Neoplasias. Adriano de Carvalho Nascimento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Neoplasias. Adriano de Carvalho Nascimento"

Transcrição

1 Neoplasias Adriano de Carvalho Nascimento

2 Neoplasias Neo (novo) plasia (crescimento, formação). Crescimento novo Massa anormal de tecido cujo crescimento excede aquele dos tecidos normais e não está coordenado com ele, persistindo de maneira excessiva mesmo após o término do estímulo que induziu a alteração.

3 Principais conceitos: Neoplasias Tumor inchaço, tumefação, aumento de volume. Este termo tem origem inflamatória mas hoje é utilizado para designar a massa tumoral. Pode ser benigno ou maligno. Neoplasma Blastoma Neoplasia Também utilizados para designar a massa tumoral (podem ser benignos ou malignos). Câncer termo utilizado para caracterizar todos os tumores malignos. Oncologia estudo dos tumores.

4 Classificação das neoplasias Todos os tecidos tem origem em três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma) Os tumores podem se originar de qualquer um destes folhetos: 1. Tumores simples: as células neoplásicas (benignas ou malignas) se originam de apenas 1 folheto embrionário. 2. Tumores mistos: as células neoplásicas dão origem a 2 ou 3 folhetos embrionários (ambos neoplásicos). Podem ter um componente benigno e outro maligno, ambos benignos ou ambos malignos. 3. Tumores bifásicos: as células tumorais (monoclonais) estimulam a proliferação de um componente celular normal (policlonal).

5 Classificação das neoplasias Exemplos: 1. Tumor misto de glândula salivar (adenoma pleomórfico) 2. Tumor bifásico da mama (fibroadenoma) 3. Tumor misto de ovário (teratoma) 4. Tumor simples da mama (carcinoma ductal infiltrante)

6 Principais estruturas derivadas das camadas germinativas: Ectoderma Sistema nervoso Epitélio sensorial do olho, ouvido e nariz Epiderme e seus anexos Neurohipófise Esmalte dos dentes Melanócitos da pele Mesoderma Cartilagem Osso Tecido conjuntivo Músculos lisos e estriados Rins Gônadas Membranas serosas Baço Córtex supra renal Endoderma Revestimento epitelial dos tratos gastrointestinal e respiratório Revestimento das vias urinárias Revestimento da cavidade timpânica e tuba auditiva

7 Nomenclatura: Tumores benignos: Nome da célula de origem acrescentado ao sufixo OMA. Tumores malignos: Tecido mesenquimal (são denominados sarcomas). Nome da célula de origem mais o sufixo sarcoma. Tecido epitelial (são denominados carcinomas). Epitélios convencionais de revestimento: Carcinoma mais o tecido epitelial de origem. Epitélio glandular: Adenocarcinoma mais o tecido epitelial de origem.

8 Exemplos: Nomenclatura nos tumores mesenquimais Tecido mesenquimal benigno: Cartilagem (condroma). Osso (osteoma). Tecido adiposo (lipoma). Tecido muscular liso (leiomioma). Tecido muscular estriado (rabdomioma). Tecido mesenquimal maligno: Cartilagem (condrossarcoma). Osso (osteossarcoma) Tecido adiposo (lipossarcoma) Tecido muscular liso (leiomiossarcoma Tecido muscular estriado (rabdomiossarcoma)

9 Nomenclatura nos tumores epiteliais Assim como os epitélios, os tumores de origem epitelial podem se originar dos três folhetos embrionários. A nomenclatura dos tumores epiteliais é mais complexa que nos tumores mesenquimais. Podem ser classificados de várias maneiras: 1. Com base nas células parenquimatosas de origem e no órgão envolvido 2. Na arquitetura microscópica ou macroscópica. 3. Denominações especiais (consagradas)

10 Classificação quanto ao órgão de origem e tipo celular envolvido. Tecidos epiteliais e correlatos Ectoderma Escamoso estratificado Células basais da pele Mesoderma Epitélio renal Mesotélio* Endotélio* *tendem a se comportar mais como sarcomas que como carcinomas Endoderma Hepatócitos Benignos Papiloma de células escamosas Adenoma tubular renal Mesotelioma benigno Adenoma Hepatocelular Malignos Carcinoma de células escamosas ou epidermóide Carcinoma basocelular Carcinoma de células renais Mesotelioma maligno Sarcoma de Kaposi Carcinoma Hepatocelular Epitélio transicional Epitélio das vias respiratórias Papiloma de células transicionais Carcinoma transicional Carcinoma broncogênico Adenoma broncogênico

11 Exemplos de nomenclatura quanto às característias macro e microscópicas: 1. Papiloma urotelial da bexiga (deriva do urotélio que reveste o trato urinário, recebe esta denominação por ter a formação de papilas) 2. Cistadenoma papilífero do ovário (neoplasia benigna com morfologia cística e formação de papilas). 3. Cistadenocarcinoma papilífero do ovário (neoplasia maligna com morfologia cística e formação de papilas).

12 Nomenclatura nos tumores do blastema embrionário Recebem a designação blastoma: Nome da célula de origem seguida do sufixo blastoma: Retinoblastoma. Neuroblastoma. Nefroblastoma (tumor de Wilms). Blastoma seguido do órgão de origem: Blastoma pleuropulmonar.

13 Nomenclatura nos tumores

14 Coristoma: Não é uma neoplasia. São tecidos normais ectópicos (mucosa gástrica ectópica ou pâncreas ectópico no duodeno). Hamartoma: Lesões mimetizadoras de neoplasias Tecidos mal formados na sua topografia correta. Possui todos os elementos histológicos do tecido ou órgão de origem.

15 Parênquima: Células neoplásicas proliferantes. Estroma: Constituição histológica dos tumores Constituído por tecido conjuntivo e vasos sanguíneos. Responsável pela nutrição e sustentação das células do parênquima. Toda neoplasia precisa de nutrição para o seu desenvolvimento O estroma é induzido pelas células do parênquima. As células do parênquima secretam fatores de crescimento que estimulam a proliferação de células fibroblásticas produtoras de colágeno. Esse fenômeno é chamado desmoplasia. Os fatores de crescimento também são responsáveis pela angiogênese.

16 Características biológicas dos tumores Padrão de crescimento: Benignos (expansivo, não invade tecidos adjacentes, tem limites) Malignos (infiltrativo, invadem tecidos adjacentes, não tem limites precisos) Taxa de crescimento: Malignos (rápido) Benignos (lento) Presença de cápsula: Benignos (geralmente encapsulados). Malignos (sem cápsula). Capacidade de produzir metástases: Característica inerente aos tumores malignos (sua principal característica).

17 Características histológicas dos tumores Diferenciação (quanto à maturação das células): Tumores benignos (sempre bem diferenciados). Tumores malignos: 1. Bem diferenciado. Se assemelham bastante ao tecido adulto que lhe deu origem. 2. Moderadamente diferenciado. 3. Pouco diferenciado. 4. Indiferenciado. Se assemelham à célula primitiva que lhe deu origem. Anaplasia É uma característica dos tumores malignos. Caracterizada por células de tamanhos desiguais, acentuadas atipias nucleares (pleomorfismo e aberrações nucleares), multinucleações, gigantócitos e numerosos nucléolos. Mitoses atípicas Distribuição irregular da cromatina com mitoses tri ou tetrapolares. Perda da polaridade (a orientação das células é perdida). Diferenciado: diferenciado das células primitivas de origem. Se assemelham ao tecido adulto. Indiferenciado: indiferenciado das células primitivas de origem. Se assemelham às células primitivas de origem. Podem ser: Sarcoma indiferenciado Carcinoma indiferenciado Neoplasia indiferenciada

18 Invasão estromal e metástases A capacidade de invadir e formar metástases são características dos tumores malignos. As células neoplásicas ganham a capacidade de ultrapassar a matriz extracelular e cair na corrente sanguínea. As metástases podem ocorrer por diferentes vias: 1. Via linfática com crescimento secundário nos linfonodos regionais (principalmente os carcinomas). 2. Via hematogênica com crescimento secundário em órgãos sendo os principais os pulmões e o fígado (principalmente os sarcomas). 3. Semeadura: quando as células malignas ganham uma cavidade aberta e se estabelecem na superfície de revestimento. Pode ocorrer nas cavidades peritoneal, pleural, pericárdica, subaracnóidea e articulações (ex.: tumores de ovário e retinoblastoma). A semeadura entre diferentes indivíduos não foi relatada na espécie humana Metástase: é o implante secundário do tumor primitivo em outros órgãos e tecidos, distante do tumor principal. Geralmente são idênticas ao tumor principal mas pode haver variação no imunofenótipo.

19 Invasão estromal e metástases Barreiras do organismo: 1.Membrana basal: dificulta a movimentação das células. As células malignas ganham a capacidade de destruir a MB do epitélio e do capilar 2.Linfócitos T killer e células Natural killer (reconhecem e destroem células que expressam receptores anormais). 3.Circulação: as células tumorais por terem formatos irregulares sofrem mais atrito e podem se romper com o fluxo turbilhonado. 4.Aderência de plaquetas e fibrina: podem romper as células durante a retração ou formar êmbolos tumorais. 5.Aderência ao endotélio: as células tumorais possuem receptores com afinidade pelos receptores do endotélio órgãos específicos (fenômeno de homing). 6.Destruição da parede vascular e angiogênese

20 São tumores com características de benignidade mas com tendência a malignidade. Várias classes de neoplasias tem grupos de tumores com características intermediárias entre benignos e malignos, fazendo com que seu comportamento não pode ser claramente previsto pelo patologista ou oncologista: Exemplos: Leiomiomas. Tumor de Brenner do ovário. Cistadenomas de ovário. Tumor filoides da mama. Tumores border line Em geral a contagem de mitoses é o principal critério para definir o comportamento da neoplasia.

21 Tumores mesenquimais Morfologia geral Tumor mesenquimal (Leiomioma) Pouco estroma de tecido conjuntivo e maior riqueza de substância fundamental amorfa.

22 Tecido epitelial Tumores epiteliais Os epitélios são constituídos pos células poliédricas justapostas, entre as quais há pouca substância extracelular. As células epiteliais se aderem firmemente umas às outras por meio de junções intercelulares Principais funções dos epitélios Revestimento de superfícies (pele) Forramento e absorção (intestino) Secreção (glândulas) Sensorial (neuroepitélio) Muscular (mioepitélio)

23 Tumores epiteliais Morfologia geral Normalmente seguem a morfologia dos epitélios de origem: Pouca ou nenhuma substância intercelular. Grande coesão entre as células devido à presença de desmossomos e interdigitações. Manutenção do fenótipo de origem (geralmente tendem a manter a morfologia e constituintes da célula de origem, e continuar as etapas de maturação do epitélio). Variações quanto ao grau de diferenciação (bem diferenciado, moderadamente diferenciado e indiferenciado). O parênquima neoplásico tende a estimular a formação do estroma conjuntivo. Características gerais (pleomorfismo nuclear e celular, hipercromatismo nuclear, nucléolos evidentes e mitoses atípicas).

24 Tumores derivados do mesotélio e endotélio Morfologia geral Possuem tendência a se comportar mais como sarcomas do que como carcinomas. Podem ter morfologia mista: Mesotelioma maligno sarcomatóide. Células fusiformes e estroma fibroso que simula sarcoma Mesotelioma maligno predominantemente epitelial. Formações glanduliformes de células mesoteliais neoplásicas

Perda da uniformidade nas células e desarranjo estrutural tecidual

Perda da uniformidade nas células e desarranjo estrutural tecidual .Leucoplasia: (grego: leuco = branco - plasis = formação) Transformação metaplásica do epitélio escamoso estratificado não ceratinizado consistindo em aumento das camadas de ceratina. Exemplos: mucosa

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1) INTRODUÇÃO Neoplasia significa crescimento novo. O termo tumor é usado como sinônimo e foi originalmente usado para os aumentos de volume causados pela inflamação.

Leia mais

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV Aspectos Morfológicos das Neoplasias DEFINIÇÕES Neoplasia Tumor Câncer Inflamação/Neoplasia Termo comum a todos tumores malignos. Derivado do grego Karkinos

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1) INTRODUÇÃO Neoplasia significa crescimento novo. O termo tumor é usado como sinônimo e foi originalmente usado para os aumentos de volume causados pela inflamação.

Leia mais

Agentes... Célula Normal. Causa... Divisão Celular. Célula Neoplásica. Divisão Celular. Físicos Químicos Biológicos. Fatores Reguladores.

Agentes... Célula Normal. Causa... Divisão Celular. Célula Neoplásica. Divisão Celular. Físicos Químicos Biológicos. Fatores Reguladores. Célula Normal Ciclo Celular G 0 /G 1 /S/G 2 /M Divisão Celular Neoplasias Fatores Reguladores Controlada Estimuladores Inibidores Homeostase Célula Neoplásica Divisão Celular Ciclo Celular G 0 /G 1 /S/G

Leia mais

TECIDOS EPITELIAIS HISTOLOGIA

TECIDOS EPITELIAIS HISTOLOGIA TECIDOS EPITELIAIS HISTOLOGIA Tecidos: Células justapostas, nas quais o material intersticial é escasso ou inexistente. TECIDOS EPITELIAIS FUNÇÕES: PROTEÇÃO ABSORÇÃO E SECREÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PERCEPÇÃO

Leia mais

ONCOGÊNESE UNESC FACULDADES ENFERMAGEM ONCOLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES O QUE É O CÂNCER PROCESSO FISIOPATOLÓGICO 16/08/2015

ONCOGÊNESE UNESC FACULDADES ENFERMAGEM ONCOLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES O QUE É O CÂNCER PROCESSO FISIOPATOLÓGICO 16/08/2015 UNESC FACULDADES ENFERMAGEM ONCOLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES ONCOGÊNESE O QUE É O CÂNCER Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células

Leia mais

Patologia geral. Neoplasias - quarta. Alunos 4º semestre. Prof. Jane Maria Ulbrich. Prof. Adjunta do Departamento de Patologia Famed/Ufrgs

Patologia geral. Neoplasias - quarta. Alunos 4º semestre. Prof. Jane Maria Ulbrich. Prof. Adjunta do Departamento de Patologia Famed/Ufrgs Patologia geral Neoplasias - quarta Alunos 4º semestre Prof. Jane Maria Ulbrich Prof. Adjunta do Departamento de Patologia Famed/Ufrgs Material utilizado em sala de aula com alunos Neoplasia Neoplasia:

Leia mais

NEOPLASIAS. MSc. Isabela Brcko

NEOPLASIAS. MSc. Isabela Brcko NEOPLASIAS MSc. Isabela Brcko Proliferações locais de clones celulares cuja reprodução foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de crescimento autônomo e progressivo, e para a perda de diferenciação

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Oncologia Aula 2: Conceitos gerais Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Classificação da Quimioterapia Em relação ao número de medicamentos usados; Em relação ao objetivo; Em relação à via de administração;

Leia mais

Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal. Patologia Bucal. Prof. Patrícia Cé

Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal. Patologia Bucal. Prof. Patrícia Cé Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal Patologia Bucal Prof. Patrícia Cé No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia,

Leia mais

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo:

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: 1) Tecido Ñsseo compacto 2) Tecido Ñsseo esponjoso 3) Cartilagem hialina 4) Cartilagem elöstica 5) Cartilagem fibrosa

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos

Leia mais

Histologia animal. Equipe de Biologia

Histologia animal. Equipe de Biologia Histologia animal Equipe de Biologia Tipos de tecidos animais Tecidos epiteliais Tecidos conjuntivos Tecidos musculares http://www.simbiotica.org/tecidosanimal.htm Tecido nervoso Tecidos epiteliais Apresenta

Leia mais

CITOLOGIA ONCÓTICA CÂNCER

CITOLOGIA ONCÓTICA CÂNCER CITOLOGIA ONCÓTICA Neoplasia: crescimento desordenado de células, originando um tumor (massa de células) Tumor benigno: massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu

Leia mais

Biopatologia glossário Neoplasias

Biopatologia glossário Neoplasias NEOPLASIAS/LESÕES NEOPLASIFORMES/LESÕES PRECURSORAS/LESÕES PRÉ-MALIGNAS Adenocarcinoma Adenocarcinoma endometrióide Adenocarcinoma mucinoso Adenocarcinoma seroso Adenoma 1 Adenoma folicular 2 Adenoma pleomórfico

Leia mais

Embriogênese (parte II) Histologia animal (parte I) Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com

Embriogênese (parte II) Histologia animal (parte I) Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com Embriogênese (parte II) Histologia animal (parte I) Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com Anteriormente... Zigoto Mórula Blástula Gástrula Neurula Organogênese Anexos embrionários Gêmeos Dos

Leia mais

22.05. O tipo básico de tecido epitelial é o de revestimento sendo os demais tecidos epiteliais (glandular e neuroepitélio) derivados desse.

22.05. O tipo básico de tecido epitelial é o de revestimento sendo os demais tecidos epiteliais (glandular e neuroepitélio) derivados desse. BIO 8E aula 22 22.01. O tecido epitelial de revestimento é pobre em substância intercelular e avascular. Existe também o tecido epitelial glandular que é derivado do tecido epitelial de revestimento. O

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO. Luíse Meurer

SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO. Luíse Meurer SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO Luíse Meurer MANEJO DO CÂNCER GÁSTRICO: PAPEL DO PATOLOGISTA prognóstico Avaliação adequada necessidade de tratamentos adicionais MANEJO

Leia mais

Câncer. Claudia witzel

Câncer. Claudia witzel Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado

Leia mais

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num

Leia mais

Organismo. Sistemas. Órgãos. Tecidos. Células

Organismo. Sistemas. Órgãos. Tecidos. Células Organismo Sistemas Órgãos Tecidos Células Histologia animal O ramo da ciência que estuda os tecidos é a Histologia (histo= tecido; logia=estudo). A célula-ovo contém toda a informação genética do futuro

Leia mais

Carcinoma Escamoso Invasor

Carcinoma Escamoso Invasor Carcinoma Escamoso Invasor Lesões Precursoras do Carcinoma Cervical de Células C Escamosas Morfogênese do Carcinoma Cervical Mucosa ectocervical Mucosa endocervical Hiperplasia de Células de Reserva Displasia

Leia mais

TECIDOS. 1º ano Pró Madá

TECIDOS. 1º ano Pró Madá TECIDOS 1º ano Pró Madá CARACTERÍSTICAS GERAIS Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo(abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo)

Leia mais

Fundamentos de oncologia. Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo?

Fundamentos de oncologia. Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo? BIOLOGIA Cláudio Góes Fundamentos de oncologia 1. Introdução Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo? Nesta unidade, você verá que o termo câncer refere-se a uma variedade de

Leia mais

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico.

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. 1 O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. Note essa organização na figura abaixo. - Átomos formam

Leia mais

Tecido Epitelial Glandular

Tecido Epitelial Glandular Tecido Epitelial Glandular Revestimento Glandular Tecido epitelial É constituído por células epiteliais especializadas na atividade de secreção As moléculas a serem secretadas são armazenadas em grânulos

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

NEOPLASIAS. Prof. Dr. Fernando Ananias

NEOPLASIAS. Prof. Dr. Fernando Ananias NEOPLASIAS Prof. Dr. Fernando Ananias Neoplasia = princípio básico CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES Comportamento Benigno versus Maligno Crescimento lento rápido Semelhança com O tecido de origem (Diferenciação)

Leia mais

Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em

Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em diversas direções. Apresenta áreas de hialinização (áreas

Leia mais

C O NJUNTIVO D I C E T

C O NJUNTIVO D I C E T C NJUNTIVO TECIDO ORIGEM EMBRIONÁRIA Mesoderma OBS.: Os tecidos conjuntivos da cabeça se originam das células das cristas neurais (neuroectoderma). CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS Formado por inúmeros tipos

Leia mais

COMO SURGEM OS TECIDOS

COMO SURGEM OS TECIDOS TECIDO EPITELIAL COMO SURGEM OS TECIDOS Nos seres de reprodução sexuada, que constituem a maioria dos organismos, todas as células surgem a partir de uma única célula, a célula-ovo. Esta sofre divisões

Leia mais

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007 HISTOLOGIA Conceito: Ciência que estuda os tecidos. Tecido: Conjunto de células semelhantes que juntas anatomicamante, desempenham a mesma função. TECIDO EPITELIAL Características: células muito coesas

Leia mais

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO TUMORES ODONTOGÊNICOS Tumores odontogênicos - grupo de doenças heterogêneas que vão desde hamartomas ou proliferação de tecido não neoplásico a neoplasias

Leia mais

Diversas funções no organismo: revestimento, absorção, secreção. Tecido epitelial e tecido conjuntivo. Prof. Mauro. Quanto ao formato da célula:

Diversas funções no organismo: revestimento, absorção, secreção. Tecido epitelial e tecido conjuntivo. Prof. Mauro. Quanto ao formato da célula: TECIDO EPITELIAL Diversas funções no organismo: revestimento, absorção, secreção. Tecido epitelial e tecido conjuntivo Característica principal: Células justapostas, permitindo a existência de pouco material

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO:

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: 1) Esta prova é composta por 20 (vinte) questões de múltipla escolha, cada uma valendo 0,5 (meio) ponto. 2) Cada questão apresenta apenas uma resposta correta. Questões rasuradas

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO:

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: 1) Esta prova é composta por 20 (vinte) questões de múltipla escolha, cada uma valendo 0,5 (meio) ponto. 2) Cada questão apresenta apenas uma resposta correta. Questões rasuradas

Leia mais

Histologia Animal. multicelularidade. tecido. parazoários eumetazoários. conjunto de células afins que atuam no desempenho de uma determinada função.

Histologia Animal. multicelularidade. tecido. parazoários eumetazoários. conjunto de células afins que atuam no desempenho de uma determinada função. Histologia Animal multicelularidade parazoários eumetazoários tecido conjunto de células afins que atuam no desempenho de uma determinada função. Histologia Animal Nos vertebrados, quatro tipos principais:

Leia mais

Histologia Animal. - Estuda a classificação, estrutura, distribuição e função dos tecidos animais.

Histologia Animal. - Estuda a classificação, estrutura, distribuição e função dos tecidos animais. Histologia Animal - Estuda a classificação, estrutura, distribuição e função dos tecidos animais. - Tecidos: Grupamento de células harmonizadas e diferenciadas que realizam uma determinada função. - Principais

Leia mais

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese Neoplasias Tópicos da Aula A. Neoplasia B. Carcinogênese C. Tipos de Neoplasia D. Características das Neoplasias E. Invasão e Metástase 2 Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese A. Neoplasia

Leia mais

COLÉGIO JARDINS. Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade

COLÉGIO JARDINS. Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade COLÉGIO JARDINS Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade TECIDO CONJUNTIVO I São aqueles que atuam nas funções de preenchimento de espaços entre órgãos, sustentação, defesa e nutrição.

Leia mais

Histologia Animal. Prof. Milton

Histologia Animal. Prof. Milton Histologia Animal Prof. Milton Origem: Ectoderme Tecido Epitelial Características Gerais: Células justapostas Células poliédricas Células lábeis ( E! ) Ausência de substância Intersticial ( Matriz ) Avascular

Leia mais

ORIGEM: TECIDO CONJUNTIVO

ORIGEM: TECIDO CONJUNTIVO ORIGEM: TECIDO CONJUNTIVO TECIDO EPITELIAL MUITAS CÉLULAS; CÉLULAS JUSTAPOSTAS; POUCA OU NENHUMA SUBSTÂNCIA INTERCELULAR; FORMADO POR UMA OU VÁRIAS CAMADAS DE CÉLULAS; NÃO POSSUI FIBRAS; É AVASCULARIZADO;

Leia mais

Prof: Andreza Martins ADAPTAÇÃO CELULAR

Prof: Andreza Martins ADAPTAÇÃO CELULAR Prof: Andreza Martins ADAPTAÇÃO CELULAR ADAPTAÇÃO CELULAR Alteração do volume celular Hipertrofia Hipotrofia Alteração da taxa de divisão celular Hiperplasia Hipoplasia Alteração da diferenciação Metaplasia

Leia mais

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR SARGENTO NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 1ª TURMA(S):

Leia mais

NEOPLASIAS. Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros. Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas

NEOPLASIAS. Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros. Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas NEOPLASIAS Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas INTRODUÇÃO Multiplicação celular ocorre constantemente Indispensável para repor células que

Leia mais

Qualquer idade. Massa abdominal Assintomático. Benignos. Malignos

Qualquer idade. Massa abdominal Assintomático. Benignos. Malignos Prof. Thais Almeida Qualquer idade Massa abdominal Assintomático Benignos Malignos Adultos: incidência com idade (40%) Assintomáticos Origem no epitélio dos túbulos renais Potencial de malignidade indefinido:

Leia mais

Grupo de células que, em geral, tem umaorigem embrionária comum e atuam juntas para executar atividades especializadas

Grupo de células que, em geral, tem umaorigem embrionária comum e atuam juntas para executar atividades especializadas UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA: CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS I Considerações Gerais sobre HISTOLOGIA Professores: Ricardo, Lillian, Darléia e Clarissa UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

Leia mais

EPITELIAL CONJUNTIVO MUSCULAR NERVOSO

EPITELIAL CONJUNTIVO MUSCULAR NERVOSO www.iaci.com.br BIOLOGIA Iaci Belo EPITELIAL CONJUNTIVO MUSCULAR NERVOSO Células justapostas com pouco material intercelular Ausência de vasos sanguíneos ou nervos Funções de revestimento e secreção NARINAS

Leia mais

CODIFICAÇÃO DE TUMORES E CLASSIFICAÇÕES UTILIZADAS EM REGISTROS DE CÂNCER

CODIFICAÇÃO DE TUMORES E CLASSIFICAÇÕES UTILIZADAS EM REGISTROS DE CÂNCER CODIFICAÇÃO DE TUMORES E CLASSIFICAÇÕES UTILIZADAS EM REGISTROS DE CÂNCER CLASSIFICAÇÕES PADRONIZADAS UTILIZADAS EM REGISTROS DE CÂNCER CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS - 10ª Revisão (CID-10) CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos PATOLOGIA DA MAMA Ana Cristina Araújo Lemos Freqüência das alterações mamárias em material de biópsia Alteração fibrocística 40% Normal 30% Alterações benignas diversas 13% Câncer 10% Fibroadenoma

Leia mais

Embriologia: É a parte da Biologia que estuda as transformações que se tem no embrião, desde a formação da célula-ovo até o nascimento.

Embriologia: É a parte da Biologia que estuda as transformações que se tem no embrião, desde a formação da célula-ovo até o nascimento. Embriologia Embriologia: É a parte da Biologia que estuda as transformações que se tem no embrião, desde a formação da célula-ovo até o nascimento. Fecundação Mitoses sucessivas; Crescimento celular: Zigoto:

Leia mais

COMENTÁRIOS SOBRE A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS PARA ONCOLOGIA SEGUNDA EDIÇÃO (CID-O/2)

COMENTÁRIOS SOBRE A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS PARA ONCOLOGIA SEGUNDA EDIÇÃO (CID-O/2) Anexo COMENTÁRIOS SOBRE A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS PARA ONCOLOGIA SEGUNDA EDIÇÃO (CID-O/2) Os Registros Hospitalares de Câncer utilizam para codificar os tumores (topografia e histologia),

Leia mais

Atresia... TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Agenesia, aplasia, atresia e hipoplasia

Atresia... TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Agenesia, aplasia, atresia e hipoplasia PATOLOGIA GERAL CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR VETERINÁRIA INDISPENSÁVEIS PARA OS SERES VIVOS CRESCIMENTO - multiplicação celular formação normal dos organismos e reposição TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO

Leia mais

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina Citopatologia mamária Puberdade: crescimento das mamas em função do desenvolvimento glandular e da deposição aumentada de tecido adiposo. Mulheres durante o ciclo menstrual: aumento do volume mamário em

Leia mais

Neoplasias dos epitélios glandulares II

Neoplasias dos epitélios glandulares II Neoplasias dos epitélios glandulares II PATOLOGIA II Aula Prática nº4 MAMA: Correlação estrutura/lesão Cél. Basais/mioepiteliais Cél. Basais/mioepiteliais (actina) Cél. luminais Cél. luminais MAMA: Estrutura

Leia mais

Histofisiologia Tecido epitelial

Histofisiologia Tecido epitelial Histofisiologia Tecido epitelial Profª Marília Scopel Andrighetti Origem ectoderma: epiderme, epitélios do nariz, boca e glândulas sebácea, mamária e salivar. mesoderma: endotélio (tecido que reveste os

Leia mais

Patologia Buco Dental Prof. Dr. Renato Rossi Jr. www.professorrossi.com

Patologia Buco Dental Prof. Dr. Renato Rossi Jr. www.professorrossi.com TUMORES BENIGNOS PAPILOMA: Papiloma é uma neoplasia benigna de origem epitelial. Clinicamente apresenta-se como lesão exofítica, de superfície irregular ou verrucosa com aspecto de couve-flor, assintomático,

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA Carcinomas Profª. Dra. Maria do Carmo Assunção Carcinoma tipo basal Grau 3 CK14 & CK5 = Positivo P63 pode ser positivo (mioepitelial) Triplo negativo

Leia mais

CÂNCER DE MAMA NA SENILIDADE

CÂNCER DE MAMA NA SENILIDADE CÂNCER DE MAMA NA SENILIDADE ANTOMIA PATOLÓGICA SENILIDADE aos 65? Diminuição da filtração glomerular Aumento de sensibilidade a mielotoxicidade Mucosite Neurotoxicidade Toxicidade cardíaca IDADE COMO

Leia mais

II.4 - Histofisiologia dos Epitélios Glandulares:

II.4 - Histofisiologia dos Epitélios Glandulares: Capítulo 1: Parte 3 1 II.4 - Histofisiologia dos Epitélios Glandulares: O epitélio que participa principalmente da secreção está geralmente disposto em estruturas denominadas glândulas. As substâncias

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 41 EMBRIOLOGIA: FECUNDAÇÃO

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 41 EMBRIOLOGIA: FECUNDAÇÃO BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 41 EMBRIOLOGIA: FECUNDAÇÃO Membrana que impede a penetração de outros espermatozóides Fusão das membranas plasmáticas do óvulo e do espermatozóide Núcleo do espermatozóide no

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. Embrionário. - Conjuntivo Propriamente Dito. - Especializados - Cartilaginoso - Ósseo - Sanguineo

TECIDO CONJUNTIVO. Embrionário. - Conjuntivo Propriamente Dito. - Especializados - Cartilaginoso - Ósseo - Sanguineo TECIDO CONJUNTIVO Embrionário - Conjuntivo Propriamente Dito - Especializados - Cartilaginoso - Ósseo - Sanguineo Origem Embrionária Mesoderma Células Mesenquimais Funções Gerais Fornecer suporte estrutural

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira Coren/SP 42883

ANATOMIA E FISIOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira Coren/SP 42883 ANATOMIA E FISIOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira Coren/SP 42883 Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira 2 DEFINIÇÕES Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento

Leia mais

BIOLOGIA HISTOLOGIA ANIMAL

BIOLOGIA HISTOLOGIA ANIMAL ANIMAL Módulo 12 Página 15 à 36 FECUNDAÇÃO -Mórula = células iguais (células tronco) DIFERENCIAÇÃO TECIDOS FECUNDAÇÃO -Mórula = células iguais (células tronco) DIFERENCIAÇÃO TECIDOS TECIDOS = Conjunto

Leia mais

HISTOLOGIA TECIDOS BÁSICOS: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO TECIDO EPITELIAL GLANDULAR

HISTOLOGIA TECIDOS BÁSICOS: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO TECIDO EPITELIAL GLANDULAR HISTOLOGIA TECIDOS BÁSICOS: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO TECIDO EPITELIAL GLANDULAR TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO TECIDO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV NEOPLASIAS Definições O neoplasma é uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é excessivo e não coordenado

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. derme tendão

TECIDO CONJUNTIVO. derme tendão TECIDO CONJUNTIVO derme tendão Tecido adiposo cartilagem sangue osso http://medinfo.ufl.edu/~dental/denhisto/lecture_materials/conntiss1_07_nxpowerlite_1.ppt Tecido Conjuntivo Característica: vários tipos

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição janeiro/2007 SISTEMA URINÁRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03 Rins... 04 Localização... 04 Anatomia macroscópica...

Leia mais

Departamento de Diagnóstico por Imagem do I.C.A.V.C. TOMOGRAFIA EM ONCOLOGIA

Departamento de Diagnóstico por Imagem do I.C.A.V.C. TOMOGRAFIA EM ONCOLOGIA TOMOGRAFIA EM ONCOLOGIA Tomografia: diagnóstico stico, estadiamento, acompanhamento, prevenção e pesquisa clínica nica; Objetivo da aula; TC Helicoidal X Multi slice Limitações do método. *Ajustes das

Leia mais

Tecidos estrutura geral

Tecidos estrutura geral Tecido Epitelial Tecidos estrutura geral Célula Meio extracelular Os tecidos em geral apresentam na sua organização básica: (1) células e (2) meio extracelular. Órgãos estrutura geral Componentes: Parênquima:

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

TUMORES DA VESÍCULA E VIAS BILIARES. Dr. Francisco R. de Carvalho Neto

TUMORES DA VESÍCULA E VIAS BILIARES. Dr. Francisco R. de Carvalho Neto TUMORES DA VESÍCULA E VIAS BILIARES Dr. Francisco R. de Carvalho Neto TUMORES BENIGNOS ( classificação de Christensen & Ishate A) TUMORES BENIGNOS VERDADEIROS 1) De origem epitelial adenoma papilar ( papiloma)

Leia mais

Roteiro para acompanhamento das aulas práticas de Histologia

Roteiro para acompanhamento das aulas práticas de Histologia Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas Disciplina de Histologia e Embriologia VI 1º período de Medicina Professor Lúcio Henrique de Oliveira Roteiro para acompanhamento das aulas

Leia mais

Níveis de. Organização do. Corpo Humano

Níveis de. Organização do. Corpo Humano Níveis de Organização do Corpo Humano No corpo humano existem vários grupos de células semelhantes entre si. Cada grupo constitui um TECIDO Semelhança de forma: todas destinam-se a uma função específica.

Leia mais

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento Neoplasias 2 Adriano de Carvalho Nascimento Biologia tumoral Carcinogênese História natural do câncer Aspectos clínicos dos tumores Biologia tumoral Carcinogênese (bases moleculares do câncer): Dano genético

Leia mais

Quadro 2. Classificação Internacional do Câncer na Infância, Segunda Edição

Quadro 2. Classificação Internacional do Câncer na Infância, Segunda Edição Anexos Anexo 1. Classificação Internacional do Câncer Infantil segundo Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) (KRAMÁOVÁ e STILLER, 1996) Quadro 2. Classificação Internacional do Câncer na Infância,

Leia mais

Patologia Geral. Adaptações Celulares. Carlos Cas4lho de Barros Augusto Schneider. h:p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/

Patologia Geral. Adaptações Celulares. Carlos Cas4lho de Barros Augusto Schneider. h:p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ Patologia Geral Adaptações Celulares Carlos Cas4lho de Barros Augusto Schneider h:p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ Adaptações Celulares Alterações do: Volume celular aumento = hipertrofia - diminuição

Leia mais

ESTUDO BASE 8 ANO. Prof. Alexandre

ESTUDO BASE 8 ANO. Prof. Alexandre ESTUDO BASE 8 ANO Prof. Alexandre FORMA E FUNÇÃO Natureza FORMA E FUNÇÃO Artificiais FORMA E FUNÇÃO Todos os objetos apresentam uma relação intíma entre sua forma e função Relação = FORMA/FUNÇÃO BIOLOGIA

Leia mais

TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL D O MIN I Q U E F O N S E C A R O D R I G U E S L A C E T R 2 D O S E RV IÇ O D E PAT O L O G IA D O H U - U F J F D O MIL A C E T @ G M A I L. C O M Junho/2015 EPIDEMIOLOGIA

Leia mais

CÉLULA - TRONCO. São células com capacidade de autorenovação,eficiente

CÉLULA - TRONCO. São células com capacidade de autorenovação,eficiente CÉLULA - TRONCO São células com capacidade de autorenovação,eficiente proliferação, gerando células-filhas com as mesmas características fenotípicas da célula precursora e, ainda, com habilidade de gerar

Leia mais

Tecido Conjuntivo. Prof Leonardo M. Crema

Tecido Conjuntivo. Prof Leonardo M. Crema Tecido Conjuntivo Prof Leonardo M. Crema Variedades de Tecido Conjuntivo Propriamente dito (frouxo, denso modelado e não modelado) Com propriedades especiais (tecido elástico, reticular, adiposo, mielóide,

Leia mais

Neoplasia: conceitos, classificação e diagnóstico

Neoplasia: conceitos, classificação e diagnóstico Mestrado em Oncologia Unidade Curricular: BIOPATOLOGIA Neoplasia: conceitos, classificação e diagnóstico Rui Henrique Serviço de Anatomia Patológica e Centro de Investigação Instituto Português de Oncologia

Leia mais

Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL

Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO Apudoma 0304020117 Quimioterapia paliativa de apudoma (doença loco-regional avançada, inoperável, metastática ou recidivada; alteração da função hepática;

Leia mais

- Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação;

- Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação; A - Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação; - Ajudas técnicas: segundo a ISO (Organização Internacional de Normalização entidade internacional

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS RADIOLOGIA 21. A localização mais comum dos leiomiomas é: a) Subseroso. b) Submucoso. c) Intramural. d) Ligamento largo. 22. Um paciente de 45 anos, do sexo feminino,

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA CIRCULATÓRIO Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA CIRCULATÓRIO 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS Sistema cardiovascular transporte sangue - Circuitos pulmonar pulmões sistêmico tecidos do corpo constituídos

Leia mais

Histologia. Histos = tecido. Logia, estudo ou ciência. Prof. Dr. Luís Fernando Barbisan Depto. de Morfologia

Histologia. Histos = tecido. Logia, estudo ou ciência. Prof. Dr. Luís Fernando Barbisan Depto. de Morfologia Histologia Histos = tecido Logia, estudo ou ciência Prof. Dr. Luís Fernando Barbisan Depto. de Morfologia Histologia Parte I- Tecidos Fundamentais Tecido epitelial Tecido conjuntivo Tecido muscular Tecido

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida Reparo, formação de cicatriz e fibrose Prof. Thais Almeida Reparo Definição: Restituição incompleta do tecido lesado, com substituição apenas de algumas estruturas perdidas. Quando há acometimento do parênquima

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA CARACTERÍSTICAS GERAIS: - Unem e sustentam outros tecidos - Não apresentam células justapostas - Possuem vários tipos de células - Possuem matriz intercelular material gelatinoso

Leia mais

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES TUMORES Tumores, também chamados de neoplasmas, ou neoplasias, são alterações celulares que provocam o aumento anormal dos tecidos corporais envolvidos. BENIGNO: são considerados benignos quando são bem

Leia mais

BIOLOGIA TUMORAL E CARCINOGÊNESE

BIOLOGIA TUMORAL E CARCINOGÊNESE 6 BIOLOGIA TUMORAL E CARCINOGÊNESE INTRODUÇÃO A história natural da maioria dos tumores malignos pode ser dividida em 4 fases: (1) transformação maligna, (2) crescimento da célula transformada, (3) invasão

Leia mais