MUNICIPAL SUMÁRIO 4.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1117 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

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1 MUNICIPAL C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A 4.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL SUMÁRIO RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL MUNICIPAL Deliberações (77.ª Reunião / 48.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2015/07/14): - Deliberação n.º 195/AML/ Recomendação n.º 1/77 - Sobre a Petição n.º 11/ Para os moradores, comerciantes e amigos das Avenidas Novas serem ouvidos sobre a venda dos terrenos da antiga Feira Popular - Subscrita pela Senhora Presidente da AML e pelas 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes pág (22) - Deliberação n.º 196/AML/ Recomendação n.º 2/77 - Sobre a alienação do terreno da antiga Feira Popular - Subscrita pela Senhora Presidente da AML e pelas 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes pág (23) - Deliberação n.º 197/AML/ Proposta de alteração à alínea a) da Recomendação n.º 2/77 (Recomendação à CML sobre a Proposta n.º 395/CM/2015) - Subscrita pelo Grupo Municipal do PSD pág (24) - Deliberação n.º 198/AML/ Proposta n.º 395/CM/ Hasta Pública para a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro (terrenos da antiga Feira Popular) - Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado pág (25) - Deliberação n.º 199/AML/ Proposta n.º 340/CM/ Desafetação do domínio público para o domínio privado do Município de duas parcelas de terreno, sitas na Avenida de Ceuta e na Rua Conde de Almoster - Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado pág (72) - Deliberação n.º 200/AML/ Proposta n.º 341/CM/ Apreciação do ponto II da Proposta n.º 341/CM/ Afetação ao domínio público municipal de parcela de terreno na Rua Embaixador Martins Janeira - Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado pág (75) ANO XXII N. o FEIRA JULHO 2015 SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1. o -B LISBOA DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES

2 - Deliberação n.º 201/AML/ Proposta n.º 345/CM/ Revogação do direito de superfície constituído a favor do Ginásio Clube Português, sobre uma parcela de terreno na Praça Ginásio Clube Português e a constituição de um novo direito de superfície a favor do mesmo Clube - Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado pág (77) - Deliberação n.º 202/AML/ Proposta n.º 365/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia do Beato - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág (83) - Deliberação n.º 203/AML/ Proposta n.º 366/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia das Avenidas Novas - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág (91) - Deliberação n.º 204/AML/ Proposta n.º 367/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág (98) - Deliberação n.º 205/AML/ Proposta n.º 368/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág (106) - Deliberação n.º 206/AML/ Proposta n.º 369/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Carnide - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág (114) - Deliberação n.º 207/AML/ Proposta n.º 370/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia do Parque das Nações - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág (123) - Deliberação n.º 208/AML/ Proposta n.º 371/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Santa Clara - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág (130) - Deliberação n.º 209/AML/ Proposta n.º 372/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Santo António - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág (138) - Deliberação n.º 210/AML/ Proposta n.º 373/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia da Penha de França - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág (145) - Deliberação n.º 211/AML/ Recomendação n.º 3/77 - «Sobre as delegações de competências para nove Juntas de Freguesia» - Subscrita pela Senhora Presidente da AML e pelas 1.ª e 5.ª Comissões Permanentes pág (153) RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL Deliberações 77.ª Reunião / 48.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2015/07/14 - Deliberação n.º 195/AML/2015: Tema 1 - Finanças, Património e Recursos Humanos Subtema - Finanças - Recomendação n.º 1/77 - Sobre a Petição n.º 11/ Para os moradores, comerciantes e amigos das Avenidas Novas serem ouvidos sobre a venda dos terrenos da antiga Feira Popular». Subscrita pela Senhora Presidente da AML e pelas 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, BE, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP e PEV. Recomendação n.º 1/77 (1.ª e 3.ª CP) «Sobre a Petição n.º 11/ Para os moradores, comerciantes e amigos das Avenidas Novas serem ouvidos sobre a venda dos terrenos da antiga Feira Popular» Após a audição pelas 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes da Assembleia Municipal dos primeiros subscritores da Petição n.º 11/2015, em representação das Associações de Moradores das Avenidas Novas e da Praça de Entrecampos e dos restantes peticionários, bem como a audição pública que se lhe seguiu, e tendo em conta as conclusões e recomendações do parecer aprovado, as 1.ª e 3.ª Comissões propõem à Assembleia Municipal que delibere: Saudar as Associações de Moradores das Avenidas Novas e da Praça de Entrecampos e todos os peticionários da Petição n.º 11/ «Pelo direito de os moradores, comerciantes e amigos das Avenidas Novas, serem ouvidos previamente sobre a venda dos terrenos da antiga Feira Popular, em Entrecampos», pela elevada oportunidade cívica que a sua iniciativa constituiu; 1112 (22) JULHO 2015

3 3.2 - Saudar todos os participantes na audição pública realizada na Assembleia Municipal no dia 9 de julho, na sequência da presente petição e que permitiu aprofundar o escrutínio público sobre a Proposta n.º 395/CM/2015 e sugerir temas ou questões que deverão ser avaliadas pela Assembleia Municipal antes de ser votada a referida proposta; Remeter aos primeiros subscritores da Petição n.º 11/ /2015, o parecer das 1.ª e 3.ª Comissões Permanente sobre a Proposta n.º 395/CM/2015, com as conclusões e recomendações à Câmara nele contidas para aprovação pela Assembleia Municipal; Apelar às Associações de Moradores das Avenidas Novas e da Praça de Entrecampos e, através delas, a todos os subscritores da Petição n.º 11/2015, no sentido de manterem a sua vigilância cidadã sobre os desenvolvimentos de todo este processo, convidando-os desde já a serem parte ativa em qualquer discussão pública que venha a ocorrer sobre pedidos de licenciamento decorrentes da eventual aprovação da Proposta n.º 395/CM/2015, bem como sobre o programa dos equipamentos que a Câmara pretende vir a instalar nos m 2 de terreno municipal na Avenida Álvaro Pais, perto da Avenida das Forças Armadas e do loteamento habitacional da EPUL; Recomendar que em próximas audições públicas a Assembleia Municipal pondere a possibilidade de as realizar em local mais próximo da zona em discussão e, se possível, em colaboração com as Juntas de Freguesia da área, para promover a participação do maior número de cidadãos. O Documento encontra-se disponível, na íntegra, para consulta, no site da AML ( /1/003261,000069/index.htm). - Deliberação n.º 196/AML/2015: - Recomendação n.º 2/77 - «Sobre a alienação do terreno da antiga Feira Popular». Subscrita pela Senhora Presidente da AML e pelas 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes. Deliberada por alíneas, com exceção da alínea a): - Corpo da proposta e alínea b) - Aprovados por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP, BE e PEV; - Alínea c) - Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, BE, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP e PEV; - Alínea d) - Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP, BE e PEV; - Alínea e) - Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, BE, CDS-PP, PEV, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP; - Alíneas f) e g) - Aprovadas por unanimidade. Recomendação n.º 2/77 (1.ª e 3.ª CP) «Sobre a alienação do terreno da antiga Feira Popular» As 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes, tendo analisado o Parecer sobre a Proposta n.º 395/CM/2015, relativa à Hasta Pública para a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro (terrenos da antiga Feira Popular) e tendo em conta a Petição n.º 11/2015 e o relatório da audição pública realizada em 2015/07/09, deliberam propor à Assembleia Municipal que aprove a seguinte Recomendação à Câmara Municipal: a) Que, ao abrigo do n.º 3 do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara aprove a substituição, na Ficha e Identificação das Condicionantes Urbanísticas do Terreno anexa à Proposta n.º 395/CM/2015, da expressão «A superfície de pavimento destinada a habitação não poderá ser inferior a 20 % do total da superfície de pavimento», inserida nos usos permitidos, pela expressão «A superfície de pavimento destinada a habitação não poderá ser inferior a 25 % do total da superfície de pavimento». Esta alteração, que deverá ser incluída em todos os documentos da Hasta que definam os usos permitidos, não implica qualquer alteração no valor da Hasta Pública nem nas condições gerais da mesma; b) Que, face à necessidade de acomodar a sobrecarga de tráfego automóvel gerada pelo empreendimento a edificar neste terreno, a Câmara exija ao promotor, em fase de licenciamento, um estudo de tráfego, incluindo esta obrigação em todos os documentos da Hasta que definam as obrigações do promotor quanto a estudos e projetos a apresentar; c) Que seja exigido ao promotor a obrigatoriedade de cumprir o Plano de Acessibilidade Pedonal, quer no arruamento a construir, quer em todos os espaços de circulação pública; d) Que a escolha dos equipamentos a construir no terreno de m 2 da Avenida Álvaro Pais, reservado pela Câmara para o efeito, seja feita com acompanhamento da Assembleia Municipal e da população da área envolvente, bem como das suas organizações de moradores ou outras, devendo a Câmara assumir a responsabilidade pela execução dos equipamentos decididos e garantir que o prazo de execução e entrada em funcionamento dos mesmos não ultrapasse o prazo de execução de 10 anos que a Proposta n.º 395/CM/2015 impõe ao promotor do empreendimento que venha a adquirir o terreno de Entrecampos; e) Que a Câmara informe esta Assembleia sobre o destino e os usos que pretende dar aos lotes municipais 4, 5, 7 e 8 no loteamento das Forças Armadas, bem como o destino e uso do lote municipal na Avenida Álvaro Pais, ao pé da via férrea; JULHO (23)

4 f) Que a Câmara não aprove nenhum projeto de arquitetura para o local sem um amplo debate público do mesmo, acompanhado pela Assembleia Municipal e pelas associações de moradores locais; g) Que seja preservada a memória do Teatro Vasco Santana pelo que ele representou, não só do ponto de vista cultural, mas também como local onde se viveram momentos cruciais de resistência à ditadura, como na campanha da CDE para as eleições de 1969, quando a PIDE espancou brutalmente os presentes ali reunidos, entre os quais o escritor Urbano Tavares Rodrigues. - Deliberação n.º 197/AML/2015: - Proposta de alteração à alínea a) da Recomendação n.º 2/77 (Recomendação à CML sobre a Proposta n.º 395/CM/2015). Subscrita pelo Grupo Municipal do PSD. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP, BE e PEV. Proposta de alteração À alínea a) da Recomendação n.º 2/77 (Recomendação à CML sobre a Proposta n.º 395/CM/2015) Os Deputados Municipais do PSD propõem a seguinte alteração à alínea a) da Recomendação n.º 2/77, com aditamento das novas alíneas a1) e a2): a) Que ao abrigo do n.º 3 do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara aprova a substituição, na ficha de identificação das Condicionantes Urbanísticas do Terreno, anexa à Proposta n.º 395/CM/2015, da expressão «A superfície de pavimento destinada a habitação não poderá ser inferior a 20 % do total da superfície de pavimento», inserida nos usos permitidos, pela expressão «a superfície de pavimento destinada a habitação efetiva (ficando expressamente excluídas as instalações residenciais especiais, instalações hoteleiras e afins), não poderá ser inferior a 25 nem superior a 35 por cento do total da superfície de pavimento acima do solo»: a1) A superfície de pavimento acima do solo destinada a comércio não poderá ser superior a 25 por cento da superfície total de pavimento acima do solo; a2) As alterações anteriores, que deverão ser incluídas em todos os documentos da Hasta que definam os usos permitidos, não implicam qualquer alteração no valor da Hasta Pública nem nas condições gerais da mesma. VERSÃO FINAL CONSOLIDADA DA RECOMENDAÇÃO N.º 2/77, JÁ COM A PROPOSTA DE ALTERAÇÃO À ALÍNEA A) E COM O ADITAMENTO DAS SUBALÍNEAS A1) E A2), APRESENTADA PELO GRUPO MUNICIPAL DO PSD: Recomendação n.º 2/77 (1.ª e 3.ª) Sobre a alienação do terreno da antiga Feira Popular (Versão final consolidada) As 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes, tendo analisado o Parecer sobre a Proposta n.º 395/CM/2015, relativa à Hasta Pública para a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro (terrenos da antiga Feira Popular) e tendo em conta a Petição n.º 11/2015 e o relatório da audição pública realizada em 2015/07/09, deliberam propor à Assembleia Municipal que aprove a seguinte Recomendação à Câmara Municipal: a) Que, ao abrigo do n.º 3 do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara aprova a substituição, na Ficha de Identificação das Condicionantes Urbanísticas do Terreno anexa à Proposta n.º 395/CM/2015, da expressão «A superfície de pavimento destinada a habitação não poderá ser inferior a 20 % do total da superfície de pavimento», inserida nos usos permitidos, pela expressão «A superfície de pavimento destinada a habitação efetiva (ficando expressamente excluídas as instalações residenciais especiais, instalações hoteleiras e afins) não poderá ser inferior a 25 nem superior a 35 por cento do total da superfície de pavimento acima do solo»: a1) A superfície de pavimento acima do solo destinada a comércio não poderá ser superior a 25 por cento da superfície total de pavimento acima do solo; a2) As alterações anteriores, que deverão ser incluídas em todos os documentos da Hasta que definam os usos permitidos, não implicam qualquer alteração no valor da Hasta Pública nem nas condições gerais da mesma. b) Que, face à necessidade de acomodar a sobrecarga de tráfego automóvel gerada pelo empreendimento a edificar neste terreno, a Câmara exija ao promotor, em fase de licenciamento, um estudo de tráfego, incluindo esta obrigação em todos os documentos da Hasta que definam as obrigações do promotor quanto a estudos e projetos a apresentar; c) Que seja exigido ao promotor a obrigatoriedade de cumprir o Plano de Acessibilidade Pedonal, quer no arruamento a construir, quer em todos os espaços de circulação pública; d) Que a escolha dos equipamentos a construir no terreno de m 2 da Avenida Álvaro Pais, reservado pela Câmara para o efeito, seja feita com acompanhamento da Assembleia Municipal e da população da área envolvente, bem como das suas organizações de moradores ou outras, 1112 (24) JULHO 2015

5 devendo a Câmara assumir a responsabilidade pela execução dos equipamentos decididos e garantir que o prazo de execução e entrada em funcionamento dos mesmos não ultrapasse o prazo de execução de 10 anos que a Proposta n.º 395/CM/2015 impõe ao promotor do empreendimento que venha a adquirir o terreno de Entrecampos; e) Que a Câmara informe esta Assembleia sobre o destino e os usos que pretende dar aos lotes municipais 4, 5, 7 e 8 no loteamento das Forças Armadas, bem como o destino e uso do lote municipal na Avenida Álvaro Pais, ao pé da via férrea; f) Que a Câmara não aprove nenhum projeto de arquitetura para o local sem um amplo debate público do mesmo, acompanhado pela Assembleia Municipal e pelas associações de moradores locais; g) Que seja preservada a memória do Teatro Vasco Santana pelo que ele representou, não só do ponto de vista cultural, mas também como local onde se viveram momentos cruciais de resistência à ditadura, como na campanha da CDE para as eleições de 1969, quando a PIDE espancou brutalmente os presentes ali reunidos, entre os quais o escritor Urbano Tavares Rodrigues. O Documento encontra-se disponível, na íntegra, para consulta, no site da AML ( /1/003283,000257/index.htm). - Deliberação n.º 198/AML/2015: - Proposta n.º 395/CM/ Hasta Pública para a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro (terrenos da antiga Feira Popular), nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, PAN, PNPN e 6 Independentes; Contra - BE e PEV; e Abstenção - PCP, CDS-PP e MPT, condicionada à aceitação pela Câmara da Recomendação n.º 2/77. PROPOSTA N.º 395/2015 Aprovar e submeter à apreciação da Assembleia Municipal o lançamento de uma Hasta Pública para a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, nos termos da proposta Pelouro: Vereador Manuel Salgado. Serviço: DMGP / DVP. I - Quanto aos antecedentes: Considerando que: a) Através da Transação Judicial e Compromisso Arbitral no âmbito do Processo n.º 1355/12, 1.ª Secção, Supremo Tribunal Administrativo, foi decretada a nulidade do Loteamento de Iniciativa Municipal a que corresponde o Alvará n.º 3/2005, da Permuta e da Hasta Pública n.º 04/HP/DMSC-DA/2005, a coberto da Proposta n.º 36/2005, aprovada em Câmara e Assembleia Municipal, respetivamente, 4 de fevereiro e 1 de março; b) Como consequência da decretada nulidade desapareceram da ordem jurídica todos os efeitos dos negócios jurídicos anteriormente realizados, mais concretamente os resultantes da aprovação do Loteamento de Iniciativa Municipal n.º 03/2005, que havia criado os lotes 068 e 069 de Entrecampos, descritos em sede de registo predial sob os n. os 299 e 300 da Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, da Hasta Pública no âmbito da qual se alienou o lote 069, por exercício de direito de preferência contratual, e ainda da permuta do lote 068 pelos prédios do Parque Mayer; c) A transação celebrada pelas Partes e homologada judicialmente constitui título bastante para a prática de todos os atos registrais relativos aos terrenos de Entrecampos, a saber: - Cancelamento das inscrições de autorização de loteamento correspondente à apresentação n.º 21, de 2005/06/23, efetuadas nas descrições prediais n. os 298, 299 e 300, da antiga Freguesia de Nossa Senhora de Fátima; - Averbamento à descrição predial n.º 298, declarando sem efeito a desanexação dos prédios descritos sob os n. os 299 e 300 e especificando o total da área reintegrada no prédio n.º 298, que deverá ser igual à soma da área dos prédios descritos sob os n. os 299 e 300; - Anotação de inutilização às descrições prediais n. os 299 e 300; - Cancelamento das inscrições de aquisição efetuadas no registo predial a favor da P. Mayer, S. A., sob os terrenos da Feira Popular e todas as inscrições delas dependentes, a saber: na descrição 299, as inscrições correspondentes às apresentações n.º 4, de 2005/07/ /08, n.º 27, de 2006/10/19, n.º 194, de 2010/03/01 e n.º 3422, de 2011/07/05; na descrição n.º 300, as inscrições correspondentes às apresentações n.º 1, de 2005/07/21 e n.º 3435, de 2011/05/07. d) Nestes termos, a parcela de terreno municipal situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, vulgarmente conhecida como Terrenos da Feira Popular, regressou à esfera jurídica patrimonial do Município de Lisboa, completamente livre de ónus e encargos e no estado em que atualmente se encontra, mantendo-se, igualmente, a propriedade e a posse dos prédios do Parque Mayer na esfera jurídica do Município de Lisboa, com todos os efeitos possessórios reportados a 5 de julho de 2014; e) Em consequência, o Município de Lisboa se constituiu devedor da sociedade Parque Mayer - Investimentos Imobiliários, S. A., do montante global de ,05 euros (cento e um milhões seiscentos e setenta e três mil quatrocentos e trinta e seis euros e cinco cêntimos), ao qual acrescem juros sobre os montantes em cada momento em dívida; JULHO (25)

6 f) O valor em divida deverá ser liquidado em (dezasseis) prestações semestrais de igual valor, devidas nos dias 15 de junho e 15 de dezembro de cada ano civil a partir de 15 de junho de 20, vencendo-se a última no dia 15 de outubro de 2023; g) De acordo com o previsto no ponto 3.8 do termo de transação e no ponto 6 da Cláusula Sexta do Acordo celebrado pelas Partes, e conforme comunicação escrita para efeito dirigida pela P. Mayer, S. A., ao devedor, aquela entidade cedeu ao Millennium BCP e à Caixa Geral de Depósitos os créditos sobre o Município; h) A 31 de dezembro de 2014 o valor em dívida era de ,05 euros (noventa e seis milhões seiscentos e setenta e três mil quatrocentos e trinta e seis mil euros e cinco cêntimos); i) Está constituído Tribunal Arbitral para apreciação e decisão das divergências financeiras das partes no decurso dos diversos processos relacionados com os negócios que envolveram os terrenos da Feira Popular e os prédios do Parque Mayer. II - Quanto à alienação: Considerando que: j) Em de dezembro de 2014, a Assembleia Municipal aprovou o Orçamento para 2015 e as Grandes Opções do Plano para o triénio de , onde se preconiza o prosseguimento dos programas de rentabilização e valorização do património municipal; k) A estratégia em causa, particularmente dinamizada ao longo dos 3 últimos anos, tem como principais objetivos o desenvolvimento urbanístico da cidade (em particular em zonas mais críticas), a reabilitação urbana e a melhoria da sustentabilidade financeira da Câmara Municipal de Lisboa; l) Esta política vem sendo desenvolvida pela execução de diferentes instrumentos e programas, de que se destaca o Reabilita Primeiro Paga Depois, a realização regular de Hastas Públicas para alienação de património disperso e terrenos para urbanização, bem como o arrendamento de espaços comerciais, num forte envolvimento de todos os níveis das Direções Municipais de Gestão Patrimonial, Finanças, Urbanismo e Habitação; m) A recuperação e desenvolvimento urbano dos terrenos da antiga Feira Popular assumem uma importância estratégica para o desenvolvimento da cidade, dada a sua localização, dimensão e simbolismo; n) A alienação do terreno reveste, assim, grande importância, pois constitui etapa prévia e necessária ao posterior desenvolvimento urbanístico, que permitirá sarar uma ferida no coração da cidade e contribuir significativamente para a sua requalificação e revitalização; o) Neste sentido os Serviços Municipais competentes têm vindo ao longo do último ano a preparar cuidadosamente a alienação desta parcela de terreno, nomeadamente através da definição das mais adequadas condições urbanísticas e das condições técnicas e jurídicas mais aptas à salvaguarda do interesse municipal, bem como a permanente monitorização do mercado, tendo em vista fixar as condições e o momento mais adequado para a sua alienação; p) Foi feita a pré promoção da venda, por Hasta Pública, desta parcela de terreno, no mercado nacional e internacional, com os objetivos de captar interessados, estimular e reforçar a concorrência e ampliar ao máximo a transparência do procedimento; q) As peças do procedimento, constituídas pelo Programa de Concurso e o Caderno de Encargos, com os respetivos anexos, cumprem os procedimentos legais e regulamentares em vigor, devendo ser garantida a adequada publicidade e o mais amplo acesso aos procedimentos de alienação, de modo a promover a mais ampla e efetiva concorrência (cf. Anexos I e II). III - Quanto ao enquadramento urbanístico da parcela de terreno: Considerando que: r) A Estação de Entrecampos é o mais importante interface de Lisboa e da Área Metropolitana de Lisboa, articulando as ligações ferroviárias da linha do Norte, do Oeste, de Sintra e do Sul/Fertagus, com o Metropolitano de Lisboa, a Carris e o serviço de Táxis; s) Por esta razão o Plano Diretor Municipal (PDM) classificou esta zona como Polaridade Urbana, pugnando para que a zona de Entrecampos, Avenida da República, Avenida de Berna e Praça de Espanha se afirme como um grande centro de serviços da cidade; t) A parcela de terreno da antiga Feira Popular, com a área de m 2, se encontra precisamente no centro desta área de desenvolvimento, assumindo-se, pela sua dimensão e localização, como importante reserva de solo edificável com forte potencial para constituir a alavanca para a requalificação de toda esta área da cidade; u) Das informações de mercado recolhidas se concluiu que existe procura para a instalação de grandes espaços de novos escritórios em edifícios com área por piso entre 1000 m 2 e 2000 m 2, para grandes espaços comerciais e ainda para novas formas de alojamento turístico; v) Pelas razões acima expostas, a operação urbanística a desenvolver na parcela de terreno, deve prever usos mistos - comércio, serviços, habitação e turismo, não devendo, no entanto, destinar uma área inferior a 60 % da superfície de pavimento para comércio e serviços e uma área inferior a 20 % para habitação; w) O objetivo do Município de Lisboa visa assegurar um projeto de grande qualidade urbanística, unitário, integrado, com generosas zonas de fruição coletiva, devidamente adaptado a esta zona da cidade; x) Tal desiderato dificilmente seria atingido num cenário em que a alienação se fizesse, lote a lote, com base numa operação de loteamento, a que acresce o facto de o modelo seguido tender a maximizar a receita resultante da alienação; y) A determinação dos limites de edificabilidade para a parcela de terreno resulta da aplicação do disposto no PDM, pois a parcela não se encontra abrangida por qualquer instrumento de gestão territorial de nível inferior (Plano de Pormenor ou Plano de Urbanização) eficaz que disponha em sentido contrário; 1112 (26) JULHO 2015

7 z) Tratando-se de uma parcela única de terreno, o PDM determina no seu artigo 43.º que o cálculo da edificabilidade se faça por aplicação das regras morfotipológicas, isto é, considerando as alturas dos edifícios da envolvente, a profundidade da empena no remate com o edifício existente na esquina da Avenida da República com a Avenida das Forças Armadas, a área mínima de solo permeável e a superfície verde ponderada; aa) Tendo em conta as condições particulares desta parcela de terreno, seria eventualmente possível majorar tal edificabilidade, por aplicação do mecanismo dos créditos de construção, tal como estabelecido no artigo 84.º do PDM; bb) Da aplicação de tais regras morfo-tipológicas ao caso concreto resulta, para a parcela de terreno em alienação, uma superfície de pavimento acima do solo com um máximo de m 2 ; cc) Para salvaguarda da qualidade urbanística do projeto, é de limitar imperativamente a superfície de pavimento acima do solo aos já referidos m 2, ainda que os instrumentos de gestão territorial o venham a permitir, vedando também ao promotor, por via contratual, o recurso aos créditos de construção a que o PDM lhe permitiria abstratamente recorrer; dd) Ainda com o objetivo de garantir a qualidade da solução urbanística, promove-se um amplo usufruto público da área de intervenção, impondo-se que a área mínima de utilização coletiva à superfície não poderá ser inferior a 50 % da área total do terreno e que a área verde permeável em solo vivo vegetal não poderá ser inferior a 30 % da mesma área total de terreno; ee) Estas limitações impostas pelo Município face ao que seria permitido por aplicação estrita do PDM (em que as áreas de utilização coletiva poderiam ser inferiores a 5 % e a área verde permeável não seria superior a 17 % e sem qualquer obrigação de utilização coletiva) são necessárias para a adequada ponderação dos interesses em presença, privilegiando a qualidade da intervenção urbanística em benefício da cidade e dos cidadãos; ff) Para além das condicionantes anteriormente referidas, constam do Anexo III, um conjunto de regras e condicionantes urbanísticas que visam garantir um desenho urbano de qualidade, compatibilizando os diferentes usos urbanísticos e opções técnicas, de acordo com as melhores soluções arquitetónicas, de modo a cumprir os objetivos do Município para esta zona da cidade, salvaguardando, assim, o interesse público e a harmonia da envolvente, do meio ambiente e da qualidade de vida dos cidadãos, bem como a segurança de pessoas e bens; gg) A zona da cidade em que se insere a parcela de terreno a alienar já se encontra bem dotada de equipamentos de utilização coletiva e espaços públicos de fruição e lazer, com destaque para o Jardim do Campo Grande recentemente remodelado; hh) Contudo, tendo em vista acautelar as necessidades futuras resultantes da execução do projeto, a Câmara Municipal de Lisboa tem já reservado na Avenida Álvaro Pais uma parcela de terreno municipal com uma área aproximada de m 2, distando a 350 metros da parcela a alienar, destinada exclusivamente à construção de equipamento de uso coletivo; ii) A escolha dos equipamentos a construir deverá ser feita em função do desenvolvimento do projeto, que permanentemente se monitorizará através da auscultação das populações; jj) Para acomodar a sobrecarga de tráfego automóvel gerado pelas edificações a construir no terreno a alienar será concretizado o reperfilamento da Avenida da República, que aumentará a capacidade de escoamento desta via através da segregação do tráfego de passagem que transita no túnel e o trânsito local a circular à superfície. IV - Quanto à determinação das condições financeiras da alienação: Considerando que: kk) A Direção Municipal de Gestão Patrimonial tem vindo ao longo do último ano, com base na informação disponível, a fazer análises ao mercado na zona de intervenção, na envolvente e para os diferentes segmentos, o que permite hoje ter os dados necessários a uma tomada de decisão fundamentada para defesa do interesse público; ll) Atendendo ao valor estimado do terreno a alienar, foram solicitadas 5 avaliações externas por empresas avaliadoras devidamente certificadas, para determinação do valor de venda, conforme relatórios que se anexam (cf. Anexo IV), devidamente detalhados na justificação de valor que faz parte integrante desta proposta; mm) Todas as avaliações partiram dos mesmos pressupostos urbanísticos e foram orientadas numa lógica de melhor uso e máxima edificabilidade, sempre tendo presente que o adquirente não ficará sujeito ao pagamento de compensações urbanísticas mas terá de proceder ao pagamento da TRIU; nn) Verificou-se ainda um razoável grau de convergência entre os valores emitidos pelas 5 (cinco) diferentes entidades, revelando uma consistência aceitável face à dimensão do futuro empreendimento e à natureza fundiária do ativo imobiliário (terreno), que pode apresentar vários cenários alternativos de desenvolvimento muito divergentes, com períodos de construção e comercialização ou utilização muito díspares, como melhor se apresenta na Justificação de Valor; oo) Dos vários critérios possíveis para a fixação do valor base do procedimento, todos eles sustentados nas análises de mercado e avaliações realizadas, é correto optar por aquele que mais potencie a concorrência em Hasta Pública, alargando o mais possível o leque de candidatos a licitar e assim maximizando o encaixe financeiro da alienação; pp) Para tanto, é adequado considerar a média aritmética das 3 avaliações externas com mais elevado valor, descartando as duas que contém valores inferiores, obtendo-se um valor base de euros (cento e trinta e cinco milhões e setecentos mil euros), ou seja 944,24 euros/m 2 (novecentos e quarenta e quatro euros e vinte quatro cêntimos por metro quadrado); JULHO (27)

8 qq) Tal valor funcionará como mínimo a que todo e qualquer candidato terá de obedecer para participar na licitação, deixando margem para que a concorrência efetivamente funcione em Hasta Pública e, por essa via, seja potenciado o valor final de venda; rr) É possível ter como referência que o valor base agora estabelecido (944,24 euros/m 2 ) é superior em 4 % ao valor base efetivo da Hasta Pública n.º 4/HP/DMSC-DA/2005, que foi de 906 euros/m 2 (o valor fixado na Hasta foi de 950 euros/m 2 mas, de forma diferente de agora, já incluía o valor da TRIU); ss) Para total salvaguarda do interesse público, é de prever uma cláusula de melhor aproveitamento que obrigará o adquirente, ou quem lhe suceda, a compensar o Município caso venha a ser aprovado projeto que, por utilização do subsolo - e só neste caso - permita que a superfície de pavimento seja superior aos m 2 ; tt) Prosseguindo o esforço de redução da dívida do Município, é de prever nas condições da Hasta Pública que o adquirente possa vir a assumir os créditos da Caixa Geral de Depósitos e do Millennium BCP (resultantes do acordo com a P. Mayer, S. A.), bem como junto do Santander Totta (resultante da liquidação da EPUL), no valor de, respetivamente, ,71 euros (cinquenta milhões oitocentos e cinquenta e sete mil cinquenta e dois euros e setenta e um cêntimos), ,34 euros (quarenta e cinco milhões oitocentos e dezasseis mil trezentos e oitenta e três euros e trinta e quatro cêntimos) e euros (quarenta e oito milhões e seiscentos mil euros), conforme Contratos n. os , e , assim pagando parte do preço devido pela aquisição do terreno. V - Quanto à competência para deliberar a alienação por Hasta Pública: Considerando que: uu) O equilíbrio e sustentabilidade financeiros devem constituir imperativo de gestão do Município de Lisboa, o valor excedente da alienação do terreno, relativamente ao somatório dos créditos identificados na alínea anterior, ou a totalidade do preço devido pela aquisição do terreno, no caso de o adjudicatário não optar pela assunção de dívida correspondente aos referidos créditos, terão como principal referência a realização futura de pagamentos que induzam a redução da dívida de médio e longo prazo da Autarquia; vv) A alienação onerosa de bens imóveis do domínio privado das Autarquias Locais deve obedecer ao disposto na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, devendo a Câmara, sempre que o valor de alienação seja superior a euros (quinhentos e cinco mil euros), correspondente a 1000 (mil) vezes a remuneração mínima mensal garantida, obter a respetiva autorização da Assembleia Municipal; xx) No caso concreto, e perante o valor base de licitação fixado para a parcela de terreno, a competência para autorizar a alienação é do Órgão Deliberativo mediante proposta do Órgão Executivo. Nestes termos, tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere submeter à apreciação da Assembleia Municipal, ao abrigo da alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a: 1 - Alienação, em Hasta Pública, da parcela de terreno municipal, destinada a construção, localizada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa, em Lisboa, com a área de m 2, com a superfície de pavimento acima do solo máxima permitida de m 2, melhor identificada na Planta n.º 15/069/DMGP (cf. Anexo V); 2 - Aprovação do valor base de licitação de euros (cento e trinta e cinco milhões e setecentos mil euros); 3 - Aprovação das peças escritas e desenhadas da Hasta Pública, concretamente, Programa de Concurso e o respetivo Caderno de Encargos, nos termos dos Anexos I, II e III, e demais anexos, que se juntam e se dão por integralmente reproduzidos, que contêm os elementos essenciais do negócio jurídico a incluir obrigatoriamente no contrato de compra e venda; 4 - Aprovar que a minuta do contrato de compra e venda a celebrar entre o Município e o adjudicatário definitivo reproduzirá integralmente os termos e condições estabelecidos nas peças do procedimento, designadamente, todos os elementos essenciais do negócio jurídico, sem necessidade de ser tomada deliberação autónoma para o efeito; 5 - Aprovar a constituição da Comissão da Hasta Pública, nomeando os seguintes membros: - Presidente da Comissão: Dr. António Inácio de Carvalho Furtado (Diretor municipal da Direção Municipal de Gestão Patrimonial). Vogais efetivos: - Dr.ª Carla Alexandra Fernandes Carvalhal (Chefe da Central de Compras Municipal); - Dr.ª Maria Teresa de Matos Lopes de Melo dos Santos Felício (Direção Municipal de Gestão Patrimonial). Vogais suplentes: - Mestre Cláudia Margarida Vasco da Silva Pereira Carneiro (Direção Municipal de Gestão Patrimonial); - Dr.ª Ana Isabel Sá Pereira (Central de Compras Municipal). 6 - Nomear para assessorar a Comissão em matéria urbanística, a Sr.ª Arq.ª Ângela Carvalho Ferreira (Diretora do Departamento de Projetos Estruturantes); 7 - Delegar na Comissão da Hasta Pública os poderes necessários para promover a retificação de todos os erros e omissões, realizar esclarecimentos, por iniciativa própria ou a pedido dos interessados, bem como prorrogar os prazos de entrega dos documentos que habilitam os candidatos a participar na Hasta Pública sempre que tal seja necessário (28) JULHO 2015

9 CONFRONTAÇÕES: - Norte: Avenida das Forças Armadas e Prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos; - Sul: Rua Cordeiro de Sousa; - Poente: Avenida 5 de Outubro; - Nascente: Prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Avenida da República. ANEXOS: I - Programa de Concurso; II - Caderno de Encargos; III - Ficha e plantas com a identificação das condicionantes urbanísticas; IV - Avaliações imobiliárias efetuadas por empresas credenciadas e certificadas pela CMVM; V - Planta de localização do terreno e suas proveniências com o n.º 15/069/DMGP. (Processo n.º /CML/2015.) JUSTIFICAÇÃO DE VALOR Enquadramento Para apurar o valor da parcela de terreno situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, foi efetuada sistemática monitorização do mercado imobiliário ao longo do último ano, aqui se incluindo algumas prospeções na envolvente para os diferentes segmentos e 5 (cinco) avaliações imobiliárias solicitadas a entidades externas independentes devidamente certificadas, sempre de acordo com o estudo e informação urbanística emitida pelo Departamento do Planeamento Urbanístico. As 5 (cinco) avaliações externas foram realizadas em março de 2015, apresentando-se o prédio como uma parcela única de terreno para desenvolvimento de um empreendimento imobiliário, para diversos usos, na ótica do melhor projeto global para o investidor e para a cidade, melhor uso e máxima edificabilidade, procurando-se determinar o seu valor de mercado no estado atual e o seu valor de venda imediata. Assumiram-se como parâmetros fundamentais no plano urbanístico os constantes da ficha que acompanha a proposta como Anexo, aqui se destacando uma superfície de construção acima do solo de m 2, com os particulares obrigados a pagarem taxas administrativas e TRIU de acordo com os normativos em vigor, mas já não ao pagamento de compensações, cujo montante é refletido no valor do terreno. Não pode realizar-se comparação direta entre os valores das observações com os das avaliações solicitadas por não corresponderem à mesma base de custos (valor da TRIU). As prospeções de mercado conduziram aos seguintes resultados: Habitação Av. 5 de Outubro T1 Edifício Novo de 2010 em frente ao terreno da antiga feira Av. 5 de Outubro T3 Edifício Novo de área bruta valor venda preço m² valor de mercado valor terreno valor de mercado valor terreno Junto ao Campo Pequeno. Av. 5 de Outubro T1 Edifício Novo de valor de mercado junto ao terreno da antiga feira popular valor terreno Jardins de São Lourenço valor de mercado lugares de parqueamento e arrecadação valor terreno Jardins de São Lourenço valor de mercado lugares de parqueamento e arrecadação valor terreno valor de mercado valor terreno (habitação) preço médio m² % JULHO (29)

10 Lojas área bruta valor venda preço m² Loja Entrecampos, junto ao Hotel NH valor de mercado Campo Grande valor terreno Loja Av. República junto à estação de valor de mercado Entrecampos valor terreno Campo Pequeno Focus LX ( Antº Augusto Aguiar) Focus LX ( Antº Augusto Aguiar) Av. António Augusto Aguiar valor de mercado valor terreno valor de mercado valor terreno valor de mercado valor terreno valor de mercado valor terreno valor de mercado valor terreno (loja) preço médio m² % Os Resultados Os resultados das avaliações imobiliárias foram os seguintes: Valor de Avaliação Valor de venda imediata PRIMEYIELD COLLIERS UON GAREN ENGIVALOR Análise estatística Média dos Valores de Mercado Média dos Valores Unitários de Mercado 858 Média dos Valores de Venda Imediata Média dos Valores Unitários de Venda Imediata 756 Valor Mais Elevado Valor Mais Reduzido Desvio Padrão (30) JULHO 2015

11 Refira-se que o valor médio das compensações incorporado nos cálculos do valor de alienação do terreno (superfície de pavimento acima do solo de m 2 ) é de cerca de 150 euros/m 2 (por unidade de superfície acima do solo), totalizando euros. Por outro lado, a estimativa de TRIU para a superfície de pavimento acima da cota da soleira de m 2 é de cerca de 57 euros/m 2, totalizando euros, devendo ser paga pelo adquirente no âmbito da execução da operação urbanística. ANÁLISE DOS RESULTADOS APRESENTADOS As entidades externas procederam à avaliação com base no método dos Discounted Cash-Flows / Método do Valor Residual. Com suporte neste método foram elaborados cálculos com as projeções das receitas provenientes das vendas, arrendamentos ou exploração dos edifícios concluídos, os custos diretos de construção e os custos indiretos referentes aos encargos com projetos, taxas, gestão do empreendimento, comercialização e encargos financeiros. Esses cash-flows líquidos gerados são posteriormente atualizados à data atual, com base numa taxa de atualização que reflete o grau de risco do mercado atual. Face aos valores recebidos, verificou-se a validade dos pressupostos de avaliação, a sua consistência com a informação urbanística fornecida pela Direção Municipal de Urbanismo e os dados cadastrais, a validade da metodologia utilizada e o mérito da justificação técnica dos valores. Verificou-se ainda um razoável grau de convergência entre os valores emitidos pelas 5 (cinco) diferentes entidades, apresentando uma consistência aceitável, face à dimensão do futuro empreendimento e à natureza fundiária do ativo imobiliário (terreno), que pode apresentar vários cenários alternativos de desenvolvimento muito divergentes, com períodos de construção e comercialização ou utilização muito díspares. A probabilidade de dispersão dos valores é muito elevada à partida, face à dimensão do empreendimento, à variedade de cenários alternativos de desenvolvimento e às diferenças nas projeções ao longo do tempo dos períodos de construção e comercialização, contemplando diversos mix de faseamentos do projeto. Também as diferenças na análise do risco são refletidas nos cenários mais ou menos otimistas da projeção da absorção o mercado e na fixação da taxa de atualização. A razão entre o valor atual atribuído ao terreno e o valor do empreendimento como concluídos varia entre 21 % a 35 %, o que são parâmetros aceitáveis. Consideramos que, face aos fatores descritos, o grau de fiabilidade é suficiente para considerar a validade dos trabalhos, principalmente porque: - Com exceção da Garen, todas as restantes avaliações apresentam diferenças relativas para a média aritmética inferiores a 15 %; - A Garen apresenta um cenário alternativo credível, que consiste em assumir que o grupo promotor também constitui o principal futuro cliente do empreendimento; - Neste caso, o consórcio promotor do empreendimento ficará com a rentabilização de uma parte muito significativa do terciário, seja comércio, ou unidade de saúde, ou centros de escritórios; - No que concerne aos valores do empreendimento como concluído, existe uma maior convergência dos valores, não ultrapassando a diferença relativa para a média de 12 %; - A maior diferença relativa para os valores atuais do terreno é explicada, sobretudo, pelas projeções mais ou menos otimistas das fases de construção e comercialização. A AVALIAÇÃO MAIS ELEVADA - GAREN Considerou 60 % de habitação no segmento médio/alto e 40 % de segmento de luxo. A avaliação é a mais elevada porque: - Tem um cenário de comercialização mais otimista, considerando que o segmento comercial e os espaços de escritórios estão vendidos à partida; - Consideram que um futuro promotor imobiliário, vem associado a um grande grupo, comercial ou da área da saúde e, portante, essa parte está colocada no mercado; - Tem a taxa de atualização mais reduzida - 6,81 %, o que contribui para subir o valor atual; - Consideram que, para esta localização prime se justifica ter uma parte com um empreendimento habitacional do segmento de luxo e que, neste segmento, os valores de venda atingem perto dos 6000 euros/m 2, para a área habitacional concluída. A AVALIAÇÃO MAIS BAIXA - PRIMEYIELD A justificação do valor atual mais baixo é explicada, principalmente, pelos seguintes fatores: - Consideraram um período longo de construção, com um total de 6 anos faseados, e desfasados da comercialização, logo, todo o investimento à custa de financiamento; - As receitas sucedem sempre numa fase mais tardia de maturação do projeto imobiliário; - Só começa a gerar cash-flows positivos a partir do 7.º ano; - Tem uma área muito elevada de estacionamentos em caves ( m 2 ), com elevando custo e reduzida rentabilidade. A FIXAÇÃO DO VALOR BASE DE LICITAÇÃO Contemplando os vários critérios possíveis para fixação do valor base da Hasta, optou-se por um critério que contribua para maximizar o encaixe financeiro da alienação, mas que em simultâneo, potencie a concorrência e o surgimento de vários interessados que possam eventualmente licitar. Neste contexto, estimou-se a média aritmética das três avaliações externas que apresentam o maior valor JULHO (31)

12 atual de mercado, e procedeu-se ao arredondamento às centenas de milhares de euros, obtendo-se o valor base para Hasta de euros (cento e trinta e cinco milhões e setecentos mil euros), conforme quadro seguinte: ENTIDADE AVALIADORA VALOR DE MERCADO ( ) UON CONSULTING ,00 GAREN - AVALIAÇÕES DE ATIVOS ,00 ENGIVALOR - CONSULTORIA E AVALIAÇÕES DE ENGª ,00 MÉDIA ARITMÉTICA ,33 ARREDONDANDO ,00 VALOR BASE PARA A HASTA ,00 ANEXO I PROGRAMA DA HASTA PÚBLICA PARA ALIENAÇÃO DA PARCELA DE TERRENO MUNICIPAL COM A ÁREA TOTAL DE M 2, SITUADA NO QUARTEIRÃO DELIMITADOS PELAS AVENIDA DAS FORÇAS ARMADAS, REPÚBLICA E 5 DE OUTUBRO 1. OBJETO DA HASTA PÚBLICA 1.1. A presente hasta pública tem por objeto a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenida das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa, em Lisboa, em Lisboa, com a área de superfície de pavimento acima da cota da soleira máxima permitida de m 2, doravante designado por Terreno A ficha e as plantas de condicionantes urbanísticas do Terreno que constam do Anexo I às presentes peças do procedimento. 2. CONSULTA DO PROCESSO E OBTENÇÃO DE CÓPIAS 2.1. O processo de concurso encontra-se disponível para consulta na Divisão de Relação com o Munícipe Atendimento Geral, sito no Campo Grande, n.º 25, Piso 0, em Lisboa, nos dias úteis entre as 08h e as 20h, desde a data da publicação do Edital de abertura até às 20 horas do dia de A cópia do processo de concurso poderá ser solicitada e levantada na morada indicada no número anterior, mediante o pagamento da quantia calculada nos termos da Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais, até 2 (dois) dias antes do termo do prazo fixado para a entrega das propostas (32) JULHO 2015

13 2.3. Os interessados poderão igualmente descarregar o processo do concurso no sítio da Internet ou em É da exclusiva responsabilidade dos interessados a verificação e comparação das cópias com as peças patenteadas. 3. PEDIDOS DE ESCLARECIMENTO SOBRE AS PEÇAS PATENTEADAS 3.1. A entidade que preside à hasta pública é o Município de Lisboa representado pela Comissão para tal designada, instalada na Direção Municipal de Finanças Central de Compras Municipal, sita no Campo Grande, n.º 25, Piso 9, Bloco A, em Lisboa, através do telefone número ou do endereço correio eletrónico dmf.ccm.dp@cm-lisboa.pt 3.2. A Comissão é constituída pelos seguintes membros: - Presidente da Comissão: Dr. António Furtado (Diretor Municipal da Direção Municipal de Gestão Patrimonial). - Vogais efetivos: - Dra. Carla Alexandra Fernandes Carvalhal (Chefe da Central de Compras Municipal); - Dra. Maria Teresa de Matos Lopes de Melo dos Santos Felício (Direção Municipal de Gestão Patrimonial); - Vogais suplentes: - Mestre Cláudia Margarida Vasco da Silva Pereira Carneiro (Direção Municipal de Gestão Patrimonial); - Dra. Ana Isabel Sá Pereira (Central de Compras Municipal) A Comissão da Hasta Pública será assessorada urbanisticamente pela Arq.ª Ângela Carvalho Ferreira (Diretora do Departamento de Projetos Estruturantes) Qualquer entidade poderá, no primeiro terço do prazo para entrega das propostas, a contar da publicação do anúncio, solicitar, por escrito àquela Comissão, para a morada indicada no número anterior, os esclarecimentos que entender por necessários O Município de Lisboa poderá recusar prestar os esclarecimentos solicitados se os entender absolutamente inadequados à formulação da proposta. Todos os esclarecimentos que mereçam resposta do Município de Lisboa serão publicados em Boletim Municipal e comunicados ao respetivo requerente durante o segundo terço do prazo para entrega das propostas Simultaneamente com a publicação em Boletim Municipal e a comunicação dos esclarecimentos ao interessado que os solicitou juntar-se-á cópia dos mesmos às peças patenteadas. JULHO (33)

14 4. DATA E HORA PARA EXAMINAR A DOCUMENTAÇÃO REFERENTE AO TERRENO 4.1. Qualquer interessado poderá examinar a documentação urbanística relativa ao Terreno objeto da presente hasta pública entre o dia e o dia de 2015, entre as 9h e as 13 h e as 14 h e as 19 horas Para efeitos do disposto no número anterior, deverão os interessados, até 48 horas antes da data, solicitar o pré-agendamento através dos números de telefone , ou , ou para o endereço de correio eletrónico dmf.da.ccm@cmlisboa.pt. 5. CONDIÇÕES DE ADMISSÃO À HASTA PÚBLICA Apenas se podem habilitar à presente hasta pública, as pessoas singulares ou coletivas que não se encontrem em nenhuma das situações previstas no Anexo II. 6. VALOR BASE DE LICITAÇÃO O valor base de licitação do Terreno é de ,00 (cento e trinta e cinco milhões e setecentos mil euros). 7. OUTROS ENCARGOS 7.1. A operação urbanística a executar no terreno objeto de alienação não está sujeito ao pagamento de compensações urbanísticas, tendo esta realidade já sido considerada nas avaliações de mercado das quais resultou a fixação do preço base de alienação A operação urbanística a executar no Terreno fica sujeita ao pagamento das taxas administrativas e urbanísticas previstas no Regulamento Municipal de Taxas Relacionadas com a Atividade Urbanística e Operações Conexas publicado através do Aviso n.º 13293/2012, no Diário da República, 2.ª série n.º 193, de 4 de outubro de O valor das taxas urbanísticas pode ser calculado através da Internet, em 8. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO DOS CANDIDATOS: 8.1. Todos os candidatos deverão apresentar obrigatoriamente os seguintes documentos, sob pena de exclusão: a) Declaração, sob compromisso de honra, elaborada nos termos do Anexo II; b) Certificado do registo criminal do candidato e, no caso de pessoas coletivas, certificado do registo criminal da pessoa coletiva e de cada membro dos órgãos de gestão (gerência, administração, direção); 1112 (34) JULHO 2015

15 c) Código de acesso à certidão permanente do registo comercial ou fotocópia simples da certidão de registo comercial emitida pela conservatória do registo comercial, válida e atualizada; d) Certidão comprovativa de que a situação tributária do candidato se encontra regularizada ou comprovativo da autorização conferida para que o Município de Lisboa proceda à respetiva consulta em e) Certidão comprovativa de que a situação do candidato se encontra regularizada perante a segurança social ou comprovativo da autorização conferida para que o Município de Lisboa proceda à respetiva consulta em f) Em caso de representação do candidato na hasta pública em que terá lugar a licitação, procuração, elaborada nos termos do Anexo III, ou ata do órgão social estatutariamente competente para delegar poderes num gerente ou administrador para representar isoladamente a pessoa coletiva, nos casos em que esta se obrigue pela assinatura de 2 (dois) ou mais membros do órgão de gestão Todos os documentos a que se referem as alíneas anteriores terão necessariamente de ser redigidos em língua portuguesa Os candidatos de origem estrangeira estão obrigados a apresentar os documentos exigidos aos candidatos de origem nacional, salvo se se tratar, nos termos da legislação fiscal vigente, de pessoa singular ou coletiva não residente em território nacional, caso em que ficará dispensado de apresentar os documentos referidos nas alíneas c) a e) do Os candidatos que, nos termos da lei fiscal, sejam considerados não residentes em território nacional, deverão apresentar, em substituição dos documentos referidos nas alíneas c) a e) do 8.1, os seguintes documentos: a) Certificado de constituição da pessoa, acompanhado dos respetivos estatutos (Certificate of incorporation and Articles of Association); b) Certidão da administração fiscal portuguesa, atestando que o candidato, pessoa singular ou coletiva, não tem residência fiscal em território nacional; 8.5. Os documentos a entregar pelos candidatos de origem estrangeira nos termos do disposto em 8.3. e 8.4., deverão ser emitidos de acordo com a legislação do respetivo Estado de origem, legalizados num Consulado Português ou de acordo com a Convenção de Haia, e traduzidos para língua portuguesa, com a respetiva tradução certificada nos termos da lei portuguesa. 9. PROPOSTA 9.1. A proposta deverá ser elaborada de acordo com o modelo junto como Anexo IV, com indicação do preço oferecido, de valor igual ou superior ao preço base de licitação, sob pena de exclusão da proposta. JULHO (35)

16 9.2. Cada proposta deve ser acompanhada de um cheque visado, emitido por instituição bancária com sede ou sucursal em Portugal, à ordem do Município de Lisboa, no montante correspondente a 15% (quinze por cento) do valor proposto. 10. MODO DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS Os documentos referidos em 8 supra, são apresentados em invólucro opaco e fechado, em cujo rosto se deve escrever a palavra DOCUMENTOS As propostas de preço são apresentadas em invólucros opacos e fechados, em cujo rosto se deve escrever a palavra PROPOSTA Os invólucros referidos nos números anteriores são, por sua vez, guardados num outro invólucro opaco e fechado, em cujo rosto se deve escrever a palavra SOBRESCRITO EXTERIOR, bem como a designação da hasta pública e da entidade que a lançou. 11. PROPOSTA CONDICIONADA E COM VARIANTES Não é admitida a apresentação de propostas condicionadas ou que envolvam alterações ou variantes das cláusulas do Caderno de Encargos. 12. ENTREGA DAS PROPOSTAS As propostas são remetidas pelo correio em envelope opaco e fechado, sob registo e com aviso de receção ou entregues por mão própria, pelos candidatos ou seus representantes, contra recibo, devendo as mesmas, em qualquer dos casos, dar entrada no Departamento de Modernização e Sistemas de Informação Divisão de Relação com o Munícipe Atendimento Geral, sita no Campo Grande, n.º 25, Piso 0, em Lisboa, até às 13:00 horas do dia de Se o envio das propostas for efetuado pelo correio ou entregue em local diferente do indicado no ponto anterior, os candidatos são os únicos responsáveis pelos atrasos que porventura se verifiquem, não constituindo motivo de reclamação o facto da entrega das propostas ocorrer já depois de esgotado o prazo fixado para a entrega das mesmas. 13. CAUSAS DE EXCLUSÃO Constituem causas de exclusão dos candidatos: a) A não apresentação de um qualquer dos documentos exigidos no ponto 8.º do presente Programa; b) A não apresentação da proposta até à data limite fixada no n.º 1 do ponto 12.º do presente Programa; 1112 (36) JULHO 2015

17 c) Não terem a situação tributária ou a situação perante a segurança social devidamente regularizada; d) A existência de dívidas ao Município de Lisboa, por período superior a 60 (sessenta) dias para além do prazo de liquidação, situação que, a ser apurada posteriormente, leva a que a adjudicação seja considerada sem efeito Constituem causas de exclusão das propostas: a) A não observação do disposto nos pontos 9.º e 10.º do presente Programa; b) A apresentação de proposta condicionada ou que envolva alterações ou variantes das cláusulas do Caderno de Encargos; c) A apresentação de valores inferiores ao valor base de licitação indicado em 6. supra. 14. LOCAL, DIA E HORA DO ATO PÚBLICO O ato público realizar-se-á às horas do dia de 2015, na sala de concursos da Divisão de Procedimentos, sita no Campo Grande, n.º 25, Piso 1, Bloco F, em Lisboa Só podem intervir no ato público os candidatos e seus representantes que para o efeito estiverem devidamente legitimados, com poderes para o ato, bastando, para tanto, a exibição dos respetivos cartões de cidadão ou bilhetes de identidade e de procuração emitida pela sociedade ou agrupamento, elaborada nos termos do Anexo III, da qual conste o nome e número do documento de identificação dos representantes. 15. TRAMITAÇÃO DO ATO PÚBLICO Declarado aberto o ato público, a Comissão procede à identificação da hasta pública e à abertura dos sobrescritos exteriores recebidos, bem como os relativos aos Documentos mencionados no ponto 8.º, mantendo-se inviolados os invólucros das Propostas a que alude o ponto 10.2 do presente Programa A Comissão procede, depois, à leitura da lista de candidatos elaborada de acordo com a ordem de entrada das propostas entregues Seguidamente, a Comissão procede à identificação dos candidatos e dos seus representantes As Propostas são guardadas num invólucro opaco e fechado, que deve ser assinado pelos membros da Comissão De seguida, interrompe-se o ato público para a Comissão proceder, em sessão privada, à análise dos documentos de habilitação apresentados pelos candidatos. JULHO (37)

18 15.6. A Comissão rubrica os documentos mencionados no número anterior, e procede à sua análise, deliberando sobre a admissão ou exclusão dos proponentes, sendo que são excluídos os proponentes que se enquadrem numa das situações previstas no ponto 13.º do presente Programa Reaberto o ato público, a Comissão transmite as deliberações tomadas, dando-se continuidade àquele ou fixando-se dia e hora para a continuação do mesmo Depois, a Comissão procede à abertura dos invólucros das Propostas, deliberando sobre a admissão ou exclusão dos candidatos, devendo ser excluídos os que não cumpram o disposto no ponto 9.º do presente Programa De imediato, é aberta a praça iniciando-se a licitação a partir do valor mais elevado apresentado nas Propostas admitidas No ato público da praça, procede-se à licitação verbal entre os candidatos, que podem ser os próprios ou seus representantes devidamente legitimados com poderes bastantes para o efeito, nos termos constantes da alínea f) do ponto 8.1 do presente Programa Os lanços não poderão ser inferiores a ,00 (cinquenta mil euros) A licitação termina quando tiver sido anunciado por três vezes o lanço mais elevado e este não for coberto, com pedido expresso ao candidato que o confirme.. ADJUDICAÇÃO PROVISÓRIA.1. A comissão deverá proceder à adjudicação provisória a quem tenha apresentado o valor mais elevado no ato de encerramento do ato público..2. A Comissão dará entrada na Tesouraria do Município de Lisboa do cheque que acompanhou a proposta, devendo o adjudicatário proceder ao pagamento da diferença entre o valor correspondente aos 15% (quinze por cento) do valor de arrematação e o valor do cheque visado que acompanhou a proposta até ao encerramento do ato público..3. O pagamento dos 15% referido no número anterior é condição de realização da adjudicação provisória..4. Os cheques que acompanham as propostas dos candidatos a quem não foi efetuada a adjudicação provisória serão entregues aos candidatos ou seus representantes, com poderes para o efeito, após o encerramento do ato público, sem direito a qualquer compensação ou juros. 17. NÃO ADJUDICAÇÃO Não há lugar a adjudicação quando: a) Não tenha sido apresentada qualquer proposta; 1112 (38) JULHO 2015

19 b) Todas as candidaturas ou todas as propostas tenham sido excluídas; c) Por circunstâncias imprevistas, seja necessário alterar aspetos fundamentais das peças do procedimento após o termo do prazo fixado para a apresentação das propostas; d) Circunstâncias supervenientes ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas, relativas aos pressupostos da Hasta Pública, o justifiquem A decisão de não adjudicação, bem como os respetivos fundamentos, deve ser notificada a todos os candidatos No caso da alínea d) do ponto 17.1., dar-se-á início a um novo procedimento no prazo máximo de seis meses a contar da data da notificação da decisão de não adjudicação. 18. PRAZO DE VALIDADE DA PROPOSTA Todos os candidatos estão obrigados a manter as suas propostas, designadamente os valores resultantes das suas licitações, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data de encerramento do ato público. 19. ADJUDICAÇÃO DEFINITIVA 19.1 A decisão de adjudicação definitiva ou de não adjudicação compete ao Presidente da Câmara Municipal, a concretizar entre o 45.º e o 60.º dia de calendário a contar da data de realização da adjudicação provisória, devendo os interessados serem notificados no prazo de 10 (dez) dias úteis a contar do despacho que a promova O adjudicatário deverá proceder ao pagamento de mais 15% (quinze por cento) do valor adjudicado no prazo de 10 dias a contar da receção da notificação do despacho de adjudicação definitiva O não cumprimento por parte do adjudicatário do preceituado no número anterior, determinará a caducidade da adjudicação definitiva, sem produção de quaisquer efeitos, perdendo aquele a totalidade do valor entregue ao Município de Lisboa nos termos do ponto MINUTA DO CONTRATO Nos 90 (noventa) dias de calendário seguintes à adjudicação definitiva o Município notificará o adjudicatário para que se pronuncie sobre a minuta do contrato a celebrar, no respeito pelo aprovado pelos órgãos municipais competentes Caso o adjudicatário definitivo não responda, por escrito, no prazo de oito dias de calendário a contar da data em que foi notificado, a minuta que lhe foi enviada considerarse-á aprovada. JULHO (39)

20 21. TRAMITAÇÃO SUBSEQUENTE O contrato de transmissão da propriedade do Terreno será celebrado no prazo máximo de 180 dias a contar da data da adjudicação definitiva O Município de Lisboa notificará por escrito o adjudicatário definitivo da data e do local para a celebração do respetivo contrato, com a antecedência mínima de 15 dias No caso de o adjudicatário definitivo não comparecer na data prevista para a celebração do contrato, sem motivo justificado, perderá a totalidade das quantias já entregues ao Município de Lisboa. 22. REABERTURA DE PROCEDIMENTO POR HASTA PÚBLICA Nas situações em que o anterior adjudicatário tenha faltado, sem motivo justificável, à celebração do contrato, a Comissão da Hasta Pública procederá à adjudicação provisória do Terreno ao candidato que tenha licitado o segundo valor mais elevado, desde que este reuna todas as condições para o efeito e a diferença entre o valor arrematado e o segundo lanço mais elevado não seja superior a ,00 (cinquenta mil euros) Nos casos em que a hasta fique deserta, por não ter sido recebida qualquer candidatura relativamente ao Terreno, ou porque nenhuma das propostas apresentadas tenha reunido condições para ser admitida ao procedimento, a Comissão da Hasta publicará novos anúncios em Diário da República, Boletim Municipal e dois jornais de circulação nacional, informando que qualquer interessado poderá apresentar, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias a contar da data da referida publicação, uma proposta de aquisição em carta fechada, devendo tal candidatura respeitar integralmente os termos e condições de alienação aprovados, designadamente o valor base de alienação, bem como dos documentos de habilitação previstos em 8.º supra, indicando tal anúncio, desde logo, a data para a abertura das propostas recebidas, no local indicado em Caso seja apresentada mais do que uma candidatura, abrir-se-á licitação entre os respetivos proponentes, logo após a abertura das cartas fechadas Encerrado o ato público, a Comissão promoverá a imediata adjudicação provisória do Terreno ao proponente ou arrematante, aplicando-se, a partir deste momento, o disposto nos pontos e seguintes do presente Programa de Concurso Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Município de Lisboa poderá recorrer a nova hasta pública, nos termos aprovados pela Câmara Municipal, designadamente nas seguintes situações: a) A hasta pública fique deserta; b) Não houver lugar à adjudicação definitiva; 1112 (40) JULHO 2015

21 c) A adjudicação venha a ser anulada; d) Caso o adjudicatário falte, sem motivo justificável, à celebração do contrato de compra e venda. 23. ENCARGOS São encargos dos candidatos as despesas inerentes à elaboração das propostas e, no caso do adjudicatário definitivo, os custos e emolumentos relativos à celebração do contrato de compra e venda. 24. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Em tudo o que não contrarie o previsto nas peças do procedimento e respetivos anexos da presente Hasta Pública, aplicar-se-á o Regulamento do Património, aprovado pelo Despacho do Presidente da Câmara de 6 de Janeiro de 1968, na redação dada pela Deliberação n.º 105/AM/2005, publicada no Boletim Municipal n.º 604, de 15 de Setembro de 2005 e subsidiariamente o Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, na redação atual e demais legislação em vigor. ANEXO II CADERNO DE ENCARGOS 1. OBJETO 1.1. A presente hasta pública tem por objeto a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de ,00 m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenida das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa, em Lisboa, com a área de superfície de pavimento acima da cota da soleira máxima permitida de m 2, doravante designado por Terreno A caracterização do objeto resulta também do imperativamente estabelecido na ficha urbanística e nas plantas de condicionantes urbanísticas do Terreno, tal como constam do Anexo I às presentes peças do procedimento A área de superfície de pavimento acima da cota de soleira referida em ,00m 2 é fixada no pressuposto que o adquirente ou quem lhe venha a suceder realizará no terreno uma única operação de edificação, de acordo com o estabelecido no n.º 2 do artigo 60º do Regulamento do Plano Diretor Municipal. JULHO (41)

22 1.4. Optando o adquirente ou quem lhe suceda em realizar no terreno uma operação de loteamento, terá de obedecer ao estabelecido no n.º 3 do artigo 60º do Regulamento do Plano Diretor Municipal, sendo a superfície de pavimento calculada de acordo com o ali previsto Na situação referida no número anterior, e resultando o loteamento de uma opção do adquirente ou de quem lhe suceda, os ,00m 2 de superfície de pavimento não constituirão um direito adquirido, não conferindo direito a qualquer compensação ou indemnização por parte do Município Perante eventuais desconformidades quanto aos limites do Terreno, prevalecerá sempre o previsto na Planta n.º 15/069/DMGP sobre aquilo que a tal propósito possa constar das plantas de condicionantes. 2. PAGAMENTO 2.1. O adjudicatário deverá proceder ao pagamento do valor correspondente a 15% (quinze por cento) do valor da adjudicação no ato público, nos termos previstos no ponto.2 do Programa De acordo com o estabelecido no ponto 19.2 do Programa de Concurso, o adjudicatário deverá proceder ao pagamento de mais 15% (quinze por cento) do valor arrematado no prazo de 10 dias a contar da receção da notificação do despacho de adjudicação definitiva O adjudicatário poderá optar, até ao 180.º dia a contar da data do encerramento do ato público, mediante comunicação escrita a dirigir ao Município para o efeito, por pagar o remanescente do valor da arrematação, por cheque bancário ou visado à ordem do Município de Lisboa, ou assumir, no todo ou em parte, as dívidas bancárias do Município junto da Caixa Geral de Depósitos, Millennium BCP e Santander Totta, no valor de, respetivamente, ,71 (cinquenta milhões, oitocentos e cinquenta e sete mil cinquenta e dois euros e setenta e um cêntimos), ,34 (quarenta e cinco milhões, oitocentos e dezasseis mil trezentos e oitenta e três euros e trinta e quatro cêntimos) e ,00 (quarenta e oito milhões e seiscentos mil euros), conforme contratos n.º , e , de 15/04/2014, 15/04/2014 e 14/09/2014 e com as data de maturidade de 15/10/2023, 15/10/2023 e 14/09/2024, de acordo com o estabelecido no artigo 595.º e seguintes do Código Civil Caso o adjudicatário opte pela assunção de dívida deverá negociar com a respetiva instituição de crédito a realização de tal operação, que terá de aceitar a transmissão de dívida e comunicar tal facto, por escrito, ao Município de Lisboa, até quinze dias antes da data da celebração do contrato de compra e venda (42) JULHO 2015

23 2.5. Caso o valor arrematado seja superior ao valor da dívida bancária assumida, deverá o adjudicatário pagar no ato de celebração do contrato de compra e venda o diferencial ao Município de Lisboa, por cheque visado emitido por instituição bancária com sede ou sucursal em território nacional. 3. MAIS-VALIA URBANÍSTICA 3.1. O Município deverá ser ressarcido de eventual mais-valia urbanística decorrente do aumento da área de superfície de pavimento por utilização do subsolo, dado que, nos termos do imperativamente estabelecido no Anexo I e no objeto da Hasta Pública, que corresponde a um elemento fundamental do negócio jurídico a celebrar e a um elemento essencial para a formação da vontade de contratar por parte do Município de Lisboa, não será possível, por ocupação acima do solo, ultrapassar os ,00m 2, mesmo que os instrumentos de gestão territorial o permitam ou venham a permitir Para efeitos do disposto no número anterior, a superfície de pavimento corresponde à área, abaixo da cota da soleira, medida em m 2, pelo perímetro exterior das paredes exteriores, destinada aos diferentes usos previstos, incluindo armazéns e arrecadações e excluindo estacionamento, áreas em cave sem pé direito regulamentar A mais-valia urbanística é apurada nos seguintes termos: Valor unitário da mais-valia ( /m2) = Valor da arrematação ( ) ,00 m 2 (Superfície de pavimento) Valor da mais-valia= Valor unitário da mais-valia ( /m 2 ) X superfície de pavimento que exceda os ,00 m 2 (o que só poderá acontecer por utilização do subsolo, nos termos do estabelecido em 1.1. do Caderno de Encargos e no Anexo I) O valor da mais-valia urbanística deverá ser apurado em sede de licenciamento e liquidada em momento anterior à emissão do alvará de construção Para efeitos de concretização do disposto no número anterior será plasmada no contrato a celebrar pelas partes cláusula que expressamente reproduza o aqui estabelecido, aceitando também as partes que tal menção seja levada a registo. 4. OBRIGAÇÕES DO MUNICÍPIO 4.1. O Município de Lisboa obriga-se a entregar ao adquirente o Terreno livre de pessoas e de ónus ou encargos, no estado em que se encontrar à data da celebração do contrato de compra e venda, com as construções nele existente, ficando os encargos com a demolição e remoção a vazadouro a cargo do adquirente. JULHO (43)

24 4.2. O Município de Lisboa designará, até à data da celebração do contrato de compra e venda, os técnicos habilitados na área do urbanismo para apoiar e acompanhar os promotores no âmbito do licenciamento e designará um gestor para a apreciação célere do respetivo projeto. 5. OBRIGAÇÕES DO ADQUIRENTE 5.1. O adquirente obriga-se a: a) Respeitar as regras de edificabilidade e de ocupação em subsolo previstas no Anexo I às presentes peças do procedimento e nos considerandos da deliberação dos órgãos municipais competentes que dela fazem parte integrante; b) Prever uma estrutura contínua, em subsolo ou sobrelevada, que ligue todos os volumes que venham a ser edificados no local; c) Prever e executar um arruamento público na continuidade da Rua da Cruz Vermelha entre a Av. 5 de Outubro e a Av. da República com um espaço canal de 30,00m de largura, devendo o projeto de arquitetura identificar em planta uma passagem pública no subsolo ou sobrelevada e indicar a respetiva cota altimétrica. d) Requerer e instruir, a expensas suas, todos os pedidos de licenças e/ou alvarás necessários ao cumprimento dos direitos e obrigações necessários à realização das obras; e) Elaborar, a expensas suas, todos os estudos, projetos ou quaisquer documentos que sejam necessários para executar as obras; f) Avaliar e tomar as medidas necessárias para atenuar o impacto na circulação de águas subterrâneas em consequência da construção de pisos em subsolo, devendo apresentar, no momento da entrega do projeto de licenciamento, os estudos hidrogeológicos que fundamentam as opções técnicas propostas. g) Instruir, a expensas suas, o pedido de licenciamento da operação urbanística, de forma perfeita e completa, no prazo máximo de 12 meses a contar da data da adjudicação definitiva do Terreno. h) Cumprir as suas obrigações fiscais e perante a Segurança Social, bem como pagar todas as taxas, contribuições e impostos legalmente exigidos; i) Assumir o pagamento atempado de todas as taxas, impostos, contribuições e emolumentos relacionados com a aquisição, licenciamento urbanístico e detenção do Terreno, constituição de ónus ou garantias de natureza real. j) Obter atempadamente junto dos serviços municipais todas as licenças, autorizações ou aprovações, exigidas por lei ou regulamento para a realização das obras; k) Iniciar as obras de construção no prazo máximo de 6 meses após a emissão da licença de construção; 1112 (44) JULHO 2015

25 l) Cumprir todas as obrigações e suportar os custos e encargos relativos ao cumprimento de normas de natureza ambiental; m) Praticar uma política preventiva de acidentes, de trabalho ou outros, disponibilizando e divulgando a informação necessária, em locais que sejam facilmente acessíveis; n) Colaborar com a fiscalização do Município de Lisboa em tudo o que seja necessário para assegurar o cumprimento do contrato ou de normas legais ou regulamentares aplicáveis Sem prejuízo do disposto na alínea k) do número anterior, poderá o adquirente executar a obra de forma faseada, nos termos do que para o efeito vier a ser aprovado em sede de licenciamento, sempre no respeito pelo estabelecido no artigo 59º do Regime Jurídico de Urbanização e Edificação e com plena salvaguarda dos impatos de estaleiro na envolvente Optando o adquirente ou quem lhe venha a suceder pelo faseamento da obra nos termos do previsto no número anterior, o prazo de execução da totalidade da obra não poderá ser superior a 10 (dez) anos a contar da data de emissão do alvará de construção, sob pena de acionamento imediato da garantia bancária ou do seguro-caução a que se refere o ponto Para garantia das obrigações assumidas nas alíneas g) e k) do 5.1. e 5.3, o adquirente entregará, no ato da celebração do contrato de compra e venda, uma garantia bancária on first demand ou Seguro-Caução a favor do Município de Lisboa, elaborada nos termos do Anexo V das presentes peças do procedimento, no montante correspondente a 10% (dez por cento) do valor arrematado A garantia bancária prevista no número anterior será faseadamente libertada, nos seguintes termos: a) 50% (cinquenta por cento), no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o saneamento do processo de licenciamento; b) 25% (vinte cinco por cento) no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a data de início das obras de construção; c) 25% (vinte cinco por cento) no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da emissão das licenças de utilização correspondentes à ultima das fases da construção Para efeitos do disposto no número anterior, o promotor deverá requerer a libertação parcial e integral da garantia bancária, mediante requerimento dirigido ao Vereador responsável pelo pelouro do licenciamento urbanístico, nos termos previstos no Anexo VI, o qual autorizará tal libertação após confirmação da verificação da respetiva condição pelos competentes serviços municipais. JULHO (45)

26 5.6. O adquirente fica obrigado a assumir todos os encargos com a demolição das construções existentes no Terreno e a sua remoção a vazadouro Durante as obras deverão ser minimizados os transtornos na circulação viária e de peões, não podendo o eventual faseamento da obra prejudicar tal desiderato O adquirente obriga-se a garantir que as obras são executadas com o menor impacto possível sobre os prédios confinantes, sob pena de vir a suportar a reparação de todos os danos daí resultantes, ainda que a título de mera negligência. 6. ENCARGOS E DESPESAS 6.1. Todos os encargos legais e despesas decorrentes da transmissão do Terreno são da responsabilidade do respetivo adquirente O adquirente fica ainda obrigado ao pagamento das taxas administrativas e urbanísticas atualmente previstas no Regulamento Municipal de Taxas Relacionadas com a Atividade Urbanística e Operações Conexas publicado através do Aviso n.º 13293/2012, no Diário da República, 2.ª série n.º 193, de 4 de outubro de Não são devidas compensações urbanísticas, o que já foi considerado nas avaliações de mercado de que resultou a fixação do preço base da hasta pública. 7. REGRAS DE INTERPRETAÇÃO As divergências que existam entre os documentos relativos à hasta pública e o contrato de compra e venda devem ser interpretados da seguinte forma: a) Em primeiro lugar, aplica-se as normas imperativas da lei e das peças escritas e desenhadas do procedimento de hasta pública; b) Em segundo lugar, aplicam-se as disposições do contrato de compra e venda, na sua versão final, que não colidam com as disposições imperativas da lei e do Caderno de Encargos (46) JULHO 2015

27 ANEXO I FICHA E IDENTIFICAÇÃO DAS CONDICIONANTES URBANÍSTICAS DO TERRENO LOCALIZAÇÃO: Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa Os parâmetros estabelecidos na presente ficha constituem parâmetros de referência sem prejuízo do cumprimento da legislação aplicável, nomeadamente o PDML Qualificação do Espaço Urbano: Parcela localizada em área qualificada pelo Plano Diretor Municipal (PDM) como Espaço a Consolidar - Central e Residencial, Polaridade Urbana Operação urbanística: Obra de edificação numa parcela de terreno, com a área de m 2, de uma estrutura edificada única, com vários blocos, suscetível de construção faseada até um prazo máximo de 10 anos, no respeito pelo estabelecido no artigo 59º do RJUE e no ponto 5 do Caderno de Encargos. Encargos do promotor: - Prever e executar um arruamento público na continuidade da Rua da Cruz Vermelha entre a Av. 5 de Outubro e a Av. da República com um espaço canal de 30,00m de largura. - Deverá ser obrigatoriamente prevista uma estrutura contínua, em subsolo ou sobrelevada, que ligue todos os volumes que venham a ser edificados no local. - Prever e executar um arruamento público na continuidade da Rua da Cruz Vermelha entre a Av. 5 de Outubro e a Av. da República com um espaço canal de 30,00m de largura, devendo o projeto de arquitetura identificar em planta um ónus de passagem pública no subsolo ou sobrelevada e indicar a respetiva cota altimétrica. Superfície de pavimento (sp) máxima acima da cota da soleira permitida: m 2. É aceite a construção de superfície de pavimento em subsolo, sem prejuízo do cumprimento das demais normas urbanísticas em vigor, designadamente da superfície verde permeável obrigatória. A superfície de pavimento acima da cota de soleira de ,00m 2 não constitui direito adquirido nem confere direito a qualquer indemnização ou compensação caso o adquirente ou quem lhe suceda opte por edificar com base numa operação de loteamento, caso em que se aplicará o previsto nº 3 do artigo 60º do RPDM. Não é permitida a utilização de créditos de construção, nos termos do art.º 84.º do Regulamento do PDM. Morfologia urbana e regras de implantação: a) Altura máxima dos edifícios: em observância pelo cone de aproximação ao aeroporto; b) Profundidade máxima de empena: - No encosto ao edifício existente na Praça de Entrecampos, a profundidade de empena deverá ser idêntica à deste edifício; - Nos edifícios isolados não há restrições à profundidade de empena. c) Superfície mínima de área verde permeável Obrigatoriamente superior a 30% da área total do terreno. d) Área mínima a céu aberto de utilização coletiva ou com ónus de utilização pública na parcela (excluindo os arruamentos periféricos e o novo prolongamento da Rua da Cruz Vermelha) Mínimo de 50% da área de intervenção. Usos Permitidos: - São permitidos os usos de serviços, habitação, comércio e turismo, não podendo a superfície destinada a comércio e serviços ser inferior a 60% da superfície total do pavimento. - A superfície de pavimento destinada a habitação não poderá ser inferior a 20% nem superior a 40% do total de superfície de pavimento. Estacionamento: O número máximo e mínimo de lugares de estacionamento deverá ser calculado em função dos usos propostos, de acordo com as regras do artigo 73.º e seguintes do Regulamento do PDM, com remissão para o Anexo IX. Os acessos automóveis (entradas e saídas) ao estacionamento em subsolo ter-se-ão obrigatoriamente de realizar pela Avenida 5 de Outubro. O acesso através da Avenida da República ficará condicionado à salvaguarda da qualidade do espaço público, nos termos que o Município venha a apreciar em sede de licenciamento. Critérios de Desenho urbano: - O Município está empenhado em valorizar a qualidade da proposta de desenho urbano e a qualidade do espaço público. - Deverá ser garantida a maior acessibilidade pedonal pública ao nível do solo, não sendo permitidos espaços a céu aberto, no nível térreo de uso privativo. - Na frente sobre a Av. 5 de Outubro deverá ser assegurada a perceção da continuidade do plano marginal para reforçar a leitura do espaço canal desta Avenida. JULHO (47)

28 - Na frente Sul deverá ser contemplado um recuo relativamente à estação de caminhos-de-ferro de Entrecampos, constituindo uma praça ampla, e assegurando o afastamento à linha férrea de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei n.º 276/2003, de 4 de novembro. Ocupação em subsolo: As consequências da construção de pisos em subsolo devem ser avaliadas e tomadas as medidas necessárias para atenuar o impacto na circulação de águas subterrâneas. Do ponto de vista geológico, o terreno exibe a espessura de materiais de cobertura na ordem dos 1,5 a 3,0m. Abaixo destes estratos, os materiais mostram boas condições mecânicas, passíveis de constituírem suporte a infraestruturas. Os valores do nível freático variam entre os 6 e os 13m, com base na informação disponível na Base de Dados Geotécnicos da CML, deverá considerar-se a ocorrência de água a partir dos 6,00m de profundidade. Com o projeto de licenciamento deverão ser entregues os estudos hidrogeológicos que fundamentam as opções técnicas propostas. No Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa (RMUEL), Subsecção III, encontramse indicadas as disposições especiais quanto a elaboração de projetos: Especificações geológicas do projeto, artigo 103.º, Normas de elaboração de estudos hidrogeológicos, artigo 103.º-A e Projeto de escavação e contenção periférica, artigo 104.º. Mais-valia Urbanística: Tal como previsto no ponto 3.º do Caderno de Encargos, o Município de Lisboa deverá ser ressarcido de eventual mais-valia urbanística decorrente do aumento da área de superfície de pavimento por utilização do subsolo, dado que corresponde a um elemento fundamental da decisão de alienar a parcela a impossibilidade de construir acima da cota da soleira uma superfície de pavimento superior a ,00m 2, mesmo que os instrumentos de gestão territorial o permitam ou venham a permitir no futuro. ANEXO II MINUTA DE DECLARAÇÃO 1 (Nome, número fiscal de contribuinte, número de cartão de cidadão, bilhete de identidade ou passaporte, estado civil e domicílio ou, no caso de ser uma pessoa coletiva, a denominação social, sede, objeto social, nome dos titulares dos corpos sociais e de outras pessoas com poderes para a obrigarem, indicação do número de pessoa coletiva, da conservatória do registo comercial onde se encontra registada e do respetivo capital social), na qualidade de representante legal de (1)... (firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes), tendo tomado conhecimento das peças da hasta pública para a alienação da parcela de terreno situada no Quarteirão da Avenida das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa, em Lisboa, vem por este meio apresentar a respetiva candidatura, juntando em anexo, para o efeito, os seguintes documentos: (2): a)... b)... 2 Para o efeito declara, sob compromisso de honra, que: a) Não se encontra em estado de insolvência, de liquidação, de cessação de atividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga nem tem o respetivo processo pendente; 1112 (48) JULHO 2015

29 b) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por qualquer crime que afete a sua honorabilidade profissional (3) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram condenados por qualquer crime que afete a sua honorabilidade profissional (4)] (5); c) Não foi objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (6) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (7)] (8); d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (9); e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (10); f) Se encontra em situação regularizada relativamente a dívidas por impostos, contribuições e taxas ao Município de Lisboa; g) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho, e no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos (11); h) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 627.º do Código do Trabalho (12); i) Não foi objeto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão -de -obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (13); i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes crimes (14) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram condenados por alguns dos seguintes crimes (15)] (): i) Participação em atividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º 1 do artigo 2.º da Ação Comum n.º 98/773/JAI, do Conselho; ii) Corrupção, na aceção do artigo 3.º do Ato do Conselho de 26 de Maio de 1997 e do n.º 1 do artigo 3.º da Ação Comum n.º 98/742/JAI, do Conselho; iii) Fraude, na aceção do artigo 1.º da Convenção relativa à Proteção dos Interesses Financeiros das Comunidades Europeias; JULHO (49)

30 iv) Branqueamento de capitais, na aceção do artigo 1.º da Diretiva n.º 91/308/CEE, do Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais; j) Não prestou, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento. 3 O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a exclusão da candidatura apresentada., de de 2015 [assinatura (17)]. (1) Aplicável apenas a candidatos que sejam pessoas coletivas. (2) Enumerar todos os documentos que constituem a candidatura, para além desta declaração, indicados no programa do procedimento. (3) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (5) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (6) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (7) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (8) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (9) Declarar consoante a situação. (10) Declarar consoante a situação. (11) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (12) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (13) Declarar consoante a situação. (14) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. (15) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. () Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (17) Nos termos do disposto nos nºs 2 e 3 do artigo 8.º 1112 (50) JULHO 2015

31 ANEXO III PROCURAÇÃO (identificação do concorrente), [(1) representado neste ato por, com poderes para o efeito], constitui seu bastante procurador (nome, estado civil e nacionalidade do procurador), titular do cartão de cidadão/ bilhete de identidade/passaporte n.º, a quem confere a totalidade dos poderes necessários para o/a representar na hasta pública promovida pelo Município de Lisboa, com o n.º, que tem por objeto a alienação da parcela de terreno situada no Quarteirão da Avenida das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa, em Lisboa. Nos poderes de representação aqui atribuídos incluem-se, em especial, os de participar e intervir no ato público do concurso, entre outros, solicitando esclarecimentos, participando em decisões comuns, apreciando documentos, tomando conhecimento de atos ou factos, aceitando notificações, deduzindo reclamações, interpondo recursos e, muito especialmente o poder de, no momento e condições definidas no Programa de Concurso, licitar em nome do representado, formulando lanços que consistem em propostas de pagamento pelo candidato de uma quantia a pagar ao Município de Lisboa, nos termos definidos no Programa de Concurso e no Caderno de Encargos. O limite máximo do número e valor dos lanços que o procurador tem poderes para propor ao Município de Lisboa, é absolutamente secreto entre o representado e o procurador, não podendo nem devendo ser do conhecimento do Município, pelo que, em caso algum, o representado poderá invocar abuso de representação, ficando válida e definitivamente vinculado à intervenção e proposta do procurador, como se estivesse ele próprio a intervir. Mais se confere poderes ao mandatário para, em caso de não adjudicação provisória, proceder ao levantamento do cheque visado, no valor correspondente a 15% (quinze por cento) do valor de aquisição proposto. A constituição desta procuração e o exercício de qualquer dos poderes aqui conferidos significam a expressa e irretratável declaração de que o procurador é suficientemente capaz de entender e querer, exigida pela natureza do negócio jurídico em que intervém, especialmente tendo em consideração que a tramitação do processo é em língua portuguesa., de de 2015 (Assinatura suficiente para obrigar o candidato, reconhecidas legalmente nessa qualidade) (1) Aplicável apenas a candidatos que sejam pessoas coletivas. JULHO (51)

32 ANEXO IV MINUTA DA PROPOSTA abaixo-assinado, com residência em, por si ou na qualidade da empresa, com sede em, devidamente mandatado para o efeito, oferece o montante de (extenso e numerário), para a aquisição da parcela de terreno, com a área de com a área de m 2, situada no Quarteirão da Avenida das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa, em Lisboa, com a área de superfície de pavimento acima da cota da soleira máxima permitida de m 2, a que se refere a hasta pública n.º, de acordo com o respetivo Programa, Caderno de Encargos e correspondentes anexos, cujos termos e condições tomou pleno e integral conhecimento e aceita sem quaisquer reservas ou condições., de de 2015 (Assinatura) 1112 (52) JULHO 2015

33 ANEXO V MODELO DE GARANTIA BANCÁRIA/SEGURO CAUÇÃO [Garantia Bancária/Seguro Caução] n.º A solicitação de [Nome, número fiscal de contribuinte, número de cartão de cidadão, bilhete de identidade ou passaporte, estado civil e domicílio ou, no caso de ser uma pessoa coletiva, a denominação social, capital social, morada da sede social e número de Pessoa Coletiva, vem o(a) [indicar instituição bancária ou companhia de seguros], com sede em..., matriculada no registo comercial sob o número único de matricula e de pessoa coletiva..., com o capital social de..., prestar a favor do Município de Lisboa, garantia autónoma/ seguro caução, até ao montante de, destinada(o) a caucionar o integral cumprimento das obrigações assumidas pelo(s) garantido(s) nos termos das alíneas g) e k) do ponto 5.2. e no ponto 5.3. do Caderno de Encargos da Hasta Pública promovida pelo Município de Lisboa, com o n.º, no âmbito da qual o garantido adquiriu a parcela de terreno situada no Quarteirão da Avenida das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa, em Lisboa. A presente garantia bancária corresponde a 10% do preço de compra ao Município de Lisboa da referida parcela de terreno, é autónoma à primeira solicitação e funciona como se estivesse constituída em moeda corrente, responsabilizando-se o garante, sem quaisquer reservas, por fazer a entrega de toda e qualquer importância, até ao limite da garantia, logo que interpelado por simples notificação escrita por parte do Município de Lisboa. Fica bem assente que o banco/companhia de seguros garante, no caso de vir a ser chamado(a) a honrar a presente garantia, não poderá tomar em consideração quaisquer objeções do garantido, sendo-lhe igualmente vedado opor ao Município de Lisboa quaisquer reservas ou meios de defesa de que o garantido se possa valer face ao garante. São causas de perda de caução, o incumprimento das seguintes obrigações: a) A falta de entrega, de forma perfeita e completa, do pedido de licenciamento da operação urbanística no prazo máximo de 12 meses a contar da data da adjudicação definitiva; b) O incumprimento da obrigação de iniciar as obras de construção no prazo máximo de 6 (seis) meses após a emissão da licença de construção; JULHO (53)

34 c) O incumprimento do faseamento para execução da obra aprovado pelo Município nos termos do estabelecido no artigo 59º do RJUE e no ponto 5.3. do Caderno de Encargos. O valor desta caução é, pois, de ( euros [extenso], e será libertada: Em 50% do seu montante, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o saneamento do processo de licenciamento; Em 25%, do seu montante no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a data de início das obras de construção; Os remanescentes 25% (vinte cinco por cento) no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da emissão das licenças de utilização correspondentes à ultima das fases da construção. A garantia bancária/seguro caução será [parcial/totalmente] libertada após confirmação da verificação da respetiva condição pelos serviços municipais e mediante autorização do Vereador responsável pelo pelouro do licenciamento urbanístico do Município de Lisboa., de de Obs.: qualquer rasura deverá ser ressalvada e as assinaturas deverão ser reconhecidas na qualidade (54) JULHO 2015

35 ANEXO VI MINUTA DE REQUERIMENTO DE LIBERTAÇÃO DE CAUÇÃO Exmo. Senhor Vereador [Nome, número fiscal de contribuinte, número de cartão de cidadão, bilhete de identidade ou passaporte, estado civil e domicílio ou, no caso de ser uma pessoa coletiva, a denominação social, capital social, morada da sede social e número de Pessoa Coletiva, representada por, na qualidade de ], titular no Processo de Licenciamento / Licença de Construção n.º /, vem solicitar a V. Exa. a libertação [parcial/total] da caução, no valor de, relativa [à/ao] [Garantia Bancária/Seguro Caução n.º, prestada nos termos previstos nas alíneas g) e k) do ponto 5.2. e 5.3. do Caderno de Encargos da Hasta Pública promovida pelo Município de Lisboa, com o n.º, uma vez que já cumpriu a(s) respetiva(s) obrigação(ões) assumida(s)., de de (Assinatura(s)) JULHO (55)

36 ANEXO III FICHA E IDENTIFICAÇÃO DAS CONDICIONANTES URBANÍSTICAS DO TERRENO LOCALIZAÇÃO: Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa Os parâmetros estabelecidos na presente ficha constituem parâmetros de referência sem prejuízo do cumprimento da legislação aplicável, nomeadamente o PDML Qualificação do Espaço Urbano: Parcela localizada em área qualificada pelo Plano Diretor Municipal (PDM) como Espaço a Consolidar - Central e Residencial, Polaridade Urbana Operação urbanística: Obra de edificação numa parcela de terreno, com a área de m 2, de uma estrutura edificada única, com vários blocos, suscetível de construção faseada até um prazo máximo de 10 anos, no respeito pelo estabelecido no artigo 59º do RJUE e no ponto 5 do Caderno de Encargos. Encargos do promotor: - Prever e executar um arruamento público na continuidade da Rua da Cruz Vermelha entre a Av. 5 de Outubro e a Av. da República com um espaço canal de 30,00m de largura. - Deverá ser obrigatoriamente prevista uma estrutura contínua, em subsolo ou sobrelevada, que ligue todos os volumes que venham a ser edificados no local. - Prever e executar um arruamento público na continuidade da Rua da Cruz Vermelha entre a Av. 5 de Outubro e a Av. da República com um espaço canal de 30,00m de largura, devendo o projeto de arquitetura identificar em planta um ónus de passagem pública no subsolo ou sobrelevada e indicar a respetiva cota altimétrica. Superfície de pavimento (sp) máxima acima da cota da soleira permitida: m 2. É aceite a construção de superfície de pavimento em subsolo, sem prejuízo do cumprimento das demais normas urbanísticas em vigor, designadamente da superfície verde permeável obrigatória. A superfície de pavimento acima da cota de soleira de ,00m 2 não constitui direito adquirido nem confere direito a qualquer indemnização ou compensação caso o adquirente ou quem lhe suceda opte por edificar com base numa operação de loteamento, caso em que se aplicará o previsto nº 3 do artigo 60º do RPDM. Não é permitida a utilização de créditos de construção, nos termos do art.º 84.º do Regulamento do PDM. Morfologia urbana e regras de implantação: a) Altura máxima dos edifícios: em observância pelo cone de aproximação ao aeroporto; b) Profundidade máxima de empena: - No encosto ao edifício existente na Praça de Entrecampos, a profundidade de empena deverá ser idêntica à deste edifício; - Nos edifícios isolados não há restrições à profundidade de empena. c) Superfície mínima de área verde permeável Obrigatoriamente superior a 30% da área total do terreno. d) Área mínima a céu aberto de utilização coletiva ou com ónus de utilização pública na parcela (excluindo os arruamentos periféricos e o novo prolongamento da Rua da Cruz Vermelha) Mínimo de 50% da área de intervenção. Usos Permitidos: - São permitidos os usos de serviços, habitação, comércio e turismo, não podendo a superfície destinada a comércio e serviços ser inferior a 60% da superfície total do pavimento. - A superfície de pavimento destinada a habitação não poderá ser inferior a 20% nem superior a 40% do total de superfície de pavimento. Estacionamento: O número máximo e mínimo de lugares de estacionamento deverá ser calculado em função dos usos propostos, de acordo com as regras do artigo 73.º e seguintes do Regulamento do PDM, com remissão para o Anexo IX. Os acessos automóveis (entradas e saídas) ao estacionamento em subsolo ter-se-ão obrigatoriamente de realizar pela Avenida 5 de Outubro. O acesso através da Avenida da República ficará condicionado à salvaguarda da qualidade do espaço público, nos termos que o Município venha a apreciar em sede de licenciamento (56) JULHO 2015

37 Critérios de Desenho urbano: - O Município está empenhado em valorizar a qualidade da proposta de desenho urbano e a qualidade do espaço público. - Deverá ser garantida a maior acessibilidade pedonal pública ao nível do solo, não sendo permitidos espaços a céu aberto, no nível térreo de uso privativo. - Na frente sobre a Av. 5 de Outubro deverá ser assegurada a perceção da continuidade do plano marginal para reforçar a leitura do espaço canal desta Avenida. - Na frente para a Av. da República deverá ser tido em conta o reperfilamento projetado para esta avenida, sendo desejável uma descontinuidade do plano marginal que permita ganhos de espaço público abertos à Avenida. - Na frente Sul deverá ser contemplado um recuo relativamente à estação de caminhos-de-ferro de Entrecampos, constituindo uma praça ampla, e assegurando o afastamento à linha férrea de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei n.º 276/2003, de 4 de novembro. Ocupação em subsolo: As consequências da construção de pisos em subsolo devem ser avaliadas e tomadas as medidas necessárias para atenuar o impacto na circulação de águas subterrâneas. Do ponto de vista geológico, o terreno exibe a espessura de materiais de cobertura na ordem dos 1,5 a 3,0m. Abaixo destes estratos, os materiais mostram boas condições mecânicas, passíveis de constituírem suporte a infraestruturas. Os valores do nível freático variam entre os 6 e os 13m, com base na informação disponível na Base de Dados Geotécnicos da CML, deverá considerar-se a ocorrência de água a partir dos 6,00m de profundidade. Com o projeto de licenciamento deverão ser entregues os estudos hidrogeológicos que fundamentam as opções técnicas propostas. No Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa (RMUEL), Subsecção III, encontram-se indicadas as disposições especiais quanto a elaboração de projetos: Especificações geológicas do projeto, artigo 103.º, Normas de elaboração de estudos hidrogeológicos, artigo 103.º-A e Projeto de escavação e contenção periférica, artigo 104.º. Mais-valia Urbanística: Tal como previsto no ponto 3.º do Caderno de Encargos, o Município de Lisboa deverá ser ressarcido de eventual mais-valia urbanística decorrente do aumento da área de superfície de pavimento por utilização do subsolo, dado que corresponde a um elemento fundamental da decisão de alienar a parcela a impossibilidade de construir acima da cota da soleira uma superfície de pavimento superior a ,00m 2, mesmo que os instrumentos de gestão territorial o permitam ou venham a permitir no futuro. JULHO (57)

38 1112 (58) JULHO 2015

39 JULHO (59)

40 1112 (60) JULHO 2015

41 JULHO (61)

42 1112 (62) JULHO 2015

43 MUNICIPAL B O L E T I M JULHO (63)

44 1112 (64) JULHO 2015

45 JULHO (65)

46 1112 (66) JULHO 2015

47 JULHO (67)

48 1112 (68) JULHO 2015

49 JULHO (69)

50 1112 (70) JULHO 2015

51 JULHO (71)

52 - Deliberação n.º 199/AML/2015: - Proposta n.º 340/CM/ Desafetação do domínio público para o domínio privado do Município de duas parcelas de terreno, sitas na Avenida de Ceuta e na Rua Conde de Almoster, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, PCP, BE, CDS-PP, MPT, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PEV e PAN. PROPOSTA N.º 340/2015 Assunto: Aprovar submeter à apreciação da Assembleia Municipal a desafetação do domínio público para o domínio privado do Município de duas parcelas de terreno, sitas na Avenida de Ceuta e na Rua Conde de Almoster Pelouro: Vereador Manuel Salgado. Serviço: DMGP - Direção Municipal de Gestão Patrimonial. Considerando que: 1 - A Deliberação n.º 434/94, aprovada pela Câmara em 1994/10/19 e pela Assembleia Municipal em 1994/11/24, autorizou o lançamento do concurso público para a concessão do direito de ocupação para construção e exploração de instalações de venda de carburantes líquidos, por um prazo de 20 anos, e subsequente alienação de três parcelas de terreno sitas na Avenida Marechal Craveiro Lopes, Avenida de Ceuta e Rua Conde de Almoster, tendo a tramitação do concurso público culminado com a adjudicação à REPSOL em 1995/10/ (cf. Anexo I); 2 - Em consequência, foram emitidos os Alvarás identificados com os n.º 1, n.º 2 e n.º 3, celebrado um Acordo e um Contrato-promessa de compra e venda, pelo qual a CML se comprometeu irrevogavelmente a vender e a REPSOL se comprometeu a comprar, findo aquele prazo, as referidas parcelas de terreno, nos precisos termos definidos no Contrato-promessa (cf. Anexos II e III); 3 - Se aproxima o fim do prazo da concessão sendo, por isso, necessário, para o cabal cumprimento do referido contrato, promover a regularização registral das parcelas de terreno em causa; 4 - Se torna, por isso, indispensável para a sua regularização, a desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de duas, das três parcelas de terreno, com as áreas de 2250 m 2 e de 1350 m 2, não resultando do facto qualquer prejuízo para a circulação local, sendo que a terceira, sita na Avenida Marechal Craveiro Lopes, merecerá um tratamento diferenciado, atento que, por alteração superveniente, já se encontra integrada no domínio privado do Município. Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigo das disposições conjugadas na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e da alínea q) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, submeter à apreciação e votação da Assembleia Municipal: - A desafetação do domínio público para o domínio privado municipal das parcelas de terreno com as áreas de 2250 m 2 e de 1350 m 2, sitas na Avenida de Ceuta e na Rua Conde de Almoster, freguesias de Alcântara e de Benfica, respetivamente, em sede de registo predial, identificadas a cor rosa, nas Plantas n. os 15/054/DPSVP e 15/055/DPSVP e às quais se atribui, para efeitos meramente registrais, os valores de euros (onze mil duzentos e cinquenta euros) e de 6750 euros (seis mil setecentos e cinquenta euros), resultantes de um valor simbólico de 5 euros/m 2 de terreno (cf. Anexo IV). Confrontações da parcela sita na Avenida de Ceuta: - Norte e poente - Rua da Fábrica da Pólvora e CML; - Sul - CML; - Nascente - Avenida de Ceuta. Confrontações da parcela sita na Rua Conde de Almoster: - Norte - Rua Conde de Almoster; - Sul e nascente - CML; - Poente - Rua Conselheiro Barjona de Freitas. ANEXOS 1 - Cópia da Proposta n.º 434/94; 2 - Cópia do Acordo de 1995/10/; 3 - Cópia do Contrato-promessa de compra e venda; 4 - Planta n.º 15/054/DPSVP do Departamento de Política de Solos e Valorização Patrimonial; 5 - Planta n.º 15/055/DPSVP do Departamento de Política de Solos e Valorização Patrimonial. (Processo n.º /CML/15.) Justificação do valor Estando em causa a desafetação de duas parcelas de terreno para efeitos de regularização patrimonial, atribui-se o valor unitário de 5 euros/m 2, valor tacitamente aceite apenas para efeitos registrais, resultando, deste modo, os valores de euros (onze mil duzentos e cinquenta euros) e de 6750 euros (seis mil setecentos e cinquenta euros), para as duas parcelas de terreno em questão, com as áreas de 2250 m 2 e de 1350 m 2, respetivamente (72) JULHO 2015

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55 - Deliberação n.º 200/AML/2015: - Proposta n.º 341/CM/ Apreciação do ponto II da Proposta n.º 341/CM/ Afetação ao domínio público municipal de parcela de terreno na Rua Embaixador Martins Janeira, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado. Votação na CML: Aprovada por unanimidade. Votação na AML: Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, PCP, BE, CDS-PP, PEV, MPT, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PAN. PROPOSTA N.º 341/2015 Assunto: Aprovar a transmissão para o Município de Lisboa, a título gratuito, de uma parcela de terreno particular e a oneração de outra com um direito de passagem pública de peões, ambas sitas à Rua Embaixador Martins Janeira, bem como aprovar submeter à Assembleia Municipal a afetação ao domínio público municipal da parcela ora transmitida Pelouro: Vereador Manuel Salgado. Serviço: DMGP - Direção Municipal de Gestão Patrimonial. Considerando que: a) Através do Processo n.º 40/EDI/2010 foi aprovado o projeto de arquitetura para um «lote de terreno», propriedade da SIQ - Sociedade Imobiliária da Quinta das Pedreiras, S. A., sito na Rua Embaixador Martins Janeira, lote 15 e deferido o pedido de edificação por despachos do Senhor Vereador Manuel Salgado, de 2010/08/02 e de 2014/06/20; b) Do deferimento atrás referido ficou expresso que a emissão da licença de utilização ficaria condicionada à prévia realização da escritura de cedência de uma parcela de terreno, destinada a domínio público municipal, com a área de 78 m 2 a desanexar do prédio urbano descrito no registo predial sob o n.º 730 da freguesia do Lumiar; c) Do mesmo deferimento resultou ainda a obrigatoriedade de onerar parte do «lote de terreno», numa área de 95,35 m 2, com um direito de passagem pública de peões à cota 95,80. I - Temos a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea g) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar: 1 - Aceitar a transmissão, a título gratuito, para o Município de Lisboa, da «SIQ - Sociedade Imobiliária da Quinta das Pedreiras, S. A.», ou de quem no ato da escritura prove ser o legítimo proprietário, de uma parcela de terreno com a área de 78 m 2, sita à Rua Embaixador Martins Janeira, lote 15, a desanexar do prédio urbano descrito no registo predial sob o n.º 730 da freguesia do Lumiar, representada a cor cinza na cópia da Planta n.º 15/057/DPSVP, e à qual se atribui, apenas para efeitos registrais, o valor de 390 euros (trezentos e noventa euros), correspondente a um valor unitário simbólico de 5 euros/m 2 (cf. Anexos I e II); 2 - Onerar parte do «lote de terreno» particular, numa área de 95,35 m 2, com o direito de passagem pública de peões à cota 95,80, e sita, também, à Rua Embaixador Martins Janeira, lote 15 e representada a cor castanha na cópia da mesma Planta n.º 15/057/DPSVP. II - Temos, ainda, a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo das disposições conjugadas do artigo 33.º, n.º 1, alínea ccc) e do artigo 25.º, n.º 1, alínea q), todos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, submeter à Assembleia Municipal: - Afetar ao domínio público municipal a parcela de terreno com a área de 78 m 2, sita à Rua Embaixador Martins Janeira, lote 15, a desanexar do prédio urbano descrito no registo predial sob o n.º 730 da freguesia do Lumiar, representada a cor cinza na cópia da Planta n.º 15/057/ /DPSVP (cf. Anexos I e II). CONDIÇÃO DE ACORDO A parcela de terreno é transmitida ao Município de Lisboa livre de quaisquer ónus ou encargos. CONFRONTAÇÕES: Da parcela de terreno a transmitir pelo particular e a afetar ao domínio público municipal: - Norte: Lote 14 da Rua Embaixador Martins Janeira; - Sul: Lote da Rua Embaixador Martins Janeira; - Nascente: Prédio n. os 13 a 13-C da Rua Manuel Marques; - Poente: Lote 15 da Rua Embaixador Martins Janeira. Da parcela de terreno a onerar com o direito de passagem pública de peões à cota 95,80: - Norte: Lote 14 da Rua Embaixador Martins Janeira; - Sul: Lote da Rua Embaixador Martins Janeira; - Nascente: Domínio público municipal; - Poente: Lote 15 da Rua Embaixador Martins Janeira. ANEXOS 1 - Certidão predial do prédio n.º 730 da freguesia do Lumiar; 2 - Planta n.º 15/057/DPSVP. (Processo n.º /CML/15.) Justificação de valor Apenas para efeitos registrais, atribui-se à parcela de terreno a transmitir ao Município de Lisboa, a título gratuito, com a área de 78 m 2, a importância de 390 euros (trezentos e noventa euros), correspondente a um valor unitário simbólico de 5 euros/m 2. JULHO (75)

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57 - Deliberação n.º 201/AML/2015: - Proposta n.º 345/CM/ Revogação do direito de superfície constituído a favor do Ginásio Clube Português, sobre uma parcela de terreno na Praça Ginásio Clube Português e a constituição de um novo direito de superfície a favor do mesmo Clube, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; Contra - BE; e Abstenção - PCP e PEV. PROPOSTA N.º 345/2015 Assunto: Aprovar submeter à apreciação da Assembleia Municipal a revogação do direito de superfície constituído a favor do Ginásio Clube Português, sobre uma parcela de terreno sita na Praça Ginásio Clube Português e a constituição de um novo direito de superfície a favor do mesmo Clube, sobre a parcela de terreno municipal sita à Rua das Amoreiras, Praça do Ginásio Clube Português e Praça das Águas Livres Pelouro: Vereador Manuel Salgado. Serviço: DMGP - Direção Municipal de Gestão Patrimonial. Considerando que: a) O Ginásio Clube Português (doravante designado GCP) é o atual superficiário de uma parcela de terreno municipal, sita à Praça do Ginásio Clube Português, freguesia de Campo de Ourique, com a área de 3322 m 2, destinada à construção de vários campos de jogos, cedida por escritura outorgada em 1984/03/, por um prazo de 50 anos consecutivos e prorrogável por períodos de 35 anos, de harmonia com a Deliberação da Câmara Municipal de Lisboa tomada na sua reunião de 1982/ /10/18 (cf. Anexo I); b) Ao longo destes anos e para além da área de 3322 m 2, cedida em direito de superfície, o GCP tem vindo a ocupar também, sem título bastante, outras parcelas municipais, importando, por isso, proceder à respetiva regularização; c) Em 6 de outubro de 2010, o GCP instruiu um pedido de informação prévia para construir um parque de estacionamento público subterrâneo, que deu origem ao Processo n.º 993/EDI/2010; d) O Processo n.º 993/EDI/2010 mereceu parecer favorável condicionado e foi homologado pelo Sr. Vereador Manuel Salgado, em 2011/08/26 (cf. Anexo II); e) Em 19 de setembro de 2012, de harmonia com a Deliberação da Câmara Municipal de Lisboa tomada na sua reunião, a coberto da Proposta n.º 496/2012, foi aprovado submeter à apreciação da Assembleia Municipal a desafetação de uma parcela de terreno, com a área de 577 m 2, sita à Rua das Amoreiras e Praça do Ginásio Clube Português, bem como, alterar, ampliando, o direito de superfície anteriormente constituído a favor do GCP por escritura de 1984/03/, passando a ter uma área total de 6157,50 m 2 ; f) Por razões várias, a Proposta n.º 496/2012 não chegou a ser aprovada pela Assembleia Municipal de Lisboa antes do final do mandato anterior; g) A 21 de janeiro de 2015, o GCP apresentou um projeto de licenciamento, mantendo os princípios fundamentais da proposta aprovada em sede do pedido de informação prévia, instruído através do Processo n.º 993/EDI/2010; h) Este pedido de licenciamento de obra nova, mantém a intenção do GCP para implemento de um parque de estacionamento sob os campos de jogos do Clube, a situar à Rua das Amoreiras, Praça do Ginásio Clube Português e Praça das Águas Livres, mediante uma nova configuração e área proposta, no âmbito do Processo n.º 49/EDI/2015 (cf. Anexos III e IV); i) Se pretende viabilizar o Processo n.º 49/EDI/2015, estando previsto renovar a área desportiva existente à superfície e, em parte do subsolo, com a criação de mais um ginásio e a implantação de um novo parque de estacionamento em subsolo destinado a 214 lugares (cf. Anexo V); j) Se pretende, assim, regularizar a área utilizada pelo GCP, desde logo dotando-a da necessária reformulação, por requalificação dos equipamentos de carácter desportivo e lúdico à superfície, assim contribuindo para um reforço qualificativo da oferta a este nível e para a fruição do espaço pela população em geral, bem como permitir a referida concretização de um parque de estacionamento público, em subsolo; k) Para o desenvolvimento do projeto que se pretende viabilizar, se torna, por isso, necessário, aprovar esta nova cedência em direito de superfície a favor do GCP, sobre propriedade municipal com a área total de 4872 m 2, assinalado a trama na cor azul na cópia da Planta n.º 15/067/DMGP, da Direção Municipal de Gestão Patrimonial (cf. Anexo VI); l) O Ginásio Clube Português assumirá o investimento e a execução das obras necessárias ao implemento do equipamento e requalificação de índole lúdico-desportiva pretendida e sua envolvência, nos termos a aprovar em sede de licenciamento, e ainda a requalificação da escada exterior que faz a ligação entre a Rua das Amoreiras e a Praça das Águas Livres e, assim, garantir o atravessamento público deste espaço envolvente; m) Por questões registrais e de simplificação do procedimento conducente à alteração e ampliação ao direito de superfície já existente, se entendeu mais adequado revogar o anterior direito de superfície e constituir um novo direito que inclua a área anteriormente cedida e as novas áreas a ceder, novamente pelo mesmo prazo de 50 anos. Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo das disposições conjugadas da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e da alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à apreciação da Assembleia Municipal: 1 - A revogação do direito de superfície constituído a favor do Ginásio Clube Português, sobre uma parcela de terreno municipal sita na Praça Ginásio Clube Português, com JULHO (77)

58 a área de 3322 m 2, destinada à construção de campos de jogos, por escritura outorgada a de março de 1984, delimitada a orla na cor azul com preenchimento na cor amarelo, na cópia da Planta n.º 15/066/DMGP (cf. Anexo V); 2 - A constituição de um novo direito de superfície a favor do Ginásio Clube Português, por documento particular autenticado ou escritura notarial, sobre a parcela de terreno municipal sita à Rua das Amoreiras, Praça do Ginásio Clube Português e Praça das Águas Livres, com a área total de 4872 m 2, delimitada a trama na cor azul e identificada com o número 1 na cópia da Planta n.º 15/067/DMGP, sendo parte desta área também em subsolo, conforme se encontra identificada na mesma planta com o número 2, orlada a cor roxo e com a área de 2783 m 2, pelo prazo de 50 anos, a contar da data da celebração do contrato de constituição do direito de superfície, com a prestação mensal de 15 euros (mil quinhentos e dezasseis euros), atualizada anualmente por aplicação do índice de preços no consumidor sem habitação, para o território continental e ao qual se atribui apenas para efeitos de escritura o valor da prestação anual no montante total de euros (dezoito mil cento e noventa e dois euros) (cf. Anexos VI e VII); 3 - Autorizar o Ginásio Clube Português a, no pleno respeito pelos termos de constituição do direito de superfície e estrita observância das obrigações impostas ao superficiário, contratualizar com outras entidades, a execução, exploração e manutenção do parque de estacionamento de utilização pública e respetivos equipamentos de apoio. CONFRONTAÇÕES: Da parcela sobre a qual o direito de superfície será revertido - Planta n.º 15/066/DPSVP (com a área m 2 ): - Norte: Aqueduto das Águas Livres; - Sul: CML; - Nascente: CML e Rua das Amoreiras, 45 a 47; - Poente: CML (Praça das Águas Livres) e EDP. Da parcela a ceder em direito de superfície - Planta n.º 15/067/DPSVP: (Parcela n.º 1, para uma área total a ceder m 2 ): - Norte: Aqueduto das Águas Livres e CML (Rua das Amoreiras); - Sul: Ginásio Clube Português e CML; - Nascente: CML, Rua das Amoreiras, 45 a 47 e Praça do Ginásio Clube Português; - Poente: CML (Praça das Águas Livres). (Parcela n.º 2, para a área em subsolo m 2 ): - Norte: CML; - Sul: Ginásio Clube Português e CML; - Nascente: CML, Rua das Amoreiras, 45 a 47 e Praça do Ginásio Clube Português; - Poente: CML (Praça das Águas Livres). (Parcela n.º 3, circulação pedonal à superfície, com a área - 458,50 m 2 ): - Norte: CML; - Sul: Ginásio Clube Português e CML; - Nascente: (CML) Praça do Ginásio Clube Português; - Poente: CML (Praça das Águas Livres). TERMOS E CONDIÇÕES DO DIREITO DE SUPERFÍCIE A constituição do direito de superfície a favor do Ginásio Clube Português, objeto da presente proposta fica subordinada às seguintes condições: A - Objeto: 1 - O direito de superfície constituído a favor do Ginásio Clube Português (doravante designado GCP), incide sobre a parcela de terreno municipal, sitas à Rua das Amoreiras, Praça do Ginásio Clube Português e Praça das Águas Livres, freguesia de Campo de Ourique, identificada com o número 1, delimitada a trama na cor azul na cópia da Planta n.º 15/067/DMGP, com a área total de 4872 m A propriedade municipal objeto da constituição do direito de superfície será entregue ao GCP, no estado em que se encontra, sendo da sua responsabilidade as obras a desenvolver no local. 3 - O direito de superfície a constituir destina-se: Ao fim previsto no anterior direito de superfície formalizado a de março de 1984; À construção e instalação de um parque de estacionamento público, em subsolo, com uma capacidade de 214 lugares; À criação de um novo ginásio em subsolo; À requalificação da área desportiva recreativa, que consiste na criação de três campos de padel e um campo de ténis. 4 - O GCP não poderá utilizar a parcela de terreno ora cedida em direito de superfície para qualquer outro uso que não o agora previsto. 5 - A aprovação da presente proposta é título bastante para que o GCP tenha legitimidade para, mesmo antes da outorga de constituição do direito de superfície, apresentar no Município os projetos do parque de estacionamento / ginásio e área desportiva recreativa que pretende implementar. B - Prazo de constituição e condições de prorrogação: 6 - O direito de superfície é constituído pelo prazo de 50 anos, prorrogável por vontade do superficiário por sucessivos períodos de 25 anos, desde que o Município de Lisboa não necessite do terreno para obras de renovação urbana ou outro fim de interesse público (78) JULHO 2015

59 7 - Querendo o superficiário exercer a faculdade prevista na condição anterior, deverá comunicar ao Município a sua intenção até um ano antes do termo do prazo que estiver em curso. 8 - A oposição à prorrogação deve ser pelo Município comunicada por escrito ao superficiário no prazo de três meses a contar da data da receção da comunicação de prorrogação de prazo do direito de superfície. 9 - Operada a extinção do direito de superfície, por qualquer causa, o prédio com todas as benfeitorias, reverterá para o Município de Lisboa, livre de quaisquer ónus ou encargos, sem que seja devido à superficiária qualquer indemnização. C - Renda: 10 - O Ginásio Clube Português, pagará ao Município, a título do direito de superfície ora aprovado, a prestação mensal 15 euros (mil quinhentos e dezasseis euros), atualizada anualmente, através da taxa de atualização anual dos arrendamentos habitacionais Sem prejuízo do disposto na cláusula seguinte, em caso de mora no pagamento da renda, o Município de Lisboa terá o direito de exigir o dobro do valor das rendas em dívida O primeiro atraso no pagamento da renda por parte da superficiária não está sujeito a qualquer penalização, se vier a ser efetuado até ao final do 3.º dia seguinte à data limite de pagamento, ficando, todavia, a superficiária sujeita a uma penalização de 1 % sobre o valor da renda caso proceda ao pagamento da renda entre o 4.º e o 30.º dia após a data limite de pagamento. D - Encargos do superficiário: 13 - No âmbito geral, o Ginásio Clube Português, obriga-se a: a) Requerer e instruir, a expensas suas, todos os pedidos de licenças necessários ao cumprimento dos direitos e obrigações decorrentes da constituição do direito de superfície; b) Assegurar a manutenção e os encargos de funcionamento dos seus equipamentos e serviços a implementar na propriedade objeto do direito de superfície, nomeadamente, os relacionados com o consumo de eletricidade, água, gás e telecomunicações, bem como com limpeza ou quaisquer equipamentos de segurança; c) Manter todas as estruturas que utilize em perfeito estado de conservação, segurança, limpeza e salubridade, cabendo-lhe executar todas as reparações necessárias e suportar os respetivos custos; d) Manter a vigilância que considere necessária nas suas instalações; e) Avisar imediatamente o Município de Lisboa sempre que tenha conhecimento de que algum perigo ou ameaça relativamente ao bem ou que terceiros se arrogam de direitos sobre a propriedade municipal objeto do direito de superfície ou equipamentos nelas erigidos; f) Permitir ao Município proceder à fiscalização periódica do bem para verificação das condições das respetivas instalações e do respetivo funcionamento; g) Contratar e manter Seguro que garanta o risco de incêndio e de destruição do bem por causas naturais ou ação humana; h) Destinar os lugares de estacionamento do parque público a construir, em subsolo, a residentes, no período compreendido entre as 20 e as 8 horas, por valor a estabelecer aquando da aprovação do regulamento de estacionamento próprio, mas nunca superior a 60 euros/mês. E - Transmissão ou oneração do direito de superfície: 14 - O direito de superfície é constituído intuitu personae ao Ginásio Clube Português, não podendo ser alienado sem autorização expressa por escrito do Município de Lisboa, que, nos termos do estabelecido no artigo 1535.º do CC, gozará do direito de preferência, em último lugar, na alienação de tal direito, por qualquer causa Para efeitos do número anterior, fica desde já estabelecido que o valor da alienação não poderá ser superior ao valor calculado para o direito de superfície, atualizado pelo coeficiente de desvalorização da moeda. - Para se garantir a circulação de peões, sobre a parcela identificada com o número 3, a tracejado cor castanha na Planta n.º 15/067/DMGP, com a área de 458,50 m 2, será constituído um ónus de passagem pública à superfície, entre as cotas 80,25 e 92,90, a fim de ser construída uma escada de acesso que fará a ligação entre a Praça do Ginásio Clube Português e a Praça da Águas Livres O remanescente da área da parcela número 3, melhor identificada no ponto anterior, será a ajardinar e caberá à superficiária a gestão e manutenção desta área, como a gestão e manutenção da totalidade da escada O superficiário não poderá onerar o direito de superfície sem a prévia aprovação pelo Município de Lisboa Para efeitos do disposto no número anterior, deverá o superficiário formular o respetivo pedido por escrito ao Vereador com o Pelouro do Património. F - Extinção do direito de superfície: 20 - O direito de superfície extinguir-se-á por decurso do respetivo prazo, ou pela verificação das seguintes situações, com a consequente desocupação imediata do terreno municipal e dos respetivos equipamentos aí construídos e instalados: a) A utilização da propriedade para fins diversos do objeto da cedência; b) O incumprimento, pelo superficiário, de qualquer das obrigações emergentes do contrato de constituição do direito de superfície. JULHO (79)

60 21 - Extinto o direito de superfície, pelo decurso do prazo, o superficiário obriga-se a entregar ao Município de Lisboa, no prazo máximo de 60 dias a contar da data da ocorrência do facto que determinou a extinção de tal direito, a parcela de terreno, livre de quaisquer ónus ou encargos, sem que seja devido à superficiária qualquer indemnização A extinção do direito de superfície, pelo decurso do prazo, importará também a extinção dos direitos reais de gozo ou de garantia que eventualmente tenham sido constituídos pelo superficiário em benefício de terceiro, ainda que com autorização do Município Verificada a extinção do direito de superfície, pelo decurso do prazo, fica o superficiário obrigado a comparecer na outorga do contrato que para o efeito tenha de ser celebrado, no prazo máximo de 60 dias a contar da data em que para o efeito lhe seja dirigida comunicação escrita pelo Município de Lisboa, sendo que se o não fizer fica desde já expressamente reconhecido o direito à execução específica, nos termos do disposto no artigo 830.º do Código Civil. G - Compromisso arbitral: 24 - A resolução de todo e qualquer litígio emergente da interpretação, aplicação ou execução de qualquer das cláusulas anteriores, fica sujeito a um Tribunal Arbitral, com expressa renúncia a qualquer outro Para efeitos do disposto no número anterior, o Tribunal Arbitral será constituído ad hoc da seguinte forma: a) Cada Parte nomeará um Árbitro e estes dois Árbitros acordarão sobre a nomeação de um terceiro Árbitro, que presidirá; b) Os Árbitros serão nomeados no prazo máximo de 15 dias a contar da data em que uma das Partes tenha notificado a outra da sua intenção de submeter o diferendo a um Tribunal Arbitral; c) O Presidente será nomeado no prazo máximo de 30 dias a contar da data da nomeação dos restantes Árbitros; d) Na ausência de acordo quanto à nomeação do Presidente, qualquer das Partes poderá solicitar ao Presidente do Tribunal da Relação que proceda à respetiva nomeação; e) O Tribunal Arbitral determinará as suas regras de procedimento; f) O Tribunal Arbitral decide por maioria de votos e a sua decisão será definitiva e vinculativa; g) Cada Parte suportará os custos com o seu próprio Árbitro e da sua representação no processo arbitral. Os custos relativos ao Presidente, bem como os demais custos, serão suportados em partes iguais por ambas as Partes. ANEXOS: I - Cópia da escritura celebrada em 1984/03/; II - Cópia de elementos referentes à emissão de parecer favorável e despacho de homologação do Sr. Vereador Manuel Salgado, de 2011/08/26, ao Processo n.º 993/ /EDI/2010 III - Extrato da Memória Descritiva assinada pelo autor do projeto, ao Processo n.º 49/EDI/2015; IV - Extrato do Processo n.º 49/EDI/2015 em suporte digital; V - Planta n.º 15/066/DPSVP; VI - Planta n.º 15/067/DPSVP; VII - Relatório de avaliação das parcelas municipais a ceder em direito de superfície. (Processo n.º /CML/15.) 1112 (80) JULHO 2015

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63 - Deliberação n.º 202/AML/2015: - Proposta n.º 365/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia do Beato, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro. Aprovada por unanimidade. PROPOSTA N.º 365/2015 Assunto: Deliberação de submeter à Assembleia Municipal a autorização para aprovação da Proposta de Contrato de Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia do Beato e aprovação da respetiva minuta de contrato Pelouro: Estruturas de Proximidade. Serviço: DMAU/DMF. Considerando que: 1 - Nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, constituem atribuições do Município de Lisboa, em articulação com as respetivas Juntas de freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses da sua população, designadamente nos domínios do ambiente, espaço público e equipamentos urbanos; 2 - A Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, que procedeu à reorganização administrativa da cidade de Lisboa, atribuiu competências próprias às juntas de freguesia, nomeadamente assegurar a gestão e manutenção corrente de mercados, nos termos da alínea q) do artigo 12.º da Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro; 3 - No âmbito da reforma administrativa transitaram recursos humanos e equipamentos para a Junta de Freguesia do Beato, no entanto, e conforme consta do Auto de efetivação da transferência da competência n.º 1/JFBEA/2014, de 10 de março, relativamente ao Mercado da Picheleira, a CML assumiu «a gestão técnica deste equipamento e a Junta de Freguesia do Beato a gestão operacional até acordo da CML com uma associação/entidade que possa fazer a gestão do equipamento, através de acordo tripartido entre a CML, JFB e associação/entidade»; 4 - Para tal, a Junta de Freguesia do Beato manifesta ser necessário realizar obras de beneficiação do edifício municipal do Mercado da Picheleira, de modo a garantir as devidas condições de venda e a melhoria da qualidade da oferta comercial disponibilizada à população local; 5 - Neste contexto, a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia do Beato, consideram de interesse público mútuo e prioritário a realização de obras de beneficiação do edifício de suporte a essa atividade, propriedade municipal, nos termos dos Anexos I e II ao Contrato de Delegação de Competências, que fazem parte integrante da presente proposta para todos os efeitos, e que contém, respetivamente, a planta de localização do edifício em apreço e a memória descritiva das beneficiações a realizar; 6 - Ainda, nos termos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que aprovou em Anexo, o Regime Jurídico da Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, consagrando que estas delegações devem ter por objetivo a promoção da coesão territorial, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis, devendo ser formalizadas mediante a celebração de contratos interadministrativos; 7 - Tais contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever, designadamente, os recursos patrimoniais e financeiros necessários e adequados ao exercício das competências delegadas; 8 - Segundo o quadro legal supra referenciado, e ainda atento o espírito da Recomendação n.º 1/54, aprovada em Assembleia Municipal, em 27 de janeiro de 2015, as propostas de delegações de competências em Juntas de Freguesia, são instruídas com os estudos previstos no n.º 3 do artigo 115.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; 9 - Nessa medida, foi elaborado pelos Serviços Municipais um estudo, assumindo uma componente pluridisciplinar, como previsto pelos dispositivos legais supracitados, ora anexo, que se dá aqui por integralmente reproduzido, para os devidos efeitos Os recursos financeiros deverão ser corretamente geridos, pelo que importa existir um acompanhamento da execução das obras por esta Edilidade; 11 - No âmbito das competências atribuídas nos artigos.º e 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, consagrado na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e após autorização dos órgãos deliberativos competentes, nomeadamente, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia, a Câmara Municipal de Lisboa e a Freguesia do Beato pretendem contratualizar a delegação de competências para proceder à realização de obras de beneficiação do edifício municipal do Mercado da Picheleira; 12 - A proposta de contratualização vertente respeita os princípios gerais consagrados no artigo 121.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, entre outros, a prossecução do interesse público e necessidade e suficiência de recursos; 13 - A Câmara Municipal pode submeter a autorização da Assembleia Municipal propostas de celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do artigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; 14 - Incumbe à Assembleia Municipal autorizar a celebração de contratos de delegação de competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia, nos termos da alínea k) do 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, nos termos das disposições conjugadas no artigo 23.º, na alínea k) do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º, todos do Regime Jurídico das Autarquias Locais, e nos artigos 1.º e seguintes do Regime Jurídico de Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, ambos os Regimes aprovados pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, publicados em Anexo I, à mesma lei: 1 - Aprovar e submeter à Assembleia Municipal a celebração, para o período do presente mandato, o Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia do Beato, para proceder à realização das obras necessárias no edifício do Mercado da Picheleira, nos termos da memória descritiva (Anexo II); JULHO (83)

64 2 - Aprovar a respetiva minuta do contrato de delegação de competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia do Beato, que ora se anexa e que faz parte integrante da presente proposta, bem como autorizar a afetação dos recursos financeiros para o efeito, no montante de euros (dez mil euros), nos termos e condições consignados na mesma minuta. A verba supracitada tem enquadramento orçamental na Rubrica Económica , Ação do Plano A2.P001.01, Orgânica (84) JULHO 2015

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71 - Deliberação n.º 203/AML/2015: - Proposta n.º 366/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia das Avenidas Novas, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro. Aprovada por unanimidade. PROPOSTA N.º 366/2015 Aprovar submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Avenidas Novas e aprovar a respetiva minuta de contrato Pelouro: Higiene Urbana. Serviço: DMAU. Considerando que: a) Nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, constituem atribuições do Município de Lisboa, em articulação com as respetivas Juntas de Freguesia, a promoção e salvaguarda dos interesses próprios das respetivas populações, designadamente nos domínios dos equipamentos urbanos; b) A Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, que estabeleceu a reorganização administrativa da cidade de Lisboa, atribuiu competências próprias às Juntas de Freguesia, nomeadamente na manutenção do espaço público; c) O posto de limpeza de São Sebastião da Pedreira, versado no Auto de efetivação da transferência de competências relativas à limpeza das vias e espaços públicos da competência n.º 1/JFAVN/2014, de 10 de março, está instalado em edificado de propriedade municipal, composto por dois edifícios, que se situam frente-a-frente, na Rua de São Sebastião da Pedreira, sob o viaduto rodoviário da Rua Filipe Folque; d) A Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia de Avenidas Novas consideram de interesse mútuo e prioritário, a remodelação do Posto de Limpeza de São Sebastião, de modo a otimizar o seu espaço, acordando, na realização de obras de beneficiação no edificado municipal, promovendo, assim, uma melhoria nas condições do estado de conservação, salubridade, segurança do edificado; e) A remodelação supra mencionada, engloba as seguintes ações: 1 - Projetos de execução de arquitetura e especialidades, tendo como base o estudo prévio de arquitetura elaborado pelos serviços da CML/DMAU/DHU, organizando o processo para lançamento da empreitada; 2 - Promover ações para garantir instalações provisórias e temporárias adequadas, durante a realização da beneficiação. f) Nesse sentido, os elementos necessários à elaboração dos projetos em causa estão devidamente identificados no Anexo I, constantes de dossier, incluindo peças escritas e desenhadas do projeto base de arquitetura; g) O interesse, a relevância e prioridade da intervenção de remodelação visados se demonstra em função da sua natureza, localização e do seu estado atual; h) Nos termos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que aprovou o Regime Jurídico da Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, estabelece-se que estas delegações devem ter por objetivo a promoção da coesão territorial, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis, devendo ser formalizadas mediante a celebração de contratos interadministrativos; i) Tais contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever, designadamente, os recursos patrimoniais e financeiros necessários e adequados ao exercício das competências delegadas; j) Segundo o quadro legal supra referenciado, e ainda atento o espírito da Recomendação n.º 1/54, aprovada em Assembleia Municipal, em 27 de janeiro de 2015, as propostas de delegações de competências em Juntas de Freguesia, são instruídas com os estudos previstos no n.º 3 do artigo 115.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; k) Nessa medida, foi elaborado pelos Serviços Municipais um estudo, assumindo uma componente pluridisciplinar, como previsto pelos dispositivos legais supracitados, ora em anexo, que se dá aqui por integralmente reproduzido, para os devidos efeitos; l) Os recursos financeiros deverão ser corretamente geridos, pelo que importa existir um acompanhamento da execução dos projetos por esta Edilidade, assente, designadamente, na nomeação de um representante para estar presente nas reuniões, na análise de relatórios de progresso da execução e na validação dos documentos contabilísticos; m) No âmbito das competências atribuídas nos artigos.º e 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, consagrado na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e após autorização dos órgãos deliberativos competentes, nomeadamente, Assembleia Municipal de Lisboa e Assembleia de Freguesia de Avenidas Novas, a Câmara Municipal de Lisboa e a Freguesia de Avenidas Novas pretendem contratualizar a delegação de competências para proceder à concretização das ações necessárias e supramencionadas; n) A Câmara Municipal pode submeter à Assembleia Municipal, para efeitos de autorização, propostas de celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; o) Incumbe à Assembleia Municipal, nos termos da alínea k) do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, autorizar a celebração de contratos de delegação de competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia. Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, nos termos das disposições conjugadas no artigo 23.º, na alínea k) do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º, todos do Regime Jurídico das Autarquias Locais, e nos artigos 1.º e seguintes do Regime Jurídico de Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, ambos os Regimes aprovados pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, publicados em Anexo I, à mesma lei: I - Aprovar e submeter à Assembleia Municipal a celebração, para o período do presente mandato, o Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Avenidas Novas, para remodelação do JULHO (91)

72 Posto de Limpeza de São Sebastião, edificado municipal, nos termos das peças escritas e desenhadas do projeto base de arquitetura (Anexo I); II - Aprovar a respetiva minuta do contrato de delegação de competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Avenidas Novas, que ora se anexa e que faz parte integrante da presente proposta, bem como autorizar a afetação dos recursos financeiros para o efeito, no montante de: a) euros (quinze mil euros) - Projetos de execução de arquitetura e especialidades; b) euros (quinze mil euros) - Promover ações para garantir instalações provisórias e temporárias adequadas, durante a realização da beneficiação. A verba supracitada tem enquadramento orçamental na Rubrica Orçamental do Plano com o Código 40921, Ação A2.P Transferências de Competências (Protocolos), com a Classificação Económica , da Orgânica DHU (92) JULHO 2015

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78 - Deliberação n.º 204/AML/2015: - Proposta n.º 367/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, PCP, BE, CDS-PP, PEV, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - MPT. PROPOSTA N.º 367/2015 Assunto: Deliberação de submeter à Assembleia Municipal a autorização para aprovação da Proposta de Contrato de Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior e aprovação da respetiva minuta de contrato Pelouro: Espaço Público. Serviço: DMAU/DAEP. Considerando que: A) Nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, constituem atribuições do Município de Lisboa, em articulação com as respetivas Juntas de Freguesia, a promoção e salvaguarda dos interesses próprios das respetivas populações, designadamente nos domínios dos equipamentos urbanos; B) A Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, que estabeleceu a reorganização administrativa da cidade de Lisboa, atribuiu competências próprias às Juntas de Freguesia, nomeadamente na manutenção do espaço público; C) A Câmara Municipal de Lisboa é proprietária do quiosque n.º 49, denominado de «Fava Rica», instalado na Praça do Martim Moniz, em Lisboa, encontrando-se desativado, sem qualquer uso titulado, atualmente; D) É do interesse municipal que o referido quiosque se mantenha em atividade, por forma a garantir a segurança e a dinamização da Praça do Martim Moniz, bem como evitar a degradação do equipamento; E) A Junta de Freguesia de Santa Maria Maior pretende que o referido quiosque fique sob sua gestão, dada a intencionalidade de vocacioná-lo ao uso promocional da freguesia, aproveitando aquela instalação para desenvolver projetos de divulgação das atividades da freguesia, bem como um polo de informação turística; F) A localização do quiosque numa zona da cidade que permite a passagem para a Baixa Lisboeta, polo turístico por excelência, e por outro lado, inserido numa freguesia 1112 (98) JULHO 2015

79 com tradição histórica e cultural, potencia o uso do quiosque destinado a projetos de interesse municipal, com incidência no plano cultural e turístico; G) É propósito da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior proceder à exploração do quiosque, em utilização direta ou em regime de concessão, sendo que a área do negócio não será a do ramo alimentar; H) A Câmara Municipal de Lisboa, reconhece os argumentos explanados pela Junta de Freguesia de Santa Maria Maior; I) A Câmara Municipal de Lisboa tem competência para a criação, construção e gestão de instalações, equipamentos, serviços, redes de circulação, de transportes, de energia, de distribuição de bens e recursos físicos integrados no património do Município ou colocados, por lei, sob administração municipal, nos termos do disposto na alínea ee) do n.º 1 do artigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; J) A Câmara Municipal e a Junta de Freguesia, enquanto órgão do Município e da Freguesia podem contratualizar delegação de competências, em todos os domínios, cuja negociação e concretização é livre, podendo fundamentadamente variar em função da especificidade de cada caso concreto, por força do disposto nos artigos 120.º a 123.º, 135.º e 136.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; K) Uma articulação entre a Câmara de Lisboa e a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, enquanto órgãos das respetivas Autarquias Locais, assumindo-se como um garante indissociável da prossecução do interesse público e da melhoria da qualidade de vida das populações locais, tem enquadramento legal nos termos do artigo 1.º e seguintes da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; L) No atual quadro jurídico a delegação de competências entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia deve ser contratualizada através de contratos interadministrativos, ao abrigo do disposto artigo 120.º e seguintes da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; M) Nesta medida a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior e a Câmara Municipal de Lisboa pretendem contratualizar uma delegação de competências para efetivar a cedência do referido quiosque municipal n.º 49, que se encontra instalado na Praça do Martim Moniz; N) Tais contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever, designadamente, os recursos patrimoniais e financeiros necessários e adequados ao exercício das competências delegadas; O) Segundo o quadro legal supra referenciado, e ainda atento o espírito da Recomendação n.º 1/54, aprovada em Assembleia Municipal, em 27 de janeiro de 2015, as propostas de delegações de competências em Juntas de Freguesia, são instruídas com os estudos previstos no n.º 3 do artigo 115.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; P) Nessa medida, foi elaborado pelos Serviços Municipais um estudo, assumindo uma componente pluridisciplinar, como previsto pelos dispositivos legais supracitados, ora em anexo, que se dá aqui por integralmente reproduzido, para os devidos efeitos; Q) A proposta de contratualização vertente respeita os princípios gerais consagrados no artigo 121.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, entre outros, a prossecução do interesse público; R) A Câmara Municipal pode submeter a autorização da Assembleia Municipal propostas de celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do artigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; S) A fim da Junta de Freguesia poder concessionar a exploração do quiosque torna-se forçoso que o prazo de vigência do presente contrato seja superior ao da duração do mandato deliberativo do Município; T) O prazo que tem sido considerado adequado para as concessões é o de 10 (dez) anos, passível de prorrogação por períodos de 3 (três) anos, até ao máximo de (dezasseis) anos, devendo, como tal, ser esse o prazo do presente contrato; U) Incumbe à Assembleia Municipal autorizar a celebração de contratos de delegação de competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia, nos termos da alínea k) do 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere, nos termos das disposições conjugadas no artigo 23.º, na alínea k) do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º, todos do Regime Jurídico das Autarquias Locais, e nos artigos 1.º e seguintes do Regime Jurídico de Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, ambos os Regimes aprovados pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, publicados em Anexo I, à mesma lei: 1 - Submeter à Assembleia Municipal autorizar a celebração do Contrato de Delegação de Competências entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, para a cedência do quiosque municipal n.º 49, sito na Praça do Martim Moniz; 2 - Aprovar a respetiva minuta do contrato, ora anexa, que faz parte integrante da presente proposta, nos termos e condições consignadas na mesma minuta. JULHO (99)

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86 - Deliberação n.º 205/AML/2015: - Proposta n.º 368/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro. Aprovada por unanimidade. PROPOSTA N.º 368/2015 Aprovar submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de São Domingos de Benfica e aprovar a respetiva minuta de contrato e transferência de verba Pelouro: Espaço Público. Serviço: Direção Municipal de Ambiente Urbano. Considerando que: A) Nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, constituem atribuições do Município de Lisboa, em articulação com as freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses da sua população, designadamente nos domínios do Ambiente, dos Equipamentos Urbanos, da Promoção do Desenvolvimento e dos Tempos Livres; B) A Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, que procedeu à reorganização administrativa da cidade de Lisboa, atribuiu competências próprias às juntas de freguesia, nomeadamente na manutenção dos espaços verdes, que não se revelassem de natureza estruturante para a cidade; C) Através da Deliberação n.º 6/AML/2014, aprovada em Sessão Extraordinária de 21 de janeiro de 2014, publicada na Edição Especial n.º 1 do Boletim Municipal de 22 de janeiro de 2014, foram identificados, no respetivo SubAnexo C, os espaços verdes de natureza estruturante, assim considerados por se tratar de espaços que integram o sistema de corredores verdes estruturantes com importância para o funcionamento dos ecossistemas naturais à escala municipal, constituídos por Parques e Estruturas contínuas de dimensão relevante; D) O Parque Bensaúde, localizado dentro dos limites territoriais da Freguesia de São Domingos de Benfica e não incluído no referido SubAnexo C, foi, por conseguinte, objeto do Auto de Transferência que operou a transferência de competências da CML para a Junta de Freguesia em causa; E) À data da efetivação da transferência de competências, a CML havia já elaborado o Projeto de Execução e as peças do procedimento com vista à reparação do sistema de drenagem do Parque Bensaúde, cuja execução tem associada uma despesa estimada de euros (cinquenta e sete mil novecentos e quarenta e sete euros); F) De facto, na sequência das obras executadas pela CML para criação de um novo acesso ao Parque Bensaúde, pela Estrada da Luz, verificou-se que a rede de drenagem superficial e interna existente se encontrava desacuada, de tal modo que a ocorrência de forte pluviosidade, ainda no final de 2013, provocou um deslizamento de terras e inertes para a Estrada da Luz e a destruição de parte do novo caminho então recentemente criado; G) Em consequência, a CML assumiu perante a Junta de Freguesia de São Domingos o compromisso de proceder à reparação do sistema de drenagem do Parque Bensaúde, incluindo a reposição do pavimento danificado; H) Sucede que, entretanto, a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica manifestou disponibilidade para assumir a responsabilidade pela execução da referida empreitada, nos termos definidos pela CML no Projeto e no Caderno de Encargos que já tinha elaborado nesse sentido, sendo que a CML se encontra disponível para transferir para a Junta de Freguesia a verba necessária para o efeito; I) Acresce que, nos termos do SubAnexo C da Deliberação n.º 6/AML/2014, acima identificada, o espaço que no Parque Bensaúde se encontra destinado à agricultura urbana, foi considerado estruturante, pelo que se mantém sob gestão da CML; J) Nos termos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que estabeleceu o Regime Jurídico da Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, estas delegações devem ter por objetivo, como sucede no presente caso, a promoção da coesão territorial, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis, para efeito de prossecução do interesse público, sendo que devem ser formalizadas mediante a celebração de contratos interadministrativos; K) Tais contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever os recursos humanos, patrimoniais e financeiros necessários e adequados ao exercício das competências delegadas; L) Segundo o quadro legal supra referenciado, e ainda atento o espírito da Recomendação n.º 1/54, aprovada em Assembleia Municipal, em 27 de janeiro de 2015, as propostas de delegações de competências em Juntas de Freguesia, são instruídas com os estudos previstos no n.º 3 do artigo 115.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; M) Nessa medida, foi elaborado pelos Serviços Municipais um estudo, assumindo uma componente pluridisciplinar, como previsto pelos dispositivos legais supracitados, ora em anexo, que se dá aqui por integralmente reproduzido, para os devidos efeitos; N) A Freguesia de São Domingos de Benfica e a Câmara Municipal pretendem contratualizar a delegação de competências necessárias para proceder à reparação do sistema de drenagem do Parque Bensaúde, nos termos dos Anexos I, II e III do Contrato de Delegação de Competências, que correspondem ao Projeto de Execução, ao Caderno de Encargos (condições técnicas e jurídicas) e ao Orçamento, preparados pela CML para efeito de lançamento do respetivo procedimento e execução da intervenção; 1112 (106) JULHO 2015

87 O) A Câmara Municipal pode submeter à Assembleia Municipal, para efeitos de autorização, propostas de celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; P) Incumbe à Assembleia Municipal, nos termos da alínea k) do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, autorizar a celebração de contratos de delegação de competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia. Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, nos termos das disposições conjugadas no artigo 23.º, na alínea k) do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º, todos do Regime Jurídico das Autarquias Locais, e nos artigos 1.º e seguintes do Regime Jurídico de Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, ambos os Regimes aprovados pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, publicados em Anexo I, à mesma lei: I - Aprovar e submeter à Assembleia Municipal a celebração do Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de São Domingos de Benfica para a reparação do sistema de drenagem do Parque Bensaúde, nos termos, respetivamente, dos Anexos I, II e III, que fazem parte integrante da presente proposta para todos os efeitos, e que correspondem ao Projeto de Execução, ao Caderno de Encargos (condições técnicas e jurídicas) e ao Orçamento, preparados para efeito de lançamento do respetivo procedimento e execução da intervenção; II - Aprovar a respetiva minuta do contrato de delegação de competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de São Domingos de Benfica, que ora se anexa e que faz parte integrante da presente proposta; III - Aprovar a transferência da verba para a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, no ano de 2015, para efeito do presente Contrato de Delegação de competências, no montante de euros (cinquenta e sete mil novecentos e quarenta e sete euros). A verba tem enquadramento orçamental na Orgânica 02.00, na Rubrica Económica do Plano A4.P (40591) - Programa Integrado Requalificação de Espaço Público. JULHO (107)

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91 JULHO (111)

92 1112 (112) JULHO 2015

93 JULHO (113)

94 - Deliberação n.º 206/AML/2015: - Proposta n.º 369/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Carnide, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro. Aprovada por unanimidade. PROPOSTA N.º 369/2015 Aprovar submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Carnide e aprovar a respetiva minuta de contrato e transferência de verba Pelouro: Espaço Público. Serviço: Direção Municipal de Ambiente Urbano. Considerando que: A) Nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, constituem atribuições do Município de Lisboa, em articulação com as freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses da sua população, designadamente nos domínios do Ambiente, dos Equipamentos Urbanos, da Promoção do Desenvolvimento, dos Tempos Livres; B) Por sua vez, o artigo 4.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, estabelece como princípios gerais da prossecução das atribuições e do exercício das competências das Autarquias Locais, nomeadamente, a descentralização administrativa, a subsidiariedade, a complementaridade, a par da prossecução do interesse público; C) No Bairro da Horta Nova, localizado na freguesia de Carnide, existe um espaço, que constitui domínio municipal, correspondente ao interior de um quarteirão, delimitado pelos edifícios das Ruas Vergílio Martinho, Prista Monteiro e Rua Vítor Santos, com cerca de m 2, ocupado na sua totalidade por hortas criadas recentemente pela população local; D) As hortas apresentam-se, regra geral, bem cuidadas, havendo, no entanto, necessidade de corrigir algumas situações, nomeadamente no que respeita a limpeza, acessos, vedações, iluminação, sistema de rega; E) A Junta de Freguesia de Carnide manifestou interesse e abertura, no sentido de congregar esforços conjuntamente para permitir a requalificação do espaço vertente, de modo a assegurar a implementação no mesmo das condições que caracterizam as hortas urbanas já existentes na cidade de Lisboa, nos termos do Programa e da Descrição de Trabalhos, e da Estimativa Orçamental, no valor total de ,70 euros (setenta e nove mil quinhentos e sessenta e nove euros e setenta cêntimos), que a Câmara Municipal de Lisboa elaborou para o efeito, constantes dos Anexos II e III, que aqui se dão por integralmente reproduzidos; F) Nesse contexto, a Câmara Municipal de Lisboa acordou com a Junta de Freguesia de Carnide, contratualizar a delegação de competências necessárias para promover a requalificação do espaço do domínio municipal, afetando como recurso financeiro para o efeito, o montante de euros (sessenta mil euros), nos termos e para os efeitos previstos nos artigos 1.º, 120.º e 122.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; G) A Junta de Freguesia de Carnide, no âmbito da prossecução do interesse público, anuiu para efeitos da negociação da contratualização em causa, ao abrigo do n.º 2 do artigo 120.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com o disposto no n.º 3 do artigo 200.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, participar na requalificação do espaço vertente, imputando financeiramente o montante de ,70 euros (dezanove mil quinhentos e sessenta e nove euros e setenta cêntimos); H) Ainda nos termos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que estabeleceu o Regime Jurídico da Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, estas delegações devem ter por objetivo, como sucede no presente caso, a promoção da coesão territorial, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis, para efeito de prossecução do interesse público, sendo que devem ser formalizadas mediante a celebração de contratos interadministrativos; I) Tais contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever os recursos humanos, patrimoniais e financeiros necessários e adequados ao exercício das competências delegadas; J) Segundo o quadro legal supra referenciado, e ainda atento o espírito da Recomendação n.º 1/54, aprovada em Assembleia Municipal, em 27 de janeiro de 2015, as propostas de delegações de competências em Juntas de Freguesia, são instruídas com os estudos previstos no n.º 3 do artigo 115.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; K) Nessa medida, foi elaborado pelos Serviços Municipais um estudo, assumindo uma componente pluridisciplinar, como previsto pelos dispositivos legais supracitados, ora em anexo, que se dá aqui por integralmente reproduzido, para os devidos efeitos; L) A Freguesia de Carnide e a Câmara Municipal pretendem contratualizar a delegação de competências necessárias para proceder à requalificação do espaço identificado no Anexo I do Contrato de Delegação de Competências, nos termos dos Anexos II e III do mesmo, que correspondem ao Programa e à Descrição de Trabalhos e Estimativa Orçamental; M) A Câmara Municipal pode submeter à Assembleia Municipal, para efeitos de autorização, propostas de celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; 1112 (114) JULHO 2015

95 N) Incumbe à Assembleia Municipal, nos termos da alínea k) do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, autorizar a celebração de contratos de delegação de competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia. Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, nos termos das disposições conjugadas no artigo 23.º, na alínea k) do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º, todos do Regime Jurídico das Autarquias Locais, e nos artigos 1.º e seguintes do Regime Jurídico de Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, ambos os Regimes aprovados pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, publicados em Anexo I, à mesma lei: I - Aprovar e submeter à Assembleia Municipal a celebração do Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Carnide, para a requalificação do espaço identificado no Anexo I do Contrato de Delegação de Competências, nos termos dos Anexos II e III do mesmo, que correspondem ao Programa e à Descrição de Trabalhos e Estimativa Orçamental, preparados pela CML; II - Aprovar a respetiva minuta do contrato de delegação de competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Carnide, que ora se anexa e que faz parte integrante da presente proposta, bem como autorizar a afetação dos recursos financeiros, por parte Município de Lisboa, para o efeito do presente Contrato de Delegação de competências, no montante de euros (sessenta mil euros). A verba tem enquadramento orçamental na Orgânica 02.00, na Rubrica Económica do Plano A4.P (40591) - Programa Integrado Requalificação de Espaço Público. JULHO (115)

96 1112 (1) JULHO 2015

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102 - Deliberação n.º 207/AML/2015: - Proposta n.º 370/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia do Parque das Nações, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro. Aprovada por unanimidade. PROPOSTA N.º 370/2015 Aprovar submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia do Parque das Nações e aprovar a respetiva minuta de contrato Pelouro: Vereador Duarte Cordeiro. Serviço: UCT. Considerando que: a) Nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, constituem atribuições do Município de Lisboa, em articulação com as respetivas Juntas de Freguesia, a promoção e salvaguarda dos interesses próprios das respetivas populações, designadamente nos domínios do espaço público e dos equipamentos urbanos; b) A Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, que estabeleceu a reorganização administrativa da cidade de Lisboa, atribuiu competências próprias às Juntas de Freguesia, nomeadamente na manutenção do espaço público; c) A Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia do Parque das Nações consideram de interesse mútuo e prioritário, a manutenção e requalificação de espaços públicos, mais concretamente: 1 - Qualificação do acesso ao Jardim de Infância n.º 2 da EB1 Infante D. Henrique, no beco lateral poente da Rua Padre Joaquim Alves Correia, no Bairro das Laranjeiras; 2 - Qualificação do topo norte da Rua da Centieira. d) Nesse sentido, os espaços públicos supra referidos estão identificados nos Anexos I e II, respetivamente, constantes de dossiê que, inclui memórias descritivas, mapas de trabalhos a realizar, peças desenhadas, com referência à localização; e) O interesse, a relevância e prioridade da intervenção nos espaços públicos em apreço resulta, desde logo, da sua natureza, localização e do estado em que se encontram; f) Sendo que, constitui também, objetivo das Autarquias Locais, na prossecução das suas atribuições, a reabilitação e manutenção do espaço público, possibilitando a fruição da rede viária e dos espaços públicos; g) Ainda, nos termos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que aprovou o Regime Jurídico da Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, estabeleceu que estas delegações devem ter por objetivo a promoção da coesão territorial, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis, devendo ser formalizadas mediante a celebração de contratos interadministrativos; h) Tais contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever, designadamente, os recursos patrimoniais e financeiros necessários e adequados ao exercício das competências delegadas; i) Segundo o quadro legal supra referenciado, e ainda atento o espírito da Recomendação n.º 1/54, aprovada em Assembleia Municipal, em 27 de janeiro de 2015, as propostas de delegações de competências em Juntas de Freguesia, são instruídas com os estudos previstos no n.º 3 do artigo 115.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; j) Nessa medida, foi elaborado pelos Serviços Municipais um estudo assumindo uma componente pluridisciplinar, como previsto pelos dispositivos legais supracitados, ora em anexo, que se dá aqui por integralmente reproduzido, para os devidos efeitos; k) Os recursos financeiros deverão ser corretamente geridos, pelo que importa existir um acompanhamento da execução das obras por esta Edilidade, assente, designadamente, na nomeação de um representante para estar presente na reunião de obra, na análise de relatórios de progresso da execução e na validação dos documentos contabilísticos; l) No âmbito das competências atribuídas nos artigos.º e 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, consagrado na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e após autorização dos órgãos deliberativos competentes, nomeadamente, Assembleia Municipal de Lisboa e Assembleia de Freguesia, a Câmara Municipal de Lisboa e a Freguesia do Parque das Nações, pretendem contratualizar a delegação de competências para proceder à qualificação do acesso ao Jardim de Infância n.º 2 da EB1 Infante D. Henrique, no beco lateral poente da Rua Padre Joaquim Alves Correia, no Bairro das Laranjeiras e da qualificação do topo norte da Rua da Centieira, de acordo com os projetos de execução, estimativas orçamentais e plantas, conforme Anexos I e II, supra referidos; m) A Câmara Municipal pode submeter à Assembleia Municipal, para efeitos de autorização, propostas de celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; n) Incumbe à Assembleia Municipal, nos termos da alínea k) do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, autorizar a celebração de contratos de delegação de competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia. Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, nos termos das disposições conjugadas no artigo 23.º, na alínea k) do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º, todos do Regime Jurídico das Autarquias Locais, e nos artigos 1.º e seguintes do Regime Jurídico de Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, ambos os Regimes aprovados pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, publicados em Anexo I, à mesma lei: I - Aprovar e submeter à Assembleia Municipal a celebração, para o período do presente mandato, o Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia do Parque das Nações, para proceder à qualificação do acesso ao Jardim de Infância n.º 2 da EB1 Infante D. Henrique, no beco lateral poente da Rua Padre Joaquim Alves Correia, no Bairro das Laranjeiras e à qualificação do topo norte da Rua da Centieira, nos termos dos Anexos I e II, respetivamente; 1112 (122) JULHO 2015

103 II - Aprovar a respetiva minuta do contrato de delegação de competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia do Parque das Nações, ora anexa, que faz parte integrante da presente proposta, bem como autorizar a afetação dos recursos financeiros para o efeito, nos termos seguintes: - O valor de ,49 euros (vinte e um mil e cinquenta e oito euros e quarenta e nove cêntimos), para qualificação do acesso ao Jardim de Infância n.º 2 da EB1 Infante D. Henrique, no beco lateral poente da Rua Padre Joaquim Alves Correia, no Bairro das Laranjeiras; - O valor de ,36 euros (setenta e seis mil trezentos e setenta e seis euros e trinta e seis cêntimos), para qualificação do topo norte da Rua da Centieira. A verba supracitada tem enquadramento orçamental na Rubrica Económica , Ação do Plano A4.P (40591), Orgânica N JULHO (123)

104 1112 (124) JULHO 2015

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110 - Deliberação n.º 208/AML/2015: - Proposta n.º 371/CM/ Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Santa Clara, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro. Aprovada por unanimidade. PROPOSTA N.º 371/2015 Aprovar submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Santa Clara e aprovar a respetiva minuta de contrato Pelouro: Vereador Duarte Cordeiro. Serviço: UCT. Considerando que: a) Nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, constituem atribuições do Município de Lisboa, em articulação com as respetivas Juntas de Freguesia, a promoção e salvaguarda dos interesses próprios das respetivas populações, designadamente nos domínios do espaço público e dos equipamentos urbanos; b) A Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, que estabeleceu a reorganização administrativa da cidade de Lisboa, atribuiu competências próprias às Juntas de Freguesia, nomeadamente na manutenção do espaço público; c) A Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia de Santa Clara consideram de interesse mútuo e prioritário, a manutenção e requalificação de espaços públicos, nomeadamente, da Avenida Glicínia Quartin; d) A requalificação urbana supra mencionada integra o separador central, uma área de estadia num dos extremos da rua, e uma área expectante no outro extremo, abrangendo as seguintes ações: 1 - Separador central: Retirada da vedação existente do separador central, o qual se encontra bastante degradado; Plantação de arbustos (Lantana câmara), iguais aos já existentes, no referido separador central; Criação, na zona de estacionamento, de áreas delimitadas para a colocação dos contentores do lixo de modo a que estes fiquem concentrados em espaços adequados. 2 - Zona de estadia: Plantação de quatro árvores em falta (Acer negundo) e a colocação de mais um banco no espaço de estadia existente no extremo norte da rua, onde já existem dois bancos e quatro caldeiras de árvores. 3 - Pérgula: Colocação de uma pérgula no extremo sul da rua, para se plantarem glicínias no início da rua, cujo topónimo é Glicínia Quartin; Implantação da referida pérgula em ferro para plantação das glicínias na separação do passeio que delimita o edificado do terreno expectante adjacente. Tratar-se-á de uma intervenção simples, tendo em conta o estudo, no âmbito da Agenda XXI, de uma proposta de requalificação de acessibilidade na Ameixoeira, onde foi escolhido este troço de ligação ao núcleo histórico. e) Nesse sentido, os espaços públicos em causa estão devidamente identificados no Anexo I, constantes de dossier, incluindo peças escritas e desenhadas do projeto de execução; f) O interesse, a relevância e prioridade da intervenção nos espaços públicos visados se demonstra em função da sua natureza, localização e do seu estado atual; g) Constitui, também, objetivo das Autarquias Locais, na prossecução das suas atribuições, a reabilitação e manutenção do espaço público, possibilitando a fruição da rede viária e dos espaços públicos; h) Nos termos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que aprovou o Regime Jurídico da Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, estabelece-se que estas delegações devem ter por objetivo a promoção da coesão territorial, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis, devendo ser formalizadas mediante a celebração de contratos interadministrativos; i) Tais contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever, designadamente, os recursos patrimoniais e financeiros necessários e adequados ao exercício das competências delegadas; j) Segundo o quadro legal supra referenciado, e ainda atento o espírito da Recomendação n.º 1/54, aprovada em Assembleia Municipal, em 27 de janeiro de 2015, as propostas de delegações de competências em Juntas de Freguesia, são instruídas com os estudos previstos no n.º 3 do artigo 115.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; k) Nessa medida, foi elaborado pelos Serviços Municipais um estudo, assumindo uma componente pluridisciplinar, como previsto pelos dispositivos legais supracitados, ora em anexo, que se dá aqui por integralmente reproduzido, para os devidos efeitos; l) Os recursos financeiros deverão ser corretamente geridos, pelo que importa existir um acompanhamento da execução das obras por esta Edilidade, assente, designadamente, na nomeação de um representante para estar presente na reunião de obra, na análise de relatórios de progresso da execução e na validação dos documentos contabilísticos; m) No âmbito das competências atribuídas nos artigos.º e 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, consagrado na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e após autorização dos órgãos deliberativos competentes, 1112 (130) JULHO 2015

111 nomeadamente, Assembleia Municipal de Lisboa e Assembleia de Freguesia de Santa Clara, a Câmara Municipal de Lisboa e a Freguesia de Santa Clara, pretendem contratualizar a delegação de competências para proceder à requalificação da Avenida Glicínia Quartin, de acordo com o projeto de execução, estimativa orçamental e plantas, conforme Anexo I, supra referido; n) A Câmara Municipal pode submeter à Assembleia Municipal, para efeitos de autorização, propostas de celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; o) Incumbe à Assembleia Municipal, nos termos da alínea k) do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, autorizar a celebração de contratos de delegação de competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia. Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, nos termos das disposições conjugadas no artigo 23.º, na alínea k) do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º, todos do Regime Jurídico das Autarquias Locais, e nos artigos 1.º e seguintes do Regime Jurídico de Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, ambos os regimes aprovados pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, publicados em Anexo I, à mesma lei: I - Aprovar e submeter à Assembleia Municipal a celebração, para o período do presente mandato, o Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Santa Clara, para proceder à requalificação da Avenida Glicínia Quartin, nos termos das peças escritas e desenhadas do projeto de execução (Anexo I); II - Aprovar a respetiva minuta do contrato de delegação de competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Santa Clara, que ora se anexa e que faz parte integrante da presente proposta, bem como autorizar a afetação dos recursos financeiros para o efeito, no montante de 8706,94 euros (oito mil setecentos e seis euros e noventa e quatro cêntimos). A verba supracitada tem enquadramento orçamental na Rubrica Económica , Ação do Plano A4.P (40591), Orgânica N JULHO (131)

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