Civilização e modernidade: o movimento indígena na América Latina *

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1 Civilização e modernidade: o movimento indígena na América Latina * Professora do Departamento de Ciência Política da UFRJ e pesquisadora da Cátedra e Rede UNESCO/Universidade das Nações Unidas sobre Economia Global e Desenvolvimento Sustentável (REGGEN). A crise mundial contemporânea não apenas se manifesta em sua dimensão econômica e principalmente financeira, mas também representa uma profunda crise civilizatória do capitalismo mundial como modo de organização da sociedade e como forma de produzir conhecimento, ao mesmo tempo em que questiona fortemente o sistema de poder no planeta. Assistimos à decadência de um sistema hegemônico unipolar que necessita cada vez mais da intervenção militar brutal para validar sua condição de dominação, convertendo a civilização ocidental em uma fábrica de barbárie e de políticas de desrespeito aos princípios fundamentais de convivência da humanidade. A visão eurocêntrica * Traduzido do espanhol por Maria Luiza Muniz. Na base deste sistema de dominação, localiza-se a perspectiva eurocêntrica como fundamento ideológico e como forma de produção e de controle da subjetividade Comunicação&política, v.28, nº3, p

2 das sociedades. A produção e reprodução da vida material dos povos e a elaboração de seus imaginários estão dominados pela ideia de que a civilização ocidental é o único modelo civilizatório do planeta, e que todas as demais civilizações sem importar seu nível de elaboração e complexidade, seu grau de desenvolvimento ou suas contribuições à humanidade são consideradas apenas culturas atrasadas frente ao modelo imposto. A arrogância desta visão eurocêntrica não apenas justificou violentas formas de colonização e de colonialismo, mas também que se converteu em uma barreira cognitiva que impediu ao pensamento social dominante em ocidente, conhecer e compreender a complexidade do mundo e as mais antigas e importantes civilizações do planeta. Assim, foram depreciados conhecimentos milenares, formas de organização da vida e da sociedade não-ocidentais, formas mais humanas de relação com a natureza e a vida, sensibilidades estéticas altamente elaboradas, uma produção artística e cultural de grande importância, aportes filosóficos e, inclusive, o denso pensamento social produzido fora dos países centrais do ocidente. O eurocentrismo impôs uma forma de fazer ciência e um caminho único de produção de conhecimento, que reduziu à condição de a-científico, para-científico ou folclórico todo aquele conhecimento produzido fora destes cânones. A partir desta perspectiva, o tempo é o espaço são irrelevantes, pois o conhecimento é universal e válido para qualquer tempo histórico e para qualquer realidade social do planeta. Esta incapacidade de compreender que a teoria, a ciência e o conhecimento são produtos históricos, representa uma das principais limitações da ciência positivista. Esta ciência, cada vez mais preocupada com sua coerência interna que com a realidade social, se encarregou de produzir suas próprias premissas e outorgar a seus desejos, a condição de condições científicas. Desse modo, perdeu-se a capacidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo e de qualquer tentativa de prever cenários futuros. A humanidade está a caminho de romper profundamente com os paradigmas científicos e com esta visão de mundo. Modernidade versus atraso? Na América Latina, a ideia de modernidade, como modo de existência social e como modelo de desenvolvimento, surge no centro do sistema colonial e como parte integrante desta estrutura de dominação e de poder. Como sustenta o sociólogo peruano Aníbal Quijano, ao analisar o surgimento da noção de modernidade, trata-se de um momento da história no qual os vários tempos e histórias se configuram como complexas, contraditórias e descontínuas associações entre estruturas fragmentárias e mutantes de relações de sentidos e de significados. Estes são partes de um mesmo e único mundo novo em plena constituição. A ideia de modernidade, portanto, se converte num mecanismo legitimador 216

3 Civilização e modernidade: o movimento indígena na América Latina que impõe a civilização ocidental como a única via para alcançar o chamado progresso. Tudo aquilo que estivesse fora desta visão e desta forma de organização social era considerado pré-moderno ou atrasado. Esta noção de modernidade, inserta organicamente na estrutura de poder colonial, teve uma enorme capacidade de destruição e de desarticulação das sociedades originárias latino-americanas. Em nome da modernidade foram destruídas estruturas inteiras de conhecimento e sabedoria milenar, assim como avançados modos de produção agrícola e formas de organização social comunitárias. Foi posta em prática uma ação sistemática de destruição da memória coletiva dos povos e civilizações americanas, de seu imaginário histórico e de sua própria percepção de passado e futuro. Esta enorme capacidade destrutiva significou também o extermínio dos povos originários, cuja população estimava-se em mais de cem milhões de habitantes no continente americano quando da chegada dos colonizadores europeus, e em poucas décadas acabaram reduzidos quase à metade. Se a América Latina foi o lugar a partir do qual foi gerada a acumulação de capital e as bases materiais para a construção da Europa Ocidental como centro hegemônico mundial a partir do século XVI, a região é agora o lugar onde estão se desenvolvendo os novos elementos para a construção de uma civilização planetária, mais equilibrada e inclusiva, capaz de romper radicalmente com a herança colonial e a visão eurocêntrica. Estão surgindo no continente latino-americano experiências ricas e diversas de transformação social que certamente marcarão o cenário político, econômico e cultural na região. Este processo de transformação nos apresenta grandes desafios. Faz-se necessário reelaborar nossa história fora da visão colonial e criar matrizes teóricas e metodológicas de produção de conhecimento capazes de dar conta da O eurocentrismo impôs uma forma de fazer ciência e um caminho único de produção de conhecimento. complexidade e densidade da realidade social. Mas, sobretudo, faz-se necessário recorrer ao nosso legado civilizatório, ao conhecimento milenar e ancestral, aos saberes e formas de ver e sentir o mundo para reconstruir nossa memória coletiva, deformada ou destruída pela colonialidade, assim como construir nossas identidades, nossos projetos de futuro e de sociedade. O movimento indígena latino-americano O movimento indígena é, talvez, um dos elementos mais transformadores desta densa realidade latino-americana Comunicação&política, v.28, nº3, p

4 contemporânea. Este deixou de ser um conjunto de movimentos locais para se converter num movimento articulado e articulador que é construído nos espaços geográficos onde se desenvolveram as civilizações originárias. No caso da América do Sul, o movimento indígena é construído na unidade geográfica onde se desenvolveu a civilização Inca e as várias civilizações que a precederam, ocupando os territórios do Equador, Colômbia, Peru, Bolívia, Chile e Argentina. Quinhentos anos de colonização não foram o suficiente para desarticular uma unidade histórica e civilizatória, como foi o Tawantinsuyo dos incas, e seu profundo enraizamento em um espaço geográfico específico: os Andes. Os Estados nacionais constituídos a partir do século XIX com as guerras independentistas não substituíram as profundas raízes históricas dos povos indígenas, que se reconhecem quechuas, aymaras ou mapuches, antes que bolivianos, peruanos, equatorianos ou chilenos. A reconstrução dos Andes como unidade geográfica e as civilizações pré- Incas e Inca, como unidade histórica, aprofundaram o processo de integração do movimento indígena sul-americano, que em julho de 2006, na cidade de Cuzco, fundou a Coordenadora Andina de Organizações Indígenas CAOI, com a participação dos povos Quechuas, Ichwas, Aymaras, Mapuches, Cymbis, Saraguros, Gumbinos, Koris, Lafquenches, Urus, entre outros tantos povos originários da região Andina. 1 Na ata de fundação, assinada por mais de onze organizações representativas, foi estabelecida uma ampla plataforma de luta para o movimento indígena de todo o continente que inclui entre as suas principais bandeiras de luta a construção dos Estados Plurinacionais; a defesa dos recursos naturais e energéticos, a água e a terra; os direitos coletivos das comunidades indígenas e a autodeterminação dos povos como principio fundamental. Trata-se de uma plataforma de luta que inclui princípios fundamentais de convivência humana e de profundo respeito às diferentes culturas, povos e nacionalidades. Foram criados nos últimos anos, múltiplos e diversos espaços de coordenação e de articulação do movimento indígena na região, diversos fóruns de intercâmbio e mobilização, ao mesmo tempo em que foram diversificadas as organizações, redes indígenas e povos originários. Isso gerou uma intensa dinâmica e uma crescente capacidade de mobilização nos níveis locais, regionais e continental, com uma clara vocação para articulação planetária. Durante o último Fórum Social Mundial de Belém, em janeiro de 2009, 2 as organizações indígenas ali reunidas fizeram uma declaração conclamando a uma união mais ampla no sentido de articular alternativas para a crise da civilização ocidental capitalista. Entre os principais eixos mobilizadores deste chamado estavam: - A terra como fonte de vida e a água como direito humano fundamental; - Descolonização do poder e o autogoverno comunitário; 218

5 Civilização e modernidade: o movimento indígena na América Latina - Os Estados plurinacionais; - A autodeterminação dos povos; - A unidade, equidade e complementaridade de gênero; - O respeito às diversas espiritualidades desde o cotidiano e diverso; - Libertação de toda dominação ou discriminação racista, étnica ou sexista; - As decisões coletivas sobre a produção, mercados e a economia; - A descolonização das ciências e tecnologias; - A busca de uma nova ética social alternativa à do mercado. A CAOI converteu-se num espaço dinâmico de articulação política e social, que se projeta para as organizações indígenas da Bacia Amazônica, América Central e América do Norte, ampliando o espectro da unificação e integração do movimento indígena em todo o continente. O Estado plurinacional como projeto político A plurinacionalidade, estabelecida como bandeira política pelo movimento indígena nos anos 90, foi assumida pelas forças progressistas de países como Bolívia e Equador, o que permitiu um amplo movimento político e social capaz de aprovar em plebiscitos nacionais, ou através de assembléias constituintes, esta nova forma política e institucional de Estado. O Estado Plurinacional apresentase como projeto político que questiona profundamente a visão homogeneizante do Estado-nação e com ele, a tradição política ocidental na América Latina. Este novo modelo de Estado é profundamente inclusivo. Baseado no princípio de unidade na diversidade, reconhece a existência de múltiplas nacionalidades, culturas, línguas, religiões e formas de espiritualidade. Incorpora as formas comunais de organização e autoridade na própria institucionalidade do Estado, constituindo uma experiência política absolutamente nova na região. A constituição boliviana, recentemente aprovada por plebiscito nacional, estabelece no seu primeiro artigo: A Bolívia se constitui como um Estado Unitário Social de Direito, Plurinacional Comunitário, livre, independente, soberano, democrático, intercultural, descentralizado e com autonomias. A Bolívia está fundada na pluralidade e no pluralismo político, econômico, jurídico, cultural e linguístico, dentro do processo integrador do país. 3 Trata-se de um projeto que deve construir, ainda, sua própria institucionalidade, mas que pode representar um modelo político qualitativamente superior ao Estado-nação que sustenta a unidade nacional na homogeneização superficial e na discriminação e exclusão. 1. Ver: COORDINADORA ANDINA DE ORGA- NIZACIONES INDÍGENAS. Declaración de Cuzco, 17/07/ Ver Declaración de los Pueblos Indígenas: Llamamiento desde los Pueblos Indígenas frente a la Crisis de Civilización Occidental Capitalista, Fórum Social Mundial 2009, Belém, Amazônia, Brasil. 3. Constituição Política da República da Bolívia, vigente. Comunicação&política, v.28, nº3, p

6 A terra que nos acolhe A histórica luta dos indígenas latinoamericanos pela terra não tem a ver apenas com a recuperação de um meio de produção fundamental que lhes foi violentamente expropriado desde os primeiros momentos da colonização europeia há mais de quinhentos anos. A terra tem um sentido muito profundo na cosmovisão e na própria forma de vida dos povos indígenas: ela é a mãe que nos acolhe ou Pachamama, 4 o espaço onde a vida se cria e se recria. Na visão indígena, o homem deve criar a mãe-terra e se deixar criar por ela. Esta relação profunda entre o homem e a terra como fonte de vida se contrapôs radicalmente à visão do colonizador, que via a terra como objeto de posse, espaço de exploração e extração de metais e pedras preciosas; ou seja, objeto de depredação. Estas visões contrapostas produziram enormes tensões e sofrimentos nos povos indígenas do nosso continente, pois foi justamente a mão de obra indígena que sustentou a mineração nas colônias, permitiu a acumulação de capital, bem como sustentou a hegemonia portuguesa e espanhola no moderno sistema mundial. O trabalho escravo nas minas foi um dos principais mecanismos de extermínio das populações indígenas. Depois de vários séculos de resistência, o movimento indígena contemporâneo recupera o sentido fecundo de sua relação com a terra, exigindo o respeito a ela como fonte de vida. Tratase então de preservar a terra, o meio ambiente em que vivemos, o espaço onde nossos filhos nascem e crescem, onde a flora e a fauna nativas devem ser aproveitadas pelo homem com um sentido de respeito e preservação. Esta postura ecológica, que corresponde a uma visão milenar do mundo, coloca o movimento indígena latino-americano numa posição de vanguarda planetária, que levanta bandeiras universais para a sobrevivência da humanidade e do planeta, que exige que a extração de recursos naturais e energéticos se realize sem depredar o meio ambiente e favorecendo principalmente as populações que vivem nos territórios onde estes recursos se encontram. Dessa forma, a vida e o ser humano são elevados à condição de valores fundamentais para a organização da sociedade e de um novo modelo de desenvolvimento e projeto coletivo de futuro, sintetizado no principio indígena do bem viver. Descolonização do poder: mandar obedecendo A organização comunitária, assim como o principio da reciprocidade e solidariedade social, são características de algumas sociedades indígenas pré-coloniais, que têm sido retomadas pelo movimento indígena latino-americano como práticas cotidianas que afirmam um legado civilizatório e uma forma própria de ver 4. Em quechua significa mãe-terra. 220

7 Civilização e modernidade: o movimento indígena na América Latina o mundo. Ao mesmo tempo são criadas novas formas de autoridade coletiva e de autogoverno comunitário que resgatam a comunidade como fonte de todo e qualquer poder e o poder do indivíduo submetido à comunidade. Um exemplo destas novas formas de autoridade e exercício do poder tem sido dado pelo Movimento Zapatista, no México, sob o princípio de mandar obedecendo, que reflete claramente estas duas dimensões da autoridade. Estamos, portanto, diante de enormes desafios. Talvez uma das principais tarefas emancipatórias consista em libertar-nos do eurocentrismo como visão do mundo e como estrutura de produção de conhecimento. Faz-se necessário reelaborar a nossa história e recuperar a nossa memória coletiva, bem como o legado civilizatório, para construirmos nossos próprios modelos de desenvolvimento e projetos e visões de futuro. O movimento indígena nos oferece enormes potencialidades e, pela profundidade de sua proposta e de sua práxis, abre um novo horizonte histórico na América Latina e no mundo. Referências bibliográficas BLANCO, Hugo. Avance del movimiento indígena en la lucha contra el sistema. En: ALAI América Latina en Movimiento, 18/09/2006 ( BRUCKMANN, Mónica & DOS SANTOS, Theotonio. Los movimientos sociales en América Latina: un balance histórico. Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales de América Latina y el Caribe de la red CLACSO. COORDINADORA ANDINA DE ORGANIZACIONES INDÍGENAS. Declaración de Cuzco, 17/07/2006 ( CAOI. Declaración de los hijos de la tierra. En: ALAI América Latina en Movimiento, 13/05/2008. DAVALOS, Pablo (compilador). Pueblos indígenas, Estado y democracia. CLACSO Libros. Buenos Aires GARCIA LINERA, Alvaro. El evismo: Lo nacional popular en acción. En: Revista del Observatorio Social de América Latina, año VII, n 19, janeiro-abril de GARCIA LINERA, Alvaro. Indianismo y marxismo. En: publicação: Encarte. CLACSO. Cadernos da América Latina, nº 2, São Paulo : CLACSO, Conselho Latino-americano de Ciências Sociais. Janeiro de GONZALEZ CASANOVA, Pablo & ROITMAN RESENMANN, Marcos (orgs.). Democracia y Estado multiétnico en América Latina. La Jornada Ediciones y Centro de Estudios Interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades-UNAM. México, LANDER, Edgardo (compilador). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales, perspectivas latinoamericanas. CLACSO Libros, Buenos Aires, QUIJANO, Aníbal. Dom Quixote e os moinhos de vento na América Latina. En: Revista de Estudos Avançados 19 (55), 2005, pp SOUSA SANTOS, Boaventura. Estados Plurinacionales y constituyente. En: Boletín del Foro Latinoamericano de Políticas Educativas FLAPE, n 24, ano V, dezembro de Comunicação&política, v.28, nº3, p

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