RESUMO. Palavras-Chave: Direito. Família. Paternidade Socioafetiva. Dignidade Humana.
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- Zaira Bento Sabala
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1 1 A IMPORTÂNCIA DO RECONHECIMENTO DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA NAS RELAÇÕES FAMILIARES PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTOJUVENIL FRENTE À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. RESUMO O presente trabalho trata da relação socioafetiva como elemento fundamental do desenvolvimento infantil, inclusive tendo, ao longo dos anos, suscitado polêmicas na jurisprudência. Evidencia o tema ao ordenamento legal brasileiro ao demonstrar que laços socioafetivos compõem a formação da entidade familiar e não apenas o vinculo biológico. Esse fator, baseado exclusivamente nos laços de afeto, é significativamente importante no desenvolvimento infantojuvenil e respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana que por lei é considerada em desenvolvimento. Ao assumir a paternidade responsável, baseada no afeto doado através do convívio cotidiano está se garantindo às crianças e adolescentes sem parentalidade cosanguínea não somente os mesmos direitos materiais oriundos dos institutos do direito de sucessão, mas também a garantia de um cidadão que evolui psicosocialmente saudável dentro da família que o aceitou. Palavras-Chave: Direito. Família. Paternidade Socioafetiva. Dignidade Humana. 1 INTRODUÇÃO O conceito de família não é analógico, pois tem sofrido significantes transformações ao longo da história da humanidade, acompanhando a evolução da sociedade. Nessa linha, brotaram novos temas no âmbito do Direito de Família, sobretudo após a Constituição Federal Brasileira de 1988, sendo um deles a paternidade socioafetiva, que cada vez mais vem ganhando espaços nas relações das famílias modernas. Assim, faz-se necessário estudar esses novos conceitos para adequá-los à sociedade atual, pois não faz sentido resistir contra o que já é uma realidade. O presente trabalho trata da relação socioafetiva como elemento fundamental do desenvolvimento infantil, inclusive tendo, ao longo dos anos, suscitado polêmicas na jurisprudência. Evidencia o tema ao ordenamento legal brasileiro ao demonstrar que laços socioafetivos compõem a formação da entidade familiar e não apenas o vínculo biológico. Com uma metodologia de estudo baseada em alguns estudos bibliográficos e decisões jurisprudenciais, revela-se que o vínculo biológico não é mais o requisito para a formação da entidade familiar, visto que o afeto atualmente é o elemento fundamental nas relações familiares, sem o qual não
2 2 há que se falar na existência da família, ainda que haja um laço sanguíneo que biologicamente acabe ligando as pessoas. O artigo está divido em cinco partes, incluída a conclusão. A primeira parte tratará dos aspectos históricos da família e da paternidade, fazendo a confrontação entre a legislação que regia a matéria outrora e a vigente. A segunda parte será destinada a análise da paternidade socioafetiva e as suas espécies. Por último, será abordado a importância do princípio da dignidade da pessoa humana como norteador da paternidade socioafetiva. A conclusão inicial é de que ao assumir a paternidade responsável, baseada no afeto doado através do convívio cotidiano está se garantindo às crianças e adolescentes sem parentalidade consanguínea não somente os mesmos direitos materiais oriundos dos institutos do direito de sucessão, mas também a garantia de um cidadão que evolui psicosocialmente saudável dentro da família que o aceitou. 2 FAMÍLIA E PATERNIDADE: ASPECTO HISTÓRICOS O Código Civil de 1916, com a exceção do matrimônio, ignorava todas as outras formas de constituição da entidade familiar, ou seja, reconhecia a família constituída unicamente pelo casamento. Além disso, havia um tratamento discriminatório entre os filhos provenientes do matrimônio e aqueles havidos fora do casamento, ainda assim nem mesmo os primeiros tinham garantidos na integralidade os seus direitos. Entretanto, as transformações ocorridas na família brasileira durante o século XX provocou alterações legislativas, de modo que se faz necessário adequá-las à realidade atual, protegendo outras entidades familiares. O Código Civil de 1916 fazia distinção entre a família legítima e ilegítima, sendo que a primeira era aquela constituída através do matrimônio, ao passo que a segunda era formada por aquelas famílias sem vínculos formais, dessa forma, não era reconhecida pela sociedade e nem era tutelada da mesma forma como eram aquelas entidades familiares provenientes do matrimônio. Não obstante, todo esse cenário veio a ser alterado com a Constituição Federal de A nova Carta Constitucional acabou com a distinção entre espécies de família e filiação:
3 3 Art A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado [...] 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. (Regulamento) 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. [...] Art. 227 [...] 6º - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. 1 Trouxe o texto da Carta Magna a garantia de direitos iguais a todas as famílias, estando os cônjuges casados ou não. Outrossim, estabeleceu absoluta igualdade entre os filhos, independentemente de nascer antes ou durante o casamento. Por seu lado, o Código Civil brasileiro de 2002 reforça a impossibilidade discriminatória de tratamento entre os diversos tipos de filiação, estabelecida no artigo 226, 6º, da Constituição Federal, vedando, inclusive, a utilização da antiga expressão familiar de filho legítimo ou filho ilegítimo. Em seu artigo 1597, estabelece o seguinte: Art Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal; II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento; III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido. 2 É claramente perceptível que o novo Código Civil inovou, ao acrescentar nesse artigo os filhos frutos da fecundação artificial homóloga, ainda que falecido o pai. 1BRASIL. Constituição Federal de BRASIL. Lei Federal nº , de 10 de janeiro de Código Civil Brasileiro.
4 4 2.1 A PATERNIDADE SOCIOAFETIVA E SUAS ESPÉCIES Antes de adentrarmos no estudo da paternidade socioafetiva, é necessário apresentar algumas considerações sobre o reconhecimento da paternidade em geral. Existe uma presunção legal quanto aos filhos de pais oficialmente casados, qual seja, estes não precisam ser reconhecidos. Todavia, essa presunção não beneficia os filhos havidos fora do matrimônio, ainda que haja comprovado vínculo entre pais e filho(s). Assim, o instituto do reconhecimento vem a ser o ato através do qual ambos os pais, em conjunto ou separadamente, admitem sua filiação através de uma manifestação espontânea e por escrito, ou através de uma sentença judicial. No primeiro caso temos o chamado reconhecimento voluntário, enquanto que no segundo está-se diante de um reconhecimento proveniente de decisão judicial. De acordo com Maria Berenice Dias (2008), toda filiação reconhecida com socioafetiva corresponde a uma verdade aparente que decorre do direito à filiação. O filho é visto como o titular do estado de filiação, consolidada na afetividade doada por quem se responsabilizou pelos seus cuidados educacionais, pois não estando expressamente presentes no art , do Código Civil brasileiro, a possibilidade de se reconhecer diversos tipos de filiação, o parentesco derivado do laço de sangue, por meio da adoção ou a filiação surgida de outra origem, cabe à hermenêutica jurídica interpretar a amplitude normativa previsto pelo CC de O novo Código Civil regulamenta apenas a paternidade biológica, esquecendo a socioafetiva. Porém, o afeto é hoje o elemento fundamental na relação familiar, e decorre da própria valorização do ser humano, se consagrando na sociedade como possuidor de grande impacto no desenvolvimento de um indivíduo. Já encontramos conceitos de filiação que possibilitam afirmar sobre a existência de um reconhecimento doutrinário que traduz a filiação como uma relação de parentesco consanguíneo, seja este em primeiro grau e em linha reta, que liga uma pessoa àquelas que a geraram, ou, ainda, que a receberam como se as tivessem gerado, são os que popularmente a sociedade chama de filhos do coração, 3 DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
5 5 aqueles a quem as famílias escolheram amar e cuidar, educar e proteger. (LIMA, s.l., s.d) 4 Partindo dessa concepção, podemos afirmar que a paternidade socioafetiva decorre da própria construção afetiva, e manifesta-se através da convivência cotidiana, do carinho e cuidados destinados à pessoa. Brota dentro do contexto mais atual da família, ligada por amor, onde a preocupação maior é com a busca da felicidade pessoal dos seus membros, concretização da sua dignidade, realização dos seus direitos, desenvolvimento da sua personalidade, etc. É a ideia concretizada de que não basta ser pai e mãe se não participar ativamente e cotidianamente do desenvolvimento infantojuvenil. A filiação socioafetiva encontra sua fundamentação nos laços afetivos constituídos pelo cotidiano, pelo relacionamento de carinho, companheirismo, dedicação, doação entre pais e filhos. Está cada vez mais fortalecida tanto na sociedade como no mundo jurídico, ponderando a distinção entre pai e genitor, no direito ao reconhecimento da filiação, inclusive no direito registral, tendo-se por pai aquele que desempenha o papel protetor, educador e emocional (LIMA, s.l., s.d) 5 É lícito concluir essa passagem afirmando que no contexto atual do direito de família, o vínculo biológico não é mais a razão da existência da família, mas sim o afeto, pois este é o elemento estruturante da entidade familiar, de modo que sem ele não existe a família, mesmo que persista o traço sanguíneo-biológico que liga uma pessoa às outras. Assim, podemos afirmar que quando estiver presente o afeto haverá a liberdade de formação da entidade familiar e se esse elemento estiver ausente, naturalmente haverá a liberdade de extinção desse instituto. Dessa forma, entende-se que duas espécies de filiação podem ser encontradas no ordenamento jurídico brasileiro: a biológica, que possui relação direta com os laços consanguíneos e a paternidade socioafetiva, que nada mais é que o fortalecimento dos laços afetivos advindos das relações entre um pai e um filho. Indiferente, portanto, a ligação entre a formação genética (sangue) e o afeto, pois ambos estão em igualdade jurídica constitucional. 4 Documento on-line não datado e não paginado 5 Idem Ibdem
6 6 3 O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA COMO NORTEADOR IMPORTANTE DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA No Brasil, o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana está previsto constitucionalmente no art. 1º, inciso III. Sobre respeitar a sua inclusão efetiva na sociedade, diz-se que: Já não é sem tempo que o operador do Direito resolva assumir seu importante papel social, e isso tem início, exatamente, na assunção do princípio como um bem maior, absoluto, incontornável e que recebeu um conteúdo da história humana aliás, conforme demonstraremos ao especificar a intangibilidade da dignidade da pessoa humana. (NUNES, 2010, p. 08). Levar em consideração os princípios norteadores das normas jurídicas que existem em todo o sistema ético-jurídico tem que ser a primeira linha de pensamento dos operadores do Direito. Caso algum princípio seja desprezado, a interpretação normativa não estará condizente com a Lei e, seguidamente, afetará a eficácia efetiva de toda e qualquer decisão normativa do sistema jurídico, inclusive as que dizem respeito aos casos que envolvem as relações de família em seu fundamental direito de reconhecimento da paternidade socioafetiva. Logo, estar atento à aplicabilidade do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana nas decisões que envolvem as relações familiares, nas que versam sobre a paternidade socioafetiva, é um dever gerador de eficácia plena, não se imaginando que o discurso fique apenas no que se entenderia como universo ético-jurídico. [...] o princípio, em qualquer caso concreto de aplicação das normas jurídicas, da mais simples à mais complexa, desce das altas esferas do sistema ético-jurídico em que se encontra para imediata e concretamente ser implementado no caso real que se está a analisar. (NUNES, 2010, p. 33). Por fim, ao desejo de lançar a sua força sobre todo o mundo jurídico, os princípios constitucionais guardam valores fundamentais merecedores de respeito, ainda que, para muitos, carreguem em si uma alta carga de subjetividade interpretativa. Cabe, portanto, ao operador do Direito responsável pela análise dos casos concretos tentar sanar esse vazio hermenêutico que muitos alegam existir em determinados dispositivos legais constitucionais. Neste diapasão, Barros (2014)
7 7 afirma que princípios constitucionais são a base da parentalidade socioafetiva, senão, vejamos: Com base na igualdade dos filhos e na dignidade da pessoa humana, princípios constitucionais que passaram a ser aplicados no Direito de Família, é possível estabelecer a paternidade socioafetiva como forma de filiação desde caracterizado a posse de estado de filho, ou seja, que comprovado a dedicação, o amor, a assistência, o carinho para com uma criança de forma duradoura e contínua perante a sociedade, sem ter um vínculo biológico (BARROS, 2014, p. 22) Importante salientar, ainda, que para melhor desempenho na educação de uma criança, aqui entenda-se educação informal, não há nada melhor que a célula oficial familiar. A escola é responsável apenas pela educação formal, que por mais bem preparada que estejam seus professores, nunca vai suprir a carência deixada por uma família ausente (CHALITA, 2004, p. 17). Diz-se bastante que ao renegar a família com base no afeto a humanidade perde muito da sua essência, e ao perder esse valor perde a felicidade, busca constante entre os seres humanos. Eis o porquê de se defender que ao se dar o devido reconhecimento legal à paternidade socioafetiva se preserva a dignidade da pessoa humana. Importante lembrar que por toda a vida carrega-se consigo a estrutura básica obtida na infância, geralmente na família. Um ambiente harmonioso, alegre, reflexo da união baseada no afeto, no amor, no respeito, fará indivíduos mais seguros para enfrentar os obstáculos da sua existência. Os laços sanguíneos não são garantia de se ter uma vida satisfatória no lar, posto que muitas vezes existe ali a figura da violência doméstica, o descaso para com o ser em desenvolvimento, a ausência e carência emocional, entre outros elementos danosos à formação do caráter humano. É digno que se mantenha em foco que ao se considerar o pai socioafetivo, em detrimento do consanguíneo muitas vezes ausente do lar, o sistema jurídico estará inigualavelmente em pé de igualdade com o avanço visto na sociedade nos últimos anos. A Constituição brasileira de 1988, com seu marco principal focado na cidadania, reconquista a cada dia espaço e relevância. Em sendo assim, garantir a sua plena eficácia nada mais é que um dever do operador jurídico, que ao analisar o quanto é importante efetivar a dignidade da pessoa humana não pode deixar de garantir, nas relações de família, que o afeto dado pelo pai não biológico está em
8 8 primeiro plano em uma decisão que envolva concretamente litígios relacionados à socioafetividade. Quem ama, quem dá educação, quem dedica a sua vida a um filho, sem necessariamente receber algo em troca, é que se considera juridicamente no ordenamento legal brasileiro o pai. O amor doado livremente, incondicionalmente, sem imposições, é o que tem sido levado em consideração no fator que determina a paternidade, por facilitar as soluções dos conflitos, em benefício do interesse infantil e na promoção do seu bem estar social, que cumpre o princípio da dignidade da pessoa humana. Vejamos que já temos nos Tribunais alguns julgados que citam como motivo da não paternidade a ausência de vínculo genético ou sócio afetivo, como foi redigida, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais a ementa da Apelação Cível AC MG (TJ-MG)6: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. NEGATÓRIA DE PATERNIDADE C/C RETIFICAÇÃO DE REGISTRO. EXAME DE DNA. EXCLUSÃO DA PATERNIDADE BIOLÓGICA E SOCIO-AFETIVA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. O reconhecimento espontâneo dos filhos no registro público é irrevogável e irretratável, só podendo ser anulado se maculado por vício de consentimento, como erro, dolo, coação, simulação ou fraude. 2. Não existindo vínculo genético ou sócio-afetivo, a declaração da não paternidade é medida que se impõe, visando proteger até mesmo direito da menor. 7 Nesse mesmo entendimento encontramos outros julgados que também se apoiam no princípio do afeto como fator primordial do reconhecimento da paternidade, e reconhecidamente importante para o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente, em virtude do princípio da proteção integral previsto na Lei nº 8.560/92 (Estatuto da Criança e do Adolescente ECA) e da dignidade da pessoa humana, mantendo, como apresenta a emente da sentença de improcedência em Apelação Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, onde um pai cismou que não desejava mais manter o vínculo de paternidade no registro de nascimento de uma filha, a quem não tinha sido forçado a reconhecer como sua, quando se separou da mãe da criança: 6 TJ-MG - Apelação Cível AC MG (TJ-MG) - Data de publicação: 16/09/ TJ-MG - Apelação Cível AC MG (TJ-MG). Data de publicação: 16/09/2013(grifo nosso)
9 9 Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO NEGATÓRIA DE PATERNIDADE. RECONHECIMENTO VOLUNTÁRIO PELO AUTOR DE FILHO ALHEIO COMO PRÓPRIO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. INSURGÊNCIA DO REQUERENTE. PLEITO PELA REFORMA DA SENTENÇA SOB O ARGUMENTO DE NÃO SER PAI BIOLÓGICO DA REQUERIDA, TENDO REGISTRADO-A COMO SUA FILHA POR TER SIDO INDUZIDO A ERRO PELA GENITORA. INSUBSISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVA DE OCORRÊNCIA DE VÍCIO DE CONSENTIMENTO. ÔNUS QUE INCUMBIA AO AUTOR. EXEGESE DO ART. 333, I, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PREVALÊNCIA DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA. IRREVOGABILIDADE DO ATO REGISTRAL. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1º, DA LEI Nº /92 E ARTIGO 1.609, DO CÓDIGO CIVIL. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO INTEGRAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. Os dispositivos legais da codificação atual viabilizam a manutenção dos vínculos de parentesco mesmo quando se verifica a ausência entre pai e filho de relação biológica. A paternidade, a maternidade e os estreitos e verdadeiros laços familiares se formam pela atenção continuada e pela convivência social; perde relevância a consaguinidade, pois o que ganha importância e significado para manter a relação jurídica de parentalidade é a posse de estado de filho. Deste modo, mostra-se impossível o "arrependimento" pelo registro voluntário de criança com a qual sabia não manter vinculação biológica. Não existe em nosso ordenamento "divórcio de filiação". Nesse viés, ainda que apaternidade atribuída ao autor (por ato próprio) tenha como fundamento inicial um ilícito civil e penal, após a consolidação da situação socioafetiva não há como ser desconstituído o registro civil da requerida, a não ser por vontade do pai biológico de vê-la reconhecida como filha, ou ainda, em face do pedido da própria filha (tudo mediante apreciação equitativa do juízo cível competente). 8 De fato, percebemos que muitas vezes os adultos se tornam infantilizados quando decidem pelo divórcio ou pela separação, acreditando ser possível reverter o quadro de uma filiação porque estão sendo levados a agir emotivamente por força da raiva, da mágoa, ou de outro sentimento negativo que perdure ao final da relação. Nesse intervalo de tempo, da cegueira à realidade, a justiça possui papel de grande relevância, ao manter consolidados por meio de suas decisões e sentenças a clareza e racionalidade de que os laços afetivos que foram criados entre pais e filhos, reconhecendo e esclarecendo que o fim da relação marido-mulher não implica no fim do vínculo paterno, visto que a presença dos pais permanece com alto grau 8 TJ-SC - Apelação Cível AC SC (TJ-SC) Data de publicação: 26/08/2011(grifo nosso)
10 10 de importância na vida de uma criança. Por vezes são os avós, de ambos os lados, que anseiam pelo rompimento dos laços de paternidade. Mais uma vez, a ponderação e racionalidade na questão deve ser mantida, como demonstrado por meio da ementa abaixo: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO DE FAMÍLIA - AÇÃO ANULATÓRIA DE REGISTRO DE NASCIMENTO - ANSEIO DOS AVÓS REGISTRAIS EM VER REVISTA A QUALIFICAÇÃO PATERNA NO REGISTRO DA CRIANÇA - DEMONSTRAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO PATERNO-FILIAL ENTRE O PAI SÓCIO-AFETIVO E A CRIANÇA - PREVALÊNCIA DOS INTERESSES DA MENOR - PROVIMENTO NEGADO. A filiação sócio-afetiva é aquela em que se desenvolvem durante o tempo do convívio, laços de afeição e identidade pessoal, familiares e morais. À luz do princípio da dignidade humana, bem como do direito fundamental da criança e do adolescente à convivência familiar, traduz-se ser mais relevante a idéia de paternidade responsável, afetiva e solidária, do que a ligação exclusivamente sanguínea. Não se encontra um verdadeiro vício do consentimento em razão de erro, na medida em que o pai registral tinha conhecimento de que poderia não ser o pai biológico da criança. 9 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Atribuir a alguém o estado de paternidade é fato que sempre encontramos presente no Direito e seu início prevê-se no Direito Romano, com a presunção desta objetivando a proteção do instituto da família, na tentativa de se evitar a dissolução do casamento. O Direito brasileiro, que se baseava no anteriormente citado, impedia a investigação da paternidade pelos filhos havidos fora do casamento, pois antes da Constituição Federal de 1988 forte era a discriminação entre os filhos biológicos e os não biológicos, que eram classificados em legítimos, ilegítimos e os legitimados. Após a promulgação da Carta Magna brasileira (1988), relativizou-se essa classificação, e foi vedada a discriminação entre os filhos e sua origem, todos deveriam ser tratados de forma igual, independente se nascidos ou não de uma relação conjugal legalizada pelo ente Estado. Isso porque na atual conjuntura a 9 TJ-MG - Apelação Cível AC MG (TJ-MG). Data de publicação: 12/09/2013(grifo nosso)
11 11 família "veste" uma nova roupagem, vivendo uma realidade social e cultural distinta de outrora. É nesse sentido que surge o debate e a consagração da socioafetividade nas relações pais e filhos, sobrepondo-se à biologia dos seres. É uma das novas manifestações familiares, que se baseia no afeto, e não mais no contrato de família, pois nos dias atuais o casamento e a materialidade paterna se pautam nas relações de laços afetivos, a base de resistência que faz com que os vínculos de sangue tenham sido vistos como secundários na determinação da paternidade. Por fim, pode-se concordar que quando um cidadão passa a assumir a paternidade responsável, baseada no afeto doado através do convívio cotidiano está garantindo às crianças e adolescentes sem parentalidade consanguínea não somente os mesmos direitos materiais oriundos dos institutos do direito de sucessão, mas também a garantia de um cidadão que evolui psicosocialmente saudável dentro daquela família, pelo que o aceitou. REFERÊNCIAS BARROS, Juliana Brito Mendes de. Filiação socioafetiva. Disponível em: < Acesso em: 14 mar BRASIL. Código Civil de Brasília: Senado Federal, BRASIL. Constituição da República Federativa. Brasília: Senado Federal, CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 17 ed. São Paulo: Gente, DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, LIMA, Adriana Karlla de. Reconhecimento da paternidade socioafetiva e suas consequências no mundo jurídico. Disponível em: < Acesso em: 14 mar NUNES, Rizzatto. O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana: doutrina e jurisprudência. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
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