DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES INTERNADOS PELA CLÍNICA ORTOPÉDICA EM UNIDADE MÉDICO-CIRÚRGICA

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1 ARTIGO ORIGINAL em unidade médicocirúrgica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 008 dez;9(4): DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES INTERNADOS PELA CLÍNICA ORTOPÉDICA EM UNIDADE MÉDICOCIRÚRGICA Fernando Salomão da SILVA a Marina Fernandes VIANA b Márcia Paschoalina VOLPATO c RESUMO Estudo descritivo e exploratório, realizado em um hospital escola em Londrina, Paraná, que objetivou identificar a freqüência dos principais diagnósticos de enfermagem de acordo com a North American Nursing Diagnoses Association em pacientes masculinos internados pela clínica ortopédica. A amostra foi composta de 0 pacientes, com média de idade de 40, anos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista e exame físico. Os diagnósticos foram interpretados a partir de características definidoras, fatores e situações iminentes de risco. O número médio de diagnósticos de enfermagem por paciente foi de,5. Os diagnósticos mais freqüentes foram: Risco de infecção, Integridade da pele prejudicada, Integridade tissular prejudicada, Dor aguda, Déficit no autocuidado para banho e higiene, Mobilidade física prejudicada, Conhecimento deficiente, Risco de disfunção neurovascular periférica. Esta pesquisa favoreceu a identificação das necessidades de cuidados desses pacientes, contribuindo para o delineamento da relevância dos diferentes focos clínicos na enfermagem ortopédica. Descritores: Processos de enfermagem. Diagnóstico de enfermagem. Enfermagem ortopédica. RESUMEN Estudio descriptivo y exploratorio, realizado en un hospital escuela en Londrina, Paraná, Brasil, que tuvo como objetivo identificar la frecuencia de los principales diagnósticos de enfermería, de acuerdo con la North American Nursing Diagnosis Association, en pacientes del sexo masculino internados en la clínica ortopédica. La muestra estuvo compuesta por 0 pacientes con un promedio de edad de 40, años. La recolección de datos se hizo a través de entrevistas y exámenes físicos. Los diagnósticos fueran interpretados a partir de características definidoras, factores y situaciones inminentes de riesgo. El número promedio de diagnósticos de enfermería por paciente fue de,5. Los diagnósticos más frecuentes fueron: Riesgo de infección, Integridad de la piel dañada, Integridad tisular perjudicada, Dolor agudo, Déficit en el autocuidado en relación con baños e higiene, Movilidad física afectada, Conocimiento deficiente, Riesgo de disfunción neurovascular periférica. Esta investigación favoreció la identificación de las necesidades de cuidados de estos pacientes, contribuyendo al delineamiento de la relevancia de los distintos focos clínicos relativos a la enfermería ortopédica. Descriptores: Procesos de enfermería. Diagnóstico de enfermería. Enfermería ortopédica. Título: Diagnósticos de enfermería en pacientes internados por la clínica ortopédica en unidad médico quirúrgica. ABSTRACT Descriptive and exploratory study conducted in a hospital school in Londrina, Paraná, with the objective of identifying the frequency of the main nursing diagnoses according to the North American Nursing Diagnoses Association in male patients admitted at an orthopedic yard. The sample consisted of 0 patients with an average age of 40. years. Data was collected through interview and physical examination. The diagnoses were interpreted based on defining characteristics, risk factors and situations. The average number of nursing diagnoses by patient was.5. The most frequent diagnoses were: Risk of infection, Skin integrity, Tissue integrity, Severe pain, Selfcare deficit relating to bathing and basic hygiene, Impaired physical mobility, Lack of knowledge, Risk of peripheral neurovascular dysfunction. This study identified patients needs of care and it helped to establish the relevance of different clinical focuses for orthopedic nursing. Descriptors: Nursing process. Nursing diagnosis. Orthopedic nursing. Title: Nursing diagnoses in patients admitted by the orthopedic clinic in a surgical unit. a Enfermeiro Especialista em Assistência Multiprofissional em Oncologia. Residente de Enfermagem MédicoCirúrgica do Hospital Universitário de Londrina, Paraná, Brasil. b Enfermeira Especialista em Educação Profissional da área da Saúde, Metodologia do Ensino e Pesquisa em Assistência de Enfermagem e Administração Hospitalar. Chefe de Sessão da Unidade de Quimioterapia do Hospital Universitário de Londrina, Paraná, Brasil. c Enfermeira Especialista em Formação Pedagógica em Educação Profissional da área da Saúde. Mestre em Enfermagem Fundamental. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Paraná, Brasil.

2 5 em unidade médicocirúrgica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 008 dez;9(4):557. INTRODUÇÃO No Brasil, a prática da enfermagem tem sido guiada, em grande parte das instituições, por normas e rotinas préestabelecidas e ainda poucos hospitais utilizam alguma metodologia mais elaborada na organização da assistência de Enfermagem (). O processo de enfermagem consiste em uma metodologia empregada para organizar o conhecimento da enfermagem, favorecendo o cuidado do indivíduo, família e comunidade (), além de possibilitar ao enfermeiro buscar a essência da sua profissão. Esse processo compreende um método sistemático por constituirse de cinco passos: investigação; diagnóstico de enfermagem (DE); planejamento; implementação ou intervenções de enfermagem; e avaliação (). Na literatura brasileira, a expressão diagnóstico de enfermagem foi introduzido por Wanda de Aguiar Horta, na década de 0, constituindo uma das etapas do processo de enfermagem proposto pela autora (4). O DE constituise na identificação dos problemas atuais e potenciais que serão obtidos na investigação, servindo de base para a elaboração do plano de cuidados. É nesta fase que serão levantados os pontos fortes e essenciais para o desenvolvimento de um plano eficiente (). Como parte do trabalho do enfermeiro, o DE constitui uma oportunidade ímpar no caminho da individualização da assistência, objetivando o cuidado integral do paciente (5). A identificação dos diagnósticos de enfermagem de um determinado grupo específico de pacientes possibilita ao enfermeiro o conhecimento das respostas humanas alteradas e contribui para que haja o desenvolvimento de intervenções de enfermagem direcionadas e individualizadas (). Utilizado como instrumento de trabalho pelos enfermeiros, o DE mostrase como uma forma de expressar as necessidades de cuidados que são identificados nos pacientes assistidos por eles (7). Os DE proporcionam um método útil para a organização dos conhecimentos de enfermagem e caracterizase como um requisito para a profissão possuir um corpo de conhecimento próprio e desenvolver ações com autonomia. Sendo assim, a Enfermagem necessita de um sistema de classificação ou taxonomia, sendo os da North American Nursing Diagnoses Association (NANDA) atualmente um das mais desenvolvidas e utilizadas em nosso meio (8). No final da década de 90, os DE começaram a ser estruturados a partir de Padrões de Respostas Humanas (Taxonomia I). A Taxonomia II da NANDA, aprovada em 000, compreende uma estrutura multiaxial em três níveis: domínios, classes e DE (9). Estudos epidemiológicos que expõe a freqüência dos DE em uma determinada população contribuem para organizar a base de conhecimentos de enfermagem visto que determinam a assistência, prevendo cuidados de enfermagem necessários a esta população específica e também orientam a seleção de medidas reparadoras nos serviços e nos programas de educação (0). Informações sobre a prevalência de diagnósticos em populações específicas permitem estimar a probabilidade dessas pessoas apresentarem determinados diagnósticos, favorecendo a previsão de cuidados necessários e a carga de trabalho do enfermeiro (). No Brasil já se encontram publicações de pesquisas de identificação de diagnósticos em diversas áreas da enfermagem, porém na área da enfermagem ortopédica ainda são poucas. Em busca realizada no Scientific Electronic Library Online (SciELO), na Bases de Dados em Enfermagem (BDENF) e na Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) com os descritores diagnóstico de enfermagem e ortopedia foram encontrados apenas artigos, sendo que destes, apenas um era sobre a identificação de DE nesta população. Após nova busca em revistas não indexadas nas bases de dados citadas acima, foram encontrados apenas dois artigos referentes ao tema (,). A continuidade de estudos deste tipo permitirá acumular resultados que, integrados, poderão apoiar decisões sobre os focos clínicos das diferentes áreas da enfermagem. A descrição dos DE de pacientes atendidos pela clínica ortopédica pode fornecer um perfil dos cuidados indicados a esses doentes, sobre o qual é possível organizar o conhecimento e a prática na área, além de permitir comparações específicas de doentes. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo identificar a freqüência dos principais DE, baseados na taxionomia II da NANDA, em pacientes com problemas ortopédicos. METODOLOGIA Tratase de um estudo descritivo e exploratório, realizado em um hospital universitário na cidade de Londrina, Paraná, em uma unidade de

3 em unidade médicocirúrgica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 008 dez;9(4): internação médicocirúrgica masculina. A unidade possui leitos para internação de homens com idade superior a anos. Definiuse como amostra do estudo todos os pacientes internados pela clínica ortopédica com tempo de internação de 4 a 48 horas, independente do motivo da internação: cirúrgicos, póstrauma e/ou cirurgias eletivas. Para coleta dos dados foram realizadas visitas a cada dois dias na unidade de internação, e aqueles que atendiam aos critérios préestabelecidos e aceitaram participar da pesquisa foram incluídos (0 pacientes). A coleta dos dados ocorreu entre os meses de setembro a novembro de 007. Todos os pacientes incluídos na pesquisa foram submetidos à entrevista e exame físico, realizado pelos três pesquisadores. Foi utilizado para coleta dos dados um instrumento separado em três partes: identificação do paciente com dados sóciodemográficos; entrevista dividida em partes, cada uma referente a um domínio da NANDA; e, por último, o exame físico. O instrumento de coleta de dados utilizado foi resultado de uma pesquisa desenvolvida pelo Grupo de Estudos em Diagnóstico de Enfermagem de Londrina, composto por enfermeiras docentes de centros de ensino superior da região, todas com experiência no tema proposto. Os DE foram estabelecidos de acordo com a classificação da NANDA 00500, que apresenta um total de 7 diagnósticos (9), elaborados a partir de características definidoras, fatores de risco e situações iminentes de risco de os clientes apresentarem, identificados pelo exame físico e entrevista. Também foi considerado os DE que pertencem às categorias atual e risco, sendo que os atuais se referem aos já instalados nos clientes, enquanto que os riscos relacionamse aos que possuem alto risco e/ou possibilidade de ocorrência iminente (5). Com a finalidade de evitar vieses de pesquisa provenientes de apenas uma interpretação e aumentar a confiabilidade dos diagnósticos formulados, os instrumentos com os dados coletados foram analisados pelos três pesquisadores, sendo um deles já pesquisador da área. Utilizouse a estatística descritiva para análise dos dados. Antes do início da coleta de dados o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina, e todos os pesquisados assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS Os resultados encontrados referemse a uma amostra de 0 pacientes com idade média de 40, anos, sendo 50% com idade entre 0 a 40 anos. A escolaridade da população foi predominantemente de indivíduos com ensino médio completo (5%) e com renda familiar de três salários mínimos, conforme mostra a Tabela, referente a dados sóciodemográficos. Tabela Características sóciodemográficas de homens internados pela clínica ortopédica em unidade médicocirúrgica de um hospital escola. Londrina, PR, 007. Variáveis n % Idade ou mais Escolaridade Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Nenhuma Renda (salários) 4 5 Cor Branco Negro Pardo Amarelo Morador de Londrina Sim Não ,0 50,0 0,0 0,0, 0,0, 0,0 4,, 7,, 0,0 57, 4, Dos 0 pacientes, 45 foram submetidos a procedimentos cirúrgicos. Dentre esses, houve predomínio de osteossínteses (), seguidos em menor quantidade de neurorrafia (5), colocação de tração

4 58 em unidade médicocirúrgica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 008 dez;9(4):557. transesquelética (5), debridamento (4), drenagem de abcesso (), artroplastia () e regularização de coto, ressecção de tumor ósseo, artroscopia, todas com um procedimento cada. Foram identificados DE, o que corresponde a 5,4% dos 7 classificados na NANDA (9). A natureza dos diagnósticos identificados permite inferir, baseado em dados empíricos, qual o domínio dos conhecimentos necessários aos enfermeiros para planejar o cuidado dos pacientes assistidos. A média de diagnósticos por pacientes foi de,5, variando de seis a 5 e os diagnósticos que ocorreram com maior freqüência foram Risco de infecção (8,%), Integridade da pele prejudicada (80,0%), Integridade tissular prejudicada (7,%), Dor aguda (%), Déficit no autocuidado para banho e higiene (58,%), Mobilidade física prejudicada (5%), Conhecimento deficiente (50,0%), Risco de disfunção neurovascular periférica (48,%), Déficit no autocuidado para vestirse e arrumarse (4%) e Ansiedade (4,%). O domínio segurança e proteção foi o mais freqüente na amostra, com,5% do total de diagnósticos encontrados, seguido de atividade e repouso (,%), enfrentamento/tolerância ao estresse e conforto, ambos com 7,0% (Tabela ). Tabela Freqüência dos diagnósticos de enfermagem identificados segundo domínios da NANDA em homens internados pela clínica ortopédica em unidade médicocirúrgica. Londrina, PR, 007. Domínios %* Diagnósticos n % Segurança e proteção,5 Risco de infecção Integridade da pele prejudicada Integridade tissular prejudicada Risco de disfunção neurovascular periférica Risco de quedas Risco de integridade da pele Risco de lesão perioperatória de posicionamento Risco de trauma Hipertermia Desobstrução de vias aéreas ineficaz Proteção ineficaz , 80,0 7, 48,,,, Atividade e repouso, Déficit: banho/higiene Mobilidade física prejudicada Déficit: vertirse/arrumarse Padrão de sono perturbado Risco de síndrome do desuso Deambulação prejudicada Déficit: alimentação Déficit: higiene íntima Capacidade de transferência prejudicada Mobilidade no leito prejudicada Fadiga Perfusão tissular ineficaz Intolerância à atividade Recuperação cirúrgica retardada Padrão respiratório ineficaz Ventilação espontânea prejudicada Resposta disfuncional ao desmame respiratório , 5 4 8,, 8,, 8, 8,,, Enfrentamento/ tolerância ao estresse 7,0 Ansiedade Risco de síndrome do estresse por mudança Medo Adaptação prejudicada 5 4, 8, 8, Continua.

5 em unidade médicocirúrgica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 008 dez;9(4): Continuação. Domínios %* Diagnósticos n % Tristeza crônica Síndrome do estresse por mudança,, Conforto 7,0 Dor aguda Dor crônica Isolamento social 9 0,0 Percepção/cognição, Conhecimento deficiente Percepção sensorial perturbada (auditiva: 5; visual: ) Memória prejudicada Confusão aguda ,0,, Eliminação 4, Constipação percebida Risco de constipação Incontinência urinária total Retenção urinária Incontinência urinária funcional 7 8 8,,, Nutrição, Nutrição desequilibrada: menos do que... Dentição prejudicada Volume de líquidos deficiente Deglutição prejudicada 4 8,,, Promoção da Saúde, Controle eficaz de regime terapêutico Controle comunitário ineficaz de regime terapêutico Controle ineficaz de regime terapêutico Controle familiar ineficaz de regime terapêutico Manutenção ineficaz da saúde, Relacionamento de papel,8 Tensão devido o papel de cuidador Processos familiares interrompidos 8, Autopercepção, Baixa autoestima crônica Risco de solidão Desesperança 4, Sexualidade 0,7 Disfunção sexual 5 8, Total 00,0 94 * Total de diagnósticos no domínio sobre o total geral de diagnósticos (94). Proporção sobre o número total de pacientes (0). DISCUSSÃO Apesar da grande variedade de diagnósticos levantados, após as 48 horas de internação do paciente, o perfil de diagnósticos poderia ter se modificado de acordo com a melhora ou piora de seu quadro clínico. O fortalecimento da interação entre enfermeiro e paciente após o primeiro contato permite a detecção de outros diagnósticos e, além disso, as novas intervenções terapêuticas e o progresso no tratamento vão gerando ou excluindo novos cuidados no decorrer do período de internação. A média de,5 DE por paciente, maior que em outros estudos (5,,), foi resultado do levantamento de todos os diagnósticos do paciente, independente da coincidência de cuidados que estes sugerem.

6 570 em unidade médicocirúrgica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 008 dez;9(4):557. O diagnóstico Risco de infecção é definido como estar em risco aumentado para ser invadido por organismos patogênicos (9), sendo este o mais encontrado nesta amostra (8,%). Em estudo com 50 pacientes submetidos à cirurgia traumatoortopédica foi identificado risco de infecção em 0% deles (5). Em outro estudo foi identificado 75,% de risco em população pós artroplastia total de quadril e joelho (). Dados semelhantes foram encontrados em pesquisa com 8 pacientes em pósoperatório, em que apresentaram o diagnóstico Risco de infecção, causada pela solução de continuidade na pele e pelo trauma tissular (4). Na nossa amostra, 75% dos pacientes haviam se submetido à cirurgia. Risco de infecção é uma característica comum que acompanha este tipo de cliente, principalmente quando vítima de trauma músculoesquelético com exposição óssea. Em tais situações é provável que o tempo de internamento seja ampliado com possibilidade de ocorrência de mais de um procedimento cirúrgico, evidenciando a permanência do cliente na situação de risco (5). Sem uma adequada técnica para inserção do pino utilizado em osteossíntese, poderá ocorrer infecção, chegando a 0% dos pacientes. Tal complicação varia desde uma pequena inflamação remediada pelo tratamento tópico da ferida, passando por uma infecção superficial ou até mesmo remoção do pino devido a osteomielite, exigindo seqüestrectomia (5). Além da solução de continuidade causada pela cirurgia, as freqüentes escoriações, o implante de placas metálicas, parafusos, fios e hastes usadas nas osteossínteses, tração transesquelética e fixadores externos, drenos de sucção e sondagem vesical de demora também aumentam a probabilidade do surgimento de processo infeccioso. Tais fatores de risco para infecção foram encontrados neste estudo na seguinte proporção: sondagem vesical de demora e fixador externo, ambos com %, tração transesquelética com 8,% e dreno de sucção com,%. Inserido também no domínio segurança e proteção, a Integridade tissular prejudicada destacase como o terceiro diagnóstico mais presente nesta categoria (7,%). Grande parte destes pacientes recebeu este diagnóstico, pois foram submetidos a procedimento cirúrgico (7%). Outros 80,0% tinham Integridade da pele prejudicada, apresentando escoriações ou lesões cutâneas (causadas no momento de acidentes ou quedas) e demais procedimentos invasivos, pois estes pacientes, ao se submeteram a intervenções cirúrgicas, necessitam realizar procedimentos invasivos na perspectiva de viabilizar acesso venoso para o ato anestésico, reposição hídrica e administração de medicamentos. Dos 0 pacientes, 9 (%) apresentavam diagnóstico de Dor aguda. Em estudo com 50 pacientes submetidos à cirurgia ortopédica, toda a população recebeu o diagnóstico (5). A menor proporção encontrada nesse estudo pode ser explicada, em parte, pelo fato da amostra do atual estudo não incluir somente pacientes em pósoperatório, estes representando 55% do total. Além da incisão cirúrgica, a presença de dor pode estar relacionada a estímulos de terminações nervosas por substâncias químicas utilizadas na cirurgia, isquemias causadas por interferência no suprimento sangüíneo para os tecidos, pressão, espasmo muscular ou edema (4), provocados também pelos traumas causadores das lesões, como acidentes automobilísticos, quedas e acidentes de trabalho. O número significativo de pacientes incluídos nesta categoria diagnóstica nos mostra que a dor deve ser foco freqüente da atenção do enfermeiro, e este deve empenharse na realização de programas de capacitação da equipe de enfermagem que visem o esclarecimento de formas de identificação e eliminação da dor, melhorando a qualidade da assistência prestada a esta clientela. Observase na Tabela que o diagnóstico Mobilidade física prejudicada, definido como o estado em que o indivíduo experimenta uma limitação no movimento físico independente e voluntário do corpo ou de uma ou mais extremidades (9), atingiu 5% dos pacientes, número menor do que encontrado em outros estudos, 00% (5) e 78,8% (). A mobilidade é um fator decisivo para a manutenção da independência do paciente, mas está freqüentemente prejudicada devido a condições ortopédicas, cirurgia, trauma e dor. Entender como o sistema músculoesquelético afeta a mobilidade e como os aspectos psicossociais estão relacionados é crucial para o cuidado do indivíduo. Estes são aspectos que individualizam o cuidado (). Apesar dos pacientes estarem conscientes e muitas vezes não terem uma limitação aos movimentos impostos por sua capacidade física, em alguns casos o próprio tratamento destes pacientes

7 em unidade médicocirúrgica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 008 dez;9(4): exige o repouso e a limitação de certos movimentos. Relacionados à dificuldade decorrente da mobilidade física prejudicada, encontramos também os diagnósticos de Déficits no autocuidado: banho/higiene (58,%), vertirse/arrumarse (4%), alimentação (8,%) e higiene íntima (%). Além da Mobilidade física prejudicada, outros diagnósticos relacionados à mobilidade também foram detectados, como: Deambulação prejudicada (%), Capacidade de transferência prejudicada (,%) e Mobilidade no leito prejudicada (%). Apesar de não estar entre os diagnósticos mais presentes nesta população, a constipação (9,%) representa um risco para estes pacientes (Risco de constipação:,%) devido à imobilidade e o uso freqüente de analgésico opióides. A mobilidade é responsável pela manutenção do tônus e resistência muscular, inclusive abdominal, portanto a restrição dos movimentos pode trazer alguns efeitos negativos, como a constipação. A mudança de ambiente e a falta de privacidade também interferem negativamente no funcionamento intestinal (7). Conhecimento deficiente foi um diagnóstico presente em 50% dos pacientes, sendo caracterizado pela verbalização do problema, através do não conhecimento sobre a condução do caso clínico pela equipe de saúde, resultados de exames realizados e medicamentos utilizados no tratamento. Considerando que a metade dos pacientes apresentou este DE, fica evidente a necessidade de maiores esforços pelos profissionais da saúde que atendem a estes pacientes, para garantir maior esclarecimento sobre seu tratamento. Como esperado, Risco de disfunção neurovascular periférica esteve presente em 48,% da amostra (9). Um fator importante para este diagnóstico, além do procedimento cirúrgico, é o prolongado tempo em que o paciente permanece imóvel podendo levar a uma trombose venosa profunda, principalmente em pacientes que possuem trajetos varicosos. Além disso, a presença de edema, decorrente também da imobilização e trauma local, diminui a circulação tecidual. Padrão de sono perturbado é definido como um distúrbio, com tempo limitado, na quantidade ou qualidade do sono (9). Na população estudada, 8,% () dos pacientes apresentaram este diagnóstico. Como características definidoras, todos fizeram queixas verbais de não se sentiram bem descansados pela manhã e 0 relataram três ou mais despertares durante a noite. Apesar de, segundo a NANDA, a dor não ser um fator relacionado ao diagnóstico padrão de sono perturbado (9), ela foi citada por 8,% (9) dos pacientes com este diagnóstico. CONCLUSÕES O desenvolvimento desta pesquisa favoreceu a identificação das necessidades de cuidados de doentes internados com problemas ortopédicos, contribuindo para o delineamento da relevância dos diferentes focos clínicos pertinentes à enfermagem ortopédica. Os diagnósticos de enfermagem apresentados por poucos pacientes confirmam que os enfermeiros de unidades médicocirúrgicas gerais precisam estar preparados para a identificação de tais necessidades, identificando condições pouco freqüentes, mas que tornam possível a individualização do cuidado. No tocante a esta população específica, existem dificuldades para realizar o cuidado por uma série de condições: uso de trações cutâneas e transesqueléticas, presença de aparelho gessado, fixadores externos, drenos, necessidade de manutenção de membros elevados, necessários para um tratamento eficaz. Os diagnósticos do domínio segurança/proteção e atividade/repouso foram os mais presentes, sendo este último devido à dificuldade de locomoção (Mobilidade física prejudicada, Mobilidade no leito prejudicada, Capacidade de transferência prejudicada, Deambulação prejudicada) presente nestes pacientes e suas repercussões (déficits de autocuidado). Estas informações devem ser de conhecimento do enfermeiro no momento de avaliação de pacientes desta clínica. O grande Risco de infecção, Integridade da pele prejudicada e Integridade tissular prejudicada, associados, devem ser motivo de atenção especial para a equipe de enfermagem. A avaliação periódica de lesões, incisões cirúrgicas, inserção de drenos e trações, seguida da prescrição adequada de curativos de acordo com a evolução do paciente deve ser prioridade para o enfermeiro. Na busca de melhor atender esta clientela, o enfermeiro deve utilizarse dos diagnósticos de

8 57 em unidade médicocirúrgica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 008 dez;9(4):557. enfermagem, com o objetivo de melhorar cada vez mais a qualidade do seu trabalho, fundamentado em conhecimentos científicos, uma vez que os diagnósticos de enfermagem permitem a identificação das necessidades de cuidados sobre os quais é preciso intervir. REFERÊNCIAS Darli MCB, Rossi LA, Garcia TR. Diagnósticos de enfermagem em uma unidade de queimados: análise estrutural dos enunciados. Revista Brasileira de Enfermagem 99;49():7. Almeida MA, Longaray VK, Cezaro P, Barilli SLS. Correspondência entre cuidados para pacientes com problemas ortopédicos e a classificação das intervenções de enfermagem. Revista Gaúcha Enfermagem 007;8 (4):4808. AlfaroLefevre R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed; Horta VA. Processo de enfermagem. 8ª ed. São Paulo: EPU; Freitas MC, Guedes MVC, Silva LF. Diagnósticos de enfermagem em pósoperatórios de cirurgias traumatoortopédicas. Revista Enfermagem UERJ 997; 5():4948. Galdeano LE, Rossi LA, Santos CB, Dantas RAS. Diagnósticos de enfermagem no perioperatório de cirurgia cardíaca. Revista da Escola de Enfermagem da USP 00;40():. 7 Cruz DALM. A inserção do diagnóstico de enfermagem no processo assistencial. In: Cianciarullo TO, Gualda DMR, Melleiro MM, Anabuki MH, organizadoras. Sistema de assistência de enfermagem: evolução e tendências. São Paulo: Ícone; 00. p Development of nursing diagnosis. In: Carpenito LJ. Nursing diagnosis: application to clinical practice. Philadelphia: Lippincott; 997. p.. 9 North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação Porto Alegre: Artmed; Gordon M. Nursing diagnosis: process and application. ed. St. Louis: Mosby; rd 994. Alexander C. Epidemiologic approaches to validation of nursing diagnoses. In: Proceedings of the Invitational Conference on Research Methods for Validating Nursing Diagnosis; 989 Apr 80; Palm Springs, USA. California: North American Nursing Diagnosis; 989. p.. Almeida MA, Cezaro P, Longaray VK. Diagnósticos de enfermagem prevalentes e cuidados prescritos para pacientes ortopédicos. Online Brazilian Journal of Nursing [periódico na Internet] 00 [citado 008 out 5];5(). Disponível em: objnursing/index.php/nursing/article/viewarticle/ 50/5. Volpato MP, Cruz DALM. Diagnósticos de enfermagem em pacientes internadas em unidade médicocirúrgica. Acta Paulista de Enfermagem 007;0(): Darli CC, Rossi LA, Darli MCB. Diagnósticos de enfermagem de pacientes em período pósoperatório imediato de colecistectomia laparoscópica. Revista LatinoAmericana de Enfermagem 00;4(): Clinco SDO. Fixadores externos: processo de cuidar. In: Tashiro MTO, Murayama SPG. Assistência de enfermagem em ortopedia e traumatologia. São Paulo: Atheneu; 00. p. 57. Kneale J, Davis P. Orthopaedic and trauma nursing. nd ed. London: Churchill Livinstone; Blanes L, Hamanaka LS, Cassuli Matheus MC. Diagnóstico de enfermagem constipação: proposta de intervenção de enfermagem a pacientes com doença vascular periférica. Acta Paulista de Enfermagem 000;(n esp ):4850. Endereço do autor / Dirección del autor / Author s address: Fernando Salomão da Silva Av. Paraná, 49, Centro 80000, Bela Vista do Paraíso, PR fer_salomao@hotmail.com Recebido em: 05/05/008 Aprovado em: 0/0/008

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