PLANO ESTRATÉGICO

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1 Plano Estratégico Pág 1 ORGANISATION OUEST AFRICAINE DE LA SANTE (OOAS) ORGANIZACAO OESTE AFRICANA DA SAUDE (OOAS) WEST AFRICAN HEALTH ORGANISATION (WAHO) PLANO ESTRATÉGICO Março de 2008

2 Plano Estratégico Pág 2 ÍNDICE RESUMO... 4 INTRODUÇÃO... 7 CAPÍTULO I: CONTEXTO CARACTERÍSTICAS SÓCIO-ECONÓMICAS DO ESPAÇO 9 CEDEAO : SITUAÇÃO SANITÁRIA DA SUB-REGIÃO CEDEAO PRINCIPAIS DESAFIOS A VENCER Oportunidades: PRIORIDADES DOS ESTADOS MEMBROS DA CEDEAO Vantagem comparativa da OOAS CAPÍTULO II : QUADRO ESTRATÉGICO Missão, visão e objectivo da OOAS A OOAS é reconhecida pelos Estados-membros e a Comunidade Internacional como sendo o instrumento principal de integração regional em matéria de saúde proporcionando intervenções e programas eficazes com grande impacto Princípios Directores: Orientações Estratégicas e Programas Prioritários: Orientação Estratégica 1: Apoio à melhoria da qualidade dos sistemas de saúde da sub-região De uma maneira geral a qualidade depende de vários factores entre os quais podemos apontar os constrangimentos ligados às políticas e à legislação, a formação e a utilização de recursos humanos, a gestão da informação e a tecnologia. No quadro da melhoria da qualidade dos sistemas de saúde, a OOAS executará os programas seguintes: Programa Coordenação e Harmonização de Políticas: Programa Informação Sanitária: Programa Desenvolvimento da Investigação Programa Promoção e Divulgação de Boas Práticas Programa Medicamentos e Vacinas Programa Medicina Tradicional Figura 2 : Diagrama Apoio à melhoria da cobertura sanitária... Erreur! Signet non défini Orientação Estratégica 3: Apoio ao desenvolvimento do financiamento sustentável da saúde Programa Diversificação dos Mecanismos de Financiamento da Saúde Orientação Estratégica 4 : Desenvolvimento institucional da OOAS Programa de reforço de capacidades institucionais da OOAS : Hipóteses, riscos e soluções CAPÍTULO III: Implementação do Plano Estratégico Princípios operacionais Os princípios operacionais da implementação do Plano Estratégico são definidos em torno de dois elementos : a parceria sustentável e os princípios de intervenção da OOAS Estabelecimento de parcerias sustentáveis... 34

3 Plano Estratégico Pág Princípios de intervenção Orçamento e plano de financiamento CAPÍTULO IV: Seguimento e Avaliação do Plano Bibliografia Anexos... 37

4 Plano Estratégico Pág 4 RESUMO O presente Plano Estratégico define as orientações estratégicas e o quadro operacional da Organização Oeste Africana da Saúde para o período Elaborado com a participação dos Estados-membros, da Comissão da CEDEAO e dos parceiros técnicos e financeiros, o presente Plano Estratégico inscreve-se no quadro da visão da Comissão da CEDEAO para a África Ocidental, isto é a CEDEAO dos povos no horizonte No plano demográfico a sub-região regista um índice sintético de fecundidade de 5,6 crianças por mulher. Em 2005, a situação sanitária da sub-região caracteriza-se da seguinte forma: a esperança de vida média à nascença é de 51 anos, a mortalidade materna é de 11 e a mortalidade infantil nas crianças com menos de cinco anos é de 175. No plano epidemiológico, as principais causas de mortalidade e de morbidade são: o paludismo, o VIH/SIDA, as infecções respiratórias agudas, a tuberculose, a meningite, a diarreia, a cólera, a febre amarela e a malnutrição. De forma recorrente, a sub-região regista, todos os anos, epidemias de meningite, de cólera e de febre amarela. O desempenho do sistema sanitário da sub-região é afectado por vários constrangimentos que vão desde problemas de governação, insuficiência de financiamento, pessoal qualificado e motivado, aprovisionamento de produtos médicos, à fraca cooperação entre os Estados-membros no combate e no controlo de epidemias transfronteiriças. Entre os inúmeros desafios a vencer para garantir a integração regional na área da saúde figuram a livre circulação dos recursos sanitários nos Estados-membros, a aplicação das declarações relativas ao aumento dos orçamentos da saúde e à luta contra as doenças, a circulação da informação sanitária, o envolvimento das comunidades e do sector privado na prestação dos cuidados de saúde às populações, a fraca coordenação das intervenções dos parceiros, o controlo do crescimento demográfico e a cooperação sanitária entre os Estadosmembros. Não obstante os constrangimentos e os desafios a ultrapassar, existem oportunidades de soluções para os vários problemas da saúde na subregião. A título indicativo, podemos mencionar as várias declarações relativas ao financiamento da saúde, o reforço dos sistemas de saúde, a realização dos Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento, o reforço e a parceria multiforme existente entre a OOAS e os outros intervenientes na área da saúde. Com base nos elementos acima apresentados, nas prioridades expressas pelos Estados-membros, na vantagem comparativa da OOAS (mandato político, capacidade de recolher, gerir e divulgar as informações sanitárias, facilitar o intercâmbio entre os países e

5 Plano Estratégico Pág 5 harmonizar as políticas), na missão e na visão da Organização, o Plano Estratégico articula-se em torno de quatro orientações estratégicas a saber: 1. Apoio à melhoria da qualidade dos sistemas de saúde da sub-região; 2. Apoio à melhoria da cobertura sanitária da sub-região; 3. Apoio ao desenvolvimento do financiamento sustentável da saúde; 4. Desenvolvimento institucional da OOAS. As orientações estratégicas assim definidas são traduzidas, de forma operacional, por um conjunto de nove programas prioritários distribuídos da seguinte forma: Programa Coordenação e Harmonização de Políticas Programa Informação Sanitária Programa Desenvolvimento da Investigação Programa Promoção e Divulgação de Boas Práticas Programa Valorização dos Recursos Humanos na área da Saúde Programa Medicamentos e Vacinas Programa Medicina Tradicional Programa Diversificação dos Mecanismos de Financiamento da Saúde Programa Reforço das Capacidades Institucionais da OOAS Os resultados previstos na implementação do Plano Estratégico são: Resultado previsto 1: Os Estados-membros elaboram, harmonizam, adoptam e implementam políticas, normas e legislação sanitária adequadas ao nível sub-regional. Resultado previsto 2: A situação sanitária da sub-região é publicada regularmente para que haja uma resposta eficaz e uma mudança de políticas. Resultado previsto 3: Criação e funcionamento da rede de investigadores da CEDEAO e promoção de Centros de Excelência em investigação operacional. Resultado previsto 4: As melhores práticas de prevenção e de tratamento das principais doenças inventariadas são divulgadas e adoptadas pelos Estados-membros e é feita a promoção de comportamentos saudáveis. Resultado previsto 5: Profissionais de saúde mais qualificados, motivados e disponíveis no espaço CEDEAO. Resultado previsto 6 : Os medicamentos essenciais, as vacinas e outros produtos clínicos de qualidade estão disponíveis e acessíveis à população. Resultado previsto 7: As políticas e a legislação sobre medicina tradicional são harmonizadas e implementadas nos Estados-membros. Resultado previsto 8: Os mecanismos para o financiamento sustentável da saúde são identificados e adoptados.

6 Plano Estratégico Pág 6 Resultado previsto 9: Reforçadas as capacidades da OOAS Ao nível temático, as principais áreas dos programas prioritários são as seguintes: Paludismo VIH/SIDA/Tuberculose Nutrição Saúde Reprodutiva e Sobrevivência da Criança Prevenção da Cegueira Doenças não transmissíveis: hipertensão, diabetes, cancros Medicina Tradicional Medicamentos, vacinas e consumíveis clínicos Género e Saúde Luta contra as epidemias Gestão da Informação Recursos Humanos Comunicação para a Mudança de Comportamentos Formação Financiamento Público da Saúde Financiamento Privado da Saúde Mutualidades e Seguro de Saúde Tecnologias da Informação e da Comunicação A implementação do Plano Estratégico será feita através da elaboração de um plano operacional, de orçamentos-programas anuais e segundo os princípios de estabelecimento de parcerias sustentáveis, de sensibilização, de facilitação, de dinamização, de disseminação e de avaliação. Para além dos relatórios anuais de execução, será realizada uma avaliação a meio percurso e uma avaliação final da implementação do Plano Estratégico.

7 Plano Estratégico Pág 7 INTRODUÇÃO O presente Plano Estratégico é o segundo elaborado pela Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS) desde o início efectivo das suas actividades em Define as orientações estratégicas e o quadro operacional da Organização para os cinco anos. O Artigo III do Protocolo da sua criação estipula que o objectivo da Organização Oeste Africana da Saúde é prestar serviços de saúde de qualidade às populações da sub-região com base na harmonização das políticas dos Estados-membros, na partilha de recursos e na cooperação entre os Estados-membros e os países terceiros visando a procura colectiva e estratégica de soluções para os problemas de saúde na sub-região». Na sua visão, a OOAS quer ser um instrumento dinâmico que permite acelerar a integração regional da saúde. No plano metodológico, este Plano foi elaborado de acordo com uma abordagem participativa que inclui as etapas seguintes: Criação de um Comité Interno de Planificação (CIP), responsável pela condução do processo; Inventariação das prioridades sanitárias dos Estados-membros através de um questionário elaborado para o efeito e entrevistas realizadas em cinco países (Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia e Gana) por uma equipa da OOAS; Assunção das conclusões e recomendações da avaliação final do Primeiro Plano Estratégico ; Assunção das contribuições dos Departamentos da OOAS; Aperfeiçoamento da primeira versão pela equipa da OOAS; Aperfeiçoamento da versão 0 através por um seminário no qual participam os Directores de Planeamento dos Ministérios da Saúde dos Estados-membros, os Pontos Focais da OOAS e Parceiros Técnicos e Financeiros; Emenda da versão 1 por um Comité restrito de peritos; Aperfeiçoamento da versão 1 por um seminário no qual participam os Directores Gerais da Saúde dos Estados-membros e Parceiros Técnicos e Financeiros; Análise da versão 2 pelos peritos da Saúde dos países membros da CEDEAO; Adopção do Plano Estratégico pela Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO. Este documento está estruturado em quatro capítulos: O primeiro capítulo do documento passa em revista o contexto no qual intervém este Segundo Plano Estratégico da OOAS. Assim, destacam-se as

8 Plano Estratégico Pág 8 características do espaço CEDEAO nomeadamente a situação sanitária, os principais desafios a vencer, as oportunidades, as prioridades dos Estadosmembros da OOAS em matéria de saúde e finalmente a vantagem comparativa da Organização. No Capítulo II as orientações estratégicas da OOAS são divididas em principais programas prioritários. A definição do alvo estratégico é feita em torno do apoio à melhoria da qualidade dos sistemas de saúde da sub-região, o apoio à melhoria da cobertura sanitária e a procura de melhores mecanismos de financiamento da saúde. A prossecução do reforço institucional da OOAS constitui a última orientação estratégica. Os programas prioritários de trabalho articulam-se em torno da coordenação e da harmonização das políticas sanitárias, o desenvolvimento da informação, a promoção da saúde, a investigação médica, a valorização dos recursos humanos no sector da saúde, o desenvolvimento e a divulgação das boas práticas, a melhoria do acesso aos medicamentos e vacinas, a institucionalização da medicina tradicional nos sistemas de saúde, a diversificação dos mecanismos de financiamento da saúde e a continuação do reforço das capacidades da OOAS. O Capítulo III descreve as modalidades de implementação do Plano Estratégico a saber: a elaboração de um plano operacional, de um plano de financiamento e a definição dos princípios operacionais da OOAS. Finalmente, o Capítulo IV apresenta o mecanismo de seguimento e de avaliação deste Plano Estratégico.

9 Plano Estratégico Pág 9 CAPITULO I : CONTEXTO 1.1. CARACTERÍSTICAS SÓCIO-ECONÓMICAS DO ESPAÇO CEDEAO : Criada a 28 de Maio de 1975 e constituindo uma das Comunidades Económicas Regionais Africanas, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) é um espaço geográfico que se estende por cerca de km² e que agrupa quinze Estados-membros a saber: Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Côte d Ivoire, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné- Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Sierra Leone e Togo. A CEDEAO tem por missão promover a cooperação e o desenvolvimento em todas as áreas da actividade económica através da eliminação das restrições ao comércio, da supressão dos obstáculos à livre circulação de pessoas, bens e serviços e da harmonização das políticas sectoriais regionais. No plano institucional, a CEDEAO, desde Janeiro de 2007 e para substituir o Secretariado Executivo, estabeleceu uma Comissão na qual o Comissário dos Assuntos Sociais é responsável pelas questões de saúde da Comunidade. Esta mudança institucional demonstra a vontade política dos Chefes de Estado e de Governo em acelerar o processo de integração regional. Nesta perspectiva deve-se realçar a vontade da Comissão em promover os princípios da gestão orientada para os resultados nas várias instituições especializadas da Comunidade. Entre estas figura a Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS), responsável pela promoção da cooperação e da integração regionais em matéria de saúde. No plano demográfico, em 2005, a população da zona CEDEAO foi estimada em cerca de 268 milhões de pessoas, com uma taxa de crescimento anual de 2,5%. Esta população deverá duplicar de vinte e sete em vinte e sete anos (27) anos 1. O índice sintético de fecundidade é de 5,6 crianças por mulher. Ao nível económico a CEDEAO registou uma taxa de crescimento anual do PIB de 4,9% em Todavia, a maior parte dos países são considerados como Países Pobres Muito Endividados (PPME), demonstrando assim a importância da pobreza e da vulnerabilidade de uma grande parte da população. O contexto social é marcado pelas sequelas dos conflitos armados de que foram vítimas vários Estados-membros, e as suas consequências em termos de deslocamento das populações e, subsequentemente, de problemas 1 União Africana: O Estado da População Africana Relatório de 2006, pág. 39

10 Plano Estratégico Pág 10 sanitários. É escusado dizer que o sistema de saúde desses países foi fortemente afectado pelos efeitos devastadores desses conflitos. Assim, os países pós conflito têm necessidade de assistência directa para porem novamente a funcionar o sistema de cuidados de saúde. Os outros indicadores sociais, nomeadamente os relativos à alfabetização de adultos e à educação de crianças, também devem ser melhorados. Com efeito, a taxa de alfabetização de adultos varia de 19 a 58% nos países da CEDEAO. No plano político, todos os países da Comunidade vivem ao ritmo do processo democrático em curso no continente africano SITUAÇÃO SANITÁRIA DA SUB-REGIÃO CEDEAO No plano global, a situação sanitária no espaço CEDEAO caracteriza-se, em 2005, por uma esperança de vida à nascença que varia de 41,4 a 70,7 anos segundo os países, ou seja uma média de 51 anos para toda a zona. As outras características desta fotografia sanitária do mesmo conjunto sócioeconómico são uma mortalidade infantil que vai de 26 a 165, segundo os países, e uma mortalidade de crianças com menos de cinco (5) anos que varia de 35 a 256. Estes dois indicadores, ao nível comunitário, são estimados respectivamente em 103 e A taxa de mortalidade materna é de 11 no espaço CEDEAO. A estes elementos acrescenta-se igualmente o atraso do crescimento das crianças cuja taxa varia, em 2005, de 16% a 47% segundo os países. Em termos de comportamento favorável à saúde, a taxa de prevalência da contracepção moderna nas mulheres casadas é de 9% em Do ponto de vista epidemiológico, as principais causas de mortalidade e morbidade e, consequentemente, da baixa esperança de vida são as doenças infecciosas das quais as mais predominantes são o VIH/SIDA, o paludismo, a tuberculose, as infecções respiratórias agudas, a meningite, a diarreia e a cólera. A prevalência do VIH/SIDA registada na sub-região varia de 0,9% a 7,1% segundo os países, ou seja uma taxa média de 2,6% no espaço CEDEAO contra uma taxa mundial média de 1% em A preocupação aumenta igualmente por causa da dupla infecção causada pelo VIH/SIDA e a TB na sub-região. O paludismo é uma doença praticamente endémica nos quinze Estadosmembros da CEDEAO. Por outro lado, na Declaração da Cimeira de Abuja de 2 Cf Anexo 1 Indicadores dos países da CEDEAO em 2005

11 Plano Estratégico Pág , os Chefes de Estado e de Governo africanos tendo reconhecido o fardo do paludismo comprometeram-se a garantir até 2005, o acesso ao tratamento a 60% das pessoas afectadas durante as oito primeiras horas a seguir à manifestação dos sintomas da doença. De forma mais evidente, verifica-se que, todos os anos, países da CEDEAO enfrentam epidemias nomeadamente de meningite, de cólera e de febre amarela. Com efeito, ocorrem epidemias frequentes no Benin, Burkina Faso, Côte d Ivoire, Gana, Guiné, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Sierra Leone e Togo. A esta situação convém acrescentar o aparecimento recente da gripe das aves, com uma ameaça de pandemia humana. No quadro das causas da morbidade e da mortalidade figura igualmente a malnutrição. A nível de financiamento, embora a OMS preveja 34$US/pessoa para garantir o acesso ao pacote mínimo de cuidados, as despesas orçamentais dos Estados ficam pelos cerca de 10 $US por pessoa e por ano, ficando o resto por conta dos indivíduos. Apesar da Declaração dos Chefes de Estado e de Governo em Abuja sobre o aumento do orçamento nacional em 15% e da dotação orçamental ao sector da saúde, a maior parte dos Estados-membros não atingiu esta meta. O fraco financiamento da saúde pelos governos, agravado por níveis elevados de pobreza, criou mais uma dificuldade para o acesso aos serviços de saúde por parte de uma faixa importante da população, particularmente a que vive nas zonas rurais. Esta situação é agravada pela fraca cobertura sanitária geral em todos os países da CEDEAO. De uma forma geral os fracos desempenhos sanitários da sub-região estão associados aos seguintes factores: Problemas de governação e de liderança do sistema sanitário; Insuficiência de financiamento do sector bem como a má afectação e utilização dos recursos disponíveis; Ausência de um sistema de protecção social para os grupos vulneráveis; Falta de coordenação e de estratégias de assistência nomeadamente nas situações de urgência e de catástrofe; Falta de profissionais de saúde em quantidade e em qualidade; Insuficiência de motivação do pessoal de saúde; Insuficiência do aprovisionamento em equipamentos clínicos e em produtos farmacêuticos; Fraco funcionamento do sistema de saúde devido à falta de água e de electricidade, a inadequação dos equipamentos, a falta de manutenção etc. ; Repartição desequilibrada dos serviços de saúde Marginalização da medicina tradicional nos sistemas de saúde; Fraco envolvimento das comunidades na promoção da saúde; Fraca mobilização das capacidades do sector privado e das ONG; Inexistência e fraco recurso às bases de dados disponíveis para guiar as intervenções;

12 Plano Estratégico Pág 12 Fraca coordenação e harmonização com os outros sectores e parceiros; Ambiente (políticas e acções globais) com impacto negativo nos sistemas de saúde; Fraca investigação operacional; Deficientes sistemas de vigilância epidemiológica; Fraca cooperação entre os Estados-membros na luta e no controlo das epidemias transfronteiriças; Fraco desempenho dos sistemas de saúde PRINCIPAIS DESAFIOS A VENCER Os principais desafios do sistema de saúde da sub-região e da harmonização bem como da cooperação regional no sistema de saúde são os seguintes: Livre circulação dos profissionais da saúde; Dificuldades na repartição equitativa dos recursos sanitários; Aplicação das declarações relativas ao aumento dos orçamentos da saúde; Aplicação das declarações relativas à luta contra as doenças; Circulação da informação sanitária; O carácter cada vez mais endémico de determinadas doenças transmissíveis ou com potencial de epidemia; Controlo de certas doenças transmissíveis ligadas à pobreza para além das já conhecidas e não erradicadas; Realização dos OMD em matéria de saúde; Financiamento sustentável da saúde; Acesso das populações pobres e vulneráveis aos serviços e cuidados de saúde; Cooperação sanitária entre os Estados-membros; Envolvimento do sector privado na prestação de cuidados de saúde às populações do espaço; A elevada taxa de mortalidade materna e infantil, do paludismo, do VIH/SIDA e da malnutrição; Envolvimento das comunidades nas actividades da saúde; Transição epidemiológica com um peso progressivo das doenças não transmissíveis e das doenças sociais (ligadas ao estilo de vida); Controlo do crescimento demográfico; Conflitos civis e instabilidade política; Fraca coordenação e integração dos programas financiados pelos doadores; Gestão eficiente dos fundos (responsabilidade, transparência, capacidade de absorção; Tratamento das doenças tropicais negligenciadas.

13 Plano Estratégico Pág Oportunidades: Existem oportunidades no quadro de desenvolvimento deste segundo Plano Estratégico. Por conseguinte, os elementos seguintes devem ser apontados: A Declaração dos Chefes de Estado e de Governo de Abuja de 2000 sobre a vontade de aumentar as dotações orçamentais à saúde até 15% do orçamento total; Adesão dos países membros aos Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento em matéria de saúde; A Declaração dos Chefes de Estado e de Governo de Lusaka fazendo da década , a Década da Medicina Tradicional em África; A Declaração da Conferência dos Ministros da Saúde da União Africana realizada em Abril de 2007 em Johanesburgo, sobre o reforço dos sistemas de saúde para a equidade e o desenvolvimento em África; A Declaração da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana sobre o acesso universal aos cuidados contra o paludismo, o VIH/SIDA e a tuberculose realizado em Abuja, em Maio de 2006; A generalização da abordagem/programa ao sector da saúde de forma a promover uma melhor eficácia na utilização dos recursos da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD), em conformidade com a Declaração de Paris de Março de 2005 sobre a eficácia da APD; A Declaração de KAMPALA sobre a valorização dos recursos humanos para a saúde, em Março de 2008; As relações da OOAS com várias instituições de formação e de investigação bem como de laboratórios de produção e de controlo de qualidade dos medicamentos e vacinas; A colaboração e a cooperação entre as instituições dos países francófonos, lusófonos e anglófonos do espaço CEDEAO, nomeadamente em matéria de formação do pessoal médico; A existência de programas-tipo de formação a serem ministrados aos médicos; O património científico herdado da OCCGE e da WAHC; O reconhecimento cada vez maior da OOAS pelos intervenientes na área da saúde no espaço CEDEAO; O início da parceria público-privado sobre vários temas importantes para a saúde; A existência, em todos os Estados-membros, de um sistema de informação sanitária; O financiamento proveniente da Comissão da CEDEAO através da taxa comunitária, protegendo assim a OOAS das incertezas de um mecanismo de financiamento por contribuições dos Estados-membros; A existência de acordos de cooperação com vários parceiros; A existência de oportunidades de financiamento; A existência de uma coligação mundial para o apoio ao fornecimento maciço de medicamentos para combater as MTN;

14 Plano Estratégico Pág 14 A facilidade de comunicação oferecida pela utilização das tecnologias da informação e da comunicação das quais a Internet, o telefone móvel e as rádios comunitárias; A colaboração da OOAS com a UEMOA AS PRIORIDADES DOS ESTADOS MEMBROS DA CEDEAO A análise dos questionários preenchidos pelos Estados membros mostra que os principais problemas sanitários são o VIH/SIDA, a mortalidade materna e infantil, o paludismo, a malnutrição, a cegueira e a tuberculose. As prioridades dos Estados-membros são as seguintes: A melhoria da qualidade no sector da saúde (qualidade dos recursos humanos, qualidade do controlo das vacinas e medicamentos, qualidade da gestão do sistema sanitário: gestão dos serviços, custos/utilização dos serviços); A gestão da informação sanitária; O controlo e a luta contra as doenças: VIH/SIDA, paludismo, malnutrição, cegueira e tuberculose; A preparação e a resposta às urgências; O financiamento sustentável da saúde; A promoção da saúde; O reforço do quadro institucional; A promoção do sector privado; O acesso aos medicamentos e vacinas. Igualmente, para além da coordenação, da harmonização e da disponibilização da informação sanitária, os países esperam apoios concretos da OOAS, que se traduzem através do reforço de capacidades, do fluxo de recursos financeiros e logísticos bem como na adopção de mecanismos viáveis de financiamento da saúde. Por outro lado, o Plano Estratégico da Comissão da CEDEAO dispõe no seu capítulo relativo à saúde: «As doenças infecciosas não conhecem fronteiras. Para as controlar é preciso adoptar uma abordagem regional coordenada. Para isso, a CEDEAO dispõe de uma instituição especializada para a saúde: a Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS), que é responsável pela implementação da política regional através dos programas regionais de saúde. Ela é o Ponto Focal da Saúde na NEPAD e dos OMD para a CEDEAO. Para além dos Estados, o sector privado (indústrias farmacêuticas da CEDEAO), a sociedade civil e as comunidades de base constituem parceiros privilegiados da OOAS.» Vantagem comparativa da OOAS A vantagem comparativa da OOAS reside nas seguintes áreas: 3 Comissão da CEDEAO-Plano Estratégico Maio de 2007 Pág. 30

15 Plano Estratégico Pág 15 Seu mandato político; Capacidade de facilitar o intercâmbio de recursos entre os países e de harmonizar as políticas; Capacidade de recolher, gerir e divulgar as informações sanitárias específicas à África Ocidental para orientar o desenvolvimento de futuras intervenções sanitárias; Parceria estabelecida com diversos intervenientes da saúde na subregião. Em particular, em virtude do seu mandato político, a OOAS pode propor à adopção dos Estados-membros, convenções, acordos e regulamentos que devem regular aspectos precisos da questão da saúde na sub-região. CAPÍTULO II : QUADRO ESTRATÉGICO 2.1. Missão, visão e objectivo da OOAS Missão: A Organização Oeste Africana da Saúde tem por objectivo oferecer o nível mais elevado possível em matéria de prestação de cuidados de saúde às populações da sub-região com base na harmonização das políticas dos Estados-membros, na partilha de recursos e na cooperação entre os Estados-membros e os países terceiros a fim de encontrar, colectiva e estrategicamente, soluções para os problemas da sub-região. Visão: A OOAS é reconhecida pelos Estados-membros e a Comunidade Internacional como sendo o instrumento principal de integração regional em matéria de saúde capaz de ter intervenções e programas eficazes com grande impacto. Objectivo: Melhorar de forma significativa a qualidade da gestão dos sistemas de saúde e de prestação de cuidados às populações da sub-região através do desenvolvimento e do apoio às políticas integradas de saúde, assim como as iniciativas relativas à reforma dos programas Princípios Directores: O cumprimento da missão da OOAS significa realizar acções que visem: Facilitar a circulação dos recursos de saúde no espaço CEDEAO; Evitar que os países sejam vítimas dos problemas sanitários surgidos noutros por causa da livre circulação de pessoas; Partilhar e mobilizar recursos para a realização de operações difíceis de executar por um único Estado-membro.

16 Plano Estratégico Pág 16 No Primeiro Plano Estratégico, tinham sido tomadas medidas para reforçar as capacidades da OOAS em matéria de recursos humanos através de um processo contínuo de recrutamentos. Por outro lado, foram realizados progressos em matéria de harmonização e de coordenação de políticas em determinadas áreas. Por conseguinte, para além da consolidação destas vitórias, o Segundo Plano Estratégico realçará igualmente o apoio aos países para a implementação eficaz das políticas harmonizadas. Do ponto de vista da definição de orientações estratégicas, as projecções demográficas revelam uma duplicação da população da sub-região de 27 em 27 anos, mas igualmente a urbanização progressiva em todos os países. Esta dinâmica demográfica implica, entre outras coisas, a necessidade de alargar as capacidades de prestação de cuidados de saúde, mesmo com a hipótese de manutenção do mesmo nível de cobertura sanitária, mas igualmente a de aumentar o rendimento das actuais infra-estruturas sanitárias. O que se questiona a seguir é saber como garantir o financiamento sustentável do acesso aos cuidados de saúde, mas também como optimizar a afectação dos recursos entre os cuidados de prevenção e os de tratamento. Para a elaboração do Segundo Plano Estratégico, a avaliação final do Primeiro Plano Estratégico formulou as seguintes recomendações: 4 A fim de obter uma maior participação dos países membros na elaboração do Segundo Plano Estratégico, o Director-Geral da OOAS deve orientá-los e informá-los sobre o processo, recolher as suas prioridades em matéria de saúde e garantir a sua plena participação; O processo de planificação deve envolver a plena participação de todos os Departamentos da OOAS, dos Estados-membros da CEDEAO e dos doadores; Elaborar um programa global de luta contra as doenças, contrariamente à abordagem vertical do Primeiro Plano Estratégico; Incluir, no Segundo Plano Estratégico, um capítulo relativo à coordenação da implementação, o seguimento e a avaliação. O Departamento de Planificação e Assistência Técnica deve ser responsável pela coordenação interna da implementação do Plano; A OOAS deve reforçar o desenvolvimento e a divulgação das melhores práticas na sub-região; O desenvolvimento institucional da OOAS deve, uma vez mais, fazer parte do Segundo Plano Estratégico; O Segundo Plano Estratégico deve ser largamente divulgado, tanto ao nível nacional como internacional Orientações estratégicas e programas prioritários: No quadro do seu Primeiro Plano Estratégico, a OOAS tinha realizado acções visando combater o paludismo, a malnutrição, o VIH/SIDA, a mortalidade materna e infantil, a prevenção da cegueira, a promoção de medicamentos e 4 Plano Estratégico da OOAS, Relatório de Avaliação Final Março de 2007, páginas

17 Plano Estratégico Pág 17 vacinas, a vigilância epidemiológica, a formação e a gestão da informação sanitária. Os problemas sanitários continuam a ser de uma grande acuidade na sub-região, apesar dos resultados significativos obtidos. Com base nos desafios a vencer, na missão e na visão da OOAS bem como nas prioridades expressas pelos Estados-membros durante o Segundo Plano Estratégico, a OOAS tenciona continuar a apoiar a luta contra as doenças acima referidas bem como contra as doenças não transmissíveis, seguindo as orientações estratégicas seguintes: a) Apoio à melhoria da qualidade dos sistemas de saúde da região; b) Apoio à melhoria da cobertura sanitária da sub-região; c) Apoio à promoção do financiamento sustentável da saúde; d) Desenvolvimento institucional da OOAS. As várias orientações estratégicas serão traduzidas num conjunto de programas prioritários Orientação Estratégica 1: Apoio à melhoria da qualidade dos sistemas de saúde da sub-região De uma maneira geral, a qualidade depende de vários factores entre os quais podemos apontar os constrangimentos ligados às políticas e à legislação, a formação e a utilização dos recursos humanos, a gestão da informação e a tecnologia. No quadro da melhoria da qualidade dos sistemas de saúde, a OOAS desenvolverá os programas seguintes: Programa Coordenação e Harmonização de Política Contexto: Constata-se que o custo do tratamento da mesma doença varia de um país para outro. Esta situação pode-se explicar por vários factores tais como os custos de investimento de construção de infra-estruturas farmacêuticas e sanitárias, a legislação farmacêutica, a tributação, a proveniência dos medicamentos (importação ou fabrico local), a política dos preços aplicada no sector da saúde (preço das consultas, preço das hospitalizações), a moeda, etc. Igualmente, os textos aplicados aos nacionais diferem muitas vezes dos aplicados aos nacionais de outros países da sub-região aquando das operações de investimento. A diferença na taxa de prevalência da contracepção pode explicar-se pelas diferenças existentes na legislação. Finalmente, a diferença dos indicadores sanitários e as dificuldades de circulação dos recursos sanitários na sub-região têm certamente a ver, em parte, com as diferenças das políticas, normas e leis. As melhores políticas, normas e leis facilitam o acesso aos cuidados de saúde e, por conseguinte, uma melhor prevenção e tratamento das várias doenças.

18 Plano Estratégico Pág 18 Definição do problema: As diferenças de políticas, normas e leis provocam uma diferença no acesso aos cuidados de saúde e entravam a circulação dos recursos sanitários na sub-região. Objectivo estratégico 1: Continuar a sensibilização e o diálogo político com os Estados-membros com vista a facilitar o acesso a cuidados de saúde de qualidade e elaborar políticas, normas e legislações sanitárias sub-regionais harmonizadas. Resultado previsto 1: Políticas, normas e legislação sanitária devidamente elaboradas, harmonizadas, adoptadas e implementadas a nível sub-regional pelos Estados-membros. Resultados intermédios: Elaboradas legislações adequadas; Realizado o seguimento e a avaliação sistemática das políticas de saúde pelos Estados-membros; Promulgada e aplicada a regulamentação e os procedimentos relativos à circulação transfronteiriça de produtos e serviços sanitários; Melhorada a gestão dos sistemas de saúde em África; Realizado o seguimento e a avaliação sistemática dos sistemas de saúde pelos Estados-membros da CEDEAO; Melhorada a gestão dos sistemas de saúde e a qualidade dos cuidados na sub-região. Temas prioritários do Programa: Paludismo VIH/SIDA/Tuberculose Nutrição Saúde reprodutiva e sobrevivência da criança Prevenção da cegueira Doenças não transmissíveis: hipertensão, diabetes, cancros Medicina tradicional Medicamentos e vacinas Género e saúde Programa Informação Sanitária: Contexto: A detecção de casos de doenças, o lançamento de intervenções para prevenir a transmissão ou reduzir a morbidade e a mortalidade, a identificação de novos problemas de saúde, as doenças emergentes e/ou negligenciadas, a medição das tendências sanitárias e a investigação necessitam de dados, em

19 Plano Estratégico Pág 19 geral produzidos pela vigilância epidemiológica, que é um mecanismo sistemático de recolha, análise, interpretação e disseminação de informações sanitárias. Esta vigilância é exercida pelos Estados-membros à escala mundial. Contudo, o carácter transmissível das doenças, que tem por consequência a propagação para além das fronteiras, mostra claramente a necessidade de uma vigilância ao nível regional a fim de poder desencadear as intervenções necessárias para se circunscrever a epidemia e para não interromper a circulação de pessoas e bens, cujas consequências económicas negativas são evidentes. As bases de dados sobre os recursos sanitários (recursos humanos, infraestruturas sanitárias, instituições de investigação, de formação e de ensino, laboratórios, etc ) constituem um meio eficaz para a partilha e a utilização comum desses recursos. Através do Programa Informação Sanitária, a OOAS tenciona facilitar a circulação da informação e dos recursos sanitários no espaço CEDEAO. Definição do problema: A escassez de bases de dados sub-regionais limita a cooperação e a colaboração na prevenção e no tratamento das doenças. Objectivo estratégico 2: Reforçar o desenvolvimento de sistemas de gestão da informação sanitária para a prevenção e a luta contra as doenças no espaço CEDEAO. Resultado previsto 2: a situação sanitária da sub-região é publicada regularmente visando uma resposta eficaz e uma mudança de políticas. Resultados intermédios: Criada uma base de dados integrada e sub-regional; Divulgada a informação epidemiológica e assegurada a resposta às epidemias no espaço CEDEAO; Elaborada uma estratégia de vigilância integrada e de resposta às doenças; Elaborado um plano de acção sub-regional de luta contra as epidemias. Temas prioritários do Programa: Luta contra as epidemias; Gestão da informação Programa Desenvolvimento da Investigação Contexto: Na sub-região, as acções de investigação são geralmente realizadas ao nível dos países, nomeadamente nas universidades e noutros centros de investigação.

20 Plano Estratégico Pág 20 Uma grande parte desta investigação não é necessariamente realizada com base em necessidades expressas. A investigação nem sempre tem uma ligação com as instituições e organizações não universitárias que são os beneficiários dos resultados dessa investigação. A isto acrescenta-se a insuficiência de recursos financeiros e materiais postos à disposição das instituições de investigação assim como a quase inexistência de fóruns de apresentação de resultados. À semelhança de qualquer operação de investimento, a investigação só poderá progredir se tiver um apoio consequente.. Definição do problema: A ausência de condições favoráveis e a fraca capacidade institucional limitam os esforços em matéria de investigação sanitária no espaço CEDEAO. Objectivo estratégico 3: Facilitar a investigação em matéria de saúde no espaço CEDEAO. Resultado previsto 3: A rede de investigadores da CEDEAO é criada e funciona e são promovidos Centros de Excelência em investigação operacional. Resultados intermédios: Inventariados os programas de investigação em curso na sub-região; Os resultados da investigação são divulgados regularmente; Inventariadas e reforçadas as capacidades humanas e de infraestruturas de investigação; Documentados e divulgados os impactos dos projectos de desenvolvimento na saúde. Temas prioritários do Programa: Recursos humanos Infra-estruturas VIH/SIDA Tuberculose Nutrição Paludismo Saúde Materna e Infantil Medicina Tradicional Programa Promoção e Divulgação de Boas Práticas Contexto: A situação sanitária da sub-região apresenta uma tendência em alta das doenças transmissíveis e não transmissíveis bem como a emergência de novas doenças. A maior parte destas doenças está ligada a comportamentos de risco que favorecem a sua propagação. E, contudo, existem políticas, abordagens, tecnologias, métodos e regimes alimentares eficazes na sub-

21 Plano Estratégico Pág 21 região que podem contribuir para a sua redução. A utilização de algumas dessas melhores práticas faz-se mais à escala piloto e os prestadores de cuidados de saúde perdem um tempo precioso a utilizar abordagens que não são eficazes para resolver os problemas de saúde. Igualmente, para atingir os Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento no horizonte 2015, relativos à redução da mortalidade materna e infantil, a prevalência do VIH/SIDA, o paludismo e a tuberculose, a sub-região deve promover a utilização em larga escala das várias melhores práticas. As acções de comunicação para a mudança de comportamentos são outras soluções eficazes para a redução dos riscos sanitários, particularmente para a protecção das populações vulneráveis. Estas acções permitem, a título de exemplo, divulgar os melhores comportamentos em matéria de nutrição, higiene, saneamento, planeamento familiar, prevenção de doenças como as IST/VIH/SIDA, as doenças pulmonares, o cancro, a obesidade, etc. Definição do problema: O desconhecimento das melhores práticas comportamentais e das novas tecnologias e estratégias de prevenção e tratamento eficaz das doenças limitam a qualidade dos cuidados oferecidos pelos sistemas de saúde da região. Objectivo estratégico 4: Reforçar a capacidade dos sistemas sanitários da sub-região para que possam oferecer cuidados de melhor qualidade, graças à divulgação e à promoção das melhores práticas e à promoção da mudança de comportamento favorável à saúde.. Resultado previsto 4 : As melhores práticas de prevenção e de tratamento das principais doenças são inventariadas, divulgadas e adoptadas pelos Estados-membros e são promovidos comportamentos saudáveis. Resultados intermédios: A base de dados sobre as melhores práticas é estabelecida e regularmente actualizada na OOAS; Elaborados, divulgados e adoptados guias e protocolos à intenção do pessoal de saúde; São elaboradas estratégias de comunicação para uma mudança de comportamento na sub-região; As melhores práticas em BCC são documentadas e traduzidas em instrumentos de comunicação para uma mudança de comportamento. Temas prioritários do Programa: Paludismo VIH/SIDA/Tuberculose Nutrição Saúde Reprodutiva e sobrevivência da criança Prevenção da cegueira

22 Plano Estratégico Pág 22 Doenças não transmissíveis Comunicação para a mudança de comportamento Programa Desenvolvimento de Recursos Humanos em Saúde Contexto: Os recursos humanos constituem um dos elementos fundamentais para melhorar a oferta e a qualidade dos cuidados de saúde. A continuação e o crescimento do investimento privado no sector da saúde são igualmente condicionados pela disponibilidade do pessoal de saúde. É óbvio que a dinâmica demográfica da África Ocidental é ao mesmo tempo geradora de necessidades suplementares em pessoal de saúde para garantir a realização do nível mais elevado de serviços oferecidos às populações. Ao número de factores que contrariam a disponibilidade do pessoal de saúde na subregião, deve-se realçar o fenómeno da fuga de cérebros que faz com que a África Ocidental seja privada de uma parte dos profissionais de saúde qualificados que preferem trabalhar noutros sítios à procura de melhores condições de vida e de trabalho. A mobilidade intra regional dos recursos humanos de saúde é contrariada pela falta de reconhecimento dos diplomas de medicina e das qualificações e pela barreira linguística. Os programas de formação dos profissionais de saúde da sub-região não acompanharam as mudanças nas características e nas tendências verificadas no tratamento das doenças. Entre os desafios da valorização dos recursos humanos para a saúde na sub-região figuram sempre a ausência de reconhecimento recíproco dos certificados, das qualificações dos profissionais de saúde por parte dos Estados-membros, a formação dos formadores, a insuficiência da formação de formadores, as capacidades limitadas das instituições de formação e o desenvolvimento de jovens profissionais. Além disso, existe uma má gestão dos recursos humanos na sub-região, que conduz à existência de um pessoal de saúde pouco motivado, mal repartido e envelhecido e que afecta negativamente o desempenho. Por outro lado, a melhoria do acesso, nomeadamente das populações rurais, aos cuidados de saúde passa pela disponibilidade dos agentes comunitários de saúde. Uma vez que as pessoas adoecem no seio da família, a presença de um agente de saúde comunitária capaz de detectar os primeiros sinais clínicos pode contribuir, por exemplo, para alertar sobre o eventual aparecimento de uma epidemia e, consequentemente, a possibilidade de a circunscrever a tempo. Definição do problema: A oferta e a qualidade dos cuidados de saúde, a circulação dos recursos humanos de saúde a nível sub-regional e o investimento público e privado na saúde são contrariados pela falta de profissionais de saúde qualificados. A deficiente organização dos profissionais em rede, a falta de colaboração no

23 Plano Estratégico Pág 23 sector e o não reconhecimento recíproco dos diplomas e qualificações pelos Estados-membros da CEDEAO são outros constrangimentos adicionais. Objectivo estratégico 5: Facilitar a formação de profissionais de saúde de acordo com os problemas essenciais da saúde, bem como a disponibilidade e a distribuição dos recursos humanos da saúde no espaço CEDEAO. Resultado previsto 5: Agentes de saúde qualificados e motivados mais disponíveis no espaço CEDEAO. Resultados intermédios: O reconhecimento recíproco dos diplomas e qualificações tornou-se efectivo entre os Estados-membros; Uma base de dados sobre a disponibilidade dos agentes de saúde e as necessidades em pessoal sanitário é disponível e regularmente actualizada; As capacidades em recursos humanos e em infra-estruturas das instituições de formação médica são melhoradas e as instituições são certificadas; Os profissionais de saúde melhoraram os seus conhecimentos e as suas competências linguísticas; A base de dados sobre os formadores, as instituições de formação e os programas é reforçada, actualizada e acessível; São incentivados programas de formação adequados, formulados com base na competência; Os países-membros elaboram e implementam políticas e planos de valorização dos recursos humanos para a saúde; A qualificação e o estatuto dos agentes comunitários são reconhecidos no espaço CEDEAO. Temas prioritários do Programa: Formação Valorização dos recursos humanos.

24 Plano Estratégico Pág 24 Figura 1 : Diagrama Apoiar a melhoria da qualidade dos sistemas de saúde na sub-região Orientação estratégica 1: Apoiar a Melhoria da Qualidade dos Sistemas de Saúde da sub-região Programa Coordenação e Harmonização de Políticas Resultado Previsto 1: Políticas, normas e leis elaboradas, harmonizadas, adoptadas e implementadas pelos Estados Membros Programa Informação Sanitária Resultado Previsto 2: A situação sanitária na subregião é publicitada regularmente para uma resposta efectiva e mudança política Programa Desenvolvimento da Investigação Resultado Previsto 3: É estabelecida a rede de investigadores da CEDEAO e promovidos os centros de excelência Programa Promoção e Divulgação das Melhores Práticas Resultado Previsto 4: Melhores práticas para prevenção e gestão das doenças mais importantes identificadas, divulgadas e promovidas nos Estados Membros e promovidos comportamentos saudáveis Programa Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Saúde Resultado Previsto 5: Profissionais da saúde bem qualificados, disponíveis e retidos na sub-região da CEDEAO Orientação Estratégica 2 : Apoiar a melhoria da cobertura sanitária na sub-região A cobertura sanitária diz respeito ao alargamento de infra-estruturas sanitárias mas igualmente ao pacote de prestações de cuidados oferecido pelas estruturas sanitárias. No quadro desta orientação estratégica, o papel da OOAS é reforçar a capacidade dos países membros em oferecer vacinas,

25 Plano Estratégico Pág 25 medicamentos e outros produtos sanitários essenciais nas melhores condições e também institucionalizar a medicina tradicional nos sistemas de saúde. Neste quadro serão elaborados dois programas Programa Medicamentos e Vacinas Contexto: O medicamento continua a ser inacessível a uma grande parte da população da sub-região oeste-africana. Esta falta de acesso, tanto geográfica como financeira, traduz-se pela produção de medicamentos contrafeitos e a sua venda ilegal às populações como solução de substituição. Esta falta de acesso concorre para a persistência e a propagação das principais doenças que assolam a sub-região. Parece igualmente urgente garantir o acesso aos medicamentos para o tratamento de doenças especiais como o paludismo e o VIH/SIDA. Acresce igualmente a necessidade da criação de um mecanismo que disponibilize as vacinas na altura das epidemias que, de resto, são frequentes na sub-região. A eficácia do medicamento depende igualmente da sua qualidade, da conservação, da prescrição, da distribuição e da utilização racional pelo paciente. O reforço das capacidades em matéria de prescrição e distribuição está previsto no quadro do programa Valorização dos Recursos Humanos em Saúde, enquanto que a utilização racional será reforçada com a comunicação para uma mudança de comportamento. O aprovisionamento da sub-região em medicamentos e vacinas é garantido essencialmente através da importação. Contudo, é possível produzir vários medicamentos e determinadas vacinas ao nível da sub-região. Definição do problema: O fraco acesso aos medicamentos e vacinas de qualidade constitui um grande problema na sub-região. Objectivo estratégico 6: Facilitar o acesso aos medicamentos essenciais, vacinas e outros produtos sanitários de qualidade e reduzir a utilização de medicamentos não certificados nos Estados-membros. Resultado previsto 6 : Os medicamentos essenciais, vacinas e outros produtos sanitários de qualidade são disponíveis e acessíveis à população. Resultados intermédios: Desenvolvida e adoptada a abordagem regional para a implementação das flexibilidades ADPIC para melhorar o acesso aos medicamentos. Reforçados os laboratórios de produção e de controlo da qualidade dos medicamentos e vacinas; A compra informada coordenada é operacional nos Estados-membros; Reforçados os órgãos nacionais de regulamentação; Encorajada a produção regional de produtos sanitários;

26 Plano Estratégico Pág 26 Harmonizados e adoptados os regulamentos sobre os medicamentos lícitos, ilícitos e as contrafacções. Temas prioritários do Programa: Medicamentos, vacinas e consumíveis clínicos Programa Medicina Tradicional Contexto: A medicina tradicional é ainda o primeiro recurso das populações, sobretudo rurais, à procura de cuidados de saúde. A inexistência de um quadro regulamentar e legislativo, a insuficiência de diálogo entre os profissionais de medicina tradicional e o pessoal de saúde, constituem obstáculos à integração da medicina tradicional nos sistemas de saúde dos Estadosmembros. Definição do problema: A ausência de um quadro regulamentar e legislativo de medicina tradicional nos sistemas de saúde da sub-região limita a diversificação dos cuidados oferecidos à população. Objectivo estratégico 7 : Contribuir para a efectiva institucionalização da medicina tradicional nos sistemas de saúde da sub-região. Resultado previsto 7 : As políticas e a legislação de medicina tradicional são harmonizadas e implementadas nos Estados-membros. Resultados intermédios: Criadas associações sub-regionais de profissionais de medicina tradicional; Elaboradas orientações e normas para as modalidades de registo; Elaborado um programa integrado para formação do pessoal de saúde; Elaborado e implementado um programa de formação dos profissionais da medicina tradicional; Incentivada a conservação e a produção local de plantas medicinais; Incentivado o diálogo entre os profissionais de medicina tradicional e os de medicina convencional; Reforçada a investigação sobre as plantas medicinais. Temas prioritários do Programa: Medicamentos Plantas medicinais Formação Comunicação.

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