Estudo preliminar para a utilização de veículos híbridos na frota do transporte público do Distrito Federal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudo preliminar para a utilização de veículos híbridos na frota do transporte público do Distrito Federal"

Transcrição

1 Estudo preliminar para a utilização de veículos híbridos na frota do transporte público do Distrito Federal Leonel L. D. Morales 1, Messias Januário de Oliveira Júnior 2 1. leonel.morales@udf.edu.br RESUMO: A preocupação com o desenvolvimento deve fazer parte de toda sociedade, mas ele deve ser precedido de uma estruturação. O desenvolvimento desestruturado traz consigo consequências, em sua maioria ambientais. O trabalho tem o objetivo de apresentar o veículo híbrido como solução ao desenvolvimento do meio de transporte coletivo, apontando as características principais do veículo, comparando-os com veículos convencionais a Diesel e dimensionando taxas de emissões de CO2, CO, HC, MP, NOx para ambos. Utilizando-se de métodos simplificados para o dimensionamento de taxas de emissões de frotas especificas para o cálculo de emissão. Palavras-chave: Veículo Híbrido, Tecnologia híbrida, Transporte Limpo, Meio Ambiente. ABSTRACT: With the evolution of human means of transport to public passenger transport. The concern with the development should be part of every society, but it must be preceded by a structure. The unstructured development brings with it consequences in its environmental majority. The paper aims to present the hybrid vehicle as a solution to the development of means of public transport, pointing out the main features of the vehicle, comparing them with conventional diesel vehicles and scaling rates of CO2, CO, HC, PM, NOx for both. Using simplified methods for the emission rates and specific fleet sizing for calculating emissions. Keywords: Hybrid Vehicle, Hybrid technology, Clean Transportation, Environment. 26

2 INTRODUÇÃO O desenvolvimento do mundo é fundamental para a população global, pois com ele várias áreas são valorizadas, gerando empregos, diminuindo a fome, diminuindo fronteiras, entre vários outros benefícios. O desenvolvimento global traz várias transformações que resultam, também, em consequências às vezes irreversíveis, como ocorre com o meio ambiente. O aquecimento global e a saúde humana é uma grande preocupação para o mundo desenvolvido, mundo este que sofre as consequências de um desenvolvimento desestruturado. O desenvolvimento de uma sociedade deve ser precedido de um planejamento que tenha como principal objetivo, e que leve em conta, os recursos que são utilizados. É importante dimensionar a expansão das atividades da sociedade, de acordo com necessidades ambientais, sociais, econômicas entre outras. O mundo atual tenta amenizar as consequências futuras. Atualmente tem-se apostado em formas de evolução mais sustentáveis, evitando com que a degradação do meio ambiente e do homem sejam o preço a ser pago por sua evolução. A renovação de fontes para alimentação de veículos automotores, que estão no grupo de vilões devido à quantidade de gases poluentes despejados no meio ambiente, é uma das preocupações do mundo moderno. A preocupação com o amanhã tomou conta das montadoras de veículos. Elas, em todo mundo, buscam maneiras para se não acabar ao menos diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera terrestre. O veículo elétrico chega ao mercado automobilístico com a missão de operar uma grande batalha contra a degradação do meio ambiente, e sendo a favor da saúde humana. O veículo traz características importantes para reduzir vários pontos que afetam o mundo, são eles: a redução à zero dos gases poluentes e a redução de ruídos (PIETRO, 2010; BARAN, 2010). O veículo elétrico, apesar das características animadoras quanto ao desenvolvimento limpo, é uma tecnologia ainda complexa para ser embarcada. O elevado custo para aquisição de um veículo elétrico é um dos pontos bastante decisivos ao se pensar nesse tipo de veículo. Os pontos de recarga trazem outro ponto negativo do veículo. Hoje ele tem uma autonomia inferior à necessidade dos usuários de veículos sejam públicos, sejam individuais. Dessa forma necessita de uma administração da autonomia do veículo para evitar a pane seca ou a falta de eletricidade (BARAN, 2010). Os veículos híbridos surgem como um atravessar de fronteira entre os veículos movidos a combustíveis fósseis e os movidos à eletricidade. Eles são a soma das características dos dois tipos de veículos (VOLVO, 2014). Trazendo o torque eficiente em baixas rotações dos motores elétricos somados a autonomia dos motores a combustão interna. 27

3 MÉTODO O estudo das emissões de gases nocivos à saúde humana e ao meio ambiente tem uma abordagem mista. A pesquisa traz uma forma de exploração do tema explicativa. O estudo baseia-se no levantamento bibliográfico sobre o assunto, levantamento de informações de empresas do seguimento de transporte público, o levantamento de teores de emissão e o cálculo de emissão dos veículos que compõe uma frota. Com a finalidade de apresentar a comparação entre os veículos convencionais e os veículos híbridos e de uma forma fortalecer a necessidade de redução dos gases poluentes, este trabalho está divido de uma forma bem explicativa, onde se apresenta o problema a ser solucionado e o método de uma possível solução. A pesquisa consiste em seis etapas principais para o fundamento do tema abordado. A sequência inicia-se com o tema transporte e suas emissões, com o intuito de introduzir o leitor a importância desse seguimento na degradação do meio ambiente. Na segunda etapa é apresentado o combustível utilizado pela frota de transporte coletivo, que é o Diesel, trazendo suas principais características. A terceira etapa do trabalho apresenta de forma bem explicativa como é dimensionado os elementos nocivos ao meio ambiente resultantes do Óleo Diesel. A quarta etapa introduz os veículos convencionais a Diesel e os veículos híbridos, mostrando as principais características de cada um. Na quinta etapa apresenta-se a metodologia de dimensionamento dos gases poluentes e seus elementos nocivos ao meio ambiente. Na sexta, e última, etapa aborda-se a análise dos resultados, trazendo a comparação entre os veículos e mostrando os possíveis ganhos ao utilizar qualquer um deles em uma frota operacional. Obtenção da Emissão de Gases Para comparação entre os veículos convencionais e os híbridos é necessário que se tenha um dimensionamento dos teores de emissão de cada um deles. Utilizando a distância percorrida mensal da frota poderemos estabelecer a base da comparação. O cálculo do teor de emissão de cada elemento produzido pela queima do Diesel pode ser determinado pelo método proposto pelo Ministério do Meio Ambiente em seu 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por veículos automotores Rodoviários Relatório Final Elaborado pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria Ministerial nº 366, de 22 de setembro de 2009, onde foram levantados o quantitativo de veículos rodoviários que emitem gases poluentes, e assim dimensionado a emissão gerada por essa frota. Para uma comparação entre a utilização de veículos convencionais e os veículos híbridos é necessário estabelecer o consumo do diesel de uma determinada frota, seja ela nacional, seja uma frota 28

4 pequena. Como o objetivo é a comparação entre as duas plataformas de veículos, serão consideradas apenas as emissões causadas pela operação da STCB na sua função típica de transporte de passageiros (BRASIL, 2011). A tabela 1 fornece o consumo mensal de óleo diesel consumido pela STCB, sendo necessário para a utilização como base de cálculo de emissão de gases poluentes e será proposta a substituição desses veículos por veículos híbridos. Tabela 1. Relatório de consumo mensal (Anexo I) - março de 2012, Fonte: Sociedade de transportes Coletivos de Brasília TCB QTD. Distância Percorrida Consumo de Consumo VEÍCULOS no mês (km) Combs. Mês (l) (Km/l) , ,90 1, médio O relatório de consumo foi obtido por meio de levantamento de dados técnicos da empresa STCB - Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília e encontra-se nos arquivos técnicos da mesma. A importância do cálculo de emissão dos gases poluentes gerados pelos veículos movidos a Diesel se dá pelo fato de obedecer às normas estabelecidas pelo PROCONVE, e para o trabalho de correção para que a emissão entre na margem estabelecida pelo mesmo (BRASIL, 2011). O cálculo de emissão dos gases poluentes, neste trabalho terá a finalidade de um levantamento da emissão dos veículos relacionados na tabela 1 para que sejam demonstrados os resultados e para uma posterior comparação ao substituir esses veículos por veículos híbridos. A tabela 2 mostra o consumo de óleo Diesel baseada em testes feitos na fabricada da Mercedes-Benz por meio de simulação em dinamômetro (simulação esta, que embora seja bastante complexo conseguir um consumo real do motor, pois é impossível simular os meios e estrutura nas quais o veículo irá operar (MCT, 2001)) é feita para que chegue aos fatores de emissão de cada elemento presentes no óleo diesel. Após os testes de consumo específico, foram estabelecidos os fatores de emissão do CO, NMHC, NOx e MP para os motores por fases do PROCONVE. Podemos visualizar na tabela 3 que a diminuição do consumo específico tabela 2 de óleo diesel não é linear quando relacionado a queda nos fatores de emissão dos gases, pois quando o consumo é menor, ou seja, menos combustível no interior do cilindro, o motor tende a ser mais eficiente de forma que a diminuição da má-queima do combustível diminui em grande porcentagem a emissão do material particulado (MP) visto que a principal causa do MP é a má-queima do combustível (BRUNETTI, 2012b). 29

5 Tabela 2. Consumo específico de combustível de motores Diesel por fase do PROCONVE (BRASIL, 2011). Fase Consumo específico de combustível (g/diesel/kwh) P-1/P P P P P Tabela 3. Fatores de emissão de CO, NMHC, NOx e MP para motores Diesel por fase do PROCONVE (BRASIL, 2011) Fatores de Emissão para motores Diesel (g/kwh) Fase CO HC NOx MP P-1/P-2 8,27 3,02 47,56 2,933 P-3 7,43 2,48 30,05 1,459 P-4 4,05 1,38 29,33 0,571 P-5 3,77 0,73 21,23 0,355 P-7 3,95 0,76 8,57 0,086 A média de consumo específico segundo a fornecedora do teste, Mercedes Benz, leva em consideração o consumo médio do veículo para obtenção dos fatores de emissão. O resultado obtido com os dados apurados pela STCB foi de 1,89 quilômetros por litro de combustível consumido. O estipulado pelo relatório do PROCONVE foi de 2,3 quilômetros percorridos por litro de Diesel consumido (BRASIL, 2011). Isso mudaria nos resultados obtidos e nos fatores de emissão real. Com o propósito de estipular a diferença entre o veículo híbrido e o veículo convencional à Diesel, utilizaremos a média estipulada pelo PROCONVE, já que foi esse o referencial para a obtenção dos limites de teores. A quilometragem percorrida pela frota da STCB servirá para o dimensionamento da emissão dos gases poluentes emitidos pela mesma. Na tabela 4, com os parâmetros utilizados pelo PROCONVE, aqui relacionados, foram obtidos os seguintes resultados expressos em g/km para ônibus urbano. Determinados os teores de cada elemento, presente no óleo Diesel, e nocivos direta ou indiretamente aos seres humanos, poderemos calcular os níveis de emissões da frota relacionada na tabela 1. 30

6 Tabela 4. Fatores de emissão de CO, NOx, NMHC e MP para motores Diesel, em g/km (BRASIL, 2011) Fatores de Emissão para motores Diesel Ônibus Urbano Fase CO HC NOx MP P-1/P-2 3,06 1,12 17,57 0,023 P-3 2,75 0,92 11,1 1,084 P-4 1,5 0,51 10,84 0,539 P-5 1,39 0,27 7,84 0,211 P-7 1,46 0,28 3,17 0,131 O método de cálculo utilizado será o do PROCONVE, descrito em seu 1º inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por veículos automotores Rodoviários Relatório Final Elaborada pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria Ministerial nº 366, de 22 de setembro de Para o cálculo utilizou-se a seguinte equação: E Fr Lu Fe A taxa anual de emissão do poluente é representada por E. O fator de emissão do poluente é expresso em g/km e representado por Fe. A frota relacionada na Tabela 1 é representada por Fr. A intensidade de uso do veículo é a quantidade de quilômetros percorridos no ano e é representado por Lu (BRASIL, 2011). Para o cálculo do teor de emissão dos veículos, relacionados na Tabela 1, será utilizado como referência a taxa mensal e não anual, como o modelo de cálculo do PROCONVE estabelece, pois, os dados da frota relacionada é mensal, como também, a quilometragem percorrida dos veículos que serão estipulados pelo mês referido da Tabela. Assim, inicialmente o cálculo será mensal e posteriormente será estipulado por 12 meses: E mensal Fr Lu mensal Fe Os resultados obtidos foram em valores aproximados da emissão dos gases poluentes, pois utilizando o resultado obtido mensal multiplicou-se por 12 meses assim obtendo a taxa anual de emissão. Ocorre que a empresa tem um contrato a cumprir, portando, tendo ou não passageiro ele deverá operar a mesma distância nos 12 meses do ano. Os valores calculados para a frota de veículos existentes no distrito federal são mostrados na tabela 5.Os resultados obtidos foram em valores aproximados da emissão dos gases poluentes, pois utilizando o resultado obtido mensal multiplicou-se por 12 meses assim obtendo a taxa anual de emissão. Ocorre que a empresa tem um contrato a cumprir, portando, tendo ou não passageiro ele deverá operar a mesma distância nos 12 meses do ano. Estipulados os valores das taxas de emissão de cada elemento nocivo ao meio ambiente e à saúde da população iremos compara-los com as taxas de emissão dimensionada para frota de veículos híbridos. 31

7 CO Tabela 5. Resultados obtidos para frota de 53 ônibus que operam no Distrito Federal. Nº de Veículos Km percorrido/mês FONTE: Própria. Teor de emissão Taxa de emissão g/mês Taxa de emissão Kg/mês Taxa de Emissão Anual (kg/ano) 1, ,00 236, ,98 HC 0, ,00 45,28 543, ,00 NOx 3, ,00 512, ,07 MP 0, ,70 21,18 254,19 Cálculo de poluentes emitidos por veículo híbridos. Neste item serão dimensionadas as emissões dos gases poluentes emitidos pelos veículos híbridos, de forma a determinar a comparação entre esses veículos com os convencionais. O veículo híbrido utilizado para o teste é o modelo 7700 fabricado pela Volvo e faz parte dos veículos dentro da fase 7 do PROCONVE denominados veículo Euro V. O veículo utiliza o sistema em paralelo, descrito no item 5.2, ou seja, combina um motor a Diesel de 210 cv com um motor elétrico de 160 cv (AEA, 2014). Possui um sistema de refrigeração das baterias para controle da temperatura para o armazenamento de mais energia (VOLVO, 2014). O veículo da Volvo reduz 50% da emissão de material particulado (MP) em comparação aos veículos convencionais (AEA, 2014), cerca de 90% da emissão de hidrocarbonetos (HC) e nitrogênio (NOx), e ainda 50% na redução do monóxido de carbono (CO). Com essas estimativas podemos iniciar o dimensionamento das emissões dos veículos híbridos. Na tabela 6 temos a estimativa da dimensão da taxa de emissão dos veículos híbridos em substituição da frota convencional da empresa STCB. Tabela 6. Fatores de emissão veículo híbrido (g/km). Fonte: Própria Fatores de Emissão para motores Diesel (g/km) Fase CO HC NOx MP Ônibus Urbano P-7 1,46 0,28 3,17 0,131 Fatores de Emissão veículo Híbrido Reduções 50% 90% 90% 50% Ônibus Urbano Considerando a Fase P-7 0,73 0,028 0,317 0,

8 Para obter o resultado da média de consumo do veículo foi utilizada a seguinte equação: Onde: é a media de consumo de combustível dada em quilômetros por litro Km/L; é a distância percorrida pelo veículo dada em quilômetros (Km); é o consumo específico de combustível dado em litros (L). Dessa forma podemos estabelecer uma média total, relacionando toda operação da frota de veículos e chegando a uma média de consumo mensal total, assim temos: Sendo: estabelece o consumo de óleo diesel total da frota e; é a quantidade de veículos que compõe a frota. Considerando que o veículo híbrido consuma 35% menos litros de combustível para mesma quilometragem percorrida do veículo convencional (ARIOLI, 2009). Utilizando esse fator e as equações acima foram estimados os valores de consumo para veículos convencionais e híbridos, os valores podem ser observados na tabela 7. Tabela 7. Média de consumo entre os veículos convencionais e veículos híbridos. Fonte: Própria. Veículo Convencional à Diesel Veículo Híbrido (redução de 35% no consumo de combustível) Nº de veículos Distância percorrida/mês (Km) , ,00 Combustível (l) , ,63 Média de Consumo (km/l) 1, , Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo) em seu 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários Relatório Final Elaborado pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria Ministerial nº 366, de 22 de setembro de 2009, para o dimensionamento do Dióxido de Carbono foi considerado que para cada litro de óleo Diesel consumido o veículo emite aproximadamente 2,671 quilogramas. A tabela 8 mostra a dimensão da taxa de CO2 fornecido ao meio ambiente ao se utilizar óleo Diesel como combustível em veículos híbridos. Considerando que o veículo irá operar durante 12 meses pôde estabelecer a dimensão da taxa anual. 33

9 Tabela 8. Dimensão mensal da Taxa de CO2 para veículos híbridos. Fonte: Própria Fase Consumo de Comb. (L) Fator de Emissão de CO2 (kg) Taxa mensal de Emissão de CO2 (kg) Taxa anual de Emissão de CO2 (kg) Ônibus Urbano P ,63 2, , ,28 RESULTADOS Com os resultados dos dimensionamentos dos gases nocivos provenientes dos veículos convencionais e híbridos foram estabelecidas as comparações das taxas de emissão para os veículos híbridos e convencionais. O dimensionamento da quantidade de gases poluentes fornecidos pelos veículos convencionais à Diesel e veículos híbridos já mostram uma grande vantagem da tecnologia híbrida. Para reforçar esta vantagem, iremos a uma análise quantitativa dos pontos principais que os veículos híbridos possuem melhores que os veículos convencionais. fixa e de melhor eficiência térmica, eliminando as rotações variáveis responsáveis pela sobrecarga no motor. Desse modo diminui-se a emissão de MP, o emissor mais visível dos gases, a fumaça que sai do escape, pode diminuir até 50% desse gás tão nocivo para a sociedade (SCHWOB, 2011). O monóxido de carbono tem uma redução de 50%, como visto na tabela 12. Uma redução de significativa de 90% em hidrocarbonetos emitidos pelo escape. Utilizando o veículo híbrido para operarem em sua frota, a STCB reduziria em quase um milhão de quilos anuais de CO2 na atmosfera. Esse número é animador e traz uma grande característica do veículo híbrido sobre o veículo convencional. A redução da emissão de gases poluentes já é uma grande vantagem do veículo híbrido sobre o veículo convencional, pois o motor a combustão está em uma rotação Tabela 9. Comparação das Taxas de emissão dos veículos convencionais e veículos híbridos. Elementos do Diesel CO Nº de Veículos Distância percorrida (Km) Veículos Convencionais a Diesel (kg/ano) Veículos Híbridos (kg/ano) Redução anual (Kg) 2.832, , ,49 HC 543,31 54,33 488,98 NOx , ,07 615, ,96 MP 254,19 127,1 127,09 CO , , ,25 34

10 CONCLUSÃO Soluções em desenvolvimento de tecnologias no setor de veículos automotores têm criado frentes de pesquisa quanto à responsabilidade social no controle de emissão de gases poluentes. A pesquisa no dimensionamento dos gases nocivos ao meio ambiente e à saúde da população é um meio de identificar os principais pontos causadores e de uma forma de serem reduzidos deforma eficiente. O dimensionamento das taxas de emissões dos veículos mostra uma grande diferença ao utilizar veículos híbridos como frota operante. A diminuição do consumo de combustível e da utilização de MCI que trabalha sem grandes cargas mostra um resultado animador à diminuição dos gases de efeito estufa e da poluição sonora. O dimensionamento executado confirma a previsão de benefícios ao substituir veículos convencionais por veículos híbridos. Os resultados mostram uma redução de CO2 bastante satisfatório, pois a emissão desse gás é um dos principais causadores do efeito estufa e mostra um caminho promissor a ser seguido como medida de redução de gases poluentes. A utilização de teores de emissão estipulados pelo PROCONVE foi fundamental para o dimensionamento dos gases poluentes, consequentes da utilização do óleo Diesel. A etapa principal do trabalho foi o de buscar esses números e utiliza-los como base no cálculo e dimensionamento dos gases emitidos pela frota operante, descrita no anexo I. A falta de teores de emissão para veículo híbridos foi um grande obstáculo para o objetivo principal do trabalho que é a comparação entre os dois tipos de veículos. Dessa forma foi necessário utilizar as porcentagens de redução garantida por fabricantes de veículos híbridos e afirmada por usuários dessa tecnologia. REFERENCIAS BARAN, Renato; LEGEY, Luiz Fernando Loureiro. Veículos elétricos: história e perspectivas no Brasil. In: XIII Congresso Brasileiro de Energia, Brasil ÁLVARES JR, O. de M.; LINKE, R. R. A. Metodologia simplificada de cálculo das emissões de gases do efeito estufa de frotas de veículos no Brasil. São Paulo: CETESB, v. 182, VE. Veículos Elétricos a Bateria, Híbridos e de Célula a Combustível. Disponível em:< ds/associacao_brasileira_veiculo_eletrico_ Constituida_Rio_de_Janeiro.doc>, acesso em: 11 de novembro de MCT (2001). Inventário da emissão de gases de efeito estufa: setor de transporte rodoviário veículos leves Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia, Brasília, DF. 35

11 MENDES, APF. Uma avaliação do impacto ambiental no Brasil: Poluição do ar e mortalidade Tese de Doutorado. Dissertação de mestrado em Planejamento Energético. COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. SBQ (2014). Emissões de gases poluentes na atmosfera. Sociedade Brasileira de Química. Disponível em: < magem5429.png> Acesso em: 20 de abril de PETROBRAS. Comparação de resultados de emissões e consumo entre veículos híbridos e veículos nacionais utilizando gasolina com adição de etanol. Congresso SAE Brasil PIETRO, Erber; HOLLANDA, J.B de. Ônibus Elétrico-Híbridos no Brasil. Instituto Nacional de Eficiência Energética. Congresso Mobilidade Inteligente. Rio de Janeiro, RJ ABVE. AZEVEDO, Hélio RT. Simulação Digital de Desempenho de Veículos Híbridos Bateria/Motor de Combustão em Configuração Série Tese de Doutorado. Tese de Mestrado, COPPE/UFRJ. ARIOLI, Magdala Satt. Mecanismo de desenvolvimento limpo: análise da viabilidade do uso de ônibus híbridos no transporte público urbano brasileiro CNT, Confederação Nacional de Transportes. Combustíveis Alternativos e a Redução das Emissões de Poluentes 12ª Transpo-Sul. (CNT), SCHWOB, Marcelo Rousseau Valença et al. Vantagens da Propulsão Elétrica Aplicada ao Transporte Rodoviário Urbano em Linhas Expressas LOPES, Juliana. Estratégias de gerenciamento de potência em ônibus de transporte urbano elétrico híbrido série Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva. Volvo testa ônibus híbrido em São Paulo. Disponível em: < Acesso: 10 de novembro de AEBT. O transporte de passageiros Associação da Empresas Brasileiras de Transporte Terrestre Acesso 05/05/2014. VOLVO. Ônibus Híbrido Tecnologia, econômica e respeito ao meio ambiente. Folheto - PDF. Disponível em: < Documents/VBC/Brasil%20- %20ILF/Downloads/Brochura%20%C3%94 nibus%20h%c3%adbrido.pdf>. Acesso em: 10 de agosto de ABVE. Associação Brasileira de Veículos Híbridos. O que é o veículo Híbrido?. Disponível em: < odigo=0003>. Acesso em: 23 de abril de

12 CETESB. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Emissões veiculares no Estado de São Paulo Disponível em: < s/relatorio_de_emissoes_veiculares_no_e stado_de_sao_paulo_2011.pdf>. Acesso em: 22 de abril de CETESB. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Qualidades do Ar no Estado de São Paulo. Disponível em: < Acesso em: 27 de abril de PROCONVE. Programa de Controle de Poluição do Ar por veículos automotores. Relatório Disponível em: < proconve_163.pdf>. Acesso em: 22 de abril de BRUNETTI (2012b), Franco. Motores de combustão interna. 1ed.São Paulo. Blucher v. 2. KOZERSKI, Glauco Rodrigo; HESS, Sônia Corina. Estimativa dos poluentes emitidos pelos ônibus e microônibus de Campo Grande/MS, empregando como combustível diesel, biodiesel ou gás natural. Eng. sanit. ambient, v. 11, n. 2, p , 2006 BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. 1º Inventário Nacional de emissões atmosféricos por veículos automotores. Relatório Final. Grupo de Trabalho instituído pela Portaria Ministerial nº 336, de 22 de setembro de

O APERFEIÇOAMENTO DAS ESTIMATIVAS DAS EMISSÕES VEICULARES NO ESTADO DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2008 A 2013

O APERFEIÇOAMENTO DAS ESTIMATIVAS DAS EMISSÕES VEICULARES NO ESTADO DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2008 A 2013 Blucher Engineering Proceedings Agosto de 2014, Número 2, Volume 1 O APERFEIÇOAMENTO DAS ESTIMATIVAS DAS EMISSÕES VEICULARES NO ESTADO DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2008 A 2013 Cristiane Dias 1 ; Marcelo

Leia mais

ESTIMATIVA DOS POLUENTES EMITIDOS PELOS ÔNIBUS URBANOS EM JARAGUÁ DO SUL/SC E AS POSSÍVEIS FORMAS DE AMENIZÁ-LOS

ESTIMATIVA DOS POLUENTES EMITIDOS PELOS ÔNIBUS URBANOS EM JARAGUÁ DO SUL/SC E AS POSSÍVEIS FORMAS DE AMENIZÁ-LOS ESTIMATIVA DOS POLUENTES EMITIDOS PELOS ÔNIBUS URBANOS EM JARAGUÁ DO SUL/SC E AS POSSÍVEIS FORMAS DE AMENIZÁ-LOS Ana Caroline Ferrari 1 ; Gabriel Rodrigo Engster 2 ; Hugo Horácio Duarte 3 ; Luana Aparecida

Leia mais

A EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES VEICULARES NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA NOVA ABORDAGEM NO PERÍODO DE 2009 A 2012

A EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES VEICULARES NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA NOVA ABORDAGEM NO PERÍODO DE 2009 A 2012 A EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES VEICULARES NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA NOVA ABORDAGEM NO PERÍODO DE 2009 A 2012 Cristiane Dias 1 ;Marcelo Pereira Bales 1 e Silmara Regina da Silva 1 1 CETESB (Companhia Ambiental

Leia mais

Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Departamento de Mudanças Climáticas Gerência de Qualidade do Ar. São Paulo Novembro/2010

Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Departamento de Mudanças Climáticas Gerência de Qualidade do Ar. São Paulo Novembro/2010 Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Departamento de Mudanças Climáticas Gerência de Qualidade do Ar São Paulo Novembro/2010 Objetivos Implementação dos instrumentos previstos na Política

Leia mais

GASOLINA. Qualidade & Tecnologia

GASOLINA. Qualidade & Tecnologia GASOLINA Qualidade & Tecnologia Janeiro 2019 Conteúdo Cenário Especificação da Gasolina Investimentos Atributos e benefícios da Gasolina Aspectos relevantes Cenário Principais Forças Direcionadoras TECNOLOGIA

Leia mais

ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E MENSURAÇÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA DE ORIGEM VEICULAR NO MUNICÍPIO DO NATAL RN

ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E MENSURAÇÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA DE ORIGEM VEICULAR NO MUNICÍPIO DO NATAL RN ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E MENSURAÇÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA DE ORIGEM VEICULAR NO MUNICÍPIO DO NATAL RN J. L. TAVARES 1 ; A.G. FERREIRA 2, FERNANDES, S. F. e W. M. A. COSTA E-mail: jean.tavaresl@ifrn.edu.br

Leia mais

QUALIDADE DO AR. QUANTIFICAÇÃO DAS TAXAS DE EMISSÕES ANUAIS DE CO, NOx E MP DE ÔNIBUS URBANOS DAS CIDADES COM AS CINCO MAIORES FROTAS DO BRASIL

QUALIDADE DO AR. QUANTIFICAÇÃO DAS TAXAS DE EMISSÕES ANUAIS DE CO, NOx E MP DE ÔNIBUS URBANOS DAS CIDADES COM AS CINCO MAIORES FROTAS DO BRASIL QUALIDADE DO AR QUANTIFICAÇÃO DAS TAXAS DE EMISSÕES ANUAIS DE CO, NOx E MP DE ÔNIBUS URBANOS DAS CIDADES COM AS CINCO MAIORES FROTAS DO BRASIL Fábio Paiva da Silva f.paivadasilva@yahoo.com.br Ananda Cristina

Leia mais

Emissões de veículos a Diesel

Emissões de veículos a Diesel Emissões de veículos a Diesel Evolução da tecnologia veicular IVECO Latin America Advanced Engineering & Innovations R. Mastrobuono Emissões do Diesel: Vigência do EURO V no Brasil 2009 2010 2011 2012

Leia mais

A FASE P7 DO PROCONVE E O IMPACTO NO SETOR DE TRANSPORTE

A FASE P7 DO PROCONVE E O IMPACTO NO SETOR DE TRANSPORTE A FASE P7 DO PROCONVE E O IMPACTO NO SETOR DE TRANSPORTE CONHEÇA AS NOVAS TECNOLOGIAS PARA MOTORES PESADOS IMPLEMENTADAS EM 2012 A FASE P7 DO PROCONVE E O IMPACTO NO SETOR DE TRANSPORTE CONHEÇA AS NOVAS

Leia mais

A EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES VEICULARES NO ESTADO DE SÃO PAULO COM A INCLUSÃO DAS EMISSÕES DE ABASTECIMENTO, NO PERÍODO DE 2006 A 2014

A EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES VEICULARES NO ESTADO DE SÃO PAULO COM A INCLUSÃO DAS EMISSÕES DE ABASTECIMENTO, NO PERÍODO DE 2006 A 2014 Blucher Engineering Proceedings Setembro de 2015, Número 1, Volume 2 A EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES VEICULARES NO ESTADO DE SÃO PAULO COM A INCLUSÃO DAS EMISSÕES DE ABASTECIMENTO, NO PERÍODO DE 2006 A 2014 Cristiane

Leia mais

URBS URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A.

URBS URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A. URBS URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A. URBS URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A. Criada através de Lei Municipal, em Agosto de 1.963 com o objetivo de administrar os recursos do Fundo de Urbanização da Curitiba (FUC).

Leia mais

COMBUSTÍVEIS. Diesel

COMBUSTÍVEIS. Diesel COMBUSTÍVEIS COMBUSTÍVEIS Diesel O Diesel é o combustível mais utilizado no Brasil. A maior parte da frota comercial brasileira é movida a óleo diesel. Assim como a gasolina, ele é um sub-produto do petróleo,

Leia mais

Disciplina: Motores em Sistemas de Propulsão Alternativos. Introdução

Disciplina: Motores em Sistemas de Propulsão Alternativos. Introdução Disciplina: Motores em Sistemas de Propulsão Alternativos Introdução Energia e Meio Ambiente A partir da década de 1960 a indústria automobilística passou a ter de resolver dois grandes problemas relacionados

Leia mais

O PROCONVE L6 E ESBOÇOS PARA O L7

O PROCONVE L6 E ESBOÇOS PARA O L7 IBAMA MMA O PROCONVE L6 E ESBOÇOS PARA O L7 C E T E S B Renato R. A. Linke SEMINÁRIO TENDÊNCIAS E O FUTURO DAS EMISSÕES VEICULARES: IMPACTO NA SAUDE, LEGISLAÇÃO E TECNOLOGIA AEA São Paulo 02 de Abril de

Leia mais

INFLUÊNCIA DA POLUIÇÃO VEICULAR NA SAÚDE HUMANA

INFLUÊNCIA DA POLUIÇÃO VEICULAR NA SAÚDE HUMANA IBAMA MMA INFLUÊNCIA DA POLUIÇÃO VEICULAR NA SAÚDE HUMANA CETESB HOMERO CARVALHO MOVIMENTO NOSSA SÃO PAULO ATO PÚBLICO PELA MELHORIA DA QUALIDADE DO DIESEL 12/09/2007 homeroc@cetesbnet.sp.gov.br CENÁRIO

Leia mais

ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS AO DIESEL DE PETRÓLEO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA VEICULAR DO/SEV

ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS AO DIESEL DE PETRÓLEO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA VEICULAR DO/SEV ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS AO DIESEL DE PETRÓLEO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA VEICULAR DO/SEV São Paulo Transporte S.A. Empresa responsável pela gestão do transporte público na Cidade de São Paulo Principais

Leia mais

Eficiência energética com sustentabilidade: o etanol e os combustíveis de alta octanagem

Eficiência energética com sustentabilidade: o etanol e os combustíveis de alta octanagem Eficiência energética com sustentabilidade: o etanol e os combustíveis de alta octanagem Marcos Clemente Centro Tecnológico de Jundiaí 25 de outubro de 2017 1 ROTA 2030 O que é? Nova trajetória para a

Leia mais

Lei nº 8.723, de 28 de outubro de (Publicação - Diário Oficial da União - 29/10/1993) (Republicação - Diário Oficial da União - 01/11/1993)

Lei nº 8.723, de 28 de outubro de (Publicação - Diário Oficial da União - 29/10/1993) (Republicação - Diário Oficial da União - 01/11/1993) Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993. Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências. (Publicação - Diário Oficial da União - 29/10/1993) (Republicação

Leia mais

Mais Demanda por Recursos com os Mesmos Recursos: o Aumento da Frota de Veículos em São Paulo

Mais Demanda por Recursos com os Mesmos Recursos: o Aumento da Frota de Veículos em São Paulo Mais Demanda por Recursos com os Mesmos Recursos: o Aumento da Frota de Veículos em São Paulo Mário de Souza Nogueira Neto Centro Universitário FEI São Bernardo do Campo, Amanda Carvalho S. Nogueira -

Leia mais

Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano: Aspectos Macroeconômicos

Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano: Aspectos Macroeconômicos 12ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA - FÓRUM TÉCNICO Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano: Aspectos Macroeconômicos Fernando Bittencourt e Bianca K. Ribeiro O transporte coletivo, como atividade

Leia mais

EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES VEICULARES NAS REGIÕES METROPOLITANAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2006 A 2014

EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES VEICULARES NAS REGIÕES METROPOLITANAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2006 A 2014 EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES VEICULARES NAS REGIÕES METROPOLITANAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2006 A 2014 Cristiane Dias 1 ; Liliana José Barbosa 1, Marcelo Pereira Bales 1 e Silmara Regina da Silva

Leia mais

Hoje, graças aos avanços tecnológicos e às inovações nos processos

Hoje, graças aos avanços tecnológicos e às inovações nos processos 1 Introdução Ao longo dos últimos anos, o crescimento da indústria de fabricação e desenvolvimentos de veículos ocorreu de maneira exponencial, não só na área automotiva, também na área naval, aeronáutica

Leia mais

Resolução CONAMA nº 15, de 13 de dezembro de (Publicação - Diário Oficial da União 29/12/1995)

Resolução CONAMA nº 15, de 13 de dezembro de (Publicação - Diário Oficial da União 29/12/1995) Resolução CONAMA nº 15, de 13 de dezembro de 1995. (Publicação - Diário Oficial da União 29/12/1995) O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei

Leia mais

ANÁLISE DO ENXOFRE NO ÓLEO DIESEL E SEU RISCO COMO CONTAMINANTE

ANÁLISE DO ENXOFRE NO ÓLEO DIESEL E SEU RISCO COMO CONTAMINANTE 1 Universidade Potiguar, Unidade Natal Escola de Engenharia e Ciências Exatas allynelimaepg@gmail.com 1 Universidade Potiguar, Unidade Natal Escola de Engenharia e Ciências Exatas mab.andreza@hotmail.com

Leia mais

EMISSÕES DE CO 2 E EQUIVALÊNCIA ENERGÉTICA

EMISSÕES DE CO 2 E EQUIVALÊNCIA ENERGÉTICA PROGRAMA DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES (PET) EMISSÕES DE CO 2 E EQUIVALÊNCIA ENERGÉTICA V SIMPÓSIO DE COMBUSTÍVEIS MATRIZ ENERGÉTICA AUTOMOTIVA DESAFIOS ATÉ 2020 20 de junho de 2012 (quarta-feira) Milenium

Leia mais

PROCONVE MAR-1 GUIA MAR-1

PROCONVE MAR-1 GUIA MAR-1 PROCONVE MAR-1 GUIA MAR-1 TUDO O QUE VOCÊ DEVE SABER TUDO O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE A FASE PROCONVE MAR-1 A FASE PROCONVE MAR-1 ESTABELECE LIMITES DE EMISSÕES DE MOTORES DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS E DE CONSTRUÇÃO

Leia mais

ABASTECIMENTO MARKETING & COMERCIALIZAÇÃO. Dezembro 2013

ABASTECIMENTO MARKETING & COMERCIALIZAÇÃO. Dezembro 2013 ABASTECIMENTO MARKETING & COMERCIALIZAÇÃO Dezembro 2013 Sumario Cenário Especificação da Gasolina S-50 Investimentos e Mercado Atributos e Benefícios da Gasolina S-50 Aspectos Relevantes Aditivação Total

Leia mais

O Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores

O Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores O Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores CETESB Divisão de Transporte Sustentável e Emissões Veiculares Vanderlei Borsari AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô 16ª Semana

Leia mais

Oportunidades e Desafios na Matriz de Combustíveis Veiculares. Projeto BEST BioEtanol para o Transporte Sustentável

Oportunidades e Desafios na Matriz de Combustíveis Veiculares. Projeto BEST BioEtanol para o Transporte Sustentável Oportunidades e Desafios na Matriz de Combustíveis Veiculares Projeto BEST BioEtanol para o Transporte Sustentável Sílvia Velázquez São Paulo, 30 de junho de 2010 Resíduos Urbanos e Agrícolas Briquetes

Leia mais

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL Prof.º: Carlos D Boa - geofísica Introdução Biocombustíveis (Biodiesel, Etanol e Hidrogênio) Biogás Biomassa Energia Eólica Energia das Marés Energia Hidrelétrica Energia Solar

Leia mais

NOVOS MATERIAIS E TECNOLOGIAS PARA A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

NOVOS MATERIAIS E TECNOLOGIAS PARA A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA NOVOS MATERIAIS E TECNOLOGIAS PARA A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA 67º CONGRESSO ABM - 02/08/2012 LUÍS CARLOS MONTEIRO SALES, DSc. ENGENHARIA DO PRODUTO INTEGRAÇÃO VEÍCULO CENÁRIO DRIVERS DE TECNOLOGIA PARA

Leia mais

VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS MAIORES FONTES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO?

VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS MAIORES FONTES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO? MEIO AMBIENTE MUDANÇA CLIMÁTICA VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS MAIORES FONTES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO? Comparação das Emissões Totais e por Habitante de São Paulo, em GWP (t CO2 eq)

Leia mais

Considerando a necessidade de contínua atualização do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE;

Considerando a necessidade de contínua atualização do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE; RESOLUÇÃO CONAMA N o 15, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1995 O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei n o 6.938, de 31 de agosto de 1981 1, regulamentada

Leia mais

INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE FONTES VEICULARES DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS, SÃO PAULO

INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE FONTES VEICULARES DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS, SÃO PAULO Quim. Nova, Vol. 34, No. 9, 1496-1500, 2011 INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE FONTES VEICULARES DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS, SÃO PAULO Artigo Ana Cláudia Ueda* e Edson Tomaz Faculdade de Engenharia Química,

Leia mais

CONSCIENTIZAÇÃO DA CADEIA ENVOLVIDA NA REPOSIÇÃO DE CATALISADORES QUANTO À RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ANTECIPANDO A LEGISLAÇÃO

CONSCIENTIZAÇÃO DA CADEIA ENVOLVIDA NA REPOSIÇÃO DE CATALISADORES QUANTO À RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ANTECIPANDO A LEGISLAÇÃO CONSCIENTIZAÇÃO DA CADEIA ENVOLVIDA NA REPOSIÇÃO DE CATALISADORES QUANTO À RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ANTECIPANDO A LEGISLAÇÃO Carlos Eduardo L. Moreira e Alan van Arnhem Umicore Brasil Ltda. RESUMO A

Leia mais

IMPACTO DE DIFERENTES CICLOS DE EMISSÕES EM UM VEÍCULO FLEX-FUEL

IMPACTO DE DIFERENTES CICLOS DE EMISSÕES EM UM VEÍCULO FLEX-FUEL IMPACTO DE DIFERENTES CICLOS DE EMISSÕES EM UM VEÍCULO FLEX-FUEL Eduardo Costa Quadros Continental Indústria Automotiva LTDA Email: eduardo.quadros@continental-corporation.com RESUMO Com a crescente preocupação

Leia mais

BRevê: uma metodologia objetiva de cálculo de emissões para a frota brasileira de veículos

BRevê: uma metodologia objetiva de cálculo de emissões para a frota brasileira de veículos Artigo Técnico BRevê: uma metodologia objetiva de cálculo de emissões para a frota brasileira de veículos BRevê: an objective approach to calculate emission rates for the Brazilian vehicle fleet characteristics

Leia mais

Política de Transportes e Meio Ambiente

Política de Transportes e Meio Ambiente Ciclo de Conversas Sobre Mobilidade Urbana Meio Ambiente e Sustentabilidade Política de Transportes e Meio Ambiente Roberto Brederode Diretor de Desenvolvimento e Infraestrutura Viária Campinas, 18 de

Leia mais

Opções tecnológicas para o uso do etanol: emissões reguladas, GHG e eficiência veicular

Opções tecnológicas para o uso do etanol: emissões reguladas, GHG e eficiência veicular Opções tecnológicas para o uso do etanol: emissões reguladas, GHG e eficiência veicular Segundo Seminário Internacional sobre o Uso Eficiente do Etanol Prof. Dr. Waldyr L. R. Gallo Departamento de Energia

Leia mais

Emissão de poluentes de veículos na cidade através de microssimulação de Tráfego

Emissão de poluentes de veículos na cidade através de microssimulação de Tráfego Os modelos de simulação de tráfego microscópicos simulam movimentos detalhados do tráfego através de regras de: Car-following Troca de faixa Aceitação de brechas Reações à controles de tráfego Interseções

Leia mais

Carlos Alexandre P. Pires Brazil

Carlos Alexandre P. Pires Brazil Carlos Alexandre P. Pires Brazil Combustíveis no Transporte 5.5 Participação 2.2 14.3 29.3 46.2 2.4 Diesel Biodiesel Gasolina GNV Etanol Outros BEN - 2014 Mercado de diesel 1.000 900 MBPD GNV 800 700 600

Leia mais

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Comparativo

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Comparativo Sistema de Informações da Mobilidade Urbana Relatório Comparativo 2003-2012 Julho de 2014 Relatório comparativo 2003/2012 Comentários sobre o período de 10 anos considerado Este relatório apresenta os

Leia mais

A importância do Etanol na Descarbonização do Setor Transportes. André Luís Ferreira Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA)

A importância do Etanol na Descarbonização do Setor Transportes. André Luís Ferreira Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) A importância do Etanol na Descarbonização do Setor Transportes André Luís Ferreira Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) Campinas, 20 de Setembro de 2016 Roteiro da Apresentação 1. Caracterização

Leia mais

A NOVA GASOLINA S50 E O PROCONVE L6

A NOVA GASOLINA S50 E O PROCONVE L6 A NOVA GASOLINA E O PROCONVE L6 Rogério N. de Carvalho 1, Pedro C. Vicentini 1, Ricardo A. B. de Sá 1, Antônio Carlos S. Villela 1, Sérgio W. Botero 1 1 Petróleo Brasileiro S. A. - PETROBRAS E-mails: rogerio.carvalho@petrobras.com.br,

Leia mais

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis LEGISLAÇÃO FEDERAL. Lei n 8.723, de

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis LEGISLAÇÃO FEDERAL. Lei n 8.723, de LEGISLAÇÃO FEDERAL o Lei n 8.723, de 28.10.93 Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências. Data da legislação: 28/10/1993 - Publicação DO: 29/10/1993

Leia mais

Metodologia utilizada para obtenção dos fatores de emissão de veículos em uso e a distribuição espacial das emissões

Metodologia utilizada para obtenção dos fatores de emissão de veículos em uso e a distribuição espacial das emissões Metodologia utilizada para obtenção dos fatores de emissão de veículos em uso e a distribuição espacial das emissões Gabriel Murgel Branco Fábio Cardinale Branco Sergio Ibarra-Espinosa São Paulo, 13 de

Leia mais

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Geral Agosto de 2007

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Geral Agosto de 2007 Sistema de Informações da Mobilidade Urbana Relatório Geral 2006 Agosto de 2007 1 1 Sumário executivo... 3 2 Mobilidade... 25 2.1 Valores para Brasil (municípios acima de 60 mil habitantes)... 25 2.2 Valores

Leia mais

Tecnologias e Combustíveis: Alternativos? ANTP. Setembro / 2010

Tecnologias e Combustíveis: Alternativos? ANTP. Setembro / 2010 Tecnologias e Combustíveis: Alternativos? ANTP Setembro / 2010 NOSSA MISSÃO NOSSO NEGÓCIO É MOBILIDADE URBANA SINTERJ SINFRERJ COMBUSTÍVEIS E TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS Diesel Convencional, Biodiesel, Etanol,

Leia mais

Projeto BEST BioEtanol para o Transporte Sustentável. Curitiba, 01 de setembro de 2010.

Projeto BEST BioEtanol para o Transporte Sustentável. Curitiba, 01 de setembro de 2010. Diesel: a Energia que Movimenta o Planeta. Projeto BEST BioEtanol para o Transporte Sustentável. Sílvia Velázquez Curitiba, 01 de setembro de 2010. Resíduos Urbanos e Agrícolas Briquetes Óleos Vegetais

Leia mais

Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM VEICULAR

Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM VEICULAR Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM VEICULAR O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular é um programa de eficiência energética para veículos leves coordenado

Leia mais

Atuação da ABEGÁS e os Efeitos na Cadeia do GNV

Atuação da ABEGÁS e os Efeitos na Cadeia do GNV Atuação da ABEGÁS e os Efeitos na Cadeia do GNV Marcelo Mendonça Gerente de Estratégia e Competitividade Por que acreditamos no GNV? O Brasil precisa desenvolver de forma inteligente seu potencial energético;

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE RESOLUÇÃO N o 415, DE 24 DE SETEMBRO DE 2009 Dispõe sobre nova fase (PROCONVE L6) de exigências do Programa de Controle da Poluição do Ar

Leia mais

IMPACTOS AMBIENTAIS DO AUTOMÓVEL ANÁLISE NUMÉRICA DO CICLO TERMODINÂMICO DE UM MOTOR DE 170kW OPERANDO A GÁS NATURAL

IMPACTOS AMBIENTAIS DO AUTOMÓVEL ANÁLISE NUMÉRICA DO CICLO TERMODINÂMICO DE UM MOTOR DE 170kW OPERANDO A GÁS NATURAL JOSÉ AUGUSTO MARINHO SILVA IMPACTOS AMBIENTAIS DO AUTOMÓVEL ANÁLISE NUMÉRICA DO CICLO TERMODINÂMICO DE UM MOTOR DE 170kW OPERANDO A GÁS NATURAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola Politécnica

Leia mais

Composição. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura ambiente e pressão atmosfé

Composição. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura ambiente e pressão atmosfé Composição O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura ambiente e pressão atmosfé Na natureza, ele é encontrado acumulado em rochas porosas no subsolo, frequentemente acompanhad

Leia mais

Tecnologia dos Veículos para Atendimento ao PROCONVE

Tecnologia dos Veículos para Atendimento ao PROCONVE Tecnologia dos Veículos para Atendimento ao PROCONVE Henry Joseph Junior Comissão de Energia e Meio Ambiente - ANFAVEA Seminário Emissões Veiculares e Meio Ambiente 26º Salão Internacional do Automóvel

Leia mais

MOBILIDADE URBANA COM GÁS NATURAL E/OU BIOMETANO

MOBILIDADE URBANA COM GÁS NATURAL E/OU BIOMETANO MOBILIDADE URBANA COM GÁS NATURAL E/OU BIOMETANO EM 2030 60% da população mundial viverá em grandes cidades O FUTURO DAS CIDADES A MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL É SERÁ FUNDAMENTAL PARA EVITAR O CAOS TRÊS

Leia mais

Lei Municipa al nº Lei Municipal nº Diretoria de Serviços - DS. Superintendência de Serviços Veiculares

Lei Municipa al nº Lei Municipal nº Diretoria de Serviços - DS. Superintendência de Serviços Veiculares Lei Municipal nº 14.933 Promulgada em 05 de junho de 2009 Institui a Política de Mudança do Clima no Município de São Paulo Diretoria de Serviços - DS Superintendência de Serviços Veiculares Principais

Leia mais

Analise das emissões do biodiesel em motores diesel utilizando o Smoke Meter.

Analise das emissões do biodiesel em motores diesel utilizando o Smoke Meter. Analise das emissões do biodiesel em motores diesel utilizando o Smoke Meter. Marcelle Fernandes Santos 1 ; Marcelo Lima Alves 2. 1 Inmetro, Curso Técnico em Metrologia, Duque de Caxias, Brasil, mfernandes-petrobras@inmetro.gov

Leia mais

LEI N DE OUTUBRO DE Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências.

LEI N DE OUTUBRO DE Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências. LEI N 8.723 28 DE OUTUBRO DE 1993 Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta

Leia mais

BRT mais verde: uso de diesel renovável de cana em sistemas de transporte rápido por ônibus.

BRT mais verde: uso de diesel renovável de cana em sistemas de transporte rápido por ônibus. BRT mais verde: uso de diesel renovável de cana em sistemas de transporte rápido por ônibus. Guilherme Wilson 1 ; Giselle Ribeiro 2; Christiane Chafim 3 ; Richele Cabral 4 ; Sérgio Peixoto 5 ; Taisa Calvette

Leia mais

ETANOL E AS EMISSÕES LOCAIS

ETANOL E AS EMISSÕES LOCAIS ETANOL E AS EMISSÕES LOCAIS Alfred Szwarc 3 Seminário Internacional - Uso Eficiente do Etanol Campinas, SP 20/21 de setembro de 2016 Poluição do Ar Local e Regional Tema do aquecimento global colocou a

Leia mais

Como aumentar o interesse em desenvolver veículos mais eficientes com etanol?

Como aumentar o interesse em desenvolver veículos mais eficientes com etanol? Como aumentar o interesse em desenvolver veículos mais eficientes com etanol? Eficiência Energética Sustentável - Metodologia incluindo GEE poço à roda - Segurança de abastecimento de etanol -Competitividade

Leia mais

BRASIL. 1. Introdução:

BRASIL. 1. Introdução: BRASIL BRASIL 1. Introdução: O Brasil tem a regulamentação de emissões de veículos leves baseada nos procedimentos americanos e a de veículos pesados e motocicletas baseada em procedimentos europeus e

Leia mais

Fabricantes/Marcas Produtos Produção (2010) 08 Empresas Caminhões e Ônibus 191 mil Caminhões 45 mil Ônibus (chassi)

Fabricantes/Marcas Produtos Produção (2010) 08 Empresas Caminhões e Ônibus 191 mil Caminhões 45 mil Ônibus (chassi) A indústria de veículos comerciais a diesel! Fabricantes/Marcas Produtos Produção (010) 08 Empresas Caminhões e Ônibus 191 mil Caminhões 45 mil Ônibus (chassi) Veículos Comerciais Leves Mercado Interno

Leia mais

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Comparativo

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Comparativo Sistema de Informações da Mobilidade Urbana Relatório Comparativo 2003-2014 Julho de 2016 Relatório comparativo 2003/2014 Dados socioeconômicos O conjunto de municípios que integram o sistema de informações

Leia mais

TÉCNICA DE ANÁLISE DE GASES PARA GANHO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA.

TÉCNICA DE ANÁLISE DE GASES PARA GANHO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. TÉCNICA DE ANÁLISE DE GASES PARA GANHO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. 1 - Resumo Desde a assinatura do Protocolo de Kyoto em 1997, o mundo vive, um momento de reflexão sobre o desequilíbrio ocasionado pela

Leia mais

ECO 2 EFICIÊNCIA EM FROTAS DE CARGA

ECO 2 EFICIÊNCIA EM FROTAS DE CARGA Blucher Engineering Proceedings Setembro de 2015, Número 1, Volume 2 ECO 2 EFICIÊNCIA EM FROTAS DE CARGA Décio Magioli Maia 1, Rogério Nascimento de Carvalho 1 1 PETROBRAS E-mails: deciomaia@petrobras.com.br,

Leia mais

Apesar da área de simulação de motores ter evoluído muito nos últimos anos, as modelagens do combustível e dos processos de combustão ainda

Apesar da área de simulação de motores ter evoluído muito nos últimos anos, as modelagens do combustível e dos processos de combustão ainda 1 Introdução O fenômeno da combustão sempre esteve diretamente ligado à história da humanidade desde os primórdios de sua existência. No início, através do fogo espontâneo presente na natureza. Pelas suas

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DA IMPORTÂNCIA DAS TUBULAÇÕES DE ADMISSÃO E ESCAPE DO MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA

ESTUDO NUMÉRICO DA IMPORTÂNCIA DAS TUBULAÇÕES DE ADMISSÃO E ESCAPE DO MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA ESTUDO NUMÉRICO DA IMPORTÂNCIA DAS TUBULAÇÕES DE ADMISSÃO E ESCAPE DO MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA Juliana Aparecida Botelho Dutra 1 Elianfrancis Silveira de Souza 2 Leonardo da Silva Ignácio 3 Tiago Alceu

Leia mais

VOLKSWAGEN CAMINHÕES E ÔNIBUS Vocacional Compactor 09/2017

VOLKSWAGEN CAMINHÕES E ÔNIBUS Vocacional Compactor 09/2017 VOLKSWAGEN CAMINHÕES E ÔNIBUS Vocacional Compactor 09/2017 AGENDA 1 INFORMAÇÃO DE MERCADO 2 COMPACTOR E SUAS CARACTERÍSTICAS 3 INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO 4 RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL Volkswagen

Leia mais

Nissan Intelligent Mobility - e-bio Fuel-Cell System -

Nissan Intelligent Mobility - e-bio Fuel-Cell System - Nissan Intelligent Mobility - e-bio Fuel-Cell System - Ricardo Abe Gerente de Engenharia de Produto Nissan do Brasil Automóveis LTDA Maiores desafios para a indústria automotiva atualmente Energia Aquecimento

Leia mais

QUALIDADE DO AR INVENTÁRIO DAS EMISSÕES VEICULARES GERADAS NO TRASLADO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA PARA O CAMPUS DA UNIFAL-MG EM POÇOS DE CALDAS-MG

QUALIDADE DO AR INVENTÁRIO DAS EMISSÕES VEICULARES GERADAS NO TRASLADO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA PARA O CAMPUS DA UNIFAL-MG EM POÇOS DE CALDAS-MG QUALIDADE DO AR INVENTÁRIO DAS EMISSÕES VEICULARES GERADAS NO TRASLADO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA PARA O CAMPUS DA UNIFAL-MG EM POÇOS DE CALDAS-MG Ingrid Jale da Silva Sales ingrid.jale@gmail.com Universidade

Leia mais

1988/89: Entrou em vigor a primeira etapa no Brasil: (fase 1). 1992: Entrou em vigor a fase 2 no Brasil. 1997: Entrou em vigor a fase 3 no Brasil.

1988/89: Entrou em vigor a primeira etapa no Brasil: (fase 1). 1992: Entrou em vigor a fase 2 no Brasil. 1997: Entrou em vigor a fase 3 no Brasil. 1 INTRODUÇÃO Nas áreas metropolitanas o problema da poluição do ar tem-se constituído numa das mais graves ameaças à qualidade de vida de seus habitantes. Os veículos automotores são os principais causadores

Leia mais

Inventário de emissões atmosféricas de atividades marítimas: etapa de aproximação no Porto de Salvador

Inventário de emissões atmosféricas de atividades marítimas: etapa de aproximação no Porto de Salvador Inventário de emissões atmosféricas de atividades marítimas: etapa de aproximação no Porto de Salvador Sergio Murilo Sousa Guedes Junior 1, José de Paula Neto 2, Armando Hihohumi Tanimoto 3 1 Discente

Leia mais

Tecnologias Automotivas: Híbrida e Célula Combustível. Roberto Braun Gerente Sênior de Assuntos Governamentais Toyota do Brasil Vice-Presidente ABVE

Tecnologias Automotivas: Híbrida e Célula Combustível. Roberto Braun Gerente Sênior de Assuntos Governamentais Toyota do Brasil Vice-Presidente ABVE Tecnologias Automotivas: Híbrida e Célula Combustível Roberto Braun Gerente Sênior de Assuntos Governamentais Toyota do Brasil Vice-Presidente ABVE Grandes preocupações da humanidade Aquecimento Global

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DO CATALISADOR DE REDUÇÃO SELETIVA (SCR) NA REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE NOx

CONTRIBUIÇÃO DO CATALISADOR DE REDUÇÃO SELETIVA (SCR) NA REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE NOx CONTRIBUIÇÃO DO CATALISADOR DE REDUÇÃO SELETIVA (SCR) NA REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE NOx Adriano Adilson Antunes, Alexsandro Gargalis Nogueira, Gustavo Castagna Robert Bosch Ltda. Diesel Systems Resumo O crescimento

Leia mais

USO EFICIENTE DO ETANOL VEICULAR NO BRASIL

USO EFICIENTE DO ETANOL VEICULAR NO BRASIL USO EFICIENTE DO ETANOL VEICULAR NO BRASIL ÔNIBUS ELÉTRICO HÍBRIDO A ETANOL São Paulo SP, 21 de novembro de 2013 NABOR FERREIRA CABRAL Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável Engenheiro Mecânico

Leia mais

MOTORES DIESEL E USO DE BIODIESEL

MOTORES DIESEL E USO DE BIODIESEL MOTORES DIESEL E USO DE BIODIESEL Cummins Brasil LTDA 29 de Outubro de 2008 Luis Chain Faraj Agenda Definição de Biodiesel Análise do Ciclo de Vida - Diesel x Biodiesel Programa de Biodiesel do Brasil

Leia mais

Análise das emissões de aldeídos em veículos a diesel e biodiesel

Análise das emissões de aldeídos em veículos a diesel e biodiesel Seminário Tendências e o Futuro das Emissões Veiculares: impacto na saúde, legislação e tecnologia Análise das emissões de aldeídos em veículos a diesel e biodiesel Rui de Abrantes Laboratório de emissões

Leia mais

LEGISLAÇÃO SOBRE O CONTROLE DE POLUIÇÃO CAUSADA POR MOTOCICLETAS

LEGISLAÇÃO SOBRE O CONTROLE DE POLUIÇÃO CAUSADA POR MOTOCICLETAS LEGISLAÇÃO SOBRE O CONTROLE DE POLUIÇÃO CAUSADA POR MOTOCICLETAS ILIDIA DA ASCENÇÃO GARRIDO MARTINS JURAS Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

Veículos Elétricos e Híbridos

Veículos Elétricos e Híbridos Veículos Elétricos e Híbridos Bernardo Hauch Ribeiro de Castro Gerente - BNDES Setembro 2013 Agenda Veículos elétricos e híbridos Inovar-Auto Atuação do BNDES Considerações Finais Eletrificação veicular

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: BIODIESEL. FONTE DE ENERGIA SUSTENTÁVEL E VERDE. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Leia mais

IMPACTOS DO TRANSPORTE DE CARGAS E PASSAGEIROS NA QUALIDADE DO AR DA CIDADE DE CAMPINAS

IMPACTOS DO TRANSPORTE DE CARGAS E PASSAGEIROS NA QUALIDADE DO AR DA CIDADE DE CAMPINAS IMPACTOS DO TRANSPORTE DE CARGAS E PASSAGEIROS NA QUALIDADE DO AR DA CIDADE DE CAMPINAS Cauana Mendes e Mendes Faculdade de Ciências Exatas Ambientais e de Tecnologias - CEATEC cauanamendes@hotmail.com

Leia mais

TECNOLOGIA SCR DA FORD GARANTE MAIOR ECONOMIA, EFICIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE

TECNOLOGIA SCR DA FORD GARANTE MAIOR ECONOMIA, EFICIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE TECNOLOGIA SCR DA FORD GARANTE MAIOR ECONOMIA, EFICIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE A nova geração Ford Cargo Euro 5 que será comercializada em 2012 traz várias vantagens para o cliente, como menor custo operacional,

Leia mais

ESTUDO DA COMBUSTÃO DA OPERAÇÃO BICOMBUSTÍVEL DIESEL-ETANOL NUMA MÁQUINA DE COMPRESSÃO RÁPIDA

ESTUDO DA COMBUSTÃO DA OPERAÇÃO BICOMBUSTÍVEL DIESEL-ETANOL NUMA MÁQUINA DE COMPRESSÃO RÁPIDA ESTUDO DA COMBUSTÃO DA OPERAÇÃO BICOMBUSTÍVEL DIESEL-ETANOL NUMA MÁQUINA DE COMPRESSÃO RÁPIDA Aluno: Pedro Delbons Duarte de Oliveira Orientador: Carlos Valois Maciel Braga Introdução Em virtude da frequente

Leia mais

POSICIONAMENTO SOBRE ELETRIFICAÇÃO DO TRANSPORTE. Direção Geral de Negócios / Direção Global de Regulação

POSICIONAMENTO SOBRE ELETRIFICAÇÃO DO TRANSPORTE. Direção Geral de Negócios / Direção Global de Regulação POSICIONAMENTO SOBRE ELETRIFICAÇÃO DO TRANSPORTE Direção Geral de Negócios / Direção Global de Regulação 10 DEZEMBRO 2017 1. CONTEXTO O transporte é o setor que mais gera emissões: Na União Europeia já

Leia mais

Gases de escapamento e a comparação de ecoeficiência entre os meios de transporte mais utilizados na cidade de Macaé-RJ

Gases de escapamento e a comparação de ecoeficiência entre os meios de transporte mais utilizados na cidade de Macaé-RJ 125 Gases de escapamento e a comparação de ecoeficiência entre os meios de transporte mais utilizados na cidade de Macaé-RJ Exhaust gases and the eco-efficiency comparison between the most used means of

Leia mais

1 Unidade de energia de referência, correspondendo à quantidade de energia contida em uma tonelada

1 Unidade de energia de referência, correspondendo à quantidade de energia contida em uma tonelada 1 Introdução O Brasil é um país emergente em que nos últimos anos, apesar da crise mundial de 2008, vem se fortalecendo através de um grande crescimento industrial. A cada ano vem atraindo investidores

Leia mais

Perspectivas das Novas Tecnologias para Biocombustíveis. Alfred Szwarc Consultor da União da Indústria da Cana-de-Açúcar

Perspectivas das Novas Tecnologias para Biocombustíveis. Alfred Szwarc Consultor da União da Indústria da Cana-de-Açúcar Perspectivas das Novas Tecnologias para Biocombustíveis Alfred Szwarc Consultor da União da Indústria da Cana-de-Açúcar Seminário BioTop São Paulo, 17 de junho de 2010 Apresentação da UNICA A União da

Leia mais

Semana 09. A queima do carvão é representada pela equação química:

Semana 09. A queima do carvão é representada pela equação química: . (Enem 6) O benzeno, um importante solvente para a indústria química, é obtido industrialmente pela destilação do petróleo. Contudo, também pode ser sintetizado pela trimerização do acetileno catalisada

Leia mais

As emissões de CO 2 totais provenientes do uso de Energia no Estado do Rio de Janeiro crescerão, aproximadamente, 59% e 83% no período da Matriz,

As emissões de CO 2 totais provenientes do uso de Energia no Estado do Rio de Janeiro crescerão, aproximadamente, 59% e 83% no período da Matriz, 6 Conclusão A Matriz Energética possibilita aos planejadores de políticas energéticas contarem com uma ferramenta para simular trajetórias variadas da evolução da demanda e da oferta de energia no Estado,

Leia mais

PROCONVE. As Fases Passadas e Futuras

PROCONVE. As Fases Passadas e Futuras PROCONVE (PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES) As Fases Passadas e Futuras Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente ANFAVEA Seminário sobre Emissões de Veículos Diesel

Leia mais

Alternativas Energéticas para o Transporte Copa 2014 e Olimpíadas 2016

Alternativas Energéticas para o Transporte Copa 2014 e Olimpíadas 2016 1 0 seminário de tecnologias sustentáveis no transporte Alternativas Energéticas para o Transporte Copa 2014 e Olimpíadas 2016 Centro de Convenções Sul América 26 e 27 de julho Rio de Janeiro RJ www.fetranspor.com.br/seminariosustentavel

Leia mais

Motores de máquinas agrícolas: Eletrônicos, novas tecnologias e combustíveis

Motores de máquinas agrícolas: Eletrônicos, novas tecnologias e combustíveis I SIMAP Simpósio Mato-Grossense de mecanização agrícola 24 e 25 de maio de 2018 Motores de máquinas agrícolas: Eletrônicos, novas tecnologias e combustíveis José Fernando Schlosser NEMA - UFSM 2 01/06/2018

Leia mais

O GNL NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MERCADORIAS

O GNL NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MERCADORIAS O GNL NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MERCADORIAS Experiências de utilização e expectativas para o futuro Gustavo Paulo Duarte Presidente da Direção Nacional da ANTRAM O benefício do Gás Natural Veicular para

Leia mais

INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS EMISSORAS DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS NA CIDADE DE JUIZ DE FORA-MG

INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS EMISSORAS DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS NA CIDADE DE JUIZ DE FORA-MG INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS EMISSORAS DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS NA CIDADE DE JUIZ DE FORA-MG Carolina de Souza Araujo 1 Israel de Almeida Nogueira 2 Aline Sarmento Procópio 3 Resumo O aumento do número

Leia mais

Desafios para a Descarbonização dos Transportes no Brasil e o Acordo de Paris

Desafios para a Descarbonização dos Transportes no Brasil e o Acordo de Paris Desafios para a Descarbonização dos Transportes no Brasil e o Acordo de Paris Brasília, 6 de Dezembro de 2017 Projeção da Emissões de CO 2 Transportes Current Policies Scenário (IEA, 2017) 12000 10000

Leia mais

USINA TERMOELÉTRICA DO NORTE FLUMINENSE,MACAE, RIO DE JANEIRO

USINA TERMOELÉTRICA DO NORTE FLUMINENSE,MACAE, RIO DE JANEIRO USINA TERMOELÉTRICA USINA TERMOELÉTRICA DO NORTE FLUMINENSE,MACAE, RIO DE JANEIRO O QUE É USINA TERMOELÉTRICA? Uma instalação industrial que serve para gerar energia através da queima de combustíveis fosseis.

Leia mais

Se depender da gente o céu continuará azul

Se depender da gente o céu continuará azul Se depender da gente o céu continuará azul VANTAGENS ÔNIBUS ELÉTRICOS Redução ou Emissão ZERO de poluentes Redução de Ruído Redução dos Custos de Manutenção Redução do Consumo Maior Conforto para o passageiro

Leia mais