PROFISSÃO DOCENTE: UM ESTUDO SOBRE A DESVALORIZAÇÃO/VALORIZAÇÃO DA CARREIRA

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1 PROFISSÃO DOCENTE: UM ESTUDO SOBRE A DESVALORIZAÇÃO/VALORIZAÇÃO DA CARREIRA Daniela da Silva Melo- UESB Resumo:O presente trabalho aborda acercado contexto histórico da profissão docente, tendo como ponto de partida a formação de professores. O interesse pelo tema surgiu durante todo meu processo de graduação como aluna do curso de Pedagogia, especificamente nas disciplinas de Estrutura e Fundamentos da Educação Básica I e II. Essa pesquisa é de cunho qualitativo por entender uma abordagem mais adequada para essa temática, pois esta garante ao pesquisador entender, explorar e compreender o processo de construção, estrutura e resultados do trabalho desenvolvido, consistindo deste modo, numa pesquisa bibliográfica e documental que possibilitará análise reflexiva da história da formação docente e as novas configurações desse trabalho. Fundamentando nos teóricos Antonio Nóvoa (1997),Bernardete Angelina Gatti (2009),Casemiro de Medeiros Campos (2007), Ilma Passos Alencastro Veiga (2009), José Carlos Libâneo (2000), Paulo Freire (1996) entre outros. É feito um recorte da década de 70por ser marcada por fortes mudanças no setor educacional brasileiro e uma exposição das principais leis criadas em prol do professor e os fatores que levaram e levam a desvalorização da profissão. Nesse viés, busca-se ainda identificar as políticas públicas que valorizam esse profissional, compreender as interferências que as reformas exercem sobre as relações de trabalho do professor em aspectos tais como: condição de trabalho, carreira eremuneração e, sobretudo como esses aspectos influenciam diretamente para desqualificar o profissional do magistério. Palavras-chave: Profissão docente. Políticas Públicas. Valorização/desvalorização da carreira. Introdução A profissão docente é um dos ofícios mais antigos e importantes do mundo. Esta sem dúvida, sempre esteve presente em toda nossa formação escolar e, sua representação vêem passando por fortes mudanças em nossa sociedade. Partindo deste princípio, esta pesquisa tem como propósito compreender como vem ocorrendo o processo de desvalorização da profissão docente no Brasil, assim como as políticas públicas criadas a favor dessa profissão, seus impasses e desafios. Nesse viés, busco visualizar como a profissão docente e o papel de professor são socialmente concebidos. Nesse sentido, o presente trabalho buscou verificar quais foram os fatores que auxiliaram para essa depreciação da profissão, tendo como caminho investigativo a pesquisa bibliográfica e documental, pois esse tipo de pesquisa é fundamental em todo trabalho

2 2 acadêmico, ela se caracteriza pelo procedimento metodológico, através de leitura, interpretação e análises de livros, artigos acadêmicos que contribuem para a fundamentação teórica e entendimento do tema escolhido para o desenvolvimento do trabalho. Assim, identificar as políticas públicas que valorizavam/am esse profissional, compreender as interferências que as reformas exercem sobre as relações de trabalho do professor em aspectos tais como: condição de trabalho, carreira e remuneração e, sobretudo como esses aspectos influenciam diretamente para a desqualificação do profissional do magistério são uns dos objetivos específicos deste trabalho. 2. Desenvolvimento 2.1- Formação e Profissão Docente O professor é uma das profissões mais antigas do mundo. Segundo o dicionário Soares (2000, p. 578), professor é "aquele que ensina uma ciência ou arte, mestre, individuo perito ou adestrado". Para tanto, no horizonte dessa profissão, ele exerce o magistério, é um orientador, figura indispensável para a educação. Esse profissional é preparado durante sua graduação para ensinar, transmitir conhecimentos através da troca de experiências do conhecimento de mundo que o aluno tem com o conteúdo. Para Veiga (2009, p.58) "o professor ajuda a aprender, a sistematizar os processos de produção e assimilação de conhecimentos para garantir a aprendizagem efetiva, também orienta e direciona o processo de ensinar". Imerso nesse universo que é a escola, o docente se depara com uma realidade diferente da estudada na universidade, na prática ao assumir a sala de aula, pois a docência é uma das profissões mais complexas que existe, a ele são atribuídas varias ações: preparar a aula, elaborar plano de aula, mediar aula, corrigir atividade, elaborar projeto, entre outros. É por meio da figura do professor que os conhecimentos são mediados, com o propósito de gerar a aprendizagem para os alunos, pois o mesmo possui grande influência sobre o aluno. Dessa forma, a relação professor e aluno é um fator crucial para que haja uma troca de saberes, entre o ensinar e o aprender. Compreendendo o papel que o professor exerce na vida dos educandos Campos (2007) explana, O professor, no curso da sua ação profissional, produz sentidos no contexto cultural em que se encontram inseridos os sujeitos da ação educativa: professores e alunos. Assim a produção e significados é fruto da subjetividadedo professor que atua na sua ação como docente. Os saberes do

3 professor são definidos pelo campo cultural, próprio da educação escolar em permanente construção CAMPOS (2007, p. 22). 3 O desenvolvimento profissional é um desafio constante na carreira docente, para tanto é preciso ter domínio de conteúdos, habilidades e atitudes para saber mediar às diversidades na luta diária pelo processo de aprendizagem do aluno e competências para saber lhe dar com situações do cotidiano escolar. A vontade de lecionar tem sido deixada de lado diante das dificuldades e dos dilemas da vida profissional, a desmotivação é causada quando se observa que a sociedade e o governo desvalorizam a profissão uma vezque é a base do desenvolvimento intelectual de uma pessoa, depois da família Escola Normal: um princípio formador As mudanças econômicas, políticas, culturais e sociais, estabeleceram novas expectativas e exigências para a escola e, consequentemente, para aqueles que tinham a finalidade de educar as novas gerações. Esse processo exigiu algumas competências e conhecimentos para esse novo profissional que deveria ser formado e preparado em uma instituição criada com esse objetivo. Essa instituição capaz de instruir e ensinar se concretizou a partirdas escolas normais. As escolas normais foram criadas no Brasil na época do Império, elas tinham o objetivo de preparar as pessoas para serem professores. A primeira escola foi a de Niterói no Rio de Janeiro, fundada em Essas escolas eram chamadas de escolas modelo e foram responsáveis pelo surgimento, ampliação e pelo desenvolvimento do magistério primário no país. Dessa forma, Saviani enfatiza, Visando à preparação de professores para as escolas primárias, as Escolas Normais preconizavam uma formação específica. Logo, deveriam guiar-se pelas coordenadas pedagógico-didáticas. No entanto, contrariamente a essa expectativa, predominou nelas a preocupação com o domínio dos conhecimentos a serem transmitidos nas escolas de primeiras letras. O currículo dessas escolas era constituído pelas mesmas matérias ensinadas nas escolas de primeiras letras. Portanto, o que se pressupunha era que os professores deveriam ter o domínio daqueles conteúdos que lhes caberia transmitir às crianças,desconsiderando-se o preparo didático-pedagógico. (SAVIANI, 2009, p.2) Nesse sentido, foi só no século XX que ocorreu a concretização em todo o território nacional, dessas instituições destinadas a formar professores para o ensino primário. Segundo Nóvoa, a criação das escolas normais constitui o processo da institucionalização da

4 4 formaçãodocente, proporcionando o desenvolvimento da profissão e a melhoria da posição social dos docentes, além de estabelecer um controle do Estado sobre os professores.para o autor, foi por meio das escolas normais que os mestres pouco instruídos se tornaram profissionais formados e preparados para o exercício da atividade de ensinar.sobre as escolas normais Nóvoaacrescenta, Criadas pelo Estado para controlar um corpo profissional, que conquista uma importância acrescida no quadro dos projetos de escolarização de massas; mas são também um espaço de afirmação profissional, onde emerge um espírito de corpo solidário. As escolas normais legitimam um saber produzido no exterior da profissão docente, que veicula uma concepção dos professores centrada na difusão e na transmissão de conhecimentos; mas são também um lugar de reflexão sobre as práticas, o que permite vislumbrar uma perspectiva dos professores como profissionais produtores de saber e de saber-fazer (NÓVOA, 1997, p. 16). Para a admissão nas escolas normais tinha que ser uma pessoa de boa conduta, maior de dezoito anos, saber ler e escrever, ainda essas primeiras escolas só aceitavam pessoas do sexo masculino, só depois de trinta anos de fundada, as mulheres assumiram a profissão e desde então tem ocupado cada vê mais esse espaço A década de 70 e a massificação do ensino A década de 70 é marcada por fortes mudanças no setor educacional brasileiro, decorrentes dos processos tecnológicos e da necessidade de mão de obra qualificada, estas, precisavam estar ligadas a educação, pois priorizavam o desenvolvimento da economia. Com a finalidade de qualificar os trabalhadores, houve nesse contexto uma expansão da escola pública, o que possibilitou que um número maior de pessoas tivesse acesso à escola. No entanto, Se, por um lado, as insatisfações com a escola fomentavam a ânsia por renovação, por outro, é certo que as mudança introduzidas acabaram por gerar nova ordem de descontentamento devido a repercussão negativa que tiveram o status profissional dos professores (SIMÕES; CORREA; MENDONÇA, 2011, p. 258). Dessa forma, houve uma pressão por parte da população pelo aumento da quantidade de escolas, isso, gerou uma consequência no declínio no que diz respeito ao salário dos professores, implicando ainda na sua jornada de trabalho,

5 Aumenta-se o tempo da escolaridade e retira-se a vinculação constitucional de recursos com a justificativa de maior flexibilidade orçamentária. Mas alguém teria de pagar a conta, pois a intensa urbanização do país pedia pelo crescimento da rede física escolar. O corpo docente pagou a conta com duplo ônus: financiou a expansão com o rebaixamento de seus salários e a duplicação ou triplicação da jornada de trabalho (CURY, 2000, p. 574). Outro fator que gerou a descaracterizou a profissão docente nesse período, foi o tecnicismo devido a mudanças ocorridas no trabalho que o professor desempenhava em sala de aula, essa modificação era para atender os métodos que o ensino técnico propunha, 5 Por tecnicismo, entende-se a pedagogia que a literatura indica como tendo sido imposta ao sistema educacional a partir dos finais dos anos 1960, com fruto de uma sucessão de acontecimentos que já vinha ocorrendo, pelo menos desde 1964, e que teria desencadeado um processo de proletarização da atividade docente. Isso se daria em razão de ter-se procurado retirar do professor a possibilidade de ele próprio organizar e determinar os seus meios de ensino, ou seja, o mestre perderia o controle sobre o processo de trabalho, devendo submeter-se rigorosamente a determinações de especialistas e materiais de ensino elaborados por outros profissionais (SIMÕES; CORREA; MENDONÇA, 2011, p ). Com a publicação da Lei Federal 5.692/71, destinada aos ensinos de primeiro e segundo grau, sendo hoje ensino fundamental e médio ocorreram várias mudanças, entre as quais: a extensão da obrigatoriedade escolar para oito anos, com junção dos antigos cursos primários e ginásio; a extinção do exame de admissão; a introdução do ensino profissionalizante através dos ginásios orientados para o trabalho. A Lei 5.692/71, de maneira geral, objetivou direcionar o ensino para a qualificação profissional. Segundo (CLARK, 2005, p. 6) com a introdução do ensino profissionalizante através dos ginásios orientados para o trabalho e a implantação da profissionalização compulsória no ensino de 2º grau. Em contrapartida o aumento de alunos e de instituições de ensino levou a procura de uma mão de obra rápida e muitos que não tinham formação para ser professor, viam essa brecha como oportunidade de emprego, visto que não se contratava mais através dos exames de admissão, A oficialização do rebaixamento na formação dos professores torna-se, então, compreensível, pois já se preparava uma nova organização do trabalho que facilitaria e baratearia a atividade docente: livros didáticos eram produzidos em massa com todos os passos necessários ao trabalho; hierarquia na unidade escolar era sofisticada com a presença de especialistas, estes sim com formação superior. (SIMÕES; CORREA; MENDONÇA, 2011, p. 269).

6 Nota-se, assimque em decorrência das mudanças estruturais do país e da reforma educacional citadas, o professor passava a ser uma categoria inferior que era submetida a condições de vida e de trabalho bastante diversas. Nesse contexto,ocrescimento econômico acelerado do capitalismo brasileiro durante aditadura militar impôs uma política educacional que se efetivou,sobretudonessa reforma de 1971, cujos efeitos foramnegativos a categoria docente. A extensão da escolaridade obrigatória de quatropara oito anos ocasionou a rápida expansão quantitativa da escola fundamental, exigindo, para atender a demanda uma aceleração na formação dos educadores. Deste modo, a combinação entre crescimento quantitativo, formação acelerada e arrocho salarial foram fatores que colaboraramainda mais para as más condições do trabalho do professor, tendo em vistao arrocho salarial, que foi uma das marcas registradas da política econômica do regime militar. De acordo com Simões; Correa; Mendonça houve uma proletarização, mediante a tentativa de submeter os professores ao processo de trabalho, o que justificaria o maior achatamento salarial (SIMÕES; CORREA; MENDONÇA, 2011, p. 276). Um dos aspectos que mais prejudicou o professorfoi o processo de proletarização, pois, este negou as atividades pedagógicas desempenhadas pelo docente e sua formação, ocorrendo de forma acentuada a perda do seu status social da profissão Obrigatoriedades do ensino superior Somente em 1996, com o direcionamento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB é exigida como formação mínima o curso no nível superior, Pedagogia. De acordo com a LDB em seu artigo 62, dispõe que: A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal. 6 Surge então, a necessidade de uma formação mais ampla, que aprendesse a áreas específicas de atuação da profissão docente, pois a concepção de que qualquer um poderia assumir uma sala de aula, fica para trás, na medida em que se exige agora uma formação de nível superior. Por sua vez, a autora Veiga (2009) salienta as condições para a formação quando diz, Formar professores implica compreender a importância do papel da docência, propiciando uma profundidade científico- pedagógica que os capacite a enfrentar as questões fundamentais da escola como instituição

7 social, uma pratica social que pressupõe as ideias de formação, reflexão e critica (VEIGA, 2009, p. 25). 7 Ainda assim, acreditava-se que quando concluída a graduação o profissional estaria apto para atuar na sua área o resto da vida. No entanto, estudos revelam que a realidade é diferente nos dias atuais. Se tratando do profissional docente, este deve estar consciente de que sua formação é permanente, continuada, fazendo parte de uma incansável busca por conhecimentos e novos saberes. Nesse sentido, Freire (1996) esclarece, Mas, histórico como nós, o nosso conhecimento do mundo tem historicidade. Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro que antes foi novo e se fez velho e se dispõe a ser ultrapassado por outro amanhã. Daí que seja tão fundamental conhecer o conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos á produção do conhecimento não existente. Ensinar, aprender e pesquisar lidam com esses dois momentos do ciclo gnosiológico: o em que se ensina e se aprende o conhecimento já existente e o em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente. A docência - docênciadiscência- e a pesquisa, indicotomizáveis, são assim práticas requeridas por estes momentos do ciclo gnosiológico (FREIRE, 1996, p.28). Entendendo a formação como ponto de partida da profissão, esta ainda que seja continuada não garante uma valorização social do profissional docente, apesar da formação continuada oferecida nas ultimas décadas ter a finalidade de aprofundar os conhecimentos adquiridos no curso, Gatti e Barreto alertam, Com problemas crescentes nos cursos de formação inicial de professores a ideia de formação continuada como aprimoramento profissional foi se deslocando também para uma concepção de formação compensatória destinada a preencher lacunas da formação inicial (GATTI; BARRETO, 2009, p. 200). A formação continuada, não desconsidera a necessidade de uma boa formação inicial, mais para os professores que há pouco tempo, ou há muito tempo exercem a profissão, ela se faz indispensável. Em vista disso, a formação continuada, tem a finalidade de permitir que o professor esteja se atualizando para atender as mudanças contemporâneas, devido à velocidade de informações que nos são disponibilizadas diariamente. Sendo assim, este sempre deve estar avançando para aprimorar seus saberes, tendo em vista que fica mais difícil mudar o seu modo de pensar o fazer pedagógicose o mesmo não tiver oportunidade de vivenciar novas experiências, novas pesquisas e novas formas de pensar e ver a escola.

8 Desvalorizações Profissionais Em geral, são diversos fatores que contribuem para a desvalorização desse profissional, como: formação, condições de trabalho e remuneração. Em se tratando das condições de trabalho, o exercício do magistério exige uma carga horária extensa, além das atividades em sala de aula, esse profissional tem que dar conta das demandas extraclasse, correção de atividades, planejamento de aulas, reuniões com os segmentos da escola. De acordo com a Lei n , de 16 de julho de 1998 "na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades com interação com os educandos". Ficando determinado uma parte do seu tempo 1/3 (um terço) para atender as outras necessidades que são atribuídas a essa profissão. Entretanto, apesar desse tempo ser dividido e destinado a cada atividade, o trabalho docente requer um processo de rotatividade, devido cada hora de trabalho que leva em media a duração de 45 a 50 minutos o tempo de uma aula, o professor tem que se programar para dar início a uma atividade, desenvolve-la com os alunos e posteriormente concluí-la, enquanto em outras profissões, geralmente se dar continuidade ao que já foi iniciado. Ao compararmos o professor com outro profissional de nível superior, este ganha muito menos. Dessa forma, Gatti e Barretto (2009, p. 247) corroboram com essa afirmação, ao explicitar que "os salários recebidos pelos professores não são tão compensadores, especialmente em relação as tarefas que lhe são atribuídas". Nesse sentido, a escolha por seguir uma carreira no magistério está cada vez menos desejada, a baixa atratividade da profissão, faz com que o número de pessoas que optam por uma licenciatura venha decaindo gradativamente, ainda nessa discussão Vicentini e Lugli ponderam, Com esse quadro da situação atual do professorado no Brasil se produz uma imagem dos seus membros que pode ser sintetizada da seguinte forma: um profissional mal preparado e com uma remuneração insuficiente que goza de pouco prestigio na sociedade e cuja legitimidade está sob constante ameaça. (VICENTINI; LUGLI, 2009, p. 156). Ao retratar essa realidade, é preciso entender que, a medida não é necessariamente receber um valor muito acima, mas um pagamento justo, e tão somente o que já é pago por outras profissõesque também exigem o nível superior. Muito além de melhorar a formação inicial e continuada, é dar valor, que de certa forma, atribui uma remuneração digna da profissão.

9 9 Ludke e Boing (2004) discutem porque o trabalho docente ainda não é visto como um trabalho de profissionais pela sociedade brasileira e tentam levantar condições que não permitiram enxergar o professor como uma categoria profissional. Em suas palavras, Poderíamos também enumerar a entrada e a saída da profissão, sem o controle dos seus próprios pares; a falta de um código de ética próprio; a falta de organizações profissionais fortes, inclusive sindicatos, deixa nossos professores em situação ainda mais frágil; e também sem querem esgotar a lista, a constatação de que a identidade categorial dos professores foi sempre bem mais atenuada, isto é, nunca chegou a ser uma categoria comparável a de outros grupos ocupacionais (LUDKE E BOING, 2004, p. 1169). Outra observação a respeito da desvalorização são os fatores que se identificam na carreira do professor dentre as formas e condições de trabalho, estas designadas muitas vezes por trabalhos temporários, tendo como exemplo, o REDA- Regime Especial de Direito Administrativo, essa modalidade de seleção garante o emprego para dois anos podendo ser prorrogado para quatro anos, e não se criam vagas efetivas, a consequência desse tipo de contratação gera a falta de concursos públicos. Nesse modelo de contratação, existe também, O PST- (Prestação de Serviço Temporário) e os estágios também são admissões sucateadas que corroboram para uma desvalorização salarial da profissão, do plano de carreira e dos benefícios, ambas as formas de ingresso da profissão não correspondem ao piso salarial, ainda tem os agravantes como o atraso no pagamento dos salários, comum a esses tipos de contratação. De certa forma não há como avançar profissionalmente na carreira docente vivendo nesse contexto de pessimismo e descaso, contribuindo para comprovar o que Libâneo aponta, A desprofissionalização afeta diretamente o status social da profissão em decorrência dos baixos salários, precária formação teórico-prática, falta de carreira, deficientes condições de trabalho. Com o descrédito da profissão, as consequências são inevitáveis: abandono de sala de aula em busca de outro trabalho, redução da procura dos cursos de licenciatura, escolha de cursos de licenciatura ou pedagogia como ultima opção (em muitos casos, são alunos que obtiveram classificação mais baixa no vestibular), falta de motivação dos alunos matriculados para continuar o curso (LIBANEO, 2000, p. 43). No de1996foi aprovado ofundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), instituído através da Lei nº , de 24 de dezembro de O objetivo dessa leifoi de dar uma suplementação por parte da união, logo esse recurso asseguraria, em tese, a implantação de um salário médio.

10 O FUNDEF gerou uma grande transformação no setor educacional, pois trouxe os investimentos para a educação. Nas palavras de Gemaque, 10 a natureza e a configuração do FUNDEF o caracterizam como um fundo de gestão, porque sua dinâmica consiste, num primeiro momento, na centralização dos recursos, para depois redistribuí-los na proporção do número de matrículas existentes nas respectivas redes de ensino (GEMAQUE, 2004, p. 69). Todavia, na lei do FUNDEF, foram definidos critérios mínimos de qualidade do ensino, principalmente no que se refere às condições de trabalho dos profissionais da educação, com o estabelecimento do número mínimo e máximo de alunos em sala de aula, a capacitação permanente dos profissionais de educação e a jornada de trabalho que incorpore os momentos diferenciados das atividades docentes. No ano de 2006foi aprovado a Emenda Constitucional n 53/2006, que criou o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) criado para substituir o antigo FUNDEF. O FUNDB foi regulamentado pela Lei /2007, no seu art. 1 o É instituído, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, de natureza contábil (BRASIL, 2007), essa lei também exigiu que fosse regularizado e implementado o piso salarial. No seu art. 2 o Os Fundos destinam-se à manutenção e ao desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos trabalhadores em educação, incluindo sua condigna remuneração, observado o disposto nesta lei (BRASIL,2007). Tendo em vista o objetivo que esse fundo buscava, ocorreu de fato uma lei cujo princípio foi criar o piso salarial nacional. Dessa forma para se chegar a esse valor, é feito um cálculo com base na comparação do valor aluno ano do FUNDEB de acordo com a quantidade de alunos matriculados, que envolve os recursos proveniente da arrecadação dos municípios, estados e a união a medida que houver necessidade. O piso salarial nacional do profissional do magistério foi instituído pela lei de 16 de julho de De acordo com lei no seu Art 2 : O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.

11 11 Nessa lógica, hoje o piso salarial está em 1.917,78, esse é o valor mínimo que os professores em início de carreira devem receber, isso vale em todo o território nacional, para tanto, esses profissionais devem ter atuar 40 horas semanais e ensinar em escolas públicas de ensino da educação infantil, ensino fundamental e médio. Com base nisso, piso é o ponto de partida, a lei contempla com o piso, as categorias de profissionais que atuam no suporte pedagógico, atividades de direção, planejamento, supervisão, orientação e coordenação. O piso é atualizado todo ano, e para os estados e municípios que alegam não ter como cumprir com o pagamento, a lei respalda que a união deve fazer a complementação da verba, outro aspecto importante é que nenhum profissional do magistério deve ganhar menos que o piso, a questão que implica nessa lei é justamente a falta de punição em cumprimento da lei, assim vários estados e municípios não cumprem a norma. Outra proposta que tende a valorizar e a estipular um salário mais digno a carreira docente se refere ao PNE- Plano Nacional de Educação, Lei n de 25 de Julho de 2014, com prazo de validade de dez anos, tendo sua vigência até 2024, na sua meta 17, "valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE." (2014, p. 53). Essa meta estabelece um prazo para que os professores possam ganhar o mesmo que os outros profissionais do nível superior. Ainda que bons salários não dêemconta de melhorar a qualidade da educação e do trabalho docente, sem eles, tão pouco terá uma perspectiva de mudança na valorização do professor, mesmo reconhecendo que outros fatores interferem na qualidade desse trabalho, será improvável exercer esse trabalho de forma satisfatória. Não há um único fator que sozinho explique a desvalorização da profissão docente, há evidências de que ela está associada a uma soma de variáveis intervenientes que culminamna atual situação do desprestígio dessa profissão. Apesar de existirem leis que visem à melhoria do magistério, a maioria não há punição, deixando brecha para não efetivação dos benefícios em prol do professor. Enquanto as políticas não efetivarem as leis, e enquanto a sociedade continuar mostrando descaso com estes profissionais, os mesmos não serão valorizados. Considerações

12 12 Diante do exposto, o contexto histórico que permeou todo o processo da construção da profissão docente é possível afirmar que, ser professor na atual conjuntura, ainda configura-se num grande desafio, tendo em vista todas as problemáticas acerca dessa profissão. Nesta perspectiva, no decorrer das primeiras estruturas de formação de professores que se passa na Escola Nova, perpassa ao curso de habilitação do magistério, até o surgimento do curso de nível superior e a obrigatoriedade desse nível para uma formação mais adequada, é notável que estas sempre buscaram uma renovação em torno do processo formativo permitindo adquirir patamares mais elevados de conhecimento tendo em vista a complexidade da profissão docente. Entretanto, houve uma desvalorização da profissão docente decorrente da expansão do ensino na década de 70, atrelada ao fato de qualquer pessoa pudesse ensinar. Surgiram também leis que pensaram na melhoria das condições salarial e de trabalho para o professor, todavia, as mesmas não se efetivaram como um todo. Cabe evidenciar que apesar da implantação dessas leis em prol da valorização do magistério, a legislação ainda apresenta brechas, a exemplo da ausência de punições destinado aos estados e municípios no descumprimento dos direitos trabalhistas. A política do Plano Nacional de Educação, modestamente, tem como meta fazer com que os seis anos após o início de sua vigência, o que, numa perspectiva muito otimista, se dará por volta do final de 2020, os profissionais da educação escolar tenham a sua remuneração equiparada com a dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Nota- se então, que requer mais ações pautadas na luta pela melhoria dos salários e nas condições de trabalho para que os mesmos venham a ser realmente um profissional valorizado. Somando esses e outros motivos ainda há muito a lutar, a desvalorização ao trabalho que os professores desempenham e ativam em favor do desenvolvimento, progresso cultural e social não é reconhecida socialmente, tão pouco pelos governantes. Não é de assustar, portanto que os docentes sofram um desencanto que o façam migrar para outras profissões, e seja pequeno o percentual dos estudantes que queiram seguir a carreira do magistério. Com base na pesquisa, é necessário que haja o compromisso e a seriedade por parte dos governantes, da sociedade civil, dos movimentos sociais e sindicais assegurando o reconhecimento da importância da profissão docente no país, para que esta venha ser verdadeiramente valorizada.

13 13 Referências CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Saberes docentes e autonomia de professores. Petrópolis, RJ: Vozes, CURY, Carlos Roberto Jamil. A educação como desfio na ordem jurídica. In. LOPES, Eliane M; FARIA FILHO, Luciano Mendes & VEIGA, Cynthia G. (orgs.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários a prática educativa, São Paulo: Paz, GATTI, Bernardete Angelina. BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, GEMAQUE, Rosana Maria Oliveira. Financiamento da Educação, O FUNDEF no Estado do Pará: Feitos e Fetiches. Tese (Doutorado em Educação). Universidade de São Paulo: São Paulo, LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 4.ed. Cortez, LUDKE, Menga; BOING, Luis Alberto. Caminhos da profissão e da profissionalidade docentes. Campinas, vol.25, n.89, p , set SAVIANI, Dermerval. Formação professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação v.14 n. 40 jan./abr VEIGA. Ilma Passos Alencastro. A aventura de formar professores. Campinas, SP: Papiriu, 2009.

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