REVISÃO EPISTEMOLÓGICA DA RAZÃO MODERNA NA ASSOCIAÇÃO CAPITALISMO COMO RELIGIÃO

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1 Anais do V Congresso da ANPTECRE Religião, Direitos Humanos e Laicidade ISSN: Licenciado sob uma Licença Creative Commons REVISÃO EPISTEMOLÓGICA DA RAZÃO MODERNA NA ASSOCIAÇÃO CAPITALISMO COMO RELIGIÃO Allan da Silva Coelho Doutor em Ciências da Religião (UMESP) Docente do Curso de Filosofia do UNIFEG allan.filos@gmail.com ST 03 CAPITALISMO COMO RELIGIÃO Resumo: A crítica do capitalismo como religião pode ser encontrada em filósofos como Walter Benjamin ou em teólogos da libertação. A possibilidade de articular capitalismo e religião supõe uma profunda revisão do quadro teórico da Modernidade e de sua autocompreensão secular, onde o processo de racionalização da vida suporia a redução e eliminação das análises teológica e metafísicas na interpretação da vida. Apenas na crítica do paradigma iluministapositivista poderemos entender como legítima algum tipo de associação entre capitalismo e religião. A questão central que se coloca é quais seriam os fundamentos epistemológicos que permitem um instrumental analítico que recupera a plausibilidade da dimensão teológica e religiosa na compreensão (e transformação) da realidade humana. Em nossa hipótese, existe um setor do pensamento crítico europeu que, marginal e com pouco impacto histórico, formulou na virada do século XIX para o século XX uma crítica anticapitalista da Modernidade que rompe deliberadamente com as categorias modernas de análise da sociedade a partir da indistinção de esferas da vida moderna, em especial das dimensões religiosa e política. Nessa opção, faz-se dura crítica à Modernidade e ao Capitalismo considerando para tal a dimensão teológica e religiosa. Tal pensamento crítico, no âmbito marxismo heterodoxo, repensa a concepção de história e temporalidade, em ruptura com o evolucionismo e a filosofia do progresso. Da mesma forma podemos identificar semelhanças epistemológicas em um setor da Teologia da Libertação que considera seriamente a relação entre teologia e marxismo. Compreender a similaridade dessas duas concepções teóricas é possível não apenas pela busca de convergências na formulação da crítica do capitalismo como religião, mas especialmente na ruptura com as bases epistemológicas da Modernidade, compreendendo o universo cultural em sua unidade pluridimensional, indissociando religião e modo de vida econômico. Esta perspectiva não é nova, apesar de ser pouco estudada. A pesquisa bibliográfica permite elaborar um quadro conceitual de análise que situe historicamente a construção de um pressuposto que exclui da racionalidade qualquer dimensão religiosa e que deslegitima como pré-racionais ou anticientíficos qualquer abordagem divergente. A conclusão da pesquisa indica que a partir de determinados lugares hermenêuticos, é possível recuperar criticamente a plausibilidade da dimensão religiosa no processo de compreensão do real. Palavras-chave: Epistemologia moderna; teologia da libertação, crítica da Modernidade.

2 1. Introdução: Capitalismo como religião como plausível. A crítica do capitalismo como religião tornou-se emblemática a partir da divulgação do fragmento de Walter Benjamin que veio a público nos anos Tal associação não é exclusiva de Benjamin, uma vez que um importante setor da Teologia da Libertação, identificado como Escola do DEI 1, formulou hipótese crítica com profundas semelhanças desde os anos Hoje, temos um crescente número de teóricos que procuram considerar à sério as implicações de relacionar, na sociedade racional e secularizada, categorias da filosofia política com teológicas. Esta reflexão pretende demonstrar em que sentido a possibilidade de articular capitalismo e religião supõe uma profunda revisão do quadro teórico da Modernidade e de sua autocompreensão secular, onde o processo de racionalização da vida suporia a redução e eliminação das análises teológica e metafísicas na interpretação da vida. No processo de desenvolvimento da Modernidade, passando pelo Iluminismo e em especial no Positivismo, consolida-se um tipo de compreensão racional da vida que se propõe superar todo e qualquer aspecto da mentalidade religiosa e mítica considerada resquício de uma forma de viver já superada. Desse modo, todo tipo de pensamento que articula linguagem religiosa ou uma dimensão teológica teria sua relevância limitada à vida privada e às opções pessoais. A Modernidade que, segundo Robert Legros (1990), se concebe como um arrancamento às tradições e à religião é a mesma que se propõe, como diz Alphonse Dupront, através da razão a construir sozinha seu próprio universo (1996, 19). A expressão arrancamento é significativa pois indica uma mudança tempestiva sobre algo que parecia sólido, enraizado, como fundamento não visível. Para o mundo anterior à Modernidade, essa raiz é a religião. É uma visão coerente com um desenvolvimento histórico de confronto e disputas sociais. No primeiro momento, na superação do feudalismo pela modernidade capitalista, o Racionalismo enfrentou a tradição Escolástica e seus pressupostos científicos de autoridade. No segundo momento, a Filosofia das Luzes enfrentou a tutela das instituições, em especial a 1 Grupo de teólogos referenciados nos membros do Departamento Ecumênico de Investigações (DEI), que inclui Franz Hinkelammert, Hugo Assmann (1989), Pablo Richard e Jung Mo Sung (1998).

3 eclesial, na exigência da autonomia de pensamento e pelo desejo de atingir a maioridade racional. Depois, o Positivismo amplia o confronto social que não se restringe mais à filosofia escolástica nem ao papel da instituição eclesial, mas a todo o pensamento religioso e à própria religião. Tal é o contexto em que uma expressão capitalismo como religião parece anacrônica, advindo de setores da filosofia. É também o contexto em que as contribuições da Teologia da Libertação para o pensamento crítico são consideradas como pré-modernas, românticas no sentido restauracionista e, ainda, de pouco significado científicos e não acadêmicos. Para Jean-Paul Willaime as ciências sociais, enquanto vontade de analisar a sociedade e sua evolução (1995, 87), teriam surgido das mudanças sociais que provocaram também o surgimento da sociedade moderna. Para Willaime o questionamento sobre o futuro do religioso na Modernidade é inerente e constitutivo da metodologia da sociologia e das ciências sociais modernas. A origem interna das ciências sociais associada ao surgimento da Modernidade situa seu quadro de categorias de referências no âmbito, claro, do pensamento moderno. Neste sentido, em geral, quando as ciências sociais modernas investigam o futuro do religioso (expressão de Willaime) aplicam um princípio básico (considerado indubitável) de que quanto mais a Modernidade avança mais a religião se retira, até recolher-se na esfera privada, nos confins da vida social (BOBINEAU; TANK-STORPER, 2011, 13). Haveria, além do conflito histórico-político, um conflito epistemológico, uma vez que tanto as ciências sociais implicam em um projeto unificador (que passa pela desconstrução racional das totalidades religiosas), como as religiões possuem uma visão unificante da realidade e da existência. Seria uma ambição típica de toda religião, enquanto sistemas de significações, tentar compreender e conceder um sentido total ao mundo, unificando de modo coerente a multiplicidade de experiências da vida. Da mesma forma, a ciência pretende estabelecer as leis e regularidades que regem o mundo, sendo que as ciências sociais buscam, frente ao aparente caos da vida humana em sociedade, identificar as leis e regularidades do mundo social. Este campo científico constitui sua legitimidade no confronto com as explicações religiosas, afirmando a incompatibilidade entre religião e Modernidade.

4 Em síntese, o processo de constituição da legitimidade do paradigma iluministapositivista precisa ser compreendido também como processo de negação da plausibilidade da dimensão religiosa e teológica. Desse modo, a associação proposta na expressão capitalismo como religião soa anacrônica por seu potencial crítica que explicita não apenas um radical questionamento ao capitalismo, mas também a necessidade de rever os fundamentos da epistemologia forjada nos quadros categoriais da filosofia moderna para que seja possível uma análise abrangente do papel da dimensão religiosa na manutenção da sociedade capitalista. Na crítica das categorias modernas, em paradigmas epistemológicos alternativos, podemos entender como legítima e plausível a associação entre capitalismo e religião e as consequências desta perspectiva crítica. Elencamos, a seguir, três conceitos complexos, mas fundamentais para o estudo que permita essa revisão epistemológica. 2. Conceitos fundamentais para revisão epistemológica necessária. A questão central que se coloca é quais seriam os fundamentos epistemológicos que permitem um instrumental analítico que recupera a plausibilidade da dimensão teológica e religiosa na compreensão (e transformação) da realidade humana, como nas formulações que associam o capitalismo como religião? Em nossa hipótese, existe um setor do pensamento crítico europeu que, marginal e com pouco impacto histórico, formulou na virada do século XIX para o século XX uma crítica anticapitalista da Modernidade que rompe deliberadamente com as categorias modernas de análise da sociedade a partir da indistinção de esferas da vida moderna, em especial das dimensões religiosa e política, tendo como exemplo Benjamin. Tal setor expressa dura crítica ao capitalismo associado à crítica à Modernidade infringindo deliberadamente os limites de diversas categorias conceituais importantes e significativas da filosofia moderna. Este pensamento crítico, no marxismo heterodoxo, repensa a concepção de história e temporalidade, em ruptura com o evolucionismo e a filosofia do progresso. Da mesma forma, identificamos convergências com o setor da Teologia da Libertação que valoriza a relação entre teologia e marxismo, criticando o capitalismo a partir do conceito de Idolatria (SUNG, 1998) ou de religião do fetiche (COELHO, 2014).

5 Não deixa de ser significativo que tais estudos não sejam plenamente incorporados pelas ciências sociais, nem mesmo pela Filosofia. Entendemos que somente com a revisão de alguns pressupostos epistêmicos da razão moderna se tornaria mais compreensível e entendida com plausível a perspectiva deste setor do pensamento crítico. Para isto, precisamos abordar em especial dois temas amplos e complexos, mas interligados. a) A compreensão da Modernidade De um lado, temos majoritariamente consagrada a formulação de Habermas na qual a Modernidade pode ser compreendida na obra de autores como Weber, Durkheim, Hegel e tendo como filósofo emblemático Kant (HABERMAS, 2000, 25). Por outro, gesta-se uma compreensão divergente, por teóricos como Boaventura, Dussel, Löwy e Benjamin, que propõem ampliar a perspectiva analítica a partir da constituição do sistema-mundo capitalista e colonial, na perspectiva de suas vítimas, desvelando um conjunto de ambiguidades presentes que, em geral, são ocultas. Inclui a noção de missão civilizadora, derivada de sua noção de progresso, de superioridade e a violência para concretizá-la, que é o que constitui uma sociedade civil dividida em raças (SANTOS, 2010, 52). Incluiria também a ambiguidade entre ratio emancipadora e como mítica cultura da violência, onde a luz da razão associa-se a sombra da violência irracional, e o processo civilizatório é percebido também em sua dimensão de barbárie. O aspecto irracional, violento, bárbaro da Modernidade não é acidente, mas parte estruturante e consequência de sua lógica, um traço estrutural da face civilizatória da racionalidade moderna (DUSSEL, 2005). Para Löwy, a história do capitalismo demonstra esta relação aparentemente contraditória: a barbárie civilizada. Na Modernidade o lado sinistro do processo civilizador e da monopolização estatal da violência se manifestou em toda sua terrível potência (LÖWY; BENSAÏD, 2000, p.47), com muitos exemplos de uso desproporcional da força bruta no lugar da razão, mas como resultado desta racionalidade. Combatendo a barbárie, a Modernidade civiliza barbaramente desde suas origens. Não se trata da mesma barbárie que o projeto moderno combate. É, enquanto racional, integrante da civilização, especificamente moderna, do ponto de vista de seu ethos, de sua

6 ideologia, de seus meios, de sua estrutura (2000, 48). Revelar a relação interna, oculta, entre Modernidade e barbárie é um dos desafios para a sua crítica. b) Crítica da razão moderna e do paradigma de ciência. Como já indica a temática anterior, outra revisão necessária, que já não é inovadora, mas ainda por completar-se, é a crítica dos limites da razão moderna. Benjamin realiza a crítica da racionalidade moderna não como uma negação da racionalidade, mas da forma que a razão assume na Modernidade. De acordo com Löwy, Benjamin não critica a racionalidade em si, mas uma forma específica de racionalidade, representada pela ideologia do progresso total e pelas instituições e estruturas que a encarnam na sociedade burguesa moderna, no Estado burocrático-militar e na civilização industrial capitalista (LÖWY, 1996, 397). Desse modo, a crítica da racionalidade está associada à crítica da Modernidade e de suas expressões, em especial da doutrina do progresso infinito e irreversível. Benjamin refuta a concepção de (...) um progresso interminável (correspondente a uma perfectibilidade infinita da humanidade) (...) tido como um progresso essencialmente irresistível (como percorrendo em moto próprio, uma trajetória reta ou em espiral) (BENJAMIN, 2005, 116). Seria a combinação típica moderna a associação ocultada entre progresso técnico e regressão social (Tese XI sobre Conceito de História), e também entre racionalidade instrumental e irracionalidade substancial. Segundo Boaventura o modelo de racionalidade que sustenta a ciência moderna constituiu-se a partir da revolução científica do século XVI e desenvolveu-se nos séculos seguintes debaixo do domínio das ciências naturais. Na opinião de Santos, a consolidação do modelo naturalista (paradigma evolucionista) foi fundamental para a subalternização das outras formas de conhecimento como não científicos (e, portanto, irracionais), potencialmente perturbadoras. A nova racionalidade científica, ao ser constituída como modelo geral, assume um aspecto totalitário negando o caráter racional a todas as outras formas de conhecimento que não estejam plenamente submetidas a seus princípios epistemológicos.

7 Ele chama este processo de epistemicídio, em que ocorre um tipo de assassínio do conhecimento não hegemônico, pois as trocas desiguais entre culturas têm sempre acarretado a morte do conhecimento próprio da cultura subordinada e, portanto, dos grupos sociais seus titulares (SANTOS, 2010, 87). Esta foi a condição da expansão da Modernidade europeia, evidenciando a relação colonial também no âmbito epistemológico que constitui o atual paradigma. Na sociedade moderna, a transição epistemológica e a transição social e política foram concebidas como autônomas, (...) mas complementares, configurando o exclusivismo epistemológico da ciência moderna (SANTOS, 2010, 26). As categorias modernas auto-referenciadas negam credibilidade às alternativas sociais e epistemológicas. Para Boaventura, esta ciência é responsável por esconder ou desacreditar as alternativas. (...) É necessário propor um modelo diferente de racionalidade. Sem uma crítica do modelo de racionalidade ocidental dominante pelo menos durante os últimos duzentos anos, todas as propostas apresentadas pela nova análise social, por mais alternativas que se julguem, tenderão a reproduzir o mesmo efeito de ocultação e descrédito (SANTOS, 2010, 94). Não apenas a ciência moderna é responsável pelo processo de deslegitimar alternativas sociais e outras formas de conhecer, como o próprio modelo de racionalidade moderna não é capaz de perceber o que oculta ou de considerar as críticas que recebe. Desse modo, a necessária revisão crítica deve indicar a razoabilidade da crítica divergente. Se a razão moderna criou o quadro referencial para os grandes debates filosóficos e epistemológicos dos dois últimos séculos e, de fato, presidiu a eles (SANTOS, 2010, 96), totalizou-se de tal forma que o que conceitos divergentes parecem não significar nada significam. No entanto, o todo é uma das partes transformada em referência para as demais, em que as dicotomias supõem hierarquia. 3. A título de conclusão Indicando brevemente a necessidade de rever o próprio conceito fundante da Modernidade e a crítica da razão moderna e de seu paradigma de ciência, queremos apontar a possibilidade latente já presente na própria formulação capitalismo como religião. Tanto Benjamin como a Escola do DEI partem desta perspectiva na força de sua análise. Se toda epistemologia partilha as premissas culturais do seu tempo, uma

8 das premissas mais consolidadas na Modernidade é a crença na ciência como única forma de conhecimento válido e rigoroso. Talvez por isto, após mais de dois séculos de estrita vinculação entre capitalismo e ciência moderna ocidental, não é possível imaginar horizontes não-capitalistas somente nos marcos da ciência. Repensar as dicotomias propostas na Modernidade fora das relações de poder que a constituiu, seria o primeiro passo para libertar os saberes destas relações e para revelar outras relações alternativas que têm estado ofuscadas pelas dicotomias hegemônicas (SANTOS, 2010, 101). Portanto, indicamos como possível conclusão o parâmetro de que a partir de determinados lugares hermenêuticos, é possível recuperar criticamente a plausibilidade da dimensão religiosa no processo de compreensão do real. Esta revisão tem caráter epistemológico, mas também social e político. É integrante das teorias críticas da razão moderna, mas não se identifica plenamente com nenhuma filosofia reconhecida como legítima, por romper com a distinção moderna entre economia e religião. Está expressa, de forma explosiva e provocativa nas propostas de compreender e denunciar o capitalismo como religião. Referenciais ASSMANN, H.; HINKELAMMERT, F. A idolatria do mercado. Petrópolis: Vozes, BENJAMIN, W. Teses sobre o Conceito de História, in LÖWY, M. Walter Benjamin: aviso de incêndio. São Paulo: Boitempo O Capitalismo como Religião, S. Paulo: Boitempo, BOBINEAU, O.; TANK-STORPER, S. Sociologia das Religiões. São Paulo: Ed. Loyola, COELHO, A. S. Capitalismo como religião: uma crítica a seus fundamentos míticoteológicos. Tese de doutorado. São Bernardo do Campo: UMESP, DUPRONT, A. Qu est-ce que les Lumières? Paris: Gallimard, DUSSEL, E. Europa, modernidade e eurocentrismo. In.: LANDER, E. (org). A colonialidade do saber. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p GOLDMANN, L. Sur la philosophie des Lumières. Paris, HABERMAS, J. Discurso Filosófico da Modernidade. S. Paulo: Martins Fontes, LEGROS, R. L Idée d humanité : Introduction à la phénoménologie. Paris : Grasset,

9 1990. LÖWY, M. Messianismo e Revolução. in: NOVAES.A.(org). A crise da razão. São Paulo: Companhia das Letras, Walter Benjamin: aviso de incêndio. São Paulo: Boitempo O Capitalismo como religião: Walter Benjamin e Max Weber, in: JINKINGS, I. & PESCHANSKI (org.) As utopias de Michael Löwy: reflexões sobre um marxista insubordinado. São Paulo: Boitempo, 2007, 200p., (p.177-p.190). LÖWY, M.; BENSAÏD, D. Marxismo, Modernidade e Utopia. São Paulo: Xamã, SANTOS, B. S. A Gramática do Tempo. São Paulo: Cortez, 3ª Ed., SUNG, J. M. A idolatria do capital e a morte dos pobres. 2 ª ed., São Paulo: Paulinas, Idolatria: uma chave de leitura da economia contemporânea? In: BRITO, E. J. C.; GORGULHO, G. (org.). Religião ano São Paulo: Loyola-CRE/PUC-SP, WILLAIME, J.P. Sociologie des religions. Paris: PUF, 1995.

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