Era uma vez... A Arte de Contar Histórias
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- Vagner da Mota
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Transcrição
1 Era uma vez... A Arte de Contar Histórias robson@professorrobsonsantos.com.br
2 Se a palavra que você vai falar não é mais bela que o silêncio, então, não a diga. Mestre Sufi
3 Conto Narrativa que cria um universo de seres, de fantasia ou acontecimentos.
4 Estrutura do Conto Literário Lúdico Conto Cultural Existencial
5 Elementos do Conto
6 Introdução Parte inicial; Parte preparatória; Localização espaço-temporal; Apresentação e caracterização dos personagens; Deve ser curta e dar as informações necessárias para facilitar a compreensão do que se vai escutar.
7 Introdução Quando? Quem? Onde?
8 Enredo Desenrolar dos fatos; Sequência lógica dos acontecimentos; A trama em si.
9 Clímax Ápice da narrativa; Pegar fogo ; Uso da voz.
10 Desfecho Encerra-se a trama e, via de regra, satisfazem-se as necessidades da personagem, bem como sua busca pela realização.
11 Contos De Fadas Maravilhosos
12 Contos de Fadas
13 Contos de Fadas Contos onde aparecem ou não as fadas, embora os efeitos da magia sempre estejam presentes no desenvolvimento de seus argumentos.
14 Contos de Fadas Eixo Gerador Problemática Existencial Realização do Herói
15 Contos de Fadas A efabulação básica dos contos de fada expressa os obstáculos ou provas que precisam ser vencidas, como um verdadeiro ritual iniciático para que o herói alcance sua auto realização existencial, seja pelo encontro de seu verdadeiro eu, seja pelo encontro da princesa, que encarna o ideal a ser alcançado.
16 Contos Maravilhosos
17 Contos Maravilhosos Originam-se das narrativas orientais Via de regra se desenvolvem no cotidiano mágico (animais falantes, tempo e espaço reconhecíveis ou familiares, objetos mágicos, gênios, duendes etc.)
18 Contos Maravilhosos Eixo Gerador Problemática Social Auto Realização do Herói Âmbito social e Econômico Poder Material Riquezas e Bens
19 As Mil e uma Noites Coletânea de histórias da tradição oral dos povos da Pérsia e da Índia.
20 As Mil e uma Noites Rainha Sherazade pintada no século XIX por Sophie Anderson.
21 Contos Maravilhosos x Contos de Fadas Necessidades básicas do ser humano, suas paixões do corpo e demais desejos ligados a parte material sensorial, a efemeridade encontra-se presente no enredo em substituição do amor espiritual, eterno.
22 Contando histórias...
23 O que contar? Faixas Etárias e Interesses Fase Pré-Mágica (0-3 anos) Fase Mágica (3-6 anos) Histórias de bichinhos, brinquedos, objetos e Histórias de repetição e acumulativas seres da natureza (humanizados) Histórias de fadas Histórias de crianças Histórias de crianças, animais e encantamento 7 anos Aventuras em ambiente próximo Histórias de fadas 9 anos Histórias de fadas com enredo mais elaborados Histórias humorísticas 8 anos Histórias de fadas Histórias vinculadas a realidade 10 anos Aventuras, narrativas de viagens, explorações e invenções Fábulas, mitos e lendas
24 NOME DAS PERSONAGENS DIÁLOGO DAS PERSONAGENS DESCRIÇÃO DOS DETALHES
25 Está bem seguro de todo o enredo? A história é adequada aos ouvintes? A história já foi contada para aqueles ouvintes? É necessário algum material para apresentar a história? É necessária alguma explicação antes de contar a história?
26 Faixa Etária Motivação Interesses Conforto
27 Entenderam? Gostaram? Finalidade da História? Mudariam algo?
28 A conclusão da história não deve apontar a moral e nem fazer explicações das lições. Cabe ao contador de histórias contar; as conclusões pertencem aos ouvintes.
29 Mãos à Obra!!!
30 O Pescador, o Anel e o Rei Viva Deus e ninguém mais Quando Deus não quer ninguém nada faz. Bia Bedran
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O conto: modalidade narrativa curta, no qual o espaço e o tempo são reduzidos e com poucas personagens.
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