Associação Multissetorial de Usuário de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari - ABHA

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2 Associação Multissetorial de Usuário de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari - ABHA PRESIDENTE INTERINO RONALDO BRANDÃO BARBOSA Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari CBH Araguari UPGRH PN2 Diretoria: Presidente - Antônio Giacomini Ribeiro Vice-Presidente - Joaquim Menezes Ribeiro da Silva Secretário Executivo - Bruno Gonçalves dos Santos Secretário Executivo Adjunto - Thiago Alves do Nascimento Equipe Técnica: Adairlei Aparecida da Silva Bordes Geógrafa Fernanda Maia Oliveira Bióloga Helder Antunes Pereira Biólogo Jéssica Maria de Morais Santos Eng. Ambiental Elaboração: Fernanda Maia Oliveira Analista Ambiental Bióloga Programa de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos RT Soluções / ABHA Foto Capa: Cachoeira do Córrego do Marimbondo. Autor: Evandro Rodney - IEF Araguari Julho de 2014

3 Sumário 1. Introdução Objetivos Objetivo Geral:... 5 Objetivos Específicos: Caracterização da Área de Estudo Bacia Hidrográfica do Rio Araguari USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Procedimentos Metodológicos Rede de Monitoramento Tratamento dos Dados Indicadores de Qualidade de Água Índice do Qualidade de Água - IQA Contaminação por Tóxicos CT Índice de Estado Trófico IET Considerações e Discussão dos Resultados Violação do Limite de Classe de Enquadramento Índice de Qualidade de Água IQA Contaminação por Tóxicos CT Índice de Estado Trófico IET Considerações Referências:... 31

4 Lista de Figura: Figura 1: Mapa com a localização das sub-bacias pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Araguari Figura 2: Localização das estações de monitoramento de qualidade de água na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari.. 11 Figura 3: Frequência de ocorrência de parâmetros em desconformidade com os limites estabelecidos na DN COPAM/CERH 01/08 no período de 1997 a Figura 4: Evolução temporal do Índice de Qualidade das Águas IQA na bacia do rio Araguari no período de 1997 a Figura 5: Porcentagem de ocorrência de IQA para as estações de monitoramento da bacia do Rio Araguari no período de 1997 a Figura 6: Box-plot da série história do IQA das estações localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari Figura 7: Percentual de Influência dos parâmetros nos resultados de IQA Ruim na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, no período de 1997 a Figura 8: Evolução Temporal do parâmetro Coliformes termotolerantes / Escherichia coli na estação de monitoramento PB023, ao longo do período de 1997 a Figura 9: Evolução Temporal do parâmetro DBO na estação de monitoramento PB023, ao longo do período de 1997 a Figura 10: Evolução Temporal do parâmetro fósforo total na estação de monitoramento PB023, ao longo do período de 1997 a Figura 11: Porcentagem de ocorrência de CT da bacia hidrográfica do Rio Araguari no período de 1997 a Figura 12: Percentual de influência dos parâmetros responsáveis pelos resultados de CT Alta na bacia hidrográfica do Rio Araguari, no período de 1997 a Figura 13: Percentual de ocorrência dos resultados de CT nas estações de monitoramento da bacia hidrográfica do Rio Araguari, no período de 1997 a Figura 14: Percentual de ocorrência dos resultados de IET na bacia hidrográfica do Rio Araguari, no período de 1997 a Figura 15: Percentual de Ocorrência de IET nas estações localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Aragauri, no período de 1997 a

5 Lista de Tabelas: Tabela 1: Relação das sub-bacias da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari :... 6 Tabela 2: Características gerais da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari Tabela 3: Composição do uso e ocupação do solo da área rural da bacia hidrográfica do Rio Araguari Tabela 4: Descrição e localização das estações de monitoramento da bacia hidrográfica do Rio Araguari Tabela 5: Pesos atribuídos aos parâmetros do IQA Tabela 6: Faixas do Índice do Qualidade de Água (IQA) Tabela 7: Faixas de classificação da CT Tabela 8: Faixas e Valores do IET. Fontes: CETESB (2007); LAMPARELLI (2004) Tabela 9: Corpos de água que apresentaram violações em relação ao limite legal no período de 1997 a Tabela 10: Listagem das estações que apresentaram ocorrências de IQA Ruim na Bacia do Rio Araguari, no período de 1997 a Tabela 11: Estações de monitoramento da bacia hidrográfica do Rio Araguari que apresetaram resultados de CT Alta, no período de 1997 a 2013, e os parâmetros responsáveis por esses resultados

6 1. Introdução O monitoramento da qualidade das águas no Estado de Minas Gerais foi estabelecido como competência do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, IGAM, na Lei Nº , de 17 de julho de 1997, que dispõe sobre a criação do IGAM. Trata-se do Projeto "Águas de Minas", que se encontra em curso desde o ano de 1997, implementado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM e cuja coordenação passou a ser de responsabilidade do IGAM a partir de outubro de (IGAM, 2013) A bacia hidrográfica do Rio Araguari possui 14 estações de monitoramento de qualidade de água onde são aferidos 52 parâmetros em cada uma das companhas que são realizadas trimestralmente. O monitoramento dessa bacia iniciou-se em 1997, assim, este relatório trata os dados até o ano de Esse estudo visa analisar os dados do monitoramento qualitativo das águas nas estações de monitoramento do IGAM localizadas na bacia hidrográfica do Rio Araguari, uma vez que o conhecimento da situação de qualidade dos corpos de água, seu comportamento, as tendências ao longo do tempo e o comprometimento pela presença de poluentes é ferramenta básica para a gestão integrada dos recursos hídricos. Neste sentido, o estudo apontará os trechos com as piores e melhores condições de qualidade da água dessa bacia, identificando as sub-bacias e os municípios mais impactados por meio da análise do Indicador de Qualidade de Água IQA, da Contaminação por Tóxicos CT e do Índice de Estado Trófico IET, além de analisar a evolução temporal dos parâmetros em desconformidade com a Deliberação Normativa COPAM/ CERH nº 01/2008 mais recorrentes. 2. Objetivos 2.1. Objetivo Geral: Avaliar as condições dos corpos de águas monitorados na bacia hidrográfica do Rio Araguari, identificar os trechos e municípios mais impactos e analisar a evolução temporal dos parâmetros em desconformidade com a Deliberação Normativa COPAM / CERH nº 01/08 mais recorrentes, no período de 1997 a

7 Objetivos Específicos: Classificar o IQA nos corpos hídricos monitorados pelo IGAM no período de 1997 a 2013 e avaliar a sua evolução espacial na bacia hidrográfica do Rio Araguari. Levantar e analisar os parâmetros que mais contribuíram para as ocorrências de IQA Muito Ruim e Ruim no período. Classificar a CT nos corpos hídricos monitorados pelo IGAM na bacia hidrográfica do Rio Araguari e avaliar a sua evolução espacial. Levantar e analisar os parâmetros que mais contribuíram para a ocorrência de CT Alta e Média no período estudado. Classificar os trechos monitorados por meio do IET e avaliar sua evolução espacial na bacia hidrográfica do Rio Araguari. Identificar os trechos e municípios mais impactados em termos de qualidade de água. 3. Caracterização da Área de Estudo 3.1 Bacia Hidrográfica do Rio Araguari O Rio Araguari nasce no Parque Nacional da Serra da Canastra, no município de São Roque de Minas e percorre 475 Km até a sua foz no Rio Paranaíba, sendo um dos afluentes do Rio Grande, que integra a Bacia Transnacional do Rio Paraná. A bacia do Rio Araguari está situada na porção oeste do estado de Minas Gerais, em uma extensão de Km² e ocupa áreas de 20 municípios. A bacia faz divisa a oeste e sudoeste com a bacia do Rio Tijuco, a sul com a bacia do Rio Grande, a leste com a bacia do Rio São Francisco, ao norte com a bacia do Rio Dourados e a nordeste com as nascentes do Rio Paranaíba (FARIA e JORDÃO, 2012). O Plano Diretor da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari (FARIA e JORDÃO, 2012) apresenta a bacia dividida em 18 sub-bacias, conforme listado na Tabela 1 e ilustrado pela Figura 1. Tabela 1: Relação das sub-bacias da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari : Sub-bacia Extenção Municípios Descrição Sub-bacia 1: Foz do Rio Araguari Sub-bacia 2: Rio Uberabinha km2 Araguari e Tupaciguara km2 Tupaciguara, Uberaba e Uberlândia Compreende a área de drenagem localizada entre a barragem de Capim Branco II e a foz do Rio Araguari. Compreende a área de drenagem do Rio Uberabinha. 6

8 Sub-bacia Extenção Municípios Descrição Sub-bacia 3: AHEs Capim Branco Sub-bacia 4: Médio Araguari Sub-bacia 5: Ribeirão de Furnas Sub-bacia 6: Rio Claro km km2 Araguari, Indianópolis e Uberlândia Uberlândia, Indianópolis, Uberaba, Nova Ponte, Santa Juliana e Sacramento km2 Indianópolis km2 Uberaba, Nova Ponte e Sacramento Compreende a área de drenagem localizada entre as barragens de Miranda e Capim Branco II. Compreende a área de drenagem dos afluentes do Rio Araguari localizados no trecho que vai da barragem de Miranda até o fim do remanso do reservatório de Nova Ponte no Rio Araguari, excetuandose as sub-bacias do Rio Claro, do Ribeirão Santa Juliana, do Ribeirão das Furnas e do Rio Quebra-Anzol. Compreende a área de drenagem do Ribeirão das Furnas. Compreende a área de drenagem do Rio Claro. Sub-bacia 7: Baixo Quebra- Anzol Sub-bacia 8: Ribeirão Santa Juliana Sub-bacia 9: Ribeirão Santo Antônio Sub-bacia 10: Alto Araguari Sub-bacia 11: Rio Galheiro Sub-bacia 12: Rio Capivara Sub-bacia 13: Ribeirão do Salitre km km2 Nova Ponte, Irai de Minas, Pedrinópolis, Perdizes, Patrocínio e Serra do Salitre Pedrinópolis, Santa Juliana e Perdizes km2 Patrocínio km2 Santa Juliana, Sacramento, Perdizes, Araxá, Tapira e São Roque de Minas km2 Perdizes km2 Perdizes, Araxá e Ibiá km2 Patrocínio e Serra do Salitre Compreende a área de drenagem dos afluentes do Rio Quebra-Anzol localizados no trecho que vai da foz do Rio Quebra-Anzol até o fim do remanso do reservatório de Nova Ponte no rio Quebra-Anzol, excetuando-se as sub-bacias do Ribeirão Santo Antônio, do Ribeirão do Salitre, do Rio Galheiro e do Rio Capivara. Compreende a área de drenagem do Ribeirão Santa Juliana. Compreende a área de drenagem do Ribeirão Santo Antônio. Compreende a área de drenagem dos afluentes do Rio Araguari localizados no trecho que vai do fim do remanso do reservatório de Nova Ponte no Rio Araguari até sua nascente, excetuando-se a sub-bacia do Ribeirão do Inferno. Compreende a área de drenagem do Rio Galheiro. Compreende a área de drenagem do Rio Capivara. Compreende a área de drenagem do Ribeirão do Salitre. 7

9 Sub-bacia Extenção Municípios Descrição Sub-bacia 14: Ribeirão do Inferno km2 Araxá e Tapira Sub-bacia 15: Alto Quebra Anzol Sub-bacia 16: Ribeirão Grande Sub-bacia 17: Rio São João km2 Serra do Salitre, Ibiá e Pratinha km2 Serra do Salitre km2 Serra do Salitre, Alto Paranaíba e Ibiá Compreende a área de drenagem do Ribeirão do Inferno. Compreende a área de drenagem dos afluentes do Rio Quebra-Anzol localizados no trecho que vai do fim do remanso do reservatório de Nova Ponte no Rio Quebra-Anzol até sua nascente, excetuando-se as subbacias do Ribeirão Grande, do Rio São João e do Rio Misericórdia. Compreende a área de drenagem do Ribeirão Grande. Compreende a área de drenagem do Rio São João. Sub-bacia 18: Rio Misericórdia km2 Ibiá, Pratinha e Campos Altos Compreende a área de drenagem do Rio Misericórdia. Figura 1: Mapa com a localização das sub-bacias pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Araguari. 8

10 A Tabela 2 apresenta as características gerais da bacia hidrográfica do Rio Araguari. Tabela 2: Características gerais da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari. Características Gerais da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari Área da Bacia km² Extensão do Curso Principal 541 km Região Oeste de Minas Gerais Localização Latitude: Longitude: Ocupação 20 municípios População (IBGE, 2010) habitantes Outorgas Superficiais Vigentes* (2014) portarias Outorgas Subterrâneas Vigentes* (2014) portarias * Outorgas vigentes tratam-se das outorgas deferidas, renovadas e retificadas USO E OCUPAÇÃO DO SOLO A bacia hidrográfica do Rio Araguari concentra cerca de 7% da população do Estado de Minas Gerais, com uma população com cerca de habitantes (IBGE, 2010). Sua economia é baseada nos setores agropecuário, industrial e de serviços. Possui localização estratégica para o desenvolvimento das regiões centro-sul do país e ainda possui enorme potencial hidroelétrico (ABDALLA, 2012). A maior parte da bacia hidrográfica do Rio Araguari está inserida na vegetação do tipo cerrado (LIMA, et. al.,2004), embora hoje pouco representativa, em virtude do alto grau de antropização, caracterizado por intensas atividades agropecuárias, com destaque para o cultivo de grãos, pela urbanização crescente e por projetos hidroelétricos (SOARES, et.al., 2004; BACCARO, et.al., 2004). A Tabela 3 apresenta uma estatística realizada pelo INCRA (1998) e organizada por BARBOSA,R. B. (2012) que expõe a distribuição das áreas dos municípios que integram a bacia hidrográfica do Rio Araguari, caracterizando o uso e ocupação do solo na área rural. Tabela 3: Composição do uso e ocupação do solo da área rural da bacia hidrográfica do Rio Araguari. Uso e Ocupação do Solo Área Total (ha) (km²) (%) Reserva Florestal Legal ,10 656,94 2,97 Área de Preservação Permanente , ,49 4,86 Pastagens , ,03 60,52 Lavouras / culturas , ,96 24,05 Outras explorações ,70 126,87 0,57 Área não utilizada ,80 259,63 1,18 Área inaproveitável , ,08 5,84 ÁREA TOTAL , ,00 100,00 9

11 Conforme Tabela 3, a bacia hidrográfica do Rio Araguari registra 7,83% da área com cobertura vegetal reconhecida como áreas de preservação ambiental, sendo que apenas 2,97% da área rural caracterizam Reservas Legais, confirmando, segundo Barbosa (2012), a grande preocupação quanto à necessidade de recuperação de áreas desprovidas de cobertura vegetal arbórea. Em relação ao potencial hidroelétrico, atualmente estão instaladas as usinas hidroelétricas de Nova Ponte e Miranda, consideradas de grande porte, e as usinas de médio porte, Capim Branco I e Capim Branco II, todas no Rio Araguari. Nessa bacia existem diversos empreendimentos que utilizam enormes quantidades de água, em especial aqueles destinados à irrigação. Neste sentido, segundo Abdalla (2012), a bacia coleciona problemas ambientais decorrentes da expansão dos sítios urbanos, adensamento populacional nas grandes cidades, falta de tratamento de esgoto e efluentes industriais, disposição inadequada dos resíduos sólidos pela maioria dos municípios, além da contaminação do solo e água pelo uso intensivo de fertilizantes e agrotóxicos, uso excessivo de água subterrânea para irrigação e supressão da vegetação nativa, que, em muitos casos, ocorrem em áreas de proteção permanentes (APP). 4. Procedimentos Metodológicos Os procedimentos metodológicos adotados para este estudo foram os mesmo adotados pelo IGAM quando da elaboração dos estudos de Identificação de Municípios em Condições Crítica de Qualidade de Água, feitos para as bacias hidrográficas do Rio das Velhas, Rio Paraopeba e Rio Pará (IGAM, 2013). As metodologias adotadas norteiam os objetivos principais estabelecidos para os trabalhos de monitoramento de qualidade de água, que são: Diagnóstico - conhecer e avaliar as condições de qualidade das águas; Divulgação - divulgar a situação de qualidade das águas para os usuários; Planejamento - fornecer subsídios para o planejamento da gestão dos recursos hídricos, identificar áreas críticas de poluição e propor prioridades de atuação. Esses estudos realizados pelo IGAM contemplam apenas o Índice de Qualidade de Água e os parâmetros que refletem os impactos causados pelos lançamentos de esgotos domésticos. Contudo, esse relatório tratará também, além do IQA, da Contaminação por Tóxicos CT e do Índice de Estado Trófico - IET, indicando quais são os parâmetros responsáveis pelas condições críticas de qualidade observadas na bacia do Rio Araguari. 10

12 A partir da análise desses indicadores e parâmetros, serão identificados os trechos e municípios com condições crítica de qualidade de água, fornecendo, assim, bases para a gestão dos recursos hídricos na bacia Rede de Monitoramento A rede de monitoramento da qualidade das águas superficiais na bacia hidrográfica do Rio Araguari é composta por 14 estações (Tabela 4) e está sob a responsabilidade do IGAM. O monitoramento iniciou-se na bacia no ano de 1997 e conta com quatro campanhas anuais, realizadas a cada trimestre, caracterizando os períodos de chuva e estiagem, nas quais são analisados 52 parâmetros comuns ao conjunto de pontos de amostragem. Figura 2: Localização das estações de monitoramento de qualidade de água na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari. 11

13 Tabela 4: Descrição e localização das estações de monitoramento da bacia hidrográfica do Rio Araguari. Classe de Estação Enquadramento Curso D'água Descrição Município Latitude Longitude Rio Quebra Anzol, a montante Perdizes, Serra do PB011 Classe 2 Rio Quebra Anzol ' 19,001'' ' 26,002'' do Reservatório de Nova Ponte Salitre Rio Capivara a jusante da cidade PB013 Classe 2 Rio Capivara Perdizes ' 7'' -47 3' 15,998'' de Araxá Ribeirão Santo Rio Santo Antônio a montante PB015 Classe 2 Patrocínio -19 3' 23'' -47 6' 38,002'' Antônio (PN2) do reservatório de Nova Ponte Rio Araguari a montante do Sacramento, PB017 Classe 2 Rio Araguari ' 1,626'' ' 31,151'' Reservatório de Nova Ponte Santa Juliana Rio Araguari a jusante do Araguari, PB019 Classe 2 Rio Araguari ' 40,825'' -48 4' 51,725'' reservatório de Miranda Uberlândia Rio Araguari a montante do Araguari, PB021 Classe 2 Rio Araguari ' 48,782'' ' 16,639'' reservatório de Itumbiara Tupaciguara Rio Uberabinha a montante da PB022 Classe 2 Rio Uberabinha Uberlândia ' 12,224'' ' 11,774'' cidade de Uberlândia Rio Uberabinha a jusante da PB023 Classe 2 Rio Uberabinha Uberlândia ' 17'' ' 24'' cidade de Uberlândia Rio Misericórdia a jusante de PB042 Classe 2 Rio Misericórdia Ibiá ' 57,2'' ' 10,699'' Ibiá Córrego da estação Nascente dentro da APP do PB043 Classe 2 Perdizes ' 49,501'' -47 8' 56,699'' ambiental CEMIG reservatório de Nova Ponte Rio Claro no município de PB044 Classe 2 Rio Claro Uberaba ' 15,101'' ' 4,601'' Uberaba Ribeirão Salitre a jusante da PB055 Classe 2 Ribeirão Salitre Patrocínio -19 4' 12,601'' ' 17,999'' cidade de Serra do Salitre PB056 Classe 2 Rio Araguari Rio Araguari a jusante do Parque Nacional da Serra da Canastra São Roque de Minas -20 8' 50,662'' ' 12,799'' PB057 Classe 2 Ribeirão do Inferno 4.2. Tratamento dos Dados Ribeirão do Inferno no município de Tapira Tapira ' 21,03'' ' 36,308'' Os dados de qualidade de água utilizados nesse estudo foram cedidos pelo IGAM, por meio do Sistema Controle de Qualidade de Água (SCQA). Foram solicitados dados desde o início do monitoramento da bacia, ano de 1997, até o ano de 2013, referentes ao IQA, CT e IET e aos parâmetros em desconformidade com a DN COPAM/CERH nº 01/08. As coletas dos dados são realizadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI / Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais CETEC. No caso da rede básica, as campanhas de amostragem são trimestrais, com um total anual de 4 campanhas por estação de monitoramento. As técnicas amostrais e de preservação seguem as especificações da NBR 9898, da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, ou as Normas do Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater APHA-AWWA-WPCF, última edição. Foram avaliados os dados obtidos no período de 1997 a 2013 dos indicadores IQA, CT e IET e os dados quantitativos dos parâmetros envolvidos nos cálculos desses índices que foram responsáveis pelas condições críticas de qualidade de água observadas. Os resultados analíticos referentes aos parâmetros monitorados nas águas superficiais foram confrontados com os limites de Classe definidos na Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH nº01/

14 Elaborou-se gráficos em box-plot visando analisar a série histórica, pois permitem observar a tendência central e a variabilidade dos dados de uma amostra. Nesses gráficos foram incluídos a mediana (percentil 50%), os quartis inferior (percentil 25%) e superior (75%) e alguma outra medida da dispersão dos dados, como os valores mínimos e máximos. Para efeito de visualização e comparação, as estações foram ordenadas segundo a sua localização na bacia, considerando a sequência em que seus corpos d água têm contribuição no Rio Araguari, no sentido de montante a jusante. Em relação aos corpos de água avaliados no presente estudo, até a presente data não houve processo de enquadramento dos corpos de água, ficando classificados, conforme disposto no Art. 42 da Resolução CONAMA nº 357/05, como Classe Indicadores de Qualidade de Água Índice do Qualidade de Água - IQA O IQA foi desenvolvido pela National Sanitation Foundation dos Estados Unidos, através de pesquisa de opinião junto a vários especialistas da área ambiental, quando cada técnico selecionou, a seu critério, os parâmetros relevantes para avaliar a qualidade das águas e estipulou, para cada um deles, um peso relativo na série de parâmetros especificados (IGAM, 2013). O tratamento dos dados da mencionada pesquisa definiu um conjunto de nove (9) parâmetros considerados mais representativos para a caracterização da qualidade das águas: oxigênio dissolvido, coliformes termotolerantes, ph, demanda bioquímica de oxigênio, nitrato, fosfato total, temperatura da água, turbidez e sólidos totais (Tabela 5). A cada parâmetro foi atribuído um peso, conforme apresentado na tabela a seguir, de acordo com a sua importância relativa no cálculo do IQA, e traçadas curvas médias de variação da qualidade das águas em função da concentração do mesmo. Tabela 5: Pesos atribuídos aos parâmetros do IQA 13

15 As metodologias para o cálculo do IQA consideram duas formulações, uma aditiva e outra multiplicativa. Adota-se o IQA multiplicativo, que é calculado pela seguinte equação: Onde: IQA = Índice de Qualidade de Água, variando de 0 a 100; qi = qualidade do parâmetro i obtido através da curva média específica de qualidade; wi = peso atribuído ao parâmetro, em função de sua importância na qualidade, entre 0 e 1. Os valores do índice variam entre 0 e 100, conforme especificado na Tabela 6, a seguir: Tabela 6: Faixas do Índice do Qualidade de Água (IQA) Assim definido, o IQA reflete a interferência por esgotos sanitários e outros materiais orgânicos, nutrientes e sólidos (IGAM, 2013). A falta de resultados dos parâmetros coliformes termotolerantes e oxigênio dissolvido inviabiliza a utilização dos resultados do cálculo desse índice, em vista das correspondentes distorções, já que esses parâmetros possuem os maiores pesos no cálculo do IQA Contaminação por Tóxicos CT Em função das concentrações observadas dos parâmetros tóxicos (nitrogênio amoniacal, arsênio total, bário, cádmio, chumbo, cobre dissolvido, cromo total, fenóis totais, mercúrio, nitrito, nitrato e zinco), a Contaminação por Tóxicos é caracterizada como Baixa, Média ou Alta. Comparam-se os valores analisados com os limites definidos nas classes de enquadramento dos cursos de água pela Resolução CONAMA 357/05. A denominação Baixa refere-se à ocorrência de concentrações iguais ou inferiores a 1,2 vezes os limites de classe de enquadramento do trecho do curso d água onde se localiza a estação de amostragem. A contaminação Média refere-se à faixa de 14

16 concentração entre 1,2 e 2,0 vezes os limites mencionados, enquanto que a contaminação Alta referese às concentrações superiores ao dobro dos valores limites (IGAM,2009). A pior situação identificada no conjunto total de resultados das campanhas de amostragem, para qualquer parâmetro tóxico, define a faixa de contaminação do período em consideração. Portanto, se apenas um dos parâmetros tóxicos em uma dada estação de amostragem mostrar-se duas vezes acima de sua concentração limite na Resolução CONAMA 357/05, em pelo menos uma das campanhas do ano, a contaminação por tóxicos da água naquela estação de amostragem será considerada alta no ano em análise. Tabela 7: Faixas de classificação da CT Contaminação Concentração em relação à classe de enquadramento Baixa concentração < 1,2.P Média 1,2. P < concentração < 2.P Alta concentração > 2.P P = Limite de classe definido na Resolução CONAMA 357/ Índice de Estado Trófico IET O Índice do Estado Trófico tem por finalidade classificar corpos d água em diferentes graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas ou ao aumento da infestação de macrófitas aquáticas. Nesse índice, os resultados do índice calculados a partir dos valores de fósforo, devem ser entendidos como uma medida do potencial de eutrofização, já que este nutriente atua como o agente causador do processo. Em rios, o cálculo do IET, a partir dos valores de fósforo total, é feito pela fórmula, segundo LAMPARELLI (2004): IET = 10.(6-((0,42-0,36.(ln.PT)/ln2)), onde o fósforo total (PT) é expresso em µg/l. Em reservatórios, o cálculo do IET a partir dos valores de fósforo é feito pela fórmula: IET = 10. (6-(1,77-0,42.(ln.PT)/ln 2)) onde o fósforo total (PT) é expresso em µg/l. Foi calculado o IET para pontos em que existiam valores de Fósforo Total. Os valores do IET são classificados segundo classes de estado tróficos, apresentadas na tabela abaixo, juntamente com suas características. 15

17 Tabela 8: Faixas e Valores do IET. Fontes: CETESB (2007); LAMPARELLI (2004) Valor do IET Classes de Estado Trófico Características = 47 Ultraoligotrófico Corpos d água limpos, de produtividade muito baixa e concentrações insignificantes de nutrientes que não acarretam em prejuízos aos usos da água. 47<IET= 52 Oligotrófico Corpos d água limpos, de baixa produtividade, em que não ocorrem interferências indesejáveis sobre os usos da água, decorrentes da presença de nutrientes. 52 <IET= 59 Mesotrófico Corpos d água com produtividade intermediária, com possíveis implicações sobre a qualidade da água, mas em níveis aceitáveis, na maioria dos casos. 59<IET=63 Eutrófico Corpos d água com alta produtividade em relação às condições naturais, com redução da transparência, em geral afetados por atividades antrópicas, nos quais ocorrem alterações indesejáveis na qualidade da água decorrentes do aumento da concentração de nutrientes e interferências nos seus múltiplos usos. 63<IET=67 Supereutrófico Corpos d água com alta produtividade em relação às condições naturais, de baixa transparência, em geral afetados por atividades antrópicas, nos quais ocorrem com freqüência alterações indesejáveis na qualidade da água, como a ocorrência de episódios florações de algas, e interferências nos seus múltiplos usos > 67 Hipereutrófico Corpos d água afetados significativamente pelas elevadas concentrações de matéria orgânica e nutrientes, com comprometimento acentuado nos seus usos, associado a episódios florações de algas ou mortandades de peixes, com conseqüências indesejáveis para seus múltiplos usos, inclusive sobre as atividades pecuárias nas regiões ribeirinhas. 5. Considerações e Discussão dos Resultados Nesse relatório são apresentados os resultados das variáveis físico-químicas, bacteriológicas e dos indicadores IQA, CT e IET do monitoramento realizado no Estado de Minas Gerais considerando a série histórica de dados a partir de 1997 até 2013, das 14 estações de monitoramento de qualidade de água localizadas na bacia hidrográfica do Rio Araguari Violação do Limite de Classe de Enquadramento Os resultados dos 52 parâmetros aferidos, em cada uma das campanhas trimestrais realizadas ao longo da série histórica (1997 a 2013), foram confrontados com os limites legais estabelecidos para cada um deles por meio da DN COPAM/CERH nº 01/08. A Figura 3 apresenta o percentual de violação dos parâmetros, em ordem decrescentes, que indicam os constituintes críticos mais recorrentes na bacia hidrográfica do Rio Araguari. Essa análise permite conhecer as principais interferências das atividades desenvolvidas na bacia, além do lançamento de esgoto doméstico e efluentes industriais, é possível detectar os impactos de outras formas de uso do solo que podem afetar a qualidade da água. 16

18 Os parâmetros que apresentaram maior porcentagem de violação (Figura 3) foram coliformes termotolerantes 1 (42%), Escherichia coli 2 (27%) e fósforo total (26%). Os parâmetros que exibiram os maiores percentuais de desconformidade com os limites legais refletem os impactos decorrentes dos lançamentos de esgoto doméstico e manejo inadequado do solo, causado, sobretudo, pelas atividades agropecuárias desenvolvidas na bacia. Figura 3: Frequência de ocorrência de parâmetros em desconformidade com os limites estabelecidos na DN COPAM/CERH 01/08 no período de 1997 a Coliformes termotolerantes Escherichia coli Fósforo total ph in loco Óleos e graxas Manganês total Sólidos em suspensão totais Turbidez Cor verdadeira Ferro dissolvido Cianeto Livre Alumínio dissolvido Demanda Bioquímica de Chumbo total Cromo total Oxigênio dissolvido Cádmio total Nitrogênio amoniacal total Fenóis totais Clorofila a Sulfeto Substâncias tensoativas Zinco total Mercúrio total Níquel total 20% 17% 14% 13% 12% 11% 10% 8% 7% 6% 6% 3% 3% 2% 2% 2% 1,70% 1,68% 1,61% 1,29% 0,63% 0,33% 27% 26% 42% % Violação DN COPAM/CERH 01/08 (1997 a 2013) Na Tabela 9 está a listagem das estações de monitoramento de qualidade de água, localizadas na bacia hidrográfica do Rio Araguari, nas quais foram aferidos o maior número de parâmetros que violaram os limites estabelecidos pela legislação, no período de 1997 a Os dados do parâmetro coliformes termotolerantes são de 1997 a Parâmetro adotado em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes a partir de

19 O curso de água que apresentou o maior número de parâmetros que violaram o limite legal, no período de 1997 a 2013, foi o Rio Capivara (PB013) no município de Perdizes, com 17 parâmetros em desconformidade, seguido do Rio Quebra-Anzol (PB011) nos municípios de Perdizes e Serra do Salitre, com 16 parâmetros em desconformidade, conforme demonstrado na Tabela 9. Tabela 9: Corpos de água que apresentaram violações em relação ao limite legal no período de 1997 a Bacia Hidrográfica Estação Classe de Enquadramento Rio Araguari Curso Dágua Municípios Nº de Parâmetros que Não Atenderam ao Limite Legal PB011 Classe 2 Rio Quebra Anzol Perdizes, Serra do Salitre 16 PB013 Classe 2 Rio Capivara Perdizes 17 PB015 Classe 2 Ribeirão Santo Antônio (PN2) PB017 Classe 2 Rio Araguari Patrocínio 13 Sacramento, Santa Juliana PB019 Classe 2 Rio Araguari Araguari, Uberlândia 11 PB021 Classe 2 Rio Araguari Araguari, Tupaciguara 12 PB022 Classe 2 Rio Uberabinha Uberlândia (MG) 9 PB023 Classe 2 Rio Uberabinha Uberlândia (MG) 22 PB042 Classe 2 Rio Misericórdia Ibiá (MG) 10 PB043 Classe 2 Córrego da estação ambiental CEMIG 14 Parâmetros com Violação Maior ou Igual a 100% do Valor do Limite Legal Chumbo total, Coliformes termotolerantes, Cor verdadeira, Fósforo total, Manganês total, Óleos e graxas, Sólidos em suspensão totais, Turbidez Alumínio dissolvido, Cádmio total, Chumbo total, Coliformes termotolerantes, Cor verdadeira, Ferro dissolvido, Fósforo total, Manganês total, Óleos e graxas, Sólidos em suspensão totais, Turbidez, Zinco total Cádmio total, Chumbo total, Coliformes termotolerantes, Cor verdadeira, Fósforo total, Manganês total, Óleos e graxas, Turbidez Cádmio total, Coliformes termotolerantes, Cor verdadeira, Fósforo total, Manganês total, Óleos e graxas, Sólidos em suspensão totais, Turbidez, Zinco total Cádmio total, Chumbo total, Coliformes termotolerantes, Cromo total, Fósforo total, Manganês total, Óleos e graxas Cádmio total, Chumbo total, Clorofila a, Coliformes termotolerantes, Fósforo total, Manganês total, Óleos e graxas Coliformes termotolerantes, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Escherichia coli, Ferro dissolvido, Óleos e graxas Cádmio total, Chumbo total, Coliformes termotolerantes, Cor verdadeira, Cromo total, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Escherichia coli, Fenóis totais, Ferro dissolvido, Fósforo total, Nitrogênio amoniacal total, Óleos e graxas, Oxigênio dissolvido, Substâncias tensoativas, Sulfeto Coliformes termotolerantes, Escherichia coli, Fósforo total, Óleos e graxas, Sólidos em suspensão totais, Turbidez Perdizes (MG) 5 Coliformes termotolerantes, Óleos e graxas PB044 Classe 2 Rio Claro Uberaba (MG) 4 Coliformes termotolerantes, Óleos e graxas PB055 Classe 2 Ribeirão Salitre Patrocínio (MG) 9 PB056 Classe 2 Rio Araguari São Roque de Minas (MG) PB057 Classe 2 Ribeirão do Inferno Tapira (MG) 6 5 Coliformes termotolerantes, Escherichia coli, Fósforo total, Óleos e graxas Coliformes termotolerantes, Óleos e graxas, Sulfeto Cianeto Livre, Clorofila a, Coliformes termotolerantes, Óleos e graxas, Sulfeto 5.2. Índice de Qualidade de Água IQA Analisando a série histórica dos resultados de IQA, no período de 1997 a 2013 (Figura 4), verifica-se a maior ocorrência de IQA Bom e Médio na bacia hidrográfica do Rio Araguari. Observa-se que a partir 18

20 de 2010 houve uma melhoria dos resultados desse indicador com a redução da ocorrência de IQA Ruim (39% em 2010, 11% em 2011, 9% em 2012 e 11% em 2013) e Médio (46% em 2010, 60% em 2011, 43% em 2012 e 42% em 2013) e aumento das ocorrências de IQA Bom (15% em 2012, 29% em 2011, 48% em 2012 e 47% em 2013). Figura 4: Evolução temporal do Índice de Qualidade das Águas IQA na bacia do rio Araguari no período de 1997 a % 14% 57% 57% 54% 42% 59% 53% 50% 66% 4% 46% 59% 44% 53% 41% 15% 46% 29% 48% 47% 0% 25% 25% 36% 28% 28% 25% 22% 39% 22% 50% 31% 44% 29% 18% 21% 23% 13% 19% 25% 13% 12% 19% 6% 16% 16% 60% 43% 42% 39% 11% 9% 11% EXCELENTE BOM MÉDIO RUIM MUITO RUIM O gráfico a seguir (Figura 5) apresenta a porcentagem de ocorrência de IQA, na série histórica estudada (1997 a 2013), de cada uma das estações de monitoramento presentes na bacia hidrográfica do Rio Araguari. Observa-se que as estações localizadas no Rio Araguari a jusante do reservatório de Miranda (PB019) e a montante do reservatório de Itumbiara (PB021) foram as que apresentaram as melhores frequências de ocorrências de IQA, com predomínio do IQA Bom. Já a estação de monitoramento localizada no Rio Uberabinha (PB023) no município de Uberlândia (65% IQA Ruim) e a estação situada no Rio Misericórdia (PB042) no município de Ibiá (36% IQA Ruim) foram as que apresentaram as piores condições de qualidade ao longo da série histórica estudada ( Figura 5). Ressalta-se que as estações localizadas na nascente do Rio Araguari a jusante do Parque Nacional da Serra da Canastra (PB056) e no córrego da estação da CEMIG dentro da APP do reservatório de Nova Ponte no município de Perdizes (PB043) foram instaladas para serem estações de referência de qualidade, uma vez que não possuem interferência antrópica direta. Contudo, essas estações têm 19

21 apresentado resultados de IQA Médio e Ruim ao longo da série histórica, devido principalmente à presença de altas concentrações do parâmetro coliformes termotolerantes. Figura 5: Porcentagem de ocorrência de IQA para as estações de monitoramento da bacia do Rio Araguari no período de 1997 a % 0% 33% 29% 19% 29% 35% 71% 53% 64% 79% 52% 67% 29% 17% 30% 36% 20% 52% 21% 30% 64% 92% 65% 7% 3% 41% 43% 35% 22% 2% 2% PB056 PB057 PB017 PB042 PB011 PB055 PB013 PB043 PB015 PB044 PB019 PB022 PB023 PB021 8% 1,60% 56% 57% 63% 75% EXCELENTE BOM MÉDIO RUIM MUITO RUIM Os corpos de água que apresentaram ocorrências de IQA Ruim na bacia do Rio Araguari, no período de 1997 a 2013, estão listados com maior detalhamento na Tabela 10. Tabela 10: Listagem das estações que apresentaram ocorrências de IQA Ruim na Bacia do Rio Araguari, no período de 1997 a

22 Estação Curso Dágua Municípios Descrição IQA - RUIM (%) PB023 Rio Uberabinha Uberlândia Rio Uberabinha a jusante da cidade de Uberlândia 65,10% PB042 Rio Misericórdia Ibiá Rio Misericórdia a jusante de Ibiá 35,70% PB013 Rio Capivara Perdizes Rio Capivara a jusante da cidade de Araxá 29,70% PB055 Ribeirão Salitre Patrocínio Ribeirão Salitre a jusante da cidade de Serra do Salitre 21,40% PB011 Rio Quebra Anzol Perdizes, Serra do Rio Quebra Anzol, a montante do Salitre Reservatório de Nova Ponte 19,70% PB017 Rio Araguari Sacramento, Santa Rio Araguari a montante do Juliana Reservatório de Nova Ponte 16,70% PB043 Córrego da estação Nascente dentro da APP do Perdizes ambiental CEMIG reservatório de Nova Ponte 7,10% PB015 Ribeirão Santo Rio Santo Antônio a montante do Patrocínio Antônio (PN2) reservatório de Nova Ponte 3% PB022 Rio Uberabinha Uberlândia Rio Uberabinha a montante da cidade de Uberlândia 1,90% PB021 Rio Araguari Araguari, Tupaciguara Rio Araguari a montante do reservatório de Itumbiara 1,60% A ocorrência de IQA Ruim nos corpos de água acima listada reflete o impacto do lançamento de esgoto doméstico e efluente industrial dos municípios presentes nessas regiões, destacando-se principalmente os municípios de Uberlândia, Ibiá, Perdizes e Patrocínio. Desses municípios, conforme SNIS (2011), apenas município de Uberlândia e de Patrocínio possuem estação de tratamento de esgoto e tratam em média 80% do esgoto coletado, no entanto, ainda apresentam altas concentrações do parâmetro coliformes termotolerantes/escherichia coli e outros em desconformidade com os limites da legislação. A distribuição dos resultados de IQA, considerando a série histórica de 1997 a 2013, para cada uma das estações de monitoramento localizadas na bacia do Rio Araguari foi visualizada e analisada por meio da elaboração de gráficos de box-plot, Figura 6. 21

23 Figura 6: Box-plot da série história do IQA das estações localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari. 100 ÍNDICE DE QUALIDADE DE ÁGUA (IQA) - BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI PB056 PB057 PB017 PB042 PB011 PB055 PB013 PB043 PB015 PB044 PB019 PB022 PB023 PB021 Analisando o gráfico (Figura 6) pode-se observar que cerca de 50% das medianas encontram-se na faixa de IQA Bom, 42% na faixa de IQA Médio e apenas 7% na faixa de IQA Ruim. As estações que apresentaram o percentil 25 e o percentil 75 na faixa de IQA Bom, ou seja, mais de 75% dos seus resultados ao longo da série histórica de monitoramento nessa faixa, estão localizadas no Ribeirão do Inferno no município de Tapira (PB057), no Rio Uberabinha a montante da cidade de Uberlândia (PB022) e no Rio Araguari, a jusante do reservatório de Miranda (PB019) e a montante do reservatório de Itumbiara (PB021). Essas estações exibiram as melhores condições de qualidade de água na bacia hidrográfica do Rio Araguari. Por outro lado, a estação localizada no Rio Uberabinha a jusante da cidade de Uberlândia (PB023) apresentou os percentis 25 e 75 na faixa de IQA Ruim, conferindo-a assim como a pior condição de qualidade de água da bacia. A cidade de Uberlândia é polo de desenvolvimento da região e apresenta a maior densidade populacional da bacia, nesse sentido, esses resultados refletem o impacto do lançamento de esgoto doméstico e efluentes industriais advindos desse município, como indústrias alimentícias, curtumes, matadouros e fontes de poluição difusa. Cabe ressaltar que o município trata 80% do esgoto doméstico coletado, contudo, os resultados do monitoramento indicam ainda a presença de lançamentos de efluentes clandestinos nas águas do Rio Uberabinha. A Figura 7 mostra a porcentagem de contribuição de cada parâmetro para o resultado de IQA Ruim em cada uma das estações de monitoramento. As estações localizadas no Rio Araguari a jusante do Parque Nacional da Serra da Canastra (PB056) e a jusante do reservatório de Miranda (PB019), no Ribeirão do Inferno no município de Tapira (PB057) e no Rio Claro no município de Uberaba (PB044) não apresentaram resultados de IQA Ruim ao longo de suas séries históricas (1997 a 2013). 22

24 Figura 7: Percentual de Influência dos parâmetros nos resultados de IQA Ruim na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, no período de 1997 a % 4% 5% 4% 4% 33% 1% 21% 18% 20% 48% 49% 50% 46% 33% 54% 46% 60% 100% 100% 48% 46% 50% 46% 8% 4% 12% 33% 36% 20% 0% PB011 PB013 PB015 PB017 PB021 PB022 PB023 PB042 PB043 PB055 ph Fósforo %OD Saturado Turbidez DBO Coliformes Termotolerantes/Escherichia coli Pode-se observar na Figura 7 que o parâmetro mais recorrente em todas as estações com resultados de IQA Ruim no período estudado foram coliformes termotolerantes 3 / Escherichia coli 4 e turbidez. Esses parâmetros caracterizam, principalmente, o impacto do lançamento de esgotos domésticos sem o tratamento adequado nos corpos de água. Analisando a evolução temporal dos parâmetros que influenciaram os resultados de IQA Ruim na estação de monitoramento PB023, pode-se observar que: Os parâmetros coliformes termotolerantes / E. coli foram responsáveis por 54% das ocorrências de IQA Ruim nessa estação (Figura 7). As concentrações chegaram a ser 100 vezes superior ao limite estabelecido pela DN CERH / COPAM nº 01/2008 para corpos de água classe 2, em alguns períodos ao longo da série histórica estudada, conforme ilustrado na Figura 8. Indica que há presença de material fecal de origem de animais de sangue quente. 3 Os resultados do parâmetro coliformes termotolerantes são referentes ao período de 1997 a Parâmetro adotado em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes a partir de

25 DBO (mg/l) Log coliformes termotolerantes / E. coli (NMP / 100ml) Figura 8: Evolução Temporal do parâmetro Coliformes termotolerantes / Escherichia coli na estação de monitoramento PB023, ao longo do período de 1997 a ,00E+06 Evolução Temporal Coliformes Termotolerantes / Escherichia coli - PB023 1,00E+05 1,00E+04 1,00E+03 1,00E+02 1,00E+01 1,00E+00 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri Coliformes termotolerantes / Escherichia coli Limite DN 01/08 (Classe 2) O parâmetro DBO na estação de monitoramento PB023, no período de 1997 a 2013, apresentou concentrações bastante elevadas, notadamente até o ano de 2006, após essa data as concentrações diminuíram e passaram, em alguns trimestres, atender aos limites da legislação, mas ainda exibindo violações. Essa evolução temporal do DBO mostra a importância das ações de saneamento já realizadas no município de Uberlândia e reforça a necessidade de fiscalização de empreendimentos e indústrias que também contribuem com aporte de matéria orgânica para o curso do Rio Uberabinha. Figura 9: Evolução Temporal do parâmetro DBO na estação de monitoramento PB023, ao longo do período de 1997 a Evolução Temporal DBO - PB º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri Demanda Bioquímica de Oxigênio Limite DN 01/08 (Classe 2) O parâmetro fósforo total, responsável por 21% das ocorrências de IQA Ruim nessa estação, apresentou altas concentrações no trecho monitorado no Rio Uberabinha (PB023), exibindo violações do limite legal em quase todas as campanhas de monitoramento realizada no período de 1997 a O fósforo aparece em águas naturais devido, principalmente, às descargas de esgotos sanitários. A matéria orgânica fecal e os detergentes em pó empregados em larga escala domesticamente constituem a principal fonte. Alguns efluentes industriais, como os de indústrias de fertilizantes, pesticidas, químicas em geral, conservas alimentícias, 24

26 64% 64% 57% 48% 50% 69% 63% 88% 93% 88% 84% 80% 100% 94% 93% 96% 95% 11% 26% 11% 31% 25% 29% 25% 25% 32% 26% 19% 13% 9% 9% 18% abatedouros, frigoríficos e laticínios, apresentam fósforo em quantidades excessivas. As águas drenadas em áreas agrícolas e urbanas também podem provocar a presença excessiva de fósforo em águas naturais (CETESB, 2009). Figura 10: Evolução Temporal do parâmetro fósforo total na estação de monitoramento PB023, ao longo do período de 1997 a ,2 1 0,8 Evolução Temporal Fósforo Total - PB023 P (mg/l) 0,6 0,4 0,2 0 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri tri Fósforo total Limite DN 01/08 (Classe 2) 5.3 Contaminação por Tóxicos CT Analisando os resultados do Indicador de Contaminação por Tóxicos, CT, no período de 1997 a 2013, verifica-se a predominância de resultados de CT Baixa ao longo da série histórica na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari (Figura 11). Observa-se resultados de CT Alta mais recorrentes até o ano de 2004, após esse período houve uma melhoria considerável nos resultados de CT, mas ainda há ocorrências de CT Alta que variam de 2% a 6% na bacia. Figura 11: Porcentagem de ocorrência de CT da bacia hidrográfica do Rio Araguari no período de 1997 a % 6% 6% 6% 3% 7% 6% 3% 2% 2% 2% 3% 7% 2% 4% 80% 7% 60% 40% 20% 0% CT ALTA CT MÉDIA CT BAIXA Os parâmetros que mais contribuíram para as ocorrências de CT Alta na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, no período de 1997 a 2013, foram cobre (32%), fenóis totais (26%) e cádmio total (18%) 25

27 (Figura 12). No geral, as ocorrências desses parâmetros estão associadas ao lançamento de efluentes industriais (termoelétrica, tratamento de superfícies metálicas, siderurgia, galvanoplastia, indústria têxtil, produção de vidros e cerâmicas) e efluentes domésticos, assim como por uso de fertilizantes e agrotóxicos pelo setor agrícola. Figura 12: Percentual de influência dos parâmetros responsáveis pelos resultados de CT Alta na bacia hidrográfica do Rio Araguari, no período de 1997 a % 9% 26% 18% 10% 32% 2% Nitrogênio Amoniacal Total Chumbo Total Cobre Zinco Total Cádmio Total Cianeto Fenóis Totais Analisando a série histórica dos resultados do indicador CT de cada uma das estações localizadas na bacia do Rio Araguari, observa-se a predominância dos resultados de CT Baixa (Figura 13). As melhores condições do indicador CT foram observadas nas estações localizadas no Rio Claro, no município de Uberaba (PB044), e no Ribeirão Salitre, a jusante da cidade de Serra do Salitre (PB055). As estações que exibiram as piores condições de CT, CT Alta e/ou Média, estão localizadas no Rio Uberabinha, a jusante da cidade de Uberlândia (PB023), no Rio Capivara, a jusante da cidade de Araxá (PB013), e no Rio Araguari, a montante do Reservatório de Nova Ponte (PB017) e a jusante do reservatório de Miranda (PB019). 26

28 Figura 13: Percentual de ocorrência dos resultados de CT nas estações de monitoramento da bacia hidrográfica do Rio Araguari, no período de 1997 a % 80% 6% 15% 11% 17% 6% 9% 9% 12% 9% 12% 6% 5% 5% 11% 22% 7% 7% 8% 7% 60% 40% 79% 72% 85% 79% 79% 83% 89% 60% 93% 93% 100% 100% 92% 18% 93% 20% 0% CT ALTA CT MÉDIA CT BAIXA Na Tabela 11 estão listadas as estações de monitoramento que apresentaram resultados de CT Alta, no período de 1997 a 2013, assim como os parâmetros responsáveis por esses resultados. Tabela 11: Estações de monitoramento da bacia hidrográfica do Rio Araguari que apresetaram resultados de CT Alta, no período de 1997 a 2013, e os parâmetros responsáveis por esses resultados. Estação Classe de Enquadramento Curso D água Municípios Parâmetros responsáveis pela CT Alta - período de 1997 a 2013 PB011 Classe 2 Rio Quebra Anzol Perdizes, Serra do Salitre PB013 Classe 2 Rio Capivara Perdizes PB015 Classe 2 Ribeirão Santo Antônio (PN2) PB017 Classe 2 Rio Araguari PB019 Classe 2 Rio Araguari PB021 Classe 2 Rio Araguari PB022 Classe 2 Rio Uberabinha PB023 Classe 2 Rio Uberabinha PB057 Classe 2 Ribeirão do Inferno Patrocínio Sacramento, Santa Juliana Araguari, Uberlândia Araguari, Tupaciguara Uberlândia (MG) Uberlândia (MG) Tapira (MG) Cobre e fenóis totais Cádmio total, chumbo total, cobre e zinco total Cádmio total e cobre Cádmio total, cobre, fenóis totais e zinco total Cádmio total, chumbo total, cobre e fenóis totais Cádmio total, chumbo total, cobre e fenóis totais Cobre, Fenóis totais Nitrogênio Amoniacal, cádmio total, cobre e fenóis totais Cianeto 27

29 25% 26% 38% 30% 27% 29% 48% 40% 38% 35% 26% 29% 31% 31% 22% 23% 14% 20% 25% 29% 18% 10% 7% 31% 14% 13% 21% 13% 13% 14% 10% 9% 7% 7% No período de 2011 a 2013, apenas as estações localizadas no Rio Uberabinha, a jusante da cidade de Uberlândia (PB023), e no Ribeirão do Inferno, no município de Tapira (PB057), apresentaram resultados de CT Alta. Os parâmetros responsáveis por esses resultados foram nitrogênio amoniacal e cianeto, verificados nos anos de 2012 e 2013 na estação PB023 e, violação do parâmetro cianeto, verificado na estação PB057 no ano de Índice de Estado Trófico IET Analisando a série histórica do período de 1997 a 2013 dos resultados de IET na bacia hidrográfica do Rio Araguari, pode-se observar que o predomínio das categorias mais baixas (ultraoligotrófico, oligotrófico e mesotrófico). Verifica-se uma melhoria no ano de 2013 quando comparado ao ano de 2012, com o aumento das categorias mais baixas de IET, passando de 76% em 2012 para 91% em 2013, conforme ilustrado pela Figura 14. Figura 14: Percentual de ocorrência dos resultados de IET na bacia hidrográfica do Rio Araguari, no período de 1997 a % 3% 3% 2% 2% 2% 80% 6% 6% 3% 60% 40% 20% 0% HIPEREUTRÓFICO SUPEREUTRÓFICO EUTRÓFICO ULTRAOLIGOTRÓFICO OLIGOTRÓFICO MESOTRÓFICO Analisando separadamente os percentuais de ocorrência de IET em cada uma das estações localizadas na bacia hidrográfica do Rio Araguari, no período de 1997 a 2013, pode-se aferir que as estações localizadas no Rio Araguari, na sua nascente a jusante do Parque Nacional da Serra da Canastra (PB056) e a jusante do reservatório de Miranda (PB019), e no córrego da estação ambiental da CEMIG dentro da APP do reservatório de Nova Ponte (PB043), ambas apresentaram somente resultados das categorias mais baixas do IET baixas (ultraoligotrófico, oligotrófico e mesotrófico) ao longo da série histórica (Figura 15). 28

30 Já as estações localizadas no Rio Uberabinha a jusante da cidade de Uberlândia (PB023), no Ribeirão do Inferno no município de Tapira (PB057) e no Rio Capivara a jusante da cidade de Araxá (PB013), ambas apresentaram resultados ao longo da série histórica com respectivamente 65%, 57% e 44% dos resultados nas categorias mais altas do IEF (hipereutrófico, supereutrófico e eutrófico). Essa condição é favorecida pela presença de áreas urbanas, indústrias, mineração e uso de insumos agrícolas nessas regiões. Figura 15: Percentual de Ocorrência de IET nas estações localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Aragauri, no período de 1997 a % 42% 7% 21% 3% 14% 17% 3% 7% 3% 7% 43% 28% 10% 36% 3% 7% 4% 3% 7% 4% 7% 4% 7% 4% 7% 15% 22% 36% 24% 36% 61% 29% 18% 11% 29% 17% 7% 36% 28% 61% 29% 58% 7% 36% 48% 21% 29% 28% 28% 50% 4% 22% 30% 29% 41% 50% 36% 29% 4% 4% 29% 57% 0% PB056 PB057 PB017 PB042 PB011 PB055 PB013 PB043 PB015 PB044 PB019 PB022 PB023 PB021 7% HIPEREUTRÓFICO SUPEREUTRÓFICO EUTRÓFICO ULTRAOLIGOTRÓFICO OLIGOTRÓFICO MESOTRÓFICO 6. Considerações O IQA aferido na bacia hidrográfica do Rio Araguari apresentou a melhoria da qualidade de suas águas, notadamente após o ano de 2010 que apresentava uma porcentagem de ocorrência de 15% de IQA Bom, passando para 47% em Os trechos monitorados localizados no Rio Araguari, a jusante do reservatório de Miranda, entre os municípios de Uberlândia e Araguari, e a montante do reservatório de Itumbiara, entre os municípios de Araguari e Itumbiaram, foram os que apresentaram as melhores frequências de resultados de IQA, com predomínio do IQA Bom. Em contraste as estações localizadas no Rio Uberabinha, no município de Uberlândia (65% IQA Ruim) e no Rio Misericórdia a jusante da cidade de Ibiá (36% IQA Ruim) foram as que apresentaram as piores condições de qualidade ao longo da série histórica estudada, sendo os parâmetros coliformes termotolerantes / E. coli e turbidez os principais responsáveis por esses resultados. 29

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