A ROTULAGEM AMBIENTAL E A FLORICULTURA BRASILEIRA

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1 A ROTULAGEM AMBIENTAL E A FLORICULTURA BRASILEIRA Girlaine Souza da Silva Alencar (CEFET-CE) - girlaine@cefet-ce.br Francisco Alves Pinheiro (UFPB) - franciscoalvesp@yahoo.com.br Paulo José Adissi (UFPB) - adissi@ct.ufpb.br RESUMO O processo de globalização teve início nos anos de 1980, entretanto, a abertura dos mercados proporcionada por ela, teve efeitos relevantes a partir dos anos de 1990 com o estabelecimento do Desenvolvimento Sustentável. Diante desta nova perspectiva, houve a necessidade da geração de práticas e tecnologias que atendessem esta nova demanda. No setor agrícola dos países em desenvolvimento este paradigma foi especialmente impactante, pois o lucro era o objetivo principal e os aspectos ambientais eram ignorados. Na floricultura não foi diferente, impulsionado pela agricultura sustentável, houve a necessidade de uma reestruturação no processo produtivo do setor para tornar-se competitivo no mercado internacional, frente às novas exigências de mercados importantes em relação à rotulagem ambiental. Que antes era vista como uma barreira não-tarifária, tornou- se uma vantagem competitiva apesar dos elevados custos de implantação. Palavras-chave: Floricultura, Mercado, Rotulagem ambiental. ABSTRACT The globalizations process started out in the early 80 s, but the opening of markets, as its outcome, began in the early 90 s with the establishment of the sustainable development. This fact begged for new practices and technologies to meet the new demand. In the developing word, where the environmental aspects were ignored and profiting was the main aim, the impact of this shift was heavily felt. For the floriculture, it was not different. This sector, motivated by the sustainable agriculture, had to redesign the productive in order to compete with the foreign market, which demanded environmentally-conscious labeling. This labeling was seen, in the past, as a non-taxing barrier, but gradually has become a competing tool in spite of its implementation. Key-words: Floriculture, Market, Environmental labeling.

2 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, o profissional da floricultura teve a necessidade de adequar-se às exigências dos mercados consumidores, especialmente no que se refere às questões ambientais. Muitas delas interpretadas como barreiras não-tarifárias. O fato é que para conquistar os mercados europeu e americano, os produtores de flores e plantas ornamentais têm que optar por programas de rotulagem ambiental. Apesar destas práticas não serem obrigatórias, afetam a competitividade e a preservação de mercados importadores. A partir desta realidade, buscou-se, com este artigo, contribuir no entendimento da influência da rotulagem ambiental na produção e exportação de flores pelos produtores brasileiros. 2. HISTÓRICO A demanda por produtos cultivados ou fabricados de forma ambientalmente compatível cresce mundialmente, em especial nos países industrializados. Cada vez mais compradores, principalmente importadores, estão exigindo a certificação ambiental, nos moldes da ISO , ou mesmo certificados ambientais específicos como, por exemplo, para produtos têxteis, madeiras, cereais, frutas, etc. Tais exigências são voltadas para a concessão do Selo Verde (salvo conduto ambiental), mediante a rotulagem ambiental (informações ambientais no rótulo). Acordos internacionais, tratados de comércio e mesmo tarifas alfandegárias incluem questões ambientais na pauta de negociações culminando com exigências não tarifárias que em geral afetam produtores de países exportadores (COLTRO, 2005). Para Backer (2002), o modelo tradicional de gestão das empresas é mal adaptado à aceitação da responsabilidade ambiental. Ele o denominou Modelo de D artagnan (Figura 1). Onde o objetivo da organização é o de atingir a qualquer preço, sua meta lucrativa.

3 empresário executivos de nível superior agentes técnicos de controle e funcionários Figura 1 - Modelo de D artagnan Fonte: BACKER (2002). Isto foi facilmente verificável a partir da segunda metade do século XX, onde visando o aumento da produção e da produtividade, houve um intenso desenvolvimento tecnológico na agricultura (PAULUS e SCHLINDWEIN, 2001). Porém, Sarandon (2002), ressalta que este aumento da produtividade se deu pelo emprego de várias técnicas modernas de manejo, dentre elas, o uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes. A chamada Revolução Verde, implantada na América Latina em meados da década de 1960, defendeu a idéia de se adaptar plantas de clima temperado a regiões de clima tropical e subtropical, por meio de controle e modificação biológica, determinando rendimento, estrutura física e períodos de maturação, baseados na forte aplicação de insumos industrializados, irrigação e mecanização agrícola, fomentado pelo alarde de uma crise mundial de produção de grãos alimentícios, forte aumento da população mundial, uma perspectiva pessimista quanto à disponibilidade de alimentos no mundo e uma possível redenção econômica dos países do terceiro mundo por meio da produção em massa desses grãos. A realidade foi a da desigualdade social e o aparecimento de problemas irreversíveis no tocante econômica e ecológica da produção agrícola trazendo conseqüências sociais e impactos sobre o meio ambiente altamente negativos, pondo em perigo a sustentabilidade dos ecossistemas. A partir da década de 80, surge o paradigma da sustentabilidade e da busca da qualidade total. O Relatório Brundtland, referendado pela Agenda 21, durante a ECO92, no Rio de Janeiro Brasil, enfoca a tese de que a sobrevivência, desenvolvimento e meio ambiente estão fortemente interligados, havendo necessidade da economia e ecologia estarem

4 integradas e inseridas dentro de todos os níveis de tomadas de decisão. Surge aí o conceito de desenvolvimento Sustentável, que é aquele que atenda às necessidades do presente, mas sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades. As empresas agrícolas precisaram se adequar ao novo paradigma mundial: o desenvolvimento agrícola sustentável. Este paradigma foi especialmente impactante nos sistemas produtivos agrícolas dos países em desenvolvimento, onde a reestruturação no processo produtivo foi inevitável para manter-se competitivo no mercado internacional, cujos aspectos ecológicos passaram a ser usados como barreiras não-tarifárias (ROSA, 1998). Os produtores, visando atender a demanda crescente do mercado que passou a exigir uma agricultura sustentável, tiveram que identificar práticas e gerar tecnologias que atendessem a estas condições e que fossem econômica e socialmente viáveis (QUIRINO, 1998). E desenvolver estratégias de produção suficientemente criativas para fornecer vantagens competitivas significativas neste novo cenário. É o que Slack et al. (1997) denomina paradigma de compromisso. No início da década de 1990 grandes marcadólogos viram nos produtos ecológicos um desafio para aumentar as vendas. Pinazza (1998) ressalta que o ecobusiness é um mercado crescente, entre os anos de 1990 e 2000, o aumento destes produtos no mercado foi em torno de 127%. Berle (1992), relata uma pesquisa feita em 1990, em que 39% dos entrevistados não se importariam de pagar um pouco mais por produtos que fossem comprovadamente favoráveis ao meio ambiente. Silva (1998) enfatiza a rentabilidade deste mercado, quando afirma que o Brasil exporta café sem agrotóxicos para o Japão com preços 30 a 40% acima dos praticados no mercado internacional. 3. A ROTULAGEM AMBIENTAL Apesar da preocupação com os impactos ambientais gerados pelas atividades agrícolas não serem recentes, pois Castro et al (2004) e Coelho (2005) afirmam que os rótulos ambientais para produtos orgânicos surgiram na década de 1970, os programas ambientais no setor da floricultura tiveram início somente em As mudanças começaram a ocorrer quando os mercados consumidores passaram a exigir modificações no setor, devido a denúncias de grupos ambientalistas, organizações de direitos humanos e ONG s sobre problemas gerados por esta atividade. Principalmente relacionados ao uso excessivo de água e a utilização de agrotóxicos (GROTE, 1999). Para Berle (1992), no Brasil, os agrotóxicos

5 constituem uma das mais importantes fontes de poluição, não só dos alimentos, como também dos recursos hídricos. Devido a estas denúncias, houve uma queda significativa nas vendas de produtos da floricultura, levando muitos mercados a exigirem um certificado que garantisse que os produtos foram processados dentro do conceito da sustentabilidade. Surgem os rótulos ambientais para a floricultura (GROTE, 1999). Castro et al. (2004), afirmam que a rotulagem ambiental teve início na década de 1940, para obedecer às legislações sobre saúde e meio ambiente. Porém, restringia-se a informar o consumidor sobre o uso e armazenamento de produtos, principalmente de agrotóxicos e raticidas. Devido ao crescimento mundial do consumo de produtos ambientalmente saudáveis, vários países do mundo já adotam mecanismos voluntários de rotulagem ambiental. Estes produtos podem ser denominados selo verde, selo ambiental, rotulagem ambiental, rótulo ambiental ou rótulos ecológicos. Todos se referem a programas de rotulagem que evidenciam o aspecto ambiental (GODOY e BIAZIN, 2001). Diante deste novo cenário, os floricultores tiveram que orientar sua produção para esta nova oportunidade conjuntural do mercado. Em geral os produtos certificados são destinados à exportação devido aos custos elevados da certificação, fato que limita a adesão dos pequenos produtores aos programas, especialmente dos selos Tipo I, que são aqueles fornecidos por terceiros (certificação). Esses selos têm maior credibilidade e permitem maior competitividade do produto em relação aos seus concorrentes. De acordo com Godoy e Biazin (2001) a implantação de um programa de rotulagem varia de US$ 197,00 (Alemanha) até 1.655,00 (Suécia) AS CERTIFICAÇÕES ADOTADAS PELOS FLORICULTORES BRASILEIROS No contexto mundial, têm-se verificado a elaboração de Códigos de Conduta, efetivados com a participação de vários agentes ligados ao setor: trabalhadores, produtores e sociedade civil, configurando a gestão ambiental participativa. De acordo com Kampf (1997) desde 1993, representantes de diversos segmentos da floricultura brasileira (ensino, pesquisa, extensão, produção, atacado, varejo e paisagismo), reúnem-se para organizar o setor. Essa organização tem se constituído num grande desafio para o setor produtivo, composto em sua grande maioria por pequenos produtores com

6 estrutura de produção familiar, sem grande aporte de recursos para essa tarefa. Entretanto, GUIVANT (1997) ressalta a importância do conhecimento implícito na transformação de práticas tradicionais numa agricultura sustentável, desta forma, a contribuição dos trabalhadores foi imprescindível para a elaboração de programas no setor. Guedes e Duarte (2000) chamam a atenção para esta forma de construção do conhecimento que se dá de forma coletiva, em cooperação, configurando um paradoxo entre cooperação-competição. Este compartilhamento de conhecimento tem se verificado na floricultura tanto a nível nacional, como a nível mundial. De acordo com a Divisão de Informação Comercial do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em um futuro próximo, exportadores que queiram fornecer produtos para o mercado europeu terão que provar que seus produtos foram produzidos de acordo com boas práticas agrícolas. Na Europa, os Países Baixos, a Alemanha e a Escandinávia são os países de maior consciência ambiental. A Holanda tem o seu próprio rótulo ambiental para o setor da floricultura, é o Milieu Project Sierteelt ou Floriculture Environment Project. É um Código de Conduta para o setor de horticultura ornamental. Este programa teve início em 1993 e restringia-se apenas aos produtores holandeses, em 1997 começou a ser utilizado pro produtores de várias partes do mundo. Atualmente, mais de 60% das flores vendidas em leilões e agências holandesas, têm este rótulo. Para obter este rótulo, o produto deverá atender os requisitos exigidos pelo programa, que avalia uso de agrotóxicos e fertilizantes, uso e desperdício de água e energia, práticas de reciclagem e aspectos sociais. Atualmente, outros grandes exportadores mundiais de flores desenvolveram programas de certificação ambiental no setor: Alemanha e Equador - Flower Label Program FLP (Programa de Certificação da Floricultura); Kenya - Conselho Da FLor do Kenya KFC; Colômbia - Programa Florverde. Castro et al (2003) ressaltam que a proteção ambiental está se convertendo em oportunidade de mercado contribuindo com a expansão do comércio e com a prevenção de restrições a mercados externos. Porém, alertam para a dificuldade de diferenciar medidas de proteção ambiental, legítimas e necessárias, daquelas empregadas com a finalidade de restringir o comércio entre países, protegendo o mercado interno da concorrência de produtos importados. Afirmam ainda, que dos produtos brasileiros que mais sofrem com as barreiras ambientais são os provenientes do setor agrícola. Coelho (2005), Godoy e Biazin (2001) dentre outros, percebem que os motivos que levam países desenvolvidos e em desenvolvimento a buscarem uma agricultura sustentável

7 são diferentes. Estes são obrigados a adotarem programas de rotulagem ambiental visando à conquista do mercado externo. Já os primeiros, são pioneiros na utilização de rótulos e os utiliza com forma de diferenciação dos seus produtos, que se destinam aos mercados interno e externo. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O que se observa na floricultura é uma acentuada modificação nos processos produtivos resultantes do novo modelo econômico instaurado com a globalização, onde a competitividade é fator impulsionador para a geração de novos produtos e processos e novas formas de organização. Deve-se admitir que a globalização foi fator determinante nas mudanças no setor da floricultura. Ela forçou uma reestruturação nos processos produtivos, aglutinou conhecimentos, onde as experiências dos vários segmentos foi ferramenta importante para o desenvolvimento de estratégias que transformassem a agricultura sustentável, antes vista como restrição de mercado, em vantagem competitiva. 5. REFERÊNCIAS BACKER, P. de. Gestão ambiental: a administração verde. Trad. Heloísa M. C. Rio de Janeiro: Qualitymark, BERLE, G. O empreendedor verde: oportunidade de negócios em que você pode salvar a terra e ainda ganhar dinheiro. Trad. Gladys P. W. São Paulo.: Makron, McGraw-Hill, BRASIL, Ministério das Relações exteriores - Divisão de Informação Comercial. Como exportar Países Baixos. Brasília: MRE, CASTRO, D. et al. O comércio e o meio ambiente as diversas faces desse binômio. Disponível em < acesso em 20/08/2005. CASTRO, Diego; CASTILHO, Selene; MIRANDA, Sílvia. A rotulagem ambiental no contexto de comércio internacional. Disponível em < Acesso em 12/08/2004. COELHO, H. F. Rotulagem ambiental de produtos e o comércio internacional. Disponível em < 95eSecaoPeriodico.codigo=2426eSecaoPeriodico.codigoSubsecao=2425> acesso em 20/08/2005.

8 COLTRO, ALEX. Gestão da Qualidade Ambiental em um Enfoque Social: Fatores Concretos de Competitividade Organizacional? Disponível em: < acesso em: 30/11/2005. GODOY, A. M. G. e BIAZIN, C. C. A rotulagem ambiental no comércio internacional. In: 4º Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecologica, 2001, Belém. Anais do Quarto Encontro da Eco-Eco, v. 1. p GROTE, Ulrike. Maintainable development in the flower section with eco-labels?. In: Session: Research and Management of Ecosystems and Natural Resources incl. Forests. Berlim, GUEDES, V. G. F. e DUARTE, E. G. Novos modos de organização do conhecimento: uma reflexão aplicada à organização. Caderno de Ciência e Tecnologia, Brasília, v.17, n.3, p , set/dez GUIVANT, J. S. Heterogeneidade de conhecimentos no desenvolvimento rural sustentável. Caderno de Ciência e Tecnologia, Brasília, v.14, n.3, p ,1997. KAMPF, A. N. A floricultura brasileira em números. Revista Brasileira de Horticultura e Ornamentação. Campinas, v.3, n.1, p. 1-7,1997. LUCCAS, Kintto. Em busca do selo verde. disponível em: < acesso em 14/02/2004. PAULUS, G. e SCHLINDWEIN, S. L. Agricultura sustentável ou (re)construção do significado de agricultura? Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v.2, n.3, jul/set PINAZZA, L. A. A questão ambiental no agrobusiness. In. Silveira, M. A. da; VILELA, S. L. DE O. (Ed) Globalização e sustentabilidade da agricultura. Jaguariúna: EMBRAPA CNPMA, 1998 p QUIRINO, T. R. Agricultura e meio ambiente: Tendências In. Silveira, M. A. da; VILELA, S. L. DE O. (Ed) Globalização e sustentabilidade da agricultura. Jaguariúna: EMBRAPA CNPMA, 1998 p ROSA, B. O novo cenário da agricultura brasileira. In. Silveira, M. A. da; VILELA, S. L. DE O. (Ed) Globalização e sustentabilidade da agricultura. Jaguariúna: EMBRAPA CNPMA, 1998 p SILVA, J. G. da. A globalização da agricultura. In. Silveira, M. A. da; VILELA, S. L. DE O. (Ed) Globalização e sustentabilidade da agricultura. Jaguariúna: EMBRAPA CNPMA, 1998 p

9 SILVA, S. L. da. Informação e competitividade: a contextualização da gestão do conhecimento nos processos organizacionais. Ci. Inf. Brasília, v. 31, n. 2, p , maio/ago SARANDÓN, S. J.Incorporando el enfoque agroecológico en la instituiciones de educación agrícola superior: la formación de profesionales para una agricultura sustentable. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v.3, n.2, abr/jun SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1996.

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