Jornada de trabalho e saúde em enfermeiros de hospitais públicos segundo o gênero
|
|
- Teresa Pereira Carlos
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Rev Saude Publica. 2017;51:63 Artigo Original Jornada de trabalho e saúde em enfermeiros de hospitais públicos segundo o gênero Juliana da Costa Fernandes I, Luciana Fernandes Portela I,II, Rosane Härter Griep II, Lúcia Rotenberg II I Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Escola Nacional de Saúde Pública. Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil II Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Instituto Oswaldo Cruz. Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil RESUMO Correspondência: Luciana Fernandes Portela Avenida Brasil, 4365 Manguinhos Rio de Janeiro, RJ, Brasil lportela@ioc.fiocruz.br Recebido: 4 nov 2015 Aprovado: 8 jun 2016 Como citar: Fernandes JC, Portela LF, Griep RH, Rotenberg L. Jornada de trabalho e saúde em enfermeiros de hospitais públicos segundo o gênero. Rev Saude Publica. 2017;51:63. OBJETIVO: Avaliar a associação entre horas de trabalho semanais e autoavaliação de saúde de enfermeiros em hospitais públicos do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. MÉTODOS: Um total de enfermeiros (82,7% do grupo de elegíveis) participou deste estudo transversal, realizado entre abril de 2010 e dezembro de O instrumento de coleta consistiu em um questionário multidimensional autopreenchido. As horas de trabalho semanais foram calculadas a partir de um recordatório das horas diárias de trabalho ao longo de sete dias consecutivos; esta variável foi categorizada de acordo com tercis da distribuição para homens e mulheres. O desfecho de interesse, auto-avaliação de saúde, foi categorizado em três níveis: bom (muito bom e bom), regular e ruim (ruim e muito ruim). A análise estatística dos dados incluiu análises bivaridas e multivariadas, tendo como grupo de referência aqueles com jornadas curtas de trabalho (primeiro tercil). Todas as análises foram estratificadas por sexo e elaboradas no programa SPSS. RESULTADOS: Entre as mulheres, o grupo correspondente à semana de trabalho mais longa (mais de 60,5 horas por semana) tinha maior probabilidade de relatar autoavaliação de saúde como regular, em comparação com aqueles com jornada curta, após o ajuste para fatores de confusão (OR = 1,30; IC95% 1,02 1,67). Entre os homens, aqueles com jornada média (49,5-70,5 horas por semana) tiveram mais que o dobro da probabilidade de avaliar sua saúde como regular (OR = 2,17; IC95% 1,08 4,35) em comparação com aqueles com a semana de trabalho mais curta (até 49,5 horas). Não houve associação significativa entre longas horas de trabalho e autoavaliação de saúde ruim. CONCLUSÕES: Os resultados apresentados apontam para a urgência em promover intervenções na organização do trabalho e valorização da profissão de enfermagem, de modo a reduzir o múltiplo vínculo e assim contribuir para mitigar possíveis efeitos sobre a saúde dos trabalhadores e a qualidade do atendimento nos hospitais. DESCRITORES: Enfermeiras e Enfermeiros. Autoavaliação Nível de Saúde. Jornada de Trabalho. Hospitais Públicos. Copyright: Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da Licença de Atribuição Creative Commons, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. 1
2 INTRODUÇÃO O tempo dispendido no trabalho é um componente essencial da exposição ocupacional 14. Dal Rosso 6 enfatiza o papel do tempo de trabalho no debate contemporâneo por suas implicações à saúde e qualidade de vida dos trabalhadores. Trata-se de considerar as exigências crescentes decorrentes do processo de globalização que desafiam os limites humanos, pois graças à vida praticamente voltada ao trabalho, em geral intenso e acelerado, não raro temos percebido também em larga escala o aparecimento e instalação de impactos psicofisiológicos e sociais sobre trabalhadores (p.284) 8. A contribuição da comunidade científica para esse debate tem se intensificado nos últimos anos, destacando-se o quadro conceitual 4, que aborda a complexidade das relações entre o tempo dedicado ao trabalho e a saúde dos trabalhadores. Investigações epidemiológicas em vários grupos ocupacionais mostram a influência de jornadas longas sobre hipertensão e síndrome metabólica, além de associações com doença coronariana, distúrbios do sono e estados de depressão e ansiedade, como indica recente revisão sistemática 2. No Brasil, as equipes de enfermagem constituem um grupo importante no contexto dessas discussões, tendo em vista os plantões longos (geralmente de 12 horas) adotados nos hospitais e a prática do multiemprego, levando à exacerbação da jornada de trabalho 7,9. Os estudos brasileiros sobre jornadas de trabalho nesse grupo têm abordado hábitos e comportamentos, como o consumo excessivo de frituras e café, ausência de atividade física e maior prevalência de obesidade 9, e aspectos do bem-estar, como a não disponibilidade de tempo para repouso e lazer 25 e recuperação após o trabalho 23. No entanto, poucas investigações avaliam desfechos mais diretamente ligados à saúde. No presente estudo, utilizou-se, como indicador do estado de saúde, a auto-avaliação da saúde, considerada um consistente preditor da morbimortalidade em estudos epidemiológicos 28. O estudo busca testar a hipótese de que os profissionais que dedicam mais tempo ao trabalho têm maior chance de avaliarem sua saúde como ruim ou regular, comparados àqueles cuja jornada é curta. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre a jornada profissional e a autoavaliação da saúde em enfermeiros de hospitais públicos, considerando possíveis diferenças de gênero. MÉTODOS Participantes e Coleta de Dados Trata-se de um censo nos 18 maiores hospitais públicos no município do Rio de Janeiro, entre março de 2010 e dezembro de A partir das listas de nomes e setores dos enfermeiros lotados em todos os hospitais, obteve-se uma listagem geral de conjunto de trabalhadores. Foram considerados não elegíveis os enfermeiros que se encontravam em licença, aqueles que foram substituídos por outros profissionais mediante acordo pessoal e os cedidos ou exonerados 10. A coleta de dados se baseou em questionário autopreenchível multidimensional e estruturado 10. Uma equipe de profissionais treinados era responsável por entregar aos enfermeiros os questionários acompanhados do termo de consentimento livre e esclarecido. Após a assinatura deste, o participante era instruído a preencher o questionário, lacrá-lo e devolve-lo à equipe de pesquisa no momento agendado. Definição das Variáveis Variável de exposição A definição de jornada refere-se ao tempo total gasto para executar as atividades de trabalho durante os sete dias que antecederam a entrevista, englobando todos os vínculos empregatícios, seguindo o conceito proposto por Dal Rosso 6. O cômputo da jornada semanal se baseou na pergunta: Quantas horas você se dedicou ao trabalho profissional de enfermagem em cada dia da última semana? Use a tabela abaixo para fazer um recordatório. Considere, também, horas extras, trabalho levado para casa. O somatório das horas de trabalho profissional relatadas pelo entrevistado gerou uma variável contínua denominada jornada, categorizada em função do tercil da distribuição segundo o gênero 5. 2
3 Para o grupo masculino foram adotados os valores < 49,5 h/semana, de 49,5h a 70,5h e > 70,5 h/semana para as jornadas curta, média e longa respectivamente. Para as mulheres, os valores adotados foram < 46,5 h/semana, 46,5h a 60,5h e > 60,5 h/semana. Variável de desfecho: autoavaliação de saúde O desfecho de interesse foi avaliado a partir da seguinte pergunta: De um modo geral, em comparação a pessoas da sua idade, como você considera o seu estado de saúde?. Essa pergunta apresentava cinco opções de resposta: (1) Muito bom, (2) Bom, (3) Regular, (4) Ruim e (5) Muito Ruim. Essa variável foi categorizada em três níveis: boa (muito bom ou bom), regular (regular) e ruim (ruim ou muito ruim). Covariáveis Foram consideradas no presente estudo covariávies relevantes tanto à exposição investigada quanto ao desfecho de interesse, a saber: (i) dados sociodemográficos: idade (contínua), situação conjugal (casados/união estável; solteiros/sem companheiro), cor da pele autorreferida (branca; não branca), grau de instrução (pós-graduação; graduação), renda per capita calculada com base no ponto médio da renda (até R$1.394,83; R$1.394,90 a R$2.324,50; R$2.324,83 a R$7.440,00) e jornada doméstica (contínua); (ii) dados relativos ao trabalho: turno de trabalho (diurno e noturno), número de vínculos (um; dois ou mais), tipo de vínculo (servidor; terceirizado), tempo de trabalho na enfermagem (contínua), pensamento frequente de deixar a enfermagem (não; sim) 13, estresse psicossocial com base no modelo demanda-controle 16 (baixa exigência; trabalho passivo; trabalho ativo; alta exigência [com base nos quadrantes]), apoio social no trabalho (alto; baixo [com base na mediana]) e desequilíbrio esforço-recompensa (baixo; médio; e alto [com base nos tercis]) 24 ; (iii) variáveis relacionadas à saúde: prática de atividade física (sim; não), duração do sono noturno (até 6,5h; de 7h a 8h; de 8,5 a 12h), tabagismo (não fumante; ex-fumante; fumante), consumo de bebidas alcoólicas (nunca; até quatro vezes ao mês; mais de quatro vezes ao mês) e índice de massa corporal (IMC), definido por peso (kg)/altura (m 2 ) autorreferidos. Pelo IMC, os indivíduos foram classificados como eutróficos (< 24,99), com sobrepeso (25,00 29,99) ou obesos ( 30,00). Tratamento Estatístico dos Dados Todas as análises foram elaboradas separadamente para os grupos masculino e feminino, tendo em vista estudos prévios que mostram diferenças importantes tanto na variável de exposição 9 como na de desfecho 15. A caracterização da amostra quanto às variáveis de exposição e de desfecho se baseou em análises estatísticas bivariadas por meio dos testes Qui-quadrado e ANOVA (p < 0,05). A associação entre as longas jornadas de trabalho e a autoavaliação de saúde foi analisada em duas etapas. A primeira diz respeito à definição de variáveis de confusão, que se baseou em análises bivariadas utilizando os testes Qui-quadrado e ANOVA. Foram testadas como potenciais fatores de confusão todas as variáveis descritas anteriormente com exceção das seguintes variáveis: número de vínculos; jornada doméstica; tempo de trabalho em enfermagem; estresse psicossocial, avaliado segundo o modelo demanda-controle; e pensar em deixar a enfermagem. Foram consideradas como variáveis de ajuste todas aquelas que se associaram tanto ao desfecho quanto à exposição com nível de significância de 20%. A segunda etapa se refere ao modelo de regressão logística multinomial, considerando dois desfechos: saúde autoreferida regular e saúde autoreferida ruim. Foi adotada a seguinte sequência de ajustes, para ambos os grupos: modelo 1: ajustado pelas variáveis sociodemográficas; modelo 2: modelo 1 + variáveis ocupacionais; e modelo 3: modelo 2 + variáveis relacionadas à saúde. Procedimentos Éticos O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Processo 472/08), e posteriormente aprovado por comitês de ética de alguns dos hospitais estudados. Alguns hospitais que não tinham comitês aceitaram a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fiocruz. 3
4 RESULTADOS A amostra estudada foi composta de enfermeiros, que corresponde a 82,7% dos elegíveis (n = 3.904). As perdas se devem a recusas (n = 478) e enfermeiros que não foram localizados nos hospitais ao longo de dois meses (n = 128). Da amostra estudada, (87,3%) eram do sexo feminino. O grupo feminino tinha idade média de 39,7 anos (DP = 9,9 anos). Em relação à raça/cor da pele, 55,7% se declararam brancas; 55,9% eram casadas ou viviam em união estável; 75,9% tinham pós-graduação. Quanto à renda, 40% das enfermeiras foram classificadas no grupo correspondente à renda per capita superior a R$2.300,00. O tempo médio despendido com o trabalho doméstico foi de 21 horas semanais, enquanto a jornada média foi de 55,1 horas semanais (DP = 20,9 horas). Quase 50% das enfermeiras trabalhavam em plantões noturnos e cerca de 2/3 trabalhavam em dois ou mais locais. Quanto aos aspectos relacionados à saúde, 7,1% referiram ter saúde ruim ou muito ruim. Cerca de metade das participantes encontrava-se acima do peso e 23,7% fumavam ou eram ex-fumantes. O grupo masculino tinha idade média de 41,4 anos (DP = 10,7 anos). Em relação, à raça/cor da pele, 58,7% se declararam brancos; 68,3% eram casados ou viviam em união estável, 69,8% tinham pós-graduação. Quanto à renda, 40% dos enfermeiros foram classificadas no grupo correspondente à renda per capita superior a R$2.300,00. O tempo médio despendido com o trabalho doméstico foi de 12,7 horas semanais (DP ± 12,0 horas), enquanto a jornada média foi de 61,3 horas semanais (DP ± 21,5 horas). A maioria dos participantes do sexo masculino (63,1%) trabalhava em plantões noturnos e 79,1% relatou ter dois ou mais vínculos empregatícios na área de enfermagem. A avaliação de saúde ruim ou muito ruim foi relatada por 6,8% dos enfermeiros. Quase 25% eram fumantes ou já haviam fumado e 69,7% não praticavam atividade física. Os dados relativos à saúde autorreferida foram semelhantes entre homens e mulheres, com percentuais de autoavaliação boa, regular e ruim de 65,8%, 27,1% e 7,1% entre as mulheres e de 65,5%, 27,6 e 6,8% entre os homens, respectivamente. As análises bivariadas mostraram que as mulheres expostas à jornada longa eram mais jovens (média de 38,3 anos), trabalhavam há menos tempo na enfermagem (14,0 anos), apresentaram menor jornada doméstica (média de 18,2 horas), maior formação acadêmica e referiram mais frequentemente o pensamento de deixar a enfermagem, comparadas às que apresentaram jornada curta. As jornadas longas se associaram significativamente ao trabalho noturno, ao maior número de vínculos e ao trabalho terceirizado. Entre as trabalhadoras que referiram jornadas longas, observou-se maior proporção que referia sono de curta duração e não praticar atividade física, comparadas às que apresentaram jornada curta. Com relação ao estresse psicossocial no trabalho, foi observada maior frequência de enfermeiras classificadas no grupo referente ao alto desequilíbrio esforço-recompensa, à alta exigência e ao baixo apoio social entre aquelas que apresentaram jornada longa, comparadas às que apresentaram jornada curta (Tabela 1). No grupo masculino, também foi observado que os trabalhadores que apresentaram jornadas mais longas eram mais jovens (média de 38,2 anos) do que aqueles com jornada curta (p < 0,001). Além disso, o turno noturno, o maior número de vínculos e o trabalho terceirizado também se associaram significativamente às jornadas de trabalho mais longas. Foram observadas associações significativas entre tempo de trabalho na enfermagem e a jornada: enfermeiros com jornada média (49,5h a 70,5h semanais) apresentaram maior tempo de atuação na enfermagem. A longa jornada se associou à não prática de atividade física. A proporção de enfermeiros classificados no grupo de alta exigência foi maior entre os que apresentaram jornadas longas do que entre aqueles com jornada curta (Tabela 2). As análises bivariadas relativas à autoavaliação da saúde mostraram associações significativas comuns aos dois grupos investigados, tais como em relação ao desequilíbrio esforço-recompensa, ao trabalho em alta exigência, ao pensamento frequente de abandonar a profissão, à ausência de atividade física e à obesidade. Além disso, a autoavaliação da saúde ruim por parte das mulheres também se associou à curta duração do sono noturno e à falta de apoio social no trabalho (Tabela 3). Já entre os homens, houve associações significativas com o número de 4
5 Tabela 1. Caracterização da jornada semanal do grupo feminino em função das variáveis sociodemográficas, ocupacionais e relacionadas à saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Jornada profissional semanal Características estudadas Curta (< 46,5h) Média (46,5 60,5h) Longa (> 60,5h) Idade (média, DP) 41,8 (10,8) 38,9 (9,4) 38,3 (9,0) < 0,001 Situação conjugal (n, %) Casada/União estável 504 (33,3) 516 (31,1) 492 (32,5) 0,536 Solteira/Sem companheiro 393 (33,2) 383 (32,4) 406 (34,4) Grau de instrução (n, %) Pós-Graduação (lato e stricto sensu) 635 (31,1) 668 (32,7) 741 (36,3) < 0,001 Graduação 259 (39,9) 231 (35,6) 159 (24,5) Renda familiar per capita (n, %) Até R$1.394, (31,9) 331 (34,1) 330 (34,0) R$1.394,90 a R$2.324, (32,4) 396 (32,9) 416 (34,6) 0,375 R$2.324,83 a R$7.440, (37,4) 113 (32,0) 108 (30,6) Jornada doméstica (média, DP) 25,5 (20,0) 20,3 (16,1) 18,2 (15,4) < 0,001 Tempo na enfermagem (média, DP) 16,7 (10,83) 14,64 (9,11) 14,0 (8,5) < 0,001 Turno de trabalho (n, %) Diurno 561 (41,0) 468 (34,2) 340 (24,8) < 0,001 Noturno 300 (23,7) 420 (33,1) 548 (43,2) Número de vínculos (n, %) Um vínculo 634 (67,4) 224 (23,8) 82 (9,0) < 0,001 Dois ou mais vínculos 269 (15,1) 684 (38,5) 825 (46,4) Tipo de vínculo (n, %) Servidor 616 (34,0) 631 (34,8) 564 (31,1) 0,002 Terceirizado 262 (31,4) 256 (30,7) 317 (38,0) Desequilíbrio esforço-recompensa (n, %) Baixo 358 (41,6) 282 (32,4) 216 (28,2) Médio 289 (33,6) 288 (33,1) 300 (39,2) < 0,001 Alto 213 (24,8) 301 (34,5) 250 (32,6) Demanda-controle (n, %) Baixa exigência 282 (33,2) 230 (27,2) 190 (22,3) Trabalho passivo 221 (26,0) 170 (20,0) 155 (18,2) < 0,001 Trabalho ativo 155 (18,3) 223 (26,4) 258 (30,3) Alta exigência 191 (22,5) 223 (26,4) 249 (29,2) Apoio social no trabalho (n, %) Alto 504 (57,3) 455 (51,2) 414 (46,8) < 0,001 Baixo 376 (42,7) 434 (48,8) 470 (53,2) Pensa em abandonar a profissão (n, %) Não frequentemente 710 (79,1) 737 (81,5) 686 (76,2) 0,022 Frequentemente 188 (20,9) 167 (18,5) 214 (23,8) Prática de atividade física (n, %) Sim 297 (36,2) 273 (33,3) 250 (30,5) 0,043 Não 597 (31,9) 627 (33,5) 650 (34,7) Duração do sono por noite (n, %) Até 6,5h 407 (32,2) 415 (32,9) 441 (34,9) De 7 a 8h 406 (35,9) 372 (32,9) 352 (31,2) 0,039 De 8,5 a 12h 79 (27,7) 109 (38,2) 97 (34,0) Uso de tabaco (n, %) Fumante 85 (36,3) 72 (30,8) 77 (32,9) 0,858 Ex-fumante 134 (33,4) 132 (32,9) 135 (33,7) Não-fumante 682 (32,9) 698 (33,7) 690 (33,3) Uso de bebidas alcoólicas (n, %) Nunca 355 (34,0) 350 (33,5) 340 (32,5) Até 4 vezes ao mês 452 (32,1) 473 (33,5) 485 (34,4) 0,489 Mais 4 vezes ao mês 85 (37,3) 75 (32,9) 68 (29,8) Índice de massa corpórea (n, %) Eutrófico 420 (49,2) 458 (52,9) 401 (46,4) Sobrepeso 263 (30,8) 249 (28,8) 273 (31,6) 0,100 Obeso 170 (20,0) 159 (18,3) 190 (22,0) * Teste Qui-quadrado. p* 5
6 vínculos, tendo-se observado que a autoavaliação da saúde regular foi mais frequente entre os que tinham dois ou mais vínculos. O grupo que avaliou sua saúde como regular era mais jovem, com menor tempo de atuação na enfermagem e referia pensar mais frequentemente em deixar a enfermagem do que os demais grupos (Tabela 4). Tabela 2. Caracterização da jornada semanal do grupo masculino em função das variáveis sociodemográficas, ocupacionais e relacionadas à saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Características estudadas Curta (< 49,5h) Jornada profissional semanal Média (49,5 70,5h) Longa (> 70,5h) Idade (média, DP) 41,8 (11,4) 43,7 (10,2) 38,2 (9,5) < 0,001 Situação conjugal (n, %) Casada/União estável 88 (33,6) 82 (31,3) 92 (35,1) 0,944 Solteira/Sem companheiro 40 (32,8) 37 (30,3) 45 (36,9) Grau de instrução Pós-Graduação (lato e stricto sensu) 82 (30,7) 88 (33,0) 97 (36,3) 0,271 Graduação 45 (38,5) 31 (26,5) 41 (35,0) Renda familiar per capita (n, %) Até R$1.394,83 35 (27,8) 51 (40,5) 40 (31,7) R$1.394,90 a R$2.324,50 58 (34,1) 48 (28,2) 64 (37,6) 0,053 R$2.324,83 a R$7.440,00 26 (43,3) 13 (21,7) 21 (35,0) Jornada doméstica (média, DP) 14,2 (13,7) 12,5 (11,5) 11,7 (10,7) 0,294 Tempo na enfermagem (média, DP) 16,0 (11,6) 19,1 (10,1) 13,8 (9,6) < 0,001 Turno de trabalho (n, %) Diurno 51 (35,2) 57 (39,3) 37 (25,5) 0,003 Noturno 76 (32,2) 62 (26,3) 98 (41,5) Número de vínculos (n, %) Um vínculo 65 (79,3) 10 (12,2) 7 (8,5) < 0,001 Dois ou mais vínculos 64 (20,8) 110 (35,8) 133 (43,3) Tipo de vínculo (n, %) Servidor 82 (33,6) 91 (37,3) 71 (29,1) < 0,001 Terceirizado 44 (32,1) 28 (20,4) 65 (47,4) Desequilíbrio esforço-recompensa (n, %) Baixo 48 (39,3) 44 (38,6) 32 (23,7) Médio 38 (31,1) 33 (28,9) 49 (36,6) 0,053 Alto 36 (29,6) 37 (32,5) 54 (39,7) Demanda-controle (n, %) Baixa exigência 49 (42,2) 38 (33,0) 32 (24,4) Trabalho passivo 14 (12,1) 27 (23,5) 19 (14,5) 0,008 Trabalho ativo 29 (25,0) 27 (23,5) 36 (27,5) Alta exigência 24 (20,7) 23 (20,0) 44 (33,6) Apoio social no trabalho (n, %) Alto 51 (41,1) 47 (40,5) 46 (33,3) 0,350 Baixo 73 (58,9) 69 (59,5) 92 (66,7) Pensa em abandonar a profissão (n, %) Não frequentemente 96 (75,6) 92 (76,7) 102 (72,9) 0,762 Frequentemente 31 (24,4) 28 (23,3) 38 (27,1) Prática de atividade física (n, %) Sim 64 (40,0) 49 (30,6) 47 (29,4) 0,028 Não 65 (28,5) 70 (30,7) 93 (40,8) Duração do sono por noite (n, %) Até 6,5h 59 (29,2) 63 (31,2) 80 (39,6) De 6,5 a 8,5h 49 (34,0) 46 (31,9) 49 (34,0) 0,410 De 8,5 a 12h 15 (44,1) 10 (29,4) 9 (26,5) Uso de tabaco Fumante 10 (27,0) 13 (35,1) 14 (37,8) Ex-fumante 39 (51,3) 19 (25,0) 18 (23,7) 0,006 Não-fumante 79 (29,2) 86 (31,7) 106(39,1) Uso de bebidas alcoólicas (n, %) Nunca 40 (38,1) 27 (25,7) 38 (36,2) Até 4 vezes ao mês 60 (28,0) 72 (33,6) 82 (38,3) 0,093 Mais 4 vezes ao mês 28 (43,8) 19 (29,7) 17 (26,6) Índice de massa corpórea (n, %) Eutrófico 41 (33,9) 37 (33,0) 33 (24,8) Sobrepeso 53 (43,8) 51 (45,5) 70 (52,6) 0,505 Obeso 27 (22,3) 24 (21,5) 30 (22,6) * Teste Qui-quadrado. p* 6
7 Tabela 3. Caracterização da autoavaliação de saúde do grupo feminino em função das variáveis sociodemográficas, ocupacionais e relacionadas à saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Características estudadas Saúde autoreferida Boa Regular Ruim p Idade (média, DP) 40,0 (10,0) 39,5 (9,5) 38,9 (10,0) 0,227 Situação conjugal (n, %) Casada/União estável 999 (64,5) 437 (28,2) 113 (7,3) 0,279 Solteira/Sem companheiro 824 (67,3) 314 (25,7) 86 (7,0) Grau de instrução Pós-Graduação (lato e stricto sensu) (66,0) 564 (26,8) 151 (7,2) 0,813 Graduação 434 (64,8) 188 (28,1) 48 (7,2) Renda familiar per capita (n, %) Até R$1.394, (67,8) 256 (25,9) 62 (6,3) R$1.394,90 a R$2.324, (66,1) 332 (26,9) 86 (7,0) 0,191 R$2.324,83 a R$7.440, (61,2) 111 (29,9) 33 (8,9) Jornada doméstica (média, DP) 20,9 (17,7) 22,4 (17,8) 22,5 (18,7) 0,119 Tempo na enfermagem (média, DP) 15,3 (9,8) 15,0 (9,0) 14,7 (9,6) 0,647 Turno de trabalho (n, %) Diurno 755 (66,2) 302 (26,5) 83 (7,3) 0,836 Noturno (65,5) 457 (27,5) 117 (7,0) Número de vínculos (n, %) Um vínculo 659 (67,5) 253 (25,9) 64 (6,6) 0,346 Dois ou mais vínculos (64,9) 506 (27,7) 136 (7,4) Tipo de vínculo (n, %) Servidor (64,4) 526 (28,3) 136 (7,3) 0,118 Terceirizado 595 (68,4) 220 (25,3) 55 (6,3) Desequilíbrio esforço-recompensa (n, %) Baixo 577 (35,6) 165 (24,7) 28 (15,3) Médio 520 (32,1) 199 (29,7) 43 (23,5) < 0,001 Alto 524 (32,3) 305 (45,6) 112 (61,2) Demanda-controle (n, %) Baixa exigência 527 (30,6) 171 (24,1) 26 (13,6) Trabalho passivo 390 (22,7) 148 (20,9) 30 (15,7) < 0,001 Trabalho ativo 419 (24,4) 180 (25,4) 47 (24,6) Alta exigência 384 (22,3) 210 (29,6) 88 (46,1) Apoio social no trabalho (n, %) Alto 991 (55,2) 340 (46,1) 81 (41,3) < 0,001 Baixo 806 (44,8) 397 (53,9) 115 (58,7) Pensa em abandonar a profissão (n, %) Não frequentemente (82,3) 576 (76,1) 118 (59,0) < 0,001 Frequentemente 324 (17,7) 181 (23,9) 82 (41,0) Prática de atividade física (n, %) Sim 297 (36,2) 273 (33,3) 250 (30,5) 0,043 Não 597 (31,9) 627 (33,5) 650 (34,7) Duração do sono por noite (n, %) Até 6,5h 407 (32,2) 415 (32,9) 441 (34,9) De 7 a 8h 406 (35,9) 372 (32,9) 352 (31,2) 0,039 De 8,5 a 12h 79 (27,7) 109 (38,2) 97 (34,0) Uso de tabaco Fumante 85 (36,3) 72 (30,8) 77 (32,9) 0,858 Ex-fumante 134 (33,4) 132 (32,9) 135 (33,7) Não-fumante 682 (32,9) 698 (33,7) 690 (33,3) Uso de bebidas alcoólicas (n, %) Nunca 355 (34,0) 350 (33,5) 340 (32,5) Até 4 vezes ao mês 452 (32,1) 473 (33,5) 485 (34,4) 0,489 Mais 4 vezes ao mês 85 (37,3) 75 (32,9) 68 (29,8) Índice de massa corpórea (n, %) Eutrófico 980 (55,9) 267 (37,1) 60 (31,5) Sobrepeso 511 (29,2) 247 (34,3) 53 (27,7) < 0,001 Obeso 261 (14,9) 206(28,6) 78 (40,8) * Teste Qui-quadrado. 7
8 Tabela 4. Caracterização da autoavaliação de saúde do grupo masculino em função das variáveis sociodemográficas, ocupacionais e relacionadas à saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Características estudadas Saúde autoreferida Boa Regular Ruim p Idade (média, DP) 42,3 (10,5) 39,1 (10,8) 41,8 (10,7) 0,031 Situação conjugal (n, %) Casada/União estável 179 (65,1) 81 (29,5) 15 (5,5) 0,116 Solteira/Sem companheiro 86 (67,2) 29 (22,7) 13 (10,2) Grau de instrução Pós-Graduação (lato e stricto sensu) 191 (68,0) 69 (24,6) 21 (7,5,) 0,168 Graduação 73 (59,8) 42 (34,4) 7 (5,7) Renda familiar per capita (n, %) Até R$1.394,83 93 (68,9) 35 (25,9) 7 (5,2) R$1.394,90 a R$2.324, (61,6) 54 (31,4) 12 (7,0) 0,622 R$2.324,83 a R$7.440,00 43 (68,3) 15 (23,8) 5 (7,9) Jornada doméstica (média, DP) 11,7 (11,0) 14,9 (13,7) 12,5 (12,9) 0,087 Tempo na enfermagem (média, DP) 17,1 (11,0) 14,3 (0,8) 17,7 (10,7) 0,049 Turno de trabalho (n, %) Diurno 76 (73,1) 20 (19,2) 8 (7,7) 0,085 Noturno 192 (63,0) 93 (30,5) 20 (6,6) Número de vínculos (n, %) Um vínculo 62 (72,1) 15 (17,4) 9 (10,5) 0,032 Dois ou mais vínculos 206 (63,8) 98 (30,3) 19 (5,9) Tipo de vínculo (n, %) Servidor 174 (68,4) 70 (27,1) 14 (5,4) 0,332 Terceirizado 89 (63,1) 39 (27,7) 13 (9,2) Desequilíbrio esforço-recompensa (n, %) Baixo 108 (41,7) 18 (17,1) 6 (23,1) Médio 80 (30,9) 38 (36,2) 6 (23,1) < 0,001 Alto 71 (27,4) 49 (46,7) 14 (53,8) Demanda-controle (n, %) Baixa exigência 99 (39,6) 21 (20,2) 5 (19,2) Trabalho passivo 47 (18,8) 15 (14,4) 4 (15,4) < 0,001 Trabalho ativo 61 (24,4) 30 (28,8) 6 (23,1) Alta exigência 43 (17,2) 38 (36,6) 11 (42,3) Apoio social no trabalho (n, %) Alto 108 (41,4) 37 (33,9) 7 (27,9) 0,159 Baixo 153 (58,6) 72 (66,1) 20 (74,1) Pensa em abandonar a profissão (n, %) Não frequentemente 214 (80,1) 72 (63,7) 18 (66,7) 0,002 Frequentemente 53 (19,9) 41 (36,3) 9 (33,3) Prática de atividade física (n, %) Sim 133 (78,2) 31 (18,2) 6 (3,5) < 0,001 Não 133 (56,4) 81 (34,3) 22 (9,3) Duração do sono por noite (n, %) Até 6,5h 126 (60,6) 61 (29,3) 21 (10,1) 0,060 De 7 a 8h 105 (68,6) 43 (28,1) 5 (3,3) De 8,5 a 12h 27 (75,0) 8 (22,2) 1 (2,8) Uso de tabaco (n, %) Fumante 26 (65,0) 9 (22,5) 5 (12,5) 0,462 Ex-fumante 50 (63,3) 23 (29,1) 6 (7,6) Não-fumante 190 (66,9) 79 (27,8) 15 (5,3) Uso de bebidas alcoólicas (n, %) Nunca 60 (55,0) 40 (36,7) 9 (8,3) 0,069 Até 4 vezes ao mês 156 (70,0) 54 (24,2) 13 (5,8) Mais 4 vezes ao mês 50 (71,4) 15 (21,4) 5 (7,1) Índice de massa corpórea (n, %) Eutrófico 85 (33,5) 23 (22,1) 7 (26,0) Sobrepeso 122 (48,0) 51 (49,0) 10 (37,0) 0,037 Obeso 47 (18,5) 30 (28,9) 10 (37,0) * Teste Qui-quadrado. 8
9 Tabela 5. Associação entre a jornada semanal e a autoavaliação de saúde. Odds ratio (OR) e respectivo intervalo de confiança (IC95%) com base na regressão logística multinomial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Autoavaliação de saúde a Duração da jornada n Regular Ruim OR bruta (IC95%) OR ajustada (IC95%) OR bruta (IC95%) OR ajustada (IC95%) Mulheres b < 46,5h 900 1,0 1,0 1,0 1,0 46,5 60,5h 903 1,17 (0,95 1,46) 1,06 (0,83 1,36) 1,01 (0,70 1,46) 0,92 (0,59 1,44) > 60,5h 903 1,43 (1,16 1,77) 1,30 (1,02 1,67) 1,16 (0,81 1,67) 0,99 (0,63 1,55) Homens c < 49,5h 129 1,0 1,0 1,0 1,0 49,5 70,5h 120 1,80 (1,00 3,25) 2,17 (1,08 4,35) 0,68 (0,22 2,10) 0,46 (0,12 1,72) > 70,5h 139 2,34 (1,32 4,13) 1,85 (0,93 3,66) 1,76 (0,71 4,33) 1,13 (0,38 3,32) a Comparações em relação à autoavaliação de saúde boa. b OR ajustada por: renda, situação conjugal, idade; turno de trabalho, vínculo, desequilíbrio esforço-recompensa; sono e atividade física. c OR ajustada por: renda, situação conjugal, idade; turno de trabalho, vínculo, desequilíbrio esforço-recompensa; atividade física. Em relação às análises multivariadas, tanto no grupo masculino quanto no feminino, não foram encontradas associações significativas entre a jornada de trabalho e a categoria autoavalição de saúde ruim (Tabela 5). Enfermeiras expostas a mais de 60,5 horas de trabalho por semana (jornada longa) tiveram 43% mais chances de avaliarem seu estado atual de saúde como regular quando comparadas às que tinham jornadas curtas (até 46,5 h/semana). A associação entre a exposição e o desfecho se manteve significativa mesmo após os ajustes no modelo de regressão logística multinomial (odds ratio [OR] =1,30; IC95% 1,02 1,67). Quanto à amostra masculina, as razões de chance ajustadas mostraram que os trabalhadores expostos a jornadas intermediárias (49,5 70,5 horas semanais) tiveram 2,17 (IC95% 1,08 4,35) mais chances de avaliarem seu estado de saúde como regular do que aqueles com jornadas mais curtas (< 49,5h) após ajustes pelas variáveis de confusão. Aqueles com jornadas superiores a 70,5 h/semana tenderam a avaliar seu estado de saúde como regular, porém essa relação não se manteve significativa após o ajuste pelas variáveis de confusão. DISCUSSÃO Os resultados confirmam parcialmente as hipóteses do estudo. Entre as mulheres, os dados ajustados indicam maior chance de avaliar a saúde como regular entre aquelas com jornada mais elevada (pelo menos 60,5 h/semana). Já entre os homens, a chance de avaliar a saúde como regular foi duas vezes maior no grupo com jornada intermediária (49,5 70,5 h/semana) do que naquele com jornada profissional inferior a 49,5 horas semanais. Cabe destacar que a classificação das jornadas realizada baseia-se no perfil do grupo estudado, ressaltando-se que mesmo a jornada intermediária aqui considerada já implica um tempo excessivo de trabalho, se comparado ao observado em outros países. Tais diferenças na extensão da jornada dificultam a comparação com resultados de outros autores, como comenta Van der Hulst 29. Segundo a autora 29, alguns estudos, sobretudo com trabalhadores japoneses, se referem a jornadas extremamente longas, de forma que o grupo de referência inclui pessoas que trabalham mais que 40 h/semana e que, portanto, já poderiam apresentar problemas de saúde decorrentes de longas jornadas. No presente estudo, em função das jornadas analisadas, é possível que as associações detectadas tenham sido subestimadas, se comparadas a um grupo de referência com jornada menor. Na presente investigação, a jornada semanal média 55,0 e 61,0 h/semana para mulheres e homens, respectivamente confirma resultados prévios com profissionais de enfermagem, que também indicam jornadas extensas em decorrência da prática comum de vinculação a 9
10 dois ou mais empregos 22. De fato, embora a maioria dos hospitais estudados adote o sistema de plantões denominado 12/60 (plantões de 12 horas seguidos de 60 horas de folga), que implica jornada semanal de 30 horas, apenas 1/3 da amostra estudada trabalha em apenas um local 10. As longas jornadas observadas no presente estudo contrastam com os valores observados em outro estudo 13 com enfermeiros de 15 países europeus, cuja jornada média variou de 24,5 (Holanda) a 38,5 h/semana (Eslováquia). Nossos resultados remetem à revisão conduzida por Caruso et al. 4, na qual os autores observaram que as jornadas extensas (> 40 h/semana) se associaram com doenças e dados de mortalidade, além do maior consumo de álcool. Outra revisão 29 ressalta que a exposição a longas horas de trabalho se reflete em mudanças fisiológicas (redução da resposta imune) e comportamentais (redução das horas de sono). Dados mais recentes também apontam efeitos adversos de jornadas extensas em relação à duração e qualidade do sono 17. De fato, dados da literatura reportam a associação entre as longas jornadas e maior prevalência de síndrome metabólica e de ganho de peso, assim como maior incidência de doença coronariana e de sintomas depressivos 2. Os possíveis mecanismos e vias por meio dos quais as longas jornadas poderiam afetar a saúde enquadram-se em duas vertentes principais 4 : (i) a menor disponibilidade de tempo para o sono e recuperação, assim como para a família e o lazer e (ii) a maior exposição ou aumento na vulnerabilidade a demandas e riscos decorrentes do trabalho. No caso de equipes de enfermagem, a primeira vertente pode ser exemplificada por estudo qualitativo 19 que mostrou que enfermeiros atribuem seu adoecimento à sobrecarga de trabalho e à falta de cuidado decorrente do tempo excessivo dedicado ao trabalho profissional. Com relação à maior exposição a demandas do trabalho (segunda vertente), sabe-se que a equipe de enfermagem é usualmente exposta a ambientes insalubres do ponto de vista material, o que se combina a um alto desgaste emocional 7. No caso do presente estudo, a jornada longa se associou a diversos fatores ocupacionais reconhecidamente prejudiciais à saúde, como o trabalho terceirizado, o desequilíbrio esforço-recompensa e o desgaste psicossocial avaliado por meio do modelo demanda-controle. A esse respeito, estudo de grande porte que abrangeu mais de 500 hospitais americanos observou que, quanto mais longa a jornada de trabalho, maior o nível de burnout das enfermeiras e de insatisfação dos pacientes 27. Observam-se, portanto, diversos elementos da organização e do ambiente de trabalho que podem influenciar as relações entre as longas jornadas e a saúde dos trabalhadores. A realização das análises separadas para as amostras feminina e masculina se deve a dados da literatura sobre diferenças de gênero tanto em relação à autoavaliação de saúde 15, como em relação às jornadas de trabalho 9,22. Além disso, a demanda por análises estratificadas no contexto do presente estudo fica evidenciada em pesquisa conduzida por Song et al. 26 O estudo 26 descreveu aumento superior a 40% na chance de classificar a saúde como ruim entre trabalhadores (homens e mulheres em diversas profissões) com jornadas superiores a 60 h/semana, comparados aos que apresentavam jornada menor (até 40 h/semana). Entretanto, após observar associação significativa na amostra mista, a estratificação segundo o gênero mostrou associação significativa apenas na amostra feminina 26. Estudo sobre o tempo excessivo de trabalho e sintomas de depressão em amostras mistas também detectou associações significativas apenas entre as mulheres 30. Em conjunto, esses resultados reforçam a afirmativa de Van der Hulst 29, segundo a qual a análise de possíveis diferenças de gênero nas relações entre as jornadas de trabalho e a saúde constitui uma lacuna central a ser suprida em estudos sobre esse tema. A semelhança entre as amostras feminina e masculina quanto à autoavaliação da saúde diverge de estudos prévios, que geralmente apontam pior condição de saúde entre as mulheres 5. Não identificamos, nas amostras estudadas, características que expliquem tais resultados. Além disso, as duas amostras também se mostraram semelhantes em relação a algumas análises bivariadas, já que em ambas a autoavaliação 10
11 da saúde se mostrou associada ao estresse psicossocial avaliado por meio de duas escalas independentes, ao pensamento frequente de deixar a profissão, à ausência de atividade física e ao índice de massa corpórea. Nesse caso, as associações observadas são plausíveis a partir da farta literatura sobre as relações entre a saúde e as variáveis acima referidas (ambiente psicossocial no trabalho, atividade física e obesidade) tanto em entre homens, como entre mulheres 1. Estudo prévio com enfermeiras de vários países havia observado as relações entre o pensamento de deixar a enfermagem e a saúde das trabalhadoras 12. Também foi observado um perfil semelhante entre homens e mulheres expostos a jornadas classificadas como longas. São grupos que incluíam maior proporção de pessoas mais jovens, que estavam na profissão há menos tempo, que eram terceirizados, que trabalhavam à noite, que foram classificados na categoria de alta exigência (alta demanda e baixo controle) e que não praticavam atividade física. Destacam-se outras características observadas apenas na amostra feminina: maior proporção de trabalhadoras com curta duração do sono (inferior a 6,5 horas/noite), com alto desequilíbrio esforço-recompensa, com baixo apoio social e que referiram pensar frequentemente em deixar a profissão. Estes resultados expressam o quadro atual de deterioração das relações trabalho-saúde, em especial no que concerne à amostra feminina. De fato, no Brasil, os plantões de 12 horas em combinação com o acúmulo de vínculos é uma realidade entre os enfermeiros, que chegam a fazer plantões de 24 horas em alguns hospitais 21. Esse quadro evidencia a demanda por intervenções na organização do trabalho em enfermagem, incluindo aspectos ligados ao número de vínculos profissionais, que venham a beneficiar não só a saúde dos trabalhadores, mas também a qualidade da assistência aos pacientes 27. No que concerne ao perfil dos trabalhadores sujeitos a longas jornadas, cabe destacar a discussão sobre o trabalho como fonte de adoecimento, enfatizando o papel do sono insuficiente aliado à má recuperação como via comum que ligaria as longas jornadas, o trabalho em turnos e o estresse ocupacional com a saúde dos trabalhadores 11. Na presente investigação, as associações significativas nos dados ajustados referem-se exclusivamente à autoavaliação da saúde como regular. O baixo percentual de trabalhadores que avaliaram sua saúde como ruim em torno de 7% foi observado anteriormente. Em estudo com funcionários de uma indústria, apenas 0,5% de trabalhadores avaliaram sua saúde como ruim 3. O baixo percentual de autoavaliação ruim decorre possivelmente do efeito do trabalhador saudável 18, no sentido de que os trabalhadores em piores condições de saúde não mais se encontram em atividade e, consequentemente, não teriam sido incluídos no grupo elegível. Trata-se de um viés inevitável em estudos de desenho transversal no campo da saúde do trabalhador. Algumas limitações podem ter influenciado os resultados identificados. Dentre elas, a impossibilidade de estabelecer a relação de temporalidade entre a jornada profissional e a autoavaliação de saúde inviabiliza o estabelecimento de relações causais entre a exposição e o desfecho. Embora tenham sido testadas diferentes variáveis como potenciais confundidoras, não pode ser descartada a possível influência de outros fatores não contemplados no estudo, como dados relativos à saúde mental e características mais específicas do trabalho em enfermagem (como as relações com pacientes e familiares). O estudo envolveu informações autorreferidas, o que pode originar viéses de informação ou aferição. Buscando minimizar esses viéses, o processo de obtenção dos dados teve rigoroso controle para garantir a qualidade do dado. Entre as atividades de controle de qualidade do dado, destacam-se o treinamento e padronização da equipe de campo, elaboração de manuais para os procedimentos da equipe e revisão dos questionários preenchidos no ato do seu recolhimento. Embora apresentem limitações, as informações autorreferidas representam uma alternativa às medidas clínicas na avaliação da saúde em estudos epidemiológicos 20. Embora o cômputo da jornada semanal de trabalho com base em recordatório nos últimos sete dias seja um ganho da pesquisa, os dados obtidos podem não representar a exposição à jornada de 11
12 trabalho ao longo da vida profissional. Outro aspecto que merece menção é a composição da amostra. Os enfermeiros apresentam características particulares que combinam o trabalho em turnos e os múltiplos vínculos em ambientes considerados desgastantes do ponto de vista emocional 7. Além disso, o tamanho relativamente reduzido da amostra masculina pode ter reduzido o poder estatístico das análises. Nesse sentido, os achados não devem ser generalizados para outras categorias profissionais. Cabe ressaltar, como ponto positivo do estudo, o uso do tempo real dedicado ao trabalho profissional, como recomendado por outro estudo 7. Essa informação foi obtida por recordatório das horas trabalhadas dia a dia ao longo de uma semana, o que dá uma dimensão mais real da variável de exposição, se comparado a informações oriundas dos serviços de recursos humanos. Esse aspecto é especialmente relevante no caso de equipes de enfermagem, tendo em vista a flexibilidade de realizar trocas de plantão entre os profissionais 21. Outro ponto positivo se refere à estratificação das análises segundo o gênero, que permitiu detectar diferenças relevantes nos resultados. A complexidade das relações entre a jornada de trabalho e a saúde é enfatizada por diversos autores, tendo em vista a influência de uma gama de fatores ocupacionais (aspectos psicossociais como as demandas, recompensas, apoio social, controle sobre o trabalho e sobre o horário de trabalho e esquema de turnos, entre outros) e variáveis de ordem individual, como o perfil sociodemográfico e o trabalho doméstico 4,11. Nesse contexto, as associações observadas no presente estudo foram detectadas mesmo após ajuste por diversas variáveis, o que sugere uma relação consistente entre o excesso de horas de trabalho e a visão dos trabalhadores sobre sua própria saúde. Em suma, considerando que a autoavaliação da saúde expressa de forma consistente aspectos da morbimortalidade 28, os resultados apresentados expõem premência de ações voltadas para a valorização da profissão, em especial no que concerne ao quadro atual de múltiplos empregos, que implica jornadas excessivas com possíveis repercussões à saúde dos trabalhadores e à qualidade da assistência nos hospitais. REFERÊNCIAS 1. Babu GR, Jotheeswaran AT, Mahapatra T, Mahapatra S, Kumar A Sr, Detels R, et al. Is hypertension associated with job strain? A meta-analysis of observational studies. Postgrad Med J. 2014;90(1065): /postgradmedj rep. 2. Bannai A, Tamakoshi A. The association between long working hours and health: a systematic review of epidemiological evidence. Scand J Work Environ Health. 2014;40(1): Barros MVG, Nahas MV. Comportamentos de risco, auto-avaliação do nível de saúde e percepção de estresse entre trabalhadores da indústria. Rev Saude Publica. 2001;35(6): Caruso CC, Bushnell T, Eggerth D, Heitmann A, Kojola B, Newman K, et al. Long working hours, safety, and health: toward a National Research Agenda. Am J Ind Med. 2006;49(11): Case A, Paxson C. Sex differences in morbidity and mortality. Demography. 2005;42(2): Dal Rosso S. A jornada de trabalho na sociedade: o castigo de Prometeu. São Paulo: Editora LTr; Elias MA, Navarro VL. A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um hospital escola. Rev Latino-Am Enfermagem. 2006;14(4): Ewald AP, Aquino CB, Soares JC, Severiano MFV, organizadores. Tempo e subjetividades perspectivas plurais. Rio de Janeiro: 7 Letras; Fernandes JC, Portela LF, Rotenberg L, Griep RH. Jornada de trabalho e comportamentos de saúde entre enfermeiros de hospitais públicos. Rev Latino-Am Enfermagem. 2013;21(5):
13 10. Griep RH, Fonseca MJM, Melo ECP, Portela LF, Rotenberg L. Enfermeiros dos grandes hospitais públicos no Rio de Janeiro: características sociodemográficas e relacionadas ao trabalho. Rev Bras Enferm. 2013;66 Nº Espec: Härmä M. Workhours in relation to work stress, recovery and health. Scand J Work Environ Health. 2006;32(6): Hasselhorn HM, Tackenberg P, Kuemmerling A, Wittenberg J, Simon M, Conway PM, et al. Nurses health, age and the wish to leave the profession: findings from the European NEXT-Study. Med Lav. 2006;97(2): Hasselhorn HM, Tackenberg P, Müller BH, editors. Working conditions and intent to leave the profession among nursing staff in Europe. Stockholm: National Institute for Working Life and Authors; 2013 [citado 30 mar 2016]. (Report Nº 7:2003). Disponível em: Johnson J, Lipscomb J. Long working hours, occupational health and the changing nature of work organization. Am J Ind Med. 2006;49(11): Kachi Y, Inoue M, Nishikitani M, Yano E. Differences in self-rated health by employment contract and household structure among Japanese employees: a nationwide cross-sectional study. J Occup Health. 2014;56(5): Karasek RA Jr. Job demands, job decision latitude and mental strain: Implications for job redesign. Adm Sci Q. 1979;24(2): Parkes KR. Sleep patterns of offshore day-workers in relation to overtime work and age. Appl Ergon. 2015;48: Pearce N, Checkoway H, Kriebel D. Bias in occupational epidemiology studies. Occup Environ Med. 2007;64(8): Pereira AV. O cotidiano de enfermeiras e enfermeiros: relações de gênero, a partir do tempo no hospital. Rev Latino-Am Enfermagem. 2015;23(5): Portela LF, Griep RH, Landsbergis P, Rotenberg L. Self-reported hypertension and job strain in nursing personnel: assessing two different formulations of the demand-control model. Clin Nurs Stud. 2015;3(2): /cns.v3n2p Ribeiro-Silva F, Rotenberg L, Soares RE, Pessanha J, Ferreira FL, Oliveira P, et al. Sleep on the job partially compensates for sleep loss in night-shift nurses. Chronobiol Int. 2006;23(6): Rotenberg L, Portela LF, Banks B, Griep RH, Fischer FM, Landsbergis P. A gender approach to work ability and its relationship to professional and domestic work hours among nursing personnel. Appl Ergon. 2008;39(5): Rotenberg L, Griep RH, Pessanha J, Gomes L, Portela LF, Fonseca MJM. Housework and recovery from work among nursing teams: a gender perspective. New Solut. 2010;20(4): Siegrist J. Adverse health effects of high-effort/low-reward conditions. J Occup Health Psychol. 1996;1(1): Silva AA, Rotenberg L, Fischer FM. Jornadas de trabalho na enfermagem: entre necessidades individuais e condições de trabalho. Rev Saude Publica. 2011;45(6): Song J, Lee G Kwon J, Park JW, Choi H, Lim S. The association between long working hours and self-rated health. Ann Occup Environ Med. 2014;26(1): Stimpfel AW, Sloane DM, Aiken LH. The longer the shifts for hospital nurses, the higher the levels of burnout and patient dissatisfaction. Health Aff (Millwood). 2012;31(11): Szwarcwald CL, Souza-Júnior PRB, Esteves MAP, Damacena, GN, Viacava F. Socio-demographic determinants of self-rated health in Brazil. Cad Saude Publica. 2005;21 Suppl 1:S Van der Hulst M. Long workhours and health. Scand J Work Environ Health. 2003;29(3):
14 30. Virtanen M, Ferrie JE, Singh-Manoux A, Shipley MJ, Stansfeld SA, Marmot MG, et al. Long working hours and symptoms of anxiety and depression: a 5-year follow-up of the Whitehall II study. Psychol Med. 2011;41(12): Financiamento: Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ Processo E-26/ /2008). Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq Processo /2010-8). Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS Processo 182/2012). Contribuição dos Autores: Concepção, planejamento, análise e interpretação dos dados; na revisão crítica do conteúdo e aprovação da versão final do manuscrito: RHG. Elaboração do rascunho, análise e interpretação dos dados; revisão crítica do conteúdo: LFP. Concepção, planejamento, análise e interpretação dos dados; elaboração do rascunho e versão final: JCF. Revisão crítica do conteúdo e aprovação da versão final do manuscrito: LR. Conflito de Interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesses. 14
Portugal é caracterizado por uma alta prevalência de excesso de peso e obesidade nas mulheres, sendo que o aumento de peso acontece mais abruptamente
RESUMO Portugal é caracterizado por uma alta prevalência de excesso de peso e obesidade nas mulheres, sendo que o aumento de peso acontece mais abruptamente no início da vida adulta. Comportamentos e características
Trabalho de crianças e adolescentes e ansiedade
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA Trabalho de crianças e adolescentes e ansiedade Tereza Nadya Santos & Vilma Sousa Santana/Universidade Federal da Bahia Financiamento: MS/COSAT,
PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL MESTRADO PROVA A. Candidato:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA SAÚDE - Processo seletivo 2017 PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO
PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL DOUTORADO PROVA A. Candidato:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA SAÚDE - Processo seletivo 2017 PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO
6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG
6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG ASSOCIAÇÃO DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DA SAÚDE COM INDICADORES DE COMPOSIÇÃO
VALIDADE EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA -DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA 1º semestre
PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN
PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN Ana Paula Araujo de Souza 1 ; Luciana Karla Miranda Lins 2 1 Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência
METODOLOGIA EPIDEMIOLOGICA
METODOLOGIA EPIDEMIOLOGICA CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS: ESTUDOS DESCRITIVOS Os estudos descritivos objetivam informar sobre a distribuição de um evento, na população, em termos quantitativos.
Algumas considerações sobre os resultados do estudo
Griep RH. A saúde e o trabalho das(os) enfermeiras(os) nos grandes hospitais públicos do Rio de Janeiro. In: Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem, 17, 2013 jun 3 5. Anais. Natal: Associação Brasileira
Concurso Público 2016
Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Concurso Público 2016 Epidemiologia em Saúde Pública Prova Discursiva Questão 01 Para avaliar o efeito da cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF)
ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001
ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 Coordenação Geral de Informações e Análise Epidemiológica Departamento de Análise da Situação de Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde Janeiro
Fatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem
Estudos de Psicologia Fatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem Marcela Luísa Manetti Maria Helena Palucci Marziale Universidade de São Paulo Ribeirão Preto Resumo ao trabalho
Validade em Estudos Epidemiológicos II
Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de Pós P s Graduação em Saúde Coletiva Validade em Estudos Epidemiológicos II - Confundimento e Interação - Confundimento ou situação de confusão ocorre
Impacto do Grau de Controlo da Asma na Utilização de Cuidados de Saúde em Portugal
Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa Impacto do Grau de Controlo da Asma na Utilização de Cuidados de Saúde em Portugal Violeta Alarcão,
Desigualdades sociais e doenças crônicas de adultos:
Desigualdades sociais e doenças crônicas de adultos: Estudo Pró-Saúde Dóra Chor XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia 2008 Conclusões Observamos, na Europa,
Engagement, Burnout e Rotatividade: Que relação, fatores e impactos? alexandra marques pinto
Engagement, Burnout e Rotatividade: Que relação, fatores e impactos? alexandra marques pinto Agenda Stress profissional nos enfermeiros e seus impactos Burnout profissional Engagement com o trabalho Preditores
I Inquérito Nacional sobre Asma INASma
I Inquérito Nacional sobre Asma INASma Sumário do Inquérito Nacional de Controlo da Asma Direcção Geral de Saúde Dezembro 2010 I Inquérito Nacional sobre Asma Direcção geral de saúde / Comissão de Acompanhamento
Tipos de Estudos Epidemiológicos
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Epidemiologia e Saúde Pública Tipos de Estudos Epidemiológicos Prof. Macks Wendhell Gonçalves Msc. Quando recorrer às
Jornadas de trabalho na enfermagem: entre necessidades individuais e condições de trabalho
Rev Saúde Pública 2011;45(6):1117-26 Artigos Originais Amanda Aparecida Silva I Lúcia Rotenberg II Frida Marina Fischer III Jornadas de trabalho na enfermagem: entre necessidades individuais e condições
A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1
A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1 CARDOSO, Eduardo Rangel 2 ; PANDA, Maria Denise de Justo 3 ; FIGUEIRÓ, Michele Ferraz
PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1
PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 TEIXEIRA, Giselle 2 ; BOSI, Greice 2 ; FONTOURA, Ethiene 2 ; MUSSOI, Thiago 2 ; BLASI,
CNC-CENTRO DE NEFROLOGIA DE CANINDÉ
CNC-CENTRO DE NEFROLOGIA DE CANINDÉ Praça Frei Aurélio 1397,Centro-Canindé-Ce CEP:62.700-000 Fone:(85)3343-1826 Fax:(85)3343-1838 E-mail:cnccaninde@yahoo.com.br RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO
13/06/2011 ESTUDOS ECOLÓGICOS. Introdução a Epidemiologia. Introdução a Epidemiologia. Epidemiologia. Estudos epidemiológicos
Universidade Federal do Rio de janeiro Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva ESTUDOS ECOLÓGICOS Mario Vianna Vettore Epidemiologia Estudo da ocorrência e distribuição de estados ou eventos relacionados
INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA
25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA Juciane Tonon Chinarelli 1 ; Renata Cristina Casale Veronezzi 2 ; Angela
QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS E HIPERTENSO/DIABÉTICOS
QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS E HIPERTENSO/DIABÉTICOS Autores: Ana Raquel de Figueiredo Rego 1, Mônica Oliveira da Silva Simões 2, Rômulo Lustosa Pimenteira de Melo 3, Paulo Cesar Dantas da
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Natália Ribeiro (PIBIC/CNPq/FA-UEM), Ana Paula Vilcinski
TRABALHO E SAÚDE DE POLICIAIS MILITARES DO RECIFE-PE, BRASIL
TRABALHO E SAÚDE DE POLICIAIS MILITARES DO RECIFE-PE, BRASIL Daniela Karina da Silva Ferreira 1,2 Lia Giraldo da Silva Augusto 1 ; Jacqueline Maux da Silva 1 1,2 ; 1 Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas
ANEXO 2 UNICEF Brasil Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas Documento técnico com análise dos fatores associados à
PERCEPÇÃO DE APOIO SOCIAL PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS OBESOS
110. ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PERCEPÇÃO DE APOIO SOCIAL PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU CURSO DE MESTRADO DISCIPLINAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU CURSO DE MESTRADO DISCIPLINAS BIOESTATÍSTICA Ementa: conceitos básicos; descrição e apresentação de dados; representação gráfica; análise descritiva; introdução
cesop OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol. 12, nº 2, Novembro, 2006, Encarte Tendências. p
cesop OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol., nº, Novembro, 00, Encarte Tendências. p. - Este Encarte Tendências tem como tema principal a imagem atual dos partidos para o eleitorado brasileiro. Especificamente,
RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP SATISFAÇÃO NO PROCESSO PRODUTIVO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP SATISFAÇÃO NO PROCESSO PRODUTIVO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM Maithê de Carvalho e Lemos, Joanir Pereira Passos RESUMO Objetivos: Identificar e classificar as expressões de satisfação
Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli
Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Roteiro da Apresentação 1. Estrutura da Pesquisa Científica 2. Classificação dos estudos epidemiológicos 3.
CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO
CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO Karoline de Lima Alves UFPB/ e-mail: krol_lima_17@hotmail.com 1 Anna Cláudia Freire
TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES EM CORREDORES DOS 10 KM TRIBUNA FM-UNILUS
TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES EM CORREDORES DOS 10 KM TRIBUNA FM-UNILUS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA AUTOR(ES):
HIV/AIDS E QUALIDADE DE VIDA: ESTUDO COMPARATIVO EM PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS
HIV/AIDS E QUALIDADE DE VIDA: ESTUDO COMPARATIVO EM PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS Josevânia da Silva UNIPE josevaniasco@gmail.com Jéssica Oliveira Galvão UFPB jessica92.og@hotmail.com Ana Alayde Werba Saldanha
Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental
16 Estado nutricional das crianças de 7 a 10 anos de idade do Município de Vinhedo (SP) em 2005 e 2008, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (2007) Estela Marina Alves Boccaletto Doutoranda
A Importância do Apoio do Pai do. adequado na Gravidez de Adolescentes
A Importância do Apoio do Pai do Recém-nascido na Realização de um Pré-natal adequado na Gravidez de Adolescentes Vania Cristina Costa Chuva Silvana Granado Nogueira da Gama Ana Glória Godói Vasconcelos
aula 12: estudos de coorte estudos de caso-controle
ACH-1043 Epidemiologia e Microbiologia aula 12: estudos de coorte estudos de caso-controle Helene Mariko Ueno papoula@usp.br Estudo epidemiológico observacional experimental dados agregados dados individuais
Opinião dos brasileiros sobre o atendimento público na área de saúde
Opinião dos brasileiros sobre o atendimento público na área de saúde População brasileira, 16 anos ou mais Setembro de 2015 Índice Introdução Planos de saúde SUS X Plano de saúde Perfil da amostra Principais
ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA
25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA Larissa Paula da Silva de Souza 1, Jordana Lara de Miranda Camargo 2, Isabelle Zanquetta Carvalho
FREQUÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO EM IDOSOS À ADMISSÃO NO SERVIÇO DE GERIATRIA DO REAL HOSPITAL PORTUGUÊS EM RECIFE-PE
FREQUÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO EM IDOSOS À ADMISSÃO NO SERVIÇO DE GERIATRIA DO REAL HOSPITAL PORTUGUÊS EM RECIFE-PE Rafaella Italiano Peixoto (1); Manuella Italiano Peixoto (2); Hákylla Rayanne Mota de Almeida
DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO
DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO Eduardo Silva Pinheiro Neves (PIBIC-Jr/Fundação Araucária), Paulo César Paulino (Orientador),
Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis
Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis VASCONCELOS, Marcos. Docente do curso de graduação em Medicina. SOUZA, Nathalia Vital. Discente do curso
IV Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica do Cesumar 20 a 24 de outubro de 2008
20 a 24 de outubro de 2008 PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E SUA RELAÇÃO COM FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM CUIDADORES DE PACIENTES DE CLÍNICAS DE REABILITAÇÃO DA CIDADE DE MARINGÁ Juliana Barbosa
AVALIAÇÃO VOCAL NA PERSPECTIVA DE PROFESSORES E FONOAUDIÓLOGOS: SIMILITUDES RELACIONADAS À QUALIDADE VOCAL
AVALIAÇÃO VOCAL NA PERSPECTIVA DE PROFESSORES E FONOAUDIÓLOGOS: SIMILITUDES RELACIONADAS À QUALIDADE VOCAL Palavras-chave: distúrbios da voz, docentes, qualidade da voz. Os estudos fonoaudiológicos que
IV EDIÇÃO DO PRÊMIO MELHORES TRABALHOS EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA GOIÁS
EDITAL N. 07/2017 PROPE Goiânia, 19 de junho de 2017. IV EDIÇÃO DO PRÊMIO MELHORES TRABALHOS EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA GOIÁS 1. OBJETIVO DO PRÊMIO 1.1. Valorizar e divulgar
III INQUÉRITO NACIONAL AO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NA POPULAÇÃO GERAL, PORTUGAL 2012
III INQUÉRITO NACIONAL AO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NA POPULAÇÃO GERAL, PORTUGAL 2012 Consumo de substâncias psicoativas na população laboral Casimiro Balsa Clara Vital Cláudia Urbano CESNOVA
Doenças respiratórias e fatores associados: Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ISA-CAPITAL 2008
Doenças respiratórias e fatores associados: Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ISA-CAPITAL 2008 CLÓVIS ARLINDO DE SOUSA FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA USP DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DEZEMBRO/2011
Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro
Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Ana Lucia A. de Toledo Carla R. Fernandes 1 Ana Claudia S. Amaral -NESC/UFRJ-SMS/RJ) Vania da S. Cardoso
Tabagismo entre estudantes de profissões de saúde: prevalência, conhecimento, atitudes e opiniões
Tabagismo entre estudantes de profissões de saúde: prevalência, conhecimento, atitudes e opiniões Anderson Cardoso Eduardo Ribeiro Teixeira Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves Maria Cristina Almeida de
ESTATÍSTICA INFERENCIAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior
ESTATÍSTICA INFERENCIAL Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior As Hipóteses A Hipótese Nula (H 0 ) é, em geral, uma afirmação conservadora sobre uma situação da pesquisa. Por exemplo, se você quer testar
1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura da ESF na razão de taxa de mortalidade infantil bruta e ajustada.
CONCURSO PÚBLICO DA FIOCRUZ - 2016 GABARITO DA DISCURSIVA CARGO: Pesquisador em Saúde Pública (PE 4004) PERFIL: PE 4004 Epidemiologia em Saúde Pública 1ª QUESTÃO 1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura
A taxa de desemprego estimada foi 13,1%
5 de novembro de 2014 Estatísticas do Emprego 3º trimestre de 2014 A taxa de desemprego estimada foi 13,1 A taxa de desemprego estimada para o 3º trimestre de 2014 foi de 13,1. Este valor é inferior em
SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER.
Introdução: A visão tradicional da demência é que as características mais importantes para acurácia do diagnóstico e conduta são o declínio cognitivo e o déficit funcional. Os sintomas comportamentais
Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva INSTRUÇÕES
Epidemiologia Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva 1. Você recebeu do fiscal o seguinte material: INSTRUÇÕES a) Este Caderno de Questões contendo o enunciado das 2 (duas) questões da prova discursiva.
INDICADORES DE ESTILO DE VIDA DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA CATARINENSE QUE PARTICIPAM DO PROGRAMA GINÁSTICA NA EMPRESA
INDICADORES DE ESTILO DE VIDA DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA CATARINENSE QUE PARTICIPAM DO PROGRAMA GINÁSTICA NA EMPRESA SANDRA MARIA DE CAMARGO Me. ANA PAULA KUHNEN DUARTE SESI/SC SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA
Stress e a caracterização de doenças psicológicas. Camila Helaehil Alfredo Médica do Trabalho
Stress e a caracterização de doenças psicológicas Camila Helaehil Alfredo Médica do Trabalho camila@azevedonetto.com.br Definição Uma força que deforma corpos processo corporal para se adaptar a todas
A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA
A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA Byanca Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - byanca_psi@outlook.com Bruna Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - bruninhaeugenia@hotmail.com
A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS
OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2012 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da
Processo automático de identificação de termos MeSH em falta: caso prático de Farmácia
Processo automático de identificação de termos MeSH em falta: caso prático de Farmácia Fernando MINGUET, Lucienne van den BOOGERD, Silvia C. LOPES, Teresa M. SALGADO, Cassyano J. CORRER, Fernando FERNANDEZ-LLIMOS
PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA Instituição Executora: Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional CEDEPLAR / UFMG Ministério
Produção de projeto de pesquisa na Blossom Educação em Terapia Floral
Produção de projeto de pesquisa na Blossom Educação em Terapia Floral Dra. Léia Salles Coordenadora de pesquisa leia.salles@blossomedu.com.br As etapas de uma pesquisa são: Planejamento, execução, divulgação
Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X
PERFIL PSICOSSOCIAL DE SUICIDAS A PARTIR DE INQUÉRITOS POLICIAIS: CASOS DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ Introdução Aline Cristina Antonechen* Lucia Cecília da Silva A palavra suicídio deriva-se do latim sui (próprio)
PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO)
PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO) Prevalência de níveis de exaustão emocional, despersonalização e
Relatório da CPA (Comissão Própria de Avaliação) da Pesquisa com os Estudantes do curso superior de Engenharia de Petróleo e Gás
Relatório da CPA (Comissão Própria de Avaliação) da Pesquisa com os Estudantes do curso superior de Engenharia de Petróleo e Gás A presente pesquisa foi realizada em dezembro de 2010 na Unidade de Duque
Relatório da CPA (Comissão Própria de Avaliação) da Pesquisa com os Estudantes do curso superior de Tecnologia em Radiologia
Relatório da CPA (Comissão Própria de Avaliação) da Pesquisa com os Estudantes do curso superior de Tecnologia em Radiologia A presente pesquisa foi realizada em dezembro de 2010 na Unidade de Duque de
QUAL O IMC DOS ALUNOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO NO IFTM CAMPUS UBERLÂNDIA?
QUAL O IMC DOS ALUNOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO NO IFTM CAMPUS UBERLÂNDIA? Bianca Silva Santos 1 ; Henrique Flausino de Souza 2 ; Maria Eduarda Guedes Coutinho 3 ; Maria Julia Rocha Ferreira
Desenhos dos estudos de Epidemiologia Nutricional Analítica
Desenhos dos estudos de Epidemiologia Nutricional Analítica Estudo experimental ou de intervenção Estudo transversal ou seccional. Estudo caso-controle. Estudo de coorte ou longitudinal. ESTUDO EXPERIMENTAL
CONSUMO DE PRODUTOS LÁCTEOS E RENDA FAMILIAR DE GESTANTES E NUTRIZES DE FORTALEZA
CONSUMO DE PRODUTOS LÁCTEOS E RENDA FAMILIAR DE GESTANTES E NUTRIZES DE FORTALEZA Maria do Socorro Gomes de Oliveira Nadia Tavares Soares Emanuel Diego dos Santos Penha Marcelo Gurgel Carlos da Silva Universidade
Período de Realização. De 3 de julho à 15 de setembro de População em geral. Sujeitos da Ação
Objetivos: Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição PNSN (1989) O objetivo central desta pesquisa foi apurar os indicadores da situação nutricional da população brasileira. Procurou-se observar quem eram
Desemprego e Inatividade no Estado do Pará: Evidências da Técnica de Regressão Logística Multinomial
Desemprego e Inatividade no Estado do Pará: Evidências da Técnica de Regressão Logística Multinomial 1 Introducão Mônica Josélly Gonçalves Soares 1 Marinalva Cardoso Maciel 2 Natália Cyntia Cordeiro 3
AUTOR(ES): LUIS FERNANDO ROCHA, ACKTISON WENZEL SOTANA, ANDRÉ LUIS GOMES, CAIO CÉSAR OLIVEIRA DE SOUZA, CLEBER CARLOS SILVA
16 TÍTULO: NÍVEL DE OBESIDADE ENTRE MÃES E FILHOS ESCOLARES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO AUTOR(ES):
DECLARAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
58 APÊNDICE A DECLARAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO Declaro que conheço o projeto e aceito a realização da pesquisa Avaliação do Índice de Massa Corpórea, Circunferência Braquial e respectivo manguito, em
ESTUDOS DE COORTE. Baixo Peso Peso Normal Total Mãe usuária de cocaína
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA ESTUDOS DE COORTE 1) Com o objetivo de investigar
Lúcia Rolim Santana de Freitas, Leila Posenato Garcia, Ana Cláudia Sant Anna, Luís Carlos Garcia de Magalhães, Adriana Pacheco Aurea.
Condições de vida das famílias brasileiras e gastos com medicamentos: estudo das desigualdades a partir das Pesquisas de Orçamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009 Eixo: Financiamento dos Sistemas de
Passo 5 O questionário foi criado com 27 questões sendo 35 lacunas para serem preenchidas, utilizando-se uma linha temporal desde o diagnóstico da
3 Método Este estudo realizou uma pesquisa do tipo descritivo tendo uma abordagem de pesquisa pré-planejada e estruturada. (MALHOTRA, 2006). A pesquisa buscou o conhecimento adquirido pela gestante analfabeta
Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico
Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico Avaliação Dados de 2013 Periodicidade: anual desde 2006 Público: maiores de 18 anos e residentes nas 26
Análise do tempo médio gasto para travessia de uma avenida durante três horários de pico de trânsito do dia.
Metodologia de Planejamento e Análise de Experimentos 1 Análise do tempo médio gasto para travessia de uma avenida durante três horários de pico de trânsito do dia. Carlos Roberto Castelano Júnior Universidade
Cálculo de Taxas e Ajuste por Idade
Cálculo de Taxas e Ajuste por Idade Introdução Este exercício enfoca o uso de taxas no estudo de características da doença em populações. Na primeira seção, as taxas de mortalidade ajustadas por idade
Melhoria no mercado de trabalho não garantiu igualdade de condições às mulheres
A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE MARÇO 2013 Melhoria no mercado de trabalho não garantiu igualdade de condições às mulheres De maneira geral, as mulheres
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS COSTA, Yago da 1 ; ALVES, Beatriz Rodrigues 2 ; FELIX, Jefferson Ferreira 3 ; PACHECO, Lílian Fernanda
Bahia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado da Bahia (1991, 2000 e 2010)
Bahia Em, no estado da Bahia (BA), moravam 14, milhões de pessoas, onde uma grande parcela (7,2%, 1, milhão) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 417 municípios, dos quais 69 (16,6%)
Questão 1 Sabe-se que o consumo mensal per capita de um determinado produto tem distribuição normal com desvio padrão σ = 2kg
Lista suplementar Teste de uma média populacional Questão 1 Sabe-se que o consumo mensal per capita de um determinado produto tem distribuição normal com desvio padrão σ = kg. A diretoria da indústria
Estrutura, Vantagens e Limitações dos. Principais Métodos
Estrutura, Vantagens e Limitações dos Principais Métodos 1) Ensaio clínico Randomizado 2) Estudo de coorte 3) Estudo de caso controle 4) Estudo transversal 5) Estudo ecológico 1) Ensaio clínico Randomizado
Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias
Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias Sandra Terumi Yoshino 1 1. Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e pós graduada em Enfermagem em
Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes
Desenhos de estudos científicos Heitor Carvalho Gomes 2016 01 01 01 Desenhos de estudos científicos Introdução Epidemiologia clínica (Epidemiologia + Medicina Clínica)- trata da metodologia das
Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção
Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Coordenação: Deborah Carvalho Malta Coordenação de Doenças e Agravos Não Transmissíveis
RESOLUÇÃO COFEN-293/2004
RESOLUÇÃO COFEN-293/2004 Fixa e Estabelece Parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde Legislação Rápida O Conselho Federal
Amazonas. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Amazonas (1991, 2000 e 2010)
Amazonas Em 21, no estado do Amazonas (AM), moravam 3,5 milhões de pessoas, onde uma parcela ainda discreta (4,%, 14,4 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 62 municípios, dos quais
Memorias Convención Internacional de Salud Pública. Cuba Salud La Habana 3-7 de diciembre de 2012 ISBN
DESIGUALDADES SOCIAIS NA SAÚDE MENTAL DE MULHERES ADULTAS: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL EM CAMPINAS, SÃO PAULO, BRASIL Caroline Senicato Marilisa Berti de Azevedo Barros Faculdade de Ciências Médicas/Universidade
A INFLUÊNCIA DE ASPECTOS CONTEXTUAIS E INDIVIDUAIS NA DENTIÇÃO FUNCIONAL DE ADULTOS DO SUL DO BRASIL
A INFLUÊNCIA DE ASPECTOS CONTEXTUAIS E INDIVIDUAIS NA DENTIÇÃO FUNCIONAL DE ADULTOS DO SUL DO BRASIL Annie Pozeczek Koltermann Jessye Melgarejo do Amaral Giordani Maria Teresa Anselmo Olinto Marcos Pascoal
ESTADO NUTRICIONAL E SINTOMAS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS EM TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO
ESTADO NUTRICIONAL E SINTOMAS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS EM TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO Dafiny Rodrigues Silva 1, Laís Gomes Lessa Vasconcelos 1, Maria Cecília Costa Moreira Cardoso
Piauí. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Piauí (1991, 2000 e 2010)
Piauí Em, no estado do Piauí (PI), moravam 3,1 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (7,4%, 232,1 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 224 municípios, dos
ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO DAS
ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO DAS PESSOAS COM DOENÇA CRÓNICA Avaliação do risco de não adesão ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO A adesão ao regime terapêutico assume particular importância no âmbito das doenças
Métodos de pesquisa quantitativa e qualitativa para Ciência da Computação
Métodos de pesquisa quantitativa e qualitativa para Ciência da Computação Jacques Wainer Gabriel de Barros Paranhos da Costa Gabriel Dias Cantareira Metodologia de pesquisa científica em Ciências da Computação
O TRABALHO NOTURNO E O SONO DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
O TRABALHO NOTURNO E O SONO DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Tatiane Paula de Oliveira 1, Adriana Leonidas de Oliveira (orientadora) 2 1 Universidade de Taubaté/ Departamento
Jornada de trabalho e comportamentos de saúde entre enfermeiros de hospitais públicos 1
Rev. Latino-Am. Enfermagem 21(5):[08 telas] set.-out. 2013 Artigo Original Jornada de trabalho e comportamentos de saúde entre enfermeiros de hospitais públicos 1 Juliana da Costa Fernandes 2 Luciana Fernandes
3. Material e Métodos
Avaliação do estado nutricional de escolares do ensino fundamental, composição química e aceitabilidade da merenda escolar ofertada por escolas públicas do município de Barbacena, MG. Natália Cristina