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1 1 Controle do recebimento e aceitação do concreto. Aplicação da NBR Victor Gomes dos Santos Mello victor.gsm@gmail.com MBA em Projeto, Execução e Controle de Estruturas e Fundações Instituto de Pós-Graduação - IPOG Florianópolis, SC, 24 de setembro de 2015 Resumo O controle da qualidade do concreto, mais especificamente o controle estatístico do seu recebimento é um tema que envolve grande preocupação dos construtores, visto que a qualidade do concreto interfere diretamente na segurança e durabilidade da estrutura. Para se verificar a qualidade do concreto podem ser realizados vários tipos de ensaios, sendo o mais utilizado o estudo da resistência à compressão axial. Construtoras, em geral, realizam o controle de qualidade do concreto de forma simplificada e equivocada, apenas moldando corpos-de-prova e recolhendo os resultados da resistência à compressão. Este trabalho teve como objetivo geral aplicar e avaliar os resultados do controle estatístico da qualidade do concreto preconizado pela NBR 12655/15 em uma obra. O estudo buscou verificar a conformidade do concreto empregado na obra analisada com o requisitado em projeto. Os resultados dos ensaios realizados nas amostras coletadas foram submetidos a tratamento estatístico. Após a análise dos lotes de concreto foi constatado que todos foram aceitos. Caso não tivessem sido aceitos, também foram citadas as medidas cabíveis para confirmar a rejeição ou aceitar definitivamente os lotes de concreto. Palavras-chave: Controle de qualidade. Concreto. NBR Introdução Hoje em dia pode-se observar uma preocupação maior, tanto das concreteiras, quanto das construtoras e projetistas das estruturas com relação à qualidade do concreto. Esta preocupação ocorre porque a qualidade do concreto interfere diretamente na segurança e durabilidade da estrutura. Com as estruturas cada vez maiores e mais solicitadas, cresceu também a necessidade de regulamentar a orientação, tanto para o preparo do concreto quanto para a realização do controle e aceitação do mesmo. Para este controle, a NBR 12655/2015 estabelece os critérios de produção, controle e aceitação do concreto. Com a importância que o concreto desempenha hoje em dia na construção civil como um produto que desempenha função diretamente relacionada com a estabilidade das estruturas, é necessário um intenso controle de sua qualidade. Segundo Bauer (1979, p.277), Como existem muitas variáveis relacionadas à qualidade do concreto, é possível dizer que, além de uma rígida seleção dos materiais e estudo de dosagem, é indispensável, como para qualquer produto industrial, o controle da execução e das características do produto final. Para se verificar a qualidade do concreto podem ser realizados vários tipos de ensaios, sendo o mais utilizado o estudo da resistência à compressão axial. Em parte, isto ocorre por ter um

2 2 custo relativamente baixo, contudo, além disso, porque várias das características desejáveis do concreto estão diretamente relacionadas com a sua resistência. Portanto, este trabalho teve como finalidade averiguar se a qualidade do concreto entregue nas obras está sendo compatível com a qualidade requisitada em projeto, como salienta Mehta (1994, p. 371) o objetivo de um programa deste tipo é garantir que o elemento acabado de concreto seja estruturalmente adequado à finalidade para a qual foi projetado. Assim, foi realizado o controle estatístico do recebimento do concreto, que consistiu na moldagem de corpos-de-prova de concreto para verificação da resistência à compressão aos 7 e aos 28 dias, e posterior tratamento estatístico, sendo que todo este procedimento seguiu os requisitos da NBR 12655/2015: Concreto Preparo, controle, recebimento e aceitação. 2. Durabilidade e Controle de Qualidade do Concreto É imprescindível que as estruturas de concreto realizem as funções para as quais foram projetadas, e que conservem a resistência e a utilidade que se é esperada durante um determinado período de tempo. Assim, o concreto deve ser capaz de suportar os efeitos de sua deterioração aos quais se subentende que ele venha a ser submetido. Se ele é capaz de tolerar essa deterioração, considera-se que o concreto é, então, durável (NEVILLE, 1997). Com o aparecimento de problemas de degradação precoce nas estruturas, de novas necessidades competitivas e de exigências de sustentabilidade no setor da Construção Civil, passou-se a observar, nas últimas décadas, uma tendência mundial no sentido de privilegiar os aspectos de projeto voltados à durabilidade e à extensão da vida útil das estruturas de concreto armado e protendido (CLIFTON, 1993 apud ISAIA, 2011). Mehta e Monteiro (2008) salientam que, por inúmeras razões, os projetistas devem avaliar as características da durabilidade dos materiais com tanta atenção quanto outros aspectos. Devese ter melhor compreensão das consequências geradas por uma estrutura não durável. Entre elas estão o custo de reparos e a substituição de estrutura por falhas nos materiais. Os mesmos autores declaram que existe uma estimativa de que, em países industrialmente desenvolvidos, 40% do total de recursos da construção estão sendo utilizados em reparo e manutenção de estruturas existentes. Portanto, para controlar a durabilidade e a vida útil da estrutura é importante que se faça o controle da qualidade do concreto. Para Helene (1992), a finalidade do controle de um produto é garantir um padrão de qualidade estabelecido anteriormente em projeto. Este padrão não deverá modificar-se, majorar ou minorar, mas somente manter o nível de qualidade que foi predeterminado em projeto. Realizar este controle corretamente traz aos engenheiros, projetistas e construtores certa segurança. Mehta (1994, p. 371) salienta que o objetivo de um programa deste tipo é garantir que o elemento acabado de concreto seja estruturalmente adequado à finalidade para a qual foi projetado. Uma maneira de fazer este controle é através do ensaio de resistência à compressão do concreto. Sobre sua importância, Helene (2013) escreve que o controle da resistência à compressão do concreto das estruturas faz parte da segurança no projeto estrutural, sendo indispensável a sua constante comprovação, sendo também conhecido por controle de recebimento ou de aceitação do concreto. Avaliar se o concreto que está sendo entregue

3 3 corresponde ao que foi adotado na fase de dimensionamento da estrutura faz parte da própria concepção do processo construtivo como um todo. Construtoras geralmente realizam o controle de qualidade do concreto de forma simplificada e equivocada, apenas moldando corpos-de-prova e recolhendo os resultados da resistência à compressão. Porém, acerca da interpretação, Neville (1997, p.573) explica: Os ensaios não são um fim em si mesmo, em muitos casos práticos, eles não levam a uma interpretação clara e concisa, de modo que, para terem um valor efetivo, devem sempre ser usados com o apoio de boa experiência no assunto. Muitas pessoas não dão o valor merecido a este controle de qualidade, entretanto, como lembra Helene (1992, p.102), Controle de qualidade de um determinado produto deve ser entendido como uma técnica que, geralmente apoiada em recursos matemáticos da estatística, tenha por objetivo fornecer as informações essenciais para a manutenção do produto numa qualidade especificada, ao mínimo custo possível. Se aplicado a aceitação de um produto, terá por objetivo simplesmente fornecer a informação da conformidade ou não do produto a uma determinada qualidade. Consequentemente pode-se manter, aceitar ou rejeitar qualquer qualidade baixa, normal, alta sem que necessariamente o controle da qualidade acarrete somente produtos de alta qualidade. É simplesmente uma técnica que ajuda a manter, aceitar ou rejeitar uma qualidade preestabelecida. Ressalta-se, aqui, a diferença de existe entre o controle da produção do concreto e o controle da aceitação/recebimento do mesmo. A NBR 12655/2015 traz que o controle da produção do concreto consiste na verificação das operações de execução do concreto, desde o armazenamento dos materiais, sua medida e mistura, bem como na verificação das quantidades utilizadas desses matérias. Esta verificação tem por finalidade comprovar que a proporção da mistura atende ao traço especificado e deve ser feita uma vez ao dia, ou quando houver alteração do traço. Já o controle do recebimento ou aceitação do concreto consiste simplesmente na comprovação da conformidade ou não de certa quantidade de concreto em relação ao estabelecido em projeto. Não importa, portanto, analisar as variações do processo de produção (HELENE, 1992). Segundo a NBR 12655/2015, o controle da aceitação consiste em duas etapas: aceitação do concreto fresco e aceitação definitiva do concreto. As duas são efetuadas através de ensaios. O ensaio para o concreto fresco é a medição do abatimento do tronco de cone, conhecido também como Slump; porém, esta aceitação é provisória. Este ensaio é regulamentado pela NBR NM 67/98. A aceitação final é feita através da verificação do atendimento da resistência à compressão a todos os requisitos de projeto, o que consiste no rompimento de corpos-deprova em certa idade. Os ensaios da resistência à compressão devem, então, servir para a aceitação ou rejeição dos lotes de concreto. Os procedimentos para moldagem dos corpos-de-prova devem seguir as diretrizes da NBR 5738/2015, que vão desde a preparação dos moldes até a retificação para rompimento na prensa. Neville (1997) relata que o ensaio de resistência à compressão de corpos-de-prova, tratados de acordo com as normas, o que vai desde a forma correta de adensamento até a cura úmida, tem como resultado uma representação da qualidade potencial do concreto. A resistência à compressão dos concretos tem sido tradicionalmente utilizada como parâmetro principal de dosagem e controle de qualidade dos concretos destinados a

4 4 obras correntes. Isso se deve, por um lado, à relativa simplicidade do procedimento de moldagem dos corpos-de-prova e do ensaio de compressão axial, e, por outro, ao fato de a resistência à compressão ser um parâmetro sensível às alterações de composição da mistura permitindo inferir modificações em outras propriedades do concreto. (HELENE, 1992, p.21) A resistência à compressão do concreto é a característica que mais se emprega no momento do dimensionamento da estrutura. Isto posto, está intimamente ligada à segurança estrutural. A obra deve ser construída com um concreto de resistência à compressão maior ou igual ao que foi optado no projeto (HELENE, 1992). Mehta e Monteiro (2008) também destacam que, no projeto e no controle, a resistência é uma propriedade comumente utilizada, já que, comparado com outras propriedades, o ensaio de resistência é relativamente acessível. Além do mais, considera-se que muitas das outras características do concreto podem ser deduzidas a partir dos valores da resistência à compressão axial. Embora, na realidade, a maior parte das estruturas de concreto esteja submetida a uma combinação de tensões em diferentes direções, o ensaio de compressão uniaxial é mais fácil de ser executado, e a resistência à compressão aos 28 dias é aceita universalmente como índice geral da resistência do concreto. Sobre a resistência à compressão do concreto, Helene (1992) também concorda que a característica que melhor qualifica o concreto é a resistência à compressão axial. Mas alerta que, desde que tenham sido considerados na sua dosagem e preparação, aspectos como durabilidade, tipo e classe de cimento, além da relação água/cimento. Qualquer alteração destes aspectos poderá indicar uma variação na resistência. O mesmo autor destaca, também, que a resistência à compressão é um atributo muito suscetível, capaz de apontar com prontidão as variações da qualidade do concreto. Caso o concreto não seja aceito após a realização do ensaio de resistência e posterior tratamento estatístico, a NBR /2015 estabelece os procedimentos para aceitação definitiva do concreto e também para a avaliação da segurança estrutural de obras em andamento através da extração de testemunhos da estrutura. No entanto, é sugerido que antes da realização da extração, para evitar danos desnecessários à estrutura, seja solicitado ao projetista estrutural que verifique a segurança estrutural baseado no valor da resistência característica à compressão estimada, obtida através dos ensaios dos corpos de prova moldados conforme o previsto na NBR Feita esta análise, existem duas possibilidades: considera-se que a estrutura está segura ou planeja-se a extração de testemunhos para uma análise mais profunda, seguindo os critérios da NBR Além das ações previstas pela NBR , podem ser realizados alguns ensaios não destrutivos que também servem para definir a resistência do concreto. Estes ensaios apresentam algumas vantagens em relação aos ensaios destrutivos, como: proporcionam pouco ou nenhum dano estrutural; são aplicados com a estrutura em uso; permitem que problemas sejam detectados em fase inicial. Portanto, evidenciada a importância do controle de qualidade e sua relação com a durabilidade acima citados, constata-se que o controle de qualidade do concreto deve ser executado em todas as etapas da construção para, assim, certificar-se que todas as requisições de projeto estão sendo atendidas e que determinada estrutura será durável. Para Helene (1992), o controle da resistência à compressão visa a certificar o que está sendo executado frente ao que foi adotado em projeto. Entretanto, ainda que seja considerada uma

5 5 das verificações mais importantes, se não a mais importante, durante o período de execução não deve ser confundida com o controle tecnológico das estruturas de concreto. Salienta-se aqui, como cita Helene (1992), que o controle da qualidade do concreto simplesmente oferece um auxílio na aceitação ou rejeição do mesmo, fornecendo a informação da conformidade ou não. Desta forma, o controle da qualidade não serve para aumentar a qualidade da obra: esta depende do controle tecnológico dos materiais e dos serviços. Serve, pois, para fornecer dados que podem tornar a produção mais homogênea, corrigir o traço e dosagem iniciais. Ainda segundo Helene (1992), o maior objetivo do controle da resistência à compressão é atingir o valor da resistência potencial do concreto, que é único e identifica somente o volume de concreto analisado, para comparar com o valor que foi estabelecido para o dimensionamento estrutural. 3. Controle Estatístico do Concreto Helene (1992) ressalta que o controle de recepção ou aceitação do concreto se diferencia do controle da produção em dois pontos primordiais. Primeiro, porque o objetivo da verificação é somente analisar se o concreto que está sendo entregue em obras está de acordo com aquilo que foi especificado em projeto. Não cabe, portanto, analisar as etapas do processo de produção para saber como se chegou naquela qualidade, mas se esta qualidade atende aos requisitos ou não. O segundo ponto é que não são envolvidos os fatores econômicos da produção. Somente se deseja verificar a aceitação deste concreto, não importando como ele foi feito e quanto foi utilizado para fazê-lo. A primeira etapa deste controle é a limitação de certa quantidade de concreto a ser analisada, que é definida como lote, de acordo com os critérios estabelecidos na NBR 12655/2015, dentro da qual será feita uma amostragem aleatória. Também se faz necessário que sejam identificados os elementos da estrutura que foram concretados com este lote para que, quando se obtenha os resultados, seja possível rastrear o concreto aplicado e analisar a sua conformidade (HELENE, 1992). A formação dos lotes é feita de modo que atenda a todos os limites da tabela 1 a seguir. Tabela 1 Valores para formação de lotes de concreto a Limites superiores Solicitação dos principais elementos da estrutura Compressão ou compressão e flexão Flexão simples b Volume de concreto 50 m³ 100 m³ Número de andares 1 1 Tempo de concretagem 3 dias de concretagem c a No caso de controle por amostragem total, cada betonada deve ser considerada um lote, conforme b No caso de complemento de pilar, o concreto faz parte do volume do lote de lajes e vigas

6 6 c Este período deve estar compreendido no prazo total máximo de sete dias, que inclui eventuais interrupções para tratamento de juntas. Fonte: NBR 12655/15. Para cada lote deve ser retirada uma amostra de concreto com o número de exemplares correspondente ao tipo de controle. As amostras devem ser coletadas de forma aleatória durante a concretagem, se a análise for realizada de forma parcial. Já se a análise for de forma total, deverá ser coletado de todos os caminhões (betonadas). Cada exemplar é composto por dois corpos-de-prova da mesma betonada, para cada idade, moldados no mesmo ato. A norma permite que o resultado de menor valor, entre os pares, seja excluído para que não se inclua no controle resultados que possam ter sido comprometidos pela moldagem, transporte ou cura inadequada. A NBR 12655/15 recomenda que se aceite os lotes de concreto quando o valor estimado da resistência característica satisfizer a relação: fckj,est fckj De acordo com a NBR 12655/15, existem dois tipos de controle de resistência: o controle estatístico do concreto por amostragem parcial e o controle do concreto por amostragem total. Para cada um são indicadas as fórmulas ideais para o cálculo do valor estimado da resistência característica (fckest) dos lotes de concreto analisados. Para o controle por amostragem parcial, onde são retirados exemplares de algumas betonadas, as amostras devem ter, no mínimo, seis exemplares para os concretos até C50, e doze exemplares para concretos acima de C50. Para lotes com número de exemplares, o valor estimado da resistência à compressão ( ), na idade especificada, é dado por: Onde: valor estimado da resistência à compressão do concreto na idade especificada; = valores da resistência dos exemplares em ordem crescente; m = n/2, desprezando-se o valor mais alto de n, se for ímpar. (equação 1) O valor de deve atender, também, à seguinte equação: (equação 2) O valor de pode ser encontrado na tabela 2, a seguir, de acordo com a condição de preparo do concreto e do número de exemplares. Condição de preparo Tabela 2 Valores de ψ6 Número de exemplares (n)

7 7 A 0,82 0,86 0,89 0,91 0,92 0,94 0,95... B ou C 0,75 0,8 0,84 0,87 0,89 0,91 0,93... Fonte: Adaptada de NBR 12655/15. A norma estabelece também um critério para casos excepcionais, onde a estrutura pode ser dividida em lotes menores, de até 10 m³, e a amostra pode ser feita com número de exemplares entre 2 e 5. Neste caso, o fckest é calculado de acordo com a seguinte equação: fckest= ψ6.f1 (equação 3) Já o controle por amostragem total do concreto aplica-se a casos especiais, e fica a critério do responsável técnico pela obra. Portanto, não há limitação para o número de exemplares do lote, e o valor de deve atender a uma das seguintes equações: a) para ; (equação 4) b) para. (equação 5) Onde: i = 0,05n. Quando o valor de i for fracionário, adota-se o número inteiro imediatamente superior. Segundo Helene e Pacheco (2013), o principal objetivo do controle da resistência à compressão é obter um valor potencial, único e característico de determinado volume de concreto para, assim, compará-lo com o valor especificado em projeto. Estes autores ainda afirmam que só a média dos resultados não seria suficiente para definir e qualificar um lote de concreto. Faz-se necessário considerar, também, a dispersão dos resultados, que pode ser identificada pelo desvio padrão ou pelo coeficiente de variação do processo de produção. Desta forma, para não ter que se trabalhar com duas variáveis, adotou-se o conceito de resistência característica estimada do concreto à compressão, que é uma medida estatística que compreende a média e a dispersão dos resultados, o que permite definir e qualificar um lote de concreto a partir de apenas um valor característico. 4. Estudo de Caso e Análise dos Resultados Com o intuito de contribuir para a discussão científica, foram analisados dados reais de resistência à compressão do concreto em estudo de caso. Com estes dados foi realizado, então, o controle da aceitação do concreto. Tal controle está descrito a seguir. Em sequência serão apresentados a metodologia aplicada na realização do estudo de caso e os resultados, juntamente com sua análise. Para tanto, foi escolhida uma obra para a realização do estudo, onde foram coletados os dados necessários. A obra em análise trata-se da Sobre-elevação do Vertedouro da Barragem Sul, em Ituporanga/SC, onde o objetivo era elevar a crista do vertedouro em 2 metros, o que

8 8 resultou num aumento de 17 milhões de m³ na capacidade de retenção da barragem. No total foram utilizados 2183 m³ de concreto. Foram aplicadas, para realizar este estudo, as exigências da NBR 12655/15. A divisão dos lotes foi realizada de acordo com o tipo de elemento estrutural e volume (metragem cúbica) das concretagens. Foi escolhido realizar a análise por amostragem parcial, considerando sempre o número mínimo de exemplares recomendados. Foram moldados 4 corpos de prova por caminhão, 2 para cada idade, 7 e 28 dias. Sempre respeitando o número mínimo de 6 amostras (caminhões) a cada 100 m³ de concreto. Com os lotes previamente definidos para cada dia de concretagem, foi necessário o acompanhamento no local para aceitação do concreto fresco e moldagem dos exemplares. A aceitação inicial e imediata se dava através de conferência da nota fiscal para verificar a correção dos dados e ensaio de abatimento. Este ensaio, visando conferir o Slump requerido, era realizado conforme a NBR NM 67/98. Os corpos-de-prova moldados tinham formato cilíndrico com 100mm de diâmetro e 200mm de altura. Tais espécimes eram moldados conforme a NBR 5738 (Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova), sendo escolhido e preparado o local onde seria realizada a moldagem para que não ficasse inclinado ou em lugar de passagem, e para que não fossem movimentados antes da desmoldagem. Em seguida era acompanhada a concretagem até por volta de meio caminhão, de onde era retirado o material para confecção dos corpos-deprova. Simultaneamente com a moldagem dos corpos-de-prova e ao longo da concretagem foi realizado o mapeamento de aplicação do concreto de cada caminhão na estrutura. O objetivo deste mapeamento era servir de referência para rastreamento de concreto com possíveis problemas (vide figura 1) Figura 1 Rastreamento da aplicação do concreto na estrutura

9 9 Fonte: Elaboração própria Os corpos-de-prova permaneciam por 24 horas no local de moldagem, o que é o determinado pela NBR 5738/15, protegidos do sol e de impactos para, então, serem desformados e transferidos para o laboratório, onde permaneciam em cura úmida até o dia do rompimento. Com os corpos de prova moldados, acompanhou-se os ensaios de ruptura à compressão em laboratório, visando verificar se estavam sendo cumpridos os requisitos da NBR 5739/07 Concreto Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Depois de obtidos os resultados dos ensaios, pode-se então dar início ao controle estatísco, para, por fim, avaliar a condição de aceitação do concreto utilizado. 4.1 Apresentação do Controle Ao todo foram analisadas 16 concretagens. A seguir serão demonstrados os resultados juntamentemente com a análise estatística. Serão análisados somente os resultados dos rompimentos aos 28 dias, já que com eles é definido se os lotes de concreto devem ou não ser aceitos. Os resultados aos 7 dias também são relevantes para se ter um controle da evolução da resistência do concreto, porém para este caso específico, os resultados aos 28 dias são mais importantes. Salientando que o tipo de produção do concreto era usinado e o fck de projeto era 25 MPa. Segue então, os resultados obtidos aos 28 dias da primeira concretagem analisada, que ocorreu nos dias 01 e 02/07/2014: Tabela 3 Valores da resistência à compressão dos CPs aos 28 dias (Concretagem 01 e 02/07/2014) Planilha de resultados das amostras aos 28 dias. Concretagem dias 01 e 02/07/14 Amostra CP 1 Resistencia (MPa) 24,18 21,71 30,43 22,92 22,99 23,76

10 10 CP 2 Resistencia (MPa) 27,17 26,83 30,94 25,99 27,97 25,63 Fonte: MELLO (set/2015) Obs.: Os valores destacados em cinza são os mais altos de cada exemplar. A partir destes dados, os valores foram submetidos ao tratamento estatístico por amostragem parcial, de acordo com a NBR 12655/15. Portanto, foram excluídos os resultados mais baixos de cada exemplar, conforme preconiza a norma, em seguida os resultados mais altos de cada exemplar foram colocados em ordem crescente: 25,63 < 25,99 < 26,83 < 27,17 < 27,97 < 30,94 Com isso foi aplicada a equação 1, que resultou em: fck,est = 24,79 MPa Foi realizada também a verificação estabelecida pela equação 2, onde fck,est de são encontrados na tabela 2, desta forma:.f1. Os valores 0,92. 25,63 23,57 MPa (Ok) Desta forma, o para este lote de concreto é 24,79 MPa. Ou seja, abaixo do requisitado em projeto. Os resultados das outras concretagens passaram pelo mesmo processo, a seguir estão os resultados obtidos aos 28 dias e também os resultados do controle estatístico. Concretagem 2: 25,70 < 25,84 < 26,65 < 26,72 < 28,20 < 28,63; fck,est = 24,89 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,70 23,64 MPa (Ok). Concretagem 3: 25,23 < 25,85 < 25,86 < 26,30 < 26,39 < 26,46 < 26,91; fck,est = 25,22 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,94. 25,23 23,71 MPa (Ok) Concretagem 4: 25,79 < 26,81 < 26,96 < 27,31 < 28,02 < 28,43; fck,est = 25,64 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,79 23,72 MPa (Ok). Concretagem 5: 26,09 < 26,20 < 26,26 < 27,09 < 27,51 < 27,61 < 27,99 < 28,08; fck,est = 25,28 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,95. 26,09 24,78 MPa (Ok). Concretagem 6: 25,60 < 25,63 < 26,10 < 26,18 < 26,23 < 26,74 < 26,88; fck,est = 25,13 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,94. 25,13 23,62 MPa (Ok).

11 11 Concretagem 7: 25,75 < 25,93 < 26,76 < 26,86 < 27,70 < 29,11; fck,est = 24,92 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,75 23,69 MPa (Ok). Concretagem 8: 25,32 < 25,34 < 26,01 < 26,79 < 26,83 < 27,79; fck,est = 24,65 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,32 23,29 MPa (Ok). Concretagem 9: 25,34 < 26,53 < 26,81 < 27,22 < 27,31 < 28,42; fck,est = 25,06 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,34 23,21 MPa (Ok). Concretagem 10: 25,21 < 25,96 < 26,45 < 26,74 < 26,80 < 27,28; fck,est = 24,72 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,21 23,19 MPa (Ok). Concretagem 11: 25,83 < 25,85 < 26,60 < 26,75 < 26,83 < 26,97; fck,est = 25,08 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,83 23,76 MPa (Ok). Concretagem 12: 25,83 < 26,56 < 26,78 < 26,78 < 26,80 < 27,27; fck,est = 25,61 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,83 23,76 MPa (Ok). Concretagem 13: 24,74 < 25,16 < 25,18 < 25,70 < 26,93 < 27,01; fck,est = 24,72 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 24,74 22,76 MPa (Ok). Concretagem 14: 25,89 < 26,16 < 26,18 < 26,37 < 26,91 < 27,18; fck,est = 25,87 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,89 23,81 MPa (Ok). Concretagem 15: 25,14 < 26,32 < 26,41 < 26,48 < 27,70 < 27,70; fck,est = 25,05 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,14 23,12 MPa (Ok). Concretagem 16: 25,00 < 26,95 < 27,80 < 28,34 < 29,24 < 29,84; fck,est = 24,15 MPa; Verificação da equação 2: fck,est 0,92. 25,00 23,00 MPa (Ok). 4.2 Análise dos Resultados

12 12 Feita a análise estatística, partimos agora para a análise dos resultados. Observamos que 7 dos 16 lotes analisados não atingiram o resultado esperado, visto que, não alcançaram o valor da resistência estipulado em projeto, que era de 25 MPa. No entanto, os valores obtidos foram considerados aceitos pelo fato de que apresentaram um valor muito próximo do desejado, não necessitando que fossem tomadas as medidas indicadas para quando os lotes não são considerados aceitos. Ressalta-se aqui, contudo, que a NBR /2015 estabelece os procedimentos para extração de testemunhos de concreto, a serem seguidos caso os valores dos lotes de concreto analisados não sejam aceitos após o controle estatístico. Primeiramente, para evitar danos à estrutura, deve-se solicitar ao projetista estrutural que verifique a segurança estrutural baseado no valor da resistência característica estimada (fck,est), obtido através do controle estatístico realizado conforme orienta a NBR 12655/15. Caso o projetista considere que a estrutura não está segura, após refeitos os cálculos, orienta-se então, que seja feita a extração de testemunhos de concreto, como preconiza a NBR Conclusão O tema deste trabalho envolveu o controle da qualidade do concreto, visando à realização de um controle estatístico de seu recebimento para, assim, verificar sua conformidade com a resistência à compressão requisitada em projeto. O objetivo do trabalho era aplicar a metodologia do controle estatístico em um estudo de caso. Ao realizar a pesquisa bibliográfica, foram obtidos os critérios para realização do Estudo de Caso na obra escolhida. Desta forma, acompanhou-se a execução da obra por determinado período para retirada de amostras do concreto aplicado, que foram submetidas a tratamento estatístico para constatar a aceitação ou não dos lotes estudados. Foi concluído então, que todos os lotes analisados foram considerados aceitos após a análise estatística realizada. Foi possível observar a importância de um controle efetivo do recebimento do concreto, realizado de forma apropriada, seguindo os requisitos da norma, NBR Com a realização deste Estudo de Caso foi possível concluir que o tema é de grande importância para o cotidiano da Construção Civil, tendo em vista que os resultados alcançados nos ensaios definem se o concreto está em conformidade com o que foi projetado. A não conformidade de um lote de concreto pode acarretar em problemas estruturais, que podem ser prevenidos com o controle do recebimento do concreto. Ressalta-se aqui então que o controle do recebimento do concreto, com posterior tratamento estatístico, deve ser realizado em qualquer tipo de obra, para que se tenha a garantia da segurança estrutural, que o concreto contratado está atendendo aquilo que foi solicitado. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738: Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova. Rio de Janeiro, 2015.

13 13 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: Concreto Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : Concreto - Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Parte 1: Resistência à compressão axial. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655: Concreto Preparo, controle e recebimento. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 67: Concreto Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, HELENE, Paulo R. L; TERZIAN, Paulo. Manual de dosagem e controle do Concreto. São Paulo: Pini, HELENE, Paulo R. L; PACHECO, Jéssica. Controle da Resistência do Concreto 1ª parte. Concreto e Construções, São Paulo, n. 69, jan./mar ISAIA, Geraldo C. et al. Concreto: Ciência e Tecnologia. 1 ed. São Paulo: IBRACON, v. MEHTA, Povindar Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: Pini, MEHTA, Povindar Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: Microestrutura, Propriedades e Materiais. São Paulo: IBRACON, MELLO, Victor G. S; BACK, Murilo C. Controle da Qualidade do Concreto: Aplicação da NBR no Controle do Recebimento p. Monografia, Universidade do Sul de Santa Catarina. Curso de Engenharia Civil. Tubarão, SC. NEVILLE, Alam Matthew. Propriedades do Concreto. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Pini, 1997.

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