Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas

Transcrição

1 Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas LGN 5799 SEMINÁRIOS EM GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS O PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DA BATATA DA EMBRAPA Aluno: Roberto Fritsche Neto Orientador: Prof. Dr.Cláudio Lopes de Souza Junior Departamento de Genética Av. Pádua dias 11 Caixa Postal 83, CE Piracicaba São Paulo - Brasil Telefone (19) / 4250 / 4128 Fax (19)

2 Melhoramento Genético de Batata para Ecossistemas Tropicais e Subtropicais do Brasil Participantes Colaboradores Apoios: Associações e Cooperativas de Produtores, e Indústrias.

3 ORIGEM DO PROGRAMA Antigo Instituto Agronômico do Sul (1946) Passou para Embrapa em 1973 Atualmente possui sua sede na Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS), mas envolve outras unidades da Embrapa, universidades e centros de pesquisa

4 OBJETIVO GERAL Desenvolver novas cultivares de batata, para consumo de mesa e processamento industrial

5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver cultivares de batata consumo Desenvolver cultivares adequadas ao processamento industrial Desenvolver germoplasma para resistência às principais doenças e insetos-praga, baixo teor de açúcares redutores e adaptado às condições brasileiras Identificar raças/estirpes de agentes causadores das principais doenças da batata

6 LOCAIS DE AVALIAÇÃO

7 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA CULTURA Área cultivada ano Brasil: 140 mil ha Produção: 2,9 milhões de toneladas ano (SP, MG. PR, RS e SC) Produtividade: 20,90 t ha (Holanda 50 t ha) Movimenta US$ 500 milhões ano 300 mil empregos

8 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA CULTURA Diversidade na matriz de produção 3 Épocas de cultivo 4º produto no consumo mundial 1º hortaliça no Brasil (consumo e produção)

9 MERCADO BATATA CONSUMO 15 kg per capita ano 95% in natura (EUA 30%) Pré-frita congelada: maior parte é importada (30%), o que representa US$ 40 milhões ano Queda no consumo (principalmente in natura) Mudança no publico alvo

10 MERCADO BATATA SEMENTE Poucos produtores (qualidade inferior) Representa 30% do custo de produção Maior parte é importada (70%), o que representa US$ 5 milhões ano Mais de 90% da área cultivada é com cultivares introduzidas

11 PRINCIPAIS CULTIVARES Asterix Agata Baronesa Monalisa Atlantic

12 PRODUÇÃO 1000 t

13 PRODUTIVIDADE t/ha

14 CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE Planta de clima temperado Origem: Andina (Peru) Alógama Família Solanaceae Espécies cultivadas: Solanum tuberosum tuberosum S. tuberosum andigena

15 CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE Fertilidade e esterilidade Ploidia: autotetraploide,, 2n=4x=48 Produtividade: Heterose e multialelismo Modo de propagação: Vegetativa

16 CARACTERES IMPORTANTES NO MELHORAMENTO DA BATATA Componentes de produção Componentes de aparência de tubérculo Resistência a pragas e doenças Ciclo vegetativo e necessidade nutricional Estabilidade produtiva (três épocas de cultivo no Brasil) Características para processamento industrial Grande número n de caracteres de importância econômica (em torno de 50)

17 CADEIA PRODUTIVA DA BATATA Industria Consumidor Nova Cultivar Produtores batata semente Produtores batata consumo Apesar de importante, a cadeia produtiva da batata é muito desorganizada.

18 MELHORAMENTO GENÉTICO Desenvolvimento de cultivares Desenvolver germoplasma 500 ACESSOS NO BANCO DE GERMOPLASMA

19 MELHORAMENTO DE GERMOPLASMA Resistência a doenças fúngicas: f pinta preta e requeima Resistência a viroses: PVY e PLRV Resistência a doença a bacteriana: murchadeira Resistência a insetos-praga: vaquinha (larva e adulto) Baixa acumulação de açúa çúcares redutores (cor clara de fritura)

20 SINTOMAS DA REQUEIMA

21 SINTOMAS DO PVY

22 SINTOMAS DO PLVR

23 SUSCETIBILIDADE A DISTÚRBIOS FISIOLÓGICOS Coração Oco Coração Negro Embonecamento Esverdeamento Rachaduras

24 SUSCETIBILIDADE A INSETOS-PRAGA

25 Baronesa Clone resistente Elvira

26 ACUMULAÇÃO DE AÇÚA ÇÚCARES REDUTORES (COR CLARA DE FRITURA) Cor de fritura (1 5) Reação de Maillard Teor de AçúA çúcares redutores (%)

27 CLONES COM BAIXO TEOR DE AÇÚA ÇÚCARES REDUTORES (COR CLARA DE FRITURA)

28 DESENVOLVIMENTO DE CULTIVARES Principais etapas: 1.Escolha dos genitores e cruzamentos 2.Fixação clonal da F 1 3.Avaliação e seleção de clones superiores

29 INDUÇÃO DE FLORESCIMENTO

30 HIBRIDAÇÃO

31 OBTENÇÃO DE FRUTOS

32 EXTRAÇÃO DAS SEMENTES

33 FASE DE SEMENTEIRAS

34 TRANSPLANTE

35 PRODUÇÃO DE MINI-TUB TUBÉRCULOS

36 SELEÇÃO DE POPULAÇÕES (CRUZAMENTOS)

37 SELEÇÃO DE CLONES Sistema convencional de produção (Embrapa Canoinhas, SC; Embrapa Hortaliças, as, DF) Sistema orgânico de produção (IAPAR)

38 AVALIAÇÃO DE CLONES

39 REAÇÃO DE CLONES AVANÇADOS: ADOS: Ao fungo Phytophthora infestans Ao fungo Alternaria solani Ao PLRV e ao PVY À Pectobacterium spp A nematóides

40 CLONES AVANÇADOS

41 QUALIDADE DE FRITURA

42 LIMPEZA CLONAL E MULTIPLICAÇÃO DE SEMENTE GENÉTICA

43 CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MOLECULAR DOS CLONES AVANÇADOS Canguçu Trapeira Catucha Pérola C Monte_Bonito Achat_CPACT_cv Cerrito_Alegre Monalisa Cerrito_Alegre C Santo_Amor Cristal Eliza Elvira Asterix Achat_1_CNPH Macaca Q Baronesa Coefficient Modified Rogers'

44 PCDAG00-01 Agata

45 ENSAIO PARA VCU

46 Atlantic C

47 BRS Ana Asterix

48 BRS Ana Asterix

49 CULTIVARES E GERMOPLASMA Híbridação (cruzamentos bi-parentais parentais) 200 mil sementes/ano Multiplicação e liberação para plantio Seedlings (Fase de fixação clonal) 100 mil seedlings/ano 1º e 2º 2 geração clonal Seleção para caracteres de alta herdabilidade 3º à 4º geração clonal Seleção para caracteres de baixa herdabilidade Ensaios de clones avançados ados 10 a 12 / ano NOVA CULTIVAR 1 em Ensaios de VCU

50 ESTUDOS GENÉTICOS Estabilidade e adaptabilidade Resistência às principais pragas e doenças Acúmulo de açúcares redutores Formação da película do tubérculo Seleção precoce

51 TRANSGENIA Cultivar Bintje (estéril) Resistência ao PVY Aumento no teor de carotenóides

52 OBJETIVOS ALCANÇADOS ADOS 14 Cultivares lançadas adas (Baronesa, Elisa Macaca, Pérola... P E neste ano BRS ANA) Baronesa Macaca BRS Eliza BRS ANA

53 NECESSIDADES FUTURAS Estimular o interesse de empresas privadas pelo melhoramento da cultura Formação de uma rede de desenvolvimento da bataticultura no Brasil

54 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA PEREIRA, A.S. & DANIELS, J. O cultivo da batata na região sul do Brasil. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnólogica, p. BOTEON, M.; SILVA, R.C. DA.; DELEO, J.P.B. Uma nova receita para a bataticultura. Hortifruti Brasil, Piracicaba, v. 4, n.41, p. 6 12, nov

55 EQUIPE DE TRABALHO CPACT Arione da Silva Pereira Giovani Olegário da Silva Velci Queiroz de Souza Roberto Fritsche Neto Sandra Müller Garcia Vicenti Gonçalves Nei Graziela da Silva Nolasco

56 OBRIGADO!