ECONOMIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS PROF. CARLOS ANDRÉ 1. Introdução à Macroeconomia: Conceitos Macroeconômicos Básicos

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1 1. Introdução à Macroeconomia: Conceitos Macroeconômicos Básicos A Macroeconomia trata do comportamento da economia como um todo com períodos de recuperação e recessão, a produção total de bens e serviços da economia do produto, as taxas de inflação e desemprego, a balança de pagamentos e as taxas de câmbio. A macroeconomia lida com o aumento no produto e no emprego no decorrer de longos períodos de tempos isto é, crescimento econômico e ainda com as flutuações a curto prazo que constituem o ciclo de negócios. A macroeconomia abrange o comportamento econômico e as políticas que afetam o consumo e o investimento, o câmbio e a balança comercial, os determinantes das variações nos preços e salários, as políticas fiscal e monetária, o estoque monetário, o orçamento do governo, taxas de juros e a dívida pública. Em síntese, a macroeconomia lida com as principais variáveis econômicas e com problemas do dia-a-dia. A macroeconomia é interessante porque lida com tópicos importantes. Mas também é fascinante e desafiante, porque reduz os detalhes complicadas da economia a pontos essenciais. Esses pontos essenciais estão nas interações dos mercados de ativos, mercado de trabalho e mercado de bens e serviços e nas interações entre economias de países que comercializam produtos entre si. Economia: É a alocação ótima de Recursos Escassos (limitados) frente aos desejos humanos ilimitados. Macroeconomia: É o estudo do comportamento econômico agregado. Na macroeconomia, analisamos os determinantes principais do nível de renda, do nível geral de preços, do nível total da produção, 1 do nível total de empregos, para a economia vista como um todo. Questões de Concursos Sobre Este Tópico 1. (NCE/UFRJ) Qual das seguintes variáveis é mais adequadamente descrita como pertencente à macroeconomia do que à microeconomia? a) O nível de satisfação do consumidor dada à sua restrição orçamentária. b) O percentual de desemprego nacional. c) O nível de vendas de carne em um determinado supermercado. d) O estudo da demanda e da oferta de pão em determinada padaria. 1

2 2. (Fiscal de Tributos Federais/81) A mensuração da parcela dos recursos empregados na economia é essencialmente uma questão macroeconômica, enquanto que a análise de até que ponto esses recursos estão bem alocados é uma questão microeconômica. ( C ) 3. (Analista de Finanças e Controle do Distrito Federal/94) A teoria microeconômica pode ser descrita como de alocação de recursos, enquanto a teoria macroeconômica como de utilização de recursos. ( C ) 4. (Auditor Fiscal do Tesouro Nacional/89) A macroeconomia é normalmente considerada mais importante do que a microeconomia, não tendo, portanto, pontos de choques e controvérsias. ( E ) 5. (Economista da Petrobras Distribuidora/97) Os estudantes de economia, nos anos vinte, dividiam seu tempo, de forma quase idêntica, entre os estudos dos setores macro e microeconômico da teoria econômica. ( E ) 6. Nenhum economista antes de Keynes admitia que a economia pudesse apresentar uma situação de queda na atividade econômica. ( E ) 7. (Receita Federal) A macroeconomia ignora os preços de cada mercadoria e serviço para se preocupar apenas com os índices gerais de preços. ( C ) 8. A macroeconomia trata das preferências dos consumidores e estuda as curvas de indiferença negativamente inclinadas. ( E ) 9. O padrão de vida de uma nação tende a ser maior quanto mais próxima estiver a economia da plena utilização de seus recursos. ( C ) 10. A microeconomia e a macroeconomia são partes complementares da teoria econômica. ( C ) 11. Os estudantes de economia, nos anos vinte, dividiam seu tempo, de forma quase idêntica, entre os estudos dos setores macro e microeconômico da teoria econômica. ( F ) 2 2

3 Microeconomia: A teoria microeconômica, ou teoria dos preços, estuda o comportamento econômico das unidades decisórias individuais, como consumidores, proprietários de recursos e negócios, em um sistema de livre empresa. Questões de Concursos Sobre Este Tópico 12. A microeconomia estuda cada um dos mercados de bens e de fatores de produção. ( C ) 13. O consumidor quando consome um bem ou serviço obtém uma certa satisfação (utilidade). O objetivo do consumidor é, então, ter o máximo de satisfação possível sujeito à sua restrição orçamentária. ( C ) 14. (Escrivão de Polícia Federal/1999) A análise microeconômica estuda o comportamento individual dos agentes econômicos e, por sua essa razão, constitui um fundamento sólido à análise dos grandes agregados econômicos. A esse respeito, julgue o item abaixo. - A curva de demanda de automóveis mostra a quantidade de automóveis que seria comprada, por unidade de tempo, a diferentes preços de mercado, mantendo-se constantes os demais fatores que influenciam a demanda. ( C ) (Agente de Polícia Federal/2000) Julgue o item seguinte. - Análises da demanda de farinha de mandioca, no Brasil, indicam que uma expansão da renda dos consumidores reduz a demanda por esse produto. Caso essas análises estejam corretas, então corretas, então a farinha de mandioca é um bem inferior. ( C ) 16. O início do interesse pela macroeconomia se dá a partir dos problemas suscitados pela necessidade de captação de recursos pelos países envolvidos na Primeira Guerra Mundial. ( E ) 17. A macroeconomia trata dos agregados, como a produção de todos os bens de capital, em determinada região, ou a renda total gerada na agricultura, em determinado vilarejo. ( E ) 3

4 18. (Papiloscopista Polícia Federal/2000) A análise microeconômica estuda o comportamento individual dos agentes econômicos e, por essa razão, constitui um sólido fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito, julgue os itens seguintes. - No Brasil, o crescimento da violência aumentou a procura por sistemas de vigilância eletrônica, provocando um deslocamento ao longo da curva de demanda por esses produtos. ( E ) - O progresso tecnológico verificado na área de microeletrônica reduziu os preços dos computadores, deslocando a curva de oferta desses produtos para baixo e para a direita. ( C ) - Os riscos, em termos de saúde, ocasionados pela febre aftosa em parte do rebanho brasileiro, além de desencorajarem o consumo de carne bovina, contribuem, também, também, para reduzir a demanda por outras fontes de proteínas, como o frango e o peixe. ( E ) Agentes Econômicos: 1) Famílias; 2) Empresas (Firmas); 3) Governo; 4) Setor Externo (Resto do Mundo) 1.1. Introdução à Macroeconomia: Identidades Fundamentais 4 Macroeconômicas 1) PIBcf = PILcf + Dep PIBcf = Produto Interno Bruto a Custo de Fatores; PILcf = Produto Interno Líquido a Custo de Fatores; Dep = Depreciação de Ativos Fixos. 2) PIBcf = RILcf + Dep PIBcf = Produto Interno Bruto a Custo de Fatores; RILcf = Renda Interna Líquida a Custo de fatores; Dep = Depreciação de Ativos Fixos. 3) PIBpm = PIBcf + II Sub PIBpm = Produto Interno Bruto a Preço de Mercado; PIBcf = Produto Interno Bruto a Custo de Fatores; II = Impostos Indiretos; Sub = Subsídios. 4

5 4) PIBpm = PILcf + Dep + II - Sub PIBpm = Produto Interno Bruto a Preço de Mercado; PILcf = Produto Interno Líquido a Custo de Fatores; Dep = Depreciação de Ativos Fixos; II = Impostos Indiretos; Sub = Subsídios. Questões de Concursos Sobre Este Tópico Calcule o valor do Produto Interno Bruto a Preços de Mercado. a) 230 b) 270 c) 290 d) 310 e) 390 Solução: PIBpm = PNLcf + Dep + II - Sub + RLE PIBpm = PIBpm = (Controlador da Arrecadação Federal/81) A relação entre Produto Interno Bruto a Preços de Mercado (PIBpm) e Produto Interno Líquido a Custo de Fatores (PILcf), é PILcf + II = PIBpm + Sub Dep. ( C ) 20.(Receita Federal/1990) O Produto Interno Bruto, a preços de mercado, equivale a Produto Interno Líquido a Custo de Fatores + Impostos Indiretos + Depreciação Subsídios. ( C ) 21.Numa determinada economia (valores hipotéticos), o Produto Nacional Líquido a Custo de Fatores é 200. Sabendo-se que: Renda Líquida Enviada ao Exterior = 50 Impostos Indiretos = 80 Subsídios = 20 Depreciação = 80 5) PIBpm = RILcf + Dep + II - Sub PIBpm = Produto Interno Bruto a Preço de Mercado; RILcf = Renda Interna Líquida a Custo de Fatores; Dep = Depreciação de Ativos Fixos; II = Impostos Indiretos; Sub = Subsídios. 6) PNBpm = PIBcf + (II Sub) RLE PNBpm = Produto Nacional Bruto a Preço de Mercado; PIBcf = Produto Interno Bruto a Custo de Fatores; II = Impostos Indiretos; Sub = Subsídios; RLE = Renda Líquida Enviada ao Exterior. 5

6 7) PNBpm = PILcf + Dep + (II Sub) RLE PNBpm = Produto Nacional Bruto a Preço de Mercado; PILcf = Produto Interno Líquido a Custo de Fatores; II = Impostos Indiretos; Sub = Subsídios; RLE = Renda Líquida Enviada ao Exterior. 8) PNBpm = RILcf + Dep + (II Sub) RLE PNBpm = Produto Nacional Bruto a Preço de Mercado; RILcf = Renda Interna Líquida a Custo de Fatores; II = Impostos Indiretos; Sub = Subsídios; RLE = Renda Líquida Enviada ao Exterior. 10) RLE = PIBpm PNBpm RLE = Renda Líquida Enviada ao Exterior; PIBpm = Produto Interno Bruto a Preço de Mercado; PNBpm = Produto Nacional Bruto a Preço de Mercado. 11) II Sub = PNBpm PNBcf II = Impostos Indiretos; Sub = Subsídios PNBpm = Produto Nacional Bruto a Preço de Mercado; PNBcf = Produto Nacional Bruto a Custo de Fatores. 12) II Sub = PIBpm PIBcf 6 9) PNBpm = PIBpm RLE PNBpm = Produto Nacional Bruto a Preço de Mercado; PIBpm = Produto Interno Bruto a Preço de Mercado; RLE = Renda Líquida Enviada ao Exterior. II = Impostos Indiretos; Sub = Subsídios; PIBpm = Produto Interno Bruto a Preço de Mercado; PIBcf = Produto Interno Bruto a Custo de Fatores. 6

7 13) PNLcf = PIBpm + Sub II Dep RLE PNLcf = Produto Nacional Líquido a Custo de Fatores; PIBpm = Produto Interno Bruto a Preço de Mercado; Sub = Subsídios; II = Impostos Indiretos; Dep = Depreciação do Capital Fixo; RLE = Renda Líquida Enviada ao Exterior. Obs.: PNLcf = Renda Nacional 24.(Fiscal de Tributos Federais/81) Um pagamento qualquer efetuado em determinado período será sempre contabilizado integralmente na Renda Nacional do período, desde que represente pagamento por compra de: a) Bens Substitutos. b) Bens Complementares. c) Bens Intermediários. d) Bens de Capital. e) Serviços de Fatores de Produção de Propriedade de Residentes no País. 7 Questões de Concursos Sobre Este Tópico 22.(Economista do Ministério das Minas e Energia/80) A soma das remunerações aos fatores de produção (salários + juros + aluguéis + lucros) é igual ao a) Produto Interno Líquido. b) Produto Nacional Líquido. c) Produto Interno Bruto. d) Produto Nacional Bruto. 23.(Controlador de Arrecadação Fiscal) Os salários pagos ao funcionário federais devem ser incluídos na Renda Nacional (Produto Nacional Líquido a Custo de Fatores). ( C ) 25.(Economista do Ministério das Minas e Energia/80) Se uma firma comprar trigo por U.M ,00 e embalagens por U.M 5.000,00 e em seguida produzir farinha e vender todas as embalagens com a farinha de trigo produzida por U.M ,00, seu valor adicionado será igual a (em U.M): a) 1.000,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 26.(Controlador da Arrecadação Federal/81) À Renda Nacional (PNLcf) corresponde ao valor total da remuneração dos fatores de produção, ao custo dos fatores. ( C ) 7

8 27.(Controlador da Arrecadação Federal/81) Conhecem-se os seguintes dados das contas nacionais do Brasil (valores hipotéticos, em milhões de cruzeiros): 28.(Controlador da Arrecadação Federal/81) Conhecem-se os seguintes dados das contas nacionais do Brasil (valores hipotéticos, em milhões de cruzeiros): 8 Produto Interno Líquido a Custo de Fatores = Impostos Indiretos = 750 Subsídios = 200 Depreciação do Capital Fixo = 350 Renda Líquida Enviada ao Exterior = 60 Produto Interno Líquido a Preços de Mercado = Impostos Indiretos = 750 Subsídios = 200 Depreciação do Capital Fixo = 350 Renda Líquida Enviada ao Exterior = 60 Esses dados permitem concluir que o Produto Nacional Bruto a Preço de Mercado equivale a: a) b) c) d) Esses dados permitem concluir que o Produto Nacional Bruto a Custo de Fatores equivale a: a) b) c) d) Solução: PNBpm = PILcf + Dep + (II Sub) RLE PNBpm = PNBpm = Solução: PNBcf = PILpm + Dep II + Sub REL PNBcf = PNBcf =

9 29.O Produto Nacional Líquido exclui: a) Depreciação. b) Transferência. c) Impostos diretos. d) Impostos indiretos Solução: PNL = PNB Dep 30.O Produto Nacional Bruto é igual ao Produto Nacional Líquido mais: a) A depreciação. b) As exportações c) As importações. d) Os investimentos. e) Impostos Diretos Solução: PNB = PNL + Dep A Renda Nacional é igual: a) Ao Produto Interno Bruto a Preços de Mercado. b) Ao Produto Interno Líquido a Preços de Mercado. c) Renda Pessoal Disponível. d) Ao Produto Nacional Líquido a Custo de Fatores. e) Ao Produto Interno Líquido a Custo de Fatores. 31.(Economista do Ministério das Minas e Energia/1981) Num certo período o Produto Interno Bruto a Preços de Mercado é igual a também: unidades monetárias. Tem-se Impostos Indiretos = 120 Subsídios = 40 Depreciação do Capital Fixo = 25 Renda Líquida Enviada ao Exterior = Com esses dados pode-se dizer que o Produto Nacional Líquido a Custo de Fatores é igual a a) b) c) d) Solução: PNLcf = PIBpm + Sub II Dep REL PNLcf = PNLcf = Os salários pagos pelo governo a seus funcionários são computados no cálculo da Renda Nacional de um país. ( C ) 34.Será totalmente incluído no cálculo da Renda Nacional o pagamento referente a serviços de fator de produção. ( C ) 9 9

10 35.(Auditor Fiscal do Tesouro Nacional/1991) Países em desenvolvimento possuem o Produto Nacional Bruto maior que o Produto Interno Bruto ( F ) Solução 2: 10 Renda Pessoal Disponível (RPD) = Consumo (C) + Poupança (S) + Juros ( i ) 36.(Analista de Finanças e Controle Federal/1992) Determine o valor da Renda Pessoal Disponível (RPD), a partir das informações: Renda Pessoal = 550 Poupança Pessoal = 40 Total de Pagamento de Juros = 10 Imposto de Renda de Pessoa Física = 70 Consumo = 430 a) 430 b) 440 c) 470 d) 480 e) 500 Solução 1: Renda Pessoal Disponível (RPD) = Renda Pessoal (RP) Impostos Diretos da Pessoa (IR) Logo... RPD = RP IR RPD = RPD = 480 Logo... RPD = C + S + i RPD = RPD = 480 (Analista de Finanças e Controle/1992) As contas nacionais, no Brasil, ajustam-se ao modelo simplificado da ONU. ( C ) A carga tributária de um país é considerada progressiva quando: a) Realizada, principalmente através de impostos incidentes sobre a produção industrial. b) Onera todos os segmentos sociais na mesma proporção. c) Onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de menor poder aquisitivo. d) Onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de maior poder aquisitivo. e) É realizada principalmente através de impostos incidentes. 10

11 37.(Auditor Tributário do Distrito Federal/94) O Sistema de Contas Nacionais adotado pelo Brasil baseia-se em cinco contas fundamentais, que estão listadas a seguir. Identifique as afirmativas corretas e erradas: 1. Conta de Produção é aquela que revela o total da oferta e o total da procura de bens e serviços. ( C ) 2. Conta de Apropriação É aquela que revela, de um lado, o total das despesas e, de outro, o total da renda das unidades familiares. ( C ) 3. Conta Corrente do Governo É aquela que registra os principais componentes dos fluxos de despesa e de receita do setor público. ( C ) 4. Conta Consolidada de Capital É aquela que resume a avaliação monetária do total da formação de capital, bem como a origem dos recursos para esta finalidade de que dispõe a economia. ( C ) 5. Conta das Transações com o Exterior Registra a síntese do movimento de mercadorias, pagamentos e serviços entre a economia interna e as do resto do mundo. ( C ) Introdução à Macroeconomia: Formas de Mensuração do Produto e da Renda Nacional. O desenvolvimento da metodologia de mensuração da atividade econômica como um todo, a sua padronização e a sua difusão internacional são bastante recentes. Embora os trabalhos pioneiros neste campo datem do século XVII, somente na década de 40 é que se definiram processos sistematizados para o cálculo dos grandes agregados do produto, da renda e do dispêndio nacionais. A Contabilidade Nacional ou Social: tem por objetivo criar metodologias que permitam a mensuração da produção global (agregada) de um país durante determinado período de tempo. Produto (P): É o valor em unidades monetárias dos bens e serviços finais produzidos por um país durante determinado período de tempo. Renda (R): É a remuneração dos fatores de produção, na forma de salários, aluguéis, juros e lucros. 11

12 Consumo (C): Sã gastos feitos para satisfazer desejos individuais. Existem o consumo das famílias ( C ) e o consumo do governo (G). Produto Nacional: Resulta da soma de valores adicionados (ou dos produtos) de todas as empresas que compõem o aparelho de produção nacional. da economia (Controlador da Arrecadação Federal/83) O Produto Nacional Líquido a Custo de Fatores é igual à Renda Nacional. ( C ) Observação.: O termo capital em economia não tem o significado de dinheiro, e sim de máquinas, equipamentos, ferramentas, edificações, etc. Poupança(s): É a renda não consumida. Questões de Concursos Sobre Este Tópico Renda Nacional: É a soma das remunerações pagas aos fatores de produção ou recursos econômicos, tais como: 1) Mão de Obra (Trabalho); 2) Capital (Máquinas, Equipamentos, Ferramentas; Edificações e Estoque); 3) Recursos Naturais ou Terra; 4) Tecnologia; 5) Capacidade Empresarial. 41. A poupança é o fluxo correspondente ao estoque de riqueza ou do patrimônio de uma sociedade. ( C ) Investimento (I): É a acumulação (aumento do estoque de capital físico do país. É a soma da formação bruta de capital fixo (FBKF) com a variação de estoque ( e). Questões de Concursos Sobre Este Tópico 38.(Fiscal de Tributos Federais/83) A Renda Nacional é igual ao Produto Nacional Líquido a Custo de Fatores ( C ) 39.(Controlador da Arrecadação Federal/83) O cálculo da Renda Nacional de um país inclui salários ( C ) Matematicamente, temos a seguinte fórmula: I = FBKF + e I = Investimento; FBKF = Formação Bruta de Capital Fixo; e = Variação de Estoque. 12

13 Gastos do Governo (G) ou Consumo Final das Administrações Públicas: São gastos com salários dos funcionários públicos e os gastos do governo com saúde pública, educação pública, defesa nacional, segurança pública, etc. Despesa (D): É o destino da produção, isto é, as fontes que adquirem a produção. A despesa é a soma do consumo das famílias (C) mais investimentos das empresas (I), mais gastos do Governo (G), mais exportações líquidas (X M). 13 Matematicamente, temos a seguinte fórmula: D = C + I + G + X M D = Despesa; I = Investimento; G = Gastos do Governo; X = Exportação; M = Importação. Produto Potencial: É aquele que a economia seria capaz de produzir utilizando todos os seus recursos disponíveis. Questões de Concursos Sobre Este Tópico 42. O produto potencial da economia corresponde a qualquer um dos pontos da fronteira da Curva de Possibilidades de Produção. ( C ) 43. Considerando-se o conceito mais rigoroso de produto potencial, o seu valor pode considerar certa margem de desemprego denominado friccional. ( C ) 44. O Produto Potencial é igual ao Produto Efetivo, mais o Hiato de Recursos. ( C ) 13

14 45. Considerando os seguintes valores nominais do Produto, em dois anos consecutivos: Anos Produto Potencial Produto Efetivo Nessas condições, podemos afirmar que o produto efetivo cresceu mais que o produto potencial, tanto em termos absolutos como em termos relativos. ( C ) Produto (P) Interno (I) É a produção no país. Nacional (N) É a produção do país. I = N + RLE RLE RLRE Inclui Exclui Exclui Inclui 14 Principais Identidades: Produto Renda Despesa PIB RIB DIB PNL RNL DNL I = Produto Interno; N = Produto Nacional; RLE = Renda Líquida Enviada ao Exterior. Poupança Investimento Poupança Renda Consumo Investimento Despesa - Consumo Produto (P) Depreciação Bruto (B) Inclui Líquido (L) Exclui B = L + dep B = Produto Bruto; L = Produto Líquido; Dep = Depreciação. 14

15 Produto (P) Preço de Mercado (pm) Custo de Fator (cf) pm = cf + II - sub pm = preço de mercado; cf = custo de fator; II = Impostos Indiretos; Sub = Subsídios. II Sub Inclui Exclui Exclui Inclui Questões de Concursos Sobre Este Tópico 46.(Receita Federal/1990) Suponha uma economia onde não exista governo nem transações com o exterior; então, PIBpm = PIBcf = RNB. ( C ) Introdução à Macroeconomia: Estudo das Flutuações Econômicos e das Variáveis Econômicas. A Teoria Clássica não negou que uma economia pudesse estar sujeita ao desemprego; o que negava realmente, era que uma economia pudesse estar em equilíbrio ao mesmo tempo que houvesse desemprego. O aumento do interesse pela teoria macroeconômica, que se iniciou na década de trinta, é explicada por alguns motivos, dentre os quais: 1) O da necessidade de uma teoria que explicasse as causas e os remédios referentes à Grande Depressão; 2) O surgimento do livro A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, de John Maynard Keynes; 3) O da necessidade de uma teoria para justificar o aumento da presença do Estado na economia. 15

16 Podemos considerar como assuntos de interesses da macroeconomia: 1) A análise das causas e aplicações de medidas para atenuar as flutuações econômicas de curto prazo; 2) O estudo das causas do desemprego e a aplicação de medidas visando a sua diminuição; 3) A análise das causas dos processos inflacionários e a aplicação de medidas visando à diminuição dos aumentos de preços; 4) A análise das causas e as medidas para minimização dos déficits no Balanço de Pagamentos e nas contas públicas. Obs.: A microeconomia estuda as causas pelas quais as economias não conseguem atingir a mais alta eficiência na alocação dos seus recursos escassos e a aplicação de instrumentos que levem a esse objetivo. 16 Variáveis Econômicas: São expressões indicativas de diferentes atividades econômicas transações, processos, resultados. Essa denominação genérica resulta de que elas variam em determinado período de tempo algumas a curto ou até a curtíssimo prazo; outras a médio e a longo prazos. Quanto a sua natureza, as variáveis econômicas são usualmente classificadas em duas categorias: variáveis-fluxo e variáveis-estoque. As variáveis-fluxo: são indicadores que se referem, necessariamente, a transações ocorridas ao longo de determinado período de tempo. Exemplos: Produto Interno Bruto (PIB), exportações, importações, tributos arrecadados e os gastos correntes do governo. As variáveis-estoque são medidas que expressam magnitudes em determinado momento. Exemplos: O nível das reservas cambiais de um país, os meios de pagamento, o valor de mercado do conjunto das empresas negociadas nas Bolsas de Valores; a riqueza nacional acumulada e a população economicamente mobilizável. 16

17 Questões de Concursos Sobre Este Tópico 47. A renda mensal de um consumidor é um exemplo de uma variável econômica denominada variável fluxo. ( C ) 48. A dívida do governo no 1º trimestre de 2005 é um exemplo de variável estoque. ( C ) 49. O número de trabalhadores desempregados no final de um ano (2005) numa cidade, é um exemplo de uma variável estoque. ( C ) 17 Produto Interno Bruto (PIB): É a expressão do total de bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico da nação, independentemente de quais sejam os proprietários dos recursos empregados. Produto Nacional Bruto ( PNB): É o valor de mercado de todos os bens finais e serviços produzidos dentro e fora do território econômico da nação. Geralmente, esses bens e serviços finais produzidos por uma determinada economia tem a duração de um ano. 50. As contratações de trabalhadores em um mês é um exemplo de variável fluxo. ( C ) 51. A quantidade de capital de uma economia é um exemplo de variável estoque. ( C ) Questões de Concursos Sobre Este Tópico 52.(Técnico de Controle Externo do Tribunal de Contas da União/1988) Considerando-se os dois grandes agregados macroeconômicos: Produto Interno Bruto (preços de mercado) e Produto Nacional Bruto (a preços de mercado); em um sistema econômico aberto como, por exemplo, o brasileiro, se o país remete mais renda para o exterior do que dele recebe, teremos: a) PIB > PNB b) PIB < PNB c) PIB = PNB d) As transações com o exterior não afetam nem o PIB nem o PNB. 17

18 Para entendermos melhor os conceitos convencionais de Produto Interno Bruto (PIB), Produto Nacional Bruto (PNB), Produto Nacional Líquido (PNL) e Renda Pessoal Disponível (RPD), temos a seguinte modelo matemático: Produto Interno Bruto (PIB) = $ 350 menos ( - ) Rendas líquidas enviadas para o exterior = $ 5 é igual a ( = ) Produto Nacional Bruto (PNB) = $ 345 menos ( - ) Depreciação do capital fixo = $ 20 é igual ( = ) Produto Nacional Líquido (PNL) = $ 325 menos ( - ) Tributos indiretos = $ 58 mais ( + ) Subsídios = $ 8 é igual a ( = ) Renda Nacional (RN) = $ 275 menos ( - ) Tributos diretos = $ 40 mais ( + ) Transferências = $ 15 é igual a ( = ) Renda Pessoal Disponível (RPD) = $ A Política Econômica do Governo deve ter como objetivo, principalmente: 1) Diminuir o hiato do produto; 2) Diminuir o desemprego involuntário; 3) Aumentar o produto efetivo, em termos reais; 4) Minimizar os aumentos dos preços dos bens. Questões de Concursos Sobre Este Tópico 53. O valor do Produto Interno Bruto (PIB) é muitas vezes subestimado ao não considerar as transações fora do mercado e não monetárias. ( C ) 54. Se duas economias possuem a mesma renda real per capita, o nível de bem-estar é maior naquela em que o nível de preços é menor. ( C ) 55. A avaliação do bem-estar econômico da população de um país deve levar em conta o valor de sua renda per capita associado ao seu nível de concentração de renda. ( C ) Lembre-se: Países em Desenvolvimento: PIB > PNB Países Desenvolvidos: PNB > PIB. 56. A renda per capita é calculada dividindo-se o valor do Produto nacional Bruto pela população economicamente ativa ou empregada. ( E ) 18

19 57. (Analista de Finanças e Controle Federal/94) O Produto Nacional Bruto é o valor de mercado de todos os bens finais e serviços produzidos em uma economia durante o período de um ano. ( ) 58. (Analista de Finanças e Controle do Distrito Federal/94) Se o Produto Nacional Bruto (PNB) aumentar de um ano para outro, significa que houve um aumento dos preços ou do volume de bens produzidos ou de ambos. ( ) 59. (Analista de Finanças e Controle do Distrito Federal/94) Produto Nacional Bruto (PNB) é a produção total de bens e serviços numa economia, cujas estimativas do produto nacional devem ser expressas, necessariamente, em unidades monetárias. ( C ) Observação: Pelas dificuldades apresentadas, as estimativas do produto nacional não podem ser expressas em termos físicos (Banco Central) Em relação aos desdobramentos usuais dos principais compartimentos da Economia, é correto afirmar que a Política Econômica é a aplicação dos instrumentos desenvolvidos pela Teoria Econômica, ocupando-se de magnitudes globais, visando à determinação das condições de crescimento e de equilíbrio do sistema econômico. ( C ) 61. (Especialista de Políticas Públicas e Gestão Governamental/97) A análise macroeconômica cuida, individualmente, do comportamento dos consumidores e produtores, visando à compreensão do funcionamento geral do sistema econômico. ( E ) 62. A análise microeconômica cuido do estudo agregativo da atividade da atividade econômica, ocupando-se de magnitudes globais, visando à determinação das condições de crescimento e de equilíbrio do sistema econômico. ( E ) 63. Teoria Econômica é um conjunto de observações sobre ocorrências do mundo real, geralmente superficiais, que antecedem o conhecimento sistematizado. ( E ) 19

20 64. (Especialista de Políticas Públicas e Gestão Governamental/97) o uso de índices de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para medir o desenvolvimento econômico e social é limitado porque não leva em consideração melhorias da qualidade de vida. ( C ) Lembre-se: 20 Dados os conceitos de variáveis estoque e fluxo, podemos afirmar que o Déficit Público e o Produto Interno Bruto (PIB) representam variáveis fluxos, enquanto a dívida pública e o nível de reservas de um país representam variáveis estoques. 65. (Analista de Orçamento Federal/97) Quando uma economia não está trabalhando na sua curva de possibilidade de produção o custo de oportunidade de aumentar a produção é nulo. ( C ) Lembre-se: O valor do Produto Interno Bruto (PIB) é maior do que o Produto Nacional Bruto (PNB), nas economias em desenvolvimento. Lembre-se: O salário de uma empregada doméstica, a arrecadação tributária federal em determinado mês ou ano são exemplos de variável fluxo. Lembre-se: O patrimônio de uma empresa e o número de alunos matriculados no curso de macroeconomia são exemplos de variável estoque. Lembre-se: Na teoria econômica, muitas vezes é oportuno classificar as variáveis como sendo do tipo estoque ou fluxo. Questões de Concursos Sobre Este Tópico 66. (Analista do Banco Central do Brasil/98) Tomando como caso os conceitos de dívida e déficit público, pode-se dizer que a dívida pública pode ser considerada como uma variável do tipo estoque, enquanto o déficit público pode ser considerado como uma variável do tipo fluxo. ( C ) 67. A poupança mensal de um trabalhador é um exemplo de variável fluxo. ( C ) 68. As reservas internacionais de um país é um exemplo de variável fluxo. ( E ) 20

21 69. O nível de desemprego de trabalho é um exemplo de variável fluxo. ( E ) 70. As contratações de trabalhadores em um ano é um exemplo de variável fluxo. ( C ) 71. A quantidade de máquinas de uma empresa é um exemplo de variável estoque. ( C ) Ainda em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), temos: 1) é uma medida de desempenho econômico, porque as pessoas preferem ter uma renda maior do que uma menor; 21 Questões de Concursos Sobre Este Tópico 72. O Produto Interno Bruto (PIB) é igual a soma das despesas de consumo, investimento, despesas do governo e exportações brutas. ( E ) 73. O Produto Interno Bruto (PIB) equivale ao valor da despesa com as mercadorias e serviços produzidos internamente no país. ( C ) 74. O produto em termos reais só cresce quando ocorre aumento da quantidade produzida, enquanto o produto em termos nominais pode crescer em virtude de aumento da produção física ou dos preços. ( C ) 2) é igual ao valor de tudo o que é produzido em uma economia durante um ano, inclusive as máquinas e equipamentos destinados à reposição. 75. O deflator do Produto Interno Bruto (PIB) é uma medida de variação dos preços de um período para outro. ( C ) 76. A lei de OKUN revela uma correlação negativa entre as taxas de desemprego e de crescimento do produto real. ( C ) 21

22 77. (Analista de Finanças e Controle Externo do TCU/98) A teoria macroeconômica analisa o desempenho da economia a partir do estudo dos grandes agregados econômicos. À luz dos conceitos básicos dessa teoria, julgue o item a seguir. - Se um agente econômico investir R$ ,00 em ações da Telebrás, o investimento doméstico privado eleva-se, implicando um aumento equivalente no Produto Interno Bruto (PIB). ( F ) Observação: O termo investimento em economia não significa aplicação financeira e sim a acumulação de bens de capital, por isto, acumulação é sinônimo de investimento A taxa de desemprego é medida como a relação entre a população ocupada e o total da população economicamente ativa. ( E ) 82. (Escrivão de Polícia Fedral/99) A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, tratando, assim, de questões relacionadas à inflação, ao desemprego, aos desequilíbrios externos e ao crescimento econômico. Com base nessa teoria, julgue os itens a seguir. - O dinheiro depositado por uma família em uma caderneta de poupança, junto a um banco comercial, quando utilizado para comprar um apartamento usado é computado, simultaneamente, como poupança e investimento. ( F ) 78. A taxa de desemprego é medida como a relação entre a população desempregada e o total da população do país. ( E ) 79. A população economicamente ativa é constituída pela parcela populacional em idade de trabalhar e efetivamente empregada. ( E ) - O capital humano, importante determinante do crescimento econômico, engloba os diferentes tipos de educação e treinamento que permitem aos indivíduos aumentar o seu nível de produtividade. ( V ) 80. A população ocupada é definida como aquela em condições de trabalhar e voltada efetivamente para o mercado de trabalho. ( E ) 22

23 Entende-se por valor agregado a diferença entre o valor da produção e o consumo intermediário. Em finanças públicas, é o total obtido na soma das contas que representam determinado setor. Assim, por exemplo, o produto, a receita e a despesa pública são os agregados mais comumente utilizados e permitem a formação de quadros para uma melhor análise das contas públicas. A soma das remunerações aos fatores de produção (salários + juros + aluguéis + lucros) é igual ao Produto Interno Líquido (PIL). 23 Matematicamente, temos a seguinte fórmula: PIBpm = PILcf + II + Dep - Sub PIBpm = Produto Interno Bruto a preço de mercado; PILcf = Produto Interno Líquido a custo de fatores; II = Impostos Indiretos; Dep = depreciação; Sub = subsídios. O Produto Interno Bruto a preços de mercado equivale ao Produto Interno Líquido a custo de fatores + impostos indiretos + depreciação subsídios. 23

24 Questões de Concursos Sobre Este Tópico 83. (Fiscal de Contribuição Previdenciária/71) Entende-se por valor agregado a diferença entre o valor da produção e o consumo intermediário. ( C ) 24 Com base nesses dados, o Produto Interno Bruto a preços de mercado é igual a a) b) c) d) (Fiscal de Tributos Federais/80) O Produto Interno Bruto, a preços de mercado, equivale a a) Produto Interno Bruto a custo de fatores + renda líquida enviada ao exterior. b) Produto Interno Líquido a custo de fatores + impostos indiretos + depreciação subsídios c) Produto Interno Líquido a preços de mercado + amortização de empréstimos externos. d) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + dívida externa bruta. Solução: PIBpm = PILcf + II + Dep - Sub PIBpm = PIBpm = (Economista do Ministério das Minas e Energia/80) Considerem-se os seguintes dados: Salários + juros + aluguéis + lucros = Depreciação = 200 Impostos indiretos = 300 Subsídios = 80 Renda enviada ao exterior = 40 Renda recebida do exterior = 20 24

25 O Produto Nacional Líquido a custo de fatores equivale ao Produto Interno Bruto a preços de mercado Renda Líquida Enviada ao Exterior depreciação Impostos Indiretos + Subsídios + Renda Líquida Recebida do Exterior. Matematicamente, temos a seguinte fórmula: PNLcf = PIBpm RLE Dep II + Sub + RLRE PNLcf = Produto Nacional Líquido a custo de fatores; PIBpm = Produto Interno Bruto a preço de mercado; RLE = Renda Líquida Enviada ao Exterior; dep = depreciação; II = Impostos Indiretos; Sub = Subsídios; RLRE = Renda Líquida Recebida do Exterior. 25 Questões de Concursos Sobre Este Tópico 86. (Economista do Ministério das Minas e Energia/80) Considerem-se os seguintes dados: PIBpm = Depreciação = 200 Impostos indiretos = 300 Subsídios = 80 Renda enviada ao exterior = 40 Renda recebida do exterior = 20 Com base nesses dados, o Produto Nacional Líquido a custo de fatores é igual a a) b) c) 880 d) Solução: PNLcf = PIBpm RLE Dep II + Sub + RLRE PNLcf = PNLcf =

26 3. As Funções Consumo, Poupança e Investimento 26 Temos que a poupança (S) tem um valor idêntico aos investimentos (I): Sabemos, que nem toda renda é dispendida (gasta) na compra de bens e serviços. Uma parcela da renda, é economizada pelas unidades familiares. E a essa parcela chamamos de poupança. Em contrapartida, a parcela do produto social gerado no mesmo período e não consumido, chamamos de investimento. Podemos concluir, então, que numa economia fechada a poupança é igual ao investimento, visto que, a produção gera, por outro lado, rendas de igual valor, pois os salários, lucros, aluguéis, são custos para o setor produtivo, são também rendas das unidades familiares. Temos então que o produto (P) é um valor idêntico à renda (Y): P = Produto; Y = Renda. P = Y S = I S = Poupança; I = Investimento. A partir da identidade do produto-renda, pode-se também chegar à identidade poupança-investimento, onde: P = C + I P = Produto; C = Consumo; I = Investimento. Como Y = P temos: Y = C + I Y = Renda; P = Produto; C = Consumo; I = Investimento; 26

27 Mas, a poupança (S) é a parcela da Renda (Y) não despendida em bens de consumo (C), ou: S = Poupança; Y = Renda; C = Consumo. S = Y C Transpondo, temos: Y = Renda; Y = C + S C = Consumo; S = Poupança. Deduz-se que: S = Poupança; I = Investimento. S = I 27 O Modelo Keynesiano: A década de 30 abalou os pilares da macroeconomia clássica, ao mesmo tempo que se estabelecia de base para uma nova teoria do desemprego. Esta nova teoria apresentada por John Maynard Keynes em seu livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, centra-se na formulação de três preposições básicas: 1º) Desemprego em uma economia de mercado: Keynes argumentava que a economia de mercado poderia não ter forças vigorosas que a movimentassem em direção ao pleno-emprego. Sugere assim, que uma economia de mercado poderia vir a estabelecer-se em equilíbrio com desemprego em grande escala; 2º) A causa do desemprego: Keynes argumentava que o desemprego em grande escala era o resultado de gastos excessivamente baixos em bens e serviços. Assim. O desemprego reflete insuficiência de demanda agregada; 3º) A cura para o desemprego: para curar o desemprego, a demanda agregada deveria ser aumentada e, a melhor maneira de fazer isso, segundo Keynes, seria pelo aumento dos gastos governamentais. 27

28 3.1. A Função-Consumo (Propensão a Consumir) Conceito: A função-consumo estuda e analisa o comportamento das unidades familiares e dos grupos sociais, em sua tendência para gastar determinada proporção de sua renda na aquisição de bens de consumo. 28 Propensão Marginal a Consumir (PMC) c = c / Y c = propensão marginal a consumir; c = variações no consumo; Y = variações no nível de renda ou renda disponível Gráfico da Função-Consumo (Propensão a Consumir) A Equação Geral da Função-Consumo C = ĉ + cy C = Consumo agregado; ĉ = Consumo autônomo; c = Propensão marginal a consumir; Y = Nível de renda ou renda disponível. Em outras palavras: C = ĉ + cy, onde ĉ é o consumo autônomo, ou que independe do nível de renda; c é a propensão marginal a consumir que é dada por variações no consumo, proveniente de variações no nível de renda; c = c / Y; e, Y é o nível de renda ou renda disponível. C 45º E C = ĉ + cy ĉ 0 Ye Y A função-consumo, mostra que o consumo aumenta à medida que a renda aumenta, mas não na mesma proporção, dado que 0 < c < 1. A propensão marginal a consumir está localizada entre os intervalos 0 e 1. A Propensão Marginal a Consumir (PMC) tem um valor menor do que um (1) porque a variação no consumo ( c) é menor do que a variação na renda disponível ( Y). Lembre-se: c < Y 28

29 Questões de Concursos Sobre Este Tópico 87. (Auditor Fiscal) Considerem-se os seguintes dados: Renda Disponível (Y) = 100 Consumo autônomo (ĉ) = = 40 Propensão marginal a consumir (c) = 0,75 Consumo Agregado (C) =? Com base nesses dados, o Consumo Agregado (C) é igual a: a) 115 b) 120 c) 130 d) 140 e) 150 Solução: C = ĉ + cy C = , C = C = A Função-Poupança (Propensão a Poupar) Conceito: A função-poupança estuda a parcela da renda que não é gasta na compra de bens e consumo. Constitui o complemento da funçãoconsumo e também depende fundamentalmente da renda, o que nos permite estabelecer a equação: S = s (Y) (equação complementar) S = - ĉ + sy S = Propensão a poupar; -ĉ = Consumo autônomo (-); s = Propensão marginal a poupar; Y = Nível de renda ou renda disponível. Propensão Marginal a Poupar (PMP) s = 1 ( c / Y) s = propensão marginal a poupar; c = variações no consumo; Y = variações no nível de renda ou renda disponível. Como as famílias usam sua renda para consumir ou poupar, a propensão marginal a poupar (PMP) é igual a 1 PMC. 29

30 Gráfico da Função-Poupança (Propensão CS a Poupar) 45º Solução: 30 Para encontrar, o valor da propensão marginal a poupar, temos: s = 1 ( c / Y) C = ĉ + cy S = s (Y) Logo... s = 1 (0,75) s = 0,25 o Y Questões de Concursos Sobre Este Tópico 88. (Auditor Fiscal) Considerem-se os seguintes dados: Renda Disponível (Y) = 100 Consumo autônomo (ĉ) = = 40 Propensão marginal a consumir (c) = 0,75 Propensão a poupar (S) =? Com base nesses dados, a Propensão a Poupar (S) é igual a: Aplicando a fórmula da propensão a poupar, temos: S = - ĉ + sy S = S = 15 a) 10 b) 12 c) 13 d) 15 e) 65 30

31 3.3. A Função Investimento (Propensão a Investir) O Equilíbrio (Igualdade) Poupança Investimento Investimentos são as poupanças ou resíduos da renda que aplicamos no processo produtivo. Do ponto de vista puramente financeiro, os investimentos fazem retornar ao circuito econômico as poupanças realizadas anteriormente. Do ponto de vista real, são as sobras subtraídas ao consumo da coletividade que vão melhorar e ampliar as condições produtivas do equipamento de capital existente. I = Î Onde I = investimento total e Î é o investimento autônomo, isto é, que não depende de outras variáveis que poderiam interferir no seu montante, tal como a taxa de juros. O equilíbrio da atividade econômica exige que o fluxo monetário seja contínuo. Assim, a renda de uma fase qualquer deve retornar integralmente ao circuito econômico na etapa seguinte. As poupanças são os vazamentos que ocorrem no fluxo monetário, portanto devem ser absorvidos pelo investimento no período seguinte. Y 1 = C + S Y 1 = Renda Disponível; C = Consumo; S = Poupança. Y 1 = C + S C + I = Y 2 = C + S C + I = Y 3 = C + S C + I = Y 4 Assim, o equilíbrio se opera através da igualdade S = I. 31

32 Se S > I, no período seguinte, teremos uma contração na renda, porque as poupanças não retornaram ao circuito econômico. Se S > I a renda do período posterior revelará uma tendência para a expansão. Gráfico do Equilíbrio (Igualdade) Poupança-Investimento Determinação da Renda de Equilíbrio O Nível de Equilíbrio de Renda e do Produto numa Economia Fechada e sem Governo Economia A Neste modelo, o produto final é medido como a soma das despesas de consumo e investimento. CI Uma vez que não há governo nesta economia, a renda nacional é igual ao 45º produto nacional líquido. Como também não há impostos, a renda pessoal se torna S = I S > I C + I renda pessoal disponível. S < I Matematicamente, temos: o yo Y Y = Yd Y = Renda Pessoal; Yd = Renda Pessoal Disponível. 32

33 ECONOMIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS PROF. CARLOS ANDRÉ PNL = C + I PNL = Produto Nacional Líquido; C = Consumo; I = Investimentos. Yd = C + S Yd = Renda Pessoal Disponível; C = Consumo; S = Poupança. I = S Determinação da Renda de Equilíbrio Y = C + I, onde (1) C = ĉ + cy I = Î, substituindo em (1), temos Y = ĉ + cy + Î (2) 33 passando cy para o lado esquerdo, temos: Y cy = ĉ + Î (3) colocando y em evidência, temos: Y (1 c) = ĉ + Î (4) Y Y Y cˆ 1 c c. cˆ ( cˆ c Iˆ 1 c 1 1 Iˆ) c (5). Iˆ ( 6 ) I = Investimento; S = Poupança. Lembre-se: C + S = Y = C + I achando o valor de Y, temos: Y = Renda; c = Consumo; ĉ = Consumo Autônomo; Î = Investimento Autônomo. Logo... S = Y = I ou S = I 33

34 34 Questões de Concursos Sobre Este Tópico ou ainda: 89. (Auditor Fiscal) Considerem-se os seguintes dados: Y 1 1 c ( cˆ Iˆ) Consumo autônomo (ĉ) = = 40 Propensão marginal a consumir (c) = 0,75 Investimento Autônomo (Î ) = 20 Y 1 1 0,75 ( ) Renda Disponível (Y) =? Com base nesses dados, a Renda Disponível Y 1 0,25.60 é igual a: a) 240 Y 60 0,25 b) 250 c) 280 Y 240 d) 300 e) 360 Solução: Y = ĉ + cy + Î Y = ,75.Y + 20 Y 0,75 = ,25.Y = 60 Y = 60 : 0,25 Y =

35 A Economia Aberta e com Governo Economias B e C 35 Questões de Concursos Públicos Sobre Este Tópico Com a entrada do governo e do setor externo, temos agora, mais duas variáveis que promovem vazamentos no fluxo de renda da economia. O Governo promove gastos (G + R), onde: G = Compras do Governo; R = = Transferências a Aposentados e Pensionistas. O Governo tributa a renda pessoal (T = Tx 0 + ty), em que Tx 0 é um imposto administrado (como os impostos prediais) e t é um imposto relacionado com a renda percebida. Para facilidade de análise, vamos supor que t seja um imposto de renda proporcional e seja constante. (Se houver um imposto de renda progressivo, o valor de t aumentará com a renda agregada.) Temos então, uma função imposto que reduz a renda disponível para o consumo, alterando o multiplicador do investimento e por conseguinte o nível de renda da economia. A entrada do setor externo, altera o multiplicador do investimento, pela propensão marginal a importar da renda. 90. (Auditor Fiscal) Numa economia fechada e sem Governo, são dados: I A Função Consumo, pela equação: C = /4. Y, sendo Y o nível de renda. II Nível de Investimento Autônomo = 40 Se o produto de pleno emprego for 300, o aumento de nível de investimento necessário para que a economia esteja equilibrada em pleno emprego será: a) 0 b) 3 c) 15 d) 45 e) 60 Lembre-se: A função de consumo estabelece uma relação entre renda e consumo. Mostra que quantidade de uma mercadoria será procurada a cada preço possível, assim a função do consumo mostra a despesa que os consumidores se dispõem a fazer em bens e serviços, em todos os níveis possíveis. 35

36 6. O Modelo IS LM Curva IS Curva LM 36 A inclusão do Mercado Monetário na análise macroeconômica, leva-nos a compreender a determinação das taxas de juros e de seu papel no ciclo de negócios. Adicionamos os efeitos das taxas de juros sobre os gastos e, portanto, a renda. A renda maior aumenta a demanda por moeda e, portanto, as taxas de juros. Taxas de juros mais altas diminuem os gastos e, portanto, a renda. Os gastos, as taxas de juros e a renda são determinados conjuntamente pelos mercados de bens monetários equilibrados. A Curva IS É a curva de equilíbrio do mercado de bens (Produção, Demanda Agregada). Mostra combinações de taxas de juros e níveis de produção, de tal modo que os gastos planejados sejam iguais à renda. A Curva LM É a curva de equilíbrio do mercado monetário, ou seja, mostra todas as combinações de taxas de juros e níveis de renda nos quais a demanda por encaixes reais é igual à oferta. I = Investimento S = Poupança Mostra o equilíbrio no mercado do produto (bens e serviços), isto é, mostra os pontos (combinações de taxa de juros e renda) para os quais S = I S > I Excesso de oferta no mercado de produto. S < I Excesso de demanda no mercado de produto. S = I Equilíbrio no mercado do produto. Exemplo C = 0,8.y + 10 S = 0,2.y 10 I = 40 0,1.r S = I 0,1.r = 0,2.r + 50 r = 2.y r = Taxa de Juros y = Renda ou Produto. L = Demanda por Moeda (Preferência pela Liquidez) M = Oferta Nominal da Moeda Mostra o equilíbrio no mercado monetário, isto é, mostra os pontos (combinações de taxa d juros e renda) para os quais L = M M > L Excesso de oferta no mercado monetário. M < L Excesso d demanda no mercado monetário. M = L Equilíbrio no mercado monetário. Exemplo M = 100 (Oferta Monetária) P = 10 (Preço) L = 0,2.y 0,1.r M / P = L 100 / 10 = 0,2.y 0,1.r 0,1.r = 0,2.y 10 r = 2.y

37 Gráfico IS ECONOMIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS PROF. CARLOS ANDRÉ Gráficos IS/LM Gráfico LM Equações do Modelo IS LM 37 r r Equação da IS Equação da LM 500 r 1 (S = I) r 1 ( L = M) 1 r Kf y Aˆ f r a d y M Pd y 1 Decrescente Deslocamento Para a Direita: (1) Aumenta os Gastos do Governo. (2) Diminui a Tributação Autônoma. (3) O Consumo, o investimento e os gastos do governo aumentam. Deslocamento Para a Esquerda: (1) Redução do Gastos Autônomos. (2) Aumento da Tributação Autônoma. (3) O Consumo, o invesrtimento e os gastos do governo diminuem. y 100 Crescente y 1 Deslocamento Direita: Para (1) Aumenta a Oferta Monetária (Meios de Pagamento) (2) Diminui o nível d Preço Deslocamento Esquerda: Para (1) Redução da Ofer Monetária (Contração Monetária). (3) Aumento do Nível de Preço. y r = taxa de juros; y = renda ou produto; f = elasticidade (sensibilidade) do investimento à taxa de juros; I = Î fr; K = Multiplicador Keynesiano 1 K 1 c(1 t) c = Propensão Marginal a Consumir; t = Propensão Marginal a Tributar. Â = Ĉ + î + Ĝ = Demanda Autônoma Ex.: r = 0,2.y + 10 r = taxa de juros; y = renda ou produto; a = elasticidade (sensibilidade) da demanda p moeda à taxa de juros. M = Oferta Monetária; P = Preço 37

38 7. O Equilíbrio no Mercado de Bens A Curva IS É a curva de equilíbrio do mercado de bens (Produção, Demanda Agregada). Mostra combinações de taxas de juros e níveis de produção, de tal modo que os gastos planejados sejam iguais à renda. 38 Matematicamente, temos a seguinte fórmula: L = k.y h.i Sendo k e h > 0 8. A Demanda Por Moeda e o Equilíbrio no Mercado Monetário A demanda por moeda é a demanda por encaixes reais, uma vez que as pessoas detém moeda para aquilo que desejam comprar. Assim, quando falamos em demanda por encaixes reais, estamos nos referindo à quantidade de moeda nominal utilizada para pagamento das despesas; em relação ao nível de preços da economia. A demanda por encaixes reais depende do nível de renda real porque os indivíduos detém moeda para financiar suas despesas, as quais depende, por sua vez, da renda. Depende da taxa de juros, porque esta representa o custo se reter moeda. De modo geral, a demanda por encaixes reais aumenta com o nível de renda real e diminui com a taxa de juros. L = Demanda Total por Moeda; k e h = Sensibilidade da Demanda Por Encaixes Reais (Parâmetros); y = Nível de Renda; i = taxa de juros. Gráfico: A Demanda por Encaixes Reais como Função da Taxa de Juros e da Renda Real. i (Taxa de Juros) KΔY L 2 + ky 2 hi L 1 + ky 1 hi L (Demanda Total Por Moeda) 38

39 A demanda por encaixes reais é colocada no gráfico como função da taxa de juros. Quanto mais alta a taxa de juros, menor a quantidade de encaixes reis demandados, dado o nível de renda. Um aumento na renda aumenta a demanda por moeda. Isto é mostrado pelo deslocamento à direita da curva de demanda por moeda. 9. O Equilíbrio no Mercado Monetário A Curva LM É a curva de equilíbrio do mercado monetário, ou seja, mostra todas as combinações de taxas de juros e níveis de renda nos quais a demanda por encaixes reais é igual à oferta. 10. Equilíbrio no Mercado de Bens e Monetário i 0 i (Taxa de Juros) E IS LM 0 y 0 y (Renda) 39 Os mercados de bens e monetário se equilibram no ponto E. As taxas de juros e os níveis de renda são aqueles onde o publico detém o estoque existente de moeda e ode os gastos planejados são iguais à produção. 11. As Funções de Oferta Agregada e da Demanda Agregada Oferta: É a quantidade de bem ou serviço que se produz e se oferece no mercado, por determinado preço e em determinado período de tempo. Diversos fatores influenciam o comportamento de um ofertante no mercado, como: 1) preço do bem em questão: para a economia clássica, quanto mais alto o preço de mercado, maior tenderia ser a quantidade ofertada; é comum, entretanto, que se ofereça uma quantidade menor a preço maior ou por retenção deliberada de estoques na expectativa de novas elevações de preço, ou por força de um poder de monopólio; 2) a tecnologia: quanto maior for o avanço tecnológico, maior tende ser a quantidade ofertada; 39

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