ORGANISATION OUEST AFRICAINE DE LA SANTE WEST AFRICAN HEALTH ORGANISATION ORGANIZACAO OESTE AFRICANA DA SAUDE RELATÓRIO DAS ACTIVIDADES ANUAIS 2015

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1 ORGANISATION OUEST AFRICAINE DE LA SANTE WEST AFRICAN HEALTH ORGANISATION ORGANIZACAO OESTE AFRICANA DA SAUDE RELATÓRIO DAS ACTIVIDADES ANUAIS 2015 Janeiro 2016

2 Conteúdo INTRODUÇÃO Evolução da situação sanitária no espaço CEDEAO... Error! Bookmark not defined. II- Estado de implementação das principais recomendações da AMS III- As principais realizações da OOAS III.1. Actividades de pilotagem da Direcção Geral: III.1.1. Reuniões estatutárias : III.1.2. Encontros com as Autoridades Políticas dos Estados Membros: III.1.3. Parceria estratégica e mobilização de recursos IV- Realizações físicas dos programas IV.1. Programa de Coordenação e harmonização das políticas IV.2. Programa de Informação sanitária IV.3. Programa de Desenvolvimento da pesquisa IV.4. Programa de Promoção e difusão das boas práticas IV.5. Programa de Desenvolvimento dos recursos humanos na área da saúde IV.6. Programa de Medicamentos e Vacinas IV.7. Programa de Medicina tradicional IV.8. Programa de Diversificação dos mecanismos de financiamento da saúde IV.9. Programa de Capacitação Institucional IV.10. Programa de Monitorização e Avaliação V. Outras realizações do ano VI. As realizações financeiras VII. A situação administrativa da OOAS VIII. Estado da Cooperação com os parceiros IX. Desafios e perspectivas IX.1. Desafios IX. 2. Perspectivas CONCLUSÃO ESTADO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DA 16ª AMSError! Bookmark not defined. 2

3 GLOSSÁRIO AMS: ARV: BID: CA: CAM: CAP: CAPS: GCC: CEDEAO: CHU: RAC: CCJ: CP: CPED: CPN: CRDI: CREFDES: CRSCM: DIU: DTC: EDCTP: ENSP: FAF: FASFAF: FCFA: Assembleia dos Ministros da Saúde Anti Retro Viral Banco Islâmico de Desenvolvimento Conselho de Administração Conselho Africano e Malgaxe do Conselho de Educação Superior Casal Ano de Protecção Leadership Capacity Strengthening Conselho Consultivo Geral Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental Centro Hospitalar Universitário Comité Consultivo Regional Comité Consultivo Conjunto Comité de Pilotagem Centro para o Desenvolvimento da População e do Ambiente Consulta Pré Natal Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento Internacional do Canadá Centro de Pesquisa e Formação para o Desenvolvimento Económico e Social Centro Regional de Vigilância e Controlo das Doenças Dispositivo Intra-Uterino Difteria Tétano Coqueluche European and Development Countries Clinical Trials Partnership Escola Nacional de Saúde Pública Ferro e Ácido Fólico Federação das Associações de Parteiras da África Francófona Franco da Comunidade Financeira Africana 3

4 FED: FRAO: GHP: GIZ: GTCV: HRweb: IRSP: IST: KFW: LMD: LMG: MDR-TB: MPE: MEP: MI: MoU: MT: MTN: MVE: OMD: OMS: UNAIDS: OOAS: PCIME: PF: P/MTN: Fundo Europeu de Desenvolvimento Fundação Rural da África Ocidental Parceria de Saúde Alemã Cooperação Técnica Alemã Grupo Técnico Consultivo sobre a Vacinação Plataforma para a gestão de informações relacionadas à pesquisa para a saúde Instituto Regional de Saúde Pública Infecção Sexualmente Transmissível Cooperação Financeira Alemã Licenciatura Mestrado Doutoramento Liderança, Gestão e Governanção Tuberculose Multirresistente Doenças com Potencial Epidémico Moving Maternal, Newborn, Evidence into Policy in West Africa Iniciativa Micronutrientes Memorando de Entendimento Medicina Tradicional Doenças Tropicais Negligenciadas Doença pelo Vírus Ébola Objetivos de Desenvolvimento do Milénio Organização Mundial da Saúde Organização das Nações Unidas para a luta contra a SIDA Organização Oeste Africana da Saúde Atenção Integrada das Doenças da Infância Planeamento Familiar Paludismo/Doenças Tropicais Negligenciadas 4

5 PNUD: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento RBM/WARN: Roll Back Malaria/West African Regional Network RCPFAS: REESAO: RHS: RIPAQS: SAE: SAJ/SSR: $CAD: SERSAP: SIDA: SIMR: SMNE: SNIS: US $: SWEDD: TB/VIH: UC: UEMOA: USAID: VAR: VIH: WACS: WAPCEH: YPIP: Redes de Campeões para um Financiamento Adequado da Saúde Rede da Excelência do Ensino Superior na África Ocidental Recursos Humanos para a Saúde Rede Internacional da Segurança de Pacientes e Melhoria da Qualidade dos Cuidados Monitorização, Aprendizagem e Avaliação Saúde do Adolescente e do Jovem/Saúde Sexual e Reprodutiva Dólar Canadiano Sociedade de Estudos e Pesquisa em Saúde Pública Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Vigilância Integrada da Doença e Resposta Saúde da Mãe, do Recém-nascido e da Criança Sistema Nacional de Informação Sanitária Dólar americano Sahel Women s Empowerment s and Demographic Dividend Tuberculose/Vírus da Imunodeficiência Humana Unidade de Conta União Económica e Monetária da África Ocidental Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional Vacina Anti-Sarampo Vírus da Imunodeficiência Humana West African College of Surgeons West African Postgraduate College of Environmental Health Young Professional Internship Programm 5

6 INTRODUÇÃO Prosseguindo os seus esforços de contribuir para o ideal da integração regional dos Estados membros da CEDEAO, e em conformidade com o seu mandato para oferecer às populações do espaço o mais alto nível de prestação de cuidados de saúde, a OOAS levou a cabo acções importantes em Este relatório vem a ser uma prestação de contas das principais actividades realizadas e os resultados obtidos. Ele passou em revisão os seguintes elementos: A evolução da situação sanitária da CEDEAO; A implementação das principais recomendações da 16ª sessão da Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO; As principais realizações da OOAS; As actividades de pilotagem; A implementação dos programas; As outras realizações; O estado da execução financeira; A situação administrativa; Os desafios e perspectivas. 1 Evolução da situação sanitária no espaço CEDEAO Durante 2015, a região registou sucesso na luta contra a pólio e a epidemia da doença pelo vírus Ébola. Em contrapartida, outras ameaças epidémicas emergiram. A situação geral de saúde é como se segue: Poliomielite Em Outubro de 2015, a Comunidade deixou de estar na lista de áreas onde a pólio é considerada endémica no mundo. A Nigéria, o único país da sub-região, com casos confirmados nos últimos três anos, foi finalmente declarada livre da transmissão da poliovírus selvagem indígena. A declaração da OMS confirma que, se for necessário, por mais difícil que possa ser, é realmente possível chegar a resultados conclusivos na luta contra as doenças transmissíveis, especialmente aquelas evitáveis através da vacinação. Doença pelo Vírus de Ébola Depois de dois longos anos de luta contra uma epidemia sem precedentes, os três países mais afectados, a Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri, foram finalmente declarados livres da doença. Em primeiro foi a Libéria, seguida de Serra Leoa e por fim, a Guiné-Conacri. A doença causou milhares de vítimas, deslocando um número de famílias no seio das comunidades e enfraqueceu ainda mais, os já frágeis sistemas de saúde. O velho sonho de viver em conjunto e em harmonia enquanto uma comunidade de nações, foi, em si, severamente testado. No total, casos, dos quais mortes, foram registados em seis países entre Dezembro de 2013 e Dezembro de Entre as mortes registadas contam-se pelo menos 535 trabalhadores de saúde. 6

7 No entanto, deve-se recordar que a declaração do fim da epidemia nos três países, não significa necessariamente o fim da transmissão do vírus Ébola. O aparecimento de casos esporádicos já por duas vezes na Libéria e, mais recentemente, na Serra Leoa depois de os dois países serem declarados livres da epidemia, demonstra a persistência do risco de infecção, e, portanto, daí a necessidade de reforçar as medidas de vigilância epidemiológica, para permitir que os países afectados tenham a capacidade de detecção precoce de casos e de resposta rápida. É bem sabido que o vírus pode ainda ser encontrado em alguns fluidos corporais e orgânicos de pessoas infectadas que sobreviveram a doença e ser sexualmente transmissível ao longo de um período ainda não bem estabelecido. Este facto, além de ser em si mesmo um desafio para as instituições envolvidas na pesquisa da saúde, é uma verdadeira ameaça de um ressurgimento da epidemia a qualquer momento e em qualquer lugar dentro e fora da nossa comunidade. A crise resultante da epidemia de Ebola não só destacou a nossa vulnerabilidade como comunidade face às ameaças representadas por doenças infecciosas, mas mostrou-nos também, assim como a todo o mundo, como o aparecimento de um surto infeccioso num país pode tornarse uma emergência de saúde pública de cariz internacional, quando os sistemas de saúde não estão preparados. Portanto, é mais importante do que nunca, que o reforço dos sistemas de saúde seja incluído entre as principais prioridades de nossa agenda. Finalmente, deve-se notar que esta epidemia considerada um desastre humano sem precedentes devido à sua importância epidemiológica e devido ao seu impacto social, económico e político, veio lembrar-nos o conceito de segurança sanitária, sua definição, o seu significado bem como a orientação do ponto de vista prático em relação aos programas e políticas de saúde, particularmente no contexto da integração regional. A epidemia do Vírus Zika Desde Outubro de 2015, Cabo Verde enfrenta uma epidemia causada pelo vírus Zika. Além disso, é um vírus emergente que é transmitido pela picada de um mosquito infectado do género Aedes, do mesmo tipo que é responsável pela febre-amarela, dengue e Chikungunya. Este vírus foi descoberto em 1947 em Uganda. Os principais efeitos da doença de vírus Zika são complicações congénitas (microcefalia), embora a relação não seja formalmente estabelecida, existem outros distúrbios neurológicos particularmente em recém-nascidos de mães expostas à infecção. De acordo com informações do Ministério da Saúde de Cabo Verde, um total de casos foram notificados em 13 dos 17 distritos (delegacias) sanitários do país, entre Outubro de 2015 e 17 de Janeiro de A capital Praia é o distrito mais afectado pela infecção com 68% dos casos, seguido de São Felipe com 17,5%. A situação declina-se no gráfico Nº 1. Finalmente, a OMS declarou o vírus Zika como constituindo uma emergência de saúde pública de cariz global em Janeiro de

8 Paralelamente à epidemia da DVE, a meningite e sarampo também evoluíram de forma epidémica durante a primeira metade do ano. O Níger é o país que passou por três (3) surtos de diferentes doenças: meningite, sarampo e cólera. Estas três doenças são consideradas a mais alta prioridade no plano epidemiológico em termos de frequência e magnitude das doenças por ano na região. Fonte: Sítio Web do Ministério da Saúde de Cabo Verde. 8

9 O gráfico 2 mostra a evolução do número de países que notificaram casos (suspeitos ou confirmados) de uma das DPE mais frequentes nos últimos seis anos na CEDEAO. Fonte: Fonte: Cólera O número de casos diminuiu significativamente em 2015 (ver Gráfico 3). No total, 6290 casos, incluindo 205 mortes por 6 países (Nigéria, Gana, Côte d Ivoire, Níger, Senegal e Togo) contra casos incluindo 1114 mortes registados em 2014 por um total de 10 países. Deve-se notar que a Nigéria e Gana são os dois países da região que são constantemente afectados pela cólera, com 96% do total de casos em 2015 contra cerca de 95% em Meningite Um total de 16,901 casos (suspeitos ou confirmados), incluindo mortes foram reportados em 2015 por todos os países da região, excepto Guiné-Bissau e Libéria, mais do dobro dos casos notificados em 2014 por 14 países. A região experimentou um grande surto de meningite no primeiro semestre de 2015, particularmente o Níger que comunicou casos ou seja 51% do total de casos com 577 mortes, uma letalidade de 7%. Sarampo A região registou 39,023 casos (suspeitos ou confirmados), incluindo 17 mortes. Todos os países da região, excepto Cabo Verde foram afectados. Isto se deve, entre outros, a vacinação incluindo a cobertura vacinal estagnante ou mesmo decrescente em alguns países da região. Com efeito, 9

10 pelo menos uma em cada quatro crianças continua a não receber a vacina que tem direito.além disso, mais de 80% do financiamento de vacinas vem de recursos externos. Febre-amarela: Em 2015, apenas casos suspeitos (as icterícias febris) de um número de 2986 casos e 133 mortes foram notificadas por 12 países. Os três países que não têm notificado casos são Cabo Verde, Guiné-Bissau e Libéria. A febre de Lassa: Em 2015, trezentos e oitenta (380) casos, incluindo 12 mortes foram notificados em três países nomeadamente Benim, Nigéria e Serra Leoa. 375 desses casos e as 12 mortes foram notificados pela Nigéria. Em 2014, a região registou 1335 casos com 60 mortes por 4 países (Benim, Libéria, Nigéria e Serra Leoa). Tétano Neonatal Devemos lembrar que o tétano neonatal é uma das doenças alvo da eliminação nos últimos anos. Em 2015, noventa e cinco (95) casos, incluindo 31 mortes (uma taxa de mortalidade de cerca de 33%) foram notificados por 9 (nove) países contra 112 casos, incluindo 31 mortes registados em Em 2014 e 2015, a Guiné-Conacri foi a mais afectada, com 28 e 40 casos. Tabela 1 : Casos e mortes (suspeitos e/ou confirmados) das DPE notificados por país da CEDEAO em 2015 País Cólera Meningite Sarampo Febre- Amarela Febre de Lassa Tétano Neonatal Caso Morte Caso Morte Caso Morte Caso Morte Caso Morte Caso Morte Benim Burkina Faso Cabo Verde Côte d Ivoire Gâmbia* Gana Guiné- Conacri Guiné-Bissau Libéria* Mali Níger Nigéria Senegal Serra-Leoa

11 Togo Total Fonte : Os SNIS/SIMR dos países membros (*) Dados incompletos Paludismo Em 2015, as estimativas de mortalidade devido ao paludismo, mostraram uma diminuição de 60% em todo o mundo entre 2000 e No entanto, a região Africana sozinha, engloba a maioria das mortes por paludismo (90%) no mundo. A nível da CEDEAO, a maioria dos casos de paludismo deve-se exclusivamente ao plasmódio falciparum, e somente Cabo Verde está na fase de pré-eliminação. Os outros catorze (14) estão em fase de controlo da doença. Além disso, nestes catorze (14) países, as tendências em termos de incidência e admissão não são conhecidas. Isto deve-se, entre outros motivos, à má comunicação, mudança na cobertura dos testes de diagnóstico (aumento líquido) e acesso aos serviços de saúde. No entanto, os modelos matemáticos estimam que a incidência diminuiu em pelo menos 75% entre 2000 e 2015 em três (3) países da região (Gâmbia, Guiné-Bissau e Senegal), 50-75% em 2 (dois) outros países (Gana, Libéria). Os nove (9) países restantes tiveram uma diminuição da incidência de menos de 50% 1. Com isto em mente, em Fevereiro de 2016, alguns países da África Ocidental foram recompensados em relação aos esforços consentidos na luta contra o paludismo. O Senegal e a Libéria foram premiados pelo melhor desempenho em termos de controlo do paludismo entre 2011 e 2015; a Guiné e Mali ganharam um prémio, por terem atingido um progresso significativo no mesmo período. Tabela 2: Casos e mortes (confirmados e/ou estimados) de Paludismo dos países da CEDEAO em 2015 País casos confirmados e comunicados Casos de Morte Mortes estimadas Benim Burkina Faso Cabo Verde 46 2 Côte d Ivoire Gâmbia Gana Guiné-Conacri Guiné-Bissau Libéria Mali Relatório sobre o paludismo no mundo em

12 Níger Nigéria Senegal Serra-Leoa Togo Total Fonte : Relatório sobre o paludismo no mundo em 2015 De acordo com a tabela acima, os casos confirmados e comunicados na Nigéria são apenas cerca de 30% do total de casos na região. No que diz respeito à luta contra esta doença, a revisão anual dos programas nacionais organizados em Novembro 2015, identificou os seguintes desafios: O declínio na incidência e mortalidade por paludismo é muito lento nos países mais afectados na região para alcançar a pré-eliminação. Dificuldade de acesso das populações vulneráveis aos serviços de saúde. Resistência do parasita aos produtos de tratamento e prevenção primária tem sido assinalada em alguns países; O financiamento interno dos programas de luta dos países afectados permanece baixo Tuberculose : A tuberculose, mais frequente em coinfecção com o VIH, continua a afectar as populações da região. Em 2014, a situação da doença na CEDEAO aparece na Tabela 3. 12

13 Tabela N 3: Casos de tuberculose notificados em 2014 nos países da CEDEAO Bacteriologia Pulmonar confirmada Diagnóstico clínico pulmonar Extrapulmonar Bacteriologia Pulmonar confirmada Diagnóstico clínico pulmonar Extra Pulmonar País Novo caso Recaída Retratamento, recaída excluído Total Casos Novos Casosnovos e recaídas Total casos Notificados Benim 3, ,751 3,886 3,977 Burkina Faso 3, ,220 5,546 5,792 Cabo Verde Côte d'ivoire 14,233 2,901 5, ,377 23,275 23,750 Gâmbia 1, ,262 2,471 2,552 4,814 Gana 7,682 5,364 1, ,227 14,668 15,276 Guiné-Conacri 6,449 2,334 2, ,261 11,734 11,734 Guiné-Bissau 1, ,239 2,282 2,288 Libéria 1, ,660 2,702 2,726 Mali 3, , ,644 5,809 5,976 Níger 7,073 1,698 1, ,481 10,851 11,102 Nigéria 49,825 29,460 4,764 2, ,890 84,049 86,464 91,354 Senegal 9,278 1,514 1, ,445 13,332 13,647 Serra Leoa 7,453 4, ,201 12,477 12,721 Togo 1, ,415 2,525 2,577 Total CEDEAO 119,391 50,877 21,438 6, , , , ,026 Fonte : Relatorio Mundial da Tuberculose 2015

14 VIH/Sida : Cerca de 80% das pessoas vivendo com VIH no mundo, vivem hoje em apenas 20 países - 13 dos quais na África subsaariana. Na África Ocidental, quase todos os países da região, tem uma epidemia mista, ou seja generalizada e heterogénea. O VIH afecta diferentes subgrupos da população através de múltiplas e diversas dinâmicas de transmissão. Na Serra Leoa, por exemplo, a prevalência foi de 2,3% em áreas urbanas em comparação com 1,0% em áreas rurais. Esse padrão é observado em toda a região. De acordo com os inquéritos demográficos sentinela e da Saúde (associado à biologia do VIH e das IST), a prevalência média observada na população em geral nos países da região é a seguinte: Tabela N 4 : VIH/SIDA na África Ocidental 2 em 2014 País Prevalência geral da população (15-49 anos) Número de adultos sob o Tratamento ARV (2014) Número de pacientes que precisam de ARV Benim 1,2% Burkina Faso 1,5% Cabo Verde 0,8% 1211 Côte d Ivoire Gâmbia 1.9% 4586 Gana 1.47% 90,756 Guiné-Conacri 1.7% Guiné-Bissau 3.25% 8127 Libéria Mali Níger Nigéria 3.4% Senegal 0,7% Serra-Leoa 1.5% 10,289 26,495 Togo 2,5 % Fonte : Relatório de seguimento da declaração da política sobre VIH/Sida dos países da África Ocidental Essas prevalências foram maiores entre as populações chave em maior risco do VIH, a saber as Profissionais de sexo, homens que fazem sexo com homens e consumidores de drogas injetáveis. 2 Relatório de seguimento da declaração da política sobre o VIH/Sida dos países da África Ocidental: relatório submetido por cada país

15 Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN): Os países da região e seus parceiros fizeram progressos significativos na luta contra a eliminação de doenças tropicais negligenciadas em áreas endémicas, incluindo o Verme da Guiné e a oncocercose. No entanto, as DTN continuam sendo um problema de saúde pública na nossa região, causando deficiências e com consequências socioeconómicas negativas. Vários países da região fizeram da luta contra as DTN uma prioridade na política nacional de saúde. Embora as DTN existam em toda a África subsaariana, são encontradas maioritariamente na região do Sahel. Das doenças tropicais negligenciadas, quatro delas - as mais debilitantes - são fortemente associadas ao ambiente climático do Sahel: 88% dos casos de tracoma na África estão concentradas no Sahel, 59% dos casos de filariose linfática, 50% dos casos de esquistossomose e 49% dos casos de oncocercose. A maior parte da população do Sahel está em risco de coinfecção com pelo menos cinco DTN (tabela abaixo). TabelaN 5: O fardo das doenças tropicais negligenciadas 3 Doença Burkina Faso Mali (Distribuição geográfica) Níger Esquistossomose 12.2 M Endémica em todo o Mali; As 12.7 M crianças em idade escolar são as mais afectadas Filariose linfática 15.2 M Endémica em todo o Mali 11.5 M Helmintos transmitidos pelo solo 6.3 M Endémica em todo o Mali ; As crianças são as mais afectadas 7.2 M Oncocercose 333,000 Endémica em 17 distritos nas regiões de Kayes, Koulikoro e Sikasso Tracoma 7.2 M em risco 23,000 casos activos Presente em todos os distritos do país Hypoendémico 11.3 M em risco Doenças não transmissíveis As informações sobre a prevalência e evolução de doenças não transmissíveis são escassas nos nossos países. Contudo, de acordo com o Monitor de Progresso de Doenças Não Transmissíveis (DNT) da OMS 2015, houve cerca de um milhão de mortes devido a doenças não transmissíveis na Região da CEDEAO em Metade (51%) destas mortes ocorreu na Nigéria. Dentro dos países, a proporção de óbitos por doenças não transmissíveis variou de 24% na Nigéria a 69% em Cabo Verde. A probabilidade de mortes prematuras devido a doenças não transmissíveis variou de 15% em Cabo Verde a 27% em Serra Leoa 3 e_global_burden_of_neglected_tropical_diseases.pdf 15

16 A hipertensão permanece um problema em todos os países da CEDEAO com prevalência variando de 28% a 36%. A obesidade está a tornar-se cada vez mais comum na região: em mulheres, a prevalência varia de 7% no Níger a 19% em Gana. A prevalência de diabetes em adultos na Região é de 7% - 11%, com a menor prevalência no Níger e Guiné-Conacri e a maior prevalência na Gâmbia e Cabo Verde. Estado nutricional Um dos principais factores contribuintes para o aumento das DNT é a transição nutricional que normalmente acompanha uma rápida urbanização. Os resultados da pesquisa mostram que o Gana e Cabo Verde são dois dos quatro países na África em fase final de transição. A Gâmbia e o Senegal são países da região que se encontram na fase intermediária da transição. Mas, a África Ocidental é uma das áreas mais afectadas pela malnutrição, com crianças menores de cinco anos e mulheres em idade fértil constituindo os grupos mais vulneráveis. Embora a região tenha feito bons progressos na redução da prevalência de malnutrição, reduzida de 24% para 10% e o número de pessoas subnutridas reduzida em 24,5% entre 1991 e 2015, muitos países, dificilmente cumprirão as Metas de Nutrição da Assembleia Mundial da Saúde Por exemplo, a taxa de nanismo entre crianças menores de cinco anos manteve-se estagnada e alta em 38% desde 1990 e a projecção até 2020 não mostra nenhuma melhoria, embora existam diferenças entre alguns países. Dos 15 países da África Ocidental, seis países não estão em curso de cumprir quatro das seis Metas de Nutrição da Assembleia Mundial de Saúde para os quais estão disponíveis dados (Benim, Burkina Faso, Gana, Mali, Níger, Serra Leoa) e 6 estão em curso de cumprir apenas uma meta (Côte d Ivoire, Gâmbia, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Nigéria, Senegal) (7). A região enfrenta também deficiências de micronutrientes, com a anemia afectando mulheres em idade fértil (entre 45% e 62% em alguns países da África Ocidental). O 14º Fórum da Nutrição foi realizado sob o lema "ODM relacionados com a nutrição na África Ocidental: Realizações, Oportunidades e Caminho a Seguir". O Fórum analisou os progressos realizados na área da nutrição nos países da CEDEAO e na Região como um todo. Os países da CEDEAO fizeram alguns progressos nos ODM relacionados com a nutrição. Os países como a Gâmbia, o Gana e o Mali tinham substancialmente reduzido a proporção de crianças com baixo peso em Foram feitas realizações notáveis na redução da malnutrição aguda e crónica; melhorando a governanção da nutrição e a acção multissectorial, a adesão à plataforma do Movimento SUN; e em intervenções de suplementação de micronutrientes. No entanto, existem ainda muitos desafios. Eles incluem disponibilidade limitada de dados fiáveis sobre a nutrição, a falta de profissionais de nutrição, baixo investimento na nutrição e más práticas alimentares a nível da comunidade. Uma iniciativa, relatada como sendo a primeira na África, foi o estabelecimento de um banco de leite humano em Cabo Verde. Saúde da mãe e da criança Apesar dos progressos significativos realizados pelos países da CEDEAO, muitas mulheres e crianças continuam a morrer e a situação da saúde materna, neonatal e infantil (SMNI) continua a ser preocupante. De acordo com o relatório de 2014 da União Africana sobre o estado da SMNI na África, cerca de 73% de todas as mortes maternas ocorreram devido a complicações 16

17 obstétricas e 27,5% das mortes foram devidas a causas indirectas como condições pré-existentes agravadas pela gravidez. As principais causas directas de morte materna são hemorragia pósparto (27,1%), distúrbios hipertensivos na gestação (14%), sepsis puerperal (10,7%), os abortamentos inseguros (7.9 %), embolia (3,2%), e outros casos de mortes directas devido ao parto obstruído (9,6%). Quanto à mortalidade neonatal, estagnou-se e representa pelo menos 30% da mortalidade infantil. Isto é devido à baixa cobertura de serviços essenciais para a mulher e o recém-nascido na região, que por sua vez, é devido à disponibilidade e acessibilidade a cuidados de qualidade. Com efeito, de acordo com o Relatório de 2015 da Avaliação do Plano de Acção de Maputo, a cobertura média em PF (prevalência contraceptiva) registada na região é de 14,8% (ao mesmo tempo, as necessidades não satisfeitas de PF é em média, de 25%), com a CPN1 em 70%, enquanto a CPN4 é de 60% e a taxa média de assistência ao parto é de 53,7%. Em relação à vacinação, de acordo com dados de rotina notificados de Janeiro a Setembro de 2015, a cobertura vacinal DTP3 e VAR situou-se em 84% na região contra 90% e 89% em 2014 para o mesmo período. Além disso, deve-se notar que, embora tinha sido feito algum progresso na região, uma em cada quatro crianças não recebem as vacinas a que têm direito e mais de 80% do financiamento para a compra de vacinas provem de recursos externos, o que constitui um grande desafio para a disponibilidade contínua das vacinas e acesso universal à imunização, comprometendo assim a cobertura universal desejada. Além disso, a estratégia PCIME introduzida há mais de 15 anos na nossa região, enfrenta grandes dificuldades relativamente à cobertura ideal devido, sobretudo, ao elevado custo do seu ensino em serviço. De facto, na nossa região, de acordo com um estudo conjunto da OOAS e OMS realizado em 2013 por ocasião da segunda revisão anual dos programas nacionais de SMNI dos países da CEDEAO, a proporção de Distritos Sanitários implementando PCIME, varia de 12 % (Côte d Ivoire) a 100% (Burkina Faso, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau e Níger). O mesmo estudo mostrou que a proporção de distritos sanitários com pelo menos 60% do pessoal formado em PCIME (o padrão recomendado para uma atenção eficaz das crianças) varia de 0% (Mali, Togo) a 73% (Benim). Ao mesmo tempo, o ensino da PCIME nas escolas de formação básica dos agentes de saúde, que é a melhor maneira de aumentar a cobertura por pessoal de saúde qualificado para prestar cuidados de qualidade para as crianças menores de 5 anos enfrenta muitos desafios na introdução à implementação efectiva, e à monitorização e avaliação do referido ensino. II- Estado de implementação das principais recomendações da AMS 2015 A nível global, as reuniões da décima sexta sessão ordinária da Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO formulou sete (7) recomendações para os países, catorze (14) para a OOAS, dois (2) para os Pontos Focais da OOAS e três (3) para os parceiros. 17

18 Elas se dividem na seguinte forma: Aos países : 1. Apoiar a OOAS na criação de um fundo especial para a implementação do Plano Regional de controlo e eliminação do Paludismo; 2. Criar uma comissão multissectorial para a luta contra o paludismo; 3. Fortalecer a advocacia junto dos governos dos Estados membros para a atribuição de mais recursos financeiros (taxa comunitária) à OOAS; 4. Tomar todas as medidas para garantir que a OOAS possa realmente desempenhar o seu papel de liderança na área da saúde no seio da CEDEAO; 5. Apropriar-se mais das intervenções da OOAS; 6. Acentuar a advocacia junto aos governos para reforçar a capacidade operacional da OOAS através do recrutamento de recursos humanos suficientes; 7. Desenvolver planos apropriados para a reconstrução dos sistemas de saúde dos países afectados pela DVE, tendo em vista as próximas reuniões (Abril e Maio de 2015), sob a égide do Banco Mundial e do Secretariado-Geral das Nações Unidas respectivamente. À OOAS : 1. Fazer um balanço dos projetos em curso e partilhar com os países; 2. Sistematicamente enviar relatórios de reuniões/seminários organizados pela OOAS para os Pontos Focais dos 15 países; 3. Fazer um inventário e rotulagem sistemática de todos os materiais e equipamentos fornecidos ao país pela OOAS, e renovar, se necessário; 4. Fazer advocacia a nível nacional e regional para criar um fundo especial para a implementação do Plano Regional de controlo e eliminação do paludismo; 5. Apoiar os países na preparação de documentos e na implementação de estratégias para a Cobertura Sanitária Universal; 6. Executar a cada ano, a avaliação por país, do grau de realização do objectivo de 15% do orçamento nacional atribuído à saúde com base no método de cálculo definido; 7. Proceder à avaliação e divulgação do nível de aplicação de currículos harmonizados pelos países, incluindo: o currículo de formação em medicina geral, o currículo de formação de especialidades médicas e cirúrgicas, o currículo de formação de enfermeiros e parteiras, o currículo de formação para farmacêuticos e técnicos de farmácia, o currículo de formação das profissões associadas de saúde (saúde comunitária, biologia médica, saúde ambiental, imagiologia médica); 8. Melhorar a visibilidade institucional e mediática das suas intervenções através de uma comunicação/advocacia mais voluntária; 9. Apoiar os países a estabelecer sistemas de governação mais em linha com a transição demográfica da actualidade e a busca permanente pelo bem-estar das populações da região; 10. Apoiar os países da região no desenvolvimento de políticas específicas de saúde urbana; 11. Ajudar os países a melhor prevenir futuras crises como Ébola, no desenvolvimento de uma liderança forte para enfrentar os desafios de pressão populacional, a equidade, cuidados médicos universais, e questões relacionadas com a saúde; 18

19 12. Apoiar os Ministros na preparação para a próxima reunião em Washington a fim de garantir que o foco seja sobre o reforço dos sistemas de saúde, em especial para apresentar as acções prioritárias identificadas durante a crise do Ébola; 13. Capitalizar sobre lições aprendidas na luta contra a epidemia da DVE; 14. Fortalecer a coordenação das intervenções dos parceiros de saúde na região. Aos Pontos Focais: 1. Continuar a advocacia para a criação do fundo de solidariedade domiciliado na OOAS para a luta contra as epidemias 2. Garantir a execução eficaz (com PV), em caso de mudança de Ponto Focal. Aos Parceiros: 1. Apoiar as iniciativas regionais da OOAS no plano técnico e financeiro; 2. Participar activamente na coordenação das operações e partilhar com a OOAS, as melhores práticas a intensificar a nível dos países da CEDEAO; 3. Ajudar a estabelecer uma maior visibilidade para a OOAS e a reforçar o seu papel de líder em matéria da saúde. Duas (2) recomendações à OOAS foram implementadas, seis (06) estão em fase de implementação e seis (06) ainda não foram executadas. Os detalhes das ações empreendidas encontram-se na tabela anexa. III- As principais realizações da OOAS As principais realizações do período referem-se aos seguintes elementos: as actividades de pilotagem; a implementação de programas; as outras realizações; o estado de execução financeira; a situação administrativa. III.1. Actividades de pilotagem da Direcção Geral Durante 2015, as actividades realizadas no quadro de pilotagem incidem-se na participação em reuniões estatutárias, reuniões com autoridades governamentais e parceiros para mobilização de recursos, a criação e o reforço de parcerias estratégicas e a coordenação das actividades da OOAS. 19

20 III.1.1. Reuniões estatutárias: A Direcção Geral participou em todas as reuniões estatutárias da Comunidade, nomeadamente: duas sessões ordinárias da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, duas sessões do Conselho de Ministros, duas sessões da Assembleia dos Ministros da Saúdeincluindo uma extraordinária, a reunião do conselho de mediação e de segurança da CEDEAO e os encontros do Comité de Administração e Finanças. A) Conferência dos Chefes de Estado e de Governo A 47ª sessão ordinária da CEDEAO realizada em Acra, em 19 de Maio de 2015 tomou a importante decisão de criar o "Centro Regional de Vigilância e Controlo das Doenças", com sede em Abuja, Nigéria. Solicitou ao Presidente da Comissão, em colaboração com a OOAS, a tomar as medidas necessárias para acelerar sua implementação e sua operacionalização. A Conferência lançou um apelo a todos os parceiros para apoiar o processo. Além disso, a Conferência reitera o seu apelo anterior sobre a necessidade de levantar as interdições de serviços aéreos dos países afectados pela DVE. A Cimeira reiterou também a sua gratidão à Sua Excelência Sr. Faure Essozimna Gnassingbé, Presidente da República do Togo, coordenador da luta contra o Ébola na África Ocidental e incentivou-o a prosseguir o seu papel de supervisão e coordenação durante esta fase de reconstrução pós-ébola. Os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade exortaram a todos os Estados membros para garantirem sempre a remoção de todos os obstáculos à livre circulação. 20

21 Vista de uma Conferência de Chefes de Estado e de Governo A 48ª Sessão Ordinária da CEDEAO, realizada a 16 e 17 de Dezembro de 2015 em Abuja, Nigéria chegou a decisões, incluindo, entre outras, a adopção do Plano Estratégico da OOAS, dos textos sobre a criação e o funcionamento do Centro Regional de Vigilância e Controlo das Doenças (CRVCD), do Plano farmacêutico Regional, do Plano Regional da Luta contra o Paludismo, do orçamento 2016 da Comunidade e a primeira fase da Reforma Institucional da Comunidade. B) Conselho de Ministros da CEDEAO A 74ª sessão ordinária do Conselho de Ministros da CEDEAO foi realizada a 16 e 17 de Maio de 2015, em Acra. A criação do CRVCD esteve na ordem do dia. A 75ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros da CEDEAO, realizada a 13 e 14 de Dezembro de 2015 em Abuja, Nigéria examinou as resoluções relativas aos currículos harmonizados de formação das profissões dos Farmacêuticos e assistentes de farmácia no espaço CEDEAO, os currículos harmonizados de formação das Disciplinas associadas de saúde no espaço CEDEAO, o método de cálculo dos 15% do orçamento nacional a ser alocado à saúde (Declaração de Abuja), o Plano Farmacêutico Regional e o Plano Regional para controlo e eliminação do Paludismo na região da CEDEAO. Esta sessão também analisou as resoluções sobre o Plano Estratégico da OOAS, sobre os textos jurídicos para a criação e o funcionamento do Centro Regional de Vigilância e Controlo 21

22 das Doenças (CRVCD) e a criação de uma rede de vigilância epidemiológica e controlo de doenças na CEDEAO. C) Conselho de Mediação e da Segurança da CEDEAO : A 34ª reunião ordinária do Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO foi realizada a 17 de Maio de 2015 em Acra, Gana. A 35ª reunião ordinária do Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO realizada em Abuja, Nigéria fez as seguintes recomendações como parte da luta contra o Ébola: Continuar a monitorizar as fronteiras dos Estados membros para evitar o ressurgimento de casos residuais na região; Incentivar a CEDEAO a desenvolver uma estratégia regional para a prevenção da reaparição da epidemia; Incentivar a Comissão da CEDEAO a acelerar os processos particularmente em termos de mobilização de recursos para a implementação de CRVCD. D) Comité Administração e Finanças: A 18ª reunião do Comité Administração e Finanças recomendou ao Conselho de Ministros a aprovar o orçamento da OOAS no montante de UC um aumento de 12,14% em relação ao orçamento de E) Assembleia dos Ministros da Saúde (AMS): A OOAS organizou duas sessões da Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO, trata-se de: A 16ª AMS da CEDEAO realizada em Niamey em Março de 2015 sob o tema de reforço dos Sistemas de Saúde e gestão das epidemias no espaço CEDEAO: lições aprendidas da gestão da epidemia do vírus Ébola. Esta instância, entre outros, permitiu interagir com os parceiros regionais de saúde e aprovou todas as resoluções que foram consideradas pela 75ª sessão ordinária do Conselho de Ministros da CEDEAO realizada a 13 e 14 de Dezembro de 2015, em Abuja. 22

23 Vista dos participantes da 16ª AMS da CEDEAO realizada em Niamey, a 13 de Março de 2015 A 6ª AMS extraordinária realizada em Dacar, em Novembro de 2015 pronunciou e aprovou o Plano Estratégico da OOAS assim como os textos jurídicos refletindo a criação do Centro Regional de Vigilância e Controlo das Doenças da CEDEAO, incluindo : o regulamento da CEDEAO relativo à "Criação e Modalidades de Funcionamento do Centro Regional de Vigilância e Controlo das Doenças da CEDEAO (CRVCD/CEDEAO) e o regulamento da CEDEAO que estabelece uma "Rede de Vigilância Epidemiológica e de Controlo das Doenças Transmissíveis no âmbito da CEDEAO." Estes dois documentos estratégicos também foram examinados pela 75ª sessão ordinária do Conselho de Ministros da CEDEAO, realizada a 13 e 14 de Dezembro de 2015, em Abuja. III.1.2. Encontros com as Autoridades Políticas dos Estados Membros: Ao longo de 2015, o Director Geral e Director Geral Adjunto efetuaram visitas a todos os países no decurso da qual, encontraram-se com várias figuras políticas e discutiram as questões prioritárias da Saúde dos países da região e as actividades de OOAS. Eles realizaram acções de advocacia para a implementação das decisões e resoluções das instâncias da CEDEAO em matéria de saúde, das questões-chave relacionadas com a saúde da população e o bom funcionamento da OOAS. 23

24 O ano foi igualmente marcado por uma forte advocacia no âmbito da luta contra as epidemias, a criação do CRVCD, o Reforço dos Sistemas de Saúde e a elaboração do Plano Estratégico da OOAS. Para este fim, o Director Geral e Director Geral Adjunto visitaram a maioria dos Estados membros da comunidade, encontrando-se com os Chefes de Estado e de Governo, os parlamentos nacionais e os Ministros. Estas reuniões ajudaram a reforçar as acções de luta contra a DVE, mobilizar os Estados para o Reforço dos Sistemas de Saúde (RSS), facilitar a criação do CRVCD e a contribuição dos Estados para a elaboração do Plano Estratégico da OOAS. III.1.3. Parcerias estratégicas e mobilização de recursos Como parte do seu mandato visando encontrar estratégica e coletivamente, soluções para os problemas de saúde da região, a OOAS continuou e intensificou a sua cooperação com vários parceiros. Para isso, recebeu a visita de vários parceiros e tem participado em vários eventos organizados pelos últimos ou seja, as reuniões dos órgãos estatutários, simpósios e outras reuniões científicas e intercâmbios visando reforçar a parceria em diversas áreas de interesse para a saúde. A nível global, o ano de 2015 foi marcado pela assinatura de vários acordos e convenções que resultaram em novos projectos e programas, bem como as discussões iniciais sobre novas operações. Os resultados obtidos são os seguintes: Assinatura de uma extensão de financiamento com a USAID para o projeto "Leadership Capacity Strengthening" (CAPS) no montante de US $ para um período de quatro (4) anos a partir de Este projeto visa reforçar a capacidade da OOAS e criar um ambiente regional e nacional favorável a uma melhor utilização dos serviços de saúde. Trabalha no sentido de promover as boas práticas de saúde, parcerias públicoprivadas na área da saúde, informação sanitária e a advocacia/comunicação; Assinatura de duas convenções com o Banco Mundial: Projecto Sahel Women s Empoowerment and Demographic Dividend (SWEDD) por um montante de US $ 207 milhões por um período de quatro (4) anos a partir de Este projeto visa aumentar a autonomia das mulheres e meninas e o acesso a serviços de saúde reprodutiva, materna e infantil de qualidade. Abrange Burkina Faso, Chade, Côte d Ivoire, Mauritânia, Mali e Níger. Deve permitir melhorar a procura pelos serviços de saúde reprodutiva, materna, neonatal, infantil e nutricional; Projeto "Paludismo e Doenças Tropicais Negligenciadas no Sahel" (P/MTN) no valor de US$ 121 milhões por um período de quatro (4) anos, com início em Este projecto visa aumentar o acesso e o uso de serviços comunitários harmonizados para a prevenção e o tratamento do paludismo e de algumas doenças tropicais negligenciadas nas zonas 24

25 transfronteiriças dos países beneficiários. Abrange Burkina Faso, Mali e Níger e vai permitir aos três países, tomarem medidas para alcançar a meta de eliminar o paludismo e tratar a esquistossomose, o tracoma, a filariose linfática, geo-helmintos e oncocercose em crianças em idade escolar e adultos; Assinatura de um acordo com o CRDI para o projeto "Moving Maternal, Newborn and Child Health Evidence into Policy in West Africa (MEP), no valor de CAD $ 2,6 milhões para um período de cinco (5) anos a partir de O objectivo do projecto é melhorar a utilização dos resultados da pesquisa na tomada de decisão de programas de saúde materna, neonatal e infantil na região da CEDEAO. Abrange Benim, Burkina Faso, Gana, Mali, Nigéria e Senegal; Assinatura de um acordo com MI (Projeto Regional de Apoio à Suplementação de Micronutrientes nos países da CEDEAO), no valor de CAD $ por um período de dois (2) anos a partir de O objetivo do projeto é melhorar a saúde de mulheres grávidas e crianças menores de 5 anos através de suplementação de micronutrientes: ferro e ácido fólico (FAF) e vitamina A (VA). O projecto abrange Gana, Gâmbia e Níger. Assinatura de um acordo com KFW: para uma quarta fase do Projeto Regional de Saúde Reprodutiva e VIH/AIDS no montante de 15 milhões de euros por um período adicional de três (3) anos a partir de O objectivo é contribuir para a redução da morbilidade e mortalidade materna nos países da CEDEAO. Abrange os 15 (quinze) países e a OOAS com prioridade sobre os cinco (5) países pilotos que são Benim, Burkina Faso, Gana, Guiné-Bissau e Níger. Além disso, outros projectos estão em discussão com vista a reforçar o sistema de vigilância epidemiológica com o Banco Mundial, o BID, a GIZ, a cooperação francesa e o fortalecimento de laboratórios com a KFW. Também durante o período em análise, foram assinados memorandos de entendimento (MdE) com Reforço de parceria para a mobilização de recursos e a implementação de programas: A Unidade de Coordenação da Parceria de Ouagadougou permitirá a OOAS capitalizar sobre as conquistas desta iniciativa para reforçar o acesso e a utilização do planeamento familiar; A renovação do MdE com a Rede Internacional de Segurança dos Pacientes e de Melhoria da Qualidade dos Cuidados (RIPAQS), no contexto do reforço dos sistemas de saúde. IV- Realizações físicas dos programas Apesar dos constrangimentos financeiros e epidemiológicos que marcaram 2015, a OOAS registou realizações, cujos resultados por programa se apresentam como se segue. 25

26 IV.1. Coordenação de programa e harmonização de políticas Este programa tem como objectivo assegurar a coordenação regional das intervenções de saúde através da organização de várias reuniões temáticas e da promoção de políticas, legislações, normas e padrões regionais. Obteve-se os seguintes resultados; O projecto de regulamentos harmonizados para a prática de farmacêuticos no espaço CEDEAO está disponível. Os seguintes documentos estratégicos foram produzidos e adoptados pela Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO. Estes são: Plano Estratégico da OOAS que define a direcção estratégica e o quadro operacional da Organização para o mesmo período, Plano Estratégico de Controlo e Eliminação do Paludismo no espaço CEDEAO, cujo objectivo geral é contribuir para a redução da mortalidade por paludismo para um nível próximo de zero até 2015 e mantê-lo até 2020, Plano Farmacêutico Regional da CEDEAO que constitui o quadro estratégico para a gestão e regulação do sector farmacêutico na região com o intuito de melhorar o acesso e uso racional de medicamentos essenciais e outros produtos médicos seguros, eficazes e de qualidade comprovada a um preço acessível. Além disso, os documentos seguintes foram sujeitos à validação técnica: Programa Regional de Reforço da Gestão da Manutenção e Reparação de Equipamentos Biomédicos, cuja implementação vai melhorar a gestão e manutenção de equipamentos biomédicos, Plano Estratégico Regional da pesquisa na região da CEDEAO, que visa promover a pesquisa para a saúde. Em matéria da luta contra as epidemias O ano de 2015 foi marcado por epidemias na região da CEDEAO. A OOAS tem contribuído para a luta contra, entre outros, as epidemias de meningite e sarampo, graças à disposição dos Estados membros do apoio técnico e financeiro. Esses esforços complementam as actividades realizadas para garantir a erradicação da epidemia da doença pelo vírus Ébola e são os seguintes: Reuniões do Grupo Ministerial de Coordenação e um Grupo Técnico de Seguimento; Implementação de um plano regional multissectorial de luta contra a epidemia da DVE; Advocacia para a mobilização de recursos financeiros dos Estados e dos parceiros; Visita de supervisão do pessoal reafectado pela OOAS nos três países mais afectados. 26

27 Em termos de principais resultados, essas intervenções têm contribuído significativamente para declarar o fim da epidemia nos três países mais afectados em Dezembro de Agentes voluntários destacados para o terreno pela OOAS nos países mais afectados pela DVE. Além disso, tendo em conta a persistência e recorrência das epidemias com todas as suas consequências negativas, os Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram envolver a região no estabelecimento de um mecanismo permanente de vigilância e controlo das doenças. Assim, por decisão da 47ª Conferência, foi decidido a criação de um Centro Regional de Vigilância e Controlo das Doenças (CRVCD) com sede em Abuja, Nigéria. Em conformidade com esta decisão, a OOAS, sob a liderança do Presidente da Comissão da CEDEAO realizou diversas actividades com os seguintes resultados: Elaboração e adopção de textos legais para a criação e funcionamento do CRSCM; Elaboração e adopção de textos legais para o estabelecimento de uma rede de vigilância e controlo das doenças da CEDEAO; Inclusão no programa de orçamento 2016 da OOAS de actividades que permitirão a operacionalização eficaz do CRVCD Em matéria da luta contra as outras doenças: As acções levadas a cabo estão voltadas para a luta contra o paludismo, VIH/SIDA, tuberculose, doenças oculares, deficiências nutricionais e outras doenças não transmissíveis. Além disso, os grandes eventos que merecem destaque são: 27

28 A realização da revisão anual dos programas nacionais da luta contra o paludismo. Esta reunião foi uma oportunidade para fazer um balanço da implementação de programas nacionais e planear actividades contra o paludismo nos quinze (15) países. Foi organizado em colaboração com a Rede Roll Back Malaria (RBM/WARN), rede em reestruturação. Os representantes dos países na revisão recomendaram a continuação e o reforço da advocacia para um aumento consequente dos recursos públicos destinados à luta contra o paludismo nos Estados membros da CEDEAO. Eles se comprometeram a fornecer dados relevantes sobre paludismo à OOAS para serem utilizados na advocacia junto aos Chefes de Estado e parceiros 4. Finalmente, diante da reestruturação da Rede Roll Back Malaria (RBM/WARN), a OOAS comprometeu-se a realizar revisões anuais de coordenação das actividades de luta contra o paludismo com os seus próprios recursos; A finalização da preparação do projecto Sahel da luta contra o paludismo e as doenças tropicais negligenciadas; A organização de uma consulta regional sobre as populações-chave e a epidemia VIH, com a participação dos Ministros da Saúde, a Comissão de Saúde do Parlamento da CEDEAO, os Conselhos Nacionais de luta contra a SIDA, os Directores Gerais da Polícia, Procuradores-Gerais e os parceiros da OOAS incluindo USAID, ONUSIDA e PNUD. Esta consulta resultou na Declaração de Dacar sobre a luta contra o VIH/SIDA, a fim de atingir objectivos de "ZERO" nova infecção, "ZERO" discriminação e "ZERO" mortes, assinado pelos Estados membros da CEDEAO. O reforço das capacidades de gestão na luta contra a coinfecção tuberculose-vih e a tuberculose multirresistente (MDR-TB) de oito (8) gestores de programas; A organização do encontro de parceiros de saúde ocular que permitiu reforçar a parceria, coordenação e harmonização das acções nesta área; 4 Relatório da revisão anual dos programas de luta contra o paludismo, Banjul, Gâmbia, 2015, OOAS 28

29 Visita a uma sala de consulta oftalmológica A busca de acções de coordenação para a eliminação da Oncocercose, em particular através da participação na reunião do 40º Comité Consultivo Técnico do Programa Africano para a eliminação da oncocercose; A realização do 14º Fórum Regional sobre a nutrição. Este fórum fez a avaliação da implementação dos ODM relativos à nutrição e recomendou a elaboração de um plano estratégico regional sobre a nutrição, sob a coordenação da OOAS; O início das actividades pelo projecto de nutrição financiado por MI em três países que visam o desenvolvimento de programas sustentáveis de suplementação de micronutrientes no Gana, Gâmbia e Níger; O lançamento do processo de elaboração do Plano Estratégico Regional de luta contra as Doenças Não Transmissíveis. Em matéria de Saúde materna e neonatal, das crianças, dos adolescentes e dos jovens: Como parte do cumprimento do seu mandato de apoiar os países da região, a melhorar a saúde da mãe e da criança, a OOAS empreendeu em 2015 uma série de actividades e alcançou resultados animadores. Podemos citar particularmente: O reforço das capacidades dos países para revitalizar o planeamento familiar, através da elaboração e difusão da ferramenta de advocacia RAPID/PF na Côte d Ivoire e a contribuição à Parceria de Ouagadougou (PO) para monitorizar a implementação de planos de acção PF nos 8 países francófonos da África Ocidental, membros da CEDEAO; 29

30 Disponibilização aos países (Benim, Burkina Faso, Gana, Guiné-Bissau e Níger) de produtos contraceptivos (Implantes, Pílulas, Preservativos, Calendários, DIU e Injectáveis) num montante total de , 625 FCFA; Quinhentos e noventa e quatro mile quinhentos e cinquenta e cinco (594,555) casais-anos de protecção (CAP) foram assegurados em 2015, são 594,555 mulheres eficazmente protegidas; Reforço das capacidades do sector público e do sector privado (central de compras, estruturas de marketing social, prestadores de serviços de PF) para melhorar a oferta e a procura de produtos contraceptivos, num valor total de FCFA; A organização de uma grande campanha de mobilização sobre o planeamento familiar e a despistagem do VIH no nó fronteiriço Níger-Burkina Faso, permitiu mobilizar cerca de 5525 pessoas, das quais, foram despistadas; Contribuição à organização do 1º Congresso de Parteiras da África Francófona: o FASFAF, em Bamako, Mali; Reforço dos programas de vacinação de seis (6) países membros (Burkina Faso, Gâmbia, Mali, Níger, Nigéria e Togo) para completar o processo de criação de um Grupo Técnico Consultivo de Vacinaçã (GTCV) e apoio técnico e financeiro para o funcionamento de quatro GTCV (Benim, Burkina Faso, Côte d Ivoire e Senegal); Realização de uma análise situacional da Saúde do Adolescente e do Jovem incluindo Saúde Sexual e Reprodutiva (SAJ/SSR) na região da CEDEAO. Em matéria de Reforço dos Sistemas de Saúde: Reconhecendo a fraqueza dos sistemas de saúde nos países da região, a OOAS empreendeu em 2015 as seguintes intervenções destinadas a reforçar os referidos sistemas de saúde. Ofereceu assistência técnica para apoiar a Gâmbia na aquisição de equipamento ortopédico essencial para o pequeno hospital universitário St. Francis em Banjul. Um total de cento e setenta e três tipos de equipamentos e materiais foram adquiridos, entregues e instalados num valor total de FCFA. A entrega pela OOAS de equipamentos e materiais biomédicos ao CHU Sanou Souro no valor de FCFA para reforçar as capacidades de gestão de urgências; Capacitação dos Ministérios da Saúde com a instalação de equipamentos de videoconferência em 13 países (Benim, Burkina, Côte d Ivoire, Gana, Gâmbia, Guiné- Conacri, Guiné Bissau, Mali, Libéria, Níger, Senegal, Serra Leoa Togo). A contribuição para o desenvolvimento dos planos nacionais de resiliência dos sistemas de saúde dos três países mais afectados pela epidemia da doença pelo vírus Ébola, através da participação em grupos técnicos internacionais de trabalho sobre a avaliação para o 30

31 reforço dos sistemas nacionais durante e após o Ébola, e nas reuniões internacionais de alto nível, incluindo: - A conferência de alto nível sobre Ébola na presença dos três Chefes de Estado da Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa; - O Ateliê sobre a Rede Oeste Africana de vigilância e de preparação para a doença; - A reunião sobre os Sistemas de Saúde após o Ébola. Estas reuniões permitiram, entre outras coisas, aos três países mais afectados pelo vírus Ébola, dotarem-se de planos nacionais de reconstrução pós-ébola incluindo nomeadamente os planos de resiliência dos sistemas de saúde, os planos de reabilitação socioeconómica e os planos para a instauração da paz. IV.2. Programa de Informação sanitária As acções levadas a cabo centraram-se sobre a melhoria da produção e partilha de informação sanitária.os principais resultados a destacar são: A criação efectiva de uma plataforma regional para a gestão e partilha de informações sobre as Doenças de Potencial Epidémico (DPE) já usados por 13 países para trocar informações com outros países na região através da OOAS. Apenas Gana e Serra Leoa ainda não aderiram à plataforma; A realização da reunião anual de responsáveis nacionais do SNIS/SIMR e dos parceiros técnicos e financeiros permitiu aos parceiros reiterar a sua disponibilidade em apoiar os países da CEDEAO a melhorar a produção, disseminação e uso da informação sanitária. IV.3. Programa de Desenvolvimento da Pesquisa Um dos principais desafios para a pesquisa em saúde é o estabelecimento de um diálogo permanente entre pesquisadores e os decisores, com o objectivo de uma utilização eficaz dos resultados da pesquisa para melhorar a implementação dos programas de saúde. Como efeito, em 2015, a OOAS tomou medidas para desenvolver a pesquisa da saúde que se apresentam da seguinte maneira: A validação do plano estratégico regional da pesquisa para a saúde para o período ; Apoios técnicos às equipas de pesquisa do projecto regional intitulado "Iniciativa Oeste Africana de Reforço das Capacidades através da pesquisa sobre os Sistemas de Saúde", financiado pelo Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento Internacional do Canadá (CRDI) num valor acima de dois milhões de Dólares Canadianos. Estes apoios visam melhorar os seus sistemas de monitorização, aprendizagem e avaliação (SAE) pelo FRAO (Fundação Rural da África Ocidental), a produção e a publicação de relatórios anuais de progresso e de inúmeras Notas Políticas (Policy Briefs) para os decisores políticos a nível nacional e local; O encerramento do projecto regional de apoio ao reforço do sistema nacional da pesquisa para a saúde na Libéria, Serra Leoa, Guiné-Bissau e Mali. O projecto permitiu a elaboração e implementação de documentos de plano estratégico (Mali, Serra Leoa), política (Serra Leoa) e prioridade de pesquisa (Guiné-Bissau). Também permitiu 31

32 promover a plataforma HRweb para gestão de informações relativas à pesquisa para a saúde nos 15 países; A análise da situação da transferência de conhecimento e utilização de evidências no domínio da saúde materna, neonatal e infantil em seis países (Benim, Burkina Faso, Gana, Mali, Nigéria e Senegal) e a nível da OOAS, no âmbito do projeto Moving Maternal, Newborn Evidence into Policy in West Africa sob financiamento canadiano. Esta análise da situação observou o baixo nível de utilização de evidências na elaboração de documentos de política e de planos estratégicos ainda que o processo seja sempre inclusivo com a participação de diferentes intervenientes, a falta de estrutura organizada de apoio para a aquisição, avaliação, adaptação e utilização de evidências nos Ministérios da Saúde com as experiências de plataformas existentes em alguns países; a falta de documentos de orientação para a utilização de evidências e os conhecimentos e competências limitados do pessoal de saúde no processo de utilização de evidências. Esta análise permitiu também identificar os factores do sistema que favorecem ou limitam a implementação dos programas de saúde materna, neonatal e infantil nos países da região. Finalmente, permitiu realçar que as questões género e equidade não foram bem reflectidas nos programas de saúde materna, neonatal e infantil nos países, embora tenham sido anotadas algumas tentativas limitadas. Estes resultados foram objecto de validação e mobilização de vários intervenientes através da organização de ateliês em seis países; Os intercâmbios com os parceiros para reforçar a formação e utilização da pesquisa através da participação da OOAS no lançamento do Fundo Africano de Excelência para a Pesquisa ao longo do qual comprometeu-se a apoiar a formação de jovens pesquisadores do espaço CEDEAO. A OOAS discutiu também a cooperação com o grupo COCHRANE, para promover a produção e apoio à utilização de evidências em saúde na região da CEDEAO. E por fim, um agente da OOAS participou da formação de formadores para a organização de uma revisão sistemática organizada pelo grupo COCHRANE; O apoio ao reforço da plataforma do Jornal Oeste Africano da Pesquisa para a Saúde, com o lançamento online do jornal e da produção de No. 3 da revista; O número 4 do Jornal Oeste Africano de pesquisa para a saúde finalizado e publicado; O apoio a certos países e sociedades eruditas de pesquisa para a saúde. IV.4. Promoção do programa e divulgação de boas práticas De acordo com a resolução aprovada pela AMS 2014, realizada em Monróvia, na Libéria para estabelecer o Fórum de Boas Práticas de Saúde na CEDEAO destinadas, nomeadamente, a acelerar a implementação eficaz e eficiente dos programas prioritários de saúde nos Estados membros, a OOAS organizou a primeira edição de de Julho de 2015, em Ouagadougou, Burkina Faso, com o tema "Pôr fim às mortes maternas e infantis evitáveis na África Ocidental". Este grande evento foi alvo de grande interesse pelos actores nacionais e internacionais envolvidos no tema e de um importante apoio financeiro do Escritório Regional da USAID para a África Ocidental. A fase preparatória do fórum permitiu desenvolver ferramentas consensuais de documentação de de uma boa prática de saúde e de organizar oito seminários nacionais de reforço das capacidades nacionais em matéria de documentação de boas práticas de saúde. Mais de oitocentos (800) actores nacionais foram equipados no assunto. O fórum propriamente dito, reuniu cerca de trezentos e cinquenta (350) participantes e cento e doze (112) abstractos foram selecionados para apresentações orais e em cartazes. A reunião do 32

33 Comité Consultivo Conjunto (CCJ), realizado à margem do fórum recomendou à OOAS, a preparar duas resoluções a serem submetidas para aprovação na próxima Assembleia dos Ministros da Saúde. Trata-se de: Erigir as estruturas nacionais responsáveis pela Saúde Materna, Neonatal, Infantil, de Adolescentes e Jovens e Idosos em Direcções Nacionais de Saúde Familiar e Reprodutiva e harmonizar a nomenclatura no seio dos Ministérios da Saúde; Promover as boas práticas no âmbito da delegação de tarefas em particular para as intervenções comunitárias. IV.5. Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos naárea da Saúde Na área de desenvolvimento de recursos humanos da saúde, a OOAS prosseguiu as actividades visando harmonizar e facilitar a formação dos profissionais da saúde assim como a sua capacitação. Foram obtidos os seguintes resultados: Os critérios de acreditação para todas as áreas de saúde são finalizados para publicação; Os currículos harmonizados da formação inicial dos farmacêuticos, da formação especializada de farmacêuticos e formação de preparadores/técnicos de farmácia na região da CEDEAO estão finalizados e disponíveis; Os currículos de formação de enfermeiros e parteiras especialistas dos países francófonos da CEDEAO estão finalizados e disponíveis; O Guia do formador para a implementação dos currículos de formação de parteiras, enfermeiros e enfermeiras da CEDEAO está finalizado e disponível; Os currículos de formação inicial de profissões de fisioterapeutas, optometristas e oftalmologistas, técnicos de equipamentos biomédicos, auxiliares de consultório dentário e próteses dentárias, nutricionistas e dietética, oficiais de promoção da saúde estão finalizados, alinhados e disponíveis; Os currículos harmonizados para a formação de especialistas em saúde ambiental, biologia médica, imagiologia e saúde mental e urgência médica estão disponíveis; O reforço das capacidades de vinte (20) quadros anglófonos (2 por país para a Gâmbia, Gana, Libéria e Serra Leoa e 12 para a Nigéria) na Cobertura Sanitária Universal, de vinte e oito (28) quadros dos países anglófonos na estimativa e quantificação das necessidades de contracepção, oito (8) responsáveis dos cuidados da tuberculose na gestão da coinfecção TB/VIH (Benim, Burkina Faso, Mali, Níger, Senegal, Guiné-Conacri, Togo e Côte d Ivoire) foram formados, o pessoal da Direcção da Medicina Tradicional (MT) do Ministério da Saúde do Burkina Faso na utilização do software MT. Da mesma forma, sempre em termos de desenvolvimento de recursos humanos de qualidade na região, a OOAS tem prestado apoio a várias sociedades eruditas e participou técnica e financeiramente em várias conferências científicas. A saber: A participação no 5º Conselho de Administração (CA) do Instituto Regional de Saúde Pública (IRSP) em Ouidah; O apoio à avaliação da Faculdade de Medicina-Farmácia da Universidade de Kankou Moussa de Bamako visando a sua acreditação; 33

34 A Conferência em Abidjan durante o 55º Congresso Anual do West African College of Surgeons (WACS) sob o tema "Saúde, Cirurgia e Desenvolvimento: Perspectivas da OOAS"; O DG da OOAS, o 3º a contar da direita durante o 55º Congresso Anual do West African College of Surgeons (WACS) em Abidjan. A advocacia bem-sucedida a nível das Autoridades Universitárias para tornar a Universidade de Cabo Verde no 3º local de formação relativa à reforma de YPIP; A coordenação e presidência do Grupo francófono sobre os Recursos Humanos para a Saúde (RHS), Horizonte 2030, concertação organizada pela OMS Afro em Acra; A obtenção de um consenso sobre o programa de harmonização dos currículos de formação dos profissionais de saúde em Libreville durante o Conselho Consultivo Geral (CCG) do CAMES; Informação e sensibilização de professores e alunos da ENSP de Niamey e do Decano da Faculdade de Medicina de Maradi sobre o Processo de Harmonização e Acreditação dos Currículos; O apoio financeiro no valor de cinco milhões quinhentos e vinte cinco mil francos ( ) CFA e técnico para a Federação das Associações de Parteiras da África Francófona (FASFAF) para a organização de uma Conferência sobre a Formação de Parteiras na África francófona na altura da LMD "Desafios Pontos Críticos e Perspectivas"; O apoio financeiro de trinta e seis milhões ( ) de francos CFA para o Projecto de harmonização dos conteúdos das formações (outros domínios para além da saúde) nas Universidades membros da Rede para a Excelência do Ensino Superior em África Ocidental (REESAO); 34

35 A contribuição técnica e financeira ao CAMES, através da disponibilização de vinte e cinco milhões ( ) de FCFA para a organização de jornadas científicas do CAMES; A contribuição técnica e financeira de sete mil e quinhentos (US$ 7.500) dólares para o 1º Congresso do Colégio Oeste Africano de Saúde Ambiental do espaço CEDEAO (West African Postgraduate College of Envirionmental Health, WAPCEH) em Ibadan, Nigéria; A contribuição técnica para o diálogo de alto nível organizado pelo UNAIDS/German Healthcare Partnership (GHP) sobre os ARV e a segurança dos produtos de saúde em África "o papel das comunidades económicas regionais e o plano regional farmacêutico da CEDEAO". IV.6. Programa de Medicamentos e Vacinas As actividades relativas aos medicamentos e vacinas concentram-se na implementação do Plano Farmacêutico Regional assim como a utilização do stock regional de segurança dos ARV. Os resultados a seguir devem ser considerados: Rupturas dos ARV evitado no Senegal e Gana graças àdisponibilidade do stock regional de segurança dos ARV da CEDEAO; As reuniões realizadas com os parceiros sobre as oportunidades de investimento na produção de medicamentos no espaço CEDEAO, sobre a aceleração da pré-qualificação das indústrias farmacêuticas locais, a participação, em concursos lançados pelo Fundo Mundial; Organização de uma reunião com a Associação dos Fabricantes de Medicamentos da África Ocidental e as Agências de Regulação Farmacêutica dos 15 países da CEDEAO, permitiu alcançar um consenso sobre a participação na associação de todos os fabricantes de medicamentos na região e as modalidades de participação dos países não produtores de medicamentos. 35

36 Vista parcial do stock regional de segurança dos ARV IV.7. Programa de Medicina Tradicional Na prossecução do objectivo de institucionalizar a medicina tradicional nos sistemas nacionais de saúde, a OOAS empreendeu as seguintes acções em 2015: A capacitação dos representantes das autoridades de regulamentação dos Estados Membros da CEDEAO para a utilização das directivas harmonizadas e os padrões de avaliação e registo de praticantes da medicina tradicional e seus produtos; O apoio à introdução de módulos de formação MT nos currículos das escolas de formação de saúde no Burkina Faso e Nigéria; Organização do 7º Congresso Científico dos praticantes de medicina tradicional e os praticantes da medicina convencional com vista a promover a colaboração entre os dois sectores; Apoio financeiro a 3 Estados membros da CEDEAO para celebrar o Dia Africano da Medicina Tradicional; O reforço de parcerias com promotores da medicina tradicional graças a reuniões de intercâmbio com as estruturas encarregadas de MT no país durante as visitas da Direcção Geral. Visitas aos países (Gâmbia, Côte d Ivoire, Benim e Senegal), apoio aos países para visitas entre países. Após a visita ao Senegal, um apoio financeiro foi concedido à direcção da medicina tradicional para realizar uma visita de estudo a Côte d Ivoire, Gana e Togo; A inauguração do Jardim Botânico da Universidade de Abomey Calavi (Benim) e a elaboração de uma estratégia regional para a conservação de plantas medicinais raras e ameaçadas. 36

37 Uma foto de grupo com o Ministro da Saúde da Gâmbia com o DG da OOAS, o Ponto Focal da OOAS na Gâmbia e o Profissional da Medicina Tradicional da OOAS durante o 7º Congresso Científico de Praticantes de Medicina Tradicional e Praticantes de Medicina Convencional realizada em Banjul IV.8. Programa de Diversificação dos mecanismos de financiamento da saúde Como parte da implementação das actividades deste programa, foram obtidos os seguintes resultados: Um guia de orientação para o desenvolvimento, implementação e monitorização dos progressos em CSU disponível. Este documento será disponibilizado aos Estados membros para permitir que tenham uma ferramenta para orientar a elaboração e a actualização, bem como a implementação e monitorização da implementação das políticas nacionais de Cobertura Sanitária Universal. Um documento "Perfil do sector privado da saúde no espaço CEDEAO" disponível. Este documento elaborado com base em quinze (15) documentos nacionais sobre o perfil do sector privado da saúde, recomenda entre outros, a elaboração de dois programas regionais de promoção do sector privado da saúde, a saber: (i) Programa de instalação de profissionais da saúde na periferia, (ii) Programa de criação dos estabelecimentos de última geração assim como a organização de uma mesa redonda regional para acompanhar a implementação desses dois programas. Da mesma forma, a OOAS beneficia da assistência de um consultor que trabalha na promoção da parceria público-privada no sector da saúde. Trata-se nesse âmbito de criar uma parceria entre o sector da saúde e o sector privado não sanitário, interessado em apoiar a melhoria da saúde através de várias iniciativas. Por exemplo, não se pode desenvolver a telefonia móvel em saúde sem uma parceria com empresas de telefonia móvel. Em termos de resultados, uma cartografia das empresas para a parceria público- 37

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