INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Aula 10

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1 INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Aula 10 Pontos do edital enfrentados neste material: Federação brasileira parte II (arts. 25 a 36 da CF/88). CAPÍTULO III DOS ESTADOS FEDERADOS Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. Dentre as autonomias dos estados-membros, destacamos: a) Auto-organização (ou autoconstituição): os estados possuem a capacidade de autoorganização por meio de um poder constituinte próprio, i.e., lhes é reconhecido o poder de elaborar suas constituições estaduais, sem necessidade de haver aprovação pelo poder central (v. art. 11 do ADCT). b) Autonomia legislativa: os estados elaboram as suas próprias leis aprovadas pelos Legislativos estaduais. c) Autonomia política (autogoverno): os estados possuem Poder Legislativo (CF, art. 27) e Executivo (CF, art. 28) próprios (além de um Poder Judiciário CF, arts. 92, VII, e 125), o que resulta na existência de eleições diretas para a escolha dos representantes do Legislativo e do Executivo que conduzirão de maneira autônoma a vida política estadual. d) Autonomia administrativa: existem órgãos e servidores próprios, integrantes da administração pública estadual direta e indireta. e) Autonomia tributária e financeira: os estados possuem tributos (CF, art. 155) e orçamento próprios, a fim de cumprir as atribuições que lhes foram destinadas no pacto federativo. Jurisprudência 1) "Processo de reforma da Constituição estadual Necessária observância dos requisitos estabelecidos na Constituição Federal (art. 60, 1.º a 5.º) Impossibilidade constitucional de o Estado-Membro, em divergência com o modelo inscrito na Lei Fundamental da República, condicionar a reforma da Constituição estadual à aprovação da respectiva proposta por 4/5 (quatro quintos) da totalidade dos membros integrantes da Assembléia Legislativa Exigência que virtualmente esteriliza o exercício da função reformadora pelo Poder Legislativo local (...) (ADI 486/ES). 2) Por ofensa aos princípios da Constituição Federal (notadamente a separação de poderes), o STF já declarou a inconstitucionalidade de norma de constituição estadual que: a) estipulava prazo para que o governador encaminhasse projetos de lei (PL) de sua iniciativa legislativa exclusiva (CF, art. 61, 1.º), por considerar que essa propositura depende da análise discricionária daquela autoridade, quanto ao momento, à oportunidade e à conveniência de apresentar o PL ao Legislativo (ADI 2.393/AL); b) definia os crimes de responsabilidade do governador, estabelecia as penas e regulava o respectivo processo de impeachment, considerando que compete à União legislar sobre direito penal e processual penal (CF, art. 22, I) (Súmula 722 do STF e ADI 2.050/RO); c) subordinava a assinatura, pelo Executivo estadual, de convênios, acordos e instrumentos congêneres com as demais entidades federativas à prévia aprovação da assembléia legislativa (ADI 1.857/SC). 1.º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. 1

2 Jurisprudência 1) O STF decidiu que os estados-membros são competentes para explorar e regulamentar a prestação de serviços de transporte intermunicipal, mas não a do transporte intramunicipal (ADIs 2.349/ES e 845/AP). 2) Lei estadual que dispõe sobre o fretamento de ônibus para o transporte com finalidade turística (transporte ocasional de turistas) insere-se no poder de polícia do estado, com vistas à proteção dos turistas e do próprio turismo, encontrando-se dentro da competência prevista no art. 25, 1.º, da CF (STF, RE /RS). 3) Lei 3.756/2002, do Estado do Rio de Janeiro, que autoriza o Poder Executivo a apreender e desemplacar veículos de transporte coletivo de passageiros encontrados em situação irregular: constitucionalidade, porque a norma legal insere-se no poder de polícia do Estado (ADI 2.751/RJ). 2.º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação da EC n.º 05/95) 3.º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Região metropolitana constitui-se de um conjunto de municípios com certa continuidade urbana em torno de um município-pólo. Aglomeração urbana é a região formada de municípios limítrofes, mas sem que nenhum deles seja o pólo de atração urbana. Microrregião é a área formada por municípios limítrofes, com certa homogeneidade (de clima, economia, geografia, etc.) e com problemas administrativos comuns, mas sem a necessidade de continuidade urbana entre eles (como ocorre na região metropolitana). Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: I as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União; II as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros; III as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; IV as terras devolutas não compreendidas entre as da União. Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. A CF delimitou o número de deputados estaduais na AL de um estado, a partir do número de deputados federais que a unidade federativa tenha na Câmara dos Deputados (CD), da seguinte forma: a) O estado que possui até 12 deputados federais na CD, tem o triplo de deputados estaduais na AL (ex.: 12 deputados federais na CD resultam em 36 deputados estaduais na AL). b) O estado que possui mais de 12 deputados federais na CD, tem esse número de deputados estaduais somado de 24 (ex.: 15 deputados federais na CD resultam em 39 deputados estaduais na AL, pois = 39). 1.º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando-se-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. 2

3 Os deputados estaduais e distritais possuem as mesmas imunidades materiais e formais dos parlamentares federais, em toda a extensão do território nacional. Possuem, ainda, as mesmas prerrogativas em relação a testemunho e incorporação às Forças Armadas (CF, art. 53). Os deputados estaduais têm foro privilegiado no tribunal de justiça do seu estadomembro e os distritais, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, em relação aos crimes comuns e contravenções penais por eles praticados. Essa regra é de observância obrigatória pelas constituições estaduais e pela Lei Orgânica do DF, por força do art. 27, 1.º, da CF/88. Jurisprudência 1) Considerando que a CF/88 tornou aplicáveis, sem restrições, as mesmas regras de imunidades dos deputados federais e dos senadores aos parlamentares estaduais, ficou superada a tese da Súmula 3 do STF ( A imunidade concedida a deputados estaduais é restrita à Justiça do estado ), que se baseava no entendimento de que as imunidades dos parlamentares estaduais não derivava da Constituição Federal, mas apenas das estaduais (RE /DF). Com isso, as imunidades dos deputados estaduais podem ser exercidas na Justiça Estadual, Federal, Eleitoral ou Militar. 2) É inconstitucional norma de constituição estadual que, ao estender a data de posse dos deputados estaduais, confere-lhes mandato superior a 4 anos, em afronta ao art. 27, 1.º, da CF (ADI 3.825/RO). 2.º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, 4.º, 57, 7.º, 150, II, 153, III, e 153, 2.º, I. (Redação da EC n.º 19/98) 3.º Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos. 4.º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. Segue quadro comparativo da iniciativa popular de lei no processo legislativo das entidades federativas: Processo legislativo municipal Processo legislativo estadual (ou do DF) Processo legislativo federal - Subscrição do projeto de lei (PL) por, no mínimo, 5% do eleitorado do município (CF, art. 29, XIII). - A lei (ou constituição) estadual deve dispor sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual (CF, art. 27, 4.º). - Subscrição do PL por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por 5 Estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles (CF, art. 61, 2.º). Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77. (Redação da EC n.º 16/97) 1.º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V. (Renumeração do parágrafo único, pela EC n.º 19/98) A proibição disposta no art. 28, 1º, impede que o governador se licencie do mandato para assumir, por exemplo, a função de ministro de Estado. Se quiser exercer quaisquer outras funções ou cargos públicos, deve renunciar ao mandato de governador. A ressalva significa que 3

4 o governador, sendo aprovado em concurso público, tomará posse, mas não entrará em exercício nesse cargo e será dele automaticamente afastado para exercer o mandato político. 2.º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, 4.º, 150, II, 153, III, e 153, 2.º, I. (EC n.º 19/98) As referências aos dispositivos da CF evidenciam que os subsídios do governador, vicegovernador e secretários submetem-se ao teto do funcionalismo público (a saber: subsídio dos ministros do STF), ao pagamento de imposto de renda e, ainda, são constituídos de parcela única, vedado o acréscimo de qualquer adicional ou gratificação (CF, art. 39, 4.º). Segue um quadro comparativo da fixação dos subsídios dos Chefes do Executivo no Brasil. Presidente (CF, 49, VIII) Governador (CF, art. 28, 1.º) Prefeito (CF, art. 29, V) NORMA Decreto legislativo Lei de iniciativa da assembléia Lei de iniciativa da legislativa câmara municipal Jurisprudência Viola o art. 28, 2.º, da CF norma de constituição estadual que traz a fixação dos subsídios do governador, do vice-governador e dos secretários de estado por meio de decreto legislativo da assembléia legislativa (STF, ADI 2.585/SC) CAPÍTULO IV Dos Municípios Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: As autonomias federativas dos municípios possuem as seguintes características: a) Auto-organização e normatização própria os municípios podem elaborar a própria legislação (leis municipais) acerca das matérias de sua competência, além de elaborar a própria constituição (representada pela lei orgânica municipal), a qual organiza política e administrativamente o município, com a observância obrigatória dos princípios estabelecidos na Constituição Federal e estadual. b) Autogoverno os municípios possuem Poderes Executivo (chefiado pelo prefeito municipal) e Legislativo (câmara municipal de vereadores) próprios, eleitos diretamente por sua população. Observem que os municípios não possuem Poder Judiciário próprio. Além de não contarem com Poder Judiciário, os municípios não possuem força policial própria (civil ou militar). Nesse ponto, eles apenas podem (é uma faculdade) constituir guardas municipais, destinadas unicamente à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei (CF, art. 144, 8.º). c) Autoadministração Os municípios contam com órgãos e servidores próprios, formadores da administração pública municipal direta e indireta, voltada para a prestação dos serviços de interesse local. d) Autonomia tributária e financeira os municípios possuem tributos (v. art. 156 da CF) e orçamentos próprios. Jurisprudência 1) Viola a autonomia municipal (CF, arts. 29, caput) a norma de constituição estadual que: a) dispõe sobre número de vereadores dos municípios situados em seu território, limitando ou fixando a forma de cálculo desse número (STF, ADIs 3.445/MA e 692/GO); b) estabelece que, no caso de vacância no último ano do mandato, devem ser sucessivamente chamados para exercer o cargo de prefeito, o presidente e o vice-presidente da câmara de vereadores (STF, ADI 3.549/GO); 4

5 c) impõe ao prefeito municipal o dever de comparecer perante a câmara de vereadores, sob pena de crime de responsabilidade, considerando que tal norma ofende a autonomia municipal, a separação de poderes (por não corresponder ao modelo federal positivado na CF/88) e, ainda, a competência da União para legislar sobre crimes de responsabilidade (CF, art. 22, I) (STF, ADI 687/PA); d) fixa limites máximos para o valor dos subsídios dos prefeitos e dos vice-prefeitos (STF, ADI 2.112/RJ). I eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País; II eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores; (Redação da EC n.º 16/97) III posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1.º de janeiro do ano subsequente ao da eleição; IV para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até (quinze mil) habitantes; b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de (quinze mil) habitantes e de até (trinta mil) habitantes; c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de (trinta mil) habitantes e de até (cinquenta mil) habitantes; d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de (cinquenta mil) habitantes e de até (oitenta mil) habitantes; e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de (oitenta mil) habitantes e de até (cento e vinte mil) habitantes; f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de (cento e vinte mil) habitantes e de até (cento sessenta mil) habitantes; g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de (cento e sessenta mil) habitantes e de até (trezentos mil) habitantes; h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de (trezentos mil) habitantes e de até (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até (seiscentos mil) habitantes; j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de (seiscentos mil) habitantes e de até (setecentos cinquenta mil) habitantes; k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de até (novecentos mil) habitantes; l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de (novecentos mil) habitantes e de até (um milhão e cinquenta mil) habitantes; m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de (um milhão e cinquenta mil) habitantes e de até (um milhão e duzentos mil) habitantes; n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de (um milhão e duzentos mil) habitantes e de até (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes; o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até (um milhão e quinhentos mil) habitantes; p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de (um milhão e quinhentos mil) habitantes e de até (um milhão e oitocentos mil) habitantes; q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de (um milhão e oitocentos mil) habitantes e de até (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes; r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até (três milhões) de habitantes; s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de (três milhões) de habitantes e de até (quatro milhões) de habitantes; 5

6 t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de (quatro milhões) de habitantes e de até (cinco milhões) de habitantes; u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de (cinco milhões) de habitantes e de até (seis milhões) de habitantes; v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de (seis milhões) de habitantes e de até (sete milhões) de habitantes; w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de (sete milhões) de habitantes e de até (oito milhões) de habitantes; e x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de (oito milhões) de habitantes; V subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, 4.º, 150, II, 153, III, e 153, 2.º, I; (Redação da EC n.º 19/98) VI o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: (Redação da EC n.º 25/00) a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (EC n.º 25/00) b) em Municípios de dez mil e um a cinquenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (EC n.º 25/00) c) em Municípios de cinquenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (EC n.º 25/00) d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a cinquenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (EC n.º 25/00) e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (EC n.º 25/00) f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (EC n.º 25/00) VII o total da despesa com a remuneração dos vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do município; (EC n.º 25/00) VIII inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; (EC n.º 01/92) IX proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e, na Constituição do respectivo Estado, para os membros da Assembléia Legislativa; (EC n.º 01/92) X julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça; (EC n.º 01/92) A CF/88 apenas concedeu ao prefeito municipal a garantia do foro privilegiado. As constituições estaduais e leis orgânicas municipais não podem estender aos prefeitos quaisquer outras imunidades concedidas aos governadores ou ao presidente da República (CF, arts. 51, I, 52, I e 86). Jurisprudência 1) Pela Súmula 702 do STF, a competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da Justiça Comum Estadual. Nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau (TRF, TRE ou STM, se o crime for, respectivamente, federal, eleitoral ou militar). 6

7 2) Nos termos da Súmula 208 do STJ, compete à Justiça Federal (e, portanto, ao TRF) processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal (ex.: TCU). 3) De acordo com a Súmula 209 do STJ, compete à Justiça Estadual (e, portanto, ao TJ) processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal. XI organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal; (EC n.º 01/92) XII cooperação das associações representativas no planejamento municipal; (EC n.º 01/92) XIII iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; (EC n.º 01/92) XIV perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único. (EC n.º 01/92) A remissão, na verdade, é ao art. 28, 1.º (na redação da EC n.º 19/98) e significa que o prefeito perderá o mandato se assumir qualquer outra função ou cargo público na administração direta ou indireta (exs.: presidente de autarquia e secretário de estado). Se quiser assumir outra função, deve renunciar ao mandato de prefeito. De acordo com o dispositivo citado, a única ressalva fica por conta da aprovação em concurso público. Nesse caso, o prefeito tomará posse, mas não entrará em exercício no cargo respectivo, sendo dele automaticamente afastado para exercer o mandato político. Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no 5.º do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior: (EC n.º 25/00) I 7% (sete por cento) para Municípios com população de até (cem mil) habitantes; (EC n.º 58/09) II 6% (seis por cento) para Municípios com população entre (cem mil) e (trezentos mil) habitantes; (EC n.º 58/09) III 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre (trezentos mil e um) e (quinhentos mil) habitantes; (EC n.º 58/09) IV 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população entre (quinhentos mil e um) e (três milhões) de habitantes (EC n.º 58/09); V 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre (três milhões e um) e (oito milhões) de habitantes (EC n.º 58/09); VI 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima de (oito milhões e um) habitantes (EC n.º 58/09). 1.º A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores. (EC n.º 25/00) 2.º Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal: (EC n.º 25/00) I efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; (EC n.º 25/00) II não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou (EC n.º 25/00) III enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. (EC n.º 25/00) 3.º Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao 1º deste artigo. (EC n.º 25/00) 7

8 Sistematizando as complicadas regras sobre subsídio de vereadores (contidas nos arts. 29, VI e VII, e 29-A da CF), temos o seguinte: - O subsídio dos vereadores será fixado em decreto legislativo da câmara municipal em cada legislatura para a subsequente, observados os critérios estabelecidos na lei orgânica e os seguintes limites máximos: a) em municípios de até habitantes, subsídio máximo de 20% do subsídio dos Deputados Estaduais (DE); b) em municípios de a habitantes, subsídio máx. de 30% do subsídio dos DE; c) em municípios de a habitantes, subsídio máx. de 40% do subsídio dos DE; d) em municípios de a habitantes, subsídio máx. de 50% do subsídio dos DE; e) em municípios de a habitantes, subsídio máx. de 60% do subsídio dos DE; f) em municípios de mais de habitantes, subsídio máx. de 75% do subsídio dos DE. - A despesa com a remuneração dos vereadores não pode ultrapassar 5% da receita do município. - O total da despesa do Poder Legislativo municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências dos arts. 153, 5.º, 158 e 159 da CF, efetivamente realizado no exercício anterior: a) 7% para municípios com população de até habitantes; a) 6% para municípios com população entre e habitantes; a) 5% para municípios com população entre e habitantes; b) 4,5% para municípios com população entre e habitantes; c) 4% para municípios com população entre e habitantes; d) 3,5% para municípios com população acima de habitantes. - A câmara municipal não gastará mais de 70% de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus vereadores. Art. 30. Compete aos Municípios: I legislar sobre assuntos de interesse local; II suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; Os incisos I e II do art. 30 da CF/88 trazem as principais competências legislativas dos municípios: a exclusiva (art. 30, I) e a suplementar (art. 30, II). Quanto à primeira, compete à lei orgânica municipal definir o que ela entende por assunto de predominante interesse local, considerando que a CF/88 enumerou apenas parcialmente o seu conteúdo (exs.: CF, arts. 30, 156 e 182, 1.º). Para ser da competência exclusiva dos municípios, não é necessário que o assunto seja de exclusivo interesse local. Basta que a matéria seja de predominante interesse local, atendendo de modo direto e imediato às necessidades locais, ainda que com alguma repercussão sobre as necessidades dos estados e do País. Quanto à competência suplementar dos municípios, ela somente incide sobre algumas das hipóteses de competências legislativas concorrentes do art. 24 (não sobre as matérias de competência legislativa privativa da União do art. 22 da CF). Exemplificando, é possível que lei municipal suplemente a legislação federal ou estadual sobre direito tributário (CF, art. 24, I), considerando a necessidade de os municípios regulamentarem os seus tributos. Por outro lado, não se admite que lei municipal suplemente a legislação federal ou estadual sobre defensoria pública ou sobre os direitos e deveres das polícias civis (CF, art. 24, XIII e XVI), tendo em vista que os municípios não possuem esses órgãos públicos (defensoria pública e polícia civil) em sua estrutura administrativa. Finalmente, lei municipal não suplementa a legislação federal em quaisquer das matérias previstas no art. 22 da CF (exs.: direito civil, penal, processual ou trabalhista), diante do reconhecimento desses assuntos como da competência legislativa privativa da União e que somente podem ser delegados ao estados e ao DF, nos termos do parágrafo único desse artigo. Jurisprudência 8

9 1) Por considerar ser assunto de interesse local, declarou-se a constitucionalidade de lei municipal/distrital que: a) disciplina o tempo de permanência em fila em estabelecimentos bancários e a obrigação de atender em prazo razoável os usuários desses serviços. (STF, RE /SC); b) obriga a instalação, em estabelecimentos bancários, de sanitários e bebedouros (STF, AI AgR) ou de equipamentos de segurança, tais como portas eletrônicas ou câmaras filmadoras (STF, RE /MG); c) dispõe sobre limite de tempo de espera em fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios localizados no seu respectivo território (STF, RE /DF); d) dispõe sobre edificações ou construções realizadas em seu território, bem como sobre assuntos relacionados à exigência de equipamentos de segurança em imóveis destinados a atendimento ao público (STF, AI AgR). III instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; Distritos são circunscrições administrativas criadas pelos municípios para uma melhor administração das diversas partes do seu território. A CF impõe a observância da legislação estadual na sua criação, organização e supressão. V organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VI manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação da EC n.º 53/06) Nos termos do art. 211, 2.º, da CF, os municípios atuarão prioritariamente (e não exclusivamente) na promoção do ensino fundamental e da educação infantil. VII prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; VIII promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; Compete à União elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social, bem como instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos (CF, art. 21, IX e XX). Por outro lado, compete aos municípios promover adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano (CF, art. 30, VIII). IX promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. À semelhança do que é dito pelo art. 70 da CF para a esfera federal, a fiscalização financeiro-orçamentária do município será realizada por dois sistemas de controle: a) o externo, que é aquele realizado por um poder sobre os demais. No âmbito municipal, esse controle cabe à câmara de vereadores, a qual deverá fiscalizar o Poder 9

10 Executivo local (lembremos que os municípios não possuem Poder Judiciário próprio), com o auxílio dos tribunais de contas; e b) o interno (ou autocontrole), exercido interna corporis pelos Poderes Legislativo e Executivo municipais sobre os seus próprios atos (v. art. 74 da CF). 1.º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. 2.º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. 3.º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. 4.º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. Jurisprudência 1) O STF entende que, durante o julgamento político das contas do prefeito na câmara municipal, deve ser dado a essa autoridade a ampla defesa e o contraditório, além do que a decisão da câmara deve ser fundamentada (RE /MG). 2) A aprovação pela câmara municipal das contas do prefeito não impede que haja a instauração de inquérito policial para apurar a sua responsabilidade criminal por atos de gestão (STF, Inq 1.070/TO). CAPÍTULO V DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS Seção I DO DISTRITO FEDERAL Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. 1.º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. 2.º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração. 3.º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar. O Distrito Federal surge com a CF de 1891 da transformação do antigo município neutro, que era sede do governo e capital do Império do Brazil. A existência do DF resulta da necessidade de se instalar a sede política do governo federal em espaço neutro e distinto dos estados-membros. O DF não se confunde com Brasília. Esta é a Capital da União e do Estado brasileiro. Já o DF é entidade federativa formada por diversas regiões administrativas (dentre elas: Taguatinga, Ceilândia, Sobradinho e Brasília), as quais são meras descentralizações administrativas, mas não políticas, uma vez que é vedado ao DF subdividir-se em municípios autônomos. O DF se auto-organiza política e administrativamente por meio de lei orgânica (a Lei Orgânica do Distrito Federal LODF). Ela equivale à Constituição do DF e pode ser parâmetro de controle de constitucionalidade para declarar a nulidade de leis distritais com ela incompatíveis, nos termos do art. 125, 2.º, da CF. 10

11 Seção II DOS TERRITÓRIOS Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios. 1.º Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título. 2.º As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União. 3.º Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa. Segue quadro-resumo com as regras da CF/88 acerca dos territórios federais. - Os territórios federais não são entidades federativas. São meras autarquias federais (autarquia geográfica ou territorial), i.e., descentralizações administrativo-territoriais da União. - Os territórios não são autônomos e possuem apenas capacidade administrativa, mas não política (que é característica da autonomia federativa). - A organização administrativa e judiciária do território será disposta em lei ordinária federal (o território tem na União a fonte de sua legislação). Já a criação de um novo território será regulada em lei complementar federal (art. 18, 2º, da CF). - Os territórios poderão ser divididos em municípios, aplicando-se a estes todas as normas constitucionais respectivas (CF, arts. 29 a 31). Nesse caso, perceba que o território Federal continuará a não ser componente da Federação, apesar de seus municípios integrantes o serem normalmente. - O governador do território será nomeado pelo presidente da República, após aprovação, por voto secreto e arguição pública, do Senado Federal (CF, art. 84, XIV, e art. 52, III, c). - Os territórios não elegem senador (por não serem entidades federativas), mas elegem 4 deputados federais (CF, art. 45, 2.º). - As contas do governo do território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do TCU. - Nos territórios federais com mais de cem mil habitantes, além do governador nomeado pelo presidente da República, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instâncias, membros do MP e defensores públicos federais. Ainda, lei federal disporá sobre as eleições para a câmara territorial e sua competência deliberativa (e não legislativa, considerando que os territórios têm na União a fonte de sua legislação). - É da iniciativa privativa do presidente da República os projetos de lei ordinária federal que disponham sobre organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos territórios federais (CF, art. 61, 1.º, II, b). CAPÍTULO VI DA INTERVENÇÃO Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: I manter a integridade nacional; II repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; III pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; IV garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; V reorganizar as finanças da unidade da Federação que: a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei; VI prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; VII assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; 11

12 b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela EC n.º 29/00) A intervenção é um ato político-administrativo excepcional em que uma entidade da Federação interfere nos negócios de outra, suprimindo temporariamente a sua autonomia. Ela é fundada em hipóteses taxativas previstas na CF e não admite interpretações ampliativas. A CF/88 trouxe como objetivos da intervenção: a preservação da unidade e da soberania do Estado Federal (art. 34, I a III); o respeito às autonomias das entidades federativas (art. 34, IV e VI); a defesa das finanças públicas (art. 34, V) e de certos princípios constitucionais (art. 34, VII). A CF trouxe apenas dois legitimados ativos para a intervenção: a União e os estadosmembros. A União somente pode intervir nos estados e no DF (CF, art. 34), ou, ainda, nos municípios localizados em territórios federais (CF, art. 35) (intervenção federal); enquanto os estados somente podem intervir nos municípios integrantes do seu território (CF, art. 35) (intervenção estadual). A intervenção é ato privativo do chefe do Poder Executivo, seja do presidente da República, no caso de intervenção federal, seja do governador, no caso de intervenção estadual. A intervenção protege a Constituição rígida, resguardando o pacto federativo constitucional, e, nesse sentido, funciona como mecanismo de controle de constitucionalidade da atuação das entidades federativas. Ainda, as normas que regulam a intervenção representam elementos de estabilização constitucional, destinados a proteger o Estado Democrático de Direito e a Constituição diante de situações conflituosas. Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela EC n.º 29/00) IV o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. A CF/88 apenas enumera taxativamente as hipóteses materiais de intervenção estadual nos municípios e da União nos municípios localizados em território federal, deixando para as constituições estaduais e leis federais (no caso dos territórios) os pressupostos formais dessas intervenções. Jurisprudência 1) Por não se tratar de causa judicial, em sentido próprio, mas de procedimento administrativo, não cabe recurso extraordinário contra acórdão de tribunal de justiça que defere ou que indefere pedido de intervenção estadual em município (Súmula 637 do STF). Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: I no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário; 12

13 II no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral; III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. (Redação dada pela EC n.º 45/04) A partir do art. 36, podemos classificar as hipóteses de intervenção da União nos estados e no DF, previstas no art. 34 da CF, da seguinte forma: a) Intervenção espontânea o presidente da República age de ofício, sem necessitar do requerimento ou da solicitação de qualquer órgão ou autoridade (CF, art. 34, I, II, III e V). b) Intervenção provocada por solicitação a intervenção depende de solicitação do Poder Executivo ou do Poder Legislativo das unidades da Federação, quando estes se declararem ameaçados ou impedidos de exercer livremente as suas funções (CF, art. 34, IV, c/c art. 36, I, 1.ª parte). c) Intervenção provocada por requisição judicial são duas as hipóteses: c.1) A intervenção depende de requisição do STF, quando o Poder Judiciário de uma das unidades da Federação sentir-se ameaçado ou impedido de exercitar livremente as suas funções (CF, art. 34, IV, c/c art. 36, I, 2.ª parte). Nesse caso, o tribunal de justiça comunica a coação ao STF, que, se entender cabível, requisitará ao presidente da República a intervenção federal. c.2) A intervenção depende de requisição do STF, do STJ ou do TSE, quando o estado ou o DF desobedece ordem ou decisão judicial (CF, art. 34, VI, 2.ª parte, c/c 36, II). d) Intervenção provocada por ação judicial (representação interventiva) também denominada de intervenção normativa, ocorre em duas hipóteses: d.1) A intervenção depende de que o STF julgue procedente uma representação interventiva ajuizada pelo PGR naquele Tribunal, quando o estado ou o DF se recusar a cumprir uma lei federal (CF, art. 34, VI, 1.ª parte, c/c art. 36, III). Essa hipótese de intervenção é denominada de ação de execução de lei federal e passou da competência do STJ para o STF com a EC n.º 45/04 (considerando que ela envolve um verdadeiro conflito federativo). d.2) A intervenção depende de que o STF julgue procedente uma representação interventiva ajuizada pelo PGR naquele Tribunal, quando o estado ou o DF desrespeitar um dos princípios constitucionais sensíveis (CF, art. 34, VII c/c art. 36, III). Essa é a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) interventiva, que é uma ação ajuizada pelo PGR no STF, em que se pede a decretação da intervenção federal por ter um estado ou o DF ofendido os princípios constitucionais sensíveis (v. art. 34, VII). 1.º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. 2.º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas. 3.º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade. 4.º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal. Observe-se que o decreto interventivo sofre um controle político posterior do Poder Legislativo, uma vez que, no prazo de 24 horas, ele deverá ser submetido à apreciação do Congresso Nacional (CF, art. 49, IV) ou da assembléia legislativa, salvo a hipótese do art. 36, 3.º, da CF. 13

14 Se o Legislativo não aprovar a intervenção (por maioria simples, nos termos do art. 47 da CF), esta passará a ser inconstitucional e deverá cessar imediatamente, sob pena de crime de responsabilidade do presidente da República (CF, art. 85, II). Por ser um ato político, não caberá controle jurisdicional sobre o mérito da intervenção ou do ato interventivo (ex.: se o Legislativo estadual está sendo efetivamente ameaçado ou se há grave comprometimento da ordem pública). Por outro lado, permite-se o controle judicial: a) quando a intervenção desrespeitar os requisitos constitucionais; b) sobre os atos do interventor, quando ilegais, os quais podem resultar em responsabilidade civil para a União (quanto aos atos essencialmente interventivos) ou para os estados ou o DF (quanto à gestão administrativa dos negócios que sejam de competência dessas unidades federativas). QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 1. (CESPE.Analista.TJ.RR.2012) Os municípios dispõem de competência para suplementar a legislação estadual, no que couber, mas não a legislação federal. 2. (CESPE.Técnico.FNDE.2012) Os municípios são regidos por lei orgânica e, no exercício de sua autonomia, podem fixar livremente a data de eleição para prefeito e vice-prefeito de seu território. 3. (CESPE.Analista.ANATEL.2012) A cidade de Brasília é a capital federal, sendo vedada pela Constituição Federal a transferência da sede do governo federal para outra cidade. 4. (CESPE.Analista.ANATEL.2012) Ao Distrito Federal é assegurada autonomia para organizar e manter seu Poder Judiciário. 5. (CESPE.Técnico.PRF.2012) É facultado aos estados recusar a matrícula, em seu sistema de ensino, de alunos provenientes de outros estados da Federação. 6. (CESPE.Agente.PRF.2012) Segundo a CF, a capital federal não é um ente autônomo da Federação. 7. (CESPE.Agente.PRF.2012) Um estado da Federação que possua cinquenta e um deputados federais possuirá, necessariamente, setenta e seis deputados estaduais. 8. (CESPE.Defensor.DPE.SE.2012-ADAPTADA) A intervenção da União em estado, para assegurar a observância dos chamados princípios constitucionais sensíveis, depende do provimento, pelo STF, de representação interventiva ajuizada pelo procurador-geral da República. 9. (CESPE.Defensor.DPE.SE.2012-ADAPTADA) A União pode intervir no município que deixar de prestar as devidas contas, na forma da lei, em caso de inércia do estado em que este se situe. 10. (CESPE.Defensor.DPE.SE.2012-ADAPTADA) A intervenção federal decorre da hierarquia existente entre a União, os estados, o DF e os municípios. 11. (CESPE.Auditor.TCE.ES.2012) Excepcionalmente, antes de decretar a intervenção federal, o presidente da República, a fim de restabelecer a normalidade, pode suspender a execução do ato impugnado; contudo, caso essa medida não seja suficiente para o restabelecimento da normalidade, cabe, ainda, ao presidente da República, sem qualquer interferência, decretar a intervenção federal. 12. (CESPE.Auditor.TCE.ES.2012) Admite-se desmembramento de município, com base unicamente em lei estadual, desde que tenha sido elaborado e divulgado o estudo de viabilidade municipal com respaldo de parecer favorável ao desmembramento. 13. (CESPE.Auditor.TCE.ES.2012) Nos termos da CF, Brasília possui autonomia administrativa, legislativa e financeira, em virtude de ser a capital federal. 14

15 14. (CESPE.Auditor.TCE.ES.2012) Cabe ao estado intervir em seus municípios, assim como à União nos municípios localizados em território federal, caso não tenha sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e no desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. 15. (CESPE.Auditor.TCE.ES.2012) Com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum, os estados-membros podem instituir, mediante a edição de lei complementar estadual, regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes. 16. (CESPE.Auxiliar.TJ.AL.2012) Considerando os municípios no quadro da Federação brasileira, assinale a opção correta. a) A lei orgânica municipal poderá definir os crimes de responsabilidade do prefeito municipal, assim como seu processamento, sempre levando em consideração as normas da CF. b) As eleições para prefeito e vice-prefeito dos municípios com mais de duzentos mil eleitores ocorrerão, necessariamente, em dois turnos, caso nenhum dos candidatos alcance a maioria absoluta dos votos validamente emitidos no primeiro turno, aí computados os votos em branco, mas não os nulos. c) a) Os municípios gozam de certa autonomia que permite, em função das regras e princípios de autogoverno, contar com poderes Executivo e Legislativo eleitos pela população, mas não com Poder Judiciário próprio. d) A CF determina que a fiscalização financeira e orçamentária dos municípios seja feita por meio de dois sistemas de controle: um externo, de competência exclusiva da câmara municipal; e outro interno, a ser realizado pelos poderes Legislativo e Executivo municipais sobre os próprios atos. e) As leis orgânicas municipais e as constituições estaduais poderão contemplar imunidades formais para os vereadores, quer em relação ao processo penal, quer em relação à prisão. 17. (CESPE.Analista.TJ.AL.2012) Apesar de terem natureza autárquica, os territórios federais não constituem exemplo de descentralização administrativo-territorial da União. 18. (CESPE.Analista.TJ.AL.2012) A autonomia municipal funda-se na capacidade de auto- organização, autogoverno, auto-administração e capacidade normativa própria, de acordo com a Constituição Federal de (CESPE.Promotor.MPE.RR.2012) Tendo em vista a organização político-administrativa do Estado federal brasileiro e a intervenção federal, assinale a opção correta. a) Os estados e o DF organizam-se e regem-se pelas constituições que adotarem, observados os preceitos da CF, e os municípios regem-se por leis orgânicas que devem respeitar os princípios estabelecidos na CF e na constituição do respectivo estado a que pertençam. b) A CF autoriza a União a decretar intervenção federal nos estados e no DF no caso de não se aplicar o mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. c) Eventuais territórios federais que vierem a ser criados não poderão dispor de órgãos judiciários nem de MP próprios, independentemente do número de eleitores e de habitantes neles existentes. d) Os estados podem legislar livremente sobre as matérias de competência privativa da União, desde que o façam de forma suplementar e visando atender a suas peculiaridades. e) É da competência exclusiva da União registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em todo o território nacional. 20. (CESPE.Analista.CD.2012) Os territórios federais integram, na qualidade de entes federativos, a estrutura político-administrativa do Brasil. 21. (CESPE.Analista.CD.2012) A formação de um novo estado depende de prévia aprovação, por meio de plebiscito, da população diretamente interessada em sua criação, bem como da edição de lei ordinária específica pelo Senado Federal. 22. (CESPE.Analista.STJ.2012) Compete aos municípios a criação, a organização e a supressão de distritos. Nesses três casos, devem ser observadas as orientações constantes em lei do município correspondente. 15

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