CONSISTÊNCIA DE MISTURA DE GORDURAS HIDROGENADAS E ÓLEO DE SOJA1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONSISTÊNCIA DE MISTURA DE GORDURAS HIDROGENADAS E ÓLEO DE SOJA1"

Transcrição

1 CONSISTÊNCIA DE MISTURA DE GORDURAS HIDROGENADAS E ÓLEO DE SOJA1 Ilka Sumiyoshi SIMÕES 2, Luiz Antonio GIOIELLI 3,*, Maricê Nogueira OLIVEIRA 3 RESUMO A consistência é um aspecto funcional importante das gorduras plásticas, que são misturas de cristais de gordura sólida e óleo líquido. A relação entre as duas fases e o caracter cristalino da fase sólida determinam a consistência e a firmeza das amostras. O objetivo do trabalho foi determinar a consistência de duas gorduras vegetais hidrogenadas e suas misturas binárias e ternárias, com a presença ou não de óleo de soja, a partir dos resultados do analisador de textura (TA XT2), variando as profundidades de penetração e o ângulo dos cones. Aplicou-se um modelo de regressão múltipla, do tipo cúbico especial para as misturas de óleo e gorduras, utilizando o aplicativo MIXPLOT para a construção de diagrama triangular. A força de compressão variou de 0,0080 a 5,459 kg, dependendo da amostra e da profundidade de penetração do cone. Para os cones de ângulos 30, 40 e 45º, as consistências foram todas estatisticamente semelhantes, a p< 0,05. Para algumas amostras, os resultados empregando o cone de 20º foram estatisticamente diferentes. Tais diferenças de resultados podem ser justificadas pelo fato da geometria do cone de 20º ser diferente, em função do truncamento de sua ponta. A análise do diagrama triangular mostra que o componente óleo de soja não contribuiu estatisticamente para a consistência. Os coeficientes relativos às interações foram sempre negativos, demonstrando efeito antagônico para a

2 consistência, característico das interações eutéticas entre gorduras. Este efeito eutético ocorre devido à incompatibilidade no estado sólido entre os componentes da mistura. Palavras-chave: consistência; gordura hidrogenada; mistura eutética. SUMMARY CONSISTENCY OF HYDROGENATED FATS AND SOYBEAN OIL BLENDS. Consistency is an important functional aspect of plastic fats, that are a dispersion of fat crystals in liquid oil. The relationship between the two phases and the crystalline character of the solid phase determine the consistency and the firmness of the samples. The aim of this study was to determine the yield value of two hydrogenated vegetable fats and its binary and ternary mixtures, with the presence or not of soybean oil, from the results of the texture analyser (TA XT2), varying the penetration depths and the angle of the cones. A multiple regression model was applied (special cubic type) to mixtures, using a software MIXPLOT for construction of triangular diagram. The compression force varied between and kg, depending on the sample and on the penetration depth of the cone. For cones of angles 30, 40 and 45, consistencies were statistically similar, at p <0,05. For some samples, the results using the cone of 20 were statistically differents. Such differences can be justified by the geometry of cone of 20 to be different, in function of the flat tip of the cone. Results showed that soybean oil didn't contribute statistically to the consistency. The relative coefficients of the interactions were always negative, demonstrating antagonic effect for the consistency, characteristic of eutectic interactions among fats. This effect is due to the incompatibility in solid state among the components of mixture. Keywords: consistency; hydrogenated fat; eutectic mixture.

3 1 INTRODUÇÃO A consistência é um aspecto funcional importante das gorduras plásticas, que são misturas de cristais de gorduras sólida e óleo líquido. A relação entre as duas fases e o caracter cristalino da fase sólida determinam a consistência e a firmeza das amostras. Os cristais de gordura formam uma rede tridimensional, que comunica plasticidade ao material. Um material viscoso, ao contrário de um plástico, deforma sob a mais leve tensão e, assim sendo, a viscosidade é uma medida de sua consistência. Um material plástico absorve limitadas tensões elasticamente antes de se deformar permanentemente, portanto, um plástico não deforma sob seu próprio peso, mas pode ser moldado sob forças apropriadas. A tensão absorvida antes da deformação permanente é chamada "yield value", podendo ser expresso em g/cm 2 [4, 7]. A consistência de gorduras é influenciada por diversos fatores. Entre eles, os principais são: proporção de sólidos na gordura; número, tamanho e tipo de cristais; viscosidade do líquido; tratamento pela temperatura; trabalho mecânico [7, 17]. A consistência de gorduras é influenciada pelo conteúdo de gordura sólida do material. DEMAN & BEERS [7] e GIOIELLI [8] efetuaram uma relação entre a consistência e o conteúdo de gordura sólida. Quando a proporção de gordura no estado sólido é maior que cerca de 10%, o óleo líquido é imobilizado pela matriz cristalina, tornando a gordura plástica [13]. A relação entre conteúdo de gordura sólida e consistência é sempre direta, mas não necessariamente linear [8, 10, 14, 15]. HAYAKAWA & DEMAN [12] apresentaram uma revisão sobre os métodos de conversão da profundidade de penetração de um cone em um parâmetro independente do peso e do tipo de cone, como o "yield value", visando expressar a consistência de gorduras. A medida da consistência pode ser executada de diversas maneiras: teste simples e rápido para controle de qualidade; métodos de análise sensorial; análises com aparelhos sofisticados que mostrem a relação entre "stress strain" e tempo [5]. HAIGHTON [9] relatou que a dureza de gorduras, margarinas e similares era medida através de vários tipos de instrumentos, mas os resultados obtidos não eram diretamente comparáveis, levando-se muito tempo para correlacioná-los. As propriedades reológicas como viscosidade, consistência e módulos elásticos eram obtidas com tais análises. Optou-se pela medida da consistência, com o penetrômetro de cone, sendo proposta uma equação

4 independente do peso e do tipo de cone, que convertesse os dados de penetração em um parâmetro que denominou-se "yield value". O método Cc da AOCS [1] para medida da consistência através de penetrometria, é aplicável a gorduras plásticas, emulsões com gorduras sólidas como margarinas, manteiga, "shortenings" e produtos similares. É uma medida arbitrária da firmeza de gorduras plásticas, obtida através da distância percorrida na penetração de cone de 20º truncado num certo período de tempo com velocidade constante. O objetivo do trabalho foi determinar a consistência de gorduras vegetais hidrogenadas e suas misturas binárias e ternárias, com a presença ou não de óleo de soja, a partir dos resultados do analisador de textura (TA XT2), variando as profundidades de penetração e o ângulo dos cones. 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Materiais Foram utilizados duas gorduras hidrogenadas comerciais (Fatgill PF38 e Fatgill PF42) e um óleo de soja refinado (Liza), para o preparo das misturas em proporções estabelecidas na Tabela 1. TABELA 1. Planejamento experimental das misturas de gorduras hidrogenadas e de óleo de soja Amostra (n o ) Componentes (proporção) x1 x2 x /2 ½ 0 5 1/2 0 1/2 6 0 ½ 1/2

5 7 1/3 1/3 1/3 8 2/3 1/6 1/6 9 1/6 2/3 1/6 10 1/6 1/6 2/3 x1=óleo de soja refinado LIZA x2=gordura vegetal hidrogenada FATGILL PF38 x3=gordura vegetal hidrogenada FATGILL PF Análise de consistência As amostras foram aquecidas à temperatura de C em forno de microondas para completa fusão dos cristais, e acondicionadas em béqueres de 250 ml. O condicionamento foi efetuado por 24 horas em geladeira comum (5-8 C) e em seguida por 24 horas em estufa com temperatura controlada (20 C). A análise foi efetuada através de teste de penetração com cones de acrílico de ângulo 20 (truncado), 30, 40 e 45, em analisador de textura TA-XT2 da Stable Micro Systems, controlado por microcomputador. Os testes foram conduzidos nas seguintes condições: Determinação da força em compressão; Retorno ao início; Distâncias: 5, 10, 15 mm; Velocidade: 1,0 mm/s para 5 mm; 2,0 mm/s para 10 mm; 3,0 mm/s para 15 mm; Tempo: 5s; Triplicata: em três pontos diferentes para cada amostra. 2.3 Consistência Para realizar a conversão dos dados de penetração em um parâmetro independente do peso e do tipo de cone, foi utilizada a equação proposta por HAIGHTON [9], para o cálculo do "yield value": C = K. W / p 1,6 (1) onde: C = "yield value", em g/cm 2 K = fator que depende do ângulo do cone (para os ângulos de 20, 30, 40 e 45, K é igual a , 9.670, e 4.700, respectivamente) W = peso total do sistema, em g (para penetrômetro de cone) p = profundidade de penetração, em 0,1 mm 2.4 Diagrama triangular

6 Aplicou-se um modelo de regressão múltipla, do tipo cúbico especial (11), para as misturas de óleo e gorduras, representado pela seguinte equação: y = β 1 x 1 + β 2 x 2 + β 3 x 3 + β 12 x 1 x 2 + β 13 x 1 x 3 + β 23 x 2 x 3 + β 123 x 1 x 2 x 3 (2) onde: y = resposta β = coeficientes gerados por regressão múltipla x = proporção dos componentes (Tabela 1) Utilizou-se, ainda, o aplicativo Statgraphics versão 2.6, que gerou os coeficientes para o modelo, além de apresentar seus níveis de significância, coeficientes de determinação e análise de variância. O diagrama triangular foi construído utilizando o aplicativo MIXPLOT [2]. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO As Tabelas 2 a 5 apresentam a força de compressão (média de 3 valores), incluindo o desvio padrão e os coeficientes de variação, em função da profundidade percorrida pelos diversos tipos de cone a 20 C. Tais resultados foram obtidos através da análise com o aparelho de textura TA- XT2, onde a força de compressão foi tomada como força máxima, ou seja, o pico da curva de cada amostra, correspondendo ao tempo de 5s. TABELA 2. Força de compressão (kg), desvio padrão e coeficiente de variação das amostras utilizando cone 20 para as três profundidades de penetração Distância (mm) amostra (n) média ± dp CV (%) média ± dp CV média ± dp CV (%) (%) 2 0,1260± 0,0087 6,92 0,2533± 0,0219 8,63 0,3910± 0, ,8603± 0,0495 5,75 1,2907± 0,0967 7,49 2,0050± 0, ,0105± 0, ,49 0,0160± 0, ,24 0,0200± 0,0020 3,44 4,37 10,00

7 5 0,0903± 0,0032 3,56 0,1673± 0, ,96 0,2737± 0, ,3647± 0,0055 1,51 0,4837± 0, ,72 1,0747± 0, ,1003± 0, ,96 0,2487± 0,0193 7,78 0,3093± 0, ,0113± 0,0006 5,09 0,0183± 0, ,73 0,0270± 0, ,1010± 0,0010 0,99 0,2127± 0, ,77 0,3703± 0, ,3060± 0, ,11 0,7443± 0,0621 8,34 1,0897± 0,2144 6,78 27,24 2,15 7,41 14,90 19,67 TABELA 3. Força de compressão (kg), desvio padrão e coeficiente de variação das amostras utilizando cone 30 para as três profundidades de penetração Distância (mm) amostra (n) média ± dp CV (%) média ± dp CV média ± dp (%) CV (%) 2 0,1033± 0,0100 9,69 0,2480± 0, ,5287± 0,0126 2,38 1,7103± 0, ,0110± 0,0010 9,09 0,0217± 0, ,0723± 0,0040 5,59 0,2067± 0, ,62 0,4533± 0,0465 7,06 2,3917± 0,1860 9,61 0,0273± 0,0110 1,70 0,3037± 0, ,26 7,78 40,30 16,86

8 6 0,2760± 0,0099 3,57 0,7657± 0, ,0747± 0,0050 6,74 0,2507± 0, ,0080± 0, ,65 0,0197± 0, ,0780± 0,0030 3,85 0,2757± 0, ,2227± 0,0101 4,54 0,7327± 0, ,21 1,1847± 0, ,33 0,4077± 0,0307 7,77 0,0313± 0,0047 4,93 0,3617± 0,0217 1,91 1,1027± 0,1210 8,10 7,54 15,08 6,01 10,98 TABELA 4. Força de compressão (kg), desvio padrão e coeficiente de variação das amostras utilizando cone 40 para as três profundidades de penetração Distância (mm) amostra (n) média ± dp CV (%) média ± dp CV (%) média ± dp CV (%) 2 0,1375± 0, ,15 0,4323± 0,0172 3,98 0,5973± 0,0535 8,96 3 0,8143± 0, ,28 2,3017± 0,0457 1,98 3,7710± 0, ,31 4 0,0163± 0,0006 3,54 0,0230± 0,0017 7,53 0,0320± 0,0027 8,27 5 0,1087± 0,0060 5,55 0,2700± 0, ,40 0,4883± 0, ,85 6 0,4033± 0,0364 9,02 1,1170± 0, ,14 1,8447± 0, ,60 7 0,1260± 0,0070 5,56 0,3353± 0, ,41 0,4697± 0, ,29 8 0,0137± 0, ,18 0,0283± 0,0025 8,88 0,0267± 0, ,61 9 0,1110± 0,0040 3,60 0,4020± 0,0121 3,02 0,3965± 0, ,00

9 10 0,4070± 0,0305 7,48 0,8123± 0, ,40 1,3835± 0,0587 4,24 TABELA 5. Força de compressão (kg), desvio padrão e coeficiente de variação das amostras utilizando cone 45 para as três profundidades de penetração Distância (mm) amostra (n) média ± dp CV (%) média ± dp CV (%) média ± dp CV (%) 2 0,1440± 0,0053 3,68 0,4467± 0,0300 6,71 0,7453± 0, ,0223± 0, ,41 2,6298± 0, ,48 5,4590± 0, ,0173± 0, ,65 0,0437± 0,0023 5,29 0,0660± 0, ,1203± 0,0101 8,37 0,3220± 0, ,93 0,3513± 0, ,4250± 0,0159 3,74 1,2553± 0,0035 0,28 2,4403± 0, ,1243± 0,0123 9,93 0,4467± 0,0396 8,86 0,6737± 0, ,0163± 0, ,67 0,0403± 0,0035 8,71 0,0283± 0, ,1337± 0,0031 2,29 0,4303± 0, ,91 0,6600± 0, ,4373± 0, ,99 1,3740± 0,0636 4,63 2,0563± 0, ,71 17,26 14,45 18,15 11,04 16,93 8,15 27,48 13,98 A força de compressão para a profundidade de penetração de 5mm, variou

10 de 0,0080 (amostra 8, cone 30 ) a 1,0223 kg (amostra 3, cone 45 ). Para 10mm de profundidade, a força de compressão variou entre 0,0160 (amostra 4, cone 20 ) e 2,6298 kg (amostra 3, cone 45 ). A 15mm de penetração a força de compressão variou entre 0,020 (amostra 4, cone 20 ) e 5,459 kg (amostra 3, cone 45 ). Para 55,6% das amostras analisadas o coeficiente de variação foi inferior a 10%. As Figuras 1, 2 e 3 representam a variação da força de compressão em relação ao ângulo do cone para as 3 profundidades de penetração. FIGURA 1. Força de compressão aplicada às amostras em função do ângulo do cone, para a profundidade de penetração de 5 mm

11 FIGURA 2. Força de compressão aplicada às amostras em função do ângulo do cone, para a profundidade de penetração de 10 mm FIGURA 3. Força de compressão aplicada às amostras em função do ângulo do cone, para a profundidade de penetração de 15 mm Aumentando-se o ângulo do cone, esperava-se que a força variasse nesta mesma proporção. Analisando a Figura 1, para profundidade de 5mm, observa-se que a força de compressão para o cone 20 truncado é maior, quando comparada ao resultado do cone 30, sendo mais evidente para as amostras 3 e 6. Tal fato pode ser explicado pelo formato do cone de 20, visto que a parte truncada faz com que a área para penetração seja maior,

12 necessitando de maior força. HAYAKAWA & DEMAN [12] utilizaram uma equação que considera o raio da ponta plana do cone na determinação da dureza de gorduras. A força de compressão aumentou com a variação do ângulo do cone, como observado nas Figuras 2 e 3. Nestes casos o efeito do truncamento do cone de 20 não é tão significativo, em relação à maior profundidade de penetração. As Tabelas 6 a 8 apresentam a consistência das amostras, calculada como "yield value" em g/cm 2 para os diversos cones e profundidades a 20ºC. Para os cones de ângulos 30, 40 e 45º, as consistências calculadas segundo a equação proposta por HAIGHTON [9] foram todas estatisticamente semelhantes, a p <0,05, para cada amostra. Para algumas amostras, os resultados empregando o cone de 20º foram estatisticamente diferentes. Isto pode ser justificado pelo fato da geometria do cone de 20º ser diferente, em função do truncamento de sua ponta. Como conseqüência os valores de consistência, quando utilizado este cone, foram sempre superiores para todas as profundidades de penetração. TABELA 6. Consistência das amostras a 5 mm Consistência (g/cm 2 ) cone20 cone30 cone40 cone45 amostra (n o ) ,84 b 1911,05 a 1535,88 a 1294,56 a ,30 a 9780,95 a 9095,73 a 9190,48 a 4 381,57 a 203,50 a 182,07 a 155,53 a ,50 b 1337,55 ab 1214,18 a 1081,50 a ,20 a 5106,00 a 4504,86 a 3820,75 a ,90 b 1381,95 a 1407,42 a 1117,46 a 8 410,64 a 148,00 a 153,03 a 146,54 a

13 9 3670,34 b 1443,00 a 1239,87 a 1201,96 a ,04 b 4119,95 a 4546,19 a 3931,33 a Letras iguais na mesma linha representam valores estatisticamente semelhantes a p<0,05 TABELA 7. Consistência das amostras a 10 mm Consistência (g/cm 2 ) cone20 cone30 cone40 cone45 Amostra (n o ) ,07 b 1512,80 a 1595,19 a 1326,70 a ,49 a 10432,83 a 8493,27 a 7810,51 a 4 191,84 a 132,37 a 84,87 a 129,79 a ,93 b 1260,87 ab 996,30 a 956,34 a ,56 a 4670,77 a 4121,73 a 3728,24 a ,91 b 1529,27 a 1237,26 a 1326,70 a 8 219,42 a 120,17 a 104,43 a 119,69 a ,27 b 1681,77 a 1483,38 a 1277,99 a ,16 b 4469,47 a 2997,39 a 4080,78 a Letras iguais na mesma linha representam valores estatisticamente semelhantes a p<0,05 TABELA 8. Consistência das amostras a 15 mm Consistência (g/cm 2 )

14 cone20 cone30 cone40 cone45 amostra (n o ) ,57 b 1446,03 a 1152,79 a 1155,22 a ,35 a 7629,52 a 7278,03 a 8461,45 a 4 125,40 a 87,09 a 61,76 a 102,30 a ,10 b 968,80 ab 942,42 a 544,52 a ,37 a 3779,19 a 3560,27 a 3782,47 a ,31 b 1300,56 a 906,52 a 1044,24 a 8 169,29 a 99,85 a 51,53 a 43,87 a ,78 b 1153,82 a 765,25 a 1023,00 a ,42 b 3517,61 a 2670,16 a 3187,27 a Letras iguais na mesma linha representam valores estatisticamente semelhantes a p<0,05 As gorduras comportam-se como sólidos rígidos até que o stress de deformação exceda o "yield value", quando começam a fluir como um líquido viscoso [7]. É possível comparar as gorduras em função da propriedade subjetiva de espalhabilidade, usando critérios estabelecidos por HAIGHTON [9], desde muito macias, quase fluidas até muito duras. Alguns parâmetros importantes para a qualidade de margarinas, como consistência e espalhabilidade, são intimamente associados com suas propriedades de fluxo [6, 8, 18]. DEMAN et al. [3] relataram que a espalhabilidade de margarinas e manteigas é um aspecto importante para a aceitabilidade destes produtos pelo consumidor. A espalhabilidade é uma propriedade física e resulta do fato que estes produtos consistem de uma dispersão de cristais de gordura sólida em óleo líquido. Sendo altamente relacionada a dureza, a maioria dos métodos de determinação da espalhabilidade mede a resistência à deformação. Utilizando um painel de análise sensorial com provadores

15 treinados, solicitados a espalhar manteiga ou margarina com uma faca em biscoitos, os autores concluíram que a consistência na faixa de 125 a 500 g/cm 2 geralmente resultava em espalhabilidade considerada ideal. A 5 C, as consistências de margarinas duras e manteigas muito duras variava de 740 a 815 g/cm 2, já as margarinas cremosas apresentavam boa espalhabilidade, com consistência entre 250 e 500 g/cm 2. Por outro lado, a 20 e 25 C tais margarinas mostravam consistência abaixo de 100 g/cm 2 e eram julgadas muito macias. MARTINS et al. [16] determinaram a consistência de 24 marcas de manteigas brasileiras, em comparação com 4 marcas de margarinas. O "yield value" das manteigas variou entre 1620 e 5587 g/cm 2 à temperatura de 13 C, enquanto as margarinas oscilaram entre 616 e 2066 g/cm 2 à mesma temperatura. Agrupando os critérios de HAIGHTON [9] e DEMAN et al. [3], pode se considerar a espalhabilidade mais satisfatória para consistências variando entre 125 e 800 g/cm 2. As amostras 4 e 8, foram as que mais se aproximaram desta faixa de variação. A Figura 4 apresenta o diagrama triangular para a consistência média (em kg/cm 2 ) das amostras, obtida com os cones de 30, 40 e 45 e profundidades de 5, 10 e 15 mm. A equação obtida por regressão múltipla, relacionando a consistência com a proporção de componentes das amostras foi a seguinte: Y = 1,42x 2 + 8,60x 3 13,24x 1 x 3 3,97x 2 x 3 (3)

16 FIGURA 4. Diagrama triangular para a consistência média (em kg/cm 2 ) das amostra Observa-se que o componente 1 (óleo de soja) não contribuiu estatisticamente para a consistência. As interações significativas foram entre os componentes 1 e 3 e 2 e 3. Os coeficientes relativos às interações foram sempre negativos, demonstrando um efeito antagônico para a consistência, característico das interações eutéticas entre gorduras. Este efeito eutético ocorre devido à incompatibilidade no estado sólido entre os componentes da mistura. 4 CONCLUSÕES Para os cones de ângulos 30, 40 e 45º, as consistências calculadas segundo a equação proposta por HAIGHTON [9] foram todas estatisticamente semelhantes, a p <0,05, para cada amostra. Observou-se que o óleo de soja não contribuiu estatisticamente para a consistência. As interações

17 significativas foram entre os componentes óleo de soja e gordura Fatgill PF42 e entre as gorduras Fatgill PF38 e Fatgill PF42. Os coeficientes relativos às interações foram sempre negativos, demonstrando um efeito antagônico para a consistência, característico das interações eutéticas entre gorduras. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY Official methods and recommended practices of the AOCS. 4. ed. Champaign, [2] BARROS NETO, B., SCARMINIO, I.S., BRUNS, R.E. - Planejamento e otimização de experimentos. Campinas:UNICAMP, a ed. p [3] DEMAN, J.M., DOBBS, J.E., SHERMAN, P. Spreability of butter and margarine. In: SHERMAN, P., ed. Food texture and rheology. London: Academic Press, p [4] DEMAN, J.M., DEMAN, L., BLACKMAN, B. - Melting point determination of fat products. J. Am. Oil Chem. Soc., Champaign, v.60, n.1, p.91-94, [5] DEMAN, J.M. Consistency of fats: A Review. J. Am. Oil Chem. Soc., Champaign, v.60, n.1, p.82-87, 1983 ª. [6] DEMAN, J.M., GRUPTA, S., KLOCK, M.,TIMBERS, G.E. Viscoelastic properties of plastic fat products. J. Am. Oil Chem. Soc., Champaign, v.62, n.12, p , [7] DEMAN, J.M., BEERS, A.M. - Fat crystal networks: structure and rheological properties. J. Texture Stud., Westport, v.18, n.4, p , [8] GIOIELLI, L.A. - Misturas binárias e ternárias de gorduras hidrogenadas na formulação de margarinas. São Paulo, p. [Tese de Livre Docência - FCF/USP]. [9] HAIGHTON, A.J. - The measurement of the hardness of margarine and fats with cone penetrometers. J. Am. Oil Chem. Soc., Champaign, v.36, n.8, p , [10] HAIGHTON, A.J. - Blending, chilling, and tempering of margarines and shortenings. J. Am. Oil Chem. Soc., Champaign, v.53, n.6, p , [11] HARE, L.B. - Mixture designs applied to food formulation. Food Technol., Chicago, v.28, n.3, p.50-62, [12] HAYAKAWA, M., DEMAN, J.M. Interpretation of cone penetrometer consistency measurements of fats. J. Texture Stud., Westport,

18 v.13, p , [13] LARSSON, K. Lipids: molecular organization, physical functions and technical applications. Dundee: The Oily Press, p [14] LEFEBVRE, J. - Finished product formulation. J. Am. Oil Chem. Soc., Champaign, v.60, n.2, p , [15] LEFEBVRE, J. Formulation et gestion de la qualité en margarinerie. Rev. Fr. Corps Gras, Paris, v.30, n.2, p.59-65, 1983 ª. [16] MARTINS, J.F.P., MIRAMONTES, M.I., FERNANDES, A.G., CAMPOS, S.D.S., FIGUEIREDO, I.B., MORI, E.E.M. Avaliação reológica de manteigas comerciais. Bol. Inst. Tecnol. Aliment. Campinas, v.17, n.1, p.51-63, [17] NAWAR, W.W. Lipids. In: FENNEMA, O.R., ed. Food Chemistry. 2 nd ed. New York, Marcel Dekker, p [18] STERN, P. Study of rheological properties of margarine. J. Am. Oil Chem. Soc., Champaign, v.50, n.10, p , AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelas bolsas concedidas aos autores. 1 Recebido para publicação em 10/03/98. Aceito para publicação em 02/10/98. 2 Bolsista de Iniciação Científica (FAPESP) 3 Professores do Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutico da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Caixa Postal 66083, CEP , São Paulo - SP * A quem a correspondência deve ser endereçada.

Propriedades de textura das misturas binárias da gordura abdominal de frango com gordura de toucinho

Propriedades de textura das misturas binárias da gordura abdominal de frango com gordura de toucinho Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 37, n. 3, set./dez., 2001 Propriedades de textura das misturas binárias da gordura abdominal de frango com

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE EMULSIFICANTES SOBRE OS PARÂMETROS DE TEXTURA DA MASSA CONGELADA DE PÃO FRANCÊS ATRAVÉS DE UM PROJETO DE MISTURA

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE EMULSIFICANTES SOBRE OS PARÂMETROS DE TEXTURA DA MASSA CONGELADA DE PÃO FRANCÊS ATRAVÉS DE UM PROJETO DE MISTURA ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE EMULSIFICANTES SOBRE OS PARÂMETROS DE TEXTURA DA MASSA CONGELADA DE PÃO FRANCÊS ATRAVÉS DE UM PROJETO DE MISTURA MATUDA, T. G.*; ROMEU, C. C.; TAVARES, D. T.; TADINI, C. C. Universidade

Leia mais

Consistência da gordura abdominal de frango, de suas estearinas e de suas misturas binárias com toucinho

Consistência da gordura abdominal de frango, de suas estearinas e de suas misturas binárias com toucinho Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 38, n. 1, jan./mar., 2002 Consistência da gordura abdominal de frango, de suas estearinas e de suas misturas

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Departamento de Engenharia Mecânica CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Aluno: Tatiana Naccache Rochinha Orientador: Paulo Roberto de Souza Mendes. Introdução A indústria

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE LIPÍDIOS ESTRUTURADOS OBTIDOS APARTIR DA INTERESTERIFICAÇÃO QUÍMICA DA MISTURA DE MURUMURU E ÓLEO DE BURITI

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE LIPÍDIOS ESTRUTURADOS OBTIDOS APARTIR DA INTERESTERIFICAÇÃO QUÍMICA DA MISTURA DE MURUMURU E ÓLEO DE BURITI CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE LIPÍDIOS ESTRUTURADOS OBTIDOS APARTIR DA INTERESTERIFICAÇÃO QUÍMICA DA MISTURA DE MURUMURU E ÓLEO DE BURITI J. P. P. da SILVA 1, P. D. de OLIVEIRA 1, A. M. C. RODRIGUES

Leia mais

Bibliografia Recomendada. Cornell, J. A. A Primer on Experiments with Mixtures.

Bibliografia Recomendada. Cornell, J. A. A Primer on Experiments with Mixtures. Bibliografia Recomendada Cornell, J. A. A Primer on Experiments with Mixtures. Bibliografia Recomendada Barros Neto, B.; Scarminio, I. S.; Bruns, R. E. Como Fazer Experimentos. Bibliografia Recomendada

Leia mais

Planejamento de Misturas

Planejamento de Misturas Na maioria dos planejamentos os níveis dos fatores são independentes. As propriedades de uma mistura são determinadas pelas proporções de seus ingredientes, e não por valores absolutos. Planejamento de

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DE MODELOS REOLÓGICOS PARA O MELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR E DO LEITE DE COCO

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DE MODELOS REOLÓGICOS PARA O MELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR E DO LEITE DE COCO DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DE MODELOS REOLÓGICOS PARA O MELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR E DO LEITE DE COCO T. B. Simões 1, A. D. N. Dantas 2, J. da Silva 3, L. E. da Silva 4, F. L. H. da Silva 5, N. A. Costa

Leia mais

INTERESTERIFICAÇÃO ENZIMÁTICA CONTÍNUA

INTERESTERIFICAÇÃO ENZIMÁTICA CONTÍNUA INTERESTERIFICAÇÃO ENZIMÁTICA CONTÍNUA DA GORDURA DO LEITE COM ÓLEO DE SOJA EM REATOR DE LEITO FLUIDIZADO: AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA E DO CONTEÚDO DE GORDURA SÓLIDA A. V. de Paula 1 ; G. F. M. Nunes 2

Leia mais

APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL NO ESTUDO DE BLENDAS SBR/BR

APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL NO ESTUDO DE BLENDAS SBR/BR APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL NO ESTUDO DE BLENDAS SBR/BR Josiane Dantas Viana 1, Joyce Batista Azevedo 2, Allan M. C. C. Pessoa 3 1 Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec josianedantas@cimatec.fieb.org.br;

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Departamento de Engenharia Mecânica CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Aluno: Tatiana Naccache Rochinha Orientador: Paulo Roberto de Souza Mendes 1. Introdução A indústria

Leia mais

INTERESTERIFICAÇÃO DA GORDURA DO LEITE COM ÓLEO DE SOJA EM REATOR DE LEITO FIXO EMPREGANDO LIPASE DE RHIZOPUS ORYZAE IMOBILIZADA EM SUPORTE HÍBRIDO

INTERESTERIFICAÇÃO DA GORDURA DO LEITE COM ÓLEO DE SOJA EM REATOR DE LEITO FIXO EMPREGANDO LIPASE DE RHIZOPUS ORYZAE IMOBILIZADA EM SUPORTE HÍBRIDO INTERESTERIFICAÇÃO DA GORDURA DO LEITE COM ÓLEO DE SOJA EM REATOR DE LEITO FIXO EMPREGANDO LIPASE DE RHIZOPUS ORYZAE IMOBILIZADA EM SUPORTE HÍBRIDO A. V. de PAULA 1, G. F. M. NUNES 2, S. FERREIRA-DIAS

Leia mais

Planejamento de Misturas

Planejamento de Misturas Na maioria dos planejamentos os níveis dos fatores são independentes. As propriedades de uma mistura são determinadas pelas proporções de seus ingredientes, e não por valores absolutos. Planejamento de

Leia mais

AJUSTE DE DADOS EXPERIMENTAIS DA SOLUBILIDADE DA UREIA EM SOLUÇÕES DE ISOPROPANOL+ÁGUA COM O USO DE EQUAÇÕES EMPÍRICAS

AJUSTE DE DADOS EXPERIMENTAIS DA SOLUBILIDADE DA UREIA EM SOLUÇÕES DE ISOPROPANOL+ÁGUA COM O USO DE EQUAÇÕES EMPÍRICAS AJUSTE DE DADOS EXPERIMENTAIS DA SOLUBILIDADE DA UREIA EM SOLUÇÕES DE ISOPROPANOL+ÁGUA COM O USO DE EQUAÇÕES EMPÍRICAS L. G. FONSECA 1, J. B. RODRIGUES 1 e R. A. MALAGONI 1 1 Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

DETERMINANDO ÂNGULO DE ATRITO INTERNO E EFETIVO ÂNGULO DE ATRITO NO DIMENSIONAMENTO DE UM SILO ARMAZENADOR DE FÉCULA DE BATATA

DETERMINANDO ÂNGULO DE ATRITO INTERNO E EFETIVO ÂNGULO DE ATRITO NO DIMENSIONAMENTO DE UM SILO ARMAZENADOR DE FÉCULA DE BATATA DETERMINANDO ÂNGULO DE ATRITO INTERNO E EFETIVO ÂNGULO DE ATRITO NO DIMENSIONAMENTO DE UM SILO ARMAZENADOR DE FÉCULA DE BATATA Ariadne Soares Meira 1, Luanna Amado da Silva ², Raniere Fernandes Costa³,

Leia mais

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA F. M. A. S. COSTA 1, A. P. SILVA 1, M. R. FRANCO JÚNIOR 1 e R.

Leia mais

INFLUÊNCIA DO ÁCIDO ASCÓRBICO SOBRE OS PARÂMETROS FÍSICOS E DE TEXTURA DO PÃO FRANCÊS PRODUZIDO DE MASSA CONGELADA

INFLUÊNCIA DO ÁCIDO ASCÓRBICO SOBRE OS PARÂMETROS FÍSICOS E DE TEXTURA DO PÃO FRANCÊS PRODUZIDO DE MASSA CONGELADA INFLUÊNCIA DO ÁCIDO ASCÓRBICO SOBRE OS PARÂMETROS FÍSICOS E DE TEXTURA DO PÃO FRANCÊS PRODUZIDO DE MASSA CONGELADA MATUDA, T. G.; ROMEU, C. C.; TAVARES, D. T.; TADINI, C. C. Universidade de São Paulo,

Leia mais

Influência das Variáveis de Processo no Desgaste de Matrizes de Forjamento à Quente utilizando-se do Método dos Elementos Finitos

Influência das Variáveis de Processo no Desgaste de Matrizes de Forjamento à Quente utilizando-se do Método dos Elementos Finitos 22 nd International Forging Conference - Brazil 8 th International Sheet Metal Forming Conference/5 th BrDDRG Congress 7 th International Powder Metallurgy Conference Brazil 8 th International Conference

Leia mais

MISTURAS BINÁRIAS E TERNÁRIAS DE GORDURAS HIDROGENADAS E ÓLEO DE SOJA 1

MISTURAS BINÁRIAS E TERNÁRIAS DE GORDURAS HIDROGENADAS E ÓLEO DE SOJA 1 MISTURAS BINÁRIAS E TERNÁRIAS DE GORDURAS HIDROGENADAS E ÓLEO DE SOJA 1 SIMÕES 2, Ilka Sumiyoshi; GIOIELLI 2, Luiz Antonio & OLIVEIRA 2, Maricê Nogueira RESUMO Na formulação de produtos gordurosos, é comum

Leia mais

MODIFICAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA GORDURA DE BABAÇU DURANTE FRITURAS DE BATATAS

MODIFICAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA GORDURA DE BABAÇU DURANTE FRITURAS DE BATATAS MODIFICAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA GORDURA DE BABAÇU DURANTE FRITURAS DE BATATAS Karen Midori Nemoto 1 Cassia Roberta Malacrida 2 Neuza Jorge 3 RESUMO Experimentos foram conduzidos em laboratório, utilizando

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO

AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO Alexandre da Silva Scari, alexandrescari@gmail.com 1 Bruno Cesar Pockszevnicki, brupock@yahoo.com.br 1 Daniel Miranda Horta, danieldmh@gmail.com

Leia mais

Estimação de Parâmetros em Modelos de Energia Livre de Gibbs em Excesso

Estimação de Parâmetros em Modelos de Energia Livre de Gibbs em Excesso Estimação de Parâmetros em Modelos de Energia Livre de Gibbs em Excesso Cláudio T. Lima, Gustavo M. Platt, Departamento de Modelagem Computacional - IPRJ - UERJ 28630-050, Nova Friburgo, RJ E-mail: ctlima@iprj.uerj.br,

Leia mais

A viscosidade e a sua medição. Profa. Débora Gonçalves

A viscosidade e a sua medição. Profa. Débora Gonçalves A viscosidade e a sua medição Profa. Débora Gonçalves Reologia Termo - 1920 - escoamento (fluxo) e deformações decorrentes. - mudanças na forma e escoamento de materiais fluidos. Viscosidade resposta do

Leia mais

EFEITO DE PARÂMETROS DE PROCESSO NA DUREZA DE BISCOITOS EXTRUSADOS DE POLVILHO AZEDO E SOJA

EFEITO DE PARÂMETROS DE PROCESSO NA DUREZA DE BISCOITOS EXTRUSADOS DE POLVILHO AZEDO E SOJA EFEITO DE PARÂMETROS DE PROCESSO NA DUREZA DE BISCOITOS EXTRUSADOS DE POLVILHO AZEDO E SOJA Josiane Carreira MARTINS 1, Magali LEONEL 2, Martha Maria MISCHAN 3 RESUMO: Este trabalho teve por objetivo avaliar

Leia mais

Perfil de ácidos graxos de híbridos de girassol cultivados em Londrina

Perfil de ácidos graxos de híbridos de girassol cultivados em Londrina Perfil de ácidos graxos de híbridos de girassol cultivados em Londrina CALDEIRA, A. 1 ; FUJII, L.H. 2 ; CARVALHO, C.G.P. DE 3 ; MANDARINO, J.M.G. 3 ; LEITE, R.S. 4 1 UNOPAR, Bolsista PIBIC/CNPq; 2 UTFPR,

Leia mais

APLICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS DE RELEVÂNCIA NUTRICIONAL EM PRODUTOS DE PANIFICAÇÃO. da Silva e Elisa Makiyama Kim FEA-UNICAMP

APLICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS DE RELEVÂNCIA NUTRICIONAL EM PRODUTOS DE PANIFICAÇÃO. da Silva e Elisa Makiyama Kim FEA-UNICAMP APLICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS DE RELEVÂNCIA NUTRICIONAL EM PRODUTOS DE PANIFICAÇÃO Caroline Joy Steel,, Rafaela Damázio da Silva e Elisa Makiyama Kim DTA-FEA FEA-UNICAMP Roteiro Importância nutricional

Leia mais

RESISTÊNCIA AO EMBUTIMENTO DETERMINADA POR DIFERENTES METODOLOGIAS

RESISTÊNCIA AO EMBUTIMENTO DETERMINADA POR DIFERENTES METODOLOGIAS RESISTÊNCIA AO EMBUTIMENTO DETERMINADA POR DIFERENTES METODOLOGIAS Eduardo SCHNEID 1 e Poliana D. MORAES 1 1 Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil

Leia mais

ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR

ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR M. H. MARTINS 1, A. KNESEBECK 1 1 Universidade Federal do Paraná, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato: marcellohmartins@gmail.com

Leia mais

3. Experimentos de laboratório em halita

3. Experimentos de laboratório em halita 3. Experimentos de laboratório em halita Os dados experimentais para a realização deste projeto foram fornecidos pela empresa Baker Hughes (Hoffman, 2012). As propriedades mecânicas da halita são obtidas

Leia mais

Formulação de gorduras zero trans a partir de gorduras interesterificadas de soja

Formulação de gorduras zero trans a partir de gorduras interesterificadas de soja Formulação de gorduras zero trans a partir de gorduras interesterificadas de soja Jane Mara Block Universidade Federal de Santa Catarina Universidade de Guelph jmblock@cca.ufsc.br Redução de Trans em Alimentos

Leia mais

Volume 35, número 4, 2010

Volume 35, número 4, 2010 ECLÉTICA química www.scielo.br/eq Volume 35, número 4, 2010 Artigo/ DETERMINAÇÃO DE COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA DO BIODIESEL E SEUS IMPACTOS NO SISTEMA DE MEDIÇÃO VOLUMÉTRICO Douglas Queiroz Santos,

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO POLINOMIAL NO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS GENERALIZADOS EM ELEMENTOS TRIANGULARES

AVALIAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO POLINOMIAL NO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS GENERALIZADOS EM ELEMENTOS TRIANGULARES AVALIAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO POLINOMIAL NO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS GENERALIZADOS EM ELEMENTOS TRIANGULARES Neimar A. da Silveira Filho niemarsilveira@ufmg.br Thaiane Simonetti de Oliveira thaianesimo@gmail.com

Leia mais

Utilização de planejamento experimental no estudo de absorção de água de cerâmica incorporada com lama vermelha

Utilização de planejamento experimental no estudo de absorção de água de cerâmica incorporada com lama vermelha Utilização de planejamento experimental no estudo de absorção de água de cerâmica incorporada com lama vermelha Introdução Lama vermelha Denominação e produção A lama vermelha é a denominação genérica

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

1 Introdução 1.1 Definição do Problema

1 Introdução 1.1 Definição do Problema 1 Introdução 1.1 Definição do Problema A engenharia de perfuração é uma das áreas na indústria que envolve o estudo da iteração entre a rocha e o cortador. Muitos estudos nesta área têm sido desenvolvidos

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM

PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM André Luís Duarte Goneli 1, Paulo César Corrêa 1, Osvaldo Resende 2, Fernando Mendes Botelho 1 1 Universidade Federal de Viçosa, andregoneli@vicosa.ufv.br,

Leia mais

MAMONA: DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DO TEOR DE ÓLEO ( 1 )

MAMONA: DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DO TEOR DE ÓLEO ( 1 ) MAMONA: DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DO TEOR DE ÓLEO ( 1 ) MÍRIAM BOTTIGLIA TAMBASCIA ( 2 ) e JOÃO PAULO FEIJÃO TEIXEIRA ( 2 > 3 ) RESUMO Foi desenvolvida uma metodologia para quantificar o teor de óleo em

Leia mais

7 Apresentação e análise dos resultados

7 Apresentação e análise dos resultados 7 Apresentação e análise dos resultados Neste capítulo são apresentados e discutidos os resultados experimentais obtidos nesta pesquisa. Após serem demonstrados individualmente, com base em cada um dos

Leia mais

ESTUDO REOLÓGICO DE MICROEMULSÕES UTILIZADAS PARA RECUPERAÇÃO DE PETRÓLEO

ESTUDO REOLÓGICO DE MICROEMULSÕES UTILIZADAS PARA RECUPERAÇÃO DE PETRÓLEO STUDO ROLÓGICO D MICROMULSÕS UTILIZADAS PARA RCUPRAÇÃO D PTRÓLO. A. ARAÚJO 1, F. D. S. CURBLO 1, A. I. C. GARNICA 1 1 Universidade Federal da Paraíba, Centro de Tecnologia, Departamento de ngenharia Química

Leia mais

Estimação da função de transferência a partir do diagrama de Bode

Estimação da função de transferência a partir do diagrama de Bode https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Estimação da função de transferência a partir do diagrama de Bode RESUMO Guilherme dos Santos Correa Leite guiidm@hotmail.com Universidade Tecnológica

Leia mais

VISCOELASTICIDADE DO GLÚTEN: MÉTODO RÁPIDO PARA CLASSIFICAÇÃO DE GENÓTIPOS DE TRIGO BRASILEIRO

VISCOELASTICIDADE DO GLÚTEN: MÉTODO RÁPIDO PARA CLASSIFICAÇÃO DE GENÓTIPOS DE TRIGO BRASILEIRO VISCOELASTICIDADE DO GLÚTEN: MÉTODO RÁPIDO PARA CLASSIFICAÇÃO DE GENÓTIPOS DE TRIGO BRASILEIRO Thiago Montagner Souza¹, Martha Zavariz de Miranda 2 ; André Mateus Prando 3, Manoel Carlos Bassoi 3, Mark

Leia mais

EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR ISOBÁRICO E ISOTÉRMICO PARA O SISTEMA BINÁRIO ÁGUA (1) E MONOETILENOGLICOL (2)

EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR ISOBÁRICO E ISOTÉRMICO PARA O SISTEMA BINÁRIO ÁGUA (1) E MONOETILENOGLICOL (2) EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR ISOBÁRICO E ISOTÉRMICO PARA O SISTEMA BINÁRIO ÁGUA (1) E MONOETILENOGLICOL (2) Cleitiane da Costa Nogueira 1, Ana Laura Oliveira de Sá Leitão 2, Patrícia Maria Rocha 3, Jéssyca

Leia mais

Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear

Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear Rogério Antonio de Oliveira 1 Chang Chiann 2 1 Introdução Atualmente, para obter o registro

Leia mais

Fenômenos de Transporte

Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Introdução a Fenômenos de Transporte Prof. Dr. Felipe Corrêa Introdução a Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Refere-se ao estudo sistemático e unificado da transferência

Leia mais

MÓDULOS DE DEFORMIDADE DE FRUTOS DE CAFÉ EM FUNÇÃO DO ESTÁDIO DE MATURAÇÃO DO PRODUTO E DE SUA ORIENTAÇÃO DURANTE A COMPRESSÃO

MÓDULOS DE DEFORMIDADE DE FRUTOS DE CAFÉ EM FUNÇÃO DO ESTÁDIO DE MATURAÇÃO DO PRODUTO E DE SUA ORIENTAÇÃO DURANTE A COMPRESSÃO MÓDULOS DE DEFORMIDADE DE FRUTOS DE CAFÉ EM FUNÇÃO DO ESTÁDIO DE MATURAÇÃO DO PRODUTO E DE SUA ORIENTAÇÃO DURANTE A COMPRESSÃO S. RUFFATO 1 ; COUTO, S.M. 2 ; BATISTA, C.S. 3 e PEIXOTO, A.B. 4 1 Eng. a

Leia mais

ESTUDO DO DESGASTE ABRASIVO DE AÇO CARBONITRETADO EM DIFERENTES RELAÇÕES AMÔNIA/PROPANO

ESTUDO DO DESGASTE ABRASIVO DE AÇO CARBONITRETADO EM DIFERENTES RELAÇÕES AMÔNIA/PROPANO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E CIÊNCIAS DOS MATERIAIS PIPE ENGENHARIA E CIÊNCIAS DOS MATERIAIS - SETOR DE TECNOLOGIA SÉRGIO ZAGONEL ESTUDO DO DESGASTE ABRASIVO

Leia mais

Análise da Regressão. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Análise da Regressão. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Análise da Regressão Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 O que é Análise da Regressão? Análise da regressão é uma metodologia estatística que utiliza a relação entre duas ou mais variáveis quantitativas

Leia mais

PME Análise Dimensional, Semelhança e Modelos

PME Análise Dimensional, Semelhança e Modelos PME 3230 Análise Dimensional, Semelhança e Modelos Alberto Hernandez Neto PME 3230 - MECÂNICA DOS FLUIDOS I - Alberto Hernandez Neto Análise Dimensional /53 Aplicação da análise dimensional: Desenvolvimento

Leia mais

Obtenção da curva de solubilidade de sistemas relacionados com a produção de biodiesel

Obtenção da curva de solubilidade de sistemas relacionados com a produção de biodiesel https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Obtenção da curva de solubilidade de sistemas relacionados com a produção de biodiesel RESUMO Daniele Cobus danicobus@hotmail.com Universidade Tecnológica

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL ISSN 189-586 ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL Jefferson Lins da Silva 1 & Mounir Khalil El Debs 2 Resumo A principal alternativa para a construção

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14. Abril.2014) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c)

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA SEMENTE DO MELÃO COMO CATALISADOR NA REAÇÃO DE ESTERIFICAÇÃO DO ÁCIDO OLÉICO

UTILIZAÇÃO DA SEMENTE DO MELÃO COMO CATALISADOR NA REAÇÃO DE ESTERIFICAÇÃO DO ÁCIDO OLÉICO UTILIZAÇÃO DA SEMENTE DO MELÃO COMO CATALISADOR NA REAÇÃO DE ESTERIFICAÇÃO DO ÁCIDO OLÉICO A. L. FREIRE 1, B. J. P. COSTA 1, Z. M. SANTOS 2, A. D. T. PINHEIRO 2 e I. L. LUCENA 2 1 Universidade Federal

Leia mais

MÓDULO 2. Estatística Aplicada à Química Analítica. Introdução

MÓDULO 2. Estatística Aplicada à Química Analítica. Introdução QUÍMICA ANALÍTICA AVANÇADA 1S 2017 MÓDULO 2 Estatística Aplicada à Química Analítica Introdução Prof. Rafael Arromba de Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

Leia mais

IOGURTE ADICIONADO DE WPC OU SORO EM PÓ: QUAL A MELHOR OPÇÃO SENSORIAL? Universidade Estadual do Oeste do Paraná/ Colegiado de Farmácia/ Cascavel-PR

IOGURTE ADICIONADO DE WPC OU SORO EM PÓ: QUAL A MELHOR OPÇÃO SENSORIAL? Universidade Estadual do Oeste do Paraná/ Colegiado de Farmácia/ Cascavel-PR IOGURTE ADICIONADO DE WPC OU SORO EM PÓ: QUAL A MELHOR OPÇÃO SENSORIAL? Universidade Estadual do Oeste do Paraná/ Colegiado de Farmácia/ Cascavel-PR Andressa Regina Antunes; Luciana de Oliveira Fariña

Leia mais

DOSAGEM DE CONCRETO EQUAÇÕES DAS LEI FUNDAMENTAIS DOS CONCRETOS. Professora: Mayara Custódio

DOSAGEM DE CONCRETO EQUAÇÕES DAS LEI FUNDAMENTAIS DOS CONCRETOS. Professora: Mayara Custódio DOSAGEM DE CONCRETO EQUAÇÕES DAS LEI FUNDAMENTAIS DOS CONCRETOS Professora: Mayara Custódio REGRESSÃO AOS MÍNIMOS QUADRADOS Dado um conjunto de pontos conhecidos de coordenadas (x,y) que descrevem uma

Leia mais

Aulas 2 e 3. Estatística Aplicada à Química Analítica

Aulas 2 e 3. Estatística Aplicada à Química Analítica QUÍMICA ANALÍTICA AVANÇADA 1S 2014 Prof. Rafael Arromba de Sousa Departamento de Química ICE Aulas 2 e 3 Estatística Aplicada à Química Analítica Notas de aula: www.ufjf.br/baccan rafael.arromba@ujfj.edu.br

Leia mais

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE UM BLEND DE MARACUJÁ E GOIABA

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE UM BLEND DE MARACUJÁ E GOIABA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE UM BLEND DE MARACUJÁ E GOIABA Ruth Brito de Figueiredo Melo 1 ; Renata Duarte Almeida 2 ; Rafaela Duarte Almeida Araújo 3 ; Anástacia Maria Mikaella

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DO FLUIDO DE BOGER E SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DO FLUIDO DE BOGER E SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DO FLUIDO DE BOGER E SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE Introdução Alunas: Juliana de Paiva Corrêa, Isabela Fernandes Soares Orientadora: Mônica Feijó Naccache O uso de compósitos

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE UMA CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO PTW EM DOIS SISTEMAS PADRÕES SECUNDÁRIOS, COM FONTES DE 90 Sr+ 90 Y

CALIBRAÇÃO DE UMA CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO PTW EM DOIS SISTEMAS PADRÕES SECUNDÁRIOS, COM FONTES DE 90 Sr+ 90 Y CALIBRAÇÃO DE UMA CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO PTW EM DOIS SISTEMAS PADRÕES SECUNDÁRIOS, COM FONTES DE 90 Sr+ 90 Y Patrícia L. Antonio, Valdir S. Carvalho e Linda V. E. Caldas Instituto de Pesquisas Energéticas

Leia mais

MSc. Bolsista CNPq/Embrapa Clima Temperado. 2. Acadêmica de Engenharia Química FURG.

MSc. Bolsista CNPq/Embrapa Clima Temperado. 2. Acadêmica de Engenharia Química FURG. TEOR DE ÓLEO, PERFIL GRAXO E ÍNDICE DE IODO DE GENÓTIPOS DE PINHÃO MANSO CULTIVADOS NA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO. Juliana Silva Lemões, Sabrina Peres Farias 2, Paula Fernandes e Silva 3, Mariana da Luz Potes,

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 1, David Roza JOSÉ 2. 1 Graduando

Leia mais

APLICAÇÃO DE QUITOSANA MODIFICADA COMO CATALISADOR HETEROGÊNEO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR ESTERIFICAÇÃO

APLICAÇÃO DE QUITOSANA MODIFICADA COMO CATALISADOR HETEROGÊNEO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR ESTERIFICAÇÃO APLICAÇÃO DE QUITOSANA MODIFICADA COMO CATALISADOR HETEROGÊNEO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR ESTERIFICAÇÃO D. GURGEL 1, A. L. FREIRE 1, B. J. P. COSTA 1, I. L. LUCENA 1 e Z. M. dos SANTOS 1 1 Universidade

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA SOLUBILIDADE DE UREIA EM MISTURAS ETANOL-ÁGUA EM TEMPERATURAS DE 278,15 A 333,15 K

DETERMINAÇÃO DA SOLUBILIDADE DE UREIA EM MISTURAS ETANOL-ÁGUA EM TEMPERATURAS DE 278,15 A 333,15 K DETERMINAÇÃO DA SOLUBILIDADE DE UREIA EM MISTURAS ETANOL-ÁGUA EM TEMPERATURAS DE 278,15 A 333,15 K V.E. DINIZ 1, A.P. SILVA 1, R.A. MALAGONI 1 1 Universidade Federal de Uberlândia / Faculdade de Engenharia

Leia mais

A STUDY OF THE INFLUENCE OF THE SOLVENTS WATER AND ETHANOL ON THE GEOMETRICAL PROPERTIES OF A PYRIDINE DERIVATIVES

A STUDY OF THE INFLUENCE OF THE SOLVENTS WATER AND ETHANOL ON THE GEOMETRICAL PROPERTIES OF A PYRIDINE DERIVATIVES 2188 UM ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS SOLVENTES ÁGUA E ETANOL NAS PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DE UM DERIVADO DE PIRIDINA Ismael Rufino de Carvalho 1 Resumo: Em busca de uma melhor compreensão das estruturas moleculares,

Leia mais

Relações lineares entre caracteres de tremoço branco

Relações lineares entre caracteres de tremoço branco Relações lineares entre caracteres de tremoço branco Alberto Cargnelutti Filho 1 Marcos Toebe 2 Cláudia Burin 2 Bruna Mendonça Alves 2 Giovani Facco 2 Gabriele Casarotto 3 1 - Introdução Por apresentar

Leia mais

EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI

EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI EFEITO DAS TENSÕES TÉRMICAS RESIDUAIS DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LAMINADOS CARBONO/EPÓXI Igor Xavier Correia Lima, IC (igorxcl@yahoo.com.br) Sérgio Frascino Muller de Almeida, PQ Instituto Tecnológico

Leia mais

2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato.

2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato. Lista de Exercícios Materiais Cerâmicos 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura for suficientemente elevada. Grupos de átomos, como por exemplo

Leia mais

2 Metodologia. Simulação de defeitos pontuais em um sólido de Lennard-Jones

2 Metodologia. Simulação de defeitos pontuais em um sólido de Lennard-Jones Simulação de defeitos pontuais em um sólido de Lennard-Jones SILVA JÚNIOR, Domingos Lopes da 1 ; COSTA, Lucas Modesto da 1 ; RABELO, José Nicodemos Teixeira 2 ; CÂNDIDO, Ladir 3 1 Introdução Apesar de

Leia mais

5 Discussão dos resultados

5 Discussão dos resultados 103 5 Discussão dos resultados É importante observar a ausência de dados na literatura sobre soldagem de poliamida 12 pelo processo de termofusão, para comparação específica com os dados obtidos nesta

Leia mais

Desenvolvimento de um Modelo de Contato de uma Superfície Idealmente Lisa Contra uma Rugosa pelo Método dos Elementos Finitos

Desenvolvimento de um Modelo de Contato de uma Superfície Idealmente Lisa Contra uma Rugosa pelo Método dos Elementos Finitos Desenvolvimento de um Modelo de Contato de uma Superfície Idealmente Lisa Contra uma Rugosa pelo Método dos Elementos Finitos Luiz Gustavo Del Bianchi da Silva Lima Cristian Camilo Viáfara Prof. Mário

Leia mais

CINÉTICA DE SECAGEM DE MASSA ALIMENTÍCIA INTEGRAL. Rebeca de L. Dantas 1, Ana Paula T. Rocha 2, Gilmar Trindade 3, Gabriela dos Santos Silva 4

CINÉTICA DE SECAGEM DE MASSA ALIMENTÍCIA INTEGRAL. Rebeca de L. Dantas 1, Ana Paula T. Rocha 2, Gilmar Trindade 3, Gabriela dos Santos Silva 4 11 ISSN 1517-8595 CINÉTICA DE SECAGEM DE MASSA ALIMENTÍCIA INTEGRAL Rebeca de L. Dantas 1, Ana Paula T. Rocha 2, Gilmar Trindade 3, Gabriela dos Santos Silva 4 RESUMO Este trabalho teve por objetivo estudar

Leia mais

Temperatura e reologia de mistura de vegetais: aplicação da metodologia de superfície de resposta, Branco e Gasparetto

Temperatura e reologia de mistura de vegetais: aplicação da metodologia de superfície de resposta, Branco e Gasparetto APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA PARA O ESTUDO DO EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE O COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE MISTURAS TERNÁRIAS DE POLPA DE MANGA E SUCOS DE LARANJA E CENOURA 1 Ivanise

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Ismael Casagrande Bellettini Prof. Dr. Edson Minatti Disciplina: Físico-Química Experimental II QMC 5409 Turma 729 B Introdução Reologia vem do grego rheo

Leia mais

ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO.

ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO. ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO. S. F. VASCONCELOS 1, F. J. F. CHAVES 1, C. V. FERNANDES 1, N. SILVA 1, H. BISPO 1 1 Universidade Federal de Campina Grande, Unidade

Leia mais

Isotermas de sorção de tâmaras: determinação experimental e avaliação de modelos matemáticos 1

Isotermas de sorção de tâmaras: determinação experimental e avaliação de modelos matemáticos 1 Isotermas de sorção de tâmaras: determinação experimental e avaliação de modelos matemáticos 1 Mônica E.T. PRADO 2, Luís Felipe T. ALONSO 3, Alessandra F. SALES 2, Kil J. PARK 4,* RESUMO As isotermas de

Leia mais

Campus de Ilha Solteira. Disciplina: Fenômenos de Transporte

Campus de Ilha Solteira. Disciplina: Fenômenos de Transporte Campus de Ilha Solteira CONCEITOS BÁSICOS B E VISCOSIDADE Disciplina: Fenômenos de Transporte Professor: Dr. Tsunao Matsumoto INTRODUÇÃO A matéria de Fenômenos de Transporte busca as explicações de como

Leia mais

Resumo sobre Plasticidade

Resumo sobre Plasticidade Resumo sobre Plasticidade 13/3/18 Plasticidade Define-se como sendo a propriedade dos sistemas que consiste na maior ou menor capacidade de serem moldados sob certas condições de umidade. Segundo a ABNT/NBR

Leia mais

Comportamento de cristalização de lipídios estruturados obtidos a partir de gordura do leite e óleo de girassol

Comportamento de cristalização de lipídios estruturados obtidos a partir de gordura do leite e óleo de girassol ISSN 0101-2061 Ciência e Tecnologia de Alimentos Original Comportamento de cristalização de lipídios estruturados obtidos a partir de gordura do leite e óleo de girassol Crystallization behavior of structured

Leia mais

I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA ACRE ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BOLO ELABORADO COM FARINHAS DE CASTANHA- DO-BRASIL E BANANA VERDE

I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA ACRE ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BOLO ELABORADO COM FARINHAS DE CASTANHA- DO-BRASIL E BANANA VERDE ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BOLO ELABORADO COM FARINHAS DE CASTANHA- DO-BRASIL E BANANA VERDE Stephanie Lima dos Santos 1, Ailson Luiz Sudan Madruga 2, Vlayrton Tomé Maciel 3, Clarissa Reschke da Cunha 4 1

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 2, David Roza JOSÉ 3. 1 Graduando

Leia mais

LIPÍDIOS ESTRUTURADOS OBTIDOS A PARTIR DA MISTURA DE GORDURA DE FRANGO, SUA ESTEARINA E TRIACILGLICERÓIS DE CADEIA MÉDIA

LIPÍDIOS ESTRUTURADOS OBTIDOS A PARTIR DA MISTURA DE GORDURA DE FRANGO, SUA ESTEARINA E TRIACILGLICERÓIS DE CADEIA MÉDIA Quim. Nova, Vol. 31, No. 2, 238-243, 2008 LIPÍDIOS ESTRUTURADOS OBTIDOS A PARTIR DA MISTURA DE GORDURA DE FRANGO, SUA ESTEARINA E TRIACILGLICERÓIS DE CADEIA MÉDIA. II- PONTOS DE AMOLECIMENTO E FUSÃO Artigo

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS. Otimização das propriedades reológicas e sensoriais de iogurtes

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS. Otimização das propriedades reológicas e sensoriais de iogurtes UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica Área de Tecnologia de Alimentos Otimização das propriedades reológicas e sensoriais

Leia mais

Área: Tecnologia de Alimentos USO DO TESTE DE PELSHENKE PARA PREDIZER A QUALIDADE TECNOLÓGICA DO TRIGO

Área: Tecnologia de Alimentos USO DO TESTE DE PELSHENKE PARA PREDIZER A QUALIDADE TECNOLÓGICA DO TRIGO p.1/6 Área: Tecnologia de Alimentos USO DO TESTE DE PELSHENKE PARA PREDIZER A QUALIDADE TECNOLÓGICA DO TRIGO Viviane Patrícia Romani¹*, Vilásia Guimarães Martins¹, Eliana Maria Guarienti² ¹Laboratório

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

4 Determinação Experimental das Propriedades Estatísticas das Fibras de Carbono

4 Determinação Experimental das Propriedades Estatísticas das Fibras de Carbono 4 Determinação Experimental das Propriedades Estatísticas das Fibras de Carbono As propriedades dos compósitos de fibras de carbono mais importantes a determinar no caso do reforço à flexão e à força cortante

Leia mais

APLICAÇÃO DA EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO NA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO DE SOJA COM FOCO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

APLICAÇÃO DA EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO NA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO DE SOJA COM FOCO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL APLICAÇÃO DA EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO NA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO DE SOJA COM FOCO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Aynaran Oliveira de Aguiar 1 ; Glêndara Martins 2. 1 Aluno do Curso de engenharia de alimentos;

Leia mais

BENEFÍCIOS DOS ANTIOXIDANTES NA PADRONIZAÇÃO DA QUALIDADE DO BIODIESEL

BENEFÍCIOS DOS ANTIOXIDANTES NA PADRONIZAÇÃO DA QUALIDADE DO BIODIESEL BENEFÍCIOS DOS ANTIOXIDANTES NA PADRONIZAÇÃO DA QUALIDADE DO BIODIESEL MANOELA A. PIRES 1 Resumo O biodiesel é uma alternativa ecológica ao petróleo bruto, para produção de combustíveis, sendo este derivado

Leia mais

5 Estudo de Casos. 5.1 Modelo de Reservatório Sintético Homogêneo

5 Estudo de Casos. 5.1 Modelo de Reservatório Sintético Homogêneo 5 Estudo de Casos Para validar o modelo de otimização proposto neste trabalho, foram utilizados três modelos de reservatório distintos. O primeiro modelo consiste em um modelo de reservatório sintético

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTE. Propriedades dos Fluidos. Prof. Miguel Toledo del Pino, Dr. VISCOSIDADE

FENÔMENOS DE TRANSPORTE. Propriedades dos Fluidos. Prof. Miguel Toledo del Pino, Dr. VISCOSIDADE FENÔMENOS DE TRANSPORTE Propriedades dos Fluidos Prof. Miguel Toledo del Pino, Dr. VISCOSIDADE Resistência ao deslocamento de camadas de moléculas líquidas, umas sobre as outras. F = μ. A. V y F : força

Leia mais

3 Análise experimental

3 Análise experimental 3 Análise experimental A parte experimental foi dividida em dois grupos: no primeiro foram utilizados tubos cilíndricos de látex, com raio e espessura constantes ao longo de seu comprimento; no segundo

Leia mais

INTRODUÇÃO A REOLOGIA

INTRODUÇÃO A REOLOGIA Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Introdução às Operações Unitárias na Indústria de Alimentos INTRODUÇÃO A REOLOGIA Profa. Marianne Ayumi Shirai Definição de fluido Uma substância

Leia mais

EFEITO DA VARIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PRENSAGEM NA COR E PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE PEÇAS CERÂMICAS SEM RECOBRIMENTO

EFEITO DA VARIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PRENSAGEM NA COR E PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE PEÇAS CERÂMICAS SEM RECOBRIMENTO EFEITO DA VARIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PRENSAGEM NA COR E PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE PEÇAS CERÂMICAS SEM RECOBRIMENTO A.O. Feitosa (1); J.E. Soares Filho (1); L.L. dos Santos (1); L.F. Campos (1); R.P.S.

Leia mais

INFLUÊNCIA DA LARGURA DA MESA DA VIGA DE SEÇÃO I NA RESISTÊNCIA DA LIGAÇÃO COM O PILAR TUBULAR DE SEÇÃO CIRCULAR RESUMO

INFLUÊNCIA DA LARGURA DA MESA DA VIGA DE SEÇÃO I NA RESISTÊNCIA DA LIGAÇÃO COM O PILAR TUBULAR DE SEÇÃO CIRCULAR RESUMO INFLUÊNCIA DA LARGURA DA MESA DA VIGA DE SEÇÃO I NA RESISTÊNCIA DA LIGAÇÃO COM O PILAR TUBULAR DE SEÇÃO CIRCULAR Coutinho, Felipe Botelho Aluno de mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo felipecoutinho@msn.com

Leia mais

É possível observar fenómenos de fusão, cristalização e outras

É possível observar fenómenos de fusão, cristalização e outras A análise térmica permite caracterizar materiais em termos das suas propriedades físico-químicas ao nível macromolecular É possível observar fenómenos de fusão, cristalização e outras transições de fase

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE MISTURAS DE MEL COM EXTRATO DE PRÓPOLIS

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE MISTURAS DE MEL COM EXTRATO DE PRÓPOLIS CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE MISTURAS DE MEL COM EXTRATO DE PRÓPOLIS Cleber Couto da Costa Roberto Guimarães Pereira Universidade Federal Fluminense, Departamento de Engenharia Mecânica Rua Passos da Pátria,

Leia mais

ESTUDOS DE FASES LÍQUIDO CRISTALINAS LIOTRÓPICAS COLESTÉRICAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS

ESTUDOS DE FASES LÍQUIDO CRISTALINAS LIOTRÓPICAS COLESTÉRICAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS ESTUDOS DE FASES LÍQUIDO CRISTALINAS LIOTRÓPICAS COLESTÉRICAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS Eduardo Azzolini Volnistem (PIBIC/CNPq-UEM), Newller Marcelo Kimura (Orientador), e-mail:

Leia mais

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos INTRODUÇÃO BROMATOLOGIA: Ciência que estuda os alimentos em sua composição química qualitativa e

Leia mais

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO / ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO 1. INTRODUÇÃO O esforço de compressão está presente nos mais diversos sistemas construtivos, sendo sua

Leia mais

RELAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE COM O CONSUMO DO COMBUSTÍVEL BPF NO PROCESSO DE SECAGEM DA MADEIRA EM UMA AGROINDÚSTRIA

RELAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE COM O CONSUMO DO COMBUSTÍVEL BPF NO PROCESSO DE SECAGEM DA MADEIRA EM UMA AGROINDÚSTRIA RELAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE COM O CONSUMO DO COMBUSTÍVEL BPF NO PROCESSO DE SECAGEM DA MADEIRA EM UMA AGROINDÚSTRIA Fabiane de Souza Bueno 1, Gislaine Cristina Batistela 2 1 Faculdade de Tecnologia de Botucatu,

Leia mais

RELATÓRIO DE ENSAIO LCP

RELATÓRIO DE ENSAIO LCP Empresa: Bérkel Chapas Acrílicas Ltda. Endereço: Av. Presidente Arthur Bernardes, 46/66 - Rudge Ramos. S Bernardo do Campo SP CEP: 09618-000. Tel.: (11) 4362-1300 Fax: (11) 4362-1300 A/C: Patrícia Greco.

Leia mais