O NOVO MARCO REGULATÓRIO DE C&T NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS POSSÍVEIS IMPACTOS NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA NACIONAL

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1 O NOVO MARCO REGULATÓRIO DE C&T NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS POSSÍVEIS IMPACTOS NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA NACIONAL ANA RAQUEL MECHLIN PRADO 1 DANIEL FRANCISCO NAGAO MENEZES 2 Resumo: A aprovação recente da Lei de Incentivo à Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei /16), no Brasil, traz à tona a necessidade de uma análise apurada de seus possíveis impactos efetivos no desenvolvimento tecnológico e econômico do país. A comparação de seus aspectos principais com as tentativas de políticas científicas e tecnológicas, adotadas anteriormente no país, torna-se imprescindível para a compreensão da importância do novo marco regulatório. Neste artigo, em particular, pretende-se fazer essa discussão no âmbito da indústria farmacêutica nacional, que é alvo frequente de políticas industriais e de C&T, mas que é marcada pelo lento processo de absorção tecnológica de empresas nacionais e pela grande dependência de importados e da dinâmica inovativa, fortemente comandada pelas multinacionais. Consequentemente, há regressividade da cadeia produtiva e são recorrentes os déficits comerciais do setor, além de serem poucas as pesquisas científicas nas áreas de doenças negligenciáveis, típicas de países tropicais. Diante dessas características, é evidente que políticas públicas são de extrema importância nessa indústria; porém, muito mais do que discutir se o novo marco é adequado ou não, é preciso estudar se será suficiente para mitigar essas tendências estruturais do setor, à luz das experiências anteriores. Palavras-chave: legislação, C&T; indústria farmacêutica brasileira.. INTRODUÇÃO A aprovação da Lei nº /16 evidencia a crescente importância creditada à ciência, tecnologia e inovação, para a superação do atraso no nível de desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Justamente pela Lei ser recente, não se podem extrair lições conclusivas a seu respeito; entretanto, torna-se possível, de certa forma, conjecturar seus impactos no desenvolvimento econômico e tecnológico brasileiro, por meio da comparação com o marco regulatório e as políticas públicas anteriormente adotadas no país. Em particular, neste artigo, optou-se por fazer essa discussão no âmbito da indústria farmacêutica brasileira, marcada: pelo lento processo de absorção de tecnologia pelas empresas nacionais; pela forte dependência de medicamentos importados e pelo fato de a dinâmica inovativa ser comandada pelas multinacionais. Como consequência, sua cadeia produtiva é regressiva (somente as etapas mais simples do processo de produção de medicamentos são aqui realizadas); são recorrentes os déficits comerciais do setor, e são 1 Universidade Presbiteriana Mackenzie Campus Campinas, CCSA, Brasil. ana.prado@mackenzie.br 2 Universidade Presbiteriana Mackenzie Campus Campinas, Brasil. nagao.menezes@gmail.com 1

2 poucas as pesquisas científicas nas áreas de doenças negligenciáveis, típicas de países tropicais. Essas são as razões pelas quais, frequentemente, essa indústria é contemplada por políticas industriais e de C&T; contudo, os seus resultados não foram ainda suficientes para mitigar os seus problemas estruturais. Desse modo, o questionamento que se faz é até que ponto o novo marco legal se difere dos instrumentos institucionais utilizados até então e se será possível, por meio dele, superar os entraves ao desenvolvimento desse setor. Este artigo está estruturado da seguinte maneira: inicialmente, traçou-se um breve panorama da indústria farmacêutica nacional até os anos 1990, com ênfase nas mudanças institucionais e estruturais e, em especial, nos efeitos das leis de Propriedade Intelectual e dos Genéricos. Na seção seguinte, foram abordadas as principais políticas industriais e de C&T, que contemplaram a indústria em questão, ao longo dos anos Por fim, foram apontados os principais aspectos da nova Lei de Incentivo à Ciência, Tecnologia e Inovação, com o propósito de identificar as diretrizes que podem gerar efeitos positivos sobre a indústria farmacêutica e comparar com as políticas anteriormente adotadas no país. REFERENCIAL TEÓRICO Um breve histórico da indústria farmacêutica nacional Até a II Guerra Mundial, a indústria farmacêutica brasileira era extremamente incipiente, e os medicamentos e os principais insumos eram importados de países desenvolvidos, como Estados Unidos, Suíça e Alemanha. Foi somente, no período pós-guerra, que ocorreu a consolidação da desnacionalização dessa indústria, com o estabelecimento de aproximadamente 600 empresas, dentre elas, laboratórios, importadoras e distribuidoras (PRADO, 2008: 47). De acordo com Morel (1979: 45-54), o período de 1950 a 1967 marca a consolidação do processo de substituição de importações, com a diversificação da matriz industrial, o crescimento da urbanização e o aumento da intervenção do Estado na economia nacional. Ocorre, nesses anos, a institucionalização da política científica, com a criação, por exemplo, do CNPq e da CAPES. A ciência passa, pois, a ser objetivo explícito das políticas públicas, assim como estava acontecendo nos países desenvolvidos, em que o setor público assumiu um papel importante para a Big Science. A autora salienta que o Brasil não ficou para trás, mas, evidentemente, viu-se limitado ao desenvolvimento tardio e à sua defasagem tecnológica. Ademais, a política científica não teve atuação de força produtiva, uma vez que a tecnologia e a pesquisa, indispensáveis ao setor produtivo, eram buscadas no exterior, por 2

3 meio ou de contratos entre empresas nacionais e estrangeiras, ou por aquisição de produtos feitos nas matrizes das multinacionais (MOREL, 1979: 45-54). Além disso, a industrialização de substituição de importações não se constituiu num impulso à busca de inovação e competitividade pela indústria nacional, uma vez que se destinava ao suprimento da demanda interna, sob a forte proteção do Estado contra a entrada de produtos importados. Na indústria farmacêutica, não foi diferente. As grandes multinacionais atuavam no país sob as metas e as estratégias mundiais, traçadas por suas sedes. Enquanto, nos países de origem, os grandes laboratórios estrangeiros executam todas as etapas da cadeia de valor: Pesquisa e Desenvolvimento (P&D); produção de farmoquímicos; fabricação de medicamentos e marketing e comercialização; no Brasil, as subsidiárias desempenhavam as funções mais simples do processo produtivo, as quais não exigiam mão de obra qualificada, tampouco transferiam tecnologia. As empresas nacionais, por sua vez, não investiam em P&D, tinham uma base frágil de conhecimento técnico e dependiam de bens de capital e princípios ativos importados. A partir dos anos 1960, passaram a se dedicar à produção de medicamentos similares, química e terapeuticamente iguais aos produtos inovadores (medicamentos de marca), desenvolvidos pelas companhias estrangeiras, mas com algumas mudanças nas especificações e/ou inovação incremental. Esses laboratórios, muitas vezes, praticavam a engenharia reversa, sem que refletisse numa superação da concorrência com as multinacionais (PRADO, 2008: 47). Diante da fragilidade dessa indústria, de extrema relevância para a saúde e o bem-estar social, nos anos 1970, foram realizados esforços governamentais para fomentá-la, com o intuito, principalmente, de ampliar o acesso da população de mais baixa renda aos medicamentos. Criou-se o CEME Central de Medicamentos, que definiu estímulos e centralizou as compras do governo, mas que teve uma vida curta, devido às fortes restrições orçamentárias e às acusações de envolvimento de corrupção de seus integrantes. Além disso, foi criada a Relação Nacional dos Medicamentos Essenciais (RENAME), com o propósito de padronizar os medicamentos, utilizados nos hospitais, mas também reduzir custos e possibilitar a melhoria do atendimento. Morel (1979: 54-71) salienta que, entre 1967 a meados dos anos 1970, há intensificação das políticas públicas orientadas à ciência e à tecnologia; contudo, estas estavam vinculadas às políticas externas do Estado, ao visar à projeção do país no contexto internacional e à soberania nacional. As políticas se resumiam a medidas financeiras e institucionais, sob uma ótica tecnocrática e um modelo ofertista. 3

4 Apesar das iniciativas adotadas no setor farmacêutico, esforços institucionais maiores foram realizados a partir dos anos 1980, em razão da dificuldade de se importar medicamentos, diante da crise da dívida, da estagflação e da escassez de recursos estatais, que assolavam o país. Dessa forma, os Ministérios da Saúde e da Indústria e do Comércio e da Previdência Social lançaram a Portaria Interministerial nº04, em 1984, que tinha o objetivo de promover a reserva de mercado à produção nacional, com o aumento dos impostos de importação; o financiamento do governo e controle de preços via Conselho Interministerial de Preços. Assim, pretendia-se intensificar o processo de substituição de importações no setor. Esse objetivo ficou evidente com o lançamento do programa DEMPRIFAR, de capacitação da indústria nacional de fármacos, para que possibilitassem a substituição de importações de matérias-primas pela indústria nacional (PRADO, 2008: 48). Para auxiliar nessa capacitação, a Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (CODETEC), fundada em 1976, priorizou o desenvolvimento de processos de síntese química dos fármacos, de forma notória, a partir de As empresas brasileiras de porte médio seriam as financiadoras do projeto de produção pela CODETEC, em troca de terem acesso ao mercado da CEME. Segundo Leite (2008: 487), a farmácia brasileira era composta por 95% de fármacos com proteção patentária expirada e, desse modo, a CODETEC se dedicaria ao desenvolvimento (por engenharia reversa) dos processos de produção desses princípios ativos. À época, A CACEX (Câmara de Comércio Exterior) decidiu fazer uma campanha à introdução dos genéricos (cópia dos medicamentos de marca, cujas patentes estão expiradas), com o intuito de reduzir a dependência da importação no setor. Contudo, as multinacionais, que dominavam o mercado farmacêutico, fizeram forte oposição. Além disso, Leite (2008: 488/489) destaca que a CODETEC incomodava não somente as empresas estrangeiras, mas outros agentes, uma vez que dirimia a possibilidade de corrupção, comum no âmbito da CEME. Como consequência, houve um esvaziamento da Companhia. Com essas medidas, entre 1982 a 1988, a produção interna de fármacos cresceu 99%, a qual atendia 60% a 70% do mercado nacional. Contudo, não houve redução significativa das importações, pois a especialização das empresas nacionais foi na fabricação de fármacos de baixo valor agregado. Portanto, ainda existia forte dependência aos produtos intensivos em pesquisa, o que se intensificava com o fato de as multinacionais comprarem tais fármacos da matriz, o que demonstrava que não fazia parte de suas estratégias a verticalização de seus laboratórios no Brasil (PRADO, 2008: 49). 4

5 Convém destacar que, em 1985, foi criado o Ministério de Ciência e Tecnologia que teve, porém, um caráter mais político do que estratégico, em termos de reforma do Sistema Nacional de Inovação (PACHECO; CORDER, 2008: 02-25). Os anos 1990 foram marcados pelo acirramento do processo de globalização e pela abertura comercial e financeira do país, o que provocou a desestruturação do setor produtivo nacional, exposto à concorrência internacional. O foco do governo era a estabilidade de preços e não mais a promoção do desenvolvimento industrial, tal como o era até a década de As âncoras cambial e monetária, políticas econômicas do Plano Real, destinado ao combate inflacionário, provocaram a perda de competitividade da indústria e o encarecimento do financiamento, respectivamente. Na indústria farmacêutica, as iniciativas de verticalização do processo de desenvolvimento e produção de medicamentos foram debeladas. As empresas multinacionais permaneceram com forte viés importador, e elos da cadeia produtiva foram perdidos. Consequentemente, intensificou a especialização regressiva e a commoditização da indústria, característica esta que não se reduziu à farmacêutica. Bonacelli (2013) destaca que, na década de 1990, ocorreram reformas importantes na política nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que assumiram uma visão mais sistêmica e coletiva do processo inovativo, com a solidificação das funções do Ministério da Ciência e da Tecnologia, a criação dos fundos setoriais e reestruturação de unidades de pesquisa. A indústria farmacêutica também foi influenciada por tais mudanças institucionais, algumas delas específicas ao Complexo de Saúde. A Lei nº 8080/90, por exemplo, regulamentou o Sistema Único da Saúde SUS, instituído dois anos antes na Constituição brasileira e voltado ao atendimento da população, independente da renda. No campo de atuação do SUS, inclui-se também a formulação de política de medicamentos e de produção de outros insumos, relacionados à saúde, segundo o artigo 5º da Lei. Apesar de ter problemas estruturais significativos, o SUS significou a democratização da saúde no país. Em 1996, por sua vez, houve a aprovação da nova Lei de Propriedade Industrial Brasileira (Lei nº 9.279/96), que regulamentava patentes de produtos e processos, inclusive, farmacêuticos. A lei, embora tenha ampliado o número de testes clínicos no país, beneficiou, notadamente, os laboratórios estrangeiros, uma vez que eram os produtores de medicamentos inovadores, conforme já mencionado anteriormente. Desse modo, o sistema de patentes não significou o fortalecimento das empresas nacionais, que permaneceram em situação de desvantagem competitiva e tecnológica, diante das rivais multinacionais. 5

6 Em 1998, aprovou-se a Política Nacional de Medicamentos (Portaria nº 3.916/98), com o intuito de consolidar a atuação do SUS e de estabelecer diretrizes relacionadas à produção, distribuição de medicamentos e desenvolvimento tecnológico. Duas outras mudanças institucionais ocorrem no período: a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a aprovação da Lei nº 9.787/99, a denominada Lei dos Genéricos. Com a ANVISA, instituíram-se o controle maior da qualidade dos medicamentos; a fiscalização da cadeia farmacêutica e o monitoramento dos preços. A Lei dos Genéricos, por sua vez, contribuiu para dinamizar a concorrência no setor farmacêutico, ao permitir a cópia de medicamentos de marca, cujas patentes tenham se expirado. Por não precisar despender um montante tão significativo com pesquisa básica, nem com publicidade da marca, os fabricantes de genéricos, submetidos a testes de eficácia e bioequivalência, apresentam custos menores, o que resulta em preços mais acessíveis à população. Dessa forma, os laboratórios nacionais puderam se inserir nesse nicho de negócios e assumir a liderança do mercado farmacêutico, à medida que crescia o consumo desses medicamentos (PRADO, 2008: 64-80). Embora tenha melhorado o posicionamento dessas empresas, a introdução dos genéricos não propiciou maior competitividade da indústria nacional no mercado externo, nem trouxe impactos positivos na Balança Comercial. A dependência externa do desenvolvimento científico-tecnológico do setor permaneceu, apesar das mudanças institucionais destacadas anteriormente. As políticas de estímulos à indústria nos anos 2000 A partir dos anos 2000, ocorreu a aproximação da política científica e tecnológica com a política industrial. Em 2004, por exemplo, foi lançada a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior, que contemplava algumas medidas setoriais, dentre elas, as relacionadas à indústria farmacêutica. Foi criado também o Profarma (Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial de Saúde), que, de acordo com BNDES (s/d), constitui no financiamento voltado à elevação da competitividade do complexo de saúde; à sustentabilidade do SUS e à articulação da política industrial à política de medicamentos. Dentre os seus principais objetivos, destacam-se a ampliação da capacidade produtiva; melhoria e modernização da estrutura das empresas; estímulo à inovação e à exportação e apoio a fusões e aquisições. Nesse período, criou-se um arcabouço institucional de apoio à P&D e inovação no país, como a Lei de Incentivo à inovação (Lei nº /2004) e Lei do Bem (Lei nº 6

7 11.196/2005). Enquanto a primeira teria o objetivo de criar um ambiente adequado às parcerias entre instituições, a segunda favoreceria incentivos fiscais à inovação tecnológica. Porém, segundo Bonacelli (2013), esse arcabouço, destinado a todos os setores de atividade econômica do país, não tem convencido o empresariado a se engajar mais fortemente no processo de inovação. Em 2008, no âmbito do SUS, aprovou-se o Programa Nacional de Fomento à Produção Pública e Inovação no Complexo Industrial da Saúde (Portaria nº 374, do Ministério da Saúde), com o propósito de complementar as políticas anteriores e, assim, fomentar a eficiência produtiva desse complexo; fortalecer e modernizar os laboratórios públicos e aumentar a capacidade de inovação e de competitividade do setor, com vistas a superar a defasagem científico-tecnológica do Brasil. No mesmo ano, o Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior divulgou a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), com as seguintes metas: ações sistêmicas; programas para reestruturação de sistemas produtivos e desafios estratégicos. Em termos setoriais, foram estabelecidos programas orientados ao fortalecimento da competitividade; à consolidação e expansão da liderança e à mobilização de áreas estratégicas. O Complexo Industrial da Saúde (CIS) está contemplado nesse último bloco de programa, o que convergiu às diretrizes da Portaria nº 374, mencionada acima. As finalidades traçadas pelo programa, para esse setor, eram reduzir o déficit comercial e promover o desenvolvimento de produtos estratégicos para o SUS, além de superar desafios, como atrair centros de P&D de laboratórios multinacionais para o país. As iniciativas traçadas foram: intensificação / revisão da regulamentação do uso de poder de compra do governo; expansão de recursos destinados à P&D, à melhoria da infraestrutura tecnológica e à capacidade produtiva, inclusive com a criação de um Novo Profarma, e formação de redes de apoio ao desenvolvimento tecnológico e industrial (MDIC, s/d). Em 2010, foi lançado o Plano Brasil Maior, uma nova política industrial, tecnológica e de comércio exterior, que tem duas dimensões: sistêmica e setorial, na qual se insere, mais uma vez, o CIS. As diretrizes estabelecidas para esse complexo são: ampliação e criação de novas competências tecnológicas e organizacionais, diversificação das exportações e internacionalização corporativa (PLANO BRASIL MAIOR, s/d), com o incentivo, por exemplo, de parcerias estratégicas. Os instrumentos institucionais para atingir as metas do Plano vão de encontro aos anunciados do PDP: compras públicas e ampliação do acesso aos medicamentos pela população; modernização do parque produtivo (apoio financeiro, contemplado no Programa 7

8 para o desenvolvimento do complexo industrial da saúde PROCIS, e promoção de start ups); aprimoramento do aparato regulatório, de patentes e de controle de qualidade e preços dos produtos; financiamento ao desenvolvimento e à produção de medicamentos biotecnológicos e à ampliação da capacidade inovativa e de P&D das empresas (Programa Inova Saúde); formação de redes de pesquisa e conhecimento científico e identificação e exploração de oportunidades do mercado externo. Apesar dessa forte institucionalização da política industrial, científica e tecnológica brasileira, a dinâmica inovativa do setor farmacêutico ainda é desnacionalizada e incipiente. De acordo com dados da Interfarma (FONTES, 2015), as pesquisas clínicas, que são menos complexas, ainda são somente 1,5% do total mundial. Quanto à Balança Comercial, 86% dos farmoquímicos no país são importados, o que mostra que a cadeia produtiva nacional, de uma maneira geral, tem especialização regressiva (Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica). Enquanto o país ocupa a 16ª posição no ranking mundial de importações de medicamentos, situa-se somente em 27º lugar em exportações. Conforme levantamento da Interfarma (Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, 2015), em 2011, as exportações brasileiras de insumos eram de US$ 800 milhões. Em 2014, caíram para US$ 540 milhões. Quanto às importações, passaram de US$ 1 bilhão (2011) para US$ 2,7 bilhões (2014). Esses números reiteram, pois, a falta de competitividade da indústria nacional e, sobretudo, a sua dependência externa. METODOLOGIA Após a análise anterior a respeito da trajetória do arcabouço institucional e das medidas destinadas à C&T e, em especial, à indústria farmacêutica, procurou-se identificar as principais diretrizes do novo marco legal da Inovação no Brasil. Como o marco é recente e não se sabe quais serão seus resultados efetivos, fez-se uma análise comparativa de seus principais elementos e instrumentos com os das políticas antes adotadas, na tentativa de discorrer sobre seus eventuais efeitos na indústria farmacêutica, diante de suas defasagens estruturais. RESULTADOS A aprovação recente da Lei de Incentivo à Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei /16), no Brasil, deu-se depois de quase cinco anos de intenso debate sobre o assunto. O 8

9 intuito principal do novo marco legal é tentar diminuir a burocracia e aumentar a flexibilidade, a fim de reduzir os entraves às ações das parcerias público-privadas na área de C&T e rever leis, como a Lei de Inovação (2004), e gargalos na Constituição. Dentre as principais diretrizes da nova Lei, destacam-se: o incentivo à pesquisa científica; redução e isenção de impostos para importações de insumos pelas empresas do setor intensivo em C&T; facilitação de processos licitatórios; ampliação do tempo máximo que os professores universitários com dedicação exclusiva poderão se dedicar a projetos de pesquisa e extensão em empresas, sob remuneração ou não, e a permissão para que laboratórios e equipes de universidades possam ser compartilhados pelas indústrias. A Lei cita a intenção de promover a descentralização da pesquisa, tecnologia e inovação, nas três esferas do governo, e a redução das desigualdades regionais. De acordo com Braga e Alem (2016), uma das mudanças principais é a definição de Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), as quais podem ser pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e constituídas sob as leis nacionais, com sede no Brasil, e podem também desenvolver novos produtos, serviços ou processos. Segundo ainda esses autores, o marco legal reuniu uma variedade de instrumentos de estímulos à inovação nas empresas, uma espécie de compilação, visto que já existiam. Dentre eles: subvenção econômica; participação societária; bônus tecnológico; encomenda tecnológica; concessão de bolsas; uso do poder de compra governamental; fundos de investimento em pesquisa; fundos de participação; títulos financeiros e previsões de investimento em P&D em contratos de concessão de serviços públicos. Foram feitos oito vetos na Lei, intimamente relacionados às questões tributárias, à liberação de licitações para pequenas e médias empresas e ao pagamento de taxas de administração em projetos de pesquisa. A questão central, considerando o primeiro elemento citado acima, foi evitar que a Lei amarrasse receitas do governo, diante de um contexto de ajuste fiscal. Reconhecidamente, o marco dá ênfase aos laços entre setores privado e público; em especial, tenta reduzir o hiato nas relações entre universidades e setor empresarial, seja da indústria, ou dos serviços. A hipótese que norteia o marco é que a pesquisa tem um papel importante no processo inovativo, e este na competitividade do setor produtivo nacional. Como o lócus da pesquisa são as universidades e instituições públicas, o esforço do Estado é garantir que as empresas tenham acesso a ela. Para isso, a legislação tenta garantir uma segurança jurídica ao setor produtivo que as contrate. 9

10 A desburocratização, sem dúvida, constitui um avanço no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil; entretanto, há um desafio: o efeito que terá na agenda de inovação das empresas privadas. Dá-se muita relevância aos instrumentos, sem a Lei assumir um caráter mais estratégico. Ademais, parece que se tem uma visão linear da inovação, em que esta é decorrente, necessariamente, da pesquisa básica / pura, quando, na realidade, resulta das interações entre as oportunidades do mercado e a base de conhecimento e capacitações das empresas e entre uma série de agentes e instituições. O processo inovativo, assim, tem um caráter mais incerto, desordenado, complexo e interativo do que se subentende, pela legislação. Quanto aos impactos desse marco em setores específicos, o ex-ministro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera destaca o objetivo de privilegiar, a princípio, o uso dos dispositivos da lei para setores contemplados no documento, ainda em discussão: Proposta da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI, 2015: 01-54), tais como: energia renovável; materiais e minerais estratégicos; petróleo e gás; aeroespacial; nuclear; Segurança hídrica, alimentar e energética; tecnologias convergentes (como nanotecnologia, biotecnologia, etc.); saúde, dentre outros. Nota-se, assim, que a indústria farmacêutica está contemplada nesse documento e é, pois, considerada estratégica. Entretanto, é preciso discutir o que há de diferente entre essa lei e as demais políticas, que também viam o setor como importante para o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico. Notoriamente, as parcerias público-privadas e as compras governamentais, no âmbito do SUS, por exemplo, já estavam presentes na legislação nacional. Como já mencionado, a nova Lei veio para desburocratizar aspectos anteriores e aprimorar instrumentos existentes. Desse modo, ainda não se pode ter uma perspectiva adequada, quanto à mitigação dos problemas estruturais via a utilização dos dispositivos da lei, uma vez que as medidas são as mesmas que já foram adotadas, e não se observou avanços significativos no setor. Contudo, embora não se resolvam todas as questões referentes à agenda de C,T&I no Brasil, o marco legal, ao tentar diminuir a lacuna entre universidade e institutos de pesquisa (os quais, na área de Saúde, destacam-se no país) públicos e empresas, pode facilitar a transferência de capacitação e tecnologia entre eles e ser um ganho para o setor, pelo menos, é o que se espera, considerando-se sua importância para o bem-estar da população, sobretudo, no que diz respeito à pesquisa e ao desenvolvimento de medicamentos para doenças negligenciáveis. 10

11 CONCLUSÕES/CONSIDERAÇÕES FINAIS A indústria farmacêutica é caracterizada pelos recorrentes déficits comerciais; pelas defasagens em pesquisa e tecnologia e pela regressividade da cadeia produtiva, características estas decorrentes da trajetória de desenvolvimento do setor e, principalmente, da própria estrutura do país, em especial, da C,T &I. Como foi abordado ao longo deste artigo, não foram poucas as políticas destinadas à área de C&T e à indústria; entretanto, ainda não se conseguiu mitigar os problemas que estão nelas enraizadas. A nova Lei de Incentivo à Inovação veio a reunir os instrumentos e as políticas anteriores, de modo a reduzir os gargalos da legislação e da Constituição brasileira. A perspectiva é que a desburocratização, a redução do hiato entre o setor público (responsável pela pesquisa) e o privado e a facilitação do uso de certos instrumentos venham a ajudar no sentido de aprimorar o Sistema Nacional de Inovação do Brasil. Sem dúvida, é um avanço, sobretudo, quando fortalece a visão de que a inovação é um elemento estratégico para o progresso socioeconômico e para o estímulo a setores primordiais, como o da Saúde. Contudo, o grande questionamento é até que ponto os instrumentos, similares aos já existentes, poderão estimular a agenda de inovação das empresas, isto é, discute-se se há demanda por tais instrumentos. Ademais, o que se nota é que, na indústria farmacêutica, de tempos em tempos, as políticas são reestabelecidas, com pequenas modificações, mas os impactos efetivos não são notados. Dessa forma, acredita-se que, muito mais do que focar nos instrumentos e num modelo ofertista, é preciso ter uma visão estratégica e de planejamento. Em outras palavras, verificar quais foram as lacunas das políticas anteriores e por que as medidas não tiveram o efeito esperado no setor são de suma importância. Somente instrumentos, embora relevantes, não são suficientes para vencer, de forma definitiva, os fortes entraves ao desenvolvimento dessa indústria. A avaliação e o acompanhamento das políticas industriais, de inovação e de C&T, I deveriam ser o primeiro passo para traçar uma análise acurada do setor e, assim, ser possível verificar como a nova Lei pode ser utilizada de forma favorável. REFERÊNCIAS BRAGA, M.; ALEM, N. Aprovadas alterações na Lei de Inovação: impactos e principais instrumentos. Newsletter. BCO Braga, Carvalho & Octaviani Advogados Disponível em: Acesso em 29/05/

12 FONTES, S. Interfarma Brasil é pequeno no comércio mundial de medicamentos. Valor Econômico. 06/04/2016. Disponível em: Acesso em: 09 de maio de LEITE, R. C. de C. CODETEC Companhia de Desenvolvimento Tecnológico. Revista Brasileira de Inovação. Rio de Janeiro (RJ). v.7. n.2, p , julho/dezembro MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (MCTI). Proposta da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Disponível em: AAncia,%20Tecnologia+e+Inova%C3%A7%C3%A3o+(Encti)% documento+para+discuss%c3%a3o/5a4fe e-4658-a53c-bc598af09f7e. Acesso em: 29/05/2016. MOREL, R.L.M. Ciência e Estado - a política científica no Brasil. Tª Queiroz, São Paulo, PACHECO, C.A; CORDER, S. Mapeamento institucional e de medidas de política com impacto sobre a inovação produtiva e a diversificação das exportações. Chile: CEPAL, março de 2010 (documento de projecto). PRADO, A.R.M. Lei dos Genéricos e concorrência na indústria farmacêutica brasileira: estudos de caso sobre a atuação das empresas transnacionais. Orientação: Dr. Rogério Gomes. Dissertação (Economia). 141 f. Araraquara, SP: UNESP,

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