Estrutura Concreto Armado. Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria
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- Amadeu Cavalheiro Melgaço
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1 Estrutura Concreto Armado Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria
2 Concreto Concreto: Argamassa + Agregados graúdos Argamassa: Pasta + Agregados miúdos (+ aditivos) Pasta: Aglomerante + Água Característica mecânica = Resistente à compressão
3 Concreto Armado Concreto Armado = Concreto + Armadura Armadura: estrutura montada por barras de aço de diâmetros variados, que dão resistência à tração.
4 Concreto Armado Principais elementos de uma estrutura em concreto armado: Laje; Viga; Pilar.
5 Principais elementos de uma estrutura em concreto armado Laje Elemento estrutural, plano e horizontal, responsável por transmitir as cargas suportadas para as vigas que a sustentam.
6 Principais elementos de uma estrutura em concreto armado Viga Elemento estrutural esbelto usado no sistema laje-viga-pilar para transferir os esforços recebidos da laje aos pilares. Obs.: Esbeltez, característica onde a área de secção transversal de uma peça é pequena em relação ao seu comprimento;
7 Principais elementos de uma estrutura em concreto armado Pilar Elemento estrutural vertical e esbelto usado no sistema laje-viga-pilar para transferir os esforços recebidos, principalmente, para as fundações.
8 Concreto Armado Vantagens: Economia: matéria prima relativamente barata; Não exige mão de obra qualificada; Maleabilidade; Resistência a: fogo, choques, intempéries, vibrações, (...); Manutenção/Conservação/Durabilidade; Aumento da resistência à compressão ao longo do tempo.
9 Concreto Armado Desvantagens: Peso próprio elevado; Péssimo isolante térmico e acústico; Alto custo de reforma e demolição; Precisão no posicionamento da armadura (...)
10 Concreto Armado Ao se discutirem as estruturas de concreto armado, três partes devem ser analisadas: O molde, (formas); As armaduras de aço (armação); A matriz de concreto (concretagem).
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12 Fôrmas Definição: Elemento normalmente executado em chapas de compensado, utilizado para obter o formato do concreto;
13 Sarrafos Chapas Escoras
14 Fôrmas Processo executivo (básico) As tábuas devem ser colocadas com lado do cerne para o interior das fôrmas; As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o vazamento da nata de cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da fôrma; Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno; Desforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes da concretagem); Evitar a utilização de pé-de-cabra.
15 Armação Processo executivo (básico) Executar o dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras maiores, conforme disposição de espaço no canteiro da obra; Obedecer rigorosamente o projeto; Limpar as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial à aderência do concreto, remover também as crostas da ferragem e ferrugem.
16 Viga Laje
17 Concretagem Para obter um bom concreto devem ser efetuadas as operações básicas de produção deste material: Dosagem (Traço); Mistura; Transporte; Lançamento; Adensamento; e Cura.
18 Concretagem A concretagem é um serviço que acontece periodicamente, isto é, é usual que esse serviço aconteça em certos dias do ciclo de execução da estrutura; A concretagem nunca deve acontecer na ausência do Engenheiro ou Técnico em Edificações; Deve-se sempre conferir a armação do elemento estrutural antes da concretagem, (bitolas, quantidade de barras e espaçamento);
19 Concretagem Dicas para uma boa mistura do concreto: A betoneira deve ser limpa antes de ser usada (livre de pó, água suja, restos da última utilização); Os materiais devem ser colocados com a betoneira girando e no menor espaço de tempo possível; MUITO IMPORTANTE : Usar somente pedra e areia limpas (sem argila ou barro), sem materiais orgânicos (como raízes, folhas, gravetos etc; A água também deve ser limpa, clara sem impurezas.
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21 Concreto rodado in loco com betoneira Não se poderá colocar o cimento em primeiro lugar, pois, se a betoneira estiver seca, perder-se-á parte dele, se estiver úmida, ficará muito cimento revestindo-a internamente; Boa prática a colocação da água em primeiro lugar e em seguida do agregado graúdo, pois a betoneira permanecerá limpa, esses dois materiais retiram toda a argamassa da betonada anterior que geralmente fica retida nas palhetas internas; É necessário colocar em seguida o cimento, pois, havendo água e pedra, ocorrerão boa distribuição de água para cada partícula de cimento e ainda a moagem dos grãos de cimento pela ação de arraste do agregado graúdo na água contra o cimento; Finalmente, será colocado o agregado miúdo, que faz um tamponamento nos materiais já colocados, não permitindo sair o graúdo em primeiro lugar, como é comum, se deixar esse material para a última carga.
22 Concreto usinado Esse tipo de fornecimento só é viável para quantidades acima de 3 m³ e para obras não muito distantes das usinas ou concreteiras, por questão de custo; As especificações necessárias à compra são: Resistência característica à compressão Fck; Tipo e diâmetro máximo dos agregados graúdos; Consistência (abatimento).
23 Concreto usinado O que deve conter na nota fiscal e o que deve ser conferido com a chegada do concreto na obra: Fck 28; O módulo de elasticidade; (Nota) Abatimento do tronco de cone (slump teste); Dimensão máxima dos agregados graúdos; Presença de aditivos; (...)
24 Concreto usinado Continuação... Tipo e o consumo cimento/m³; Fator água/cimento máximo; Traço fornecido; Horário de saída do caminhão-betoneira da usina; Quantidade máxima de água permitida a ser adicionada ao concreto.
25 Slump Test
26 Concreto usinado Corpos de prova Depois do concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento, deve-se coletar amostras que sejam representativas para o ensaio de resistência, que também deve seguir as especificações das normas brasileiras: Não é permitido retirar amostras, tanto no princípio quanto no final da descarga da betoneira; A amostra deve ser colhida no terço médio do caminhão-betoneira; A coleta deve ser feita cortando-se o fluxo de descarga do concreto, utilizando-se para isso um recipiente ou carrinho-de-mão; Deve-se retirar uma quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessário, e nunca menor que 30 litros.
27 Corpos de prova - Modelagem Em seguida, a amostra deve ser homogeneizada pra assegurar sua uniformidade, a moldagem deve respeitar as seguintes orientações: Nos corpos de prova (100 mm x 200 mm) são aplicados 12 golpes em cada camada, totalizando duas camadas iguais e sucessivas; Nos corpos de prova (150 mm x 300 mm) são aplicados 25 golpes em cada camada, com a haste, totalizando três camadas iguais e sucessivas, estes golpes são aplicados da maneira mais uniforme possível; Deixar os corpos-de-prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em temperatura ambiente por 24 horas; Após este período deve-se identificar os corpos-de-prova e transferi-los para o laboratório, onde serão rompidos para atestar sua resistência.
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29 Concreto Usinado - Lançamento ALTURA DA QUEDA O lançamento do concreto não poderá ser de alturas excessivas. Quando a altura da queda for superior a 2,5 m, medidas especiais terão de ser tomadas para evitar a segregação dos materiais. Dentre elas, destaca-se a abertura de janelas nas fôrmas, que permitem diminuir a altura de lançamento e facilitam o adensamento; ADENSAMENTO Terá de ser efetuado durante e após o lançamento do concreto, por meio de vibrador. Deverá ser exercida a vibração durante intervalos de tempo de 5s a 30s, conforme a consistência do concreto. Em pilares e demais peças altas, as fôrmas precisarão receber pancadas laterais (externamente), para controlar e melhorar seu preenchimento.
30 Cura do Concreto A cura é a fase de secagem do concreto, na linguagem da construção civil. Ela é importantíssima: se não for feita de modo correto, este não terá a resistência e a durabilidade desejadas. Tipos mais utilizados de cura: Cura úmida: deve-se manter a superfície do concreto úmida por meio de aplicação de água na sua superfície ou manter o concreto coberto com água ou totalmente imerso em água par evitar que ocorra evaporação da mesma. Aplicação de folhas de papel (como por exemplo, sacos de cimento vazios), de tecidos (aniagem, algodão) ou camadas de terra ou areia (com espessura de 3 a 5 cm) mantido úmidos durante o período de cura; Aplicação de lonas ou lençóis plásticos impermeáveis, de preferência de cor clara (para evitar o aquecimento excessivo do concreto). A prática mais comum é molhar o concreto por aspersão de água, e/ou usar panos ou papel para reter a umidade junto ao concreto o máximo possível.
31 Quantitativo básico Fôrma e armação Exemplo: Se para 1 m³ de concreto a demanda usual mínima de aço e fôrma é de 87,78 Kg e 8,01 m², respectivamente, qual a demanda mínima para 3 m³ do mesmo concreto? Aço: 1m³ 87,78 X = 3m³ X 87, = 263,34 Kg Fôrma: 1m³ 8,01 X = 3m³ X 8, = 24,03 m²
32 Exercício de fixação 1. Qual a composição das misturas a seguir: Concreto, Argamassa e Pasta; 2. Sobre Concreto Armado, responda: O que é, quais as principais características, vantagens e desvantagens. 3. Defina: Laje, Viga e Pilar; 4. Defina a demanda usual mínima, média e máxima, de aço e fôrma para as seguintes quantidades de concreto: 2,0 m³ 3,5m³ 5,0 m³ 5. Fale brevemente sobre como funciona o ensaio de abatimento do concreto, também conhecido como slump test.
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