Materiais de Construção II
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- Ângelo Beppler de Almeida
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1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Materiais de Construção II Professora: Mayara Moraes
2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Materiais de Construção II Professora: Mayara Moraes
3 Concreto Usinado Responsabilidades Específicas Por parte da prestadora de serviços: Controle de processo de produção (parâmetros estabelecidos pela NBR 7212/84). Por parte do responsável técnico ou proprietário da obra: Controle do recebimento e aceitação do concreto na obra, conforme o solicitado.
4 Qualquer adição de água acima do especificado exime o produtor das responsabilidades quanto às características do concreto. Nota Fiscal Slump CP s Antes de iniciar a descarga, conferir atentamente os dados contidos na nota fiscal: dados da obra, volume, slump, f ck... Verificar se o concreto está com a consistência desejada e se não utrapassou o abatimento especificado. Moldar os corpos-de-prova necessários para o controle estatístico da resistência do concreto, e enviá-los ao laboratório responsável.
5 No Recebimento
6 ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE NBR NM 67/98 (Slump Test)
7 ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE Concreto produzido na obra: Na primeira amassada Sempre que ocorrerem alterações na umidade dos agregados Ao reiniciar o preparo após interrupção igual ou superior a 2 horas Na troca de operadores Cada vez que forem moldados corpos de prova
8 ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE Concreto dosado em central: Todo caminhão betoneira 5 minutos após o término da homogeneização Tolerâncias:
9 Controle Estatístico da Resistência do Concreto Formação de lotes Retirada de Amostras Definição de Exemplares Determinação do f ck estatístico Avaliação e Análise dos Resultados
10 A amostragem do concreto para ensaios de resistência à compressão deve ser feita dividindo-se a estrutura em lotes. Lote: Formado por concreto de uma mesma classe e mesma família, feito com os mesmos procedimentos, e o mesmo equipamento.
11 Classe de concreto: Conforme a resistência à compressão de concreto (f ck MPa). Grupo 1 C10 C15 C20 C25... C50 Grupo 2 C55 C60 C65 C70 C75 C80
12 Famílias de concreto: A divisão de lotes deve atendar a todos os limites da tabela abaixo. De cada lote, deve ser retirada uma amostra, com número de exemplares especificado na Etapa 3. Limites Superiores Solicitação Principal dos Elementos Compressão / Flexo-compressão Flexão Simples Volume de Concreto 50 m³ 100 m³ Número de Pavimentos Tempo de Concretagem 1 Pavimento 3 dias
13 Para cada lote, as amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem.
14 Para concretos usinados: Coletar amostras do terço intermediário do caminhão betoneira. Retirar quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessário, e nunca menor que 30 litros, misturando em um carrinho para assegurar a homogeneidade;
15 Amostragem Parcial ou Total: Amostragem Parcial Total Retira-se exemplares de algumas betonadas de concreto. Retira-se exemplares de cada amassada de concreto. Usada em casos especiais!
16 Número de corpos-de-prova a serem moldados em cada amostragem. LEMBRANDO: Um exemplar é constituído de pelo menos 2CPs da mesma betonada, moldados no mesmo ato, para cada idade. Resistência do exemplar = Maior valor obtido.
17 Fatores a considerar: Classe de resistência à compressão Tipo de amostragem Amostragem Número mínimo de exemplares Grupo 1 (Até C50) Grupo 2 Parcial 6 12 Total Não há limitação
18 Resistência de Projeto Resistência de Dosagem Projetista adota um valor característico: f ck a ser superado por 95% ou mais do concreto produzido e lançado na estrutura
19 A M O S T R A G E M P A R C I A L Para lotes com nº de exemplares 2 n 5 Para lotes com nº de exemplares 6 n 20 Para lotes com nº de exemplares n > 20 fck est = ψ 6 f 1 OBS.: Aplicável apenas para casos especiais (em que são fabricadas quantidade muito pequenas de concreto). fck est = 2 f 1 +f 2 + +f m 1 m 1 fck est = fc m 1,65 S d f n ψ 6 f 1 OBS.: Se n for ímpar, desprezar o valor mais alto. m = n 2 f 1, f 2, f 3,, f n = resistências dos exemplares (em ordem crescente). OBS.: fc m = resistência média entre os exemplares. S d = desvio padrão de dosagem.
20
21 Condição de Preparo Desvio Padrão (Sd) A 4,0 B 5,5 C 7,0 Observações Cimento e agregados medidos em massa, a água de amassamento medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados. Cimento medido em massa, água de amassamento medida em volume mediante dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados, e agregados medidos em volume. Cimento é medido em massa, agregados medidos em volume, a água de amassamento medida em volume.
22 A M O S T R A G E M T O T A L Para lotes com nº de exemplares n 20 Para lotes com nº de exemplares n > 20 fck est = f 1 OBS.: f 1 = menor resistência entre os exemplares. OBS.: fck est = f i f i = i -ézima resistência, em ordem crescente i = 0, 05 n (quando i for fracionário, adotar o número inteiro imediatamente superior).
23 Critério de aceitação: f ck est f ck E se o lote não passar no controle estatístico? Assegurar que a capacidade de carga da estrutura não seja prejudicada Ensaios não destrutivos Extrair testemunhos da região afetada, conforme NBR 6118 e NBR 7680 Valem os mesmos critérios da amostragem. Realizar ensaios de avaliação estrutural Responsável pelo projeto estrutura
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