O efeito da quiropraxia no tratamento de pacientes com lombalgia crônica: uma revisão bibliográfica

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1 1 O efeito da quiropraxia no tratamento de pacientes com lombalgia crônica: uma revisão bibliográfica Antenor Ferreira Doce Júnior 1 ajuniordoces02@gmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapias manuais Faculdade Faipe Resumo A dor lombar é uma patologia ocasionada na maioria das vezes por alterações mecânico-posturais e promovem diferentes repercussões clínicas, tais como a dor. Diferentes técnicas fisioterapêuticas são empregadas para minimizar as dores na região lombar. Dentre essas a quiropraxia têm se tornado comum na prática clínica dos fisioterapeutas. O presente estudo tem como objetivo, revisar na literatura científica os efeitos da quiropraxia em pacientes com lombalgia crônica. A pesquisa bibliográfica, utilizou-se de livros, revistas e periódicos publicados em bases de dados, ScieLo, Bireme (Biblioteca Virtual em Saúde), Lilacs e Google acadêmico, utilizando as palavras-chaves: coluna vertebral, dor lombar, terapia manual e quiropraxia, no período de maio a setembro de 2015, com o intuito de descrever todos os fatos ou fenômenos que desejava-se conhecer. Após a seleção de todo o material literário publicado entre os anos 2001 a 2015 foram realizadas leituras explorativas e analíticas. Conclui-se que há uma carência de estudos que mostrem os efeitos da quiropraxia na dor lombar crônica, propondo-se a realização de um maior número de estudos clínicos envolvendo a quiropraxia, com a utilização de métodos de avaliação mais fidedignos, a fim de verificar os seus reais efeitos. Palavras-Chave: Coluna Vertebral; Dor Lombar; terapia Manual; quiropraxia. 1 Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais Faculdade Ávila 2 Orientadora, Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direito em Saúde

2 2 1. Introdução A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, de caráter subjetivo, que está associada a lesões reais ou potenciais ou é descrita em termos de tais lesões (IASP, 2008). Além dos mecanismos fisiológicos de processamento do estímulo nocivo, denota aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais (BYERS; BONICA, 2001). De acordo com sua característica temporal, a dor pode ser classificada em aguda ou crônica. Fisiologicamente, dor crônica é aquela que dura além do tempo normal de regeneração tecidual (JACOBSON; MARIANO, 2001). Apesar de não haver consenso em relação à duração dos sintomas que caracterizam dor crônica, a International Association for the Study of Pain (IASP) sugere a permanência dos sintomas dolorosos por no mínimo três meses para ser considerada dor crônica (IASP, 2008). A dor músculo-esquelética está entre as causas mais freqüentes de dor crônica e incapacitante (GORE et al; 2012). A lombalgia esta entre as principais dores crônicas de origem musculoesquelética, estando relacionada com alterações mecânicas, perda de força e flexibilidade e podem ter graves conseqüências nas atividades diárias e na saúde como um todo. Por esta razão, o tratamento adequado não deve ter como finalidade única aliviar a dor, mas também deve abordar força e movimento, de forma a melhorar a função geral e a qualidade de vida do indivíduo (MAIERS et al., 2007). Terapia de reabilitação, exercícios e terapias alternativas podem proporcionar melhorias no quadro álgico e melhora da função biomecânica, bem como ganho de qualidade de vida do indivíduo (MAIERS et al., 2007). Entre as possibilidades de tratamento conservador surge a quiropraxia, profissão reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O tratamento quiroprático se concentra na relação entre a estrutura (coluna vertebral) e a função (sistema nervoso). A quiropraxia é uma área da saúde que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção de alterações do sistema musculoesquelético, e os efeitos dessas alterações sobre o sistema nervoso e a saúde em geral. O quiropraxista utiliza métodos terapêuticos conservadores incluindo terapias manuais, ajustamentos vertebrais, reeducação sobre o estilo de vida, postura e motivação do paciente (CHAPMAN-SMITH, 2001). A quiropraxia baseia-se em técnicas de ajustes

3 3 biomecânicos, os quais devolvem os movimentos artrocinemáticos (micromovimentos) normais à coluna vertebral, reduzindo a compressão neural responsável pela sintomatolgia dolorosa daquele determinado dermatómo (MARCONDES; LODOVICHI, 2010). A manipulação articular vertebral, utilizada na quiropraxia demonstra efeito significativo no alívio da dor nas disfunções músculoesquelétias quando comparada a outros tratamentos convencionais ou a placebo (BRONFORT et al., 2012; SILVA, et al. 2012). Com base no exposto e tendo em vista que não existe consenso na literatura sobre o melhor tratamento para lombalgias, é pertinente o questionamento sobre os dos efeitos da quiropraxia na dor lombar, na busca por comprovações de métodos terapêuticos que fsejam eficientes. Assim, este estudo se propõe a analisar através de uma revisão os trabalhos citados na literatura relacionados à ação da quiropraxia no tratamento das lombalgias. 2. Fundamentação Teórica A coluna lombar deve ser considerada como uma unidade funcional que consiste em ossos, ligamentos, discos intervertebrais, músculos e todos os demais tecidos moles. Em virtude de sua localização central, os elementos da coluna vertebral representam o ponto focal para o equilíbrio do corpo (EVANS, 2003). A lombalgia é o tipo de dor músculoesquelética mais comum, afetando 30 a 40% da população adulta no mundo (IASP, 2018). Problemas lombares crônicos são os principais responsáveis pelos crescentes custos sociais e financeiros despendidos no tratamento de algias musculoesquelética (SALTER, 2001). A região acometida vai desde o último bordo costal até a linha glútea, podendo acompanhar dor irradiada ou não para os membros inferiores. As lombalgias podem ser classificadas como específicas ou inespecíficas (OSTELO, 2013). As específicas referem se aos sintomas oriundos de uma condição fisiopatológica reconhecida como, hérnia discal, fraturas, tumores entre outras. As lombalgias inespecíficas correspondem a 90% das lombalgias e normalmente estão associadas a distúrbios biomecânicos (SANTOS, 2013). As alterações biomecânicas na coluna lombar podem levar a lesão tecidual que, por sua vez, resultam em dor e limitação nas atividades da vida diária. Muitos fatores podem influenciar o curso dos sintomas dolorosos na lombalgia, como co-

4 4 morbidade, fatores ergonômicos, idade, nível de aptidão do paciente, fatores ambientais e psicossociais (LAWRENCE et al., 2008). A quiropraxia é uma profissão da saúde com interesse no diagnóstico, tratamento e prevenção de desordens mecânicas do sistema neuromusculoesquelético, e os efeitos dessas desordens na função do sistema nervoso e saúde em geral. Existe uma ênfase em tratamentos manuais incluindo ajustamentos espinhais e outras articulações e manipulação de tecidos moles (WORLD FEDERATION OF CHIROPRACTIC, 2006). A quiropraxia teve início em 1895, em Davenport, Iowa. Neste ano, o canadense Daniel David Palmer realizou uma manobra de manipulação articular em um paciente que tinha uma deficiência auditiva e neste caso, surpreendentemente, obteve um grande sucesso. Palmer então cunhou o nome Quiropraxia, que vem do grego Queirós, que significa mãos, e Práxis, que significa prática. (SOUSA, 2006). É uma profissão de nível superior, reconhecida e incentivada pela organização mundial de saúde (OMS) no qual se dedica no diagnóstico, tratamento e prevenção de distúrbios biomecânicos, ou seja, ossos, ligamentos, tendões, nervos, articulações e músculos, tendo um olhar extremamente refinado no que diz respeito à coluna vertebral, visto que é o grande pilar de sustentação do nosso corpo. (CHAMPMANSMITH, 2001). O tratamento quiroprático é composto por técnicas manuais, orientações de hábitos, técnicas posturais, e prescrições de exercícios específicos. Seu grande diferencial está no ajustamento articular, ou seja, manobras rápidas e precisas, que em alguns momentos podem vir acompanhado de estalidos, cujo qual restaurará a função da articulação e permitirá que seu corpo funcione harmonicamente reduzindo o risco de desenvolver lesão. (CHAMPMANSMITH, 2001). Os objetivos do tratamento em resumo, consistem em atender as necessidades imediatas do paciente, como o alívio da dor, tratar a causa dos sintomas através da recuperação da função e amplitude de movimento normal das articulações, músculos e outras estruturas do sistema musculoesquelético ou sistema locomotor, assim permitir ao sistema nervoso funcionar sem interferências. (CHAMPMANSMITH, 2001).

5 5 3. Metodologia Esta pesquisa caracteriza-se por ser uma revisão sistemática, elaborada a partir de uma revisão da literatura, buscando compreensão de tratamentos que empregam a quiropraxia nos casos de lombalgia crônica. Assim, para alcançar os objetivos do estudo, a pesquisa bibliográfica, utilizou-se de livros, revistas e periódicos publicados em bases de dados ScieLo, Bireme (Biblioteca Virtual em Saúde), Lilacs e Google acadêmico, utilizando as palavras-chaves: coluna vertebral, dor lombar, terapia manual e quiropraxia, no período de Maio a Setembro de 2015, com o intuito de explorar e descrever todos os fatos ou fenômenos que desejava-se conhecer. Após a seleção de todo o material literário publicado entre os anos 2003 a 2013, foram realizadas leituras explorativas e analíticas. Dentre as publicações, foram selecionadas somente as de língua portuguesa e inglesa, artigos que incluís sem revisões bibliográficas, tratamentos ou pesquisas experimentais. Durante a realização deste trabalho, tentou-se manter um exame organizado, preciso e conciso, com o intuito de se conseguir um alicerçado embasamento teórico referente ao assunto, apesar de não haver muita literatura publicada sobre o tema. 4. Resultados e Discussão 4.1 Resutado A lombalgia é uma queixa comum nos ambulatórios e consultórios fisioterapêuticos, o que demonstra o reconhecimento da população aos profissionais fisioterapeutas quanto ao seu importante papel no controle da dor lombar, e o tratamento da lombalgia é complexo, preciso e minucioso quando comparado à maioria dos tratamentos, sendo a quiropraxia um recurso essencial para a reabilitação do paciente. (MACEDO; BRIGANÓ, 2009). Pode-se observar que existe apenas 9 estudos do tipo ensaio clínico controlado, com livre acesso, que avaliavam os efeitos das técnicas de quiropraxia no tratamento da dor lombar. As características foram apresentadas nas tabelas 1 e 2, abaixo:

6 6 Tabela 1. Descrição dos Artigos Encontrados Artigos encontrados Artigos disponíveis 101 Artigos com livre acesso Artigos que atendem os critérios desse estudo Fonte: Dados da pesquisa fictício 61 Tabela 2. Características do tratamento, resultados dos ensaios clínicos encontrados. Estudo Tratamento Resultado Mead et al, 2005 Westrom et al, 2010 Vernon, 2005 Crothers et al, 2008 Hertzman-Miller et al., 2002 Hertzman-Miller et al., 2002 Quiropraxia x Tratamento Hospitalar N: 50 pacientes Quiropraxia x Fisioterapia Convencional N: 200 pacientes Quiropraxia x Fisioterapia Convencional N: 1350 pacientes Quiropraxia x massagem Convencional x placebo N: 84 pacientes Quiropraxia x Fisioterapia Convencional N: 672 pacientes Quiropraxia x Massagem sobre a pele. N: 85 Pacientes Melhora clínica dos Sintomas Melhora clínica dos Sintomas, alívio de dor maior e mais duradouro no grupo Quiropraxia. Melhora clínica dos Sintomas, alívio de dor maior e mais duradouro no grupo Quiropraxia. Melhor resultado obtido através da quiropraxia Observou-se que a média de satisfação dos pacientes submetidos à quiropraxia foi maior quanto comparado aos cuidados médicos convencionais Tratamento da Quiropraxia é melhor na fase aguda da dor lombar. Não diferença em relação à fase crônica. Quiropraxia x Fisioterapia Convencional em mulheres grávidas N: não informado Fonte: Dados da pesquisa Efeito positivo na redução do quadro álgico 4.2 Discussão Primeiro estudo encontrado com o tratamento da quiropraxia em dor lombar foi realizado por um grupo de pesquisadores da sociedade britânica de quiropraxia, no ano de Participaram inicialmente 237 pacientes do Northwick Park Hospital, no

7 7 entanto apenas 50 indivíduos chegaram à conclusão do estudo, visto que muitos indivíduos foram excluídos devido ao desaparecimento dos sintomas álgicos anteriormente observados ou devido à alta hospitalar. (MEAD TW, et al., 2005). Outros autores (WESTROM KK et al., 2010) realizaram um estudo comparando um grupo que realizava o tratamento fisioterápico convencional, com outro grupo que realizava o tratamento convencional associado a técnicas de manipulação. Uma equipe do centro de ciências da saúde de Londres realizou um estudo com cerca de 1350 sujeitos, os quais eram separados randomicamente em um grupo com dor lombar submetido à quiropraxia e outro submetido à fisioterapia convencional. Observou-se o efeito preventivo da manipulação quiroprática, realizando um reavaliação de 3 e 12 meses após a intervenção (VERNON, 2005). Outros autores (CROTHERS et al., 2008) realizaram um estudo com 84 sujeitos que foram divididos de maneira aleatória em três grupos, um grupo que realizou manipulação espinhal, outro grupo que realizou uma massagem sobre a pele e um placebo. Cada grupo foi submetido a um período de 10 sessões que correspondiam a 2 semanas de atendimento. Os indivíduos foram avaliados utilizando a escala para deficiência de Oswestry, escala visual analógica da dor, aplicados após a intervenção, cerca de 3, 6 e 12 meses após a randomização. Alguns autores (HERTSMAN-MILLER et al., 2002), realizaram um estudo que avaliava a satisfação dos pacientes com o tratamento da quiropraxia na dor lombar como tratamento convencional para a lombalgia. Foram utilizados os índices de satisfação (numa escala de 1-50) e após 4 semanas realizou-se uma reavaliação. Participaram desse estudo 672 pacientes. Observou-se que a média de satisfação dos pacientes submetidos à quiropraxia foi maior quanto comparado aos cuidados médicos convencionais. A manipulação quiroprática possui efeitos positivos no tratamento das dores lombares em mulheres grávidas, possuindo um efeito positivo na redução do quadro álgico, visto que as alterações biomecânicas oriundas da gravidez no corpo da mulher podem ocasionar dores diversas. A devida aplicabilidade das técnicas manipulativas pode reduzir essas desordens biomecânicas e favorecer a recuperação funcional (CHAMPMANSMITH, 2001).

8 8 5. Conclusão Considerando que a dor na coluna lombar atinge níveis epidemiológicos na população geral, pudemos observar, neste estudo, que, além de poucas publicações, não há um consenso no que se diz respeito ao tratamento quiroprático das lombalgias, sejam elas agudas ou crônicas; e o quanto o seu uso ainda é relativamente polêmico. Apontando a necessidade de uma atenção especial ao assunto tratado, principalmente, envolvendo novas pesquisas que busquem a padronização para que a intervenção quiroprática se torne mais eficaz e fundamentada cientificamente. Ao término deste estudo pode-se concluir que a atuação da quiropraxia, já se tornou um importante aliado para inúmeros programas de tratamentos de prevenção e/ou reabilitação de afecções lombares. 6. Referências BRONFORT, G. et al. Chiropr Osteopat: efectiveness of manual therapies the UK evidence report. V.25, n.3, p CHAPMAN-SMITH, David. Quiropraxia uma profissão na área da saúde. São Paulo: Anhembi Morumbi, CROTHERS, Walker. et al. Of a randomised controlled trial chiropractic & osteopathy: spinal manipulative therapy versus graston technique in the treatment. V. 12:16. Madrid: Design EVANS, Ronald C. Exame físico ortopédico ilustrado. 2. ed. Barueri: Manole, GORE, M. et al. Comorbidities, treatment pattrns, and health care cost in usual care settings: the burden of chronic low back pain:. V.37, n.11, p Madrid: Clinical HERTZMAN-MILLER, R et al. Results from the UCLA low-back pain study: Comparing the Sat- 15. isfaction of low back pain patients randomized to receive medical or chiropractic care. American journal of public health

9 9 IASP Internetional Association for de Study of Pain. Pain: Subcomittee on taxonomy. Classification of choronic pain, escriptions of coronic pain syndromes and definitions of pain terms. V. 3, p. s1-s226, JACOBSON, L.; MARIANO, A. J. Bonica s managemente of pain: General Considerations of choronic pain.. Ed. 3, Philadelphia. Lippincollt Williams & Wilkins LAWRENCE, D. J. et al: Chiropractic manegement of low back pain and low back-related leg complaints: a literature synthesis. J Manipulative Physiol Ther. V.31, p MACEDO, G. S. C.; BRIGANÓ, U, J.; Terapia manual e cinesioterapia na dor, incapacidade 46 e Qualidade de vida de indivíduos com lombalgia manual, Revista Espaço para a Saúde,Londrina, v. 10, n. 2, p. 1-6, jun MAIERS, M.J. et al. Musculoskelet disord: Chiropractic and exercise for seniors with low back pain or neck pain. V8, p MARCONDES, F B; LODOVICHI, Samuel Satraceri; CERA, Milton. Terapia manipulativa ortopédica na dor vertebral crônica: uma revisão sistemática. ActaFisiatra, v. 17, n. 4, MEAD TW, et al. Comparison of chiropractic and hospital outpatient management of low back pain: a feasibility 9. study. Journal of Epidemiology and Community Health. V. 06, OSTELO, R. Physiotherapy and manual therapy for low back pain: what is the evidence telling us? 8th Congresso f European Pain Federation. Florense: SALTER, Robert Bruce. Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Medsi, SANTOS, Michel. Hérnia de disco: uma revisão clínica, fisiológica e preventiva. Revista Digital, Buenos Aires, Ano 9 n. 65, out SIVA, R.M.V et al. Efeitos da Quiropraxia em pacientes com cervicalgia: revisão sistemática. Rev Dor. São Paulo, v.13, n. 1, p SOUZA, Matheus de. Manual de quiropraxia: filosofia, ciência, arte e profissão de curar com as mãos. 2. ed. São Paulo: Ibraqui, VERNON, Howard; MROZEK, John. A revised definition of manipulation. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, 28(1): 68-72, jan

10 10 WESTROM KK, MAIERS MJ, Evans. Individualized chiropractic and integrative care for low back pain: the design of a randomized clinical trial using a mixedmethods approach. BioMed Central. ClinicalTrials.gov, 2010 WORLD FEDERERATION OF CHIROPRACTIC. Definition of chiropractic. Disponível em: ndocument. Acesso em 10 outubro