CAPÍTULO VIII PROPRIEDADES TÉRMICAS
|
|
- Ângelo Sintra Rico
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 CAPÍTULO VIII PROPRIEDADES TÉRMICAS
2 PROPRIEDADES TÉRMICAS Os materiais cerâmicos são largamente aplicados em atividades que requerem tolerância a temperaturas elevadas. Neste aspecto, os materiais cerâmicos são quase imbatíveis, em comparação aos demais tipos de materiais, pois apresentam combinações de propriedades muito interessantes, tais como alto ponto de fusão ou decomposição, baixa reatividade em alta temperatura e baixa condutividade térmica. Neste capítulo iremos apresentar algumas propriedades térmicas das cerâmicas e discutir a relação entre a estrutura destes materiais e estas propriedades Capacidade térmica ou calor específico A capacidade térmica de um corpo de certo material é definida como a quantidade de calor necessária para elevar de 1K (um Kelvin) sua temperatura. Ver expressão 1. A unidade de medida da capacidade térmica é J/K ou cal/k. Esta é uma quantidade que depende da quantidade da massa do corpo usado para medir a capacidade térmica, pois quanto maior a massa do corpo mais calor é necessário para aquecê-lo. Isto é importante quando se trabalha com corpos porosos. Parte do volume do corpo é da porosidade, portanto vazia. Tal corpo terá menos massa que um corpo denso de mesmo volume total, logo este corpo terá menor capacidade térmica que um corpo denso. É importante fazer esta citação, pois muitos materiais usados na construção de fornos são porosos. O motivo maior dos poros será visto posteriormente. Isto significa que a estrutura do forno será aquecida com menos calor do que se esta estrutura fosse construída por materiais densos. ΔQ C = (1) Δ T O calor específico molar de um material é definido como sendo o calor que se deve fornecer a um mol deste material para aumentar sua temperatura em 1K. Veja expressão 2. A unidade de medição é J/mol.K ou cal/mol.k. Esta definição exclui a influência da massa do corpo usado (porosidade não influencia) e é uma propriedade intrínseca do material. O calor específico do material é influenciado por diversos fatores relacionados à estrutura atômica e cristalina do material. Eles são: Energia de vibração e rotação dos átomos: os átomos não estão estáticos na estrutura dos materiais. Eles vibram e giram, ou seja, possuem energia cinética. Quanto maior a temperatura tanto mais eles vibram e giram, isto é, ganham mais energia cinética. Quanto se transfere calor para um material, parte deste calor é usado para aumentar a energia cinética dos átomos, logo este fator influencia o calor específico. Mudança de níveis eletrônicos (excitação dos elétrons): quando o material absorve calor seus elétrons saltam para níveis mais energéticos. Para isto os elétrons absorvem parte do calor. Formação de vacâncias: a concentração de vacâncias aumenta com o aumento da temperatura. Para isto é preciso energia. Transformações polifórmicas, magnéticas e do tipo ordem-desordem: toda transformação envolve a absorção ou liberação de calor. Apesar de todas estas influências, o calor específico dos materiais segue um comportamento comum e tende a um valor bem definido 3R (R é a constante universal dos gases) em altas temperaturas, independente da estrutura e da composição química. Este comportamento está mostrado na Figura 8.1 para algumas cerâmicas. O calor específico expressa os mecanismos de absorção de calor que têm os materiais. Este comportamento comum significa que os mais diversos 180
3 materiais possuem os mesmos mecanismos de absorção de calor. O mecanismo mais efetivo de absorção de calor é o do aumento da energia cinética por vibração e rotação. Figura 8.1: Calor específico em função da temperatura. Independente da composição e da estrutura, o calor específico tende para o valor limite de 3R. Fonte. D. Richerson Condutividade térmica A condutividade térmica é uma propriedade intrínseca do material e representa a capacidade que tem o material de transportar calor. Considerando que as superfícies de uma chapa bastante fina de espessura Δx estão submetidas a uma diferença de temperatura ΔT que se mantém ao longo do tempo, haverá uma transferência de calor da superfície mais quente para a superfície mais fria. Veja Figura 8.2. O fluxo de calor através de uma seção transversal de área A é definido como a quantidade de calor que passa em uma unidade de tempo através de uma seção de área unitária, ou seja ΔQ Φ = 1 (2) A Δt Figura 8.2: Placa de espessura Δx submetida a uma diferença de temperatura ΔT. Um fluxo de calor Φ atravessa a placa por uma seção de área A. O fluxo de calor é proporcional ao gradiente de temperatura na direção de propagação do calor, ou seja, à diferença de temperatura a cada unidade de comprimento ao longo do percurso percorrido pelo calor, ou seja 181
4 ΔT Φ = k (3) Δ x A constante k é a condutividade térmica. Esta expressão (3) tem certa correspondência com a lei de Ohm, que relaciona a corrente elétrica (i) que passa através de um material com a tensão (V) aplicada no material, expressa por V i = (4) R V é equivalente ao gradiente de temperatura (quanto maior a diferença de temperatura maior o transporte de calor), i é equivalente ao fluxo de calor e a resistência elétrica (R) é equivalente ao inverso da condutividade térmica. A resistência elétrica representa a resistência que o material oferece ao transporte de carga elétrica. A condutividade térmica está relacionada à facilidade que o material oferece ao transporte de calor. A unidade de condutividade térmica é W/m.K ou cal/s.cm. C. Os metais em geral apresentam condutividade térmica bem maior que as cerâmicas. Isto está relacionado ao mecanismo de transporte de calor. Três mecanismos de transporte de calor merecem destaque aqui: a transmissão por elétrons, a transmissão por fônons e a transmissão por radiação. Quando existem elétrons livres em número elevado, eles podem ser uma forma importante de transmissão de calor. Os metais possuem elétrons livres. Eles podem se movimentar pela estrutura. Os elétrons livres que estão localizados nas partes mais quentes do corpo recebem energia e quando se movem para as partes mais frias, levam consigo este calor. Os átomos que constituem a rede cristalina estão em constante movimento, como mencionado na seção 8.1. A rede cristalina pode ser vista como átomos ligados entre si através de molas. Quando um átomo é deslocado, deforma as molas às quais está ligado e estas deslocam os demais átomos ligados a elas. Isto acontece por toda a estrutura e todos os átomos vibram. A vibração destes átomos se assemelha a uma onda se propagando pela rede cristalina. A vibração total da rede pode ser descrita como a superposição de muitas destas ondas. A estas ondas dá-se o nome de fônons. Toda onda transporta energia, portanto os fônons gerados por vibrações nas regiões de temperatura mais elevada propagam-se até as regiões de menor temperatura, transportando o calor. Este mecanismo de condução de calor, em geral, não é tão eficiente quanto a condução eletrônica, mas pode ser bastante eficaz, como no diamante. Todo corpo aquecido emite luz. A luz é uma onda eletromagnética, portanto transporta energia. A propagação do calor através da luz chama-se propagação por calor radiante. A freqüência da luz emitida, portanto a energia por ela transportada, depende da temperatura do corpo que a emitiu. No caso dos metais, a luz é absorvida e não consegue se propagar pela estrutura, portanto este mecanismo não contribui para o transporte de calor. Para as cerâmicas isto não ocorre. Os materiais cerâmicos são transparentes à radiação, ou seja, ela pode se propagar através da estrutura. Entretanto, este mecanismo só se torna significante para o transporte de calor em temperaturas elevadas, quando a luz emitida possui boa quantidade de energia. Assim, o mecanismo de radiação é importante para os materiais cerâmicos apenas em temperaturas elevadas. Para temperaturas mais baixas, o mecanismo de transmissão de calor mais importante para as cerâmicas é a condução por fônons, pois não há elétrons livres como nos metais. Com respeito à condução de calor por elétrons ou por fônons, a condutividade pode ser escrita pela relação dada a seguir λ k = s. c. (5) 3 em que s representa o calor específico (a quantidade de calor por unidade de volume disponível para ser transportada), c representa a velocidade e a quantidade de portadores de calor, ou seja, de 182
5 elétrons ou de fônons e λ é o livre caminho médio do portador de carga, ou seja, o caminho percorrido pelos portadores, em média, antes de sofrer desvios em sua trajetória. Nos metais, a quantidade de elétrons livres e sua velocidade são grandes. Isto os torna excelentes portadores de calor. A velocidade dos fônons é a velocidade do som no material. Esta velocidade é bem inferior à velocidade de propagação dos elétrons nos metais. Tanto elétrons quanto fônons quando se propagam pela rede não o fazem em linha reta. Eles sofrem desvios devido a colisões com outros elétrons ou fônons e com defeitos da rede cristalina (vacâncias, interstícios, impurezas, discordâncias, contornos de grão, etc). Quanto maior o número de desvios sofridos, menor será o trajeto entre desvios seguidos (menor será λ). A dependência que o livre caminho médio tem da densidade de defeitos explica porquê a condutividade térmica de materiais deformados ou de ligas (mesmo com pequena adição de elementos de liga) cai tanto em comparação com os materiais não deformados ou não ligados. Os defeitos cristalinos e os átomos do elemento de liga desviam os portadores de calor, diminuindo o livre caminho médio. Como as cerâmicas são constituídas por íons de diferentes cargas, diferentes tamanhos e diferentes massas, o desvio dos fônons pela rede é inevitável. Portanto, intrinsecamente, o livre caminho médio para as cerâmicas é comparativamente menor do que o dos metais. Isto contribui para fazer com que sua condutividade térmica seja comparativamente baixa. A condutividade do diamante é o dobro da condutividade térmica do cobre, não havendo condução eletrônica. Isto se explica porquê as ligações atômicas para o diamante são fortes (aumenta o acoplamento entre os átomos, facilitando a propagação dos fônons) e porquê os átomos da rede são todos iguais (todos de carbono), não provocando o desvio dos fônons. Soluções sólidas cerâmicas, a exemplo das soluções sólidas metálicas, possuem menor condutividade térmica. A Figura 8.3 mostra o caminho livre médio dos portadores de calor do MgO ao qual é adicionado NiO. Note que o livre caminho médio cai abruptamente quando teores abaixo de 5% de NiO são adicionados. A condutividade térmica segue este comportamento. Isto ocorre mesmo tendo os íons Mg e Ni tamanhos aproximados. As massas são, porém, bastante diferentes. Figura 8.3: Livre caminho médio dos fônons para a solução sólida contínua MgO-NiO com teores crescentes de NiO. Fonte: D. Richerson. A condutividade térmica também depende da temperatura. Em geral, ela cai com o aumento da temperatura. A razão para isto pode ser vista analisando-se a expressão (5). A velocidade do portador de calor pouco depende da temperatura. O calor específico aumenta com a temperatura, mas tende assintoticamente a um limite. O livre caminho médio, ao contrário, diminui continuamente com o aumento da temperatura, pois o aumento da temperatura aumenta a irregularidade da rede (posicionamento ordenado dos átomos) e isto dificulta a propagação dos fônons. O efeito final será, portanto, a diminuição da condutividade térmica por condução de 183
6 fônons. Para os vidros, no entanto, a condutividade térmica aumenta com o aumento da temperatura. Isto ocorre devido ao pequeno aumento do calor específico com a temperatura, pois o livre caminho médio para as estruturas vítreas independe da temperatura, uma vez que a estrutura vítrea é, por natureza, completamente desorganizada (livre caminho médio intrinsecamente baixo). Estruturas que possuem fases com diferentes condutividades térmicas possuem condutividade térmica total intermediária. O valor exato depende de maneira complicada da quantidade relativa de cada fase e de como estas fases estão distribuídas pela estrutura, ou seja, tamanho, forma e orientação com respeito à direção de propagação do calor. Caso a estrutura seja constituída por duas fases de condutividades k A e k que estão distribuídas como camadas paralelas, de modo que a fração de volume das fases A e sejam υ A e υ. A condutividade térmica do conjunto é dada pela expressão (6), se as fases estiverem orientadas ao longo da direção de propagação do calor e será dada pela expressão (7), se as fases estiverem orientadas perpendicularmente a isto. No caso de uma das fases, a fase, estar dispersa na outra, a condutividade térmica é expressa por (8). A figura 8.4 ilustra as três situações. k = υ Ak A + υ k (6) 1 υ A υ = + (7) k k k k = k A A k A 2υ (1 ) k 1+ 2k A + 1 k k A υ (1 ) k 1 k A + 1 k As expressões (6) e (7) podem ser facilmente derivadas supondo que a orientação paralela ao fluxo de calor é equivalente a uma associação em paralelo de resistores elétricos e a orientação perpendicular é equivalente a uma associação em série de resistores elétricos. No primeiro caso, o fluxo de calor é a soma dos fluxos em cada camada. No segundo caso, a temperatura sofre uma queda em cada camada. (8) (a) (b) (c) Figura 8.4: Material constituído por duas fases de condutividades térmicas distintas, orientadas diferentemente: (a) orientação paralela ao fluxo de calor; (b) orientação perpendicular ao fluxo de calor; (c) uma das fases está dispersa na outra, que forma uma matriz contínua. 184
7 A configuração de camadas intercaladas é freqüentemente usada com a finalidade de dificultar a passagem de calor. Neste caso, as camadas são postas perpendicular à direção de propagação de calor e ao menos uma das camadas tem baixa condutividade térmica. O isolamento térmico de fornos é construído assim. Revestimentos com camadas de baixa condutividade térmica também são comuns, como é o caso de uma turbina a gás de superliga revestida com uma camada de ZrO 2 estabilizada com óxido de ítrio. A configuração de fase dispersa é também bastante comum na prática. Exemplos são cermets, carbeto de silício ligado por reação, cerâmica ligada por fase vítrea etc. Neste caso, se ambas as fases forem contínuas, a expressão (8) torna-se inaplicável. Poros podem ser considerados uma fase de baixa condutividade térmica dispersa na estrutura, pois estão cheios de gás e o gás é péssimo condutor de calor. A Figura 8.5 mostra a dependência que tem a condutividade térmica do eo da porosidade. Não apenas a fração de poros, mas também a forma e orientação dos poros influenciam a condutividade térmica. Quando a temperatura é muito elevada, a existência de poros ajuda a aumentar a condutividade térmica, pois, como citado antes, a transmissão de calor por radiação torna-se importante. Os poros são completamente transparentes à radiação. Assim, os poros facilitam a propagação da radiação, aumentando a condutividade térmica. É isto o que acontece com tijolos refratários. Apesar do aumento, a condutividade destes produtos é tão baixa que não compromete seu uso como isolante térmico e refratário. Figura 8.5: Condutividade térmica do eo em função da porosidade medida através da densidade. Números entre parêntesis representam a porosidade em fração volumétrica. Fonte: D. Richerson Expansão térmica Quando a temperatura é elevada, a maioria dos materiais, não importando seu estado físico, sofre uma expansão de suas dimensões. Esta expansão é denominada expansão térmica, por estar associada à variação da temperatura e está relacionada ao aumento da distância entre os átomos que constituem o material. Como foi visto no capítulo sobre Ligações Químicas, os átomos, quando se ligam, sofrem forças atrativas e repulsivas. A distância de equilíbrio entre estas forças é a distância interatômica dos átomos ligados. As forças atrativa e repulsiva dependem da distância entre os átomos de forma diferente, de modo que quando a distância entre os átomos é inferior à distância de equilíbrio a força dominante é repulsiva e os átomos tendem a se afastar. Por outro lado, quando a distância entre os átomos é maior que a distância de equilíbrio, a força atrativa tende a dominar e os átomos tendem a se aproximar. No entanto, a força repulsiva é mais forte que a força atrativa, quando se desloca os átomos da posição de equilíbrio para mais próximo ou para mais longe, de uma mesma quantidade. O resultado disto é que é mais fácil distanciar os átomos ligados que aproxima-los. A Figura 8.6 esquematiza isto. Aumentando-se a distância interatômica de um certo valor (à direita do 185
8 ponto do equilíbrio), a força atrativa atua sobre os átomos, tentando trazê-los de volta ao equilíbrio. Diminuindo-se a distância interatômica deste mesmo valor (à esquerda do ponto de equilíbrio), a força repulsiva atua sobre os átomos, tentando trazê-los de volta ao equilíbrio, porém com uma de intensidade maior do que aquela aplicada pela força atrativa no caso anterior. As intensidades das forças de atração e repulsão dependem da energia de ligação. Quanto maior a energia de ligação maior será a intensidade destas forças. Além disso, a diferença de intensidade das forças atrativa e repulsiva aumenta quando a energia de ligação diminui. Resumindo: quanto menor a energia de ligação mais fácil é remover os átomos ligados de suas posições de equilíbrio e mais fácil será afasta-los do que aproxima-los. As figuras 8.7 representam a força total em função da distância interatômica para alta e baixa energia de ligação. Figura 8.6: Quando os átomos saem da posição de equilíbrio sofrem forças de atração ou repulsão. A força de repulsão é maior que a de atração, para um mesmo deslocamento. (a) (b) Figura 8.7: A assimetria da curva de força em torno do ponto de equilíbrio é menor para o caso de baixa energia de ligação (a) do que de alta energia de ligação (b). Devido à energia térmica, os átomos não estão parados em suas posições de equilíbrio. Eles vibram. Quanto maior a temperatura maior a amplitude da vibração. No entanto, a amplitude da vibração também depende da energia de ligação. Quanto maior a energia de ligação menor é a amplitude de vibração. Se os átomos estivessem parados, eles estariam parados em seus pontos de equilíbrio. A distância entre os átomos seria a distância de equilíbrio. Como estão vibrando, 186
9 podemos falar em uma distância média. Conforme visto anteriormente, é mais fácil aumentar a distância entre os átomos do que diminui-la. Sendo assim, durante a vibração, os átomos tendem a aumentar a distância média, pois a amplitude de vibração quando os átomos se afastam é maior que a amplitude de vibração quando os átomos se aproximam. Esta é a explicação para a expansão térmica e sua dependência da temperatura. A dilatação térmica é representada pelo coeficiente de expansão térmica (CET), definida como Δl l α = 0 (9) ΔT onde l 0 é o comprimento inicial, Δl é a variação de comprimento e ΔT a variação de temperatura. A unidade de CET é C -1. Entretanto, como seus valores são muito pequenos, são freqüentemente representados como ppm/ C. A Figura 8.8 mostra a curva da expansão percentual versus temperatura para vários materiais poliméricos, metálicos e cerâmicos. A inclinação das curvas (sua derivada) é o CET. Note que elas não são retas. Elas são ligeiramente côncavas. Isto está ligado ao aumento do CET com a temperatura. Observe que o vidro de sílica fundida e o LiAlSi 2 O 6 (LAS) possuem CET baixíssimos. Figura 8.8: Expansão térmica linear em função da temperatura para diversos materiais poliméricos, metálicos e cerâmicos. A tangente da curva é o coeficiente de expansão térmica. Fonte: D. Richerson. 187
10 É sabido (ver capítulo sobre ligações químicas) que a energia de ligação está diretamente relacionada com o ponto de fusão dos materiais. Para fundir um material, é necessário quebrar as ligações entre seus átomos. Quanto maior a energia de ligação mais difícil será sua quebra. Portanto, maior será o ponto de fusão. A influência que tem a energia de ligação sobre o CET é expresso pela Figura 8.9, mostrando que para muitas cerâmicas, a relação entre CET e o ponto de fusão (P F ) tem a forma k α = (10) P F, onde k é uma constante, mas pode assumir diversos valores. A expansão térmica não é influenciada apenas pela energia de ligação. A estrutura cristalina e o empacotamento atômico da estrutura também influenciam a CET. Em geral, quanto mais compacta a estrutura maior o CET. Isto se deve ao fato de que estruturas mais abertas (menos compactas) possuem vazios internos que podem ser ocupados quando a distância interatômica aumenta, em decorrência do aumento da temperatura. Este assunto será comentado posteriormente. Para estruturas cristalinas cúbicas, a expansão térmica é a mesma ao longo dos três eixos principais, porém para estruturas não cúbicas, a expansão térmica varia, ou seja, é anisotrópica. A Tabela 8.1 lista o CET de diversos materiais cerâmicos em diferentes direções cristalinas. Como regra vale que quanto maior a distância interatômica maior será a expansão. Em algumas direções o CET é tão grande que há contração (CET negativo) na direção perpendicular para as devidas acomodações dos átomos, como é o caso para a calcita, para o quartzo e para o LiAlSi 2 O 6. Figura 8.9: Relação entre ponto de fusão e coeficiente de expansão térmica para diversos materiais cerâmicos. Há uma relação inversa entre estas propriedades. Fonte: D. Richerson. 188
11 Tabela 8.1: Coeficiente de expansão térmica para vários materiais cerâmicos em várias direções, demonstrando a anisotropia. Fonte: D. Richerson. Esta anisotropia verifica-se apenas para monocristais ou materiais policristalinos com alinhamento de grãos. Para materiais policristalinos sem orientação de grãos, o CET do material será uma média do CET em cada direção. Vale observar que materiais policristalinos que possuem alta anisotropia do CET tendem a resistir pouco ao choque térmico (súbitas e repetidas variações de temperatura), pois tensões que são criadas entre grãos adjacentes, orientados de modo a sofrerem expansões muito diferentes, podem iniciar e fazer propagar trincas. Os vidros apresentam, em geral, pequena expansão térmica, em especial o vidro de sílica fundida, devido a sua estrutura pouco compacta (menos compacta de que a fase cristalina de mesma composição). Entretanto, o CET depende muito de sua história térmica, ou seja, qual a velocidade de resfriamento do vidro desde a fusão e a ocorrência de posteriores tratamentos térmicos (temperatura e tempo de aquecimento). No Capítulo sobre estrutura dos materiais cerâmicos, foi visto que a densidade do vidro varia continuamente durante o resfriamento e depende da velocidade de resfriamento. Isto significa que o empacotamento atômico, o qual influencia o CET, é afetado pela condição de resfriamento do vidro. Transformações de fase são acompanhadas normalmente de mudanças das distâncias interatômicas. Estas transformações produzem, portanto, alterações bruscas do CET em determinados intervalos de temperatura. Dependendo da transformação, o CET pode ser negativo. A figura 8.10 mostra o comportamento da expansão térmica de materiais que sofrem transformações de fase envolvendo mudança de volume. 189
12 Figura 8.10: Transformações de fase podem ser responsáveis por grande variação do coeficiente de expansão térmica. Fonte: D. Richerson. Materiais de estrutura aberta podem apresentar baixíssimos CETs. Veja a Figura 8.8. Isto reside no fato de que os espaços vazios da estrutura podem ser usados para acomodar o aumento da distância interatômica através da rotação de subestruturas atômicas. A Figura 8.11 ilustra a estrutura do NaZr 2 P 3 O 12 (fosfato de sódio-zircônio). Esta estrutura é formada pelo empilhamento de octaedros e tetraedros que compartilham vértices. Note quanto espaço existe na estrutura. Quando a temperatura aumenta, a distância entre os átomos dos tetraedros e octaedros aumenta. Isto provoca a rotação destes poliedros, sem provocar expansão da estrutura. O espaço torna-se melhor ocupado. Para o quartzo, o aumento da temperatura provoca a rotação dos tetraedros Si-O. Veja Figura 8.12(a). Isto produz o alinhamento dos átomos que antes estavam em zig-zag. Na direção do zigzag, a estrutura apresenta grande expansão, porém pode apresentar até mesmo contração na direção perpendicular. Isto está esquematizado na Figura 8.12(b). 190
13 Figura 8.11: Estrutura do NaZr 2 P 3 O 12 (fosfato de sódio-zircônio). Os muitos espaços vazios entre os poliedros acomodam o aumento da distância interatômica. Os poliedros sofrem rotação e se acomodam, evitando a expansão da estrutura. Fonte: D. Richerson. (a) (b) Figura 8.12: (a) a estrutura do quartzo em baixa temperatura é distorcida, lembrando um zig-zag. Esta estrutura se alinha em temperaturas mais elevadas. O efeito deste alinhamento é a expansão da estrutura na direção do alinhamento. A direção perpendicular pode sofrer inclusive uma contração, como mostra a figura (b). Fonte: D. Richerson. 191
14 8.4. Exercícios 1- Demonstre que a condutividade térmica de uma peça constituída por duas placas paralelas de 1 λ 1 λ2 mesma espessuras L 1 e L 2 é dada por = +, onde λ1 =L 1 /(L 1 +L 2 ), λ 2 =L 2 /(L 1 +L 2 ), k 1 e k 2 k k1 k 2 são as condutividades térmicas dos materiais da primeira e segunda placas, respectivamente. Considere a montagem mostrada na figura abaixo e use a expressão Φ = k ΔT para a L demonstração. 2- Uma amostra foi aquecida de 30º a 500ºC e expandiu 0,283%. Determine seu coeficiente de expansão térmica média. 3- Responda: a) Como explicar a dilatação térmica em nível atômico? b) Qual sua relação com a temperatura? c) Qual sua relação com a energia de ligação? 4- Responda: a) Quais os mecanismos de transporte de calor em sólidos? b) Faça uma comparação entre a condutividade térmica dos metais e das cerâmicas. Como atuam os mecanismos de condução nestes materiais? c) Qual o efeito da temperatura e da presença de átomos de soluto na condutividade térmico dos materiais? Explique. d) Qual o efeito dos poros na condutividade térmica dos materiais? e) Isolamentos térmicos para fornos são construídos com camadas intercaladas de materiais de diferentes condutividades térmicas. Estas camadas são colocadas perpendicularmente à direção do fluxo de calor. Por que isso? Por que não colocar as camadas paralelas ao fluxo de calor? 192
15 8.5. Referências W.D. CALLISTER Jr., Materials Science & Engineering. An Introduction. Third Edition. Editora John Wiley & Sons, L.H. VAN VLACK, Propriedades dos Materiais Cerâmicos. Editora da Universidade de São Paulo, D.W. RICHERSON, Modern Ceramic Engineering. Properties, Processing and Use in Design. Segunda Edição. Editora Marcel Dekker
PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS Introdução Propriedades
Leia maisPROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia
Leia maisPropriedades Térmicas de Materiais. prof. Rafael Salomão prof. Vera Lúcia Arantes
Propriedades Térmicas de Materiais prof. Rafael Salomão prof. Vera Lúcia Arantes 2014 Expansão térmica Calor específico e capacidade calorífica Condutividade térmica Choque térmico São as propriedades
Leia maisPROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS Fonte:sol.sci.uop.edu/~jfalward/physics17/chap ter12/chapter12.html
Leia maisCONDUTIVIDADE TÉRMICA (K) T 1 > T 0
CONDUTIVIDADE TÉRMICA (K) Condução térmica fenômeno segundo o qual o calor é transmitido das regiões de alta temperatura para regiões de baixa temperatura em uma substância. K - Habilidade de um material
Leia maisAnálise do processo de transferência térmica na sinterização. Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos
Análise do processo de transferência térmica na sinterização Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos 16/11/16 Análise do processo de transferência térmica na sinterização Análise do processo
Leia maisCIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATERIAIS
Faculdade Sudoeste Paulista Engenharia Civil/Produção Notas de aula: CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATERIAIS PROPRIEDADES TÉRMICAS Prof. Msc. Patrícia Corrêa Avaré, 2014 Propriedades de materiais: 1. Térmica
Leia maisExpansão Térmica de Sólidos e Líquidos. A maior parte dos sólidos e líquidos sofre uma expansão quando a sua temperatura aumenta:
23/Mar/2018 Aula 8 Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos Coeficiente de expansão térmica Expansão Volumétrica Expansão da água Mecanismos de transferência de calor Condução; convecção; radiação 1 Expansão
Leia maisCap 18 (8 a edição) Temperatura, Calor e Primeira lei da termodinâmica
Termodinâmica: estuda a energia térmica. Cap 18 (8 a edição) Temperatura, Calor e Primeira lei da termodinâmica O que é temperatura: mede o grau de agitação das moléculas. Um pedaço de metal a 10 o C e
Leia maisPropriedades Térmicas. DEMEC TM229 Prof. Adriano Scheid Callister Cap. 19
DEMEC TM229 Prof. Adriano Scheid Callister Cap. 19 Entende-se como propriedade térmica como a resposta de um material à aplicação de calor. À medida que um sólido absorve energia na forma de calor, a sua
Leia maisCAPÍTULO VII POROSIDADE E DENSIDADE DE MATERIAIS CERÂMICOS
CÍTULO VII OROSIDDE E DENSIDDE DE MTERIIS CERÂMICOS OROSIDDE E DENSIDDE DE MTERIIS CERÂMICOS lgumas propriedades dos materiais cerâmicos estão relacionadas à densidade e à existência de poros em sua estrutura.
Leia maisProf. Fábio de Oliveira Borges
Corrente Elétrica Prof. Fábio de Oliveira Borges Curso de Física II Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro, Brasil https://cursos.if.uff.br/!fisica2-0117/doku.php
Leia maisDilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon
Dilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon Transmissão de calor Def.: O calor é uma forma de energia que se propaga entre dois pontos, devido a uma diferença de temperatura entre eles. Ex.: Efeito estufa:
Leia maisPropriedades Físicas da Matéria
Propriedades Físicas da Matéria Condutividade Térmica k Massa Específica ρ Calor Específico a Pressão Constante cp Difusividade Térmica α Viscosidade Cinemática (ν) ou Dinâmica (μ) Coeficiente de Expansão
Leia maisPropriedades Térmicas
Propriedades Térmicas Quais os pontos principais no estudo de propriedades térmicas? Como o material responde ao calor? Como definir... - Capacidade Calorífica - Expansão Térmica - Condutividade Térmica
Leia mais25/Mar/2015 Aula /Mar/2015 Aula 9
20/Mar/2015 Aula 9 Processos Politrópicos Relações politrópicas num gás ideal Trabalho: aplicação aos gases perfeitos Calor: aplicação aos gases perfeitos Calor específico politrópico Variação de entropia
Leia maisRMICAS 5-55 PROPRIEDADES TÉRMICAST Introdução INTRODUÇÃO CAPACIDADE TÉRMICAT EXPANSÃO TÉRMICAT CONDUTIVIDADE TÉRMICAT
5-55 PROPRIEDADES TÉ T 5.5.1 INTRODUÇÃO 5.5.2 CAPACIDADE TÉRMICAT 5.5.3 EXPANSÃO TÉRMICAT 5.5.4 CONDUTIVIDADE TÉRMICAT 5-55 PROPRIEDADES TÉT 5.5.1 Introdução Propriedades térmicas Sólido absorve calor
Leia maisProf. Fábio de Oliveira Borges
Corrente Elétrica Prof. Fábio de Oliveira Borges Curso de Física II Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro, Brasil http://cursos.if.uff.br/fisica2-0116/ Corrente elétrica
Leia maisSMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby
SMM0333 - SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby Prof. Dr. José Benedito Marcomini (ASM METALS HANDBOOK, VOL.20) 2 3 (ASM METALS HANDBOOK,
Leia maisTransferência de calor
Transferência de calor 1.1 Calor: Forma de energia que se transmite espontaneamente de um corpo para o outro quando entre eles existir uma diferença de temperatura. O calor é uma energia em trânsito provocada
Leia maisEquação Geral da Condução
Equação Geral da Condução Para um sistema unidimensional demonstrouse: q x = k A T x x Para um sistema multidimensional o fluxo de calor é vetorial: q,, =q x,, i q y,, j q z,, k = k T i k T j k T k =k
Leia maisCerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional.
PROCESSAMENTO DE CERÂMICOS 1. Características de materiais cerâmicos - alta dureza (resistência à abrasão) e resistência a elevadas temperaturas - alta fragilidade - grande diferença entre resistência
Leia maisUniversidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO
Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA SETOR: Ciências Agrárias e de Tecnologia DEPARTAMENTO: Engenharia de Materiais DISCIPLINA: Ciência
Leia maisPROPRIEDADES TÉRMICAS DA MADEIRA
PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MADEIRA Introdução As propriedades térmicas da madeira podem ser observadas quando se fornece ou se remove Energia (calor) ao material. Transferência de calor A transferência de
Leia maisDifusão Prof. C. Brunetti
Difusão Prof. C. Brunetti Conceitos fundamentais Definição: Mecanismo pelo qual a matéria é transportada através da matéria. Os átomos, em gases, líquidos e sólidos, estão em movimento constante e migram
Leia maisDifusão em Sólidos TM229 - DEMEC Prof Adriano Scheid
Difusão em Sólidos TM229 - DEMEC Prof Adriano Scheid O que é Difusão? É o fenômeno de transporte de material pelo movimento de átomos. Importância? Diversas reações e processos que ocorrem nos materiais
Leia maisREVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV
E HABILIDADES REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV 2 Vídeo - Primeira Lei de Newton - Lei da Inércia 3 As três leis de Newton do movimento Sir Isaac Newton desenvolveu as três
Leia maisEntre sistemas a temperaturas diferentes a energia transfere-se do sistema com temperatura mais elevada para o sistema a temperatura mais baixa.
Sumário Do Sol ao Aquecimento Unidade temática 1. Mecanismos de transferência de calor: a radiação, a condução e a convecção. O coletor solar e o seu funcionamento. Materiais condutores e isoladores do
Leia maisPropriedades Elétricas
Propriedades Elétricas Lei de Ohm V RI J E V - voltagem entre terminais separados por distância l R - resistência elétrica I - corrente elétrica que atravessa uma seção transversal de área A R onde l
Leia maisexp E η = η 0 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura
Lista de Exercícios 09 / 2018 Materiais Cerâmicos 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura for suficientemente elevada. Grupos de átomos, como,
Leia maisFUNDAMENTOS DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS LISTA DE EXERCÍCIOS CRISTAIS
FUNDAMENTOS DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS LISTA DE EXERCÍCIOS CRISTAIS 1 Determine os índices e/ou desenhe as direções cristalinas indicadas nas figuras abaixo. 2 Determineos índices dos planos cristalinos
Leia maisTransferência de Calor Condução de Calor
Transferência de Calor Condução de Calor Material adaptado da Profª Tânia R. de Souza de 2014/1. 1 Lei de Fourier A Lei de Fourier é fenomenológica, ou seja, foi desenvolvida a partir da observação dos
Leia maisDisciplina: Ciência dos Materiais. Prof. Alex Bernardi
Disciplina: Ciência dos Materiais Prof. Alex Bernardi 1 Aula Atividade Tele Aula 1 Questão 1. A Ciência dos Materiais é definida como o estudo das relações entre as estruturas e propriedades dos materiais
Leia maisDIFUSÃO. Conceitos Gerais
DIFUSÃO Conceitos Gerais CAPA Os tratamentos térmicos são um conjunto de operações que têm por objetivo modificar as propriedades dos aços e de outros materiais através de um conjunto de operações que
Leia maisAulas Multimídias Santa Cecília Profº Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º Ano EM
Aulas Multimídias Santa Cecília Profº Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º Ano EM CALORIMETRIA TEMPERATURA Todo corpo que esteja a uma temperatura acima do zero absoluto é constituído de partículas
Leia maisMATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Elétricas Propriedades Térmicas
MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Elétricas Propriedades Térmicas Condutividade Elétrica 1820 Físicos podiam produzir e detectar correntes elétricas; Medir diferenças de potenciais;
Leia maisTransmissão de Calor
Transmissão de Calor FÍSICA TERMOLOGIA WILD LAGO Condução Térmica Definição: Propagação de calor em que a energia térmica é transmitida de partícula para partícula, mediante as colisões e alterações das
Leia maisAula 5: Propriedades e Ligação Química
Aula 5: Propriedades e Ligação Química Relacionar o tipo de ligação química com as propriedades dos materiais Um entendimento de muitas propriedades físicas dos materiais é previsto através do conhecimento
Leia maisLigação metálica corrente elétrica
Ligações Metálicas Ligação metálica É o tipo de ligação que ocorre entre os átomos de metais. Quando muitos destes átomos estão juntos num cristal metálico, estes perdem seus elétrons da última camada.
Leia maisPMT3100 Exercícios UNIDADE 7 Difusão
UNIDADE 7 Difusão 1. A purificação de hidrogênio pode ser feita por difusão do gás através de uma chapa de paládio a 600 o C. Calcule a quantidade de hidrogênio que passa por hora através de uma chapa
Leia maisUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais 3 Termologia Física II Prof. Roberto Claudino Ferreira Prof. Roberto Claudino 1 ÍNDICE 1. Conceitos Fundamentais;
Leia maisGraça Meireles. Física -10º ano. Física -10º ano 2
Escola Secundária D. Afonso Sanches Energia do Sol para a Terra Graça Meireles Física -10º ano 1 Variação da Temperatura com a Altitude Física -10º ano 2 1 Sistemas Termodinâmicos Propriedades a ter em
Leia maisTermodinâmica. Lucy V. C. Assali
Termodinâmica Calor Física II 2016 - IO Calor Final do século XVIII: duas hipóteses alternativas 1) Fluido indestrutível (calórico) que preencheria os poros dos corpos, escoando-se de um corpo mais quente
Leia maisCTM P OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER.
Nome: Assinatura: CTM P1 2014.2 Matrícula: Turma: OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. VOCÊ DEVE RISCAR NA TABELA
Leia maisQuestão 37. Questão 39. Questão 38. alternativa C. alternativa A
Questão 37 Segundo a lei da gravitação de Newton, o módulo F da força gravitacional exercida por uma partícula de massa m 1 sobre outra de massa m,àdistânciad da primeira, é dada por F = G mm 1, d onde
Leia maisUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Ciências Exatas e Naturais 3 ermologia Física II Prof. Roberto Claudino Ferreira Prof. Roberto Claudino 1 ÍNDICE 1. Conceitos Fundamentais; 2.
Leia maisESZO Fenômenos de Transporte
Universidade Federal do ABC ESZO 001-15 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Ana Maria Pereira Neto ana.neto@ufabc.edu.br Bloco A, torre 1, sala 637 Mecanismos de Transferência de Calor Calor Calor pode
Leia maisProva escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Julho de Resolução
Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais Lisboa, 14 de Julho de 2008 Resolução 1. Um determinado latão, cujo módulo de Young é MPa, apresenta uma tensão de cedência de 345MPa. (a) Considerando
Leia maisAula II Lei de Ohm, ddp, corrente elétrica e força eletromotriz. Prof. Paulo Vitor de Morais
Aula II Lei de Ohm, ddp, corrente elétrica e força eletromotriz Prof. Paulo Vitor de Morais E-mail: paulovitordmorais91@gmail.com 1 Potencial elétrico Energia potencial elétrica Quando temos uma força
Leia maisLigações químicas e estrutura dos materiais
Disciplina : - MFI Professores: Guilherme Ourique Verran - Dr. Eng. Metalúrgica Aula 02 Revisão de alguns conceitos fundamentais da Ciência dos Materiais Ligações químicas e estrutura dos materiais Conceitos
Leia maisDifusão. Fenômeno de transporte de material por movimento atômico. íons envolvidos.
Difusão Fenômeno de transporte de material por movimento atômico que implica na homogeneização dos átomos, moléculas ou íons envolvidos. Algumas questões: O Al oxida mais facilmente do que o Fe, por então
Leia maisFísica do Calor. Dilatação (Expansão) Térmica II. Vídeo com demonstrações (utilizado na aula): https://www.youtube.com/watch?
4300159 Física do Calor Dilatação (Expansão) Térmica II Vídeo com demonstrações (utilizado na aula): https://www.youtube.com/watch?v=ekq2886sxpg x distância entre átomos vizinhos valor médio de x Em escala
Leia maisRESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO - FÍSICA
SOLUÇÃO CB1. RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO - FÍSICA A curvatura da lâmina se dá devido aos diferentes coeficientes de dilatação dos metais que compõem a lâmina SOLUÇÃO CB2. A equação do calor sensível é:
Leia maisENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa)
ENGENHARIA DE MATERIAIS Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br AULA 1 INTRODUÇÃO
Leia maisPMT Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º semestre de 2005
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia
Leia maisCALORIMETRIA E TERMOLOGIA
CALORIMETRIA E TERMOLOGIA CALORIMETRIA Calor É a transferência de energia de um corpo para outro, decorrente da diferença de temperatura entre eles. quente Fluxo de calor frio BTU = British Thermal Unit
Leia maisCondutores e Isolantes Térmicos
Condutores e Isolantes Térmicos O calor se transfere dos objetos mais quentes para os mais frios. Se vários objetos a temperaturas diferentes estão em contato, os que estão mais quentes acabarão esfriando
Leia maisEstrutura Atômica. Prof. Dr. Carlos Roberto Grandini. Bauru 2006
Estrutura Atômica Prof. Dr. Carlos Roberto Grandini Bauru 2006 O que é nanotecnologia? Nanotecnologia pode ser considerada como um conjunto de atividades ao nível de átomos e moléculas que tem aplicação
Leia maisAula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas
Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas Prof. Dr. André Luiz Molisani Curso de Engenharia de Materiais e-mail: andre.molisani@fsa.br 2017 1 MATERIAL RECOMENDADO PARA ESTUDO: Capítulo
Leia maisAula 11: Estruturas de Solidificação
Disciplina: Metalurgia Física Parte II: Solidificação Professor: Guilherme O. Verran Dr. Eng. Metalúrgica 1. Introdução 2. Lingotes e Peças Monocristalinos; 3. Lingotes e Peças Policristalinos: Mecanismos
Leia maisPropriedades Elétricas. Condutores
Propriedades Elétricas Condutores Condutores - 0 K Nivel de Fermi Estados vazios Estados preenchidos Mar (Gás) de Fermi Bandas cheias e gaps (abaixo) Condutividade Elétrica em CONDUTORES (Metais) Metais:
Leia maisNOME Nº Turma Informação Professor Enc. de Educação
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 9º Teste sumativo de FQA 10.º Ano Turma A Professor: Maria do Anjo Albuquerque Duração da prova: 90 minutos. Tolerância: 0 minutos 10 páginas 23.abril.2015 NOME Nº Turma
Leia maisPropagação do calor. Condução térmica
Propagação do calor A propagação do calor entre dois sistemas pode ocorrer através de três processos diferentes: a condução, a convecção e a irradiação. Condução térmica A condução térmica é um processo
Leia maisCap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos
Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos Propriedades elétricas dos sólidos; Níveis de energia em um sólido cristalino: Átomo; Molécula; Sólido. Estrutura eletrônica e condução: Isolantes (T = 0);
Leia maisMecanismos de transferência de calor. Anjo Albuquerque
Mecanismos de transferência de calor 1 Mecanismos de transferência de calor Quando aqueces uma cafeteira de alumínio com água ao lume toda a cafeteira e toda a água ficam quentes passado algum tempo. Ocorrem
Leia maisTemperatura, calor e processos de transmissão de calor
REVISÃO ENEM Temperatura, calor e processos de transmissão de calor TEMPERATURA Temperatura é a grandeza física escalar que nos permite avaliar o grau de agitação das moléculas. Quanto maior for o grau
Leia maisEletrodinâmica REVISÃO ENEM CORRENTE ELÉTRICA
REVISÃO ENEM Eletrodinâmica CORRENTE ELÉTRICA Corrente elétrica em um condutor é o movimento ordenado de suas cargas livres devido a ação de um campo elétrico estabelecido no seu interior pela aplicação
Leia maisNome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia
Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Por propriedade ótica subentende-se a reposta do material à exposição à radiação eletromagnética e, em particular, à luz visível.
Leia maisPrograma de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova
Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2013 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é
Leia maisProf. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Comportamento Elétrico
Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química Ciências dos Materiais Comportamento Elétrico Portadores de cargas e condução A condução de eletricidade nos materiais ocorre por meio de espécies
Leia maisDefeitos em Cristais Iônicos. Prof Ubirajara Pereira Rodrigues Filho
Defeitos em Cristais Iônicos Prof Ubirajara Pereira Rodrigues Filho Defeitos Os defeitos perturbam a ordem a longa distância da rede cristalina e afetam as propriedades dos compostos cristalinos que dependem
Leia maisTemperatura. Escalas de Temperatura. Aula 8 Termodinâmica por Luiz Otávio Limurci. Lei zero da termodinâmica. Conversão de Temperaturas
Física Aula 8 Termodinâmica por Luiz Otávio Limurci Temperatura A primeira noção que se tem de temperatura é a sensação de frio ou quente, verificada ao tocar um corpo. Porém, isso não pode ser considerado
Leia maisSemicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes
Semicondutores Semicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes Semicondutor intrínseco é um semicondutor no estado puro. À temperatura de zero graus absolutos
Leia maisFÍSICA (ELETROMAGNETISMO) CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA
FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA FÍSICA (Eletromagnetismo) Nos capítulos anteriores estudamos as propriedades de cargas em repouso, assunto da eletrostática. A partir deste capítulo
Leia maisCiência dos Materiais II. Materiais Cerâmicos. Prof. Vera Lúcia Arantes
Ciência dos Materiais II Materiais Cerâmicos Prof. Vera Lúcia Arantes Propriedades de produtos cerâmicos Propriedades mecânicas Propriedades térmicas Propriedades termo-mecânicas 2 Materiais Cerâmicos
Leia maisPMT3100 Exercícios 2017
UNIDADE 1 Conceitos Gerais UNIDADE 3 Classificação dos Materiais 1. As propriedades exibidas pelos materiais podem ser explicadas em grande parte pelo tipo de ligação química que está neles presente. Em
Leia maisESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03 Parte II
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS - PGCEM ESTRUTURA DOS SÓLIDOS
Leia maisLigações Atômicas e Bandas de Energia. Livro Texto - Capítulo 2
40 Ligações Atômicas e Bandas de Energia Livro Texto - Capítulo 2 Ligação Atômica 41 Porque estudar a estrutura atômica? As propriedades macroscópicas dos materiais dependem essencialmente do tipo de ligação
Leia maisEstrutura atômica e ligação interatômica. Profa. Daniela Becker
Estrutura atômica e ligação interatômica Profa. Daniela Becker Referências Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 2, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos
Leia maisDilatação dos sólidos e dos líquidos
Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos
Leia maisAnálise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos
Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 Introdução Métodos espectrométricos Abrangem um grupo de métodos analíticos
Leia maisAula 01 Propriedades Gerais dos Materiais
Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Materiais Elétricos - Teoria Aula 01 Propriedades Gerais dos Materiais Clóvis Antônio Petry, professor. Florianópolis, setembro
Leia maisFísica dos Materiais
4300502 1º Semestre de 2014 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Luiz C C M Nagamine E-mail: nagamine@if.usp.br Fone: 3091.6877 homepage: http://disciplinas.stoa.usp.br/course/view.php?id=10070
Leia maisVALORES DE CONSTANTES E GRANDEZAS FÍSICAS
VALORES DE CONSTANTES E GRANDEZAS FÍSICAS - aceleração da gravidade g = 10 m/s 2 - calor específico da água c = 1,0 cal/g ºC = 4,2 x 10 3 J/kg ºC - carga do elétron e = 1,6 x 10-19 C - constante da lei
Leia mais2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato.
Lista de Exercícios Materiais Cerâmicos 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura for suficientemente elevada. Grupos de átomos, como por exemplo
Leia maisOPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 1: REVISÃO TRANSFERÊNCIA DE CALOR. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi
OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 1: REVISÃO TRANSFERÊNCIA DE CALOR Profa. Dra. Milena Martelli Tosi A IMPORTÂNCIA DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Introdução Revisão: Mecanismos de transferência
Leia maisEXERCÍCIOS FÍSICA 10. e problemas Exames Testes intermédios Professor Luís Gonçalves
FÍSICA 10 EXERCÍCIOS e problemas Exames 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Testes intermédios 2008 2009 2010 2011 Escola Técnica Liceal Salesiana do Estoril Professor Luís Gonçalves 2 3 Unidade 1 Do Sol ao
Leia maisAULA 07 CORRENTE ELÉTRICA E LEI DE OHM. Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas
ELETROMAGNETISMO AULA 07 CORRENTE ELÉTRICA E LEI DE OHM A corrente elétrica pode ser definida como o movimento ordenado de cargas elétricas. O caminho feito pelas cargas elétricas é chamado de circuito.
Leia mais2) (UFRJ) A figura a seguir mostra um objeto pontual P que se encontra a uma distância de 6,0 m de um espelho plano.
EXERCÍCIOS DE REVISÃO DO PRIMEIRO SEMESTRE (SETOR 1215) CARRILHO 1) A figura a seguir representa os perfis de dois espelhos planos E e E'. O raio de luz I incide obliquamente no espelho E, formando um
Leia maisIMPERFEIÇÕES EM SÓLIDOS. Bento Gonçalves, 2014.
IMPERFEIÇÕES EM SÓLIDOS Bento Gonçalves, 2014. O QUE É UM DEFEITO? É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo cristalino dos átomos em um cristal. Podem envolver uma irregularidade: Na posição dos átomos
Leia maisT v. T f. Temperatura. Figura Variação da viscosidade com a temperatura para materiais vítreos e cristalinos (CARAM, 2000).
7 ESTRUTURAS AMORFAS 7.1 Introdução Também chamadas de estruturas vítreas, as estruturas amorfas são formadas por arranjos atômicos aleatórios e sem simetria ou ordenação de longo alcance. Esse tipo de
Leia maisDEFEITOS CRISTALINOS
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais DEFEITOS CRISTALINOS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º Semestre de 2005
Leia maisUNESP 2013 (Questões 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83)
(Questões 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83) 1. (Questão 76) Em um dia de calmaria, um garoto sobre uma ponte deixa cair, verticalmente e a partir do repouso, uma bola no instante t0 = 0s. A bola atinge,
Leia maisDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO
UFES DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO DISCIPLINA Código Denominação Carga Horária Semestral Cr. Nat. CIV 07863 CIÊNCIA DOS MATERIAIS T: 60 h, L: 0 h, E: 0 h 4 OBR EMENTA Atrações interatômicas.
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS Nº 4
LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 4 Questões 1) Materiais A, B e C são sólidos que estão em suas temperaturas de fusão. O material A requer 200J para fundir 4kg, o material B requer 300J para fundir 5kg e o material
Leia maisProposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2017, 2.ª Fase, versão 1
Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª Fase, 2017 Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2017, 2.ª Fase, versão 1 Exame Final Nacional do Ensino
Leia maisMecanismos de transferência de calor. Anjo Albuquerque
Mecanismos de transferência de calor 1 Mecanismos de transferência de calor Quando aquecemos uma cafeteira de alumínio com água ao lume toda a cafeteira e toda a água ficam quentes passado algum tempo.
Leia maisTermodinâmica 6. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel
Termodinâmica 6 Alexandre Diehl Departamento de Física - UFPel Transferência de calor Definição Processo gerado num sistema termodinâmico, como resultado de uma diferença de temperatura entre duas porções
Leia maisFísica II. Capítulo 03 Transferência de Calor. Técnico em Edificações (PROEJA) Prof. Márcio T. de Castro 17/05/2017
Física II Capítulo 03 Transferência de Calor Técnico em Edificações (PROEJA) 17/05/2017 Prof. Márcio T. de Castro Parte I 2 Quantidade de Calor Quantidade de Calor (Q): energia térmica em trânsito entre
Leia mais