FADIGA OLIGOCÍCLICA. PROPRIEDADES CÍCLICAS DA LIGA DE ALUMÍNIO Al 6061-T651

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FADIGA OLIGOCÍCLICA. PROPRIEDADES CÍCLICAS DA LIGA DE ALUMÍNIO Al 6061-T651"

Transcrição

1 FADIGA OLIGOCÍCLICA. PROPRIDADS CÍCLICAS DA LIGA D ALUMÍNIO Al 606-T65 A. Silva Ribeiro Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Quinta de Prados, 5000 Vila Real, Portugal J. Domingos Moreira da Costa Departamento de ngenharia Mecânica da UC, Pólo II, Pinhal de Marrocos, 3000 Coimbra A. Augusto Fernandes Faculdade de ngenharia da Universidade do Porto, Rua dos Bragas, 4099 Porto Codex Resumo. O uso da Mecânica da Fratura Linear lástica, nas previsões analíticas da vida total de adiga, pressupõe a presença de deeitos existentes que atuam como uma enda. A análise é então eetuada no sentido de estimar o número de ciclos requeridos para o crescimento do deeito até este atingir um valor crítico para o qual ocorre a ruína da estrutura. Veriica-se que a vida passada na ase de iniciação da enda não é considerada neste método, o que subestima signiicativamente a vida real de uma estrutura. ste erro é particularmente importante no caso de vidas elevadas onde a ase de iniciação pode atingir, em alguns casos, valores da ordem dos 80% da vida total de adiga. Dentro dos métodos atualmente usados na previsão da iniciação da enda, o método da aproximação local é um dos mais importantes. A sua aplicação exige o prévio conhecimento das propriedades cíclicas do material. Assim, apresentam-se neste trabalho um conjunto de ensaios de adiga para obtenção das propriedades cíclicas da liga de alumínio Al 606-T65. Palavras-chave: Fadiga, Iniciação, Propagação, Fadiga-oligocíclica. INTRODUÇÃO A vida total de adiga de um componente, N t, pode ser expressa pela soma do número de ciclos passados, na ase de iniciação N i e na ase propagação N p de uma enda, resultando a seguinte expressão: Nt Ni + Np () O uso da Mecânica da Fratura Linear lástica, nas previsões analíticas da vida total de adiga, pressupõe a presença de deeitos existentes que atuam como uma enda. Veriica-se que a vida passada na ase de iniciação da enda não é considerada neste método, o que subestima signiicativamente a vida real de uma estrutura. Dos métodos atualmente usados na previsão da iniciação da enda, o método da aproximação local é um dos mais importantes. Dado que a sua aplicação exige o prévio

2 conhecimento das propriedades cíclicas do material, este trabalho apresenta um conjunto de ensaios de adiga para a sua obtenção. ste estudo insere-se num projeto de âmbito mais alargado que visa à análise das condições de iniciação de endas a partir de juntas soldadas da liga de alumínio Al 606-T65.. NSAIOS D FADIGA. FADIGA OLIGOCÍCLICA O comportamento dos materiais, componentes e estruturas em termos de resistência à adiga, é caracterizado pelos resultados obtidos em ensaios de adiga. stes ensaios podem ser realizados tanto em corpos de prova do material como nas próprias estruturas ou detalhes. Os ensaios de adiga em corpos de prova têm na maior parte dos casos interesse comparativo. stes são os ensaios mais vulgarizados por serem os de mais ácil execução, encontrando-se normalizados em diversos países. O método tradicional de apresentação de dados experimentais de adiga é através das curvas SN, propostas por Wöhler. O método de obtenção consiste em registar o número de ciclos até à ruptura de corpos de prova submetidos a dierentes amplitudes de tensão nominal. σ a FO FL LF σ o 4 N/4 N T 0 FO FL N LF N Figura - Diagrama de Wöhler. Regiões de adiga. FO-Fadiga Oligocíclica: FL -Fadiga de Longa Duração. LF -Limiar de Fadiga (vida ininita ou "quase ininita"). A Fig. representa as regiões de adiga de acordo com o diagrama de Wohler. Veriica-se normalmente que quando o número de ciclos de ruptura ultrapassa ciclos a tensão nominal é elástica, deormando-se o material de um modo localizado. Para tensões elevadas a vida à adiga decresce progressivamente devido à criação de deormações plásticas generalizadas, de modo que para a região em que N< ciclos, denomina-se zona de adiga de curta duração ou adiga oligocíclica. Para esta região a adiga resulta de deormação cíclica em vez de tensão cíclica. A expressão adiga oligocíclica é assim utilizada para designar os enômenos de adiga em que a ruptura ocorre entre 0 e 0 5 ciclos, devido à criação de deormações plásticas cíclicas que dependem da resistência mecânica e da ductilidade do material. Através da monitorização das tensões e deormações, durante um carregamento, as respostas dos materiais são claramente identiicáveis. m materiais onde ocorrem deormações elásticas durante a aplicação de carga, o ciclo de histerese apresenta o andamento esquematizado na Fig. -a. Se deormações plásticas intensas ocorrerem então o ciclo de

3 histerese terá o eeito representado na Fig. -b, onde se evidenciam as componentes deormação elástica e plástica. Os ciclos de histerese representam o trabalho de deormação por ciclo. O intervalo total de deormação compreende uma componente de deormação elástica e e uma componente de deormação plástica p deinidas por: e XT + QY () p TQ t (3) A área envolvida por um ciclo de histerese representa a energia de deormação plástica por ciclo, sendo a maior parte dissipada irreversivelmente sob a orma de calor, e a restante, absorvida pelo material na modiicação da sua estrutura de discordâncias, (Costa, 99). A energia total dissipada é obtida pela soma das áreas dos ciclos de histerese, possuindo cada material a capacidade de libertar uma quantidade limitada de energia. Quando esse limite é atingido propagam-se endas no material e como consequentemente a ruptura (Leevre et al, 989). σ σ P ε X T O Q Y ε S (a) p t e Figura Loops de histerese para carregamentos cíclicos: a) Materiais pereitamente elásticos. b) Materiais elasto-plásticos. 3. COMPORTAMNTO MCÂNICO OLIGOCÍCLICO Quando um material é solicitado, quer em ensaios eetuados a amplitude de tensão constante ou a amplitude de deormação constante, veriica-se que a resposta do material varia ligeiramente de ciclo para ciclo durante os primeiros ciclos, estabilizando após um certo número de ciclos. Para os ensaios realizados a amplitude de deormação constante, a amplitude de tensão varia inicialmente de ciclo para ciclo, aumentando em alguns materiais e diminuindo em outros. O enômeno do aumento progressivo de denomina-se por endurecimento cíclico, enquanto que o enômeno de diminuição progressiva de designa-se por amolecimento cíclico. Para os ensaios realizados a amplitude de tensão constante, os enômenos de endurecimento cíclico caracterizam-se por uma diminuição de enquanto que o aumento de indica um amolecimento cíclico. Após um número de ciclos de curta duração, por vezes inerior a 00, os (b)

4 ciclos de histerese estabilizam, encontrando-se o material em condições de equilíbrio para os limites de tensão ou deormação impostos (Hertzberg, 989). Se unirem as extremidades dos ciclos de histerese estabilizados para os dierentes níveis de deormação obtém-se uma curva designada por curva cíclica de tensão-deormação que representa o comportamento cíclico do material. stas podem ser obtidas de vários modos. Landgra et al, (969) sugeriram cinco modelos onde se destaca a técnica de um corpo de prova para cada ponto da curva. A técnica de um corpo de prova para cada ponto da curva, é a mais utilizada dada a iabilidade dos seus resultados, utiliza um corpo de prova para determinar um ponto da curva. Para o traçado da curva são pois necessários vários corpos de prova sendo cada um solicitado a um dado nível de. A curva cíclica é obtida ajustando uma curva às extremidades dos vários ciclos de histerese estabilizados. ste procedimento envolve vários corpos de prova pelo que se torna dispendioso e demorado. 4. LIS FNOMNOLÓGICAS DA FADIGA OLIGOCÍCLICA. PROPRIDADS D RSISTÊNCIA D DUCTILIDAD No início do século XX as investigações, no que se reere às propriedades de adiga dos materiais, centravam-se essencialmente nas relações entre tensão e duração. O resultado desses esorços oi a obtenção da equação empírica de Basquin (90) adotada sistematicamente nos estudos seguintes de adiga, que relacionam a amplitude de tensões com a duração: σ a σ ' ( N ) b (4) onde σ' se designa por coeiciente de resistência cíclica, normalmente inerior à tensão verdadeira de ratura no ensaio de tração simples. A amplitude de extensão elástica é dada por ε e σ pelo que a q. (4) pode ser expressa em termos de extensão elástica. a e σ ' ( N ) b (5) onde ε e é a amplitude de deormação elástica, o módulo de elasticidade, σ' o coeiciente de resistência cíclica, N o número de reversões e b o expoente de resistência cíclica. A partir dos anos 50, e após a compreensão dos ciclos de histerese gerados pelo material, veriicou-se que a deormação plástica desempenha um papel importante na previsão de estados de adiga. Coin e Manson (953), sugeriram a relação: p ε ' ( N ) c (6) onde ε p representa a amplitude de deormação plástica, ε' o coeiciente de ductilidade cíclica e c o expoente de ductilidade cíclica. 4. Resistência à deormação total As propriedades de resistência e de ductilidade cíclica podem ser usadas conjuntamente para exprimir a resistência à adiga em termos da extensão total.

5 Conorme se indicou na Fig. a extensão total pode ser decomposta numa componente de extensão elástica e numa componente da extensão plástica de tal modo que combinando a q. (5) e q. (6) obtém-se a expressão que relaciona a extensão total com a vida à adiga: t e + p σ ' b ' ( N ) + ε ( N ) c (7) equação utilizada para descrever a duração de vida em regime de adiga, onde σ ' e ε' representam as amplitudes de deormação elástica e plástica para N, b e c as respectivas inclinações. Morrow et al (965) demonstraram que os expoentes b e c variam com n', expoente encruamento cíclico, de modo aproximado com as equações: c + 5 n' n' b (8) + 5 n' Vários autores têm sugerido relações entre ε' e ε (extensão plástica verdadeira no momento de ratura num ensaio de tração monotônica). As relações apresentadas são numerosas variando ε' entre 0.35ε e ε dependendo do tipo de material. Landgra apresentou para a determinação do coeiciente de ductilidade cíclica a equação: σ ' ε 0, 00 σ 0, n' (9) onde σ representa a tensão verdadeira à ratura e σ 0, a tensão limite convencional de elasticidade a 0,%, tendo obtido bons resultados. 5. PROPRIDADS CÍCLICAS DA LIGA D ALUMÍNIO 606-T65 Para a obtenção das propriedades cíclicas da liga de alumínio 606-T65, oram eetuados ensaios de adiga oligocíclica em corpos de prova cilíndricos com a geometria esquematizada na Fig. 3. Todos os corpos de prova oram sujeitos a polimentos locais com lixas com granulometria desde 30 a 4000, seguido de polimento com pano de eltro embebido em alumina normal e inalmente em alumina ina. φ4 R6 R0 x45º φ8±0,0 5,7, , 8 Figura 3 - Corpos de prova para adiga oligocíclica.

6 Para a realização dos ensaios de adiga oligocíclica oi utilizada uma máquina eletrohidráulica INSTRON, modelo 34, com capacidade máxima de 00 KN. Os ensaios oram realizados em controle de extensão constante, utilizando-se oito corpos de prova cilíndricos de 8 mm de diâmetro. Para o eeito utilizou-se um extensômetro axial, tipo dinâmico, INSTRON modelo de curso 5 mm. O registo simultâneo de orças e deormações oi obtido em um registador X-Y da marca "Advance Bryans ". A Tabela apresenta o programa de ensaios de adiga oligocíclica (Silva Ribeiro, 993). Tabela. Programa de ensaios de adiga oligocíclica. Nº do Prov. t [%] diâm. [mm] P [KN] 3,5 7,970 3,50 3,0 7,980 30,750 3,5 7,970 9,375 4,0 7,960 9,5 5,6 8,0 8,65 6, 7,965 7,500 7,0 7,967 6, ,9 7,970 6,500 O início de cada ensaio oi precedido de calibrações quer do extensômetro axial quer da célula de carga de orma a colocar a zero os seus valores. A Tabela apresenta os resultados obtidos para os ensaios de adiga oligocíclica. Os dados obtidos incluem a gama de extensão axial,, a amplitude de tensão nominal, / e o número de ciclos N. A extensão axial total, a gama de extensão plástica e a carga podem ser obtidas diretamente a partir dos ciclos de histerese, tendo em consideração as calibrações eetuadas. A tensão nominal oi estabelecida, usando a relação σ P A0,onde Ao representa a área inicial da secção transversal do corpo de prova. Tabela. Resultados dos ensaios de adiga oligocíclica Nº Prov. / [MPa] t [%] p [%] e [%] N 33,9 3,540,63 0, ,4 3,040,40 0, ,40,50,658 0, ,65,00,63 0, ,3,60 0,790 0, ,96,0 0,4 0, ,9,00 0,34 0, ,6 0,940 0,60 0, A gama de extensão elástica é deinida por: ε e nom e a gama de extensão plástica por: (0) p t e ()

7 6. APRSNTAÇÃO GRÁFICA DOS RSULTADOS As ig. 4 a 7 apresentam os registos gráicos dos ensaios de adiga oligocíclica. A curva cíclica de tensão-deormação é representada na Fig. 4, onde a amplitude de tensão nominal é representada em unção da amplitude de extensão axial nominal. É representada, ainda, a curva monótona concluindo-se que a liga não apresenta uma capacidade de endurecimento cíclico apreciável. No sentido de se obter o expoente de endurecimento cíclico, n', e o coeiciente de resistência cíclica, σ', do material, representa-se graicamente na Fig. 5 em escalas logarítmicas a amplitude de tensão nominal em unção da amplitude de extensão plástica. A Fig. 6 apresenta o registo gráico da vida à adiga que representa a evolução da extensão elástica, plástica e total em unção do número de reversões até à ruptura, tendo sido obtidas as propriedades de ductilidade cíclica do material. As propriedades de resistência cíclica do material, b e σ', oram obtidas a partir do gráico de vida da adiga, em termos da amplitude de tensão nominal em unção do número de reversões até à ruptura representado na ig. 7. mplitude de tensão nominal, / [MPa] Curva monotônica - Curva cíclica 0 0,0,0,0 Amplitude de extensão axial, / [%] 3,0 Figura 4 - Curva cíclica e monótona de tensão-deormação. 000 Ampl. de tensão nominal, / [MPa] p 404 ( ) Amplitude de extensão plástica, P / [%] 0 Figura 5 - Curva cíclica de tensão deormação plástica em escalas logarítmicas.

8 Amplitude de extensão [-] ε ' p -0,73 0,634 (N) σ ' e 0,00577 (N) -0,045 -Amp. extensão total -Amp. extensão plástica -Amp. extensão elástica t e + p N T 05 rev Número de reversões até à rotura, N Figura 6 - Curvas de extensão em unção do número de reversões. 000 Ampl. de tensão nominal / [MPa] -0, (Ν ) Número de reversões até à rotura N 0 4 Figura 7 - Curva de tensão nominal em unção do número de reversões. 6.. Determinação das propriedades cíclicas da liga de Al A partir dos resultados representados na Fig. 5, em escalas logarítmicas, oram determinados o expoente e o coeiciente de endurecimento cíclico tendo-se obtido os valores registados na Tabela 3. Tabela 3. xpoente e coeiciente de endurecimento cíclico da liga de Al 606- T65. Propriedade Dir. longit. Coe. de corr. xp. de end. cíclico n' [-] 0,06 0,965 Coe. de end.cíclico K' [MPa] 404 Os resultados para a determinação das propriedades de ductilidade e resistência cíclica

9 destes ensaios estão representados nas Fig. 6 e Fig. 7, gráicos que apresentam a amplitude de extensão e a amplitude de tensão nominal em unção do número de reversões N.A opção por N icou a dever-se à alta de equipamento para a detecção da iniciação para a geometria utilizada nos ensaios. As propriedades de ductilidade cíclica oram obtidas a partir da regressão linear através do método dos mínimos quadrados. Os valores obtidos estão indicados na Tabela 4, sendo a equação de Coin Manson expressa por: p 0,634 ( N ) 0, 73 () Para a caracterização das propriedades de resistência cíclica oi utilizada a representação gráica ilustrada na Fig. 7, que expressa a amplitude de tensão nominal em unção do número de reversões. A partir da análise de regressão linear pelo método dos mínimos quadrados, os valores obtidos estão indicados na Tabela 4. A equação de Basquin é expressa por: 394 0, 045 ( ) N (3) Através da representação gráica ilustrada na Fig. 6 é possível obter-se o parâmetro σ' / e o expoente de resistência cíclica, expressos em termos da amplitude de extensão elástica em unção do número de reversões. m ace dos resultados obtidos pode-se estabelecer para o módulo de Young o valor de 6884 MPa e, por conseguinte, a amplitude de extensão elástica é representada pela equação: e 0, , 045 ( N ) (4) Tabela 4. Propriedades de resistência e ductilidade da liga Al 606-T65. Propriedade Dir. longit. Coe. de corr. xp. de duct. cíclica, c [-] -0,73 0,965 Coe. de duct. cíclica, ε' [-] 0,634 xp. de resist. cíclica b [-] -0,045 0,986 Coe. de resist. cíclica σ' [Mpa] 394 σ' / 0,00577 Fazendo a combinação das propriedades de ductilidade e de resistência cíclica, obtém-se a equação que exprime a resistência à adiga para a amplitude de extensão total, expressa como: t 0, ,045 ( N ) ( N ) 0, 73 (5) 7. CONCLUSÕS A liga de alumínio 606 não apresentou uma capacidade de endurecimento cíclico signiicativa, veriicando-se mesmo a ocorrência de amolecimento cíclico para amplitudes de deormação total ineriores a,0 %. Para valores de t/>,0 % ocorre endurecimento cíclico sendo a sua importância crescente com o aumento de t/.

10 - A transição de vida à adiga é aproximadamente de 05 reversões. Para vidas superiores a este valor, a vida à adiga depende essencialmente das propriedades de resistência à adiga, enquanto que para valores ineriores a ductilidade do material determina a sua resistência à adiga. RFRÊNCIAS Basquin, O. H.,90, The xponential Law o ndurance Tests. ASTM Vol 0, pp Coin, L. F., 954, A Study o the ects o Cyclic Thermal Stresses on a Ductil Metal., Trans. ASM, Vol 76, pp Costa, J. D., 99, Análise da Tolerância de Deeitos em Ligas de Alumínio".Ph.D.Thesis, FCTUC - Coimbra. Landgra, R. W., 970, The Resistance o Metals to Cycle Deormation, ASTM STP 467 pp Leebvre, D., e llyin, F., 984, International Journal o Fatigue, Vol 6, Nº January. Manson, S. S., 953, Behaviour o Materials Under Conditions o Thermal Stress, Heat TranserSymposium, University o Michigan, ng. Research Inst, pp Morrow, J. D.,, 965, Cyclic Plastic Strain nergy and Fatigue o Metals, Int. Friction Damping and Cyclic Plasticity ASTM, STP 378, pp Morrow, J. D., Tuler, F. R.,, 965, Low Cycle Fatigue valuation o Inconel 73C and Waspaloy" Journal o Basic ng.87, Nº, pp Richard W. Hertzberg, 989, Deormation and Fracture Mechanics o ngineering Materials,. John Wiley and Sons, Third dition. Silva Ribeiro, A., 993, eito da Fase de Iniciação no Comportamento à Fadiga de struturas Soldadas". Ph.D. Thesis, UTAD. LOW - CYCL FATIGU. CYCLIC PROPRTIS OF AN Al 606-T65 Abstract: The use o linear elastic racture mechanics or atigue lie prediction purposes, assumes that crack like deects are present in the structure component under evaluation. The analysis is conducted assuming that the deect grows until a critical size is attained and collapse o the structure occurs. Generally the initiation phase is not taken into consideration, underestimating the real atigue lie. The error can be considerable in the the case o long lies where the initiation phase can represent up to 80% o the total atigue lie. O the current methods used to predict the initiation phase the local approach method is the most important. Its application, however, supposes that cyclic properties o the material are known. In the present paper the results o an experimental program designed to obtain the cyclic properties o an Al 606-T65 are presented. Keywords: Fatigue, initiation, propagation, low- cycle atigue.

Alumínio e suas ligas não apresentam o limite de fadiga mostrado pelo aço de baixo

Alumínio e suas ligas não apresentam o limite de fadiga mostrado pelo aço de baixo Alumínio e suas ligas não apresentam o limite de adiga mostrado pelo aço de baixo carbono nas curvas S-N [20]. Na Tabela 1 pode-se observar alguns exemplos das propriedades mecânicas das ligas 7075 e 7475,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS MATERIAIS DE 1. INTRODUÇÃO CONSTRUÇÃO Neste trabalho

Leia mais

Parte 3 DEFORMAÇÃO. x N) de Ensaio de de Falhas

Parte 3 DEFORMAÇÃO. x N) de Ensaio de de Falhas Parte 3 DEFORMAÇÃO ÃO-VIDA (ε( x N) Waldek Wladimir Bose Filho,, PhD NEMAF Núcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas Deormação - Vida Vs. Tensão Vida EESC-USP Fadiga de baixo ciclo(fbc) Tensão

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II AULA 4 Materiais de Construção II Introdução Para a construção, as propriedades que interessam considerar aos metais são várias, concretamente, a aparência, densidade, dilatação e condutibilidade térmica,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II Faculdade de Engenharia - Licenciatura em Engenharia Civil UL 4 Materiais de Construção II Capítulo ula 4 (Teórica/Prática) II ços para Construção Introdução Ensaios sobre os aços: 1) Ensaio de Tracção;

Leia mais

Influência da deformação média na previsão de vida em fadiga de baixo ciclo da liga AA7175-T1.

Influência da deformação média na previsão de vida em fadiga de baixo ciclo da liga AA7175-T1. Projeto de iniciação cientíica Inluência da deormação média na previsão de vida em adiga de baixo ciclo da liga AA7175-T1. Relatório inal Bolsista: Gigliola Salerno e-mail:giglia@ig.com.br Orientador:

Leia mais

Carregamento de Amplitude Variável. Deformação-Vida ( x N) Prof. Dr. José Benedito Marcomini NEMAF Núcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas

Carregamento de Amplitude Variável. Deformação-Vida ( x N) Prof. Dr. José Benedito Marcomini NEMAF Núcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas Carregamento de Amplitude Variável Deormação-Vida ( x ) Pro. Dr. José Benedito Marcomini EMAF úcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas DEFIIÇÕES E COCEITOS Descrição do Ciclo de Carregamento Tensão,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

Mestrado em Engenharia Mecânica (UTAD/2008) Abílio de Jesus

Mestrado em Engenharia Mecânica (UTAD/2008) Abílio de Jesus Mestrado em Engenharia Mecânica (UTAD/2008) Abílio de Jesus Projecto de Investigação FCT : PTDC/EME-PME/78833/2006 Instituições: IDMEC-Pólo FEUP & UTAD Início: 01/08/2007 Duração: 36 meses Equipa de investigação:

Leia mais

Cap. 1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FADIGA. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL

Cap. 1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FADIGA. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL Cap. 1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FADIGA John Braithwaite (1797-1870) OS PIONEIROS August Wöhler (1819-1914) OS PIONEIROS OS PIONEIROS James Alfred Ewing (1855-1935) O FENÔMENO DA FADIGA Ocorrência - Processo

Leia mais

Comparação da resistência à fadiga entre o aço S355 e o aço de alta resistência S690

Comparação da resistência à fadiga entre o aço S355 e o aço de alta resistência S690 Comparação da resistência à fadiga entre o aço S355 e o aço de alta resistência S690 Bruno F.C. Fontoura, Abílio M.. de Jesus, José A.F.O. Correia, António L.L. da Silva Departamento de Engenharias, Escola

Leia mais

Fadiga em Carregamentos de Amplitudes Variável. de Ensaio de de Falhas

Fadiga em Carregamentos de Amplitudes Variável. de Ensaio de de Falhas Fadiga em Carregamentos de Amplitudes Variável Waldek Wladimir ose Filho,, PhD EMAF úcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas Repetição ou Variação de Carga Carregamento em vôo Tensão Vôo médio

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Caracterização de um material de uma ponte metálica centenária sob carregamentos complexos

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Caracterização de um material de uma ponte metálica centenária sob carregamentos complexos Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS Caracterização de um material de uma ponte metálica centenária sob Dissertação para obtenção do grau

Leia mais

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica Propriedades mecânicas dos metais Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas. O comportamento

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME 2016.1 Lauro de Freitas, Março, 2016. 2 Tensão e deformação: Carregamento axial Conteúdo Tensão e Deformação: Carregamento Axial Deformação Normal

Leia mais

3. Materiais e Métodos

3. Materiais e Métodos 34 3. Materiais e Métodos A literatura apresenta vários trabalhos que adotam o método de elementos finitos para análise da distribuição de tensões em diversos equipamentos, elementos de máquinas, peças

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO EM FADIGA DA LIGA Ti-13V-11Cr-3Al

ESTUDO DO COMPORTAMENTO EM FADIGA DA LIGA Ti-13V-11Cr-3Al ESTUDO DO COMPORTAMENTO EM FADIGA DA LIGA Ti-13V-11Cr-3Al Carlos A. R. P. Baptista, Elisa B. Taddei, Miguel J. R. Barboza, Sérgio Schneider Departamento de Engenharia de Materiais, FAENQUIL, C.P. 116,

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL 7. Propriedades Mecânicas dos Materiais As propriedades mecânicas de um material devem ser conhecidas para que os engenheiros possam relacionar a deformação medida no material com a tensão associada a

Leia mais

13 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS

13 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS NG01140 Turma C (Prof. Aleandre Pacheco) 39 13 PROPRIDADS MCÂNICAS DOS MATRIAIS Os ensaios de tração e compressão stes ensaios são provavelmente uns dos mais comuns a serem usados em engenharia. les são

Leia mais

Q RT. Lista de Exercícios 9. Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte II

Q RT. Lista de Exercícios 9. Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte II 1 Lista de Exercícios 9 Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte II 2014 1. Suponha que você é o responsável pelo projeto de uma turbina a gás funcionando a 800 o C. As palhetas do rotor serão construídas

Leia mais

Construir o elo de ligação entre o estado de tensão e o estado de deformação.

Construir o elo de ligação entre o estado de tensão e o estado de deformação. Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de ngenharia Civil Disciplina: Mecânica dos Sólidos 2 Código: CIV3 Professor: duardo Nobre Lages Relações Constitutivas Maceió/AL Objetivo stado

Leia mais

Propagação de trincas por fadiga:

Propagação de trincas por fadiga: O contorno de grão também pode se tornar uma importante posição para a nucleação de trincas em carregamentos de grandes amplitudes de deformação. Além disso, impurezas que induzam a fragilização localizada

Leia mais

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Objetivo do capítulo Agora que já discutimos os conceitos básicos de tensão e deformação, mostraremos, neste capítulo,

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

COMPORTAMENTO ELASTOPLÁSTICO CÍCLICO E À FADIGA DA LIGA DE ALUMÍNIO 6061 T651

COMPORTAMENTO ELASTOPLÁSTICO CÍCLICO E À FADIGA DA LIGA DE ALUMÍNIO 6061 T651 Revista Iberoamericana de Ingeniería Mecánica. Vol. 11, N.º,. 53-65, 007 COMPORTAMENTO ELASTOPLÁSTICO CÍCLICO E À FADIGA DA LIGA DE ALUMÍNIO 6061 T651 ALFREDO DA SILVA RIBEIRO 1, ABÍLIO M. P. DE JESUS

Leia mais

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conhecer o comportamento dos materiais na tração e compressão Compreender o gráfico de tensão x deformação

Leia mais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais 3.1 O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa

Leia mais

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 H. W. L. Silva, M. P. Peres, H. J. C. Woorwald Rua Sebastião Martins, 55 - Lagoa Dourada I - Cruzeiro - SP - CEP: 12711-390 e-mail: hwlsilva@dglnet.com.br

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

ENSAIO DE TRAÇÃO EM-641

ENSAIO DE TRAÇÃO EM-641 ENSAIO DE TRAÇÃO DEFINIÇÃO: Aplicação de uma carga uniaxial de tração em um CP geralmente cilíndrico e maciço; Mede-se a variação comprimento como função da aplicação da carga ; Fornece dados quantitativos

Leia mais

CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 TEORIA: 60 PRÁTICA:-x- CÓDIGO: 245 E M E N T A

CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 TEORIA: 60 PRÁTICA:-x- CÓDIGO: 245 E M E N T A DEPARTAMENTO: Engenharia Mecânica DISCIPLINA: Tópicos Especiais - Comportamento Mecânico e Seleção dos Materiais de Engenharia SIGLA: CMS CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 TEORIA: 60 PRÁTICA:-x- CÓDIGO: 245 CURSO:

Leia mais

Ensaios dos. Materiais. Ensaios Mecânicos. dos Materiais - Tração. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de Lorena

Ensaios dos. Materiais. Ensaios Mecânicos. dos Materiais - Tração. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiais Ensaios dos Ensaios Mecânicos Materiais dos Materiais - Tração Introdução à Ciência dos Materiais Prof.

Leia mais

Tensão convencional: P A. σ = Deformação convencional: = l

Tensão convencional: P A. σ = Deformação convencional: = l Ensaio de Tração Tensão convencional: σ = P A 0 Deformação convencional: ε = l l l 0 0 2 A Amostra Área de medida A Stainless Steel sample is loaded in the tester. This device, called an EXTENSOMETER,

Leia mais

II.9 LIGAÇÕES EXCÊNTRICAS

II.9 LIGAÇÕES EXCÊNTRICAS II.9 LIGAÇÕES EXCÊNTRICAS Existem diversas situações onde a resultante das cargas na ligação não passa pelo centro de gravidade do grupo de soldas. Neste caso temos uma ligação excêntrica e o eeito desta

Leia mais

Palavras-chave: Aços ARBL; Teste por controle de deformação; Influência de corpos-deprova.

Palavras-chave: Aços ARBL; Teste por controle de deformação; Influência de corpos-deprova. INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DE CORPOS-DE-PROVA NA PREVISÃO DE VIDA EM FADIGA DE BAIXO CICLO DE CHAPAS DE AÇO (ARBL) BIFÁSICOS 1 William Naville Rodrigo Magnabosco Carlos de Moura Neto Resumo A principal causa

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

Comportamento mecânico do material na conformação

Comportamento mecânico do material na conformação Comportamento mecânico do material na conformação Tensão efetiva (, eff ) Deformação efetiva ( eff, ) São grandezas equivalentes para o estado de tensão e deformação e que tem efeito em relação ao escoamento.

Leia mais

MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS

MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS - DESCRIÇÃO DO COMPORTAMENTO ELASTOPLÁSTICO Alguns elementos característicos dos ensaios de tração simples são analisados a seguir para identificar os fenômenos que devem ser

Leia mais

Ensaios Mecânicos dos Materiais

Ensaios Mecânicos dos Materiais Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais Ensaios Mecânicos dos Materiais Engenharia e Ciência dos Materiais I Prof. Dr. Cassius O. F. T. Ruckert

Leia mais

Métodos de Seleção de Materiais

Métodos de Seleção de Materiais Métodos de Seleção de Materiais Materiais de Construção Aeroespacial (10368/10388/10408) 2015 Tópicos Análise de requisitos de projeto. Métodos qualitativos e quantitativos. Caso de estudo. 2 1. Introdução

Leia mais

28/09/2017. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl. Departamento de Engenharia Elétrica

28/09/2017. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl. Departamento de Engenharia Elétrica Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Departamento de Engenharia Elétrica mehl@ufpr.br 1 Agenda: Arranjos atômicos Estrutura cristalina Tipos de estruturas Influência nas propriedades Defeitos na estrutura cristalina

Leia mais

AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DAS ESTIMATIVAS DE PROPRIEDADES MECÂNICAS NO PROJETO À FADIGA

AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DAS ESTIMATIVAS DE PROPRIEDADES MECÂNICAS NO PROJETO À FADIGA AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DAS ESTIMATIVAS DE PROPRIEDADES MECÂNICAS NO PROJETO À FADIGA Marco Antonio Meggiolaro 1 Jaime Tupiassú Pinho de Castro 2 Resumo A maioria dos engenheiros não pode se dar ao luxo

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo PROPRIEDADES MECÂNICAS parte I

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo PROPRIEDADES MECÂNICAS parte I 1. Um provete cilíndrico com 1 10-2 m de diâmetro e 10-1 m de comprimento (dimensões iniciais) foi traccionado até à fractura. Ao atingir-se a tensão nominal de 150MPa, o comprimento do provete era 10,5

Leia mais

Parte V: Confiabilidade das expressões de Basquin-Morrow para o aço ABNT 4140 temperado e revenido

Parte V: Confiabilidade das expressões de Basquin-Morrow para o aço ABNT 4140 temperado e revenido http://welcome.to/-fei Projeto de iniciação cientíica Parte V: Coniabilidade das expressões de Basquin-Morrow para o aço ABNT 4140 temperado e revenido Bolsista: FERNANDO DOTTA Orientador: Pro. Rodrigo

Leia mais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais Ensaios Mecânicos Os ensaios mecânicos consistem num conjunto de procedimentos

Leia mais

Tabela 19 Rendimento do CFRP no reforço ao corte. ( ) ( ) (%) 2S-3LV 316 (1) Vigas reforçadas ao corte com CFRP

Tabela 19 Rendimento do CFRP no reforço ao corte. ( ) ( ) (%) 2S-3LV 316 (1) Vigas reforçadas ao corte com CFRP Vigas F (kn) * Reorço ao corte de vigas T de betão armado usando a técnica NSM com laminados de CFR Tabela 19 Rendimento do CFR no reorço ao corte. ext.1 ε CFR ( ) ext.2 ε CFR ( ) ext.3 ε CFR ( ) ext.4

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

Teste de tração - compressão

Teste de tração - compressão PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Prof. Renata Machado Soares - REMA I Teste de tração - compressão Resistência capacidade de suportar carga sem deformação excessiva ou ruptura; A partir de um ensaio

Leia mais

Efeito de Entalhe Carregamentos Assimétricos. Prof. Dr. José Benedito Marcomini NEMAF Núcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas

Efeito de Entalhe Carregamentos Assimétricos. Prof. Dr. José Benedito Marcomini NEMAF Núcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas Efeito de Entalhe Carregamentos Assimétricos Prof. Dr. José Benedito Marcomini NEMAF Núcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas DEFINIÇÕES E CONCEITOS Descrição do Ciclo de Carregamento Tensão,

Leia mais

ESTUDO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE PINO J*

ESTUDO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE PINO J* ESTUDO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE PINO J* Lucas Silva Fontes 1 Silvando Vieira dos Santos 2 Abraão Santos Silva 3 Sandro Griza 4 Resumo Este estudo trata da metodologia de projeto de tratamento térmico para

Leia mais

DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO

DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO Monocristal Zn Degraus na superfície Bandas de escorregamento Planos de escorregamento PM2.1 1. ESCORREGAMENTO Linhas de escorregamento: 50-500 átomos de intervalo

Leia mais

Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial

Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial Tensão e deformação Ensaios: Tração Compressão Cisalhamento Torção Tensão e deformação Cálculo da tensão (Para tração e compressão): Onde: σ= Tensão

Leia mais

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços Tipos Ensaios Destrutivos provocam a inutilização do material ensaiado Ensaios Não Destrutivos Ensaio

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Características dos Pilares Foram ensaiados seis pilares com as características mostradas na Figura 3.1. Os pilares têm seção transversal retangular de 12,5 cm x 15 cm e altura

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS Propriedades Mecânicas dos Materiais

Leia mais

Lista de Exercícios 05. Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte I

Lista de Exercícios 05. Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte I 1 Lista de Exercícios 5 Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte I 1. Considere as curvas tensão de engenharia versus deformação de engenharia para os três materiais (A, B e C) e responda as afirmativas

Leia mais

Estabilidade. Marcio Varela

Estabilidade. Marcio Varela Estabilidade Marcio Varela Esforços internos O objetivo principal deste módulo é estudar os esforços ou efeitos internos de forças que agem sobre um corpo. Os corpos considerados não são supostos perfeitamente

Leia mais

COMPORTAMENTO À FADIGA DE JUNTAS SOLDADAS DA LIGA DE ALUMÍNIO Ai 6061-T651

COMPORTAMENTO À FADIGA DE JUNTAS SOLDADAS DA LIGA DE ALUMÍNIO Ai 6061-T651 FEUP, COMPORTAMENTO À FADIGA DE JUNTAS SOLDADAS DA LIGA DE ALUMÍNIO Ai 606-T65 A. Silva Ribeiro(), José D. M. Costa(2), A. Augusto femandes(3) () Prof. Associado, UTAD, Vila Real, Portugal. (2) Prof. Auxiliar

Leia mais

Propriedades Mecânicas Fundamentais. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR

Propriedades Mecânicas Fundamentais. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Propriedades Mecânicas Fundamentais Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Aspectos gerais da conformação Deformação Plástica: Aspectos fenomenológicos Curva x Limite de escoamento; Limite de resistência;

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FADIGA DE LIGAÇÕES METÁLICAS RECORRENDO AOS MODELOS DE APROXIMAÇÃO LOCAL

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FADIGA DE LIGAÇÕES METÁLICAS RECORRENDO AOS MODELOS DE APROXIMAÇÃO LOCAL AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FADIGA DE LIGAÇÕES METÁLICAS RECORRENDO AOS MODELOS DE APROXIMAÇÃO LOCAL Rui Matos Aluno de PhD FCTUC Coimbra ruimatos@dec.uc.pt José Correia Aluno de PhD ECT-UTAD Vila Real

Leia mais

Problema resolvido 4.2

Problema resolvido 4.2 Problema resolvido 4.2 A peça de máquina de ferro fundido é atendida por um momento M = 3 kn m. Sabendo-se que o módulo de elasticidade E = 165 GPa e desprezando os efeitos dos adoçamentos, determine (a)

Leia mais

CURVAS LIMITES DE RESISTÊNCIA PARA AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE CHAPAS PLANAS COM COMPORTAMENTO ANISOTRÓPICO

CURVAS LIMITES DE RESISTÊNCIA PARA AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE CHAPAS PLANAS COM COMPORTAMENTO ANISOTRÓPICO CURVAS LIMITES DE RESISTÊNCIA PARA AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE CHAPAS PLANAS COM COMPORTAMENTO ANISOTRÓPICO José Célio Dias Prof. Titular, Escola Federal de Engenharia de Itajubá CP 5 CEP 375-93

Leia mais

Diagrama Tensão Deformação 0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020 0,0025

Diagrama Tensão Deformação 0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020 0,0025 . Os dados de um teste tensão-deformação de uma cerâmica são fornecidos na tabela. A curva é linear entre a origem e o primeiro ponto. Construir o diagrama e determinar o módulo de elasticidade e o módulo

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE MODOS DE FALHA EM PLACAS DE AÇO APARAFUSADAS

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE MODOS DE FALHA EM PLACAS DE AÇO APARAFUSADAS CMNE/CILAMCE 27 Porto, 13 a 15 de Junho, 27 APMTAC, Portugal 27 ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE MODOS DE ALHA EM PLACAS DE AÇO APARAUSADAS Mário J. Pereira 1, Elza M. onseca 1 * e Luísa M. Barreira 1

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE Experimento de ensino baseado em problemas Módulo 01: Análise estrutural de vigas Aula 02: Estruturas com barras sob corportamento axial

Leia mais

RESULTADOS E ANÁLISES

RESULTADOS E ANÁLISES 5 CAPÍTULO RESULTADOS E ANÁLISES 5.1 TENSÕES E MÓDULOS DE YOUNG Nas tabelas 5.1 a 5.3 são apresentados os valores de tensão de escoamento, tensão máxima e módulo de Young encontrados para cada direção

Leia mais

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton 1. Qual o valor das tensões principais para os tensores de tensão dados, segundo a simbologia utilizada na disciplina (vide matrizes abaixo)? Estados Valores de tensões em MPa Tensões Genéricas Tensões

Leia mais

MODELAGEM DA PROPAGAÇÃO DE TRINCAS POR FADIGA: APLICAÇÃO AO TITÂNIO DE PUREZA COMERCIAL.

MODELAGEM DA PROPAGAÇÃO DE TRINCAS POR FADIGA: APLICAÇÃO AO TITÂNIO DE PUREZA COMERCIAL. MODELAGEM DA PROPAGAÇÃO DE TRINCAS POR FADIGA: APLICAÇÃO AO TITÂNIO DE PUREZA COMERCIAL Carlos A. R. P. Baptista 1, Viktor A. Pastoukhov 2 1 Depto. de Engenharia de Materiais, FAENQUIL, Lorena/SP, C.P.

Leia mais

CORRELAÇÃO DO COMPORTAMENTO MECÂNICO E CÍCLICO COM A RESISTÊNCIA À FADIGA DE UM AÇO BAIXA LIGA*

CORRELAÇÃO DO COMPORTAMENTO MECÂNICO E CÍCLICO COM A RESISTÊNCIA À FADIGA DE UM AÇO BAIXA LIGA* CORRELAÇÃO DO COMPORTAMENTO MECÂNICO E CÍCLICO COM A RESISTÊNCIA À FADIGA DE UM AÇO BAIXA LIGA* Fabio do Prado Verderano 1 William Naville 2 Resumo A partir de corpos de prova de uma chapa de aço baixa

Leia mais

COMPORTAMENTO À FADIGA DE COMPONENTES ESTRUTURAIS SOB A ACÇÃO DE SOLICITAÇÕES DE AMPLITUDE VARIÁVEL FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

COMPORTAMENTO À FADIGA DE COMPONENTES ESTRUTURAIS SOB A ACÇÃO DE SOLICITAÇÕES DE AMPLITUDE VARIÁVEL FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E GESTÃO INDUSTRIAL COMPORTAMENTO À FADIGA DE COMPONENTES ESTRUTURAIS SOB A ACÇÃO DE SOLICITAÇÕES DE AMPLITUDE VARIÁVEL

Leia mais

4 Apresentação e discussão dos resultados

4 Apresentação e discussão dos resultados 57 4 Apresentação e discussão dos resultados 4.1 Resultados da primeira etapa São apresentados a seguir os resultados obtidos na primeira fase do trabalho, onde foram variadas as temperaturas de austenitização

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

MATERIAIS EM ENGENHARIA 2º Exame Ano letivo 2016/ de Janeiro de :00 horas - NÃO É PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS.

MATERIAIS EM ENGENHARIA 2º Exame Ano letivo 2016/ de Janeiro de :00 horas - NÃO É PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS. MATERIAIS EM ENGENHARIA 2º Exame Ano letivo 2016/2017 31 de Janeiro de 2017-8:00 horas - NÃO É PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS. - O TESTE/EXAME É SEM CONSULTA. Só são permitidas máquinas de calcular

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 1, David Roza JOSÉ 2. 1 Graduando

Leia mais

PREVISÃO DA VIDA EM FADIGA DA LIGA GK AlSiMg7 USADA NA FABRICAÇÃO DE RODAS AUTOMOTIVAS

PREVISÃO DA VIDA EM FADIGA DA LIGA GK AlSiMg7 USADA NA FABRICAÇÃO DE RODAS AUTOMOTIVAS i. e x e Projeto de iniciação cientíica PREVISÃO DA VIDA EM FADIGA DA LIGA GK AlSiMg7 USADA NA FABRICAÇÃO DE RODAS AUTOMOTIVAS Relatório inal Bolsista: RENATA CARDOSO LOPES e-mail: ei_relopes@yahoo.com.br

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA CONTRAÇÃO LATERAL DO DIÂMETRO EM LIGAS METÁLICAS UTILIZANDO- SE O SCILAB

DETERMINAÇÃO DA CONTRAÇÃO LATERAL DO DIÂMETRO EM LIGAS METÁLICAS UTILIZANDO- SE O SCILAB DETERMINAÇÃO DA CONTRAÇÃO LATERAL DO DIÂMETRO EM LIGAS METÁLICAS UTILIZANDO- SE O SCILAB DETERMINATION OF DIAMETER LATERAL CONTRACTION IN METALLIC ALLOYS USING SCILAB Luciana Claudia Martins Ferreira Diogenes,

Leia mais

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS 7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS No presente capítulo, é apresentada a aplicação efetiva da metodologia desenvolvida para medição de campos de deformações. Imagens coletadas durante ensaios de tração são analisadas,

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME3210 Mecânica dos Sólidos I Primeira Prova 07/04/2015. Resolução. 50 N(kN)

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME3210 Mecânica dos Sólidos I Primeira Prova 07/04/2015. Resolução. 50 N(kN) PME3210 Mecânica dos Sólidos I Primeira Prova 07/04/2015 Resolução 1ª Questão (4,0 pontos) barra prismática da figura tem comprimento L=2m. Ela está L/2 L/2 engastada em e livre em C. seção transversal

Leia mais

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 06 / 2018 Comportamento mecânico dos materiais - Parte I 1. Um pedaço de arame recozido de aço baixo carbono tem 2 mm de diâmetro, limite de escoamento 210 MPa e módulo de elasticidade

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO

AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO Alexandre da Silva Scari, alexandrescari@gmail.com 1 Bruno Cesar Pockszevnicki, brupock@yahoo.com.br 1 Daniel Miranda Horta, danieldmh@gmail.com

Leia mais

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO 1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial 9 de Novembro de 2005 I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO 1. A designação fundição em areia verde está associada ao facto

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14. Abril.2014) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c)

Leia mais

Deformação. - comportamento de um material quando carregado

Deformação. - comportamento de um material quando carregado Deformação - comportamento de um material quando carregado : tipos de deformação Deformação - deformação normal variação do comprimento de uma fibra em relação a uma direção. : tipos de deformação Deformação

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 2, David Roza JOSÉ 3. 1 Graduando

Leia mais

2º CILASCI Congresso Ibero-Latino-Americano sobre Segurança contra Incêndio Coimbra, Portugal, 29 de Maio a 1 de Junho, 2013

2º CILASCI Congresso Ibero-Latino-Americano sobre Segurança contra Incêndio Coimbra, Portugal, 29 de Maio a 1 de Junho, 2013 2º CILASCI Congresso Iero-Latino-Americano sore Segurança contra Incêndio Coimra, Portugal, 29 de Maio a 1 de Juno, 2013 RESISTÊNCIA AO FOGO DE COLUNAS DE AÇO COM DILATAÇÃO TÉRMICA RESTRINGIDA E INSERIDAS

Leia mais

Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento

Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento estrutural a partir do qual ele é feito Materiais são frequentemente

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas Aços para concreto armado Notas de aula da disciplina AU414 - Estruturas IV Concreto armado Prof. Msc. Luiz Carlos

Leia mais

Projeto de Pesquisa EFEITO DA TEMPERATURA E VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE ALUMÍNIO DE PUREZA COMERCIAL

Projeto de Pesquisa EFEITO DA TEMPERATURA E VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE ALUMÍNIO DE PUREZA COMERCIAL i. e x e Prof. Dr. Rodrigo Magnabosco rodrmagn@fei.edu.br Projeto de Pesquisa EFEITO DA TEMPERATURA E VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE ALUMÍNIO DE PUREZA COMERCIAL Orientador: Prof.

Leia mais

Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista. Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N

Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista. Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N Na ausência de dados experimentais S-N, métodos para estimar o comportamento em fadiga

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I PMT 3100 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

Resposta Questão 1. Resposta Questão 2

Resposta Questão 1. Resposta Questão 2 GABARITO DA PROVA DO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO 1 SEMESTRE DE 018 FÍSICA E QUÍMICA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI Resposta Questão 1 a) Considerando o

Leia mais

5 Exemplos de Aplicação 5.1. Introdução

5 Exemplos de Aplicação 5.1. Introdução 5 Exemplos de Aplicação 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados seis exemplos elaborados de orma que todas as opções de análises implementadas no programa de coniabilidade de estruturas, descritas

Leia mais

4 Modelo analítico 84

4 Modelo analítico 84 4 Modelo analítico 84 4 Modelo analítico O objetivo desta seção é apresentar uma metodologia de cálculo que servirá de base comparativa aos resultados dos métodos de elementos finitos empregados na seção

Leia mais