OPSS Observatório Português dos Sistemas de Saúde

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1 REGULAÇÃO A Regulação em saúde é necessária porque existem objectivos sociais que devem ser cumpridos e porque se verificam falhas ou especificidades de mercado que devem ser corrigidas O que é a regulação, porquê regular, quem deve regular, como regular e o que regular, são questões fundamentais no domínio da saúde. O QUE É A REGULAÇÃO? Regulação é um conjunto de regras instituídas ou reconhecidas por uma entidade estatal para dirigir e controlar determinado sector. Num sistema complexo como o da saúde, a regulação é fortemente influenciada pelas envolventes política e cultural. PORQUÊ REGULAR? Porque há objectivos sociais que devem ser cumpridos, nomeadamente: Universalidade; Equidade tendo em conta as necessidades de saúde da população; Promoção da saúde; Garantir a efectividade e qualidade dos cuidados de saúde; Controlo dos custos; Possibilitar a escolha dos prestadores (profissionais e instituições) tendo em conta os recursos existentes; Porque as falhas de mercado devem ser combatidas: Em virtude de ser necessário promover ganhos de eficiência em todas as áreas da saúde, eliminar ou reduzir as ineficiências e desperdícios e evitar que o mercado de desloque para as áreas mais rentáveis, é importante ter em consideração as seguintes especificidades do mercado da saúde: A natureza do Bem Bem de Mérito 1

2 Bem de consumo e de investimento Externalidades Incerteza (no consumo e na produção) Ignorância do consumidor (informação assimétrica) As características da procura de cuidados de saúde Relação de agência Indução da procura pela oferta Risco moral Selecção adversa Derivada da procura de saúde Estrutura de Mercado Concorrência imperfeita (monopólio, monopsónio, oligopólio) Barreiras à entrada Existência de entidades não lucrativas Interdependência oferta-procura QUEM REGULA? Regulação estatal Sempre justificada quando outros mecanismos, (auto-regulação ou controlos de mercado) são incapazes de ser eficientes e não cumprem os objectivos. É necessário, no entanto, ter presente que o Estado também falha, tal como o Mercado. Auto regulação Puramente privada, (ex: associações de doentes). Auto regulação - Reconhecida pelo Estado (ex: Ordem dos Médicos e dos Enfermeiros). Quem regula depende: - Do tipo de actividade; - Do segmento, (hospitais, médicos, seguradores, etc.); 2

3 - Da capacidade dos reguladores (competências e poder); - Dos diversos factores institucionais (estruturas, economia e cultura). COMO REGULAR? - A regulação pode ser feita de uma forma mais autoritária e centralizada comando e controlo; - Ou de uma forma mais descentralizada e/ou participada desconcentração, devolução, delegação, privatização, acreditação, agências independentes de regulação e cooperação extra sectorial. Podem ser criados controlos legais O PAU e esquemas de incentivos A CENOURA. O PAU Os prestadores agem de acordo com os requisitos legais, sendo punidos em caso de incumprimento. A CENOURA Os prestadores agem de acordo com os incentivos económicos (taxas de financiamento mais favoráveis, subsídios, etc.) e não económicos (formação profissional, alianças público/privado). O QUE REGULAR? Que áreas no sistema de saúde devem ser reguladas? Entre as que podem ser focadas destacamos as seguintes: - Equidade no acesso; - Cuidados primários, hospitalares, continuados e paliativos; - Promoção da saúde; - Qualidade e acreditação; - Saúde e seguranças; - Regulação de pagadores/médicos/medicamento/comportamento do prestador; - Relação com os subsistemas e seguradoras; - Regular a concorrência. 3

4 Assim, um sistema de regulação deverá conter estratégias e mecanismos que, quando implementados, se interliguem horizontal e verticalmente e que procurem conciliar a auto-regulação e a hetero-regulação. Não existe nenhum modelo Universal. Na prática toda a regulação deve obedecer aos seguintes passos: - Definir expectativas; - Observar; - Avaliar a diferença; - Rectificar ou não; - Reconhecer e recompensar quem atinge as expectativas. A Entidade Reguladora da Saúde Circunstâncias em que surge: - Já estava prevista no programa do XV Governo Constitucional, - Trinta Um Hospitais passam a SA, prevêem-se dez Parcerias Público-Privadas, - A gestão dos Centros de Saúde pode ser aberta a grupos de profissionais ou entidades privadas e de solidariedade social, - Regista-se um significativo aumento da participação do sector do sector privado e social nos Cuidados de Saúde Primários, Hospitalares e Continuados, - Os hospitais públicos passam a gozar de uma grande autonomia de gestão, de tipo empresarial, num quadro de mercado administrativo, - Mais de 50 por cento das unidades prestadoras de cuidados de saúde deixam de estar submetidas ao comando administrativo do Estado e funcionam numa lógica empresarial potencialmente geradora de competição. Caracterização da E.R.S. (Decreto-Lei nº 309/2003) 4

5 Natureza de pessoa colectiva de direito público com autonomia administrativa e financeira e património próprio. Objecto regular, acompanhar e supervisionar a actividade dos estabelecimentos, instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde Objectivos Fundamentais: - Assegurar a igualdade e universalidade de acesso ao SNS, - Zelar pelo respeito pela liberdade de escolha nas unidades de saúde privadas, - Promover o acesso universal e equitativo aos serviços públicos de saúde, - Prevenir e combater as práticas de indução artificial da procura de cuidados de saúde, - Prevenir e punir as práticas de rejeição discriminatória ou infundada de pacientes nos estabelecimentos e serviços do SNS, - Garantir a qualidade dos Serviços de Saúde, - Avaliar os padrões e indicadores de qualidade subjacentes aos cuidados de saúde prestados e verificar a sua aplicação, - Acompanhar o cumprimento das obrigações inerentes à acreditação dos estabelecimentos e serviços, - Assegurar os direitos e interesses legítimos dos utentes, - Propor critérios básicos relativos à Carta dos Direitos dos Utentes dos Serviços de Saúde e proceder ao registo deste, - Zelar pelo respeito dos preços administrativos fixados ou convencionados no SNS, - Garantir a concorrência entre operadores no quadro da prossecução dos direitos dos utentes. ENTIDADES SUJEITAS À ERS Praticamente todas as que prestam cuidados de saúde ou que promovem ou protegem a saúde. Exceptuam-se as Ordens Profissionais e as Farmácias. ÓRGÃOS Conselho Directivo presidente e dois vogais, eleitos por cinco anos, sujeitos a apertado regime de incompatibilidades Fiscal Único eleito por três anos 5

6 PODERES Poderes regulamentares, de supervisão, de fiscalização e sancionatórios exercidos com independência do poder político. Conciliação e Arbitragem Dirime conflitos entre operadores / prestadores, ou entre eles e os seus clientes, sem necessidade de recorrer a outra jurisdição (civil ou administrativa). RESPONSABILIDADE Responsabilidade Financeira, disciplinar, civil, criminal e Pública (prestação de contas à Comissão parlamentar sempre que esta o entenda). QUE BALANÇO É POSSÍVEL FAZER DA E.R.S.? Virtudes Separa o regulador do prestador Estatuto de independência Responsabilidade pública Defeitos O debate público esteve ausente da sua génese O modelo escolhido não está baseado na evidência A insuficiência e falta de qualidade da informação é um obstáculo ao funcionamento do sistema Centralização numa única entidade Pouca participação do cidadão (empowerment) de que é exemplo o abandono da figura do Provedor do Utente. Num cenário em que já coexistiam o Ministério da Saúde, a Direcção Geral de Saúde, as ARS, as Sub-Regiões de Saúde, o IGIF, as Agências de Acompanhamento, a Unidade de Missão (futura Holding?) para os Hospitais SA, etc, surge a Entidade Reguladora da Saúde. Como se distribuem as competências, quem as define, como se articulam, quem coordena, quem prevalece? 6

7 Da previsão normativa à implementação no terreno, passando pelo respectivo acompanhamento e avaliação, tudo pode e deve ser objecto de regulação. A regulação, dos aspectos mais gerais aos mais específicos, atravessa objectivos políticos, sociais, económicos e técnicos: a equidade e a justiça, a coesão social, a segurança, a informação e a educação, a liberdade de escolha, a qualidade, a acessibilidade, as relações com a indústria, a concorrência, a eficiência económica e técnica, a efectividade, o comportamento dos pagadores e dos prestadores, etc, são as áreas em que é necessária uma intervenção reguladora eficaz e esclarecida. Resta saber como e para quem se regula: se para fazer reformas de fundo ou para ultrapassar temporariamente problemas políticos; se para produzir mais normas inconsequentes ou para modificar os factos e as situações; se para satisfazer os interesses dos prestadores, dos Serviços e das Organizações ou para proteger os cidadãos que necessitam de cuidados de saúde. 7

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