Formação dos Estados Modernos e do Poder. Aula 3 Origem medieval do Estado moderno. Prof.: Rodrigo Cantu

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1 Formação dos Estados Modernos e do Poder Aula 3 Origem medieval do Estado moderno Prof.: Rodrigo Cantu

2 Origens medievais do Estado moderno (1970) Joseph Strayer ( )

3 Atualmente aceitamos o estado como um dado adquirido e fora de questão. Queixamo-nos das suas exigências, lamentamos o facto de ele se imiscuir cada vez mais em assuntos que costumávamos considerar privados, mas dificilmente concebemos a vida sem a sua existência. No mundo de hoje, o pior que o destino pode reservar a um ser humano é reduzi-lo à condição de apátrida. As antigas formas de identificação social já não são de todo em todo necessárias. Um homem pode levar uma vida razoavelmente satisfatória sem família, sem um local fixo de residência, sem confissão religiosa; sem o estado, porém, não é nada. Carece de direitos e de segurança e as suas oportunidades de desenvolver uma atividade útil são escassas. Não há salvação na Terra fora do quadro de um estado organizado.

4 Nem sempre foi assim. Épocas houve, não muito remotas, de acordo com o conceito de medição do tempo partilhado pelos historiadores, em que o estado não existia e em que ninguém se preocupava com isso. Nesses tempos era o homem sem família ou sem senhor; sem vinculação a uma comunidade local ou a um grupo religioso dominante, que não tinha segurança nem oportunidades, que só podia sobreviver convertendo-se em servo ou escravo. Os valores desse tipo de sociedade eram diferentes dos nossos; os supremos sacrifícios da propriedade e da vida faziam-se pela família, pelo senhor, pela comunidade ou pela religião, e não pelo estado.

5 A capacidade de organização dessas sociedades era menor que a nossa; era difícil conseguir que um número considerável de pessoas trabalhasse em conjunto durante algum tempo. Havia um forte sentimento da existência de obrigações recíprocas entre os que se conheciam pessoalmente, mas a distância rapidamente fazia desaparecer esse sentimento. O carácter imperfeito e limitado no espaço desses tipos de organização traduzia-se na incapacidade da sociedade para extrair o melhor proveito dos seus recursos humanos e naturais, no baixo nível de vida e no facto de os indivíduos capazes se verem impossibilitados de desenvolver plenamente as suas potencialidades. O desenvolvimento do estado moderno, por outro lado, tornou possível uma tal concentração da utilização dos recursos humanos que nenhum outro tipo de organização social pode evitar ser relegado para um papel secundário.

6 É necessária uma certa permanência no espaço e no tempo para que uma comunidade humana se transforme num estado. Um grupo de pessoas só pode desenvolver os modelos de organização essenciais para a construção de um estado se viver e trabalhar em conjunto, numa dada região, ao longo de muitas gerações. As coligações temporárias de grupos unidos por alguns interesses comuns não costumam ser núcleos de estados, a menos que a emergência que deu origem a essa união se prolongue durante o tempo necessário, ou se repita com a frequência suficiente, para que a coligação se tome, pouco a pouco, permanente, como aconteceu, por exemplo, no caso dos Francos. Mesmo os encontros regulares e as repetidas alianças entre grupos que se reconhecem uma origem comum não bastam para constituir um estado; os contatos devem ser contínuos, e não intermitentes. A história da Grécia antiga é um exemplo destes dois pontos: nem as coligações contra a Pérsia, nem os Jogos Olímpicos foram suficientes para reunir num estado único as cidades gregas.

7 Estabelecida a continuidade no espaço e no tempo, surge o sinal seguinte da possível emergência de um estado: a formação de instituições políticas impessoais relativamente permanentes. Os agrupamentos políticos primitivos ou temporários podem funcionar através de relações pessoais não estruturadas, tais como as reuniões de homens preeminentes ou as assembleias de vizinhos; mas, mesmo a este nível, estabelecem-se certas formas consuetudinárias de tratar os assuntos de carácter geral; haverá processos para resolver disputas internas e para organizar grupos armados em caso de guerra.

8 Contudo, só isso não chega para a comunidade poder perdurar no tempo e manter o seu domínio sobre uma dada área geográfica, para os débeis laços de vizinhança se converterem numa efetiva unidade política e para que seja possível uma utilização mais eficaz dos variados recursos e potencialidades do povo. Terá de haver instituições capazes de sobreviver às alterações da liderança e às flutuações do grau de cooperação entre os vários subgrupos, instituições que permitam um certo grau de especialização nas questões políticas, aumentando assim a eficiência do processo político, instituições que fortaleçam o sentimento de identidade política do grupo. Quando tais instituições surgem atingiu-se um ponto-chave na constituição do estado.

9 Estabelecida a continuidade no espaço e no tempo, surge o sinal seguinte da possível emergência de um estado: a formação de instituições políticas impessoais relativamente permanentes. Os agrupamentos políticos primitivos ou temporários podem funcionar através de relações pessoais não estruturadas, tais como as reuniões de homens preeminentes ou as assembleias de vizinhos; mas, mesmo a este nível, estabelecem-se certas formas consuetudinárias de tratar os assuntos de carácter geral; haverá processos para resolver disputas internas e para organizar grupos armados em caso de guerra.

10 Contudo, só isso não chega para a comunidade poder perdurar no tempo e manter o seu domínio sobre uma dada área geográfica, para os débeis laços de vizinhança se converterem numa efectiva unidade política e para que seja possível uma utilização mais eficaz dos variados recursos e potencialidades do povo. Terá de haver instituições capazes de sobreviver às alterações da liderança e às flutuações do grau de cooperação entre os vários subgrupos, instituições que permitam um certo grau de especialização nas questões políticas, aumentando assim a eficiência do processo político, instituições que fortaleçam o sentimento de identidade política do grupo. Quando tais instituições surgem atingiu-se um pontochave na constituição do estado.

11 Por outro lado, o aparecimento de instituições especializadas não conduz inevitavelmente à criação de um estado. As instituições podem desenvolver-se simplesmente, para proteger os interesses privados dos ricos e dos poderosos. Um chefe tribal, por exemplo, pode pretender ter uma contabilidade regular da renda das suas terras e rebanhos, como qualquer proprietário. Uma contabilidade desse tipo não estabelece necessariamente as bases de um Ministério das Finanças. Um grupo de terratenentes aristocráticos, desejando resolver antigas disputas que prejudicam as suas propriedades ou dizimam os seus homens, pode ser levado a constituir um sistema de tribunais. Como o demonstra, porém, a história antiga da Islândia, a existência desses tribunais não conduz forçosamente à aceitação da supremacia da lei, nem ao aparecimento de uma autoridade que a faça cumprir. Os tribunais podem ser apenas um instrumento cómodo, susceptível de ser utilizado ou não, conforme as circunstâncias.

12 No entanto, precisamente porque, na época anterior ao aparecimento do estado, não é possível traçar uma distinção clara entre público e privado, qualquer instituição duradoura pode, com o tempo, vir a tomar-se parte de uma estrutura estatal, ainda que originalmente não tenha sido criada para desempenhar essa função. Assistimos a um processo semelhante em tempos relativamente recentes. A Commonwealth de Massachusetts e o Império Britânico da índia tiveram origem em instituições estabelecidas por corporações privadas. Atualmente. um dos cargos públicos mais antigos do mundo é o de xerife (oficial de justiça): os primeiros xerifes, porém, mais não eram do que simples administradores das propriedades dos reis anglosaxónicos.

13 Capitanias no Brasil em 1534

14 Capitanias no Brasil em 1640

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16 Tudo isto nos conduz ao último dos nossos critérios, que é simultaneamente o mais importante e nebuloso: a substituição dos laços de lealdade à família, à comunidade local ou à organização religiosa por idênticos laços, agora em relação ao estado, e a aquisição por parte deste de uma autoridade moral capaz de servir de suporte à sua estrutura organizativa e à sua teórica supremacia legal. No final de todo este processo, os súditos passam a aceitar a ideia de que os interesses do estado devem prevalecer sobre todos os outros e a considerar que a preservação do estado é o maior dos bens sociais. Porém, essa mudança é, em regra, tão gradual que se toma difícil documentar as suas sucessivas fases; é impossível afirmar que, num determinado momento, a lealdade ao estado se tornou dominante.

17 O problema complica-se pelo facto de a lealdade ao estado não ser o mesmo que nacionalismo; na realidade, nalgumas zonas, o nacionalismo opôs-se tenazmente à lealdade aos estados existentes. Mesmo nos países afortunados, em que o nacionalismo veio reforçar a lealdade ao estado, esta já existia anteriormente e suscitava sentimentos muito mais frios. Tais sentimentos eram semelhantes aos que, em regra, andam ligados à ideia de humanitarismo e, de certa forma, essa lealdade era uma espécie de humanitarismo. O estado vinha proporcionar uma paz e uma segurança maiores e melhores oportunidades de uma vida desafogada do que as frágeis associações de comunidades; por isso, devia ser apoiado.

18 Permanência no tempo Impessoalidade das instituições Lealdade e dependência do Estado

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27 Quais fatores impulsionaram o surgimento do Estado moderno na Idade Média europeia segundo Strayer? Por que? Trechos do texto

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