APRESENTACAO ORAL-Estrutura, Evolução e Dinâmica dos Sistemas Agroalimentares e

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1 CONCENTRAÇÃO ESPACIAL DA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR E ÁLCOOL COMBUSTÍVEL: UM ESTUDO NO ESTADO DE MATO GROSSO PARA O ANO 2008 camili321@hotmail.com APRESENTACAO ORAL-Estrutura, Evolução e Dinâmica dos Sistemas Agroalimentares e Cadeias Agroindustriais CAMILI DAL PAI; ELISANDRA MARISA ZAMBRA; SANDRA CRISTINA DE MOURA BONJOUR. UFMT, CUIABÁ - MT - BRASIL. CONCENTRAÇÃO ESPACIAL DA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR E ÁLCOOL COMBUSTÍVEL: UM ESTUDO NO ESTADO DE MATO GROSSO PARA O ANO RESUMO O artigo tem por objetivo verificar, com base na variável emprego, o índice de concentração normalizado da produção da cana-de-açúcar e álcool combustível no Estado de Mato Grosso. Utilizou-se para isto a metodologia do trabalho de Crocco et all (2003) e Santana (2004), que calcula o Índice de Concentração Normalizado (ICN) considerando três outros índices: o Quociente Locacional (QL), o Índice de concentração de Hirschman-Herfindahl (IHH) e a Participação Relativa (PR). A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), para o ano de serviu de base no que se refere aos dados desta pesquisa. Os resultados demonstraram a existência de um maior grau de concentração/especialização na Região Sudoeste de Mato Grosso, para as atividades de produção de cana-de-açúcar e álcool combustível. A metodologia ICN visa localizar regiões com atividades produtivas potenciais no que tange ao desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais, de modo a possibilitar a criação de políticas públicas para a promoção do desenvolvimento regional. Palavras-Chave: Setor Sucroalcooleiro, Arranjos Produtivos Locais, Desenvolvimento Regional. 1. INTRODUÇÃO O setor sucroalcooleiro brasileiro distingue-se dos outros países por produzir em escala industrial tanto açúcar quanto álcool e, mais recentemente, energia elétrica gerada de bagaço de cana. A característica de aproveitamento múltiplo da cana-de-açúcar, cujos

2 produtos intermediários e finais são dotados de grande versatilidade, tornando complexos o planejamento e a organização da cadeia produtiva. O tamanho, grau de integração entre agricultura e indústria, volume de produção e exportação, além do poder político e econômico dos agentes envolvidos, dão peculiar característica à agroindústria canavieira brasileira. Os efeitos do mercado de açúcar e álcool na economia brasileira são de grande representatividade em termos de participação no PIB, geração de impostos, criação de empregos diretos etc. Na safra 2007/2008, a cana-de-açúcar ocupou 220 mil hectares no estado de Mato Grosso e o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), previu uma produção de 800 milhões de litros de álcool nas onze usinas instaladas no Estado. Neste contexto, insere-se o presente trabalho que tem como objetivo geral identificar os municípios do Estado de Mato Grosso, com base na variável emprego, que apresentam maior grau de especialização nas atividades econômicas referentes produção de cana-deaçúcar e álcool combustível, segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0). Especificamente, pretende-se identificar se há uma concentração regional da mão-deobra empregada no setor sucroalcoleiro, além de verificar se há uma verticalização do setor nos municípios analisados. A metodologia utilizada é a desenvolvida no trabalho de Crocco et all (2003) e utilizada pioneiramente por Santana (2004), que parte do cálculo do Índice de Concentração Normalizado (ICN) cuja composição considera três outros índices: o Quociente Locacional (QL), o Índice de concentração de Hirschman-Herfindahl (IHH) e a Participação Relativa (PR). A base dos dados é Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), para o ano de 2008, que mostra os empregos gerados nos setores investigados. O trabalho está organizado em cinco seções, além da introdução. Na segunda faz-se uma breve contextualização acerca das atividades econômicas (cana-de-açúcar e álcool) no Mato Grosso. Na terceira parte é apresentado o conceito de arranjos produtivos locais (APLs). Na quarta parte do trabalho caracterizou-se a metodologia do trabalho, seguida da quinta parte, onde são demonstrados os resultados e discussões dos dados. Por fim, são feitas as considerações finais do trabalho. 2. O SETOR SUCROALCOOLEIRO: EVOLUÇÃO, PERSPECTIVAS E DESAFIOS. O setor sucroalcooleiro brasileiro abrange as empresas que produzem açúcar ou álcool, ou atuam em algum elo da cadeia produtiva desses elementos. No Brasil, esse setor está

3 diretamente relacionado às culturas de cana-de-açúcar, uma vez que este é o principal insumo para os processos produtivos citados. De acordo com site 1 específico deste setor, o açúcar é uma commodity agrícola consumida e comercializada tanto no mercado interno como externo. O Brasil tem se posicionado entre os maiores produtores e exportadores de cana de açúcar no mundo, e sua oferta no mercado externo tem grande influência sobre os preços internacionais. A grande importância da cana-de-açúcar no Brasil deve-se à contribuição econômica, social e ambiental que desempenha no país, caracterizando-se como a segunda cultura mais importante para o agronegócio brasileiro. O atendimento desta vasta e ascendente demanda aponta na direção do avanço das monoculturas e de seus impactos sociais e ambientais no território nacional e internacional. O Mato Grosso possui grande disponibilidade de terras para esta cultura e já está se destacando na implantação de usinas sucroalcooleiras. O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar e segundo produtor mundial de etanol. O país responde hoje por aproximadamente 35% da produção mundial de etanol e é o maior exportador de açúcar. O uso intensivo da cana-de-açúcar como elemento de base para a produção do açúcar e do álcool, aliado à condição climática e outros fatores ambientais, confere diversos diferenciais à produtividade e à qualidade dos produtos brasileiros frente a alternativas estrangeiras, as quais se utilizam de outros insumos, como o milho ou a beterraba. No Estado do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a situação de expansão da cana-deaçúcar não difere muito da verificada em Goiás, porém, se considerado que a estrutura fundiária desses Estados é mais concentrada que Goiás e, portanto, mais propícia à produção de cana-de-açúcar, é possível inferir uma maior expansão da produção dessa espécie nesses Estados que em Goiás. Figura 1: Processo simplificado de produção de álcool 1 Disponível em Acesso em 25/01/2010

4 O processo de transformação da cana-de-açúcar começa com a etapa de moagem, em que o caldo é extraído do bagaço. Esse caldo passará por várias etapas de processamento físico-químico até que se obtenha um dos dois produtos finais: o açúcar ou o álcool. a. O cultivo da cana-de-açúcar A cana ocupa cerca de 7 (sete) milhões de hectares ou cerca de 2% de toda a terra arável do País, que é o maior produtor mundial, seguido por Índia, Tailândia e Austrália. As regiões de cultivo são Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste, permitindo duas safras por ano. Portanto, durante todo o ano o Brasil produz açúcar e etanol para os mercados interno e externo. Em Mato Grosso a produção anual é crescente a cada período como pode ser observado na tabela abaixo: Tabela 1: Quantidade produzida de cana-de-açúcar em Mato Grosso (toneladas) Ano Quantidade Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal Com o fim da regulamentação governamental, iniciou-se o regime de livre mercado, sem subsídios, com os preços do açúcar e etanol passando a ser definidos conforme as oscilações de oferta e demanda. Assim, os preços da cana passaram a depender de sua qualidade e da sua participação porcentual nos produtos finais.

5 Segundo o site ÚNICA 2, a produção de cana-de-açúcar se concentra nas regiões Centro-Sul e Nordeste do Brasil. De acordo com Veiga Filho (2008), produtos derivados da cana-de-açúcar já são a segunda maior fonte de energia do Brasil. Segundo o autor, 16% do total de energia consumido no País são de produtos derivados da cana-de-açúcar, superando a energia hidráulica e ficando atrás somente do petróleo. O consumo do etanol é um dos principais responsáveis por esse crescimento, alavancado pelas vendas de veículos bicombustíveis, que passaram a ser vendidos no país a partir de março de Em 2006, esse tipo de veículo representou 80% das vendas de automóveis e comerciais leves (excluídos os veículos com motor a diesel). Já em 2008, as vendas de veículos bicombustíveis já ultrapassam 90% das vendas de veículos leves e representam mais de 25% da frota nacional de veículos leve (Rodrigues e Rodrigues, 2008 e Anfavea, ). O setor sucroalcooleiro é um dos setores mais dinâmicos dentre as diversas cadeias produtivas existentes. Trata-se de um setor que se caracteriza pela verticalização produtiva, em virtude da forte agregação de valor característica ao setor. Em Mato Grosso, representa umas das poucas atividades que apresentam uma integração vertical mais desenvolvida, este fato se dá em razão da observância da concentração das usinas de beneficiamento nas propriedades que apresentam grandes extensões de cultivo de cana. Nestas propriedades ocorre o processo de beneficiamento da cana de açúcar da qual se obtém o açúcar, bagaço de cana, levedura, vinhaça além dos alcoóis e seus derivados, quais sejam: o neutro (utilizado em bebidas, cosméticos e produtos farmacêuticos); o hidratado carburante (usado em automóveis movidos à álcool e flexfuel e na indústria química); o anidro (adicionado à gasolina na proporção de 24%), e as variações, os desidratados (etilenos) e os desidrogenados (acetaldeídos) (Neves e Waack, 1998). O ciclo produtivo do álcool é representado pela figura abaixo: Figura 2: Cadeia produtiva do álcool 2 Disponível em 458D-A95C-815C87E4404D} 3 Artigo publicado originalmente na AgroAnalysis, a revista de agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em agosto de Antonio de Pádua Rodrigues é diretor-técnico da ÚNICA e Luciano Rodrigues é assessor econômico da ÚNICA

6 Fonte: Neves e Waack (1998) Outro fator que determina essa concentração setorial é o elevado custo logístico que envolve o setor, segundo Marin e Vian (2005) os custos do corte, carregamento e transporte representam 30% do custo total de produção da cana, sendo que somente os gastos com transporte equivalem a 12% desse total. Neste sentido se dá uma das investigações propostas neste estudo, verificar se em Mato Grosso há um aproveitamento ótimo da concentração produtiva verticalizada no setor, sendo assim, uma produção ótima implica em níveis de emprego maiores. b. A produção de álcool biocombustível De acordo com a revista Biodieselbr 4, o Brasil é o país mais avançado, do ponto de vista tecnológico, na produção e no uso do etanol como combustível, seguido pelos EUA e, em menor escala, pela Argentina, Quênia, Malawi e outros. A produção mundial de álcool aproxima-se dos 40 bilhões de litros, dos quais presume-se que até 25 bilhões de litros sejam utilizados para fins energéticos. O Brasil responde por 15 bilhões de litros deste total. O álcool é utilizado em mistura com gasolina no Brasil, EUA, UE, México, Índia, Argentina, Colômbia e, mais recentemente, 4 Disponível em com acesso em 25/01/10.

7 no Japão. O uso exclusivo de álcool como combustível está concentrado no Brasil. A figura abaixo compara a produção de etanol em diferentes países. Figura 2: Produção Mundial de Etanol Fonte: Elaboração D. L. Gazzoni, a partir de diversas fontes O álcool pode ser obtido de diversas formas de biomassa, sendo a cana-de-açúcar a realidade econômica atual. Investimentos estão sendo efetuados para viabilizar a produção de álcool a partir de celulose, sendo estimado que, em 2020, cerca de 30 bilhões de litros de álcool poderiam ser obtidos desta fonte, apenas nos EUA. A cana-de-açúcar é a segunda maior fonte de energia renovável do Brasil com 12,6% de participação na matriz energética atual, considerando-se o álcool combustível e a cogeração de eletricidade, a partir do bagaço. Dos 6 milhões de hectares, cerca de 85% da canade-açúcar produzida no Brasil está na Região Centro-Sul (concentrada em São Paulo, com 60% da produção) e os 15% restantes na região Norte-Nordeste. Na safra 2004, das cerca de 380 milhões de toneladas moídas, aproximadamente 48% foram destinadas à produção de álcool. O bagaço remanescente da moagem é queimado nas caldeiras das usinas, tornando-as auto-suficientes em energia e, em muitos casos, superavitárias em energia elétrica que pode ser comercializada. No total foram produzidos 15,2 bilhões de litros de álcool e uma geração de energia elétrica superior a 4 GWh durante a safra, o que representa aproximadamente 3% da nossa geração anual. Apesar de todo o potencial para a co-geração, a partir do aumento da eficiência energética das usinas, a produção de energia elétrica é apenas uma das alternativas para o uso do bagaço. Também estão em curso pesquisas para transformá-lo em álcool (hidrólise lignocelulósica), em biodiesel, ou mesmo, para o seu melhor aproveitamento pela indústria moveleira e para a fabricação de ração animal.

8 3. CONCEITO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS (APLS) O conceito de sistema e arranjo produtivo local (APL) é fundamentado na visão evolucionista sobre inovações tecnológicas e de gestão. (...) Envolve tudo que deriva do processo institucional de produção e difusão tecnológica e do movimento dinâmico que ocorre no seu torno por conta dos encadeamentos produtivos intra e interempresas, das transações comerciais via mercado ou via rede hierárquica, da dinâmica do mercado de trabalho e da ação coletiva e voluntária protagonizada pelos atores em busca da realização de objetivos comuns. (Santana 2006) Os arranjos produtivos têm um papel estratégico no cenário econômico-social e ambiental do país e no Mato Grosso, em particular. Estudos realizados têm destacado a premente necessidade de concepção mais abrangente e inovadora de políticas de fomento e desenvolvimento regional, a partir da compreensão e desvendamento dos diferentes efeitos de encadeamento que os arranjos produtivos podem provocar ou induzir. Para Santana (2006), os sistemas locais de produção e inovação. referem-se a aglomerados de agentes econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo território, que apresentam vínculos consistentes de articulação, interação, cooperação e aprendizagem. Estes sistemas incluem não apenas empresas - produtoras de bens e serviços finais, fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de serviços, distribuidoras, clientes e suas formas de representação e associação mas também outras instituições públicas e privadas à formação e treinamento de recursos humanos, pesquisa, desenvolvimento e engenharia, promoção e financiamento. Em geral, quando se pretende definir quais são as potencialidades de crescimento de uma região ou de uma determinada aglomeração produtiva, a partir da sua dotação de recursos, é preciso estar ciente de que o conceito de potencialidade de recursos é econômico e não físico. Ou seja, o valor de um recurso natural não é intrínseco ao material, mas depende da estrutura de demanda, dos custos relativos de produção, dos custos de transporte, das inovações tecnológicas, etc. (Haddad, 1999). Os Arranjos produtivos locais como sistemas onde as unidades produtivas podem ter atividades similares e/ou complementares, em que predomina a divisão do trabalho entre os seus diferentes participantes empresas produtoras de bens e serviços, centros de pesquisa, centros de capacitação e treinamento e unidades de pesquisa e desenvolvimento, públicas e privadas (SEBRAE, 2004). A partir dos conceitos já definidos, buscar-se-á, mediante a metodologia proposta por Crocco et all (2003), identificar as potencialidades das atividades econômicas produção de

9 cana de açúcar e produção de álcool combustível para a formação de APLs no Estado de Mato Grosso. 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para desenvolver este trabalho foram utilizados os dados de emprego da Relação Anual de Informações Sociais RAIS 2008 para os municípios de Mato Grosso nas atividades de produção de cana-de-açúcar e álcool combustível, conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). De acordo com o Ministério da Fazenda 5, o CNAE é o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da Administração Tributária do país. É aplicada aos agentes econômicos engajados na produção de bens e serviços, podendo compreender estabelecimentos de empresas privadas ou públicas, estabelecimentos agrícolas, organismos públicos e privados, instituições sem fins lucrativos e agentes autônomos (pessoa física). As disposições das classes utilizadas nesta pesquisa são as elucidadas no quadro abaixo: Quadro 1 Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE Classes) CLASSE : CULTIVO DE CANA-DE-AÇÚCAR HIERARQUIA COMPREENDE NÃO COMPREENDE Seção A agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura Divisão: 01 agricultura, pecuária e serviços relacionados Grupo: 011 produção de lavouras temporárias Classe: cultivo de cana-de-açúcar A produção de toletes (mudas) de cana-deaçúcar, quando atividade complementar ao cultivo - a produção de toletes (mudas) certificadas de cana-de-açúcar, inclusive modificadas geneticamente ( ) - os serviços de preparação de terreno, cultivo e corte da cana realizados sob contrato ( ) - a produção de açúcar em bruto (usinas de açúcar) ( ) - a fabricação, refino e moagem de açúcar de cana ( ) - a produção de álcool de cana ( ) 5 Disponível em - Acesso em

10 CLASSE /00: FABRICAÇÃO DE ÁLCOOL HIERARQUIA COMPREENDE NÃO COMPREENDE Seção: c indústrias de - a fabricação de álcool - a fabricação de álcool transformação etílico, anidro e metílico (metanol) e Divisão: 19 fabricação de hidratado por isopropílico ( ) e coque, de produtos processamento da canade-açúcar, ( ). derivados do petróleo e de mandioca, biocombustíveis madeira e outros Grupo: 193 fabricação de biocombustíveis Classe: fabricação de álcool vegetais. Fonte: Elaboração própria. (2009) Para Crocco (2003), para a elaboração de critérios de identificação de aglomerações produtivas locais torna-se interessante elaborar um indicador que seja capaz de captar quatro características de uma aglomeração produtiva local. 1. A especificidade de um setor dentro de uma região: será mensurada através do Índice de especialização ou quociente locacional (QL). Este índice serve para determinar se um município, em particular, possui especialização em dada atividade e é calculado com base na razão entre duas estruturas econômicas: No numerador temos a economia em estudo e no denominador uma economia de referência. O cálculo pode ser expresso através da seguinte fórmula: Eij corresponde ao número de empregos da atividade em questão no município j; Ej representa emprego de todas as atividades que constam no município j; EiA representa o total de empregos da referida atividade no Estado; EA representa emprego de todas as atividades que constam no Estado. A maior parte dos trabalhos considera que existiria especialização na atividade ou setor i no município j caso o seu QL seja superior a 1; outros estudos mais rigorosos adotaram como critério o QL igual a dois ou três. Esse indicador, utilizado generalizadamente pela sua simplicidade e importância, pode, todavia, provocar distorções, como a apontada por Crocco et al. (2003), de que um QL>1, ao invés de significar especialização, pode estar indicando apenas uma diferenciação produtiva, em razão da disparidade dos municípios existentes em dada região.

11 É possível, também, que alguns municípios apresentem alto QL como decorrência da baixa densidade da estrutura empresarial do local, ou seja, apenas uma empresa responde pela maior parte dos empregos gerados em dada atividade. Para atenuar esse problema, empregouse um segundo indicador que é o índice de concentração de Hirschman-Herfindahl (IHH). 2. O peso em relação à estrutura industrial da região: O segundo indicador, o Índice de concentração de Hirschman-Herfindahl (IHH) é utilizado para captar o real peso da atividade na estrutura produtiva local. Este indicador é definido da seguinte forma: O IHH permite comparar o peso da atividade i do município j na atividade i do Mato Grosso em relação ao peso da estrutura produtiva do município j na estrutura do Mato Grosso como um todo. Um valor positivo indica que a atividade i do município j no estado está ali, mais concentrada e, portanto, com maior poder de atração econômica, dada sua especialização em tal atividade. 3. A importância do setor no estado de Mato Grosso: O terceiro indicador, Índice de Participação Relativa (PR) é utilizado para captar a importância da atividade i do município j diante do total de emprego na referida atividade para Mato Grosso. A fórmula é dada por: Este indicador varia entre zero e um. Quanto mais próximo de um maior a importância da atividade i do município j no Mato Grosso. 4. A escala absoluta da estrutura industrial local: Os indicadores descritos anteriormente, permitem a elaboração do indicador denominado Índice de Concentração Normalizado (ICN) cuja base teórica propõe realizar uma combinação linear dos três indicadores. Desta forma, cada um dos índices utilizados como insumos do ICN podem ter distinta capacidade de representar as forças aglomerativas, principalmente quando se leva em conta os diversos setores industriais da economia. O objetivo é calcular pesos específicos de cada um dos insumos em cada um dos setores produtivos e é dado pela seguinte fórmula: Onde os θs (tetas) são os pesos de cada um dos indicadores em cada setor produtivo específico. Para a obtenção dos pesos específicos (θ) para cada indicador que leva em conta a participação dos mesmos na explicação do potencial de formação de arranjos produtivos nas unidades geográficas apresentam setoriais. Para cada um dos índices definidos na equação,

12 utiliza-se um método multivariado: a análise de componentes principais. Esta metodologia permite que se conheça o percentual da variância da dispersão total de uma série de pontos e é explicada por cada um dos três indicadores utilizados através da matriz de correlação das variáveis. Segundo Crocco (2003), análise de componentes principais toma p variáveis X 1, X 2,...X p (3 variáveis neste trabalho) e encontra combinações lineares das mesmas produzindo os componentes Z 1, Z 2,...,Z p : Para encontrar tanto as variâncias associadas a cada componente, bem como os coeficientes das combinações lineares, a técnica dos componentes principais lança mão da matriz de covariância das variáveis. A seguir fez-se a análise dos resultados obtidos após aplicação da ferramenta ICN. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados obtidos apresentam os seguintes valores para o Índice de Concentração Normalizado para Mato Grosso nas atividades de Cultivo de cana-de-açúcar e Produção de álcool referente ao período de 2008, onde puderam ser identificados os seguintes municípios: Gráfico 1: ICN do Cultivo de Cana de Açúcar (Mato Grosso 2008) 12,00 9,68 10,00 7,87 8,00 5,73 6,00 4,00 2,00 2,47 1,41 0,77 0,00 Nova Olimpia Barra do Bugres Lambari D'oeste Denise Campos de Julio Campo Novo do Parecis Fonte: Elaboração própria com dados da Rais (2008). Através dos resultados obtidos pode-se identificar que a concentração da mão-de-obra empregada no cultivo das lavouras de cana de açúcar está concentrada em apenas cinco municípios em Mato Grosso, sendo o município de Nova Olímpia o que mais emprega esses trabalhadores, seguido por Barra do Bugres. É importante ressaltar a profunda concentração

13 no município de Nova Olímpia, uma vez que o índice encontrado foi de 9,68 podendo com isso afirmar que a mão-de-obra empregada na produção de cana é sobremaneira maior que nos demais municípios mato-grossenses. O município de Campos de Júlio apresenta um índice significativo para a profissionalização no setor, entretanto bem abaixo dos demais municípios identificados. Gráfico 2: ICN da Produção de Etanol (Mato Grosso 2008) 12,00 9,65 10,00 7,84 8,00 5,71 6,00 4,00 2,00 2,46 1,40 0,78 0,00 Nova Olimpia Barra do Bugres Lambari D'oeste Denise Campos de Julio Campo Novo do Parecis Fonte: Elaboração própria com dados da Rais (2008). No caso da produção de Etanol do Estado, pode-se dizer que a mão-de-obra mesma está concentrada na região onde há concentração da produção canavieira. Percebe-se que a localização dos municípios e os índices são relativamente próximos, indicando que há uma concentração do setor sucroalcoleiro nos municípios identificados. Os resultados obtidos permitem afirmar que há um correto manejo da produção de cana destinada à produção de álcool combustível, uma vez que os custos de transportes são eliminados em virtude de o beneficiamento ocorrer no local onde é produzido. O setor sucroalcooleiro é uma das poucas atividades produtivas em que se identifica agregação de valor à produção agrícola. Uma vez que os produtos primários produzidos em Mato Grosso são destinados à comercialização in natura, sendo a industrialização dos mesmos inexistente ou realizada apenas em estágios iniciais. No entanto, com a cana de açúcar, existe uma diferenciação da produção uma vez que são produzidos açúcar, etanol, rapadura, dentre outras variações da cana, indicando um setor de grande dinamismo produtivo dentro do Estado.

14 Na figura acima se pode perceber que a concentração da mão-de-obra empregada na produção de álcool e do cultivo de cana-de-açúcar concentra-se na região Sudoeste do Estado, caracterizando uma elevada concentração espacial. Portanto verifica-se que o setor sucroalcooleiro não é um setor de dinamismo no Estado, a mão-de-obra empregada no setor está concentrada na Região Sudoeste do Estado. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da pesquisa desenvolvida e da aplicação da ferramenta ICN (cálculo do Índice de Concentração Normalizado), verificou-se os principais municípios especializados na produção de açúcar e álcool no Estado de Mato Grosso. Os municípios que apresentaram maior especialização tanto em produção de cana-deaçúcar quanto na produção de álcool foram: Nova Olímpia, Barra do Bugres, Lambari D Oeste, Denise e Campos de Júlio. O município de Campo Novo do Parecis, por sua vez, apresentou índice com potencial crescimento nas atividades analisadas. Portanto, é necessário de criar incentivos e aplicar políticas de desenvolvimento regional nos municípios relacionados para tais atividades. Dada a especialização identificada, é mister que se concentre esforços para aproveitar as potencialidades dos setores estudados através da implementação de associação entre governo e instituições de pesquisa para criar atrativos que incitem a geração de emprego e conseqüentemente geração de renda e desenvolvimento regional

15 REFERÊNCIAS SHIKIDA, Pery F.; MORAES, Márcia A. Agroindústria Canavieira no Brasil. São Paulo: Atlas, FERNANDO ANTONIO TEIXEIRA MENDES; MARIO MIGUEL AMI - A CONCENTRAÇÃO ESPACIAL DA ATIVIDADE FLORESTAL NO ESTADO DO PARÁ UNAMA BELÉM - PA BRASIL Sober Disponivel em /10/2009 CROCCO, M.A.; GALINARI, R.; SANTOS, F.; LEMOS, M.B.; SIMÕES, R. Metodologia de identificação de arranjos produtivos locais potenciais: uma nota técnica. Texto para discussão nº 191. Abril de Belo Horizonte-MG: CEDEPLAR/FACE/UFMG, NEVES, M. F.; WAACK, R. S.; MARINO, M. K. Competitividade no agribusiness brasileiro: sistema agroindustrial da cana-de-açúcar. São Paulo: Pensa/ IPEA, SANTANA, A. C. et al. Arranjos produtivos locais da BR-163: contribuições ao planejamento estratégico territorial / Antônio Cordeiro de Santana, Gisalda Carvalho Filgueiras, Cacio Fabrício Gomes da Rocha. Belém: ADA, SANTANA, A.C. Arranjos produtivos locais na Amazônia: metodologia para identificação e mapeamento. Belém: ADA, p. il. SANTANA, A.C.; SANTANA, A.L.; FILGUEIRAS, G.C. Identificação e análise de arranjos produtivos locais na BR-163: Amazônia: ciência e desenvolvimento. Belém: Banco da Amazônia. v. 1, n.1 (jul./dez. 2005). p: SEBRAE. O novo ciclo da Cana: Estudo sobre a Competitividade do Sistema Agroindustrial da Cana-de-açúcar e Prospecção de Novos Empreendimentos. Ed. IEL / Brasília, 2005.

16 ANEXOS Correlat ion Sig. (1- tailed) Correlation Matrix Alcool a QL IHH PR QL 1,00,347,482 0 IHH,347 1,000 -,460 PR,482 -,460 1,000 QL,000,000 IHH,000,000 PR,000,000 KMO and Bartlett's Test Kaiser-Meyer-,248 Olkin Measure of Sampling Adequacy. Bartlett' Appr 176,37 s Test of ox. 1 Spherici ty Chi- Squar e df 3 Sig.,000 Communalities Initia l Extract ion QL 1,000 1,000 IHH 1,000 1,000 PR 1,000 1,000 Total Variance Explained Initial Eigenvalues Extraction Sums of Squared Loadings Rotation Sums of Squared Loadings % of % of % of Compon ent Total Varian ce Cumula tive % Tot al Varia nce Cumula tive % Tot al Varia nce Cumula tive % 1 1,516 50,520 50,520 1,5 50,52 50,520 1,0 34,09 34, ,346 44,880 95,400 1, , ,400 1, , ,018 3,138 4, ,000,13 4, ,000,95 31,98 100,000

17 8 9 2 Component Matrix a Component QL,593,777 -,210 IHH -,468,859,206 PR,972 -,060,227 Rotated Component Matrix a Rotated Component Matrix a Autoval. Component Component QL,230,930,286 QL,268,63,314 0, IHH,935,226 -,272 IHH 1,092,15 -,298 0, PR -,308,318,896 PR -,360,21,984 0, ,857 1,474,911 Component Transformation Matrix Compon ent ,397,498,771 2,743,667 -,048 3,538 -,554,635 Matr. Multi 0, , , Correlati on Sig. (1- tailed) Correlation Matrix a QL IHH PR QL 1,00,519,928 0 IHH,519 1,000,471 PR,928,471 1,000 QL,000,000 IHH,000,000 PR,000,000

18 KMO and Bartlett's Test Kaiser-Meyer- Olkin Measure of Sampling Adequacy. Bartlett's Test of Sphericit y Approx. Chi- Square, ,016 df 3 Sig.,000 Communalities Extr actio Initial n QL 1,000 1,00 0 IHH 1,000 1,00 0 PR 1,000 1,00 0 Total Variance Explained Initial Eigenvalues Extraction Sums of Squared Loadings Rotation Sums of Squared Loadings % of % of % of Compon ent Total Varian ce Cumulat ive % Tot al Varian ce Cumulat ive % Tot al Varian ce Cumulat ive % 1 2,304 76,796 76,796 2,3 76,796 76,796 1,8 61,772 61, ,626 20,856 97,652, ,856 97,652 1, ,795 97,567 3,070 2, ,000,07 0 2, ,000,07 3 2, ,000 Component Matrix a Component QL,953 -,235 -,191 IHH,718,696,013 PR,938 -,294,184

19 Rotated Component Matrix a Mtz Matriz Normatizada Autoval. Multi Component Component QL,932,288,222 QL,434,19 2, , ,40289 IHH,255,967,014 IHH,119,64 8,171 0, ,30951 PR,959,237 -,154 PR,447,15 9-1,868 0, , ,146 1,492,082 Component Transformation Matrix Compon ent ,855,517, ,517,856,005 3,026,021 -,999

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