Delineamento amostral de estudos de fauna
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- Thomas Yago Benke Bennert
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1 I ENCONTRO SOBRE A FAUNA SILVESTRE NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL ESTADUAL Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Delineamento amostral de estudos de fauna Marcos Vinícius Carneiro Vital Universidade Federal de Alagoas
2 Objetivos - Importância do delineamento amostral em estudos de licenciamento. - Indicações gerais do que é necessário em um bom delineamento. - As consequências de um delineamento ruim! - Panorama básico das análises (a seguir).
3 Começando do final: por onde seguir depois disso? 1 Livros de cabeceira: - Medindo a Diversidade Biológica, A.E. Magurran. - Ecological Methodology, C.J. Krebs. - Métodos de Estudo em Biologia da Conservação & Manejo da Vida Silvestre, L. Cullen et. al. - Numerical Ecology, P. Legendre & L. Legendre
4 Começando do final: por onde seguir depois disso? 2 Alguns artigos para se ler (e reler): - Twelve guidelines for biological sampling in environmenral licensing studies. G. Ferraz, Natureza & Conservação 10(1): 20-26, Pseudoreplication and the design of ecological field experiments. S.H. Hulbert, Ecological Monographs 54(2): , Planejando estudos de diversidade e riqueza: uma abordagem para estudantes de graduação. S.C. Dias, Acta Scientiarum 26(4): , O que ganhamos confundindo riqueza de espécies e equabilidade em um índice de diversidade. A.S. Melo, Biota Neotropica 8(3): 21-27, 2008.
5 As etapas típicas de um estudo de fauna: - Planejamento. - Coleta. - Análise (e redação).
6 E os problemas típicos destes estudos: - Planejamento. - Sem objetivos claros; - Sem previsão de como a análise será feita; - Repetição de trabalhos anteriores; - Coleta. - Momento de maior esforço; - Análise (e redação). - Sem conexão direta com os objetivos; - Excesso e redundância; - Análises mal utilizadas e/ou inadequadas.
7 Características de um bom planejamento: - Clareza de objetivos. - Qual o propósito do estudo? - Delineamento adequado. - Conectado aos objetivos; - Visando as análises e seus pressupostos; - Levando em consideração particularidades (organismos, biomas, métodos de coleta); - Observando algumas normas básicas.
8 1 A conexão com os objetivos - Muita cautela com objetivos distintos! - Diferenças entre organismos no espaço; - Diferenças entre os organismos no tempo; - Diferenças de esforço amostral necessário; - Diferenças nos métodos de coleta; - Diferenças nos métodos de análise.
9 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade das Unidades Amostrais.
10 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade.
11 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade.
12 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade.
13 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade.
14 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - No espaço e no tempo: a sazonalidade.
15 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - No espaço e no tempo: a sazonalidade.
16 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - No espaço e no tempo: a sazonalidade.
17 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - No espaço e no tempo: a sazonalidade.
18 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - No espaço e no tempo: a sazonalidade.
19 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - Dependente da biologia dos organismos, das características do local de estudo, etc.
20 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - Amplitude relevante das variáveis. Y X
21 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - Amplitude relevante das variáveis. Y X
22 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - Amplitude relevante das variáveis. - Unidades amostrais são padronizadas. - Tempo, volume, área, etc. - Ficar atento para treinamento e experiência!
23 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - Amplitude relevante das variáveis. - Unidades amostrais são padronizadas. - Esforço adequado!
24 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Esforço adequado!
25 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Esforço adequado!
26 2 As necessidades básicas de uma amostragem - Independência e Representatividade. - Amplitude relevante das variáveis. - Unidades amostrais são padronizadas. - Esforço adequado! - No caso de riqueza de espécies, rarefação pode ajudar (ou não... mais a seguir).
27 3 As necessidades específicas: levantamento. - Uso de métodos complementares.
28 3 As necessidades específicas: levantamento. - Uso de métodos complementares.
29 3 As necessidades específicas: levantamento. - Uso de métodos complementares. - Mas cuidado nas análises!
30 Abundância Delineamento amostral para estudos de fauna: 3 As necessidades específicas: levantamento. - Uso de métodos complementares. - Importância das listas e representações simples
31 3 As necessidades específicas: levantamento. - Uso de métodos complementares. - Importância das listas e representações simples. - Ênfase exagerada em índices e estimadores. - Use apenas se necessário; - Escolha um, não use todos; - Interprete!
32 3 As necessidades específicas: levantamento. - Uso de métodos complementares. - Importância das listas e representações simples. - Ênfase exagerada em índices e estimadores. - Ênfase exagerada nas análises. - De novo: apenas se necessário; - Evite redundância; - Análises são ferramentas; - Interprete!
33 3 As necessidades específicas: monitoramento. - Planejado após o levantamento. - Use as informações do levantamento; - Mas não deixe de lado a literatura!
34 3 As necessidades específicas: monitoramento. - Planejado após o levantamento. - Espécies indicadoras. - De novo, use a literatura!
35 3 As necessidades específicas: monitoramento. - Planejado após o levantamento. - Espécies indicadoras. - A importância do controle. - Antes e depois não é o suficiente! - Desenho BACI e similares.
36 3 As necessidades específicas: monitoramento. - A importância do controle.
37 3 As necessidades específicas: monitoramento. - A importância do controle.
38 3 As necessidades específicas: monitoramento. - A importância do controle: BACI.
39 3 As necessidades específicas: monitoramento. - A importância do controle: BACI.
40 3 As necessidades específicas: monitoramento. - A importância do controle: BACI
41 4 Analisando e redigindo. - De novo: evite redundância! - Tamanho não é sinônimo de qualidade; - Se algum resultado não é usado para se discutir e/ou concluir algo: ou é inútil ou foi usado sem conhecimento adequado.
42 4 Analisando e redigindo. - De novo: evite redundância! - Atente para representações adequadas dos resultados. - Os gráficos estão apresentados corretamente e com um mínimo de qualidade? - Todos os pedaços necessários foram apresentados?
43 4 Analisando e redigindo. - De novo: evite redundância! - Atente para representações adequadas dos resultados. - Confira se há conexão dos resultados com os objetivos.
44 I ENCONTRO SOBRE A FAUNA SILVESTRE NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL ESTADUAL Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Análise de dados ecológicos em programas de monitoramento Marcos Vinícius Carneiro Vital Universidade Federal de Alagoas
45 Monitoramento de fauna 1 De novo os objetivos! - Escolha do objeto de estudo. - Riqueza? - Diversidade? - População de uma espécie ou grupo?
46 Monitoramento de fauna 2 Uma visão geral de índices e análises. - Diversidade de espécies. - Riqueza e equabilidade.
47 Monitoramento de fauna Riqueza: número de espécies.
48 Monitoramento de fauna Equabilidade: distribuição das abundâncias relativas.
49 Monitoramento de fauna 2 Uma visão geral de índices e análises. - Diversidade de espécies. - Riqueza e equabilidade. - Os índices apresentam maneiras de medí-la. - Mas como escolher? - Um exemplo: Shannon X Simpson - H = -Σ(p i ln(p i )) - D = Σ(p i2 )
50 O exemplo: comparando os ambientes A e B
51 O exemplo: comparando os ambientes A e B - Ambiente A: 55 espécies, 555 indivíduos. - Shannon: Simpson: Ambiente B: 47 espécies, 1105 indivíduos. - Shannon: Simpson:
52 O exemplo: comparando os ambientes A e B
53 Monitoramento de fauna 2 Uma visão geral de índices e análises. - Diversidade de espécies. - Riqueza de espécies.
54 Monitoramento de fauna 2 Uma visão geral de índices e análises. - Diversidade de espécies. - Riqueza de espécies. - Estimadores e curvas de rarefação.
55 Monitoramento de fauna 2 Uma visão geral de índices e análises. - Diversidade de espécies. - Riqueza de espécies.
56 Monitoramento de fauna 2 Uma visão geral de índices e análises. - Diversidade de espécies. - Riqueza de espécies: cuidado com a escala!
57 Monitoramento de fauna 2 Uma visão geral de índices e análises. - Diversidade de espécies. - Riqueza de espécies: cuidado com a escala!
58 Riqueza acumulada Curva de acúmulo de espécies Permite estimar a riqueza para valores intermediários de esforço amostral Número
59 Monitoramento de fauna 2 Uma visão geral de índices e análises. - Diversidade de espécies. - Riqueza de espécies. - Estimativas de tamanho populacional.
60 Monitoramento de fauna 2 Uma visão geral de índices e análises. - Diversidade de espécies. - Riqueza de espécies. - Estimativas de tamanho populacional. O método de Liconln-Petersen: - A boa e velha regra de três. N = população que desejamos estimar M = número de indivíduos marcados N = C M R C = número de indivíduos capturados R = número de invidíduos re-capturados
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