprendizagem. A seguir é apresentada a estrutura da Escala de Proficiência. A gradação das cores indica a complexidade da tarefa. Revista Pedagógica 21

23 A Estrutura da Escala de Proficiência Na primeira coluna da Escala são apresentados os grandes Domínios do conhecimento em Língua Portuguesa para toda a Educação Básica. Esses Domínios são agrupamentos de competências que, por sua vez, agregam as habilidades presentes na Matriz de Referência. Nas colunas seguintes são apresentadas, respectivamente, as competências presentes na Escala de Proficiência e os descritores da Matriz de Referência a elas relacionados. As competências estão dispostas nas várias linhas da Escala. Para cada competência há diferentes graus de complexidade representados por uma gradação de cores, que vai do amarelo-claro ao vermelho. Assim, a cor amarelo-claro indica o primeiro nível de complexidade da competência, passando pelo amarelo-escuro, laranja-claro, laranja-escuro e chegando ao nível mais complexo, representado pela cor vermelha. Na primeira linha da Escala de Proficiência, podem ser observados, numa escala numérica, intervalos divididos em faixas de 25 pontos, que estão representados de zero a 500. Cada intervalo corresponde a um nível e um conjunto de níveis forma um PADRÃO DE DESEMPENHO. Esses Padrões são definidos pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) e representados em verde. Eles trazem, de forma sucinta, um quadro geral das tarefas que os alunos são capazes de fazer, a partir do conjunto de habilidades que desenvolveram. Para compreender as informações presentes na Escala de Proficiência, pode-se interpretá-la de três maneiras: Primeira Perceber, a partir de um determinado Domínio, o grau de complexidade das competências a ele associadas, através da gradação de cores ao longo da Escala. Desse modo, é possível analisar como os alunos desenvolvem as habilidades relacionadas a cada competência e realizar uma interpretação que contribua para o planejamento do professor, bem como para as intervenções pedagógicas em sala de aula. Segunda Ler a Escala por meio dos Padrões de Desempenho, que apresentam um panorama do desenvolvimento dos alunos em um determinado intervalo. Dessa forma, é possível relacionar as habilidades desenvolvidas com o percentual de alunos situado em cada Padrão. Terceira Interpretar a Escala de Proficiência a partir da abrangência da proficiência de cada instância avaliada: estado, regional, município e escola. Dessa forma, é possível verificar o intervalo em que a escola se encontra em relação às demais instâncias. 22 Seape 2012

24 DOMÍNIOS E COMPETÊNCIAS Ao relacionar os resultados a cada um dos Domínios da Escala de Proficiência e aos respectivos intervalos de gradação de complexidade de cada competência, é possível observar o nível de desenvolvimento das habilidades aferido pelo teste e o desempenho esperado dos alunos nas etapas de escolaridade em que se encontram. Esta seção apresenta o detalhamento dos níveis de complexidade das competências (com suas respectivas habilidades), nos diferentes intervalos da Escala de Proficiência. Essa descrição focaliza o desenvolvimento cognitivo do aluno ao longo do processo de escolarização e o agrupamento das competências básicas ao aprendizado da Língua Portuguesa para toda a Educação Básica. Para auxiliar na tarefa de acompanhar o desempenho dos alunos, após os resultados da escola, há uma análise representativa por meio das habilidades relativas à coerência e coesão no processamento do texto, abordando a perspectiva do seu ensino para esta etapa e sugestões de atividades e recursos pedagógicos que podem ser utilizados pelo professor. A escolha desse exemplo foi baseada em um diagnóstico que identificou algumas habilidades que apresentaram baixo índice de acerto na 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental nas avaliações educacionais realizadas em anos anteriores. OS DOMÍNIOS E COMPETÊNCIAS DA ESCALA DE PROFICIÊNCIA Apropriação do sistema da escrita Professor, a apropriação do sistema de escrita é condição para que o aluno leia com compreensão e de forma autônoma. Essa apropriação é o foco do trabalho nos anos iniciais do Ensino Fundamental, ao longo dos quais se espera que o aluno avance em suas hipóteses sobre a língua escrita. Neste domínio, encontram-se reunidas quatro competências que envolvem percepções acerca dos sinais gráficos que utilizamos na escrita as letras e sua organização na página e aquelas referentes a correspondências entre som e grafia. O conjunto dessas competências permite ao alfabetizando ler com compreensão. Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras competências descritas para este domínio Revista Pedagógica 23

25 Identifica letras Uma das primeiras hipóteses que a criança formula com relação à língua escrita é a de que escrita e desenho são uma mesma coisa. Sendo assim, quando solicitada a escrever, por exemplo, casa, a criança pode simplesmente desenhar uma casa. Quando começa a ter contato mais sistemático com textos escritos, a criança observa o uso feito por outras pessoas e começa a perceber que escrita e desenho são coisas diferentes, reconhecendo as letras como os sinais que se deve utilizar para escrever. Para chegar a essa percepção, a criança deverá, inicialmente, diferenciar as letras de outros símbolos gráficos, como os números, por exemplo. Uma vez percebendo essa diferenciação, um próximo passo será o de identificar as letras do alfabeto, nomeando-as e sabendo identificá-las mesmo quando escritas em diferentes padrões. cinza 0 a 75 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 75 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 75 a 100 pontos Alunos que se encontram em níveis de proficiência entre 75 e 100 pontos são capazes de diferenciar letras de outros rabiscos, desenhos e/ou outros sinais gráficos também utilizados na escrita. Esse é um nível básico de desenvolvimento desta competência, representado na Escala pelo amarelo-claro. amarelo-escuro 100 a 125 pontos Alunos com proficiência entre 100 e 125 pontos são capazes de identificar as letras do alfabeto. Este novo nível de complexidade desta competência é indicado, na Escala, pelo amarelo-escuro. vermelho acima de 125 pontos Alunos com nível de proficiência acima de 125 pontos diferenciam as letras de outros sinais gráficos e identificam as letras do alfabeto, mesmo quando escritas em diferentes padrões gráficos. Esse dado está indicado na Escala de Proficiência pela cor vermelha. RECONHECE CONVENÇÕES GRÁFICAS Mesmo quando ainda bem pequenas, muitas crianças que têm contatos frequentes com situações de leitura imitam gestos leitores dos adultos. Fazem de conta, por exemplo, que leem um livro, folheando-o e olhando suas páginas. Esse é um primeiro indício de reconhecimento das convenções gráficas. Essas convenções incluem saber que a leitura se faz da esquerda para a direita e de cima para baixo ou, ainda, que, diferentemente da fala, se apresenta num fluxo contínuo e na escrita é necessário deixar espaços entre as palavras. 24 Seape 2012

26 cinza 0 a 75 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 75 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 75 a 100 pontos Alunos que se encontram em níveis de proficiência de 75 a 100 pontos reconhecem que o texto é organizado na página escrita da esquerda para a direita e de cima para baixo. Esse fato é representado na Escala pelo amarelo-claro. vermelho acima de 100 pontos Alunos com proficiência acima de 100 pontos, além de reconhecerem as direções da esquerda para a direita e de cima para baixo na organização da página escrita, também identificam os espaçamentos adequados entre palavras na construção do texto. Na Escala, este novo nível de complexidade da competência está representado pela cor vermelha. Manifesta consciência fonológica A consciência fonológica se desenvolve quando o sujeito percebe que a palavra é composta de unidades menores que ela própria. Essas unidades podem ser a sílaba ou o fonema. As habilidades relacionadas a essa competência são importantes para que o aluno seja capaz de compreender que existe correspondência entre o que se fala e o que se escreve. cinza 0 a 75 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 75 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 75 a 100 pontos Os alunos que se encontram em níveis de proficiência entre 75 e 100 pontos identificam rimas e sílabas que se repetem em início ou fim de palavra. Ouvir e recitar poesias, além de participar de jogos e brincadeiras que explorem a sonoridade das palavras contribui para o desenvolvimento dessas habilidades. amarelo-escuro 100 a 125 pontos Alunos com proficiência entre 100 e 125 pontos contam sílabas de uma palavra lida ou ditada. Este novo nível de complexidade da competência está representado na Escala pelo amarelo-escuro. vermelho acima de 125 pontos Alunos com proficiência acima de 125 pontos já desenvolveram essa competência e esse fato está representado na Escala de Proficiência pela cor vermelha. Revista Pedagógica 25

27 Lê palavras Para ler palavras com compreensão, o alfabetizando precisa desenvolver algumas habilidades. Uma delas, bastante elementar, é a de identificar as direções da escrita: de cima para baixo e da esquerda para direita. Em geral, ao iniciar o processo de alfabetização, o alfabetizando lê com maior facilidade as palavras formadas por sílabas no padrão consoante/vogal, isso porque, quando estão se apropriando da base alfabética, as crianças constroem uma hipótese inicial de que todas as sílabas são formadas por esse padrão. Posteriormente, em função de sua exposição a um vocabulário mais amplo e a atividades nas quais são solicitadas a refletir sobre a língua escrita, tornam-se hábeis na leitura de palavras compostas por outros padrões silábicos. cinza 0 a 75 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 75 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 75 a 100 pontos Na Escala de Proficiência, o amarelo-claro indica que os alunos que apresentam níveis de proficiência de entre 75 e 100 pontos são capazes de ler palavras formadas por sílabas no padrão consoante/vogal, o mais simples, e que, geralmente, é objeto de ensino nas etapas iniciais da alfabetização. amarelo-escuro 100 a 125 pontos O amarelo-escuro indica, na Escala, que alunos com proficiência entre 100 e 125 pontos alcançaram um novo nível de complexidade da competência de ler palavras: a leitura de palavra formada por sílabas com padrão diferente do padrão consoante/vogal. vermelho acima de 125 pontos A cor vermelha indica que alunos com proficiência acima de 125 pontos já desenvolveram as habilidades que concorrem para a construção da competência de ler palavras. Estratégias de leitura A concepção de linguagem que fundamenta o trabalho com a língua materna no Ensino Fundamental é a de que a linguagem é uma forma de interação entre os falantes. Consequentemente, o texto deve ser o foco do ensino da língua, uma vez que as interações entre os sujeitos, mediadas pela linguagem, se materializam na forma de textos de diferentes gêneros. O domínio Estratégias de Leitura reúne as competências que possibilitam ao leitor utilizar recursos variados para ler com compreensão textos de diferentes gêneros. Localiza informação. Identifica tema. Realiza inferência. Identifica gênero, função e destinatário de um texto. competências descritas para este domínio 26 Seape 2012

28 Localiza informação A competência de localizar informação explícita em textos pode ser considerada uma das mais elementares. Com o seu desenvolvimento o leitor pode recorrer a textos de diversos gêneros, buscando neles informações de que possa necessitar. Essa competência pode apresentar diferentes níveis de complexidade - desde localizar informações em frases, por exemplo, até fazer essa localização em textos mais extensos - e se consolida a partir do desenvolvimento de um conjunto de habilidades que devem ser objeto de trabalho do professor em cada período de escolarização. Isso está indicado, na Escala de Proficiência, pela gradação de cores. cinza 0 a 100 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 100 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 100 a 125 pontos Alunos que se encontram em um nível de proficiência entre 100 e 125 pontos localizam informações em frases, pequenos avisos, bilhetes curtos, um verso. Esta é uma habilidade importante porque mostra que o leitor consegue estabelecer nexos entre as palavras que compõem uma sentença, produzindo sentido para o todo e não apenas para as palavras isoladamente. Na Escala de Proficiência, o desenvolvimento desta habilidade está indicado pelo amarelo-claro. amarelo-escuro 125 a 175 pontos Os alunos que apresentam proficiência entre 125 e 175 pontos localizam informações em textos curtos, de gênero familiar e com poucas informações. Esses leitores conseguem, por exemplo, a partir da leitura de um convite, localizar o lugar onde a festa acontecerá ou ainda, a partir da leitura de uma fábula, localizar uma informação relativa à caracterização de um dos personagens. Essa habilidade está indicada, na Escala, pelo amarelo-escuro. laranja-claro 175 a 225 pontos Os alunos com proficiência entre 175 e 225 pontos localizam informações em textos mais extensos, desde que o texto se apresente em gênero que lhes seja familiar. Esses leitores selecionam, dentre as várias informações apresentadas pelo texto, aquela(s) que lhes interessa(m). Na Escala de Proficiência, o laranja-claro indica o desenvolvimento dessa habilidade. laranja-escuro 225 a 250 pontos Os alunos com proficiência entre 225 e 250 pontos, além de localizar informações em textos mais extensos, conseguem localizá-las, mesmo quando o gênero e o tipo textual lhe são menos familiares. Isso está indicado, na Escala de Proficiência, pelo laranja-escuro. Revista Pedagógica 27

29 vermelho acima de 250 pontos A partir de 250 pontos, encontram-se os alunos que localizam informações explícitas, mesmo quando essas se encontram sob a forma de paráfrases. Esses alunos já desenvolveram a habilidade de localizar informações explícitas, o que está indicado, na Escala de Proficiência, pela cor vermelha. identifica tema A competência de identificar tema se constrói pelo desenvolvimento de um conjunto de habilidades que permitem ao leitor perceber o texto como um todo significativo pela articulação entre suas partes. cinza 0 a 125 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 125 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 125 a 175 pontos Alunos que apresentam um nível de proficiência entre 125 e 175 pontos identificam o tema de um texto desde que esse venha indicado no título, como no caso de textos informativos curtos, notícias de jornal ou revista e textos instrucionais. Esses alunos começam a desenvolver a competência de identificar tema de um texto, fato indicado, na Escala de Proficiência, pelo amarelo-claro. amarelo-escuro 175 a 225 pontos Alunos com proficiência entre 175 e 225 pontos fazem a identificação do tema de um texto, valendose de pistas textuais. Na Escala de Proficiência, o amarelo-escuro indica este nível mais complexo de desenvolvimento da competência de identificar tema de um texto. laranja-claro 225 a 275 pontos Alunos com proficiência entre 225 e 275 pontos identificam o tema de um texto mesmo quando esse tema não está marcado apenas por pistas textuais, mas é inferido a partir da conjugação dessas pistas com a experiência de mundo do leitor. Justamente por mobilizar intensamente a experiência de mundo, alunos com este nível de proficiência conseguem identificar o tema em textos que exijam inferências, desde que os mesmos sejam de gênero e tipo familiares. O laranja-claro indica este nível de complexidade mais elevado da competência. vermelho acima de 275 pontos Já os alunos com nível de proficiência a partir de 275 pontos identificam o tema em textos de tipo e gênero menos familiares que exijam a realização de inferências nesse processo. Esses alunos já desenvolveram a competência de identificar tema em textos, o que está indicado na Escala de Proficiência pela cor vermelha. 28 Seape 2012

30 Realiza inferência Fazer inferências é uma competência bastante ampla e que caracteriza leitores mais experientes, que conseguem ir além daquelas informações que se encontram na superfície textual, atingindo camadas mais profundas de significação. Para realizar inferências, o leitor deve conjugar, no processo de produção de sentidos para o que lê, as pistas oferecidas pelo texto aos seus conhecimentos prévios, à sua experiência de mundo. Estão envolvidas na construção da competência de fazer inferências as habilidades de: inferir o sentido de uma palavra ou expressão a partir do contexto no qual ela aparece; inferir o sentido de sinais de pontuação ou outros recursos morfossintáticos; inferir uma informação a partir de outras que o texto apresenta ou, ainda, o efeito de humor ou ironia em um texto. cinza 0 a 125 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 125 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 125 a 175 pontos O nível de complexidade desta competência também pode variar em função de alguns fatores: se o texto apresenta linguagem não verbal, verbal ou mista; se o vocabulário é mais ou menos complexo; se o gênero textual e a temática abordada são mais ou menos familiares ao leitor, dentre outros. alunos com proficiência entre 125 e 175 pontos apresentam um nível básico de construção desta competência, podendo realizar inferências em textos não verbais como, por exemplo, tirinhas ou histórias sem texto verbal, e, ainda, inferir o sentido de palavras ou expressões a partir do contexto em que elas se apresentam. Na Escala de Proficiência, o amarelo-claro indica essa etapa inicial de desenvolvimento da competência de realizar inferências. amarelo-escuro 175 a 225 pontos Alunos que apresentam proficiência entre 175 e 225 pontos inferem informações em textos não verbais e de linguagem mista, desde que a temática desenvolvida e o vocabulário empregado sejam familiares. Esses alunos conseguem, ainda, inferir o efeito de sentido produzido por alguns sinais de pontuação e o efeito de humor em textos como, por exemplo, piadas e tirinhas. Na Escala de Proficiência, o desenvolvimento dessas habilidades pelos alunos está indicado pelo amarelo-escuro. laranja-claro 225 a 275 pontos Alunos com proficiência entre 225 e 275 pontos realizam tarefas mais sofisticadas como inferir o sentido de uma expressão metafórica ou efeito de sentido de uma onomatopeia; inferir o efeito de sentido produzido pelo uso de uma palavra em sentido conotativo e pelo uso de notações gráficas e, ainda, o efeito de sentido produzido pelo uso de determinadas expressões em textos pouco familiares e/ou com vocabulário mais complexo. Na Escala de Proficiência o desenvolvimento dessas habilidades está indicado pelo laranja-claro. vermelho acima de 275 pontos Alunos com proficiência a partir de 275 pontos já desenvolveram a habilidade de realizar inferências, pois, além das habilidades relacionadas aos níveis anteriores da Escala, inferem informações em textos de vocabulário mais complexo e temática pouco familiar, valendo-se das pistas textuais, de sua experiência de mundo e de leitor e, ainda, de inferir o efeito de ironia em textos diversos, além de reconhecer o efeito Revista Pedagógica 29

31 do uso de recursos estilísticos. O desenvolvimento das habilidades relacionadas a esta competência está indicada na Escala de Proficiência pela cor vermelha. Identifica gênero, função e destinatário de um texto A competência de identificar gênero, função ou destinatário de um texto envolve habilidades cujo desenvolvimento permite ao leitor uma participação mais ativa em situações sociais diversas, nas quais o texto escrito é utilizado com funções comunicativas reais. Essas habilidades vão desde a identificação da finalidade com que um texto foi produzido até a percepção de a quem ele se dirige. O nível de complexidade que esta competência pode apresentar dependerá da familiaridade do leitor com o gênero textual, portanto, quanto mais amplo for o repertório de gêneros de que o aluno dispuser, maiores suas possibilidades de perceber a finalidade dos textos que lê. É importante destacar que o repertório de gêneros textuais se amplia à medida que os alunos têm possibilidades de participar de situações variadas, nas quais a leitura e a escrita tenham funções reais e atendam a propósitos comunicativos concretos. cinza 0 a 100 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 100 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 100 a 175 pontos Alunos que apresentam um nível de proficiência de 100 a 175 pontos identificam a finalidade de textos de gênero familiar como receitas culinárias, bilhetes, poesias. Essa identificação pode ser feita em função da forma do texto, quando ele se apresenta na forma estável em que o gênero geralmente se encontra em situações da vida cotidiana. Por exemplo, no caso da receita culinária, quando ela traz inicialmente os ingredientes, seguidos do modo de preparo dos mesmos. Além de identificarem uma notícia. Na Escala de Proficiência esse início de desenvolvimento da competência está indicado pelo amarelo-claro. amarelo-escuro 175 a 250 pontos Aqueles alunos com proficiência de 175 a 250 pontos identificam o gênero e o destinatário de textos de ampla circulação na sociedade, menos comuns no ambiente escolar, valendo-se das pistas oferecidas pelo texto, tais como: o tipo de linguagem e o apelo que faz a seus leitores em potencial. Na Escala de Proficiência, o grau de complexidade desta competência está indicado pelo amarelo-escuro. vermelho acima de 250 pontos Os alunos que apresentam proficiência a partir de 250 pontos já desenvolveram a competência de identificar gênero, função e destinatário de textos, ainda que estes se apresentem em gênero pouco familiar e com vocabulário mais complexo. Esse fato está representado na Escala de Proficiência pela cor vermelha. 30 Seape 2012

32 Processamento do texto Neste domínio estão agrupadas competências cujo desenvolvimento tem início nas séries iniciais do Ensino Fundamental, progredindo em grau de complexidade até o final do Ensino Médio. Para melhor compreendermos o desenvolvimento destas competências, precisamos lembrar que a avaliação tem como foco a leitura, não se fixando em nenhum conteúdo específico. Na verdade, diversos conteúdos trabalhados no decorrer de todo o período de escolarização contribuem para o desenvolvimento das competências e habilidades associadas a este domínio. Chamamos de processamento do texto as estratégias utilizadas na sua constituição e sua utilização na e para a construção do sentido do texto. Neste domínio, encontramos cinco competências, as quais serão detalhadas a seguir, considerando que as cores apresentadas na Escala indicam o início do desenvolvimento da habilidade, as gradações de dificuldade e seu consequente desenvolvimento. Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas competências descritas para este domínio Estabelece relações lógico-discursivas A competência de estabelecer relações lógico-discursivas envolve habilidades necessárias para que o leitor estabeleça relações que contribuem para a continuidade, progressão do texto, garantindo sua coesão e coerência. Essas habilidades relacionam-se, por exemplo, ao reconhecimento de relações semânticas indicadas por conjunções, preposições, advérbios ou verbos. Ainda podemos indicar a capacidade de o aluno reconhecer as relações anafóricas marcadas pelos diversos tipos de pronome. O grau de complexidade das habilidades associadas a essa competência está diretamente associado a dois fatores: a presença dos elementos linguísticos que estabelecem a relação e o posicionamento desses elementos dentro do texto, por exemplo, se um pronome está mais próximo ou mais distante do termo a que ele se refere. cinza 0 a 150 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 150 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 150 a 200 pontos Os alunos que se encontram no intervalo amarelo-claro, de 150 a 200, começam a desenvolver a habilidade de perceber relações de causa e consequência em texto não verbal e em texto com linguagem Revista Pedagógica 31

33 mista, além de perceberem aquelas relações expressas por meio de advérbios ou locuções adverbiais como, por exemplo, de tempo, lugar e modo. amarelo-escuro 200 a 250 pontos No intervalo de 200 a 250, indicado pelo amarelo-escuro, os alunos já conseguem realizar tarefas mais complexas como estabelecer relações anafóricas por meio do uso de pronomes pessoais retos, e por meio de substituições lexicais. Acrescente-se que já começam a estabelecer relações semânticas pelo uso de conjunções, como as comparativas. laranja-claro 250 a 300 pontos No laranja-claro, intervalo de 250 a 300 pontos na Escala, os alunos atingem um nível maior de abstração na construção dos elos que dão continuidade ao texto, pois reconhecem relações de causa e consequência sem que haja marcas textuais explícitas indicando essa relação semântica. Esses alunos também reconhecem, na estrutura textual, os termos retomados por pronomes pessoais oblíquos, por pronomes demonstrativos e possessivos. vermelho acima de 300 pontos Os alunos com proficiência acima de 300 pontos na Escala estabelecem relações lógico-semânticas mais complexas, pelo uso de conectivos menos comuns ou mesmo pela ausência de conectores. A cor vermelha indica o desenvolvimento das habilidades associadas a essa competência. É importante ressaltar que o trabalho com elementos de coesão e coerência do texto deve ser algo que promova a compreensão de que os elementos linguísticos que constroem uma estrutura sintática estabelecem entre si uma rede de sentido, a qual deve ser construída pelo leitor. Identifica elementos de um texto narrativo Os textos com sequências narrativas são os primeiros com os quais todos nós entramos em contato e com os quais mantemos maior contato, tanto na oralidade quanto na escrita. Daí, observarmos o desenvolvimento das habilidades associadas a essa competência em níveis mais baixos da Escala de Proficiência, ao contrário do que foi visto na competência anterior. Identificar os elementos estruturadores de uma narrativa significa conseguir dizer onde, quando e com quem os fatos ocorrem, bem como sob que ponto de vista a história é narrada. Essa competência envolve, ainda, a habilidade de reconhecer o fato que deu origem à história (conflito ou fato gerador), o clímax e o desfecho da narrativa.esses elementos dizem respeito tanto às narrativas literárias (contos, fábulas, crônicas, romances...) como às narrativas de caráter não literário, uma notícia, por exemplo. cinza 0 a 150 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 150 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. 32 Seape 2012

34 amarelo-claro 150 a 175 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra entre 150 e 175 pontos na Escala nível marcado pelo amareloclaro, estão começando a desenvolver essa competência. Esses alunos identificam o fato gerador de uma narrativa curta e simples, bem como reconhecem o espaço em que transcorrem os fatos narrados. amarelo-escuro 175 a 200 pontos Entre 175 e 200 pontos na Escala, há um segundo nível de complexidade, marcado pelo amarelo-escuro. Nesse nível, os alunos reconhecem, por exemplo, a ordem em que os fatos são narrados. vermelho acima de 200 pontos A partir de 200 pontos, os alunos agregam a essa competência mais duas habilidades: o reconhecimento da solução de conflitos e do tempo em que os fatos ocorrem. Nessa última habilidade, isso pode ocorrer sem que haja marcas explícitas, ou seja, pode ser necessário fazer uma inferência. A faixa vermelha indica o desenvolvimento das habilidades envolvidas nesta competência. Estabelece relações entre textos Esta competência diz respeito ao estabelecimento de relações intertextuais, as quais podem ocorrer dentro de um texto ou entre textos diferentes. É importante lembrar, também, que a intertextualidade é um fator importante para o estabelecimento dos tipos e dos gêneros, na medida em que os relaciona e os distingue. As habilidades envolvidas nessa competência começam a ser desenvolvidas em níveis mais altos da Escala de Proficiência, revelando, portanto, tratar-se de habilidades mais complexas, que exigem do leitor uma maior experiência de leitura. cinza 0 a 225 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 225 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 225 a 275 pontos Os alunos que se encontram entre 225 e 275 pontos na Escala, marcado pelo amarelo-claro, começam a desenvolver as habilidades desta competência. Esses alunos reconhecem diferenças e semelhanças no tratamento dado ao mesmo tema em textos distintos, além de identificar um tema comum na comparação entre diferentes textos informativos. amarelo-escuro 275 a 325 pontos O amarelo-escuro, 275 a 325 pontos, indica que os alunos com uma proficiência que se encontra neste intervalo já conseguem realizar tarefas mais complexas ao comparar textos, como, por exemplo, reconhecer, na comparação entre textos, posições contrárias acerca de um determinado assunto. Revista Pedagógica 33

35 vermelho acima de 325 pontos A partir de 325 pontos, temos o vermelho que indica o desenvolvimento das habilidades relacionadas a esta competência. Os alunos que ultrapassam esse nível na Escala de Proficiência são considerados leitores proficientes. Distingue posicionamentos Distinguir posicionamentos está diretamente associado a uma relação mais dinâmica entre o leitor e o texto. cinza 0 a 200 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 200 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 200 a 225 pontos Esta competência começa a se desenvolver entre 200 e 225 pontos na Escala de Proficiência. Os alunos que se encontram no nível indicado pelo amarelo-claro distinguem, por exemplo, fato de opinião em um texto narrativo. amarelo-escuro 225 a 275 pontos No amarelo-escuro, de 225 a 275 pontos, encontram-se os alunos que já se relacionam com o texto de modo mais avançado. Neste nível de proficiência, encontram-se as habilidades de identificar trechos de textos em que está expressa uma opinião e a tese de um texto. laranja-claro 275 a 325 pontos O laranja-claro, 275 a 325 pontos, indica uma nova gradação de complexidade das habilidades associadas a esta competência. Os alunos cujo desempenho se localiza neste intervalo da Escala de Proficiência conseguem reconhecer, na comparação entre textos, posições contrárias acerca de um determinado assunto. vermelho acima de 325 pontos O vermelho, acima do nível 325, indica o desenvolvimento das habilidades envolvidas nesta competência 34 Seape 2012

36 Identifica marcas linguísticas Esta competência relaciona-se ao reconhecimento de que a língua não é imutável e faz parte do patrimônio social e cultural de uma sociedade. Assim, identificar marcas linguísticas significa reconhecer as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. Esta competência envolve as habilidades de reconhecer, por exemplo, marcas de coloquialidade ou formalidade de uma forma linguística e identificar o locutor ou interlocutor por meio de marcas linguísticas. cinza 0 a 125 pontos Os alunos cuja proficiência se encontra na faixa cinza, de 0 a 125 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a esta competência. amarelo-claro 125 a 175 pontos Os alunos que se encontram no intervalo amarelo-claro, de 125 a 175 pontos na Escala, começam a desenvolver esta competência ao reconhecer expressões próprias da oralidade. amarelo-escuro 175 a 225 pontos No intervalo de 175 a 225, amarelo-escuro, os alunos já conseguem identificar marcas linguísticas que diferenciam o estilo de linguagem em textos de gêneros distintos. laranja-claro 225 a 275 pontos No intervalo de 225 a 275, laranja-claro, os alunos apresentam a habilidade de reconhecer marcas de formalidade ou de regionalismos e aquelas que evidenciam o locutor de um texto expositivo. laranja-escuro 275 a 325 pontos Os alunos que apresentam uma proficiência de 275 a 325 pontos, laranja-escuro, identificam marcas de coloquialidade que evidenciam o locutor e o interlocutor, as quais são indicadas por expressões idiomáticas. vermelho acima de 325 pontos A faixa vermelha, a partir do nível 325 da Escala de Proficiência, indica o desenvolvimento das habilidades associadas a essa competência. O desenvolvimento dessas habilidades é muito importante, pois implica a capacidade de realizar uma reflexão metalinguística. Revista Pedagógica 35

37 Abaixo do básico Básico Adequado Avançado PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL Os Padrões de Desempenho são categorias definidas a partir de cortes numéricos que agrupam os níveis da Escala de Proficiência, com base nas metas educacionais estabelecidas pelo Seape. Esses cortes dão origem a quatro Padrões de Desempenho Abaixo do básico, Básico, Adequado e Avançado, os quais apresentam o perfil de desempenho dos alunos. Desta forma, alunos que se encontram em um Padrão de Desempenho abaixo do esperado para sua etapa de escolaridade precisam ser foco de ações pedagógicas mais especializadas, de modo a garantir o desenvolvimento das habilidades necessárias ao sucesso escolar, evitando, assim, a repetência e a evasão. Por outro lado, estar no Padrão mais elevado indica o caminho para o êxito e a qualidade da aprendizagem dos alunos. Contudo, é preciso salientar que mesmo os alunos posicionados no Padrão mais elevado precisam de atenção, pois é necessário estimulá-los para que progridam cada vez mais. São apresentados, a seguir, exemplos de itens* característicos de cada Padrão. *O percentual de respostas em branco e nulas não foi contemplado na análise. Além disso, as competências e habilidades agrupadas nos Padrões não esgotam tudo aquilo que os alunos desenvolveram e são capazes de fazer, uma vez que as habilidades avaliadas são aquelas consideradas essenciais em cada etapa de escolarização e possíveis de serem avaliadas num teste de múltipla escolha. Cabe aos docentes, através de instrumentos de observação e registros utilizados em sua prática cotidiana, identificarem outras características apresentadas por seus alunos e que não são contempladas nos Padrões. Isso porque, a despeito dos traços comuns a alunos que se encontram em um mesmo intervalo de proficiência, existem diferenças individuais que precisam ser consideradas para a reorientação da prática pedagógica. 36 Seape 2012

38 Abaixo do básico até 200 pontos Neste Padrão de Desempenho, os alunos se limitam a realizar operações básicas de leitura, interagindo apenas com textos do cotidiano, de estrutura simples e de temáticas que lhes são familiares. Eles localizam informações explícitas. Além disso, realizam inferências de informações, de efeito de sentido de palavra ou expressão, de efeito do emprego de pontuação e de efeitos de humor. Identificam, também, a finalidade desses textos. Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo. Na apropriação de elementos que estruturam o texto, manifestamse operações de retomada de informações por meio de pronomes pessoais retos, por substituição lexical e por reconhecimento de relações lógico-discursivas no texto, marcadas por advérbios e locuções adverbiais e por marcadores de causa e consequência. No campo da variação linguística, eles reconhecem expressões representativas da linguagem coloquial. Considerando as habilidades descritas, constata-se que esses alunos, após nove anos de escolaridade, apresentam lacunas no processo de desenvolvimento da competência leitora. Revista Pedagógica 37

39 Leia o texto abaixo. Dicas para economizar água Para melhor entender o gasto de água, leia e se esforce para fazer sua parte. Na Cozinha Lavar a louça com a torneira da pia meio aberta durante 15 minutos consome 117 litros. Limpe os restos dos pratos e panelas com escova e jogue no lixo. Coloque água na cuba até a metade para ensaboar e feche a torneira. O gasto cairá para 20 litros. No Tanque Lavar a roupa por 15 minutos pode gastar 279 litros. O melhor é acumular a roupa, colocar água no tanque para ensaboar, deixando a torneira fechada. Com uma mangueira semiaberta, gastam-se 560 litros para lavar o carro. Se o serviço for feito com um balde, o consumo cai para 40 litros. Torneira fechada Torneira aberta é igual a desperdício. Com a torneira aberta, você gasta de 12 a 20 litros de água por minuto. Se deixar pingando, são desperdiçados 46 litros por dia. Disponível em: < *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P7105BH_SUP) (P7105BH) A finalidade desse texto é A) despertar a curiosidade das crianças. B) divulgar abusos de consumo de água. C) obrigar a seguir regras de consumo de água. D) orientar o consumo da água nas casas. 38 Seape 2012

40 Este item avalia a habilidade de os alunos compreenderem qual é a função social do texto. A partir da leitura, eles devem perceber a intencionalidade do autor, isto é, seus propósitos. Para desenvolver bem esta tarefa, é necessário conhecer os gêneros textuais diversidade de textos que ocorrem nos ambientes discursivos de nossa sociedade, como a carta, a propaganda, a crônica, entre outros, para identificar, dessa forma, quais os seus objetivos: informar, convencer, instruir, explicar etc. No texto deste item, Dicas para economizar água, mostra-se a quantidade de litros de água gastos quando se lava louça, roupa e carro e sugere formas para que se possa diminuir esse consumo. Ainda lembra para não deixar a torneira aberta, pois esse desperdício é grande. Os alunos que marcaram a alternativa C, 4,8% não desenvolveram a habilidade exigida por este item, pois, embora seja importante insistir em campanhas educativas quanto ao desperdício de água e as alternativas de menor consumo, o texto não tem força de lei ele faz sugestões e pede que cada um faça a sua parte. Os alunos que optaram pela alternativa D, 79,7% (gabarito), desenvolveram a habilidade exigida por este item, pois identificaram, por meio de dados de consumo de água, que a finalidade do texto é orientar a população para diminuir esse consumo, o que é altamente necessário. A B C D 1,9 13,2 4,8 79,7 Os alunos que escolheram a alternativa A, 1,9%, não desenvolveram a habilidade exigida por este item, pois, embora seja importante provocar a curiosidade das crianças quanto ao desperdício de água e as alternativas de menor consumo, não existe um direcionamento para o público infantil, quer seja através da linguagem, quer seja através de imagens percentual de acerto 79,7% Os alunos que assinalaram alternativa B, 13,2%, não desenvolveram a habilidade exigida por este item, pois, embora seja importante divulgar abusos quanto ao desperdício de água e as alternativas de menor consumo, não há relatos de abusos, mas uma média de consumo-padrão e dicas para a sua redução. Revista Pedagógica 39

41 Básico de 200 a 250 pontos Os alunos cujas médias de proficiência estão situadas neste Padrão de Desempenho ampliam suas habilidades de leitura, sendo capazes de interagir com textos de temática menos familiar e de estrutura um pouco mais complexa. No que diz respeito à percepção de posicionamentos no texto, esses alunos conseguem distinguir fato de opinião e identificar a tese e os argumentos que a defende. Na apropriação de elementos que estruturam o texto, manifestamse operações de retomada de informações por meio de pronomes pessoais e, também, de indefinidos, por substituição lexical e por reconhecimento de relações lógico-discursivas no texto, marcadas por advérbios e locuções adverbiais e por marcadores de causa e consequência. No que diz respeito ao tratamento das informações globais, esses alunos inferem o assunto de textos de temática do cotidiano. Revelam a capacidade de selecionar informações do texto, distinguindo a principal das secundárias. No campo da variação linguística, identificam interlocutores por meio das marcas linguísticas. Com relação às operações inferenciais, eles depreendem informações implícitas, o sentido de palavras ou expressões, o efeito do uso pontuação e de situações de humor. Além disso, reconhecem o efeito de sentido de notações em um texto de linguagem mista. 40 Seape 2012

42 Leia os textos abaixo. Texto 1 Campanha de Multivacinação Infantil chega a BH com várias atrações Extraído de: Prefeitura de Belo Horizonte - 17 de junho de 2009 A Campanha Nacional de Multivacinação Infantil celebra a vida e os excelentes resultados da erradicação da paralisia infantil. Sábado, dia 20, é dia de todas as crianças menores de cinco anos serem vacinadas contra a poliomielite. A abertura oficial da campanha será no Parque Estrela Dalva, na rua Costa do Marfim, 400, no bairro Havaí. Disponível em: < html>. Fragmento. Texto 2 Neste sábado acontece a vacinação nacional contra a Paralisia infantil em Santana 18-jun Escrito por Chico Terra Não dá pra vacilar. Tem que vacinar, a Secretaria de Saúde do município de Santana do Amapá realiza neste sábado, 20, a 1ª fase da campanha nacional de vacinação contra a paralisia infantil. Tendo como público alvo crianças na idade de zero a cinco anos, a campanha tem como objetivo erradicar o vírus da Poliomielite em todo país. No município, a abertura acontece na Escola Paraíso da Cidadania (antiga Biraguinha), a partir das 8 horas. Disponível em: < Fragmento. (P050452A9_SUP) (P050452A9) De acordo com esses textos, as campanhas de vacinação A) ocorrem em uma escola. B) iniciaram nas mesmas cidades. C) começaram no mesmo dia. D) foram noticiadas na mesma data. Revista Pedagógica 41

43 Este item avalia a habilidade de os alunos reconhecerem as diferenças entre textos que tratam do mesmo assunto, em função do leitoralvo, da ideologia, da época em que foi produzido e das suas intenções comunicativas. da habilidade avaliada, pois escolheram uma informação que não se confirma nos textos, uma vez que eles fazem referência a diferentes cidades texto 1, Belo Horizonte, e texto 2, Santana do Amapá. O texto 1 deste item, Campanha de Multivacinação Infantil chega a BH com várias atrações, e o texto 2, Neste sábado acontece a vacinação nacional contra a Paralisia Infantil em Santana", abordam o mesmo assunto, mas o tratamento dado é diferente. O primeiro, publicado em 17 de junho, utiliza uma linguagem formal para informar onde será a abertura da campanha (Parque Estrela Dalva) e que, no sábado, 20, todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas contra a poliomielite. O segundo, em uma linguagem coloquial, informa onde será a abertura (Escola Paraíso da Cidadania) e que no sábado, 20, começa a 1ª fase da campanha nacional de vacinação contra a paralisia infantil, tendo como público-alvo crianças na idade de zero a cinco anos. Os alunos que marcaram as letras A, B e D ainda não desenvolveram a habilidade avaliada. A escolha dessas alternativas sugere a dificuldade na realização de operações de comparação de textos. Enquanto que os alunos que assinalaram a alternativa D, 17,4%, não conseguiram perceber que o texto 1 foi publicado no dia 17 de junho de 2009 e o texto 2, em 18 de junho de Os alunos que marcaram a alternativa C (gabarito), 57,1%, conseguiram perceber que ambos os textos têm em comum a informação relativa à data de início da campanha de vacinação, uma vez que se trata de um evento de âmbito nacional. Esses alunos já desenvolveram a habilidade avaliada. A B C D 16 9,3 57,1 17, percentual de acerto 57,1% Os alunos que optaram pela alternativa A, 16%, provavelmente se guiaram por informação que se encontra no final do texto 2. Já os alunos que escolheram a alternativa B, 9,3% parecem mais distantes do desenvolvimento 42 Seape 2012

44 Adequado de 250 a 300 pontos As habilidades características deste Padrão de Desempenho revelam um avanço no desenvolvimento da competência leitora, pois os alunos demonstram ser capazes de realizar inferência de sentido de palavras/expressões em textos literários em prosa e verso, interpretar textos de linguagem mista, reconhecer o efeito de sentido do uso de recursos estilísticos e de ironia e identificar o valor semântico de expressões adverbiais pouco usuais. No campo da variação linguística, reconhecem expressões de linguagem informal e marcas de regionalismo. Além de reconhecerem a gíria como traço de informalidade. Quanto ao tratamento das informações globais do texto, distinguem a informação principal das secundárias e identificam gêneros textuais diversos. No que concerne à estrutura textual, reconhecem relações lógicodiscursivas expressas por advérbios, locuções adverbiais e conjunções. Na realização de atividades de retomada por meio do uso de pronomes, esses alunos conseguem recuperar informações por meio do uso de pronomes relativos. Eles demonstram, ainda, a capacidade de localizar informações em textos expositivos e argumentativos, além de identificar a tese de um artigo de opinião e reconhecer a adequação vocabular como estratégia argumentativa. Neste Padrão, os alunos demonstram, portanto, uma maior familiaridade com textos de diferentes gêneros e tipologias. Revista Pedagógica 43

45 Leia o texto abaixo Pedro Álvares Cabral, diário de bordo Depois de 25 dias, os marinheiros, que não sabiam nem podiam sonhar com as ordens que trazia comigo, começaram a se impacientar. Estávamos em 20 de abril de Dois dias depois, o sinal: aves, cheiro diferente na maresia. Tudo indicando terra nas imediações. Disse ao timoneiro que mantivesse a rota, corrigindo sempre na direção do pôr do sol. Prosseguimos. Na tarde desse dia, uma quarta-feira, o grito esperado. Terra à vista! Terra à vista! Estava certo meu Rei e Senhor! Avistamos um monte redondo, abaulado, a que chamamos Monte Pascoal, pois estávamos na época da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Encontramos uma baía, com um porto seguro. Nestas costas, o mar se fazia agitado. Ancoramos. Uma gente desnuda e avermelhada pelo sol nos espiava ao longe. Não nos atacaram. Aqui estávamos para tomar posse dessas terras, em nome do Rei de Portugal e Algarves, D. Manoel I, o Venturoso, assim com justiça chamado, pois em seu reinado Portugal viveu anos de conquistas e prosperidade. QUINTA, Elzita Melo; NASCIMENTO, Elzi. Pedro Álvares Cabral, diário de bordo. São Paulo: Harbra, p Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P090040B1_SUP) (P090041B1) O trecho que apresenta o desfecho dessa narrativa é: A)... os marinheiros [...] começaram a se impacientar.. (. 1-2) B) Dois dias depois o sinal: aves, cheiro diferente.... (. 4) C)... corrigindo sempre na direção do pôr do sol.. (. 5-6) D) Ancoramos. Uma gente desnuda, e avermelhada pelo sol nos espiava.... ( ) Este item avalia a habilidade de os alunos reconhecerem elementos estruturadores de uma narrativa. Para a realização dessa tarefa, eles deveriam perceber que esse texto conta uma história, composta por fatos, reais ou fictícios, dispostos em sequência, numa relação de causa e efeito. Os fatos são vividos por personagens, em determinado tempo e em determinado lugar. No texto deste item, Pedro Álvares Cabral, diário de bordo, há um fragmento adaptado do diário de bordo do descobridor do Brasil: Pedro Álvares Cabral. Narra-se o momento antes da descoberta: há 25 dias no mar, os marinheiros estavam impacientes, pois nada acontecia e não havia sinal de terra. Mas, no dia 22 de abril, finalmente o grito tão esperado: Terra à vista. Eles ancoram e são observados por pessoas desnudas, mas que não os atacam. Os alunos que marcaram as alternativas A, B e C ainda não desenvolveram a habilidade avaliada. A escolha dessas alternativas sugere que ou esses alunos desconhecem o modo como se estrutura um texto narrativo ou não sabem o significado da palavra desfecho, pois os alunos que escolheram a alternativa A, 23%, tomaram como resposta um trecho que se coloca como o início da complicação do fragmento. Já os alunos que marcaram as alternativas B, 21%, e C, 15,3%, escolheram fragmentos que compõem o desenvolvimento do enredo. Os alunos que optaram pela alternativa D (gabarito), 39,9%, desenvolveram a habilidade exigida por este item, e essa resposta sugere conhecimento da estrutura narrativa, já que o desfecho aponta para o fim da ação, o que está evidente nesse trecho: finalizou a navegação (ancoramos) e encontrou a terra habitada (nos espiava). A B C D ,3 39,9 percentual de acerto 39,9% 44 Seape 2012

46 Avançado acima de 300 pontos A análise das habilidades encontradas neste Padrão permite afirmar que os alunos que nele se encontram são capazes de interagir com textos de tema e vocabulário complexos e não familiares. Os alunos reconhecem os efeitos de sentido do uso de recursos morfossintáticos diversos, de notações, de repetições, de escolha lexical, em gêneros de várias naturezas e temáticas, ou seja, demonstram maior conhecimento linguístico associado aos aspectos discursivos dos textos. Eles realizam, ainda, operações de retomadas com alta complexidade (usando pronomes demonstrativos e indefinidos, retos, incluindo também elipses). São capazes de analisar, com profundidade, uma maior gama de textos argumentativos, narrativos, expositivos, instrucionais e de relato, observando diversas categorias ainda não atingidas anteriormente, tanto no interior do texto quanto na comparação entre eles. Na comparação, inferem diferentes posicionamentos em relação ao mesmo assunto em textos de tipologias diferentes. No tocante à análise de textos que conjugam diversas tipologias, são capazes de identificá-las e analisá-las, reconhecendo seus objetivos separada ou conjuntamente. Analisam gêneros textuais híbridos, considerando as condições de produção e os efeitos de sentido pretendidos. Em textos literários complexos, inferem o significado da metáfora e o efeito de sentido pretendido com seu uso. Assim, os alunos que se posicionam acima de 300 pontos na Escala de Proficiência podem ser considerados leitores proficientes, ou seja, são leitores que conseguem selecionar informações, levantar hipóteses, realizar inferências, autorregular sua leitura, corrigindo sua trajetória de leitura quando suas hipóteses não são confirmadas pelo texto. Revista Pedagógica 45

47 Leia o texto abaixo. Era melhor ter perguntado... Fui visitar meu irmão na Alemanha e escolhi viajar de trem. Um funcionário foi muito amável e, apesar de não falar inglês, e eu não entender nada de alemão, conseguimos nos comunicar muito bem por sinais. Quando ele saiu do vagão, uma mulher sentada perto de mim perguntou, em inglês, se eu falava alemão. Não falo uma palavra eu disse. Ah, então está explicado por que você não saiu quando ele disse que você pegou o trem errado. Seleções Reader s Digest. jan p (P080133B1_SUP) (P080134B1) No trecho Quando ele saiu do vagão,..., a palavra destacada estabelece uma relação de A) causa. B) conclusão. C) condição. D) tempo. Este item avalia a habilidade de os alunos reconhecerem elementos responsáveis pelas relações de coerência entre as orações, períodos e parágrafos, que podem ser marcadas pelas conjunções, advérbios etc. Os alunos que marcaram a alternativa D (gabarito), 40,5%, desenvolveram a habilidade exigida por este item, pois a conjunção quando se relaciona ao momento da descida do funcionário, ou seja, expressa tempo. No texto deste item, Era melhor ter perguntado..., o narrador-personagem conta que fora à Alemanha de trem visitar o irmão. Apesar de não saber falar alemão, tentou se comunicar com o funcionário, que não sabia falar inglês e, aparentemente, conseguiu, pois embarcou. Quando o funcionário desce do trem, uma senhora que sentara ao seu lado pergunta-lhe, em inglês, se ele falava alemão, e ele lhe responde que não. Ela, então, conclui, dizendo entender o porquê de ele não ter descido quando o funcionário lhe informou que aquele era o trem errado. A B C D 28,1 21,5 9,3 40, percentual de acerto 40,5% Os alunos que marcaram as alternativas A (28,1%), B (21,5%) e C (9,3%) ainda não desenvolveram a habilidade avaliada. A escolha dessas alternativas sugere que esses alunos desconhecem os elementos linguísticos que marcam as relações semânticas apresentadas em cada uma das alternativas, bem como aquela solicitada pelo item. 46 Seape 2012

48 3 OS RESULTADOS DESTA ESCOLA Os resultados desta escola no Seape 2012 são apresentados sob seis aspectos, sendo que quatro deles estão impressos nesta revista. Os outros dois, que se referem aos resultados do percentual de acerto no teste, estão disponíveis no CD que compõe a coleção e no Portal da Avaliação, pelo endereço eletrônico O acesso ao Portal da Avaliação é realizado mediante senha enviada ao gestor da escola. Revista Pedagógica 47

49 Resultados impressos nesta revista Proficiência média Apresenta a proficiência média desta escola. É possível comparar a proficiência com as médias do estado por Rede, da regional e do município. O objetivo é proporcionar uma visão das proficiências médias e posicionar sua escola em relação a essas médias. Participação Informa o número estimado de alunos para a realização do teste e quantos, efetivamente, participaram da avaliação no estado, na regional, no município e na sua escola. Percentual de alunos por Padrão de Desempenho Permite acompanhar o percentual de alunos distribuídos por Padrões de Desempenho na avaliação realizada pelo estado. Percentual de alunos por nível de proficiência e Padrão de Desempenho Apresenta a distribuição dos alunos ao longo dos intervalos de proficiência no estado, na sua regional, no município e na sua escola. Os gráficos permitem identificar o percentual de alunos para cada nível de proficiência em cada um dos Padrões de Desempenho. Isso será fundamental para planejar intervenções pedagógicas, voltadas à melhoria do processo de ensino e à promoção da equidade escolar. Resultados disponíveis no Portal da Avaliação Percentual de acerto por descritor: Apresenta o percentual de acerto no teste para cada uma das habilidades avaliadas. Esses resultados são apresentados por regional, município, escola, turma e aluno. Resultados por aluno: É possível ter acesso ao resultado de cada aluno na avaliação, sendo informado o Padrão de Desempenho alcançado e quais habilidades ele possui desenvolvidas em Língua Portuguesa para a 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental. Essas são informações importantes para o acompanhamento de seu desempenho escolar. 48 Seape 2012

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52 4 desenvolvimento de habilidades O artigo a seguir apresenta uma sugestão para o trabalho de uma determinada habilidade em sala de aula. A proposta é que o caminho percorrido nessa análise seja aplicado para outras habilidades. Com isso, é possível adaptar as estratégias de intervenção pedagógica ao contexto escolar no qual atua para promover uma ação focada nas necessidades dos alunos. Revista Pedagógica 49

53 Coerência e coesão Aspectos essenciais do texto No universo da Linguística Textual, a coerência e a coesão, junto com as outras cinco propriedades da textualidade a intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a informatividade e a intertextualidade, são consideradas princípios de interpretabilidade dos textos. São fatores que, como afirmam os autores especializados no assunto, fazem com que um texto não seja um mero conjunto de frases, mas sim uma unidade semântica. No que diz respeito especificamente à coerência e à coesão, essa unidade semântica está diretamente relacionada à integração entre, de um lado, as partes que formam um texto e, de outro, o seu significado central. Assim, podemos dizer que um texto apresenta problemas de coerência e coesão na medida em que seus significados e marcas formais não estão colaborando para construir um todo integrado em torno de uma ideia. Analogamente, os problemas de leitura e de processamento de textos também podem estar relacionados à dificuldade do leitor em fazer essa integração parte-todo, ou seja, de reconhecer se e como as partes de determinado texto estão integrando-se e contribuindo apropriadamente para os objetivos do texto. Na discussão acerca do ensino da coerência e da coesão textual, podemos enumerar algumas causas para os problemas de baixo desempenho dos alunos nas atividades que requerem habilidades e competências nesse campo. Esses problemas relacionam-se, principalmente, ao entendimento dos conceitos de coesão e de coerência dentro de uma reflexão mais ampla sobre a estrutura da língua e também sobre o seu ensino. Para começar, na didática do português como língua materna, os fenômenos e aspectos textuais estão vinculados exclusivamente "podemos dizer que um texto apresenta problemas de coerência e coesão na medida em que seus significados e marcas formais não estão colaborando para construir um todo integrado em torno de uma ideia." 50 Seape 2012

54 "pode-se concluir que pensar a estrutura da língua é também pensar o seu significado, pois a estrutura é um elemento que auxilia na construção das informações desejadas." à atividade de produção textual, e não se pensa nesses conceitos em termos de ensino de leitura. Com isso, ignora-se, como foi dito anteriormente, que a coerência e a coesão, como aspectos da textualidade, são princípios de interpretabilidade textual, e que essa propriedade as relaciona diretamente à qualidade do processamento do texto. Outra razão é que, muito embora o ensino dos aspectos da coesão textual seja recomendado a partir da 6ª série/7º ano do Ensino Fundamental, o entendimento da coerência textual só vem a ser sistematicamente discutido no Ensino Médio, mesmo assim sem relação direta com a coesão. Esse fator não permite a observação da coesão textual como um auxiliar da coerência, dificultando, com isso, que os alunos possam compreender que a estrutura dos textos contribui para a integração dos significados que eles veiculam. Além disso, embora os estudos sobre coerência digam respeito aos quatro fatores (denominados metarregras) relacionados à organização textual a continuidade, a progressão, a relação e a não-contradição, a quase totalidade das reflexões sobre coerência nos materiais didáticos focaliza apenas a não-contradição, que se relaciona não com a estrutura dos textos, mas com a fidelidade do texto à realidade que ele pretende descrever. As relações de manutenção e desenvolvimento de ideias dentro dos textos, que são propriedades manifestadas pelos elementos coesivos, não são exploradas. Sabemos, ainda, que é possível associar os processos de articulação textual a fenômenos estruturais que estão presentes em outros níveis de análise linguística. Quanto ao léxico, não podemos combinar quaisquer tipos de palavras sem observar os significados que elas veiculam: por exemplo, embora se diga frequentemente que um cão é fiel, não se diz que um cão é honesto, porque, embora a fidelidade seja uma qualidade atribuível a certos animais, o mesmo não se pode dizer da honestidade. E, quanto à sintaxe, mais especificamente no período composto, as orações, assim como os textos, articulam-se para constituir uma unidade de nível maior, e cada oração seleciona os significados possíveis para as outras orações às quais ela pode se articular. Contudo, essa associação de ideias presente no léxico, na sintaxe e no texto, cujo ensino poderia facilitar o entendimento mais Revista Pedagógica 51

55 amplo da coerência e da coesão textual, nem sempre é discutida pela didática de língua materna. Pelo que foi dito acima, pode-se concluir que pensar a estrutura da língua é também pensar o seu significado, pois a estrutura é um elemento que auxilia na construção das informações desejadas. Entretanto, muitas vezes não há a preocupação em desenvolver um ensino baseado na compreensão estrutural sobre a língua e no fato de que, ao estruturarmos palavras, orações, textos, estamos organizando significados que se integram com o auxílio de marcas gramaticais. "Um dos aspectos importantes do ensino do texto diz respeito à forma como as suas partes integram-se para constituir um todo." Para reverter esse estado de coisas, é necessário desenvolver atividades que ajudem os alunos a assimilar duas propriedades importantes, relacionadas à competência linguística e às habilidades no trato com a estrutura da língua e a compreensão dos textos: a primeira, relacionada aos saberes sobre a língua, diz respeito aos alunos habituarem-se a realizar reflexões estruturais sobre os fatores importantes na compreensão dos textos e na produção de materiais textuais de qualidade. A segunda, intimamente integrada à primeira, e relacionada à prática com os usos da língua, diz respeito à autonomia do aluno na confecção, bem como na leitura, de textos de diversas naturezas. É importante termos em mente que, ao terem consciência das suas ações linguísticas, seja no momento de realizarem atividades escolares, seja no momento de eles mesmos construírem e lerem textos, os alunos realizarão suas ações linguísticas com mais qualidade e mais independência. Através do trabalho com a coerência e a coesão textual, é possível ajudá-los a conquistarem essa independência. O desenvolvimento de habilidades na sala de aula Um dos aspectos importantes do ensino do texto diz respeito à forma como as suas partes integram-se para constituir um todo. No caso do texto dissertativo-argumentativo, essa afirmação relaciona-se a como os argumentos ajustam-se entre si para construir, na mente do leitor, uma visão geral da ideia que o texto deseja apresentar ou defender. Mas a via contrária, a do todo para as partes, também deve ser observada, porque, a partir da detecção da tese de um texto, 52 Seape 2012

56 pode-se também investigar como o seu autor foi mais ou menos bem-sucedido em levantar e articular os argumentos necessários para conferir coerência e credibilidade às suas ideias. Porém, devemos lembrar que não se pode falar em coerência e organização de significados nos textos sem discutir coesão textual. Por isso, o trabalho de leitura cuidadosa de um texto inclui verificar se os elementos coesivos que auxiliam na sua continuidade e progressão foram bem empregados e contribuem para a clareza das ideias apresentadas pelo redator e para a configuração dos alicerces que sustentam a tese do texto. As questões postas acima dizem respeito a três importantes habilidades relacionadas entre si, e também à construção da coerência e da coesão textual, por isso elas estão incluídas entre os descritores de avaliação do desempenho em processamento de texto dos alunos do Ensino Fundamental. Esses descritores são os seguintes: identificar a tese de um texto; estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la; estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. "estabelecer a relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la é uma habilidade fundamental na leitura bem-sucedida de textos dissertativoargumentativos" Identificar a tese de um texto é uma habilidade relacionada à leitura de textos dissertativo-argumentativos, baseados em uma opinião ou ideia definida e específica. Essa ideia deverá ser fundamentada com argumentos suficientes para que, se não puder persuadir, pelo menos produza no leitor a impressão de que o que está dito é plausível. Observe-se que identificar uma tese é diferente de recortar o tema do texto: tema é o campo de conhecimento ou informação em que o texto se encaixa; tese é uma proposição específica, muitas vezes pessoal, que tem o propósito de convencimento, por isso é que necessita de argumentos para cumprir o seu objetivo. Portanto, pelo que foi dito, estabelecer a relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la é uma habilidade fundamental na leitura bem-sucedida de textos dissertativoargumentativos, já que os argumentos é que vão reforçar o entendimento da ideia do autor e auxiliarão na maior probabilidade de persuasão do que ele deseja comunicar com o seu texto. Por esse motivo, durante a leitura, dois fatores são importantes na formulação dessas relações: o reconhecimento da articulação dos argumentos entre si, para se compreender, sem contradições ou ambiguidades, Revista Pedagógica 53

57 qual é a opinião que o autor do texto deseja comunicar; e o estabelecimento, na mente, de uma relação pertinente entre os argumentos e a tese central, para que os motivos da tese possam ser claramente identificados. Note-se, então, como uma boa relação partestodo e todo-partes precisa ser observada durante toda a leitura do texto dissertativo-argumentativo. Esse cuidado é bastante facilitado com o desenvolvimento da última habilidade citada: estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. No que tange especificamente ao texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita, relações lógico-discursivas como causaconsequência, premissa-conclusão, contraste, meio-fim, afirmação-justificativa, entre outras, podem e devem vir marcadas pelos elementos gramaticais de que a língua dispõe, para que os argumentos do texto, bem como a sua tese central, possam ter qualidade e clareza, podendo, assim, ser inequivocamente identificadas. O aprimoramento da capacidade de detectar essas relações diz respeito à habilidade de recuperar congruentemente os significados no texto com o apoio das formas gramaticais usadas para explicitá-los. No processo didático, o aprendizado e o desenvolvimento dessas habilidades podem ser estimulados já no estudo dos períodos compostos por subordinação e coordenação, cujo ensino pode revelar aos aprendizes as relações lógicas que já devem existir entre as orações que os formam, e que podem ser encontradas na produção de porções textuais maiores, ao lado de outras relações, como formulação geral/formulação específica, exemplificação, enumeração etc. Um método interessante que pode ser empregado na realização desse trabalho se baseia na comparação entre estruturas bem e mal formadas, tanto para períodos quanto para parágrafos, e também para textos. A partir dessa comparação, os alunos poderão desenvolver uma sensibilidade que lhes desperte a atenção, no processo de leitura e também de produção textual, para a qualidade das relações dispostas entre a tese do texto, os argumentos escolhidos para fundamentá-la e o material gramatical que explicita essa organização. Observe-se o exemplo abaixo, que não é extenso, mas ajuda a demonstrar a relação teseargumentos: Como vários estudos nos comprovam, o clima está sofrendo grande agressão e a poluição cada vez mais notória, sabemos que a energia nuclear contribui meritoriamente com esses aspectos, logo, uma fonte que traz esses benefícios cairia muito bem nos dias de hoje. O trecho acima apresenta problemas interessantes de conteúdo e forma linguística. Enumeremos alguns deles: 1. Inadequação de palavra: meritoriamente, um advérbio de significado positivo, elogioso, que está sendo usado para descrever uma situação negativa, enfraquecendo com isso o argumento do autor. 2. Apresentação deficiente da tese central uma fonte que traz esses benefícios cairia muito bem nos dias de hoje: em nenhuma parte do trecho foi mostrado qualquer benefício que a energia nuclear pudesse oferecer à sociedade, portanto podemos apenas intuir qual é a ideia que o autor deseja defender; 54 Seape 2012

58 3. Má escolha de argumentos, que acabam por evidenciar que a energia nuclear prejudica o clima, em vez de apoiar a suposta tese do autor. 4. Inadequação do conectivo logo, que prevê uma conclusão a partir de uma premissa inexistente. 5. Uso de termo coloquial, inadequado num texto em norma padrão: cairia muito bem. 6. Problemas de pontuação que emergem como efeito da má seleção e organização das ideias e palavras. "O estudo da coerência e da coesão como fatores importantes na interpretabilidade textual precisa focalizar os dois elementos fundamentais para o processo que envolve os textos: o material produzido e a pessoa que o lê e/ou o escreve" O trabalho de detecção desses problemas pode partir da comparação entre o trecho acima e outro semelhante, mas bem formado: Como vários estudos nos comprovam, o clima está sofrendo grande agressão, e a poluição é cada vez maior. Sabemos que a energia nuclear contribui para minimizar essa agressão; logo, essa fonte de energia, que traz benefícios climáticos, seria muito bem aceita nos dias de hoje. Professor e alunos podem juntos enumerar e comentar as diferenças que puderem ser identificadas, sempre pondo em evidência as relações parte-todo entre as ideias e as marcas gramaticais que as explicitam. Propostas de atividades O estudo da coerência e da coesão como fatores importantes na interpretabilidade textual precisa focalizar os dois elementos fundamentais para o processo que envolve os textos: o material produzido e a pessoa que o lê e/ou o escreve. Da perspectiva do material produzido, é preciso observar se as informações estão organizadas de modo a constituir um todo integrado e significativo, que possa revelar um projeto bem-sucedido de escrita. Da perspectiva da pessoa que lê, é necessário verificar se o leitor está conseguindo entrever, a partir das ideias dispostas nos textos, essa organização de ideias e a informação central cuja substância elas, em conjunto, estão ajudando a configurar. Em termos de aprendizado, é preciso observar essas duas perspectivas quando se pretende desenvolver, junto aos alunos, a Revista Pedagógica 55

59 capacidade de avaliar seus próprios textos e os que são produzidos pelas outras pessoas. Para atender a essa necessidade, é possível elaborar atividades que enfocam tanto uma quanto outra perspectiva. Pode-se começar esse trabalho a partir do estudo do período composto, em que são identificadas relações de articulação de ideias que são bastante semelhantes às encontradas nos textos. O encaminhamento de reflexão e raciocínio sobre as relações lógico-semânticas na organização dos períodos e também dos textos é uma estratégia didática bastante eficiente, porque aproveita os conhecimentos prévios já adquiridos em aulas e séries anteriores e permite ao professor construir, junto com os alunos, generalizações acerca da estrutura da língua. a percepção de como as ideias se articulam nos textos. Uma sugestão é a de que ele escolha, entre duas construções, qual é a errada (a) e qual é a certa (b), justificando sua opção. Os termos dessa justificativa devem incluir as ideias que o trecho apresenta, se elas se articulam pertinentemente, e se os conectivos estão bem empregados. Observe-se o exemplo abaixo, que aborda essas questões, que podem somar-se à discussão sobre norma linguística e escrita: 1.1) (a) No Brasil existem os famosos clássicos regionais, onde os clássicos cariocas e os paulistas são os mais famosos. (b) No Brasil, existem os famosos clássicos regionais. Dentre eles, os clássicos cariocas e os paulistas são os mais famosos. Levando em conta a necessidade de conhecimentos prévios sobre o período composto para a realização de atividades que abordam as relações de forma-significado e parte-todo dos textos, na 7ª série/8º ano já é possível iniciar o trabalho de reconhecimento dessas relações e refletir sobre o seu funcionamento nos períodos compostos por subordinação/coordenação e também nos textos. São apresentadas, a seguir, duas propostas de atividade que focalizam, cada qual, uma das perspectivas de observação textual apresentadas acima. Note-se que ambas apontam para ajudar o aluno a habituar-se à observação estrutural da língua. 1 Da perspectiva do material produzido: neste caso, as atividades de comparação entre estruturas bem e mal-formadas podem despertar no aluno um senso avaliativo das estruturas textuais, e também 1.2) (a) A famosa selva de concreto e cimento em que vivemos é responsável por essa não apreciação, e assim não-preservação da Natureza. Aos poucos, o homem foi substituindo, grosseiramente, a natureza por outras coisas criadas por ele. (b) Aos poucos, o homem foi substituindo, grosseiramente, a natureza por outras coisas criadas por ele. Essa não apreciação, não preservação da Natureza produziu as famosas selvas de concreto e cimento em que vivemos. Outra proposta interessante é a de avaliar trechos de textos que tenham sido mal estruturados, com uma relação não pertinente entre as ideias apresentadas, ou com ausência de um dos termos da relação. Esse material precisa ser observado com método: o professor deve encaminhar os alunos a identificar as ideias, identificar quais tipos de problemas de articulação os trechos apresentam, e 56 Seape 2012

60 observar os seus elementos coesivos (se houver) mal-empregados e demais aspectos linguísticos problemáticos. a) Trecho com problemas de articulação não pertinente entre as ideias e conectivo malempregado (entre outras falhas): Adquirimos as palavras naturalmente desde criança, porém, muitas vezes essa diversidade é aprendida isenta de normas gramaticais como concordância e regência, pode-se então concluir que a escola serve como um grande opressor, impondo a seus alunos um ensino "capenga", rejeitando qualquer outra forma de conhecimento do aluno e o único modelo linguístico perfeito para ela é aquele ensinado desde cedo pelos professores, ou seja, o normativo, com suas "decorebas". b) Trecho com problemas de redundância observe-se que uma mesma ideia (a de que as línguas se transformam) é enunciada várias vezes: A língua falada pelos brasileiros vem sofrendo grandes transformações. Do português trazido e ensinado pelos jesuítas ao português falado hoje aqui há uma enorme distância. É claro que, com o passar do tempo as línguas transformam-se. Mesmo o português europeu transformou-se, como outras línguas também. Essas transformações são inevitáveis, pois o mundo está em constante mudança, e, consequentemente, a língua também evolui. Os portugueses quando aqui chegaram, impuseram-nos seus costumes, sua religião e também sua língua. E isso sempre acontece quando um povo é colonizado. entretanto, nosso povo tinha os seus próprios costumes, e, ao longo desses quinhentos e três anos foi adquirindo costumes também de outros povos que aqui estiveram; foram surgindo manifestações da linguagem e nossa língua foi enriquecendo-se cada vez mais. c) Trecho com ausência de um dos termos da relação: O que nos levou a essa terrível catástrofe de que temos notícia hoje, e que, provavelmente seja irreversível se ficarmos de braços atados diante dessa situação. 2 Da perspectiva da pessoa que lê: os exercícios devem empregar trechos de textos bem-formados, para que possam ser discutidas quais ideias estão sendo veiculadas, de que maneira a sua articulação produz relações lógico-discursivas, e quais formas linguístico-coesivas foram empregadas pelos autores para evidenciar essa relação. Podese usar, por exemplo, dois parágrafos de um texto publicado em uma coletânea de redações de vestibular: as relações de manutenção e progressão de significado entre os parágrafos estão bem marcadas pelos elementos coesivos referenciais e sequenciais. Em 1904, no Rio de Janeiro, foi aprovada a lei que tornava obrigatória a vacinação da população, após campanha liderada pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Rapidamente, o povo rebelou-se contra o governo e as medidas sanitaristas, dando início àquela que ficou conhecida como Revolta da Vacina. Hoje, mais de um século após a revolta, a população ainda se rebela contra medidas preventivas adotadas pelo governo na área da saúde pública, porém, de outras e diversas maneiras. As medidas preventivas em questão são válidas e aprovadas por lei, como prevê a Constituição Federal no artigo 196, que enfatiza as prioridades para as campanhas. No entanto, nem todos concordam com as medidas preventivas ou a seguem, o que dificulta que o objetivo das mesmas seja atingido. Como exemplo, tomem-se as campanhas antitabagistas, antiaids e antiálcool, promovidas pelo governo federal. Revista Pedagógica 57

61 reitor da UnivErSidAdE federal de JUiz de fora HENRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO coordenação geral do caed LINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA coordenação técnica do projeto MANUEL FERNANDO PALÁCIOS DA CUNHA E MELO coordenação da UnidAdE de pesquisa TUFI MACHADO SOARES coordenação de AnáliSES E publicações WAGNER SILVEIRA REZENDE coordenação de instrumentos de AvAliAção RENATO CARNAÚBA MACEDO coordenação de medidas EdUcAcionAiS WELLINGTON SILVA coordenação de operações de AvAliAção RAFAEL DE OLIVEIRA coordenação de processamento de documentos BENITO DELAGE coordenação de produção visual HAMILTON FERREIRA responsável pelo projeto gráfico EDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA

62 ACRE. Secretaria de Estado de Educação e Esporte. SEAPE 2012/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 1 (jan/dez. 2012), Juiz de Fora, 2012 Anual. ARAÚJO, Carolina Pires; MELO, Manuel Fernando Palácios da Cunha e; OLIVEIRA, Lina Kátia Mesquita de; REZENDE, Wagner Silveira. Conteúdo: Revista Pedagógica de Língua Portuguesa 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental. ISSN CDU :371.26(05)

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