[Ano] A Prosa Romanesca dos Precursores ao Romance Feminino. Campus Virtual Cruzeiro do Sul

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "[Ano] A Prosa Romanesca dos Precursores ao Romance Feminino. Campus Virtual Cruzeiro do Sul"

Transcrição

1 [Ano] A Prosa Romanesca dos Precursores ao Romance Feminino

2 Unidade - A Prosa Romanesca dos Precursores ao Romance Feminino MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Profª. Ms. Sandra Regina Fonseca Moreira Revisão Textual: Profª. Drª. Magalí Elisabete Sparano 2

3 A Prosa Romanesca: dos Precursores ao Romance Feminino Nesta unidade iniciaremos nossos estudos com as primeiras manifestações em prosa na Inglaterra que abrirão caminho para o gênero romanesco. Cabe fazermos a distinção de que não estamos falando de romance enquanto corrente literária, mas do gênero textual, e, dessa forma, das características que o identificam como enredo, personagens, tempo, espaço e ação. Dentre os trabalhos desenvolvidos e que dão origem ao gênero, destacaremos as obras de Daniel Defoe e Jonathan Swift. A seguir observaremos as características da primeira romancista inglesa que alcançou notoriedade: Jane Austen. Contextualização Geralmente se estabelece o surgimento do romance inglês a partir da segunda metade do século XVII e início do século XVIII. Entretanto, por mais de um século, o romance foi considerado um gênero inferior à poesia. Somente com o crescimento da burguesia e, dentro dessa, o surgimento de um novo público leitor, as mulheres, o romance passa gradativamente a ganhar espaço. Outro fator de importância para o florescimento do romance foi a imprensa. Conforme apresenta Burguess (2003, p.183): O desenvolvimento do jornal e dos periódicos é uma importante via lateral da literatura do século XVII. Não há dúvida de que a Guerra Civil estimulou o apetite por notícias detalhadas (tais notícias eram vitais), e o período da Restauração, com seu interesse por homens e negócios, seus serviços de informação nos cafés, desenvolveu este grande interesse por notícias internas e do estrangeiro que é tão vivo hoje. 3

4 É dentro desse panorama histórico que surge a figura do jornalista, ativista político e escritor Daniel Defoe. Daniel Defoe ( ) Jornalista considerado o pai dos periódicos modernos, mescla em seus textos o relato detalhado de notícias às suas opiniões pessoais, apresentadas, muitas vezes de forma irônica. Disponível em: niel-defoe.jpg Acesso: 10/04/11 Manifestou interesse constante pelas narrativas de viagens, pela religião e pela política e, por conta desses últimos, produziu muitos artigos críticos à Igreja e à monarquia inglesa, o que lhe rendeu a prisão em mais de um momento. A obra de Dafoe caracteriza-se por um estilo direto, simples e objetivo, como se ele estivesse escrevendo notícias jornalísticas. Seus textos também são destituídos de recursos estilísticos como metáforas e organizados de modo bastante próximo à linguagem coloquial. É reconhecido, por alguns, como o precursor do romance inglês, marcando a literatura por um realismo descritivo. Por outro lado, Dafoe alia à linguagem simples, muitas críticas à sociedade inglesa que são apresentadas de forma caricatural. 4

5 Sua obra mais famosa é Robinson Crusoe, texto que, tanto relata fatos históricos ocorridos com o navegador escocês Alexander Selkirk, quanto pode ser interpretado como uma alegoria irônica ao expansionismo inglês. Robinson Crusoe Romance publicado em 1719 tornou-se um sucesso imediato, sendo ainda hoje considerado uma das histórias mais famosas da literatura inglesa. A técnica literária utilizada por Defoe é a utilização da narrativa em primeira pessoa, fato responsável por enfatizar o sentido de verdade que emana do texto. Além disso, esse uso permite aproximar o leitor da narrativa, como se esse participasse com o personagem-narrador dos fatos apresentados. Nessa obra se relata a história de um homem que sofre um naufrágio e que precisa aprender a sobreviver por conta própria em uma ilha por mais de 28 anos. Disponível em: Acesso: 10/04/11 5

6 Se nos ativermos apenas a essa consideração, o romance pode ser lido como uma fábula de sobrevivência em louvor ao espírito humano, por conta de todas as conquistas alcançadas pelo personagem em condições adversas. Entretanto, o texto nos autoriza outras interpretações. O tema de Robinson Crusoe, aparentemente romântico (o indivíduo que sofre e que vive solitário) é abordado de forma bastante realista: o personagem, ao ser obrigado a viver longe do mundo civilizado, procura recriar no ambiente da selva hostil a mesma sociedade de seu tempo. Robinson Crusoe transforma a ilha em que vive em seu próprio reino, construindo uma sociedade de dois homens, com Friday (Sextafeira) como seu único companheiro. Nessa sociedade, Robinson procura educar o ingênuo Friday com seus conhecimentos e sua fé, de forma a transformá-lo em um ser civilizado, assim como o faziam os colonizadores ingleses em seu movimento expansionista. Disponível em: Acesso: 10/04/11 Observemos como ocorre o início da amizade entre Robinson e Friday, após o primeiro ter salvado o indígena de ser morto por selvagens de tribos rivais. 6

7 Eu tinha saído para ordenar as cabras do curral próximo quando, meia hora depois, apareceu o selvagem que vinha ansioso à minha procura. Ao ver-me, ajoelhou-se aos meus pés e voltou a fazer muitos gestos de submissão, colocando de novo a cabeça no chão e o meu pé sobre ela. Da minha parte, tratei de fazer-lhe entender, com sorrisos e gestos de satisfação, que estava muito feliz de tê-lo em minha companhia. Comecei a falar-lhe e a ensinar-lhe a minha língua. Começamos pelo seu nome: Sexta-Feira, por ter sido numa sexta-feira que o salvara da morte. Ensinei-lhe a chamar-me Amo, repetindo muitas vezes a palavra, para que compreendesse que me deveria chamar sempre assim. [...] Dei-lhe leite, acabado de ordenhar, numa tigela de barro, e mostrei-lhe como se bebia, molhando um pedaço de pão no líquido. [...] Pernoitamos na caverna e mal amanheceu fiz sinal a Sexta- Feira para me acompanhar, pois lhe daria roupas, do que pareceu alegrar-se muito, pois estava completamente despido. (DAFOE, 2001, p.91,92) Observamos pelo fragmento apresentado que o índio não é reconhecido como um igual, antes, cabe ao homem branco dar-lhe um nome, ensinar-lhe a alimentar-se, vesti-lo e intitular-se de Amo. Friday, por ser selvagem, é considerado inferior, sua religião é ridicularizada e sua ignorância necessita ser curada pelo protagonista. Enquanto isso, Robinson enriquece e quando retorna à sociedade ele é considerado como modelo do novo capitalismo europeu, para o qual a propriedade e o poder são mais importantes do que valores como o amor ou o casamento (a narração sobre o casamento de Robinson ocupa apenas uma página da história). Você pode acessar a versão digitalizada desse livro pelo site: Outra obra importante de Dafoe é Moll Flanders (1722), texto em que se relata a história de uma mulher que levou uma vida devassa, de adúltera à ladra e prostituta, acabando na prisão. A história, contada pela personagem em momento posterior, possui um fundo moral: ela leva o leitor a vivenciar as experiências narradas para perceber a importância de se realizar as escolhas certas. 7

8 Jonathan Swift ( ) O maior prosador da primeira metade do século talvez do século todo é Jonathan Swift. Um grande humorista e um satirista selvagem, sua comida é, às vezes, forte demais até mesmo para um estômago saudável. Ele é capaz de fazer algo puramente divertido como em alguns de seus poemas e de fazer piadas joviais, mas há um fundo de amargura nele, que afinal revela um ódio louco à humanidade. (BURGUESS, 2003, p.185) Jonathan Swift costumava dizer que odiava o animal homem e, ainda que tenha em mais de uma ocasião lutado em defesa dos mais fracos, como quando era deão da Catedral de Saint Patrick, em Dublin, seus textos sempre apontam, ridicularizam e criticam a sociedade de sua época. Disponível em: han+swift+%5b1%5d.jpg Acesso: 10/04/11 Em As cartas de um comerciante de tecidos, Swift elabora uma série de ataques contra os abusos monetários. Esse texto foi utilizado pelo Governo Inglês para identificar os responsáveis por esses atos que lesavam a Coroa e, desse modo, Swift acabou sendo considerado um herói. 8

9 Em outro texto intitulado Proposta modesta, o autor sugere ironicamente que a fome na Irlanda poderia ser liquidada com o canibalismo e que as crianças famintas poderiam ser utilizadas como alimento. Por mais absurdo que nos pareça, algumas pessoas acreditaram que ele estivesse falando sério. Sua maior obra, contudo, Gulliver s Travels (As Viagens de Gulliver), escrita como uma crítica mordaz à sociedade em geral, foi identificada como uma fábula, ou como um conto de fadas infantil. Gulliver s Travels O romance, publicado em 1726, é dividido em quatro partes que se desenvolvem em uma crítica crescente, conforme veremos a seguir. Na primeira parte, o personagem Gulliver viaja até Lilliput, local em que ele se depara com habitantes minúsculos, todos extremamente preocupados com assuntos tão insignificantes quanto eles próprios. Disponível em: Acesso: 10/04/11 A seguir, numa próxima viagem, Gulliver vai parar na terra dos gigantes: Brobdignag. Nessa parte, são ridicularizadas principalmente a religião e a política como exemplificado pela fala do Rei dos Gigantes que, após ter ouvido de Gulliver o relato de como se organizava a sociedade inglesa, comenta: 9

10 - Como a grandeza humana pouco vale, pois que vis insetos têm também ambição pelas classes e distinções entre si! Têm pequenos farrapos que envergam, tocas, gaiolas, caixas, a que chamam palácios e solares; equipagens, librés, títulos, empregos, funções, paixões, como nós. Entre ele ama-se, odeia-se, engana-se, trai-se, como aqui. (SWIFT, 2004, p.141) Após um período em que vive as mazelas de ser considerado um pequenino, Gulliver volta para sua casa e, na terceira parte do livro, a crítica é dirigida à comunidade científica da época, representada pela Royal Society, organização fundada em 1662 e que se estabeleceu como centro para desenvolvimento da ciência e da cultura inglesa. De acordo com Swift, mesmo os homens mais sábios não possuíam senso prático que os habilitasse a viver no mundo real. A última parte do livro é certamente aquela em que a crítica e a sátira se tornam mais fortes e mordazes. Nessa viagem, Gulliver tem contato com uma raça de cavalos extremamente letrados e com altos instintos morais, chamados de Houyhnhnms. A essa raça superior de cavalos, contrasta-se a de outro povo, os Yahoos, representantes de uma humanidade semi-selvagem, imundos e depravados. As fêmeas recebem pouco mais ou menos a mesma educação que os machos, e lembro-me de que meu amo achava desarrazoado e ridículo o nosso costume sobre esse ponto. Dizia que metade da nossa espécie só tinha talento para se multiplicar. (SWIFT, 2004, p.350) Disponível em: Acesso: 10/04/11 10

11 É bastante interessante observar que, além de Gulliver participar de cada universo fantástico que ele visita, observando os hábitos e culturas de dos diversos povos (que ilustram e satirizam os hábitos da sociedade da época), o personagem ainda se submete àqueles que lhe são superiores, como quando se torna servo dos gigantes, ou dos cavalos. Swift rompe, portanto, com as convenções e expectativas sociais que, principalmente em sua época, situavam a nação e hábitos ingleses como os mais superiores dentre os povos conhecidos. Leia o romance As Viagens de Gulliver, fazendo o download do arquivo em: Alguns anos depois de Dafoe e Swift e já situada no período do romantismo, surge uma escritora que irá se destacar como a primeira figura feminina da literatura inglesa: Jane Austen. Jane Austen ( ) Jane Austen nasceu em Hampshire, uma pequena cidade do interior da Inglaterra e, sendo filha de um clérigo, foi incentivada desde muito cedo a ler e a escrever. Viveu uma vida bastante reclusa e sem grandes eventos, restringindo-se a visitar seus irmãos e poucos amigos em vilarejos próximos. 11

12 Disponível em: Acesso: 10/04/11 Por conta disso, seus textos revelam pouca preocupação em abordar assuntos como a Revolução Francesa ou a Industrial; esse fato fez com que fosse criticada em mais de uma ocasião. Seu grande tema, por outro lado, são as relações familiares. Jane Austen é reconhecida como a primeira mulher a ganhar destaque na literatura inglesa, sendo considerada uma das maiores romancistas do período. Seus textos apresentam um olhar extremamente observador e crítico sobre a vida e os costumes da classe média inglesa. Outra característica importante em sua produção literária diz respeito aos ricos diálogos, repletos de inteligência e delicada ironia. As histórias apresentadas em seus principais romances não abordam grandes eventos, restringindo-se a registros sobre situações cotidianas de algumas famílias inglesas. Interessa a Austen delinear seus personagens, descrevendo as diferenças comportamentais que distinguem homens e mulheres. Questões como o papel da mulher na sociedade, a importância do casamento e as convenções sociais são temas recorrentes em suas obras. 12

13 Conforme Burguess (2003, p.209): O interesse primordial de Jane Austen está nas pessoas, não nas idéias, e seu êxito reside na apresentação meticulosamente exata das situações humanas, no delineamento de personagens que são efetivamente criaturas vivas, com defeitos e virtudes, tal como na vida real. Seus principais romances são Sense and Sensibility (Razão e Sensibilidade), de 1811, Pride and Prejudice (Orgulho e Preconceito), de 1813, Mansfield Park, de 1814, Emma, de 1816, e as publicações póstumas Northanger Abbey (A Abadia de Northanger) e Persuasion (Persuasão), de Pride and Prejudice Nesse romance conhecemos a família Bennet, em particular a saga das irmãs Jane e Elizabeth que, donas de personalidades diferentes, buscam encontrar a felicidade em um grande amor. Enquanto Jane tipifica a heroína romântica, bela e passiva, Elizabeth contesta a ordem social reinante. Desenha-se nessa obra um panorama das relações familiares e sociais das famílias de classe média do interior da Inglaterra do final do século XVIII e início do século XIX. Temas abordados são os jogos de interesse, o orgulho e o preconceito que restringiam as relações entre as várias classes sociais. Disponível em: Acesso: 10/04/11 13

14 A narrativa é marcada pelos diálogos estabelecidos entre os personagens. Nessas situações, devemos estar atentos à multiplicidade de sentidos presentes, em que as atitudes tomadas contradizem as palavras proferidas. Observemos a ironia apresentada nas primeiras linhas do romance: É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro possuidor de um boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa. Por pouco que os sentimentos ou as opiniões de tal homem sejam conhecidos ao se fixar numa nova localidade, essa verdade se encontra de tal modo impressa nos espíritos das famílias vizinhas que o rapaz é desde logo considerado a propriedade legítima de uma das suas filhas. (AUSTEN, 1982, p.9) A narradora habilmente faz uma colocação que tem sentido diametralmente oposto, pois, conforme podemos compreender pela leitura do romance, são as moças solteiras que, de fato, precisam encontrar um bom marido. No diálogo que segue a essas considerações iniciais, estabelecido entre o Sr. e a Sra. Bennet, somos informados da preocupação dos pais, e, em particular, da Sra. Bennet, em encontrar bons maridos para suas cinco filhas. Caro Mr. Bennet disse-lhe um dia a sua esposa, já ouviu dizer que Netherfield Park foi alugado afinal? Mr. Bennet respondeu que não sabia. Pois foi assegurou ela. Mrs. Long acabou de sair daqui e me contou tudo. Mr. Bennet não respondeu. Afinal não deseja saber quem é o locatário? gritou a mulher, impacientemente. Você é quem está querendo me dizer e eu não faço nenhuma objeção a isto. Este convite foi suficiente. Pois, meu caro, você deve saber que Mrs. Long disse que Netherfield foi alugado por um rapaz de grande fortuna, oriundo da Inglaterra. E que além disso ele chegou segunda-feira numa elegante caleça a fim de visitar a propriedade. Ficou tão encantado que entrou imediatamente em negócio com Mr. Morris; Mrs. Long falou também que ele entrará na posse do prédio antes do dia de São Miguel. Alguns dos seus criados devem chegar já na próxima semana. Como se chama ele? Bingley. É casado ou solteiro? 14

15 Oh, solteiro, naturalmente, meu caro. Solteiro e muito rico! Quatro ou cinco mil libras por ano. Que boa coisa para as nossas meninas, hem? Como assim? De que modo pode isso afetá-las? Meu caro Mr. Bennet replicou a esposa, como você, às vezes, é enfadonho! Deve saber que ando pensando em casar uma delas... (AUSTEN, 1982, p.9) Desse modo, a narrativa se desenvolverá intercalando momentos cômicos, protagonizados principalmente pela figura caricatural da Sra. Bennet, com situações mais sérias, em que se discute o papel da mulher na sociedade, os hábitos e preconceitos existentes nas relações estabelecidas entre os personagens. Clique aqui para fazer o download do romance Orgulho e Preconceito. Observamos desse modo, o percurso de desenvolvimento do romance inglês, marcado principalmente por uma grande diversidade quanto aos temas abordados e por não restringir-se a um único estilo literário. 15

16 Anotações 16

17 Referências AUSTEN, Jane. Orgulho e Preconceito. Disponível em: Acesso: 15 abr BURGESS, Antony. A Literatura Inglesa. Trad. Duda Machado. São Paulo: Editora Ática, CARTER, Ronald; MCRAE, John. The Penguin Guide to Literature in English: Britain and Ireland. Edinburgh: Pearson Education Limited, DAFOE, Daniel. Robinson Crusoé. Trad. Pietro Nassetti. São Paulo: Editora Martin Claret, SENA, J. A Literatura Inglesa. São Paulo: Cultrix, SWIFT, Jonathan. Viagens de Gulliver. Disponível em: Acesso: 15 abr

18 Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)

Unidade de Revisão. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano

Unidade de Revisão. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Old English Period Unidade 1 Os Primeiros Séculos Os primeiros escritos literatura de cunho religioso. Características: textos em versos (caesura e

Leia mais

Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativoargumentativo

Carta: quando se trata de carta aberta ou carta ao leitor, tende a ser do tipo dissertativoargumentativo Gêneros textuais Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas,

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: 1 Honoré de Balzac ficou mundialmente famoso por sua enorme A comédia humana, obra que reúne quase cem romances e constitui um grande painel da sociedade

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Um dos mais importantes escritores portugueses, Eça de Queirós foi um arguto analista da sociedade e das relações humanas. Crítico implacável, satirista

Leia mais

TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN

TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA AUTOR(ES):

Leia mais

Aula MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO. META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista.

Aula MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO. META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista. MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista. OBJETIVOS social; realista; - Releitura das aulas 1, 2 e 3. (Fonte:

Leia mais

CRÔNICA O Primeiro Dia de Foca 1. Janaína Evelyn Miléo CALDERARO 2 Luana Geyselle Flores de MOURA 3 Macri COLOMBO 4 Faculdade Boas Novas, Manaus, AM

CRÔNICA O Primeiro Dia de Foca 1. Janaína Evelyn Miléo CALDERARO 2 Luana Geyselle Flores de MOURA 3 Macri COLOMBO 4 Faculdade Boas Novas, Manaus, AM CRÔNICA O Primeiro Dia de Foca 1 Janaína Evelyn Miléo CALDERARO 2 Luana Geyselle Flores de MOURA 3 Macri COLOMBO 4 Faculdade Boas Novas, Manaus, AM RESUMO Tendo em vista que a crônica trata-se de uma narrativa

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Considerado um dos mais importantes romances brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma

Leia mais

Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros

Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros Séc. XVII BARROCO Séc. XIX ROMANTISMO AMOR DE PERDIÇÃO: SÍNTESE DA

Leia mais

Slides por Carlos Daniel S. Vieira

Slides por Carlos Daniel S. Vieira Slides por Carlos Daniel S. Vieira Portugal (início do século XX) invasão das tropas de Napoleão vinda da Família Real para o Brasil Reino Unido a Portugal e Algarve A burguesia de Portugal entra em crise

Leia mais

VIAGENS DE GULLIVER. Jonathan Swift Adaptação Cláudia Lopes. Profª Kelly de Sousa Alves

VIAGENS DE GULLIVER. Jonathan Swift Adaptação Cláudia Lopes. Profª Kelly de Sousa Alves VIAGENS DE GULLIVER Jonathan Swift Adaptação Cláudia Lopes Profª Kelly de Sousa Alves Contexto A obra Viagens de Gulliver, foi publicada em 1726. Trata-se do relato das viagens de um médico através de

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

Projeto Literatura Viva. Tema: Nacionalismo

Projeto Literatura Viva. Tema: Nacionalismo Projeto Literatura Viva Tema: Nacionalismo 2017 Justificativa Expressar-se oralmente é algo que requer confiança em si mesmo. Isso se conquista em ambientes favoráveis à manifestação do que se pensa, do

Leia mais

latim persona máscara

latim persona máscara A PERSONAGEM latim persona máscara É um simulacro; personagem X pessoa; Verdade X verossimilhança; ela precisa ser verossímil. PERSONAGEM SÓ APARECE NO TEXTO LITERÁRIO???? Figura humana representada em

Leia mais

2. Orgulho e Preconceito_2014 9/4/14 14:32 Página 21. Capítulo 1

2. Orgulho e Preconceito_2014 9/4/14 14:32 Página 21. Capítulo 1 2. Orgulho e Preconceito_2014 9/4/14 14:32 Página 21 Capítulo 1 É uma verdade universalmente reconhecida que um homem rico e solteiro precisa de uma esposa. Tal verdade encontra-se tão firmemente implantada

Leia mais

Unidade: O Romantismo Inglês Poesia. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano

Unidade: O Romantismo Inglês Poesia. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Unidade: O Romantismo Inglês Poesia Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Contextualização Histórica O período romântico inglês dura cerca de 40 anos e foi influenciado: Pela Revolução Francesa;

Leia mais

CONTAR UMA HISTÓRIA É DAR UM PRESENTE DE AMOR.

CONTAR UMA HISTÓRIA É DAR UM PRESENTE DE AMOR. CONTAR UMA HISTÓRIA É DAR UM PRESENTE DE AMOR. LEWIS CARROL Elaborado pelas assessoras Patrícia Ribeiro e Rosinara Nascimento, em 2011, nas oficinas pedagógicas para as educadoras, ocorridas nas Livrarias

Leia mais

3 passos fundamentais para escrever uma resenha crítica nota mil

3 passos fundamentais para escrever uma resenha crítica nota mil 3 s fundamentais para escrever uma resenha crítica nota mil Escrever uma resenha é uma ótima forma de comprovar que realmente leu e entendeu os pontos principais de uma determinada obra. Mas como fazer

Leia mais

1º Período º Período º Período

1º Período º Período º Período OBJETIVOS GERAIS 1. Compreender textos orais de complexidade crescente e de diferentes géneros, apreciando a sua intenção e a sua eficácia comunicativas. 2. Utilizar uma expressão oral correta, fluente

Leia mais

Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s)

Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s) Literatura: romance Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s) personagem(ns). Podemos narrar um fato (real

Leia mais

OLÉGIO E CURSO MASTER

OLÉGIO E CURSO MASTER CORUJA CORPORATIONS PRESENTS OLÉGIO E CURSO MASTER ROMANTISMO EM PORTUGAL PROFESSOR RENATO TERTULIANO INÍCIO - 1825 - Publicação do poema narrativo Camões, de autoria de Almeida Garrett, que tem como conteúdo

Leia mais

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários O termo gênero é utilizado para determinar um conjunto de obras que apresentam características semelhantes

Leia mais

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO:

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: Temas cotidianos; Tom de realidade; Conteúdo subjetivo por não ser fiel à realidade.

Leia mais

pode ser tão irritante! Deve saber que estou pensando em casá-lo com uma delas. É esta a intenção dele ao se instalar aqui? Intenção! Bobagem!

pode ser tão irritante! Deve saber que estou pensando em casá-lo com uma delas. É esta a intenção dele ao se instalar aqui? Intenção! Bobagem! Capítulo 1 É v e r d a d e u n i v e r s a l m e n t e reconhecida que um homem solteiro em posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa. Por menos conhecidos que possam ser os sentimentos ou

Leia mais

Romantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra

Romantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra Romantismo no Brasil: 1ª geração Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra O discurso da nacionalidade Na primeira metade do século XIX, várias missões estrangeiras vieram ao Brasil. Foram os estrangeiros

Leia mais

Unidade: A literatura Infanto-Juvenil no mundo. Unidade I: e no Brasil

Unidade: A literatura Infanto-Juvenil no mundo. Unidade I: e no Brasil Unidade: A literatura Infanto-Juvenil no mundo Unidade I: e no Brasil 0 Unidade: A literatura Infanto-Juvenil no mundo e no Brasil Nesta unidade, trataremos como a Literatura Infanto-Juvenil se manifesta

Leia mais

Análise de Livros Viagens na Minha Terra Almeida Garret;

Análise de Livros Viagens na Minha Terra Almeida Garret; Análise de Livros Viagens na Minha Terra ; LITERATURA PROF. HENRIQUE 1799- Porto 1854 Lisboa João Leitão da Silva, pseudônimo Direito em Coimbra Revolução Liberal de 1820 Exílio durante os anos miguelistas:

Leia mais

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA GÊNEROS LITERÁRIOS A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA Na Antiguidade Clássica os textos literários dividiam em em três gêneros: GÊNERO LÍRICO GÊNERO DRAMÁTICO

Leia mais

ELISÂNGELA FURTADO 1ª Edição

ELISÂNGELA FURTADO 1ª Edição ELISÂNGELA FURTADO A VIDA EM PROSA E VERSO Do sonho à realidade 1ª Edição ELISÂNGELA FURTADO A VIDA EM PROSA E VERSO Do sonho à realidade São Gonçalo Rio de Janeiro Agosto de 2013 2 AGRADECIMENTOS A DEUS,

Leia mais

A MOÇA TECELÃ E OS CONTOS DE FADAS

A MOÇA TECELÃ E OS CONTOS DE FADAS A MOÇA TECELÃ E OS CONTOS DE FADAS Os contos de fadas . O conto maravilhoso é um gênero literário de tradição oral, do qual fazem parte os contos populares e os contos de fadas.. Conto popular é um tipo

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS Título do Podcast Área Segmento Duração Elementos do texto narrativo Linguagens Ensino Fundamental 4min16seg SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS Habilidades: Ensino Fundamental: H1, H2 e H3 Tempo

Leia mais

1.º C. 1.º A Os livros

1.º C. 1.º A Os livros 1.º A Os livros Os meus olhos veem segredos Que moram dentro dos livros Nas páginas vive a sabedoria, Histórias mágicas E também poemas. Podemos descobrir palavras Com imaginação E letras coloridas Porque

Leia mais

Português 11º ano PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano letivo 2016/2017

Português 11º ano PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano letivo 2016/2017 OBJETIVOS GERAIS 1. Compreender textos orais de complexidade crescente e de diferentes géneros, apreciando a sua intenção e a sua eficácia comunicativas. 2. Utilizar uma expressão oral correta, fluente

Leia mais

Romance. Romance: da palavra ROMANÇO/ROMÂNICO (obra em linguagem popular, com muita imaginação e aventura).

Romance. Romance: da palavra ROMANÇO/ROMÂNICO (obra em linguagem popular, com muita imaginação e aventura). Literatura: romance Romance Chamamos de romance o gênero de texto narrativo que conta uma história mais longa e mais complexa. Nesse gênero, apesar de haver personagens principais, suas narrativas são

Leia mais

"agora boa historia" assinado:maria Clara

agora boa historia assinado:maria Clara Fadas e magia Quiz fazer esse livro em homenagem de um desenho que adoro assistir e nesse desenho tem varias fadas não se esqueçam não fiz a historia do filme só fiz uma homenagem "agora boa historia"

Leia mais

Leitura guiada e propostas de trabalho

Leitura guiada e propostas de trabalho í n d i c e Apresentação... 9 Introdução... 11 Texto integral de Sexta-Feira ou a Vida Selvagem... 13 Leitura guiada e propostas de trabalho... 137 1. A origem... 139 2. O autor... 141 3. A história...

Leia mais

2 Contextualização. 5 Relações. Índice. Nota prévia histórico-literária A obra como crónica da mudança social... 19

2 Contextualização. 5 Relações. Índice. Nota prévia histórico-literária A obra como crónica da mudança social... 19 Índice 1 Nota prévia... 6 2 Contextualização histórico-literária... 9 2.1. Contextualização... 9 2.2. Elementos de contexto... 11 2.3. Produção literária de Camilo Castelo Branco... 13 2.4. A novela Amor

Leia mais

José Saramago

José Saramago José Saramago 1922-2010 José de Sousa Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, no sul de Portugal, no dia 16 de novembro de 1922 e faleceu em Tias, na ilha de Lanzarote, a 18 de junho de 2010. Seus pais

Leia mais

RESUMÃO NA RODA PROFESSORA CAMILLA

RESUMÃO NA RODA PROFESSORA CAMILLA RESUMÃO NA RODA PROFESSORA CAMILLA Conto literário Características: Narrativa curta e de ficção. Apresenta três partes: introdução, desenvolvimento (conflito) e conclusão (clímax). Apresenta os cinco elementos

Leia mais

Em 1965, Câmara Cascudo escreveu uma obra definitiva, "História do Rio Grande do Norte", coligindo pesquisa sobre sua terra natal, da qual jamais se

Em 1965, Câmara Cascudo escreveu uma obra definitiva, História do Rio Grande do Norte, coligindo pesquisa sobre sua terra natal, da qual jamais se Câmara Cascudo "Queria saber a história de todas as cousas do campo e da cidade. Convivência dos humildes, sábios, analfabetos, sabedores dos segredos do Mar das Estrelas, dos morros silenciosos. Assombrações.

Leia mais

Adelbert von Chamisso

Adelbert von Chamisso Adelbert von Chamisso Adelbert von Chamisso nasceu em 1781, na França. Em 1792, as tormentas da Revolução forçaram sua família a asilar-se em Berlim, onde fixaram residência até 1796. Em 1801, os Chamisso

Leia mais

A FELICIDADE ROUBADA

A FELICIDADE ROUBADA A FELICIDADE ROUBADA Cid Seixas Como o processo de conhecimento humano é seletivo, todo indivíduo não somente escolhe os objetos da sua afeição como também submete as coisas acolhidas a um mecanismo de

Leia mais

A Cidade e as Serras. José Maria Eça de Queirós

A Cidade e as Serras. José Maria Eça de Queirós A Cidade e as Serras José Maria Eça de Queirós. 1900. O Autor: Nascimento: Póvoa do Varzim, 1845 Falecimento: Paris, 1900. Formado em direito por Coimbra; Diplomata em Paris, Londres, Havana e Egito. Principais

Leia mais

Sumário APRESENTAÇÃO...7 LER E ESCREVER: A ESPECIFICIDADE DO TEXTO LITERÁRIO...11 A PRODUÇÃO ESCRITA...35 A CRÔNICA...53 O CONTO...65 A POESIA...

Sumário APRESENTAÇÃO...7 LER E ESCREVER: A ESPECIFICIDADE DO TEXTO LITERÁRIO...11 A PRODUÇÃO ESCRITA...35 A CRÔNICA...53 O CONTO...65 A POESIA... Sumário APRESENTAÇÃO...7 LER E ESCREVER: A ESPECIFICIDADE DO TEXTO LITERÁRIO...11 A PRODUÇÃO ESCRITA...35 A CRÔNICA...53 O CONTO...65 A POESIA...83 O ROMANCE...99 TIPOLOGIA TEXTUAL...115 LEITURA E ESCRITA

Leia mais

Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando seus leitores para a mensagem apresentada no capítulo 14.

Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando seus leitores para a mensagem apresentada no capítulo 14. A mensagem central é que não devemos julgar aqueles que não concordam conosco em algumas questões que não fazem parte da essência da mensagem cristã. Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando

Leia mais

SEGREDANDO HISTÓRIAS

SEGREDANDO HISTÓRIAS SEGREDANDO HISTÓRIAS LISBÔA, T.W.¹, GIL, J. DA S.², MATTIE, M.³, BAIERLE, M. I. 4, SCHUSTER, T. 5 ¹Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSUL) Venâncio Aires 2 Instituto

Leia mais

PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO CÓD. 01. A vida em cliques

PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO CÓD. 01. A vida em cliques 14 PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO CÓD. 01 A vida em cliques Era uma vidinha monótona sem perspectivas: medíocre emprego numa empresa, as conversas inconseqüentes com os amigos, o trânsito congestionado.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 4 BIMESTRE AUTORIA LUCIENE DA SILVA DIAS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O texto a seguir é um trecho do Romance Dom Casmurro de

Leia mais

Estações PAULO E SAULO

Estações PAULO E SAULO Estações PAULO E SAULO Uma das mais belas histórias da era cristã sem dúvida alguma é a saga do apóstolo Paulo. Em uma mesma pessoa testemunhamos a luta árdua para que nasça o homem novo e o velho possa

Leia mais

Adeilson Nunes de Araújo

Adeilson Nunes de Araújo Adeilson Nunes de Araújo 01 Vou nestes versos escrever, Sobre Adeilson Nunes, tio meu, Que por concessão do Pai Eterno Em nossa Cabaceiras nasceu. Menino sábio, inteligente Desde o berço muito contente

Leia mais

NEOCLASSICISMO Neoclassicismo

NEOCLASSICISMO Neoclassicismo NEOCLASSICISMO Movimento cultural do fim do século XVIII, e início do século XIX (1780 1830), o NEOCLASSICISMO está identificado com a retomada da cultura clássica (Grécia e Roma) por parte da Europa Ocidental

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades Resoluções das atividades 01 B Aula 4 Romantismo no Brasil Primeira geração: poesia indianista Atividades para sala Com a Independência do Brasil, ocorrida em 1822, instalou-se um sentimento de nacionalismo

Leia mais

A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil

A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil Temas ligados à diversidade sempre estiveram presentes na literatura infantil, ou na representação

Leia mais

TÍTULO: O INTELIGÍVEL E O SENSÍVEL EM ENTRE AS LINHAS DE SÉRGIO SANT ANNA.UMA ABORDAGEM SEMIÓTICA

TÍTULO: O INTELIGÍVEL E O SENSÍVEL EM ENTRE AS LINHAS DE SÉRGIO SANT ANNA.UMA ABORDAGEM SEMIÓTICA TÍTULO: O INTELIGÍVEL E O SENSÍVEL EM ENTRE AS LINHAS DE SÉRGIO SANT ANNA.UMA ABORDAGEM SEMIÓTICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA

Leia mais

2ª FEIRA 25 de Fevereiro.

2ª FEIRA 25 de Fevereiro. 2ª FEIRA 25 de Fevereiro INTRODUÇÃO Bom dia! Esta semana daremos especial atenção a uma mensagem que o Evangelho de Jesus nos apresenta. O cuidado que devemos ter com o nosso próximo, que é também nosso

Leia mais

A palavra contos vem do latim COMPUTUS que significa cálculo, conta, que adquiriu o sentido de narração em alguns idiomas.

A palavra contos vem do latim COMPUTUS que significa cálculo, conta, que adquiriu o sentido de narração em alguns idiomas. A palavra contos vem do latim COMPUTUS que significa cálculo, conta, que adquiriu o sentido de narração em alguns idiomas. No Brasil, os contos de fada surgiram nos fins do século XIX com o nome de contos

Leia mais

Aos Jovens. Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo 1 Jo 2,15. Josemar do Nascimento

Aos Jovens. Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo 1 Jo 2,15. Josemar do Nascimento Aos Jovens Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo 1 Jo 2,15 Josemar do Nascimento São Paulo 2017 Sumário Meu alimento... 7 Qual é o evangelho segundo você?... 9 Ser jovem não é nada fácil!... 10 Por

Leia mais

EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO. 2. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José

EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO. 2. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO 1. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José Sobre Menino de Engenho, é correto afirmar que a) integra o conjunto de romances regionalistas

Leia mais

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

CONSIDERAÇÕES INICIAIS: CONSIDERAÇÕES INICIAIS: Está apresentação não tem a intenção de mostrar-se como uma teoria válida para qualquer contesto da Língua Portuguesa. Ela se destina apenas a atender uma solicitação de colegas

Leia mais

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor CAPA, DIAGRAMAÇÃO e ILUSTRAÇÃO Reginaldo Paz Mulheres Maravilhosas PAZ, Reginaldo 1ª Edição 2015 ISBN: 978-85-919101-6-8 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais

Leia mais

Análise de discursos textuais: questões

Análise de discursos textuais: questões Análise de discursos textuais: questões Com base no texto a seguir, responda às questões (1) e (2): Os Poemas Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas

Leia mais

A MENINA QUE VIVEU DUAS VEZES

A MENINA QUE VIVEU DUAS VEZES Bíblia para crianças apresenta A MENINA QUE VIVEU DUAS VEZES Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

Células Intergeracionais

Células Intergeracionais Quebra Gelo: Células Intergeracionais Crianças de 03 à 10 anos. 07 à 13 de Maio de 2017. As Crianças são "as meninas dos olhos" de Deus, a igreja tem que se preocupar com sua formação. Amar. Ensinar. Cuidar.

Leia mais

Sandra Sirangelo Maggio SÚMULA DA DISCIPLINA LITERATURA INGLESA I TURMA A

Sandra Sirangelo Maggio SÚMULA DA DISCIPLINA LITERATURA INGLESA I TURMA A Sandra Sirangelo Maggio UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE LETRAS DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS MODERNAS SETOR DE INGLÊS SÚMULA DA DISCIPLINA LITERATURA INGLESA I TURMA A 1. Departamento

Leia mais

APRESENTA. Exercícios para uma adjetivação sugestiva

APRESENTA. Exercícios para uma adjetivação sugestiva APRESENTA Exercícios para uma adjetivação sugestiva 01 Quem sou Desde criança, as palavras me fascinam. De belas histórias ouvidas ao pé da cama, até as grandes aventuras de Monteiro Lobato devoradas no

Leia mais

Do lugar de cada um, o saber de todos nós 5 a - edição COMISSÃO JULGADORA orientações para o participante

Do lugar de cada um, o saber de todos nós 5 a - edição COMISSÃO JULGADORA orientações para o participante Do lugar de cada um, o saber de todos nós 5 a - edição - 2016 COMISSÃO JULGADORA orientações para o participante Caro(a) participante da Comissão Julgadora da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo

Leia mais

leitura e produção textual

leitura e produção textual leitura e produção textual sejam bem vindos de volta! Leitura Inicial: um conto de Ricardo Azevedo A quase Morte de Zé Malandro Segundo o ditado popular, não é preciso se preocupar com morte. Ela é garantida

Leia mais

Gramática. Prof Guto

Gramática. Prof Guto Gramática Prof Guto O texto é uma reunião de ideias lógicas expressas pela combinação de palavras. A compreensão de texto nada mais é do que a capacidade de entender as partes de um texto e sua relação

Leia mais

Como trabalhar uma história?

Como trabalhar uma história? Por que contar história? Contar histórias é um meio muito eficiente de transmitir uma ideia, de levar novos conhecimentos e ensinamentos. É um meio de resgatar a memória. Todo bom contador de histórias

Leia mais

Resenha Crítica de "O Primo Basílio", de Eça de Qu

Resenha Crítica de O Primo Basílio, de Eça de Qu Resenha Crítica de "O Primo Basílio", de Eça de Qu Cláudio Carvalho Fernandes UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE LETRAS RESENHA CRÍTICA DE O PRIMO BASÍLIO,

Leia mais

1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra?

1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra? C7S 9ºANO 2016 1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra? 2. Em suas descrições, Euclides da Cunha faz referência a um jogo de opostos,

Leia mais

Infantil 4 Maio de 2017

Infantil 4 Maio de 2017 Infantil 4 Maio de 2017 Meu corpo em ação No Infantil 4 procuramos selecionar todo mês um jogo que vá ao encontro das expectativas de aprendizagens relacionadas ao conhecimento lógicomatemático. Geralmente

Leia mais

ALDO CALVET TEATRO. CARMELA - ( Corta ) Sem percorrer o mundo e sem experimentar a vida?

ALDO CALVET TEATRO. CARMELA - ( Corta ) Sem percorrer o mundo e sem experimentar a vida? SUBLIME MENTIRA PERSONAGENS: GISELA - mãe CARMELA - filha CONRADO - o noivo JÚLIA - criada CENÁRIO: Sala de residência de família abastada. ÉPOCA: 1928 AÇÃO: São Luis do Maranhão TRECHOS: Drama romântico

Leia mais

Bíblia para crianças apresenta A MENINA QUE VIVEU DUAS VEZES

Bíblia para crianças apresenta A MENINA QUE VIVEU DUAS VEZES Bíblia para crianças apresenta A MENINA QUE VIVEU DUAS VEZES Escrito por: Edward Hughes Ilustrado por: Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

mesma fada que presenciara o nascimento de Zé Chumaço diminuiu a alegria da mãe: Majestade, infelizmente, apesar de linda, sua filha terá pouca

mesma fada que presenciara o nascimento de Zé Chumaço diminuiu a alegria da mãe: Majestade, infelizmente, apesar de linda, sua filha terá pouca Zé Chumaço E m um reino distante, o filho da rainha nasceu feio. Foi batizado como José, mas acabou conhecido como Zé Chumaço, por causa da quantidade excessiva de cabelos que tinha. A rainha se estristecia

Leia mais

Lista de exercícios Aluno (a):

Lista de exercícios Aluno (a): Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: É fundamental a apresentação de uma lista legível, limpa e organizada. Rasuras podem invalidar a lista. Nas questões que

Leia mais

TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO?

TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO? AULAS 9 À 12 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO? A narração é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em

Leia mais

Era uma vez... A Arte de Contar Histórias

Era uma vez... A Arte de Contar Histórias Era uma vez... A Arte de Contar Histórias robson@professorrobsonsantos.com.br www.professorrobsonsantos.com.br Se a palavra que você vai falar não é mais bela que o silêncio, então, não a diga. Mestre

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 3 BIMESTRE AUTORIA SUZANA DE SOUZA SANTOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador I pertence ao gênero textual que está

Leia mais

COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO FICHA DE TRABALHO BIBLIOTECA ESCOLAR ANO LETIVO 20 /20. Sexta-Feira ou a Vida Selvagem Guião de Leitura Orientada

COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO FICHA DE TRABALHO BIBLIOTECA ESCOLAR ANO LETIVO 20 /20. Sexta-Feira ou a Vida Selvagem Guião de Leitura Orientada COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 20 /20 FICHA DE TRABALHO BIBLIOTECA ESCOLAR NOME: TURMA: N.º: DATA: Sexta-Feira ou a Vida Selvagem Guião de Leitura Orientada Parte I (Capítulos 1 a 13) 1. No

Leia mais

NOSSA HISTÓRIA: OS EFEITOS DO PECADO E A REDENÇÃO DA SEXUALIDADE. 40 audiências gerais

NOSSA HISTÓRIA: OS EFEITOS DO PECADO E A REDENÇÃO DA SEXUALIDADE. 40 audiências gerais NOSSA HISTÓRIA: OS EFEITOS DO PECADO E A REDENÇÃO DA SEXUALIDADE 40 audiências gerais CRISTO FALA DO CORAÇÃO HUMANO Mateus 5, 27-28 CRISTO FALA DO CORAÇÃO HUMANO O "coração" é esta dimensão da humanidade,

Leia mais

Resumo. Romantismo (Senhora) Professor Zé Silva - Literatura

Resumo. Romantismo (Senhora) Professor Zé Silva - Literatura Romantismo (Senhora) Professor Zé Silva - Literatura Resumo. Senhora é um romance de costumes que retrata a ascensão da burguesia, mostrando a prosperidade das classes liberais. Ao mesmo tempo, revela

Leia mais

2ª FEIRA 11 de março. INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA

2ª FEIRA 11 de março. INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA 2ª FEIRA 11 de março NA ORAÇÃO INTRODUÇÃO Bom dia a todos e boa semana! O tema que nos vai guiar nos próximos dias é o da oração. A quaresma é um tempo indicado para nos focarmos na oração. Começamos por

Leia mais

A Ilíada Homero Odisseia Homero Os Lusíadas Luís Vaz de Camões O Uraguai Basílio da Gama Mensagem Fernando Pessoa

A Ilíada Homero Odisseia Homero Os Lusíadas Luís Vaz de Camões O Uraguai Basílio da Gama Mensagem Fernando Pessoa GÊNEROS LITERÁRIOS ÉPICO (OU NARRATIVO) Longa narrativa literária de caráter heroico, grandioso e de interesse nacional e social. Atmosfera maravilhosa de acontecimentos heroicos passados que reúnem mitos,

Leia mais

Qual o sentido da vida? Afinal de contas, porque motivo estou aqui?

Qual o sentido da vida? Afinal de contas, porque motivo estou aqui? Qual o sentido da vida? Afinal de contas, porque motivo estou aqui? PERSPECTIVA TERRENA SOU UM PRODUTO DO ACASO EU GANHAR, TER, OSTENTAR, ETC... Qual o sentido da vida? Afinal de contas, porque motivo

Leia mais

A MENINA QUE VIVEU DUAS VEZES

A MENINA QUE VIVEU DUAS VEZES Bíblia para crianças apresenta A MENINA QUE VIVEU DUAS VEZES Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

PCNs que postulam que o estudo dos gêneros discursivos e dos

PCNs que postulam que o estudo dos gêneros discursivos e dos Apresentação Por que tratar especificamente da leitura do texto literário? Os procedimentos acionados na leitura de um poema, de um conto, de um romance não são os mesmos que os utilizados na leitura do

Leia mais

Informações de Impressão

Informações de Impressão Questão: 553451 Considerando as relações de significação do texto acima, julgue os seguintes itens. O discurso em questão se vale de recursos que evidenciam a intenção de não revelar, de indeterminar o

Leia mais

IRACEMA, José de Alencar Iracema, José De Alencar

IRACEMA, José de Alencar Iracema, José De Alencar IRACEMA, José de Alencar Iracema, José De Alencar Obra narrada em terceira pessoa; É a história de Martim (branco, português) e Iracema (índia tabajara). Os protagonistas se conhecem quando ela o atinge

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA B

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA B U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA B 2 a. 1 - Este Caderno de Prova contém questões, que ocupam um total de seis páginas, numeradas

Leia mais

E.B. 2,3 Navegador Rodrigues Soromenho

E.B. 2,3 Navegador Rodrigues Soromenho Faz uma pesquisa sobre esta escritora com vista ao completamento do texto Alice Vieira nasceu em (cidade), em (data). Licenciou-se em e, após uma curta experiência como professora, trabalhou como jornalista

Leia mais

O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara.

O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara. O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara. A segunda metade do século XIX presencia profundas modificações

Leia mais

SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE

SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE Viver é isto: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências Jean Paul Sartre Jean-Paul Sartre - Paris, 1905 1980.

Leia mais

A CIDADE E AS SERRAS 1901 EÇA DE QUEIRÓS

A CIDADE E AS SERRAS 1901 EÇA DE QUEIRÓS A CIDADE E AS SERRAS 1901 EÇA DE QUEIRÓS EÇA DE QUEIRÓS 1845-1900 1ª FASE = ROMÂNTICA (PRÉ REALISTA) 2ª FASE = REALISTA-NATURALISTA O CRIME DO PADRE AMARO O PRIMO BASÍLIO 3ª FASE = REALISTA-FANTASISTA

Leia mais

O Homem De Mil Anos. Natael Noé Santana

O Homem De Mil Anos. Natael Noé Santana O Homem De Mil Anos Natael Noé Santana Sorocaba SP 2014 ISBN: Capa: Natael Noé Santana 2 Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus, a minha Família, a minha Esposa e a todos que apoiaram meu trabalho.

Leia mais

FILOSOFIA 6º ano APOSTILA 2 P.17 a 21

FILOSOFIA 6º ano APOSTILA 2 P.17 a 21 FILOSOFIA 6º ano APOSTILA 2 P.17 a 21 5. Muitas, muitas, muitas culturas Costumes, valores, tradições e aspectos ambientais de um determinado local determinam a identidade cultural de uma sociedade. 1

Leia mais

2ª FEIRA 11 de fevereiro

2ª FEIRA 11 de fevereiro 2ª FEIRA 11 de fevereiro INTRODUÇÃO Bom Dia! Esta semana iremos falar sobre o amor que o Pai do Céu tem por cada um de nós, e nos faz sentir como filhos amados. Vamos ouvir uma história contada pelo próprio

Leia mais

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias TEXTOS SAGRADOS Noções introdutórias A ORIGEM Os Textos Sagrados, via de regra, tiveram uma origem comum: Experiência do sagrado. Oralidade. Pequenos textos. Primeiras redações. Redação definitiva. Organização

Leia mais

Prof. Me. Renato R. Borges - Rousseau

Prof. Me. Renato R. Borges   - Rousseau Prof. Me. Renato R. Borges - contato@professorrenato.com Rousseau 1762 O homem nasce livre e por toda a parte encontra-se acorrentado. Rousseau forneceu o lema principal da Revolução Francesa: Liberdade,

Leia mais