OS (IN)VISÍVEIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ACESSO E PERMANÊNCIA DE ESTUDANTES DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA E PEDAGOGIA
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- Marco Gil de Caminha
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1 OS (IN)VISÍVEIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ACESSO E PERMANÊNCIA DE ESTUDANTES DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA E PEDAGOGIA Ana Carolina Grangeia Cardoso Mestre em Educação PPGE/Universidade Federal Fluminense Rio de Janeiro Eixo Temático: Pesquisa, Políticas Públicas e Direito à Educação Categoria: Comunicação RESUMO Este trabalho analisa se e como a Universidade Federal Fluminense (UFF) tem elaborado e efetivado políticas de acesso e permanência a partir de uma perspectiva democratizante, ou seja, estendendo oportunidades educacionais a novos perfis de alunos, e garantindo sua permanência. Seleciona, para tanto, um curso de maior prestígio social, a Engenharia Mecânica, oferecido em Niterói e em Volta Redonda e um curso de menor prestígio social, a Pedagogia, oferecido em Niterói e em Angra dos Reis. Com base em dados fornecidos pela COSEAC-UFF (Coordenadoria de Seleção Acadêmica) e extraídos do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), a pesquisa investiga políticas de ação afirmativa e de permanência praticadas na UFF; caracteriza o perfil socioeconômico de estudantes beneficiados por essas políticas e entrevista alunos que se encontram nas várias possibilidades de confluência das ações afirmativas e das políticas de permanência. Dessa forma, é possível compreender se essas políticas se complementam, as lógicas por trás das carreiras escolares, processos de exclusão internos, estratégias de sobrevivência dos alunos e mecanismos de permanência criados pela universidade dentro desse pretendido processo de democratização. Palavras-chave: educação superior acesso permanência UFF curso de engenharia mecânica curso de pedagogia 1
2 Os (in)visíveis da Universidade Federal Fluminense Acesso e permanência de estudantes do curso de engenharia mecânica e pedagogia CARDOSO, Ana Carolina Grangeia 1 INTRODUÇÃO A história da educação superior brasileira é marcada por fortes traços de elitismo e seletividade que deixaram marcas até os dias de hoje. Porém, esse cenário tem se modificado visto que algumas políticas têm sido desenvolvidas para expandir e democratizar o sistema de educação superior brasileiro, visando superar as dicotomias presentes no passado e a exclusão de um determinado grupo social da educação superior. O crescimento das oportunidades de acesso enseja atenção quanto ao crescimento das taxas de abandono, que são provocadas por inúmeros problemas de caráter objetivo, tais como as questões de ordem financeira e pedagógica e de caráter subjetivo, relacionados à dimensão simbólica, tais como: valores, crenças, expectativas, sentimentos etc. Por isso, o objetivo central que norteou essa pesquisa foi compreender se e como as políticas de acesso e de permanência na universidade pública têm atuado de forma convergente no combate à exclusão dos jovens historicamente marginalizados da educação superior, investigando o desdobramento dessas políticas em um curso de maior prestígio social, Engenharia Mecânica, e em um de menor prestígio social, Pedagogia. Além disso, a pesquisa buscou compreender de que forma as políticas de permanência contribuem objetiva e subjetivamente para a formação acadêmica do aluno, através da análise da política de assistência estudantil da UFF. O trabalho privilegiou o equilíbrio entre a pesquisa quantitativa e a pesquisa qualitativa, compartilhando a perspectiva de Zaia Brandão (2010). Para recuperar o contexto e a dimensão institucional da problemática, foram realizadas análises bibliográfica e documental, especialmente nos sites e setores específicos da universidade, do MEC/INEP e do IBGE. Através desses sites, buscamos informações sobre os estudantes dos cursos selecionados no tocante ao seu quantitativo, perfil socioeconômico, tipo e quantitativo de ações afirmativas e de permanência praticados, dentre outras. O aprofundamento qualitativo se deu por meio de pesquisa de campo através de entrevistas semiestruturadas. Afinal, realizamos 9 entrevistas, sendo 3 de alunos 1 Pedagoga e Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense. anacarolinagrangeia@gmail.com. 2
3 do curso de Pedagogia (Niterói), 3 do curso de Pedagogia (Angra dos Reis), 2 do curso de Engenharia Mecânica (Niterói) e 1 do curso de Engenharia Mecânica (Volta Redonda). Esses nove entrevistados cobriram os perfis de estudantes que buscávamos conhecer, ou seja: bonificados e bolsistas, não bonificados e bolsistas e bonificados e não bolsistas. No caso da Engenharia Mecânica de Niterói, não encontramos nenhum aluno que se encaixasse no perfil não bonificado + bolsa 2. O referencial teórico, eixo articulador entre as análises documentais, de dados e a pesquisa de campo, advém de autores como Pierre Bourdieu (2007, 2010, 2011 e outros), Ezcurra (2011) Sousa e Portes (2011), Lahire (2003), Heringer e Paula (2009), Zago (2006), Nogueira e Nogueira (2005), Vargas (2008, 2010, 2012), Gomes (2001), Nascimento (2012), Coulon (2008), entre outros. Acesso e permanência na universidade pública: velhas demandas e novas ações Desde o início da consolidação do sistema de educação superior, foram criadas várias medidas, decretos e leis que tiveram como objetivo conter o fluxo de passagem do ensino secundário para o superior. Esse cenário começa a sofrer mudanças significativas a partir do governo de Fernando Henrique Cardoso ( ) diante de um movimento expansionista da educação superior e intensificado com uma perspectiva mais democratizante (PROUNI, REUNI, fortalecimento das políticas de ação afirmativa etc.) durante o governo de Luís Inácio Lula da Silva ( ). Dessa forma, um número cada vez maior de jovens tem tido acesso ao nível superior e mais ainda, o perfil desses jovens tem se modificado. Nesse sentido, os esforços devem se voltar para a formulação de mecanismos de permanência, garantindo a consolidação desse processo de democratização. Atualmente, um grande número de universidades públicas já adotou alguma modalidade de ação afirmativa e o esperado é que no prazo máximo de quatro anos, a partir da data de publicação da Lei , as instituições reservem o mínimo de 50% de suas vagas para atender os estudantes dentro do perfil selecionado 3. Estudo realizado por Sousa e Portes (2011) em 2009 revela que das 59 universidades federais pesquisadas, 64% adotavam políticas/ações afirmativas e 36% não 2 Nesse caso, esses alunos estão invisíveis também para a pesquisa. 3 A referida lei prevê que as instituições federais de educação superior reservem no mínimo 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Metade dessas vagas deverá ser reservadas aos estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita e preenchidas por curso e turno, por autodeclarados pretos, pardos e indígenas, segundo a proporção na população do Estado. 3
4 adotavam. Os autores ainda mostram que do total das universidades federais que adotam as políticas/ações afirmativa (38 universidades), 74% não citam na documentação analisada a questão da permanência/assistência e apenas 26% mencionam a permanência/ assistência (SOUZA e PORTES, 2011). Tal situação evidencia os olhares devem se voltar para a criação de programas de assistência estudantil aos estudantes que se utilizam das promoções de ingresso e conseguem chegar a esse nível de ensino (SOUZA e PORTES, 2011, p. 527), de maneira que sua permanência seja garantida e, assim, se possa falar em democratização das universidades públicas (Ibidem). Na atual conjuntura da educação superior podemos chamar muitos dos sujeitos que ainda sofrem os resquícios da tradição elitista e excludente desse nível de ensino de excluídos do interior (BOURDIEU e CHAMPAGNE, 2011) ou ainda dizer que esses sujeitos fazem parte de um processo de inclusão excludente (EZCURRA, 2011). De acordo com Bourdieu e Champagne (2011), a instituição é habitada, permanentemente, por excluídos potenciais que introduzem nela as contradições e conflitos associados a uma escolarização cujo único objetivo é ela mesma (BOURDIEU e CHAMPAGNE, 2011, p. 221). A pesquisa de Alain Coulon (2008) evidencia que a democratização do acesso ao ensino superior [...] não foi acompanhada por uma democratização do acesso ao saber (COULON, 2008, p. 21). Essas experiências mostram que as dificuldades encontradas pelos estudantes se referem tanto à questão material como à questão imaterial da permanência. Os programas de assistência estudantil são importantes para a garantia da permanência dos alunos dentro das instituições de educação superior, pois os obstáculos dos estudantes vão desde a escolha do curso até a sua conclusão. Segundo Alain Coulon (2008), os relatos diários analisados em sua pesquisa indicaram que muitos alunos dizem escolher o curso ao acaso. Coulon relaciona essa escolha não ao acaso, mas a interferência de sua posição social e cultural (COULON, 2008). Por isso, a questão da permanência na instituição se torna tão complexa e ao mesmo tempo imprescindível, pois cada curso apresenta suas especificidades em relação as necessidade dos alunos, visto que o perfil socioeconômico interfere no processo de escolha da carreira. 4
5 O acesso e a permanência na Universidade Federal Fluminense: um olhar sobre os cursos de Pedagogia (Niterói e Angra dos Reis) e Engenharia Mecânica (Niterói e Volta redonda) Estudar a permanência de estudantes em carreiras de prestígio social diferenciado é imprescindível para se compreender como a universidade vem elaborando suas estratégias frente aos desafios do processo de democratização da educação superior. Na Universidade Federal Fluminense, o curso de Engenharia Mecânica, tanto em Niterói como no interior está entre os seis cursos mais concorridos de acordo com a relação candidato/vaga do vestibular de 2012 (18,46% e 8,17% respectivamente) ao passo que o curso de Pedagogia se encontra entre os sete cursos menos concorridos tanto em Niterói como no interior (3,32% e 0,71% respectivamente) (UFF, 2013). Essa diferenciação interna das carreiras também provoca uma diferenciação dos estudantes, ou seja, alunos de origens sociais menos favorecidas tendem a se direcionar para cursos de menor prestígio social e vice-versa. Perfil socioeconômico dos estudantes de cursos selecionados, ações afirmativas e de permanência. A literatura aponta que indicadores de titulação dos pais, renda, situação de trabalho, origem do ensino médio, cor e estado civil são vantajosos no processo de escolarização (SETTON, 1999 e VARGAS, 2008). Portanto, as variáveis para a análise do perfil socioeconômico trabalhadas nessa pesquisa são essas já descritas como favorecedoras do êxito escolar: cor, escolaridade dos pais, renda familiar e escola que estudou durante todo o ensino médio. À guisa de síntese, é possível apontar alguns aspectos que os dados do ENADE 4 e da COSEAC revelaram: 1) o perfil socioeconômico do aluno de Pedagogia é mais baixo do que o de Engenharia Mecânica, mesmo quando comparado no interior; 2) as condições de favorecimento social (branco, renda nos estratos mais elevados, alta escolaridade de pais, ensino médio privado) se acentuam entre os concluintes, quando comparados com os ingressantes;3) à exceção do curso de Pedagogia em Niterói, a adoção da política de bônus em 2008 não contribuiu para democratizar os indicadores sociais estudados; 4) o perfil do aluno de Niterói no curso 4 Não foram utilizados os dados do ENADE 2005, pois nesse ano a UFF ainda não havia adotado as ações afirmativas. Em relação ao ENADE 2008, só foram analisadas as respostas dos alunos ingressantes nesse ano, pois quem concluiu o curso em 2008, ingressou na UFF provavelmente em Logo, ainda não havia ação afirmativa nesse ano. Com relação ao ano de 2011, o ENADE 2011 só trabalhou com os dados de alunos concluintes, por isso as informações obtidas se referem aos alunos que concluíram o curso nesse ano. 5
6 de Engenharia Mecânica é mais elevado do que o do interior; 5) o percentual de alunos ingressantes via ação afirmativa na UFF (recorte social) no cursos 5 selecionados é muito próximo e bem pequeno, tendo a Engenharia Mecânica de Volta Redonda o maior percentual (Pedagogia /Niterói: 2,5% Pedagogia/ Angra dos Reis : -; Engenharia Mecânica / Niterói: 2,6%; Engenharia Mecânica /Volta Redonda : 2,8%) ; 5) em 2011, nenhum aluno bonificado concluiu os cursos de Pedagogia (Angra dos Reis), Engenharia Mecânica (Niterói) e Engenharia Mecânica (Volta Redonda), apenas no curso de Pedagogia (Niterói), 3,9% dos alunos concluintes entraram na UFF através das ações afirmativas; 6) o perfil socioeconômico do aluno bonificado é menor do que do aluno não bonificado; 7) apesar de haver uma diferença entre o perfil socioeconômico do aluno bonificado e do aluno não bonificado, no curso de Pedagogia essa diferença não é tão acentuada; 8) o perfil socioeconômico do aluno do interior no curso de Pedagogia apresenta uma diferença suave em relação aos alunos da sede, enquanto no curso de Engenharia Mecânica essa diferença é mais acentuada; 9) o percentual de alunos que recebe algum tipo de bolsa 6 da instituição, em 2011, no curso de Pedagogia é maior do que no curso de Engenharia Mecânica (Pedagogia / Niterói: 23,4%; Pedagogia / Angra dos Reis: 0 %; Engenharia Mecânica / Niterói: 9,9%; Engenharia Mecânica / Volta Redonda: 0%); 10) os dados coletados sobre o percentual de alunos contemplados com algum tipo de bolsa ou auxílio nos cursos aqui analisados mostram que em 2011 apenas 23,4% dos alunos Pedagogia (Niterói) e 9,9% dos alunos de Engenharia Mecânica (Niterói) recebeu alguma bolsa da própria instituição. Nenhum aluno desses cursos no interior recebeu algum tipo de bolsa ou auxílio da própria UFF; 11) em 2011 nenhum aluno concluinte de Engenharia Mecânica, em ambas as localidades, entrou na universidade via ação afirmativa, porém, nesse mesmo ano, 9.9% dos alunos que concluíram o curso de Engenharia Mecânica em Niterói recebeu algum tipo de bolsa da própria instituição. No curso de Pedagogia (Niterói), 3,9% dos alunos concluintes, em 2011, entraram via AA, ao passo que 23,4% dos alunos concluintes desse mesmo ano receberam alguma bolsa da instituição; 12) o perfil de alunos que necessitam de um maior acompanhamento se encontra em cursos de menor prestígio social, como a Pedagogia. 5 Em 2008, não houve vestibular no curso de Pedagogia de Angra dos Reis. 6 A utilização apenas das respostas do Questionário ENADE de 2011 se deve ao fato do mesmo ser o único que possui uma questão específica sobre bolsas e auxílios nas Instituições Federais de Educação Superior (IFES). Os Questionários do ENADE de 2005 e 2008 não possuem esse tipo de questão. 6
7 Nesse caso, os dados analisados apontam para possíveis questões e reflexões acerca da situação do acesso e da permanência dos alunos dos cursos por nós estudados. Podemos dizer que não são apenas os alunos que entraram por ação afirmativa que necessitam e buscam uma bolsa de assistência estudantil da instituição, mas que outros alunos também precisam do apoio e suporte da universidade no tocante à permanência. As especificidades da relação entre acesso e permanência desses cursos na UFF serão mais bem compreendidas a partir dos relatos dos alunos dos cursos de Pedagogia e Engenharia Mecânica que são os sujeitos dessa relação. Artimanhas da universidade: a invisibilidade dos alunos As entrevistas foram realizadas com alunos que têm um perfil socioeconômico baixo, pois esse é o recorte para a obtenção do bônus e/ou das bolsas/auxílios de assistência estudantil. Aqueles que não entram na universidade através das ações afirmativas, fizeram o ensino médio em instituição privada. Em quase todas as entrevistas, os pais têm uma escolaridade baixa, assim como a renda familiar. Das seis entrevistas realizadas com alunos do curso de Pedagogia, apenas dois dizem ter escolhido esse curso por vocação, os outros optaram pela facilidade e por ser o curso que estava no campo das possibilidades, reforçando o conceito de causalidade do provável (BOURDIEU, 2011). No caso dos alunos entrevistados da Engenharia Mecânica, apesar de também terem um perfil socioeconômico mais baixo, escolheram esse curso por vocação e também pela experiência no curso técnico. A hierarquia de carreiras (COELHO 1999; VARGAS, 2010) aparece com grande destaque na relação dos alunos com o fato de serem ou não bonificados e bolsistas. Grande parte dos alunos de Pedagogia acha que deveria haver uma bolsa específica que atendesse diretamente aqueles que entraram via ação afirmativa, ao passo que na fala de um aluno da Engenharia Mecânica fica evidente a questão do mérito, do esforço próprio na aquisição de determinado benefício, sancionando a herança cultural e o dom social como formas de legitimar as desigualdades sociais (BORDIEU, 2011), como se observa abaixo: C.: Acredito que principalmente alunos do meu curso precisam de algum apoio financeiro da universidade, porque é uma característica do curso de Pedagogia que os alunos têm baixa renda (Pedagogia- Niterói). K.: Sem trabalhar e sem bolsa é impossível se manter na faculdade, pois é tudo caro (Pedagogia-Angra dos Reis). 7
8 A.: Eu não acho que essa bolsa deveria ser dada assim, logo que você entra, sabe? Eu acho que tem que haver um esforço da parte do aluno porque aquilo que você ganha sem esforço você acaba não dando valor, sabe? (Engenharia Mecânica-Niterói). Outro fato que colabora com o processo de hierarquização das carreiras emerge quando não é possível encontrar alunos não bonificados e bolsistas no curso de Engenharia Mecânica. Ainda sobre o processo de diferenciação de carreiras, um número muito pequeno de alunos da Engenharia Mecânica tiveram ao longo do curso, dificuldades subjetivas, ao contrário dos estudantes de Pedagogia que relatam preconceitos e discriminações. Essas práticas brandas e dissimuladas de exclusão interferem de forma intensa na permanência simbólica. E: As pessoas veem tudo na minha mão; um pano, uma panela, uma vassoura, tudo invisível. Isso me incomoda não pelo fato de poder trabalhar aqui, mas eu me sinto mal por acharem que eu não posso estar aqui estudando. Velho e negro na faculdade tem que estar lá para trabalhar. (Pedagogia-Niterói). É necessário, portanto, a criação de estratégias capazes de fomentar a inserção e inclusão de grupos socialmente marginalizados nos espaços sociais. Em todas as entrevistas realizadas com os alunos dos diferentes cursos, a questão da falta de divulgação das bolsas de assistência estudantil é enfocada, assim como a falta de infraestrutura em Niterói e principalmente no interior. Além disso, os estudantes ressaltam que as bolsas de assistência estudantil, em sua maioria, só os ajudam financeiramente e que sentem falta de uma inserção acadêmica e pedagógica que contribuísse na trajetória dentro da universidade. D.: As pautas do interior são sempre colocadas para escanteio (Pedagogia- Angra dos Reis). R: A divulgação de bolsas é muito fraca, geralmente quem quer a bolsa é que corre atrás de informações (Engenharia Mecânica Volta Redonda). N.: Essa bolsa é financeira na verdade, ela é só para te ajudar a pagar o aluguel (Engenharia Mecânica Niterói). T.: A universidade precisa conhecer mais a região em que está inserida, a comunidade que atende, os cursos que atraem a população residente na região e que os alunos de outras regiões têm dificuldades de se manterem (Pedagogia- Angra dos Reis). As entrevistas mostraram ainda que os mecanismos de permanência da UFF - bolsas e auxílios de assistência estudantil- são extremamente valiosos para os alunos, 8
9 porém é necessário expandir esses programas. As políticas de acesso e permanência se relacionam de diferentes maneiras na UFF e muitas vezes uma não complementa a outra, visto que os alunos podem ter entrado via ação afirmativa, mas não fazem parte de nenhum programa ou auxílio de assistência estudantil, podem ter entrado via AA e possuir alguma bolsa ou auxílio e podem também não ter entrado via AA, mas possuírem alguma bolsa ou auxílio. É fato que existem diversos tipos de bolsa nessa universidade, porém é importante ressaltar que a permanência deve se referir ao suporte material e imaterial e poucas bolsas e auxílios tem a proposta de contribuir simultaneamente nos aspectos financeiros, intelectual e pedagógico. Apesar de haver um esforço da universidade em fomentar as políticas de acesso e permanência, não parece que elas estão caminhando juntas - apesar de haver um investimento considerável nessas políticas por parte da UFF - haja vista que os alunos se apropriam de formas diferentes das políticas de acesso e permanência. Considerações Finais Entre a análise histórica, os dados coletados e as falas dos alunos, esse trabalho buscou compreender de que forma as políticas de ação afirmativa e as políticas de permanência interagem na Universidade Federal Fluminense sob o olhar de cursos de diferentes prestígios sociais e mais ainda, como as bolsas e auxílios oferecidos pela instituição contribuem para a trajetória escolar dos estudantes. A democratização da educação superior é um processo em curso e as políticas de ação afirmativa e permanência se constituem em aspectos fundamentais no esforço para a diminuição das desigualdades sociais. Porém, ainda há muitos limites. Como se vê, a democratização da educação superior não se limita à ampliação das oportunidades de acesso (SOBRINHO, 2011, p. 122), pois é necessário acabar com as diferentes formas de exclusão que se desenvolvem e se reproduzem dentro da própria instituição. As políticas de democratização da educação superior devem ser capazes de transformar significativamente os modelos institucionais e pedagógicos para que não se continue oferecendo os mesmos serviços educativos, com as mesmas orientações metodológicas e concepções curriculares que reproduzem as desigualdades sociais, tornando os alunos invisíveis. As instituições devem se abrir às políticas de democratização, recriando-as cotidianamente. Afinal, democratizar a universidade pública é um ensaio permanente. 9
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