JANAÍNA FERNANDES VIEIRA¹, PAULO PINTO GONTIJO FILHO², RENAN HENRIQUES DE CARVALHO² E ROSINEIDE MARQUES RIBAS
|
|
- Natália Adelina Almada Diegues
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 AVALIAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DE SEPSE BASEADOS NO CENTER FOR DISEASES CONTROL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA JANAÍNA FERNANDES VIEIRA¹, PAULO PINTO GONTIJO FILHO², RENAN HENRIQUES DE CARVALHO² E ROSINEIDE MARQUES RIBAS ABSTRACT The hospital sepsis is a serious syndrome associated with high morbidity, mortality and cost. The objective was to assess the diagnostic / definitions of sepsis according to the criteria of the Center for Diseases Control (CDC) in patients hospitalized in a critical unit of a Brazilian university hospital. It was conducted a prospective longitudinal study of active search for cases of sepsis in the Intensive Care Unit of Hospital de Clinicas Adults of the Federal University of Uberlandia (ICU HC-UFU) in the period June 2007 to June The patients included in the study diagnosed with sepsis, severe sepsis and septic shock, were ¹ Acadêmica do curso de medicina da Universidade Federal de Uberlândia; ² Laboratório de Microbiologia da Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia; Av. Pará 1720 Campus Umuarama Uberlândia MG; janainafv@yahoo.com.br
2 2 valued on the definitions of the CDC, and accompanied by high or death. A single sheet was completed, containing the criteria for diagnosis of cases of sepsis in accordance with definitions recommended by the CDC. The incidence of sepsis was 19%, and 70.5% of a community hospital and 19.5%, with microbiological diagnosis in 56.2% of cases, there is between the signs / symptoms most common heart rate greater than 90 bpm (79.5%); leukocytosis (71.4%), respiratory rate greater than 20 irpm (58.9%) and hyperthermia (58.0%), 19.6% of patients with sepsis were not diagnosed by Intensive dauti. The incidence of sepsis was high, with similar distribution between primary and secondary, with most cases showing microbiological criteria. The total mortality in cases of severe sepsis and septic shock were consistent with the literature and assessment of the diagnosis made by intensive revealed a frequency of 19% false negatives. RESUMO A sepse hospitalar é uma síndrome grave associada com alta morbidade, mortalidade e custos. O objetivo do trabalho foi avaliar os diagnósticos/definições de sepse segundo os critérios do Center for Diseases Control (CDC) em pacientes internados em uma unidade crítica de um hospital universitário brasileiro. Foi realizado um estudo longitudinal prospectivo de busca ativa de casos de sepse na Unidade de Terapia Intensiva de Adultos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UTI HC-UFU) no período de Junho de 2007 a Junho de Os pacientes incluídos no estudo com diagnóstico de sepse, sepse grave e choque séptico, foram avaliados segundo as definições do CDC, e acompanhados até alta ou óbito. Uma ficha individual foi preenchida, contendo os critérios para diagnóstico dos casos de sepse de acordo com as definições recomendadas pelo CDC. A incidência de sepse foi de 19%, sendo 70,5% de natureza hospitalar e 19,5% comunitária, com diagnóstico microbiológico em 56,2% dos casos, verificando-se entre os sinais/sintomas mais comuns a frequência cardíaca maior que 90 bpm (79,5%); leucocitose (71,4%); frequência respiratória maior que 20 irpm (58,9%) e hipertermia (58,0%); 19,6% dos pacientes com sepse não foram diagnosticados pelos intensivistas da UTI. A incidência de sepse foi alta, com distribuição semelhante entre as primárias e a secundárias, com a maioria dos casos apresentando critérios microbiológicos. A mortalidade total nos casos de sepse grave e choque séptico foram compatíveis com a literatura e a avaliação do diagnóstico realizado pelos intensivistas revelou uma frequência de 19% de falsos negativos.
3 3 Palavras-chave: sepse, sepse grave e choque sépitco 1- INTRODUÇÃO As infecções adquiridas nos hospitais representam uma das principais causas de morbidade, mortalidade e custos (GASTMEIER, et al., 1998) e o problema é mais expressivo nos hospitais de países em desenvolvimento como o Brasil, onde a inexistência de laboratórios e a prática de terapêutica antimicrobiana empírica contribuem para uma maior frequência dessas infecções bem como de fenótipos de resistência dos microrganismos associados (JUNIOR, et al., 2003). As infecções hospitalares ocorrem em 5 a 17% dos pacientes hospitalizados e nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs)as taxas de prevalência são ainda mais elevadas, pois os pacientes são expostos à procedimentos invasivos que favorecem o desenvolvimento de infecção (JUNIOR, et al., 2003). Nas UTIs as infecções hospitalares afetam cerca de 30% dos pacientes, estando associadas com uma maior morbimortalidade, apresentando taxas que variam significativamente, entre 9 e 37% dependendo do tipo de UTI estudada, segundo os dados de estudos multicêntricos realizados na Europa (VINCENT, 2003) e nos Estados Unidos (DIEKEMA, 2003). As infecções hospitalares mais frequentes em pacientes críticos são: pneumonias (46,9%), infecções urinárias (17,9%) e infecções de corrente sanguínea (12%). De acordo com estudos baseados no sistema NNIS National Nosocomial Infections Surveillance (RICHARDS, 1999), 83% dos episódios de pneumonia hospitalar foram em pacientes com ventilação mecânica, e 87% das infecções de corrente sanguínea primárias foram associadas com catéter vascular central (VINCENT, 2003). Estima-se que casos de infecções de corrente sanguínea são adquiridas em hospitais anualmente (MCCLISH, et al., 1999). A indidência de infecção nosocomial de corrente sanguínea é de 2,2 por 1000 admissões hospitalares e 17,4 por 1000 admissões em UTIs (SULJAGIC, et al., 2005). As bacteremias/fungemias referemse a presença de bactérias/fungos viáveis na corrente sanguínea, comprovados laboratorialmente e são classificadas em primárias e secundárias. As primárias são aquelas nas quais não há uma fonte de infecção conhecida, sendo usualmente relacionadas a devices intravasculares
4 4 (HUGONNET, 2004). Elas são definidas pela presença do microrganismo no sangue e na ponta do cateter e ausência clínica e microbiológica de outra fonte de infecção. Na bacteremia/fungemia secundária é conhecido um foco de infecção fora do sitema vascular, usualmente no pulmão ou em sítio de cirurgia abdominal (MUNFORD, 2005). Sepse é definida como uma resposta inflamatória sitêmica à infecção, associada com hemocultura positiva, manifestada por duas ou mais das seguintes condições: frequência respiratória maior que 20irpm, frequência cardíaca maior que 90bpm, hipertermia (temperatura corporal maior ou igual a 38 C) ou hipotermia (temperatura corporal menor ou igual a 36 C) e leucocitose (contagem global de leucócitos maior que células/mm³) ou leucopenia (contagem global de leucócitos menor que células/mm³). Sepse clínica é considerada quando não há comprovação microbiológica (MUNFORD, 2005). Na sepse há uma produção excessiva de mediadores inflamatórios e uma ativação também excessiva de células inflamatórias. A principal consequência desta resposta inflamatória é o comprometimento de muitos órgãos e o quadro de choque com evolução para a síndrome da insuficiência de múltiplos órgãos, que é acompanhada de alta mortalidade (aproximadamente 70%) (JUNIOR, et al., 1998). A sepse grave é aquela na qual o quadro de sepse está associado a hipotensão arterial (pressão sistólica menor que 90mmHg), que pode ser revertida pela administração de fluidos sem a necessidade de agentes vasopressores (EGGIMANN, 2001). Já o choque séptico é definido como sepse relacionada com hipotensão que apesar da reposição volêmica necessita de agentes vasoativos (SAKORAFAS, et al., 2007). Nos Estados Unidos, a incidência de sepse grave é de casos por ano, que correspondem a 3 casos por 1000 habitantes e a taxa de mortalidade é de 29,6%. Na Europa, em pacientes admitidos em 28 UTIs, 24% das infecções hospitalares nas UTIs foram correspondentes a sepse grave e 30% ao choque séptico. Nos Estados Unidos, o tratamento da sepse custa anualmente 16.7 bilhões de dólares (YU, et al., 2003), enquanto na Europa o total de custos é superior a 20 bilhões de dólares por ano (ZUEV, KINGSMORE, GESSLER, 2006). No Brasil, o estudo BASES (Brazilian Sepsis Epidemiological Study) mostrou que cerca de 25% dos pacientes internados nas UTI s apresentam critérios diagnósticos para sepse grave e choque séptico, com as seguintes taxas: 34,7% para sepse, 43,7% para sepse grave e
5 5 52,2% para choque séptico (SILVA, et al, 2004). As dificuldades resultantes da inexistência de laboratórios, da baixa qualidade dos existentes e da falta de tradição das práticas de prevenção e controle nos hospitais, tem um impacto expressivo no tocante as infecções hospitalares (GONTIJO FILHO, 2002). A elaboração deste trabalho considerou também a importância que as infecções de corrente sanguínea apresentam dentro do contexto de morbimortalidade e custos em pacientes internados em UTI s em todo o mundo, com mortalidade variando entre 25-30%, assim como a pouca disponibilidade de informações microbiológicas e, sobre tudo, epidemiológicas no país e da necessidade de implementação de política de controle de antibióticos e de infecções adquiridas nestas unidades. O objetivo desse estudo foi determinar a taxa de incidência de sepse, com e sem critérios microbiológicos, sepse grave e choque séptico, de naturezas comunitária e hospitalar, primária e secundária em pacientes críticos e sua evolução com base na terapêutica empírica. Adicionalmente, avaliar se os critérios clínicos, laboratoriais e microbiológicos adotados por agências internacionais (CDC, EUA) e nacional (Consenso Brasileiro de Sepse) para o diagnóstico de sepse estão sendo seguidos na Unidade de Terapia Intensiva de Adultos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. 2- CASUÍSTICA E MÉTODOS 2.1- Hospital O Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC- UFU) é um hospital de ensino, com 503 leitos, que oferece nível terciário de atendimento. A Unidade de Terapia Intensiva é uma unidade mista, clínicocirúrgica com 15 leitos Desenho do estudo Foi realizado um estudo observacional prospectivo de casos de sepse, através de um sistema de busca ativa, durante o período de um ano (junho/2007 a junho/2008), na Unidade de Terapia Intensiva de Adultos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. Os pacientes incluídos no estudo foram aqueles com sepse, sepse grave e choque séptico, obtidos através de visitas diárias na Unidade e acompanhados até alta/óbito. Uma ficha individual, seguindo os modelos do NNIS ( National Nosocomial Ifectious Survellance ) foi
6 6 preenchida levando-se em consideração os dados demográficos, uso de antimicrobianos, tempo de internação, uso de procedimentos invasivos, presença na UTI, presença de sepse clínica, sepse com critérios microbiológicos, sepse grave e choque séptico. As definições foram aquelas recomendadas pelo CDC: Infecção hospitalar é aquela que não está presente ou em incubação no momento da admissão do paciente no hospital e que se manifeste após 48 horas de internação ou após alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Sepse é a resposta inflamatória sistêmica secundária a um processo infeccioso, que exige a presença de dois ou mais dos seguintes sinais/sintomas sem outra causa documentada: temperatura maior que 38 C ou menor que 36 C; freqüência cardíaca maior que 90 bbp; contagem de leucócitos maior que células/mm³ ou menor que células/mm³; freqüência respiratória maior que 20 irpm ou PaCO2 menor que 32 mmhg. Sepse grave é estabelecida quando a sepse está associada a manifestações de hipoperfusão tecidual e disfunção orgânica, caracterizada por acidose lática, oligúria, alteração do nível de consciência, ou hipotensão arterial com pressão sistólica menor que 90 mmhg, porém sem a necessidade de uso de agente vasopressor. Choque séptico ocorre quando a hipotensão ou hipoperfusão tecidual induzida pela sepse é refratária à ressuscitação volêmica adequada e há necessidade de administração de agentes vasopressores. Infecção sanguínea primária é a bacteremia/fungemia sem documentação de infecção em sítio conhecido. Infecção sanguínea secundária é aquela na qual o mesmo organismo presente no sangue é documentado em outro sítio anatômico infectado Termo de Consentimento e Comissão de Ética O projeto foi aprovado pela comissão de ética do HC-UFU. 3- RESULTADOS As características demográficas, clínicas e epidemiológicas dos pacientes incluídos no estudo estão na tabela 1. Do total de 590 pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva de adultos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UTI HC-UFU) no período de Junho de 2007 a Junho de 2008, foram analisados 112 pacientes com sepse, 66,9% do sexo masculino, com média de
7 7 idade de 41,5 anos (variação de anos), 59 (52,6%) caracterizados como pacientes clínicos, 29 (25,9%) como cirúrgicos e 24 (21,5%) como traumatizados. A maioria dos pacientes apresentou mais de dois procedimentos invasivos, com destaque para o uso de Cateter Vascular Central (CVC) cuja taxa foi de 83%, seguido de Ventilação Mecânica (VM), 66,9%. O tempo médio de permanência na UTI foi de 17 dias, variando entre 1 e 93 dias. Dos 112 pacientes com sepse 37,6% evoluiram para o óbito. Tabela 1. Características gerais dos pacientes com sepse a aliados na UTI de adultos do HC- UFU no período de Junho/2007 a Junho/2008 CARACTERÍSTICAS PACIENTES N=112 (%) TEMPO DE INTERNAÇÃO NA UTI 17,0 dias (1-93 dias) IDADE 41,5 (13-84 anos) SEXO MASCULINO 75 (66,9) FEMININO 37 (33,1) CATEGORIA DE INTERNAÇÃO CLÍNICO 59 (52,6) CIRÚRGICO 29 (25,9) TRAUMA 24 (21,5) USO DE ANTIBIÓTICO SIM 100 (89,3) NÃO 12 (10,7) PROCEDIMENTOS INVASIVOS CVC* 93 (83,0) VM** 75 (66,9) SV*** 63 (56,2) MORTALIDADE TOTAL 42 (37,6) *Cateter vascular central / ** Ventilação mecânica/ ***Sonda vesical A taxa de pacientes com sepse foi de 19%, sendo a maioria de natureza hospitalar (70,5%), adquirida dentro da unidade (72,1%). As infecções comunitárias corresponderam a um total de 33 (29,5%). No geral, as frequências de sepse primária e secundária foram semelhantes com 55,3% e 44,7%; respectivamente, e o pulmão representando o foco predominante (40%); 69,3% dos pacientes com sepse primária utilizaram CVC. O diagnóstico de microbiológico foi confirmado em 56,2% dos casos conforme os dados da tabela 2.
8 8 Tabela 2. incidência de sepse em 590 pacientes analisados na UTI de adultos do HC-UFU no período de Junho/2007 a Junho/2008 TAXAS PACIENTES N=590 (%) SEPSE 112 (19,0) HOSPITALAR 79 (70,5) DENTRO DA UTI 57 (72,1) FORA DA UTI 22 (27,9) COMUNITÁRIA 33 (29,5) EVOLUÇÃO SEPSE CLÍNICA 54 (48,2) SEPSE GRAVE 31 (27,6) CHOQUE SÉPTICO 27 (24,2) CLASSIFICAÇÃO SEPSE PRIMÁRIA 62 (55,3) COM CVC 43 (69,3) SEM CVC 19 (30,7) SEPSE SECUNDÁRIA 50 (44,7) PULMÃO 20 (40,0) CIRÚRGICO 8 (16,0) TRATO GASTROINTESTINAL 13 (26,0) TRATO URINÁRIO 1 (2,0) OUTRO 8 (16,0) DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO SIM 63 (56,2) NÃO 49 (43,8) No total verificou-se uma incidência de 18,9 casos de sepse/1000 pacientes dia e de sepse clínica, sepse grave e choque séptico por 1000 pacientes dia de 9,1; 5,2 e 4,5; respectivamente (Tabela 3). Tabela 3. Taxas de sepse com e sem diagnóstico microbiológico em pacientes críticos de uma UTI de adultos no período de Junho/2007 a Junho/2008 TAXAS DE INFECÇÃO SEPSE/1000 PACIENTES DIA 18,9 SEPSE CLÍNICA/1000 PACIENTES DIA 9,1 SEPSE GRAVE/1000 PACIENTES DIA 5,2 CHOQUE SÉPTICO/1000 PACIENTES DIA 4,5 As frequências de mortalidade total nesses pacientes foram de 21,4%; 30,9% e 47,7%; naqueles com sepse clínica, sepse grave e choque séptico, respectivamente, sendo a maioria dos casos de óbito (61,9%) obtidos durante a investigação, relacionados com a sepse hospitalar (Figura 1).
9 9 21,4% Sepse Clínica 47,7% Sepse Grave 30,9% Choque Séptico Figura 1. Mortalidade dos pacientes com sepse internados na UTI de adultos do HC-UFU no período de Junho/2007 a Junho/2008 O diagnóstico de sepse foi reavaliado segundo as definições do Center for Diseases Control 2005, e entre os pacientes diagnosticados com sepse os sinais clínicos que mais estiveram presentes foram: frequência cardíaca maior que 90 bpm (79,5%), leucocitose (71,4%), frequência respiratória maior que 20 irpm (58,9%) e hipertermia (temperatura maior que 38 C), 58%. Dados evidenciados na tabela 4. Tabela 4. Distribuição de sinais/sintomas segundo critérios do Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) para o diagnóstico de sepse, em pacientes internados na UTI de adultos do HCUFU no período de junho-junho de CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS N=112 (%) MICROBIOLÓGICO 63 (56,2) HIPERTERMIA 65 (58,0) HIPOTERMIA 17 (15,2) LEUCOCITOSE 80 (71,4) LEUCOPENIA 5 (4,5) FREQUÊNCIA CARDÍACA > 90bpm 89 (79,5) FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA > 20irpm 66 (58,9) PaCO2 < 32mmHg 39 (34,8) USO DE VASOPRESSOR 51 (45,5) O diagnóstico dos pacientes com sepse obtidos pelos intensivistas da Unidade de Terapia Intensiva de adultos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia estão na tabela 5. No total, 80,4% dos casos/episódios de sepse foram corretamente diagnosticados pelos intensivistas da unidade, entretanto, 19,6% dos casos não foram diagnosticados, embora estes pacientes apresentassem sinais/sintomas característicos do quadro de sepse.
10 10 Tabela 5. Pacientes diagnosticados com sepse pelos intensivistas da UTI de adultos do HC- UFU no período de Junho/2007 a Junho/2008 PACIENTES COM SEPSE CASOS DE SEPSE N=112 (%) DIAGNOSTICADOS PELOS INTENSIVISTAS DO HC-UFU NÃO DIAGNOSTICADOS PELOS INTENSIVISTAS DO HC-UFU 90 (80,4) 22 (19,6) 4- DISCUSSÃO Durante o período de Junho de 2007 a Junho de 2008, foi realizado um estudo observacional prospectivo dos casos de sepse através de uma busca ativa de pacientes na UTI de adultos do HC-UFU. Como mencionado anteriormente, as infecções hospitalares afetam cerca de 30% dos pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e são associadas com alta morbidade e mortalidade, entretanto suas taxas variam significativamente dependendo da população estudada, com incidência entre 9% e 37% de acordo com dados de um estudo multicêntrico realizado na Europa (VINCENT, et al, 1995). No Brasil há poucas publicações referentes a essas infecções nessas unidades, mas as evidências demonstram que essa questão é ainda mais expressiva, em função da presença significativa de infecções comunitárias, uso menos criterioso de antimicrobianos, falta de laboratórios, proporção inadequada de leitos para pacientes críticos e especialmente pela falta de tradição nas práticas de prevenção e controle de infecções hospitalares (GONTIJO FILHO, 2002). A incidência de sepse tem aumentado significativamente nos últimos 60 anos, constituindo-se a causa mais comum de óbito nas UTI s dos Estados Unidos e da Europa (YU, et al, 2003; ZUEV, KINGSMORE, GESSLER, 2006). No nosso estudo a sepse primária e secundária mostrou freqüência semelhante, com cerca de 50% cada, tendo o pulmão como principal foco de sepse secundária, respondendo por 40% dos casos e o CVC, no primeiro grupo, como principal origem dos casos de sepse. Na literatura a sepse de origem primária está usualmente associada a utilização de CVC e, apresenta uma mortalidade que varia entre 12% e 15%, prolongando a hospitalização do paciente por 10 a 40 dias (MESSIANO,HAMANN, 2007).
11 11 A sepse de origem comunitária é aquela que se manifesta em até 48 horas da internação do paciente, caso o mesmo não tenha vindo de outro ambiente hospitalar (DIEKEMA, et al, 2003). Nós evidenciamos taxas de pacientes com sepse hospitalar e comunitária de 70,5% e 29,5%; respectivamente. Em relação ao primeiro grupo, 72,1% tiveram origem na própria unidade e 27,9% originaram-se em outras unidades hospitalares. Resultados similares foram obtidos em estudos multicêntricos realizados no México (DE LEON-ROSALES, et al, 2000), bem como no hospital de clínicas em São Paulo (SILVA, et al, 2008). A sepse grave e sua evolução para choque séptico tem sido a causa mais importante de óbitos nas Unidades de Terapia Intensiva do Brasil. Dados de um estudo brasileiro revelam que a incidência de sepse grave no país é em torno de 27% em pacientes com mais de 24 horas de internação (SILVA, et al, 2004). Na nossa casuística as definições de sepse seguiram os critérios do CDC (HUGONNET, et al, 2004) e apresentaram taxa um pouco mais elevadas que a do estudo realizado no Brasil, com freqüência de 48,2% de sepse clínica, 27,6% de sepse grave e 24,2% de choque séptico. Em pacientes críticos, as dificuldades associadas ao diagnóstico de sepse são bem reconhecidas, principalmente em relação a sepse grave (VINCENT, et al, 1995). Nesse estudo a presença de critérios microbiológicos existiu na maioria dos casos (56,2%), sendo compatíveis com estudos realizados em países desenvolvidos (SILVA, et al, 2008), entretanto, foi detectada uma proporção significativa (19,6%) de falso negativos quando da utilização de critérios recomendados pelo CDC. A mortalidade provocada pela sepse é muito alta, superando patologias clássicas como o acidente vascular encefálico isquêmico (12 a 19% em 30 dias) e o infarto agudo do miocárdio (8% de risco de morte). A incidência de sepse grave nos Estados Unidos da América gira em torno de casos/ano resultando em mortes/ano. O dado é ainda mais preocupante se considerarmos que a sepse aumentou 91,3% nos últimos 10 anos, que a mortalidade é a mesma desde a década de 1980 e que a tendência ao óbito da população que desenvolveu sepse em algum momento da vida é maior ao longo dos anos. No Brasil, o estudo BASES - Brazilian Sepsis Epidemiological Study - demonstrou que aproximadamente 25% dos pacientes internados nas UTIs brasileiras apresentam critérios diagnósticos para sepse grave e choque séptico, com taxas progressivas de mortalidade de sepse (34,7%), sepse grave (47,3%) e choque séptico (52,2%)
12 12 (VINCENT, ABRAHAM, 2006; VINCENT, 2003; KOLLEF, 2006). O estudo Sepse Brasil evidenciou mortalidade de 34,4% em pacientes com sepse grave e de 65% no choque séptico (SILVA, et al, 2004). Nosso estudo também descreve a freqüência de pacientes que evoluíram para óbito de acordo com as definições de sepse consideradas. Nós confirmamos o que foi publicado recentemente, com taxas de mortalidade sepse, sepse grave e choque séptico na Europa de 16%, 20%, e 46%, respectivamente (YU, et al., 2003) e de 17% para sepse e 34% para sepse grave nos Estados Unidos (MARTIN, et al, 2003). No nosso estudo, taxas semelhantes foram descritas evidenciando valores de 21,4%; 30,9%; e 47,7%; respectivamente. 5- CONCLUSÃO A incidência de sepse foi alta, com distribuição semelhante entre as primárias e a secundárias, com a maioria dos casos apresentando critérios microbiológicos. A mortalidade total nos casos de sepse grave e choque séptico foram compatíveis com a literatura e a avaliação do diagnóstico realizado pelos intensivistas revelou uma frequência de 19% de falsos negativos. Referências bibliográficas DE LEON-ROSALES, S.P.; et al. Prevalence of infections in intensive care units in Mexico: A multicenter study. Critical Care Medicine, v. 28, nº 5, p , EGGIMANN, P.; PITTET, D. Infection control in the ICU. Chest (Critical care reviews), v. 120, nº6, p , DIEKEMA, D.J.; BEEKMANN, S.E.; CHAPIN, K.C.; MOREL, A.; MUNSON, E.; DOERN, G.V. Epidemiology and outcome of nosocomial and community-onset bloodstream infection. Journal of Clinical Microbiology, v. 41, p , GASTMEIER, P.; KAMPF, G.; WISCHNEWSKI, N.; HAUER, T.; SCHULGEN, G.; SCHUMACHER, G.; DASCHNER, F.; RUDEN, H.; Prevalence of nosocomial infection in representative German hospitals. Journal of Hospital Infection, v. 38; p , 1998.
13 13 GONTIJO FILHO, P.P. Definições de infecção hospitalar sem a utilização de critérios microbiológicos e sua conseqüência na vigilância epidemiológica no Brasil. New lab, n 53, p. 124, HUGONNET, S.; SAX, H.; EGGIMANN, P.; CHEVROLET, J.; PITTET, D. Nosocomial bloodstream infection and clinical sepsis. Emerging Infectious Disease, v. 10 (1), p , JUNIOR, C.T.; HOVANIAN, A.L.D.; FRANCA, S.A.; CARVALHO, C.R.R. Prevalence rates of infection in intensive care units of a tertiary teaching hospital. Revista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, v. 58, nº 5, p , KOLLEF, M.H. Time to get serious about infection prevention in the ICU. Chest, v. 130, p , MARTIN, S.G.; et al. The Epidemiology of Sepsis in the United States from 1979 through New England Journal of Medicine, v. 348, p , MESIANO, E.R.A.B.; HAMANN, E.M. Bloodstream infections among patients using central venous catheters in intensive care units. Revista Latino- Americana de Enfermagem, v. 15, n 3, PITTET, D.; HARBATH, S.J.; The intensive care unit infection; BENNET, J.V.; BRACHMAN, P.S. Hospital Infection, 4ª edição, Philadelphia; Lippincott-Raven Publishers, p , KOURY, J.C.; LACERDA, H.R.; BARROS NETO, J. Characteristics of septic patients in an intensive care unit of a tertiary private hospital from Recife, northeast of Brazil. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n 1, RICHARDS, M.J.; EDWARDS, J.B.; CULVER, D.H., et al. Nosocomial infections in medical intensive care units in the United States National Nosocomial Infections Surveillance System. Critical Care Medicine v. 27; p , 1999.
14 14 SAKORAFAS, G.H.; TSIOTOU, A.G.; PANANAKI, M.; PEROS, G. The role of surgery in the management of septic shock extra abdominal causes of sepsis. AORN JOURNAL, v. 85, nº 1, p , SILVA, E.; PEDRO, M.A.; SOGAYAR, A.C.; et al. Brazilian Sepsis Epidemiological Study (BASES study). Crit Care, v. 8, p , SILVA, E.; et al. Sepsis: from bench to bedside. Clinics, v. 63, n 1, VINCENT, J.L.; et al. The prevalence of nosocomial infection in intensive care units in Europe. Results of the European Prevalence of Infection in Intensive Care (EPIC) Study. EPIC International Advisory Committee. JAMA, v. 274, n 8, VINCENT, J.L.; et al. Reduncing mortality in sepsis: new directions. Critical Care, v. 6, p. 1-16, lancet, v.361, nº 14; p , VINCENT, J.L.; ABRAHAM, E. The last 100 years of sepsis. American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, v. 173, p , YU, D.T.; BLACK, E.; SANDS, K.E.; SCHWARTZ, J.S.; HIBBERD, P.L.; GRAMAN, P.S.; LANKEN, P.N.; KAHN, K.L.; SNYDMAN, D.R.; PARSONNET, J.; MOORE, R.; PLATT, R.; BATES, D.W. Severe sepsis: variation in resources and therapeutic modality use among academic center. Critical care, v. 7, p , ZUEV, S.M.; KINGSMORE, S.F.; GESSLER, D.D.G. Sepsis progression and outcome: a dynamical model. Theoretical Biology and Medical Modelling, v. 3, nº 8, p. 1-15, VINCENT, J.L. Nosocomial infection in adult intensive care units. The
Palavras-chave: sepse, sepse grave e choque séptico.
CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2008 UFU 30 anos AVALIAÇÃO
Leia maisI CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS
I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de
Leia maisRESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO
RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente
Leia maisSaúde Coletiva ISSN: Editorial Bolina Brasil
Saúde Coletiva ISSN: 1806-3365 editorial@saudecoletiva.com.br Editorial Bolina Brasil de Souza Faria, Ana Luiza; Pinto Gontijo Filho, Paulo; Marques Ribas, Rosineide Sepse grave e choque séptico na unidade
Leia maisSepse Professor Neto Paixão
ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer
Leia maisPROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO)
DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: / /
Leia maisSPREAD Ped BEM VINDOS!!! Apoio. Sepsis PREvalence Assesment Database in Pediatric population
SPREAD Ped Sepsis PREvalence Assesment Database in Pediatric population Perfil epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva pediátrica de hospitais brasileiros BEM VINDOS!!! Apoio SPREAD Ped
Leia maisDETECÇÃO PRECOCE E EVOLUÇÃO DA SEPSE NO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA
UNIMED PAULISTANA DETECÇÃO PRECOCE E EVOLUÇÃO DA SEPSE NO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA Autores: Enf. Priscila Senna Mayrbaurl Enf. Izabela Tortoza Enf. Luciane Matos Torrano SEPSE Trata-se de uma síndrome
Leia maisCOORDENAÇÃO DE ESTUDOS CLÍNICOS
Sepse: nossa realidade e como mudá-la Flavia R Machado O Instituto é uma fundação sem fins lucrativos com objetivo maior de difundir o conceito da sepse entre as pessoas da comunidade científica e leiga
Leia maisDefinições importantes
Sepse é uma emergência médica, assim como trauma, acidente vascular encefálico e síndrome coronariana. A sepse é um dos motivos mais comuns de admissão em UTI 30% das admissões, gerando alto custo, longa
Leia maisRenan Henriques de Carvalho
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Instituto de Ciências Biomédicas Programa de Pós Graduação em Imunologia e Parasitologia Aplicadas Curso de Mestrado SEPSE, SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO: Aspectos clínicos,
Leia maisPROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO)
DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento:
Leia maisREESTRUTURAÇÃO DO PROTOCOLO E O IMPACTO NO RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE X MORTALIDADE
REESTRUTURAÇÃO DO PROTOCOLO E O IMPACTO NO RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE X MORTALIDADE Autores: Enf. Izabela Tortoza Enf. Luciane Torrano Dr. Marcelo Nunes Superintendência de Recursos Próprios O QUE
Leia maisPROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO)
**** Evento Séptico nº DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
Leia maisHospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade
DESCRITOR: Página:! 1/! 1. INTRODUÇÃO Estima-se que anualmente são realizadas cercas de 240 milhões de procedimentos cirúrgicos em todo mundo, sendo que a taxa de mortalidade para pacientes com menos de
Leia maisTÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA
TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:
Leia maisPROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: TIPO DE INSTRUÇÃO. Primeiras 06 horas
PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: EQUIPE TIPO DE INSTRUÇÃO Primeiras 06 horas ü Garantir restauração volêmica imediata (30ml/Kg) em 30 minutos. ü Solicitar
Leia maisBrazilian Journal of health Review
501 Epidemiologia de pacientes de uma UTI em um hospital público do Paraná que desenvovleram sepse comunitária Epidemiology of patients of a UTI in a public hospital of Paraná who developed community sepse
Leia maisPROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO
Página: 1 de 6 1. INTRODUÇÃO: Considerar SEPSE e CHOQUE SÉPTICO quando: - Temperatura >38 C ou < 36 C - FR >20 ou paco2 12.000 ou leucopenia 10% de bastões - Hipotensão induzida
Leia maisIMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS GERENCIADOS SEPSE
RELATÓRIO NACIONAL IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS GERENCIADOS SEPSE 2018 Considerações gerais É com satisfação que publicamos mais um relatório do Instituto Latino Americano de Sepse ILAS. Desde 2005, o ILAS
Leia maisDepartamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP
Departamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP Dinicha Panchá, Residente em Pediatria 30 de Maio de 2018 Valor preditivo do clearance do lactato na Mortalidade relacionada ao choque séptico em Pediatria Introdução
Leia maisAbordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto
Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Perguntas as serem respondidas Esse paciente tem choque? Quais os critérios de sepse? Qual abordagem inicial ao choque neste paciente? Quais
Leia maisPneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica
Pneumonia Comunitária no Adulto Carlos Alberto de Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de PósGraduação da PUC-Rio Membro Titular da Academia Nacional de Medicina Chefe do Serviço de Pneumologia,
Leia maisINCIDÊNCIA DE PNEUMONIA NOSOCOMIAL EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR, DURANTE O PERÍODO DE JULHO DE 2005 A JULHO DE 2006.
V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 INCIDÊNCIA DE PNEUMONIA NOSOCOMIAL EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR, DURANTE O PERÍODO
Leia maisSUMÁRIO INTRODUÇÃO OBJETIVOS AVALIAÇÃO
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO A sepse é uma das doenças mais comuns e menos reconhecidas em todo o mundo. Estima-se que cerca de 20 a 30 milhões de pacientes sejam acometidos a cada ano. É a principal causa de
Leia maisSEPSE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
SEPSE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ARAÚJO,M. F. S. 1* ; SOUSA, L. R. B. DE 1 ; SOUSA, V. C. DE 1 ; COELHO, M. B. 1 ; HOLANDA, J. N. P. DE 1 ; LIMA, H. R. 1 ; SANTOS, L. K. B. 1 ; ARAÚJO, F. M. S. 1
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA ISC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA INFECÇÃO HOSPITALAR EM NEONATOLOGIA:
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA ISC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA SUZANA VIEIRA BARRETO LEAL INFECÇÃO HOSPITALAR EM NEONATOLOGIA: UM ESTUDO EM UMA UTI NEONATAL
Leia maisLEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE INFECÇÃO POR ACINETOBACTER SPP EM AMOSTRAS DE HEMOCULTURAS DE UM LABORATÓRIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
66 Recebido em 12/2013. Aceito para publicação em 09/2014. LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE INFECÇÃO POR ACINETOBACTER SPP EM AMOSTRAS DE HEMOCULTURAS DE UM LABORATÓRIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS EPIDEMIOLOGICAL
Leia maisExames Complementares:
Exames Complementares: Gasometria arterial: ph = 7, 31 PaO2 = 156 mmhg PaCO2 = 20 mmhg HCO3 = 14,3 BE = - 14,3 SaO2 = 99% Lactato = 1,6 mmol/l Exames Complementares: USG e CT de abdome normais Após a infusão
Leia maisSEPSE Como reduzir morbimortalidade? Camila Almeida Médica Infectologista Infectologia/Controle de Infecção Hospitalar HMSJ
SEPSE Como reduzir morbimortalidade? Camila Almeida Médica Infectologista Infectologia/Controle de Infecção Hospitalar HMSJ DEFINIÇÕES SEPSE SIRS * + foco infeccioso Mortalidade 20-40% SEPSE GRAVE Sepse
Leia maisPROTOCOLOS PARA O RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE E CONSCIENTIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS
PROTOCOLOS PARA O RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE E CONSCIENTIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS PROTOCOLS FOR EARLY RECOGNITION OF SEPSIS AND AWARENESS PROFESSIONALS CFM* * Conselho Federal de Medicina. Palavras-chave
Leia maisEnfª Adenilde Andrade SCIH A C Camargo Câncer Center
Enfª Adenilde Andrade adenilde.andrade@yahoo.com.br SCIH A C Camargo Câncer Center Prevenção de ICS/CV Vigilância Critério Diagnóstico ICS-CV está associada a alta morbi-mortalidae Pub Med Microbiological
Leia maisINSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE
São Paulo, 29 de março de 2016 Prezados parceiros, Como deve ser de seu conhecimento, recentemente, a Society of Critical Care Medicine (SCCM) e a European Society of Critical Care Medicine (ESICM) promoveram
Leia maisTerapêutica na Sepsis
Terapêutica na Sepsis Carlos Palos Serviço de Urgência Geral. Gabinete de Coordenação Local de Prevenção, Controlo de Infecção e Resistência aos Antimicrobianos (GCLPCIRA) Hospital Beatriz Ângelo Organização
Leia maisCAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO
CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO MORTALIDADE SEPSE = Infecção + SRIS (pelo menos 2 dos critérios/sinais) SEPSE
Leia maisDesenhado com a participação dos diversos setores envolvidos no atendimento do paciente com
OBJETIVO - POPULAÇÃO ALVO Desenhado com a participação dos diversos setores envolvidos no atendimento do paciente com sepse grave, a saber, Unidades de Pronto Atendimento, Unidade de Terapia Intensiva,
Leia maisPERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento
Leia maisBACTEREMIAS ASSOCIADAS A CATETERES VENOSOS CENTRAIS: ETIOLOGIA, PATOGÊNESE E FATORES DE RISCO EM UTI DE ADULTOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA APLICADAS P P I P A BACTEREMIAS ASSOCIADAS A CATETERES VENOSOS CENTRAIS: ETIOLOGIA,
Leia maisCOMPLICAÇÕES MAIS COMUNS EM PACIENTES INTERNADOS EM TERAPIAS INTENSIVAS.¹. Joelma Barbosa Moreira², Isabel Cristina Silva Souza³
252 Joelma Barbosa Moreira et al. COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS EM PACIENTES INTERNADOS EM TERAPIAS INTENSIVAS.¹ Joelma Barbosa Moreira², Isabel Cristina Silva Souza³ Resumo: A Terapia Intensiva é um ambiente
Leia maisPNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO
PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO IRAS PAINEL GERAL O risco de um passageiro morrer numa viagem aérea é de cerca de um em dez milhões
Leia maisSepse em adultos na unidade de terapia intensiva: características clínicas
ARTIGO ORIGINAL Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2016;61:3-7. Sepse em adultos na unidade de terapia intensiva: características clínicas Sepsis in adult patients in the intensive care unit:
Leia maisI CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS
Emergência CT de Medicina I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva
Leia maisVigilância Epidemiológica nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais
Vigilância Epidemiológica nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais Maria Teresa Neto Hospital Dona Estefânia Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Coordenadora do Programa de Vigilância Epidemiológica
Leia maisDIAGNÓSTICO PRECOCE EM SEPSE
DIAGNÓSTICO PRECOCE EM SEPSE Daniel Ricardo Sada Koller Marina Cardoso de Souza Gustavo Barroso Machado Jéssica Willes Maria Helena Pitombeira Rigatto UNITERMOS SEPSE; DIAGNÓSTICO PRECOCE; SEPSE GRAVE;
Leia maisDiretrizes Clínicas Sepse grave e choque séptico
Em 2003 infectologistas e intensivistas representando 11 organizações internacionais desenvolveram diretrizes para sepse grave e choque séptico sob os auspícios da Surviving Sepsis Campaign, um esforço
Leia maisINSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico
CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade
Leia maisDefinição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico:
SEPSE Definição Sepsis 3.0 Sepse: disfunção orgânica ameaçadora à vida causada por uma resposta desregulada do hospedeir à infecção. Choque séptico: subgrupo de pacientes com sepse em que há anormalidade
Leia maisQuadro Clínico O idoso, ao oposto do paciente jovem, não apresenta o quadro clássico (febre, tosse e dispnéia), aparecendo em apenas 30,7%. Alteração status mental 44,6%. A ausculta não é específica e
Leia maisRESUMO ABSTRACT. REVISTA MÉDICA DA UFPR ISSN x ISSN eletrônico DOI /rmu.v3i ARTIGO ORIGINAL/ORIGINAL
ARTIGO ORIGINAL/ORIGINAL AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE MÉDICOS E EQUIPE DE ENFERMAGEM NAS OCORRÊNCIAS DE SEPSE. MEDICAL KNOWLEDGE ASSESSMENT AND NURSING TEAM IN THE OCCURRENCE OF SEPSIS. Cecília de Souza
Leia maisPROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEPSE
Relatório Nacional PROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEE Sepse grave e choque séptico 2005-2015 Apresentação dos dados - Panorama geral - Pacientes incluídos no Brasil Total de pacientes incluídos no Brasil (ILAS
Leia maisSEPSE NEONATAL. Acadêmicos do Curso de Biomedicina na Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e
SEPSE NEONATAL CARIMAN, L.I.C 1 ; ANDRADE, D. S 2 ; PEREIRA, D.T. 3 ; PINHEIRO, J. F. C. 4 ; AZEVEDO, A. L. O 3 ; 1,2,3,4 Acadêmicos do Curso de Biomedicina na Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas
Leia maisUNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: SPREAD Ped Perfil epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva pediátricas de hospitais brasileiros Pesquisador:
Leia maisSepse e choque séptico
Relatório Nacional PROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEE Sepse e choque séptico 2005-2016 Considerações gerais do relatório É com imensa satisfação que publicamos mais um relatório com os dados nacionais do banco
Leia maisPrevalência de Infecção Nosocomial em Unidades de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul*
RBTI 2007:19:4:414-420 Artigo Original Prevalência de Infecção Nosocomial em Unidades de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul* The Prevalence of nosocomial infection in Intensive Care Units in the State
Leia maisPROTOCOLO ASSISTENCIAL GERENCIADO DE SEPSE. Atendimento ao paciente com sepse/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO
PROTOCOLO ASSISTENCIAL GERENCIADO DE SEPSE Atendimento ao paciente com sepse/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO INFECÇÃO = Foco infeccioso suspeito com ou sem sinais de SIRS SEPSE = infecção
Leia maisINFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES
INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES Cateteres vasculares são fundamentais para terapia intravenosa e monitorização hemodinâmica. EUA: 150 milhões de cateteres vasculares/ano Os cateteres provocam
Leia mais1.ª Reunião Nacional dos Médicos Codificadores
AMACC 1.ª Reunião Nacional dos Médicos Codificadores Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos 20 de Outubro de 2007 Codificação da sépsis Relationship Of Infection, SIRS, Sepsis Severe Sepsis and
Leia maisANDRÉ DE LUCA DOS SANTOS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS ADQUIRIDAS NA UTI DO HU-UFSC
ANDRÉ DE LUCA DOS SANTOS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS ADQUIRIDAS NA UTI DO HU-UFSC Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão do Curso de Graduação
Leia maisLEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA PNEUMONIA NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NA CIDADE DE VIÇOSA-MG
227 LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA PNEUMONIA NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NA CIDADE DE VIÇOSA-MG ERLAINE DA SILVA SOUZA², ANDRÊS VALENTE CHIAPETA², MONICA DA CONCEIÇÃO GOMES², ISABEL CRISTINA SILVA 3 Resumo:
Leia maisIntrodução RESUMO. 92 N. 2, Novembro/2011 CCIH, 2 UTI, 3 CTI
Implantação de um check-list para inserção de cateter central na Unidade de Terapia Intensiva Mayra Gonçalves Menegueti 1, Erick Apinagés dos Santos 2, Fernando Belissimo Rodrigues 1, Roberta Diez 3, Anibal
Leia maisDetecção precoce de sepse e segurança do paciente. O que fazer? Flavia Machado
Detecção precoce de sepse e segurança do paciente. O que fazer? Flavia Machado O que fazer? World Health Assembly urges member states to: Develop national policy and processes to improve the prevention,
Leia maisIndicadores Estratégicos
Indicadores Estratégicos DR. ALEXANDRE VIEIRA RIBEIRO DA SILVA INDICADORES ESTRATÉGICOS INDICADORES E AVALIAÇÃO ASSISTENCIAL Monitoramento da Informação Assistêncial Discussão dos resultados Padrões assistenciais
Leia maisIncidência de hospitalização por PAC
PAC: Diretriz brasileira 2009- ainda atual? RICARDO DE AMORIM CORRÊA Faculdade de Medicina Hospital das Clínicas 1 Incidência de hospitalização por PAC 50 45 2003-2007 40 Rate/1,000 35 30 25 20 15 por
Leia maisUNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: SPREAD Neo - Perfil epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva neonatais de hospitais brasileiros Pesquisador:
Leia maisProgramas de vigilância das IACS. Margarida Câmara
Programas de vigilância das IACS Margarida Câmara mcamara.pt@gmail.com Câmara de Lobos, 20-22 setembro 2017 Introdução São um problema major de saúde. Consideradas um dos eventos adversos mais frequentes.
Leia mais10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA
10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA INCS-10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Programa INCS História Resultados Futuro
Leia maisPREVENÇÃO DE SEPSE EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE ACREDITADA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
PREVENÇÃO DE SEPSE EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE ACREDITADA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Jonatha Douglas dos Santos Rocha 1, Kézia Eunice Costa de Souza 2, Lilian Karla Rocha de Sousa Silva 3 1.2.
Leia mais20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ
20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ 08:00 12:00 h CURSO 2 COMUNICAÇÃO CURSO 3 VENTILAÇÃO MECÂNICA CURSO 4 EMERGÊNCIA CURSO 1 PROCEDIMENTOS INVASIVOS EM TERAPIA INTENSIVA Acesso venoso central: anatomia, escolha
Leia maisDEFINIÇÕES E CONCEITOS
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" DIVISÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR INFECÇÃO HOSPITALAR DEFINIÇÕES
Leia maisInfecções relacionadas à assistência à saúde ocorridas em uma Unidade de Terapia Intensiva
41 Infecções relacionadas à assistência à saúde ocorridas em uma Unidade de Terapia Intensiva Infections to assistance to health occurred at an Intensive Care Unit Cianna Nunes Rodrigues¹, Dagolberto Calazans
Leia maisINCIDÊNCIA DE INFECÇÕES PRIMÁRIAS NA CORRENTE SANGUÍNEA EM UMA UTI NEONATAL
ARTIGO ORIGINAL INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES PRIMÁRIAS NA CORRENTE SANGUÍNEA EM UMA UTI NEONATAL INCIDENCE OF PRIMARY BLOODSTREAM INFECTIONS IN A NEONATAL INTENSIVE CARE UNIT Camila Duarte Machado 1 Fernando
Leia maisPREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS
PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS Resumo GORZONI, J. H.; BRANDÃO, N. Estudos têm demonstrado o crescimento da síndrome metabólica. No entanto, esta pesquisa tem por objetivo
Leia maisPERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELA FISIOTERAPIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL DA PROVIDÊNCIA DE APUCARANA
PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELA FISIOTERAPIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL DA PROVIDÊNCIA DE APUCARANA VIALE, C. S. S.; SANTOS, K. K. V.; HAYASHI, D. Resumo: O objetivo deste trabalho
Leia maisTÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
Leia maisDiagnóstico e Manejo da Criança com Sepse
Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria Diagnóstico e Manejo da Criança com Sepse Importância Definição Critério diagnóstico Avaliação diagnóstica Tratamento Fonte:
Leia maisTrombose Associada ao Cancro. Epidemiologia / Dados Nacionais
Trombose Associada ao Cancro Epidemiologia / Dados Nacionais Miguel Barbosa Serviço de Oncologia Médica Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro 12 Outubro de 2018 Dados Internacionais O diagnóstico
Leia maisSEPSE Dr D a. a.vi V v i i v a i n a e Co C rdeir i o Ve V ig i a
SEPSE Dra. Viviane Cordeiro Veiga 2008 Sepse Alta prevalência Alta morbidade Alta mortalidade Alto custo Custo 21 UTIs públicas/privadas Brasil 524 pacientes Mortalidade: 43,8% Média custo U$ 9.632/paciente
Leia maisCentro Universitário de Brasília - UNICEUB Faculdade de Ciências da Educação e Saúde-Faces Bacharelado em enfermagem INGRID TALITA OLIVEIRA DA SILVA
Centro Universitário de Brasília - UNICEUB Faculdade de Ciências da Educação e Saúde-Faces Bacharelado em enfermagem INGRID TALITA OLIVEIRA DA SILVA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO
Leia maisInformativo da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar
Setembro 2016 Edição Extraordinária Informativo da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar Divulgação dos dados referentes a Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde (IRAS) no Estado
Leia maisPERFIL CLÍNICO E LABORATORIAL DE PACIENTES COM SEPSE, SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO ADMITIDOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
50 PERFIL CLÍNICO E LABORATORIAL DE PACIENTES COM SEPSE, SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO ADMITIDOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Lorenna Landim Farias 1 Francisco Marto Leal Pinheiro Júnior 2 Andrea
Leia maisChoque hipovolêmico: Classificação
CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução
Leia maisPublicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN
Publicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272 Abril, 2006 Ano 3 Número 28 Análise temporal de taxas de infecção hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva Utilidade dos diagramas de controle
Leia maisINCIDÊNCIA DE SEPSE NOSOCOMIAL EM ADULTOS DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, TUBARÃO (SC), EM 2013
ARTIGO ORIGINAL INCIDÊNCIA DE SEPSE NOSOCOMIAL EM ADULTOS DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, TUBARÃO (SC), EM 2013 INCIDENCE OF NOSOCOMIAL SEPSIS AMONG HOSPITALIZED PATIENTS IN AN INTENSIVE CARE UNIT,
Leia maisCOMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CCEX. Av. Dr. Arnaldo, 455 1º andar sala 1301
COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CCEX Av. Dr. Arnaldo, 455 1º andar sala 1301 FORMULÁRIO DE PROGRAMA DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA Nome do Programa Programa de Complementação Especializada
Leia maisO ESTUDO. Pneumonias: monoterapia com β-lactâmico ou terapia combinada a macrolídeo?
Compartilhe conhecimento: Analisamos novo estudo que compara efetividade entre monoterapia com β-lactâmico e terapia combinada β- lactâmico associado a macrolídeo no tratamento de pneumonias. Em crianças
Leia maisControle de Infecção Hospitalar (CIH) Professor: PhD. Eduardo Arruda
Controle de Infecção Hospitalar (CIH) Professor: PhD. Eduardo Arruda PRINCIPAIS CONCEITOS EM INFECÇÃO HOSPITALAR CONTAMINAÇÃO Presença transitória de microrganismos em superfície sem invasão tecidual ou
Leia maisPERFIL DOS PACIENTES TRATADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL PÚBLICO REGIONAL DO PIAUÍ: FOCO NO TRATAMENTO DE SEPSE
PERFIL DOS PACIENTES TRATADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL PÚBLICO REGIONAL DO PIAUÍ: FOCO NO TRATAMENTO DE SEPSE 1 OLIVEIRA, A. E. B. de; 2 SILVA, D. de O.; 3 OLIVEIRA, G. A. L. de.
Leia maisSEPSE: ATENÇÃO DO ENFERMEIRO INTENSIVISTA
SEPSE: ATENÇÃO DO ENFERMEIRO INTENSIVISTA Maíra Ramos Santos Teixeira* RESUMO Pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, que objetivou identificar a partir da literatura, aspectos importantes que
Leia maisUNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: Estudo ampliado de prevalência de infecção em unidades de terapia intensiva III (EPIC III) Pesquisador: Área Temática: Versão:
Leia maisClostridium difficile NA REALIDADE BRASILEIRA. Maria Beatriz S. Dias Hospital Sírio Libanês, HC-FMUSP
Clostridium difficile NA REALIDADE BRASILEIRA Maria Beatriz S. Dias Hospital Sírio Libanês, HC-FMUSP TRATAMENTO TRATAMENTO DIARRÉIA POR C. DIFFICILE vancomicina, metronidazole, fidaxomicina, acido fusidico,
Leia mais11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1
11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA RELATO DE
Leia maisRESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS
RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS Apresentação Titulo Modalidade Dia Horário INVESTIGAÇÃO DE SURTO DE ACINETOBACTER BAUMANNII EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS INFECCIOSAS
Leia maisQUALIDADE NA REDE DE SERVIÇOS PRÓPRIOS AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA. Valter Furlan
QUALIDADE NA REDE DE SERVIÇOS PRÓPRIOS AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA Valter Furlan vfurlan@amil.com.br 10 11 12 13 14 POR QUE ACREDITAR? AGÊNCIAS CERTIFICADORAS A Joint Commission é a líder mundial
Leia maisADESÃO DA EQUIPE DE SAÚDE A UM BUNDLE DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO ASSOCIADA E RELACIONADA AO CATETER VENOSO CENTRAL EM PEDIATRIA
ADESÃO DA EQUIPE DE SAÚDE A UM BUNDLE DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO ASSOCIADA E RELACIONADA AO CATETER VENOSO CENTRAL EM PEDIATRIA 1 Jéssica Heloiza Rangel Soares; 2 Patrícia Basso Squarça 3 Mauren Teresa Grubisich
Leia maisInformativo da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar
Maio/Junho 2015 Edição Extraordinária Informativo da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar Divulgação dos dados referentes a IRAS no Estado do Rio de Janeiro 2014 As Infecções Relacionadas
Leia maisProtocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h
Protocolo: - - Data de Admissão Hospitalar Data de Admissão na UCIP Data de Nascimento Admissão Hora de Admissão Hospitalar Hora de Admissão na UCIP Sexo: Masculino Feminino Indeterminado Peso: Kg Admissão
Leia maisPRINCIPAIS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
O QUE É INFECÇÃO HOSPITALAR? PRINCIPAIS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria e Mestre em Genética e Toxicologia Aplicada Atualmente, tem sido sugerida a
Leia maisEpidemiologia das infecções de corrente sangüínea. de origem hospitalar em hospital de assistência. terciária, São Paulo, Brasil
Patricia Rodrigues Naufal Spir Epidemiologia das infecções de corrente sangüínea de origem hospitalar em hospital de assistência terciária, São Paulo, Brasil Dissertação apresentada a Faculdade de Medicina
Leia maisCARACTERIZAÇÃO DA MORBIMORTALIDADE DE IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
CARACTERIZAÇÃO DA MORBIMORTALIDADE DE IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO Tatiana Ferreira da Costa (UFPB), e-mail: tatxianaferreira@hotmail.com Rosângela Alves Almeida Bastos (UFPB),
Leia maisASPECTOS ATUAIS DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE SEPSE
ASPECTOS ATUAIS DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE SEPSE Ana Elza Oliveira de Mendonça 1 ; Fernando Hiago da Silva Duarte 2 ; Belarmino Santos de Sousa Júnior 3 ; Thaiza Teixeira Xavier Nobre 4 ; Enfermeira.
Leia mais