Palavras-Chave: Educação do Campo, Multisseriação, Estudos Pós-Coloniais

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1 A ORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS DO CAMPO DO MUNICÍPIO DE CARUARU- EM FOCO A MULTISSERIAÇÃO. Jéssica Lucilla Monteiro da Silva 1 Filipe Gervásio Pinto da Silva 2 Resumo: O objetivo do trabalho é caracterizar a organização das Escolas do Campo do Sistema de Ensino do Município de Caruaru, focando as turmas multisseriadas. Discute a Educação do Campo a partir da Abordagem Teórica dos Estudos Pós-Coloniais. Palavras-Chave: Educação do Campo, Multisseriação, Estudos Pós-Coloniais Introdução O presente artigo parte da curiosidade epistêmica e pedagógica de querer compreender a organização escolar da multisseriação tomando por base o âmbito do Sistema de Ensino do Município de Caruaru-PE. O mesmo apresenta um recorte da pesquisa de Iniciação Científica intitulada: A Organização das Escolas Do Campo do Município de Caruaru: focando a organização dos Alunos. Esta pesquisa estava ancorada sobre o seguinte problema de pesquisa: Como se caracteriza a Educação do Campo no sistema de Ensino do Município de Caruaru, focando os aspectos ecológicos, econômicos e culturais do território do Campo em estudo, a organização das escolas e a distribuição dos alunos e níveis de ensino? Para o presente artigo trouxemos a discussão de um dos nossos objetivos específicos sendo ele: identificar e caracterizar a organização das Escolas do Campo do Sistema de Ensino do Município de Caruaru. Focaremos nesse objetivo como se organiza a educação do campo no Sistema de Ensino do Município de Caruaru em relação às turmas multisseriadas. Esta pesquisa tem como base epistemológica os Estudos Pós-Coloniais Latino- Americanos, pois a mesma permite compreender a Educação do Campo a partir de um olhar que valoriza o lugar subalternizado (MIGNOLO, 2005) dentre eles os povos campesinos: indígenas, quilombolas, extrativistas, assentados rurais, entre outros. A relevância social de discorrer sobre o tema está na representatividade quantitativa do elevado número de Escolas situadas nas áreas campesinas, somando um total de 72% das escolas do referido Sistema de Ensino. Assim sendo, este trabalho 1 Universidade Federal de Pernambuco CAA; Mestranda; jessicalucilla@hotmail.com 2 Universidade Federal de Pernambuco CAA; Mestrando; filipe.gps@hotmail.com

2 parte da ideia que o Campo enquanto território é tecido de uma complexidade social, cultural, econômicas, epistêmica e educacional e que historicamente as populações campesinas foram silenciadas (FERNANDES, 2004). Este artigo está estruturado primeiramente discorrendo sobre a compreensão da discussão sobre os Estudos Pós-Coloniais Latino-Americanos e sua relação com a Educação do Campo abordando os conceitos de: Colonização, Colonialismo e Colonialidade (QUIJANO, 2005) que nos permite compreender historicamente os modelos de dominação postos aos povos do Campo silenciados.trazendo também os conceitos de Interculturalidade Crítica (WALSH, 2008; SARTORELLO, 2008) e Educação Intercultural (CANDAU & RUSSO, 2010) para compreender o movimento de luta contra as estruturas hegemônicas em prol da emancipação social desses sujeitos via educação escolarizada. Posteriormente será apresentado a uma discussão teórica sobre a Multisseriação tomando o embasamento teórico de Arroyo (2010) e Hage (2010) seguido dos resultados obtidos na pesquisa. Finalizaremos apontado algumas considerações parciais Situando os Estudos Pós-Coloniais e sua relação com a Educação do Campo Para este trabalho nos utilizamos da Abordagem dos Estudos Pós-coloniais Latino-Americanos, pois o mesmo visa romper com a estrutura colonial hierárquica, excludente e monocultural, priorizando a voz daqueles que historicamente foram silenciados. Dentre eles os povos campesinos: índios, quilombolas, ribeirinhos, assentados da reforma agrária, extrativistas, entre outros. Para tanto faz-se necessário compreende os modelos de dominação e resistência enfrentados historicamente. O Colonialismo enquanto processo de dominação toma por base os conceitos da Racialização e da Racionalização. Na Racialização foi posta e justificada biologicamente a ideia de uma raça, a branca, como superior às demais. Já na perspectiva da Racionalização, a razão européia se sobrepõe às demais formas de pensamento, justificando e impondo formas de dominação que se encontram presentes nas relações sociais políticas, econômicas, epistêmicas (QUIJANO, 2000) e educacionais. São nestes conceitos que o Paradigma da Educação Rural ancora-se, uma vez que, ao ofertar uma educação tecnicista e instrumentalista valida e impõe o conhecimento urbanocêntrico ao território campesino como única forma de razão que leva ao progresso além de estereotipar pejorativamente os sujeitos do campo

3 (estereótipo do caipira e do jeca tatu). Neste cenário, os sujeitos campesinos consomem uma educação descontextualizada com a realidade do Campo (FERNANDES & MOLINA, 2004; NASCIMENTO, 2009). Se inicialmente o Colonialismo foi materializado através da Colonização, marcada pela chegada de homens brancos, cristãos ao novo continente que impuseram um modelo dito civilizado, hoje o Colonialismo se encontra presente através da Colonialidade que mesmo sem a presença visível do colonizador penetra de forma sutil as estruturas sociais, econômicas, políticas, epistêmicas e educacionais.enquanto modelo de dominação, a Colonialidade se manifesta, segundo Quijano (2005), através: do Poder, do Ser,do Saber e da Natureza (WALSH, 2008). A Colonialidade do Poder, tomando os conceitos da Racialização e da Racionalização, vem produzindo dicotomias hierarquizadoras como a sobreposição do espaço urbano sobre o rural, do sujeito da cidade sobre o sujeito do campo. É na Colonialidade do Ser que ocorre a internalização da subalternidade e desumanização presente nas relações estabelecidas entre os diferentes povos campesinos que são rotulados como os jecas tatus, caipiras e matutos. Ao se depararem com a condição de inferioridade, os povos do campo são submetidos a outra forma de dominação através da Colonialidade do Saber que admite e valida apenas uma única perspectiva de conhecimento, o eurocêntrico. Nessa direção é posto aos povos campesinos que o sucesso decorre de um saber produzido e validado no espaço urbano, um saber urbanocêntrico que desconsidera e as especificidades campesinas, folclorizando o saber produzido no campo. Por fim a Colonialidade da Natureza se dá pela relação binária entre homem e natureza. Nas áreas campesinas a relação com a natureza está diretamente ligada ao modo de vida dos povos campesinos, seja por meio da agricultura campesina ou do trato com os sagrados que para alguns povos campesinos habitam na natureza. Frente a essa realidade colonial imposta aos territórios Latino-Americanos, inclusive os campesinos, Walsh (2008) defende a necessidade de um pensamento outro de sociedade e de conhecimento, subsidiado pela Decolonialidade. A Decolonialidade é o meio no qual é possível o estabelecimento de relações sociais distintas da Colonialidade através de seu questionamento e enfrentamento. Walsh (2008) salienta que a Decolonialidade proporciona afirmações de modelos outros de sociedade que considerem as especificidades dos diferentes povos campesinos. Evidenciando assim, a existência da diferença que subsidia a Interculturalidade Crítica.

4 Ressaltamos que a Interculturalidade é um caminho em construção que atualmente possui duas perspectivas: a Funcional e a Crítica (WALSH, 2008; SARTORELLO, 2009). A Interculturalidade Funcional parte da premissa da oficialização da diferença numa perspectiva integralista e funcional ao modelo mercadológico. Nessa perspectiva Intercultural se reconhece a existência de várias culturas, mas não se incorpora o modo consistente de suas vidas e suas culturas, impossibilitando relações sociais outras. A Interculturalidade Crítica, advinda das lutas dos Movimentos Sociais, contrapõe-se ao modelo integralista e tem seu pilar na transformação social, baseada no diálogo entre as várias culturas, possibilitando projeto outro de sociedade. Os modelos organizacionais das Escolas do Campo, tais como são postos, podem tanto estarem situado em uma perspectiva da Interculturalidade Funcional quanto crítica. Se aproxima da perspectiva da Interculturalidade Funcional a medida que sob tal tessitura são ofertadas organizações diferenciadas para a área rural, contudo oferta uma educação descontextualizada que nega aos sujeitos campesinos sua condição epistêmica (MIGNOLO, 2008) Ou seja, só integra os sujeitos ao sistema de escolarização, mas não promove a valorização das especificidades dos diferentes povos campesinos. Contrapondo-se a esse modelo de Educação e ancorando-se no Paradigma da Educação do Campo, vem demonstrando proximidade com a perspectiva da Interculturalidade Crítica. Sendo ela: a luta em prol de uma Educação específica e diferenciada para os povos campesinos, considerando e dialogando com as heterogeneidades. Sobre essa perspectiva se defende uma educação No e Do Campo. No Campo: o povo tem direto a ser educado no lugar onde vive. Do Campo: o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada a sua cultura e as suas necessidades humanas e sociais (SOUZA, 2007; ANTÔNIO & LUCINI, 2007; CALDART, 2004). Os preceitos da Educação Do e No Campo ancorados nos Estudos Pós Coloniais Latino-Americano possibilita aos sujeitos o direito de estudar no seu local onde vivem e a partir dele, o que nos leva a discutir sobre a Multisseriação. 4.1-Multiseriação: organização específica das escolas campesinas Para discutir a temática da organização de Escola/turmas multisseriadas, recorremos a Fagundes e Martini (2003) que traçam a trajetória da mesma, para tanto

5 tomam como ponto de partida o modelo da organização escolar da pré-multisseiação. Ele ressalta que a princípio o professor atuava como itinerante, pois ensinava às crianças em suas próprias casas, posteriormente foram criadas as Escolas Isoladas onde um mesmo professor ensinava a todos os alunos. Com a implantação do modelo de seriação, as Escolas Isoladas foram substituídas por Grupos Escolares que eram edifícios que abrigavam diversas classes de alunos, cada um com seu próprio professor. Com o processo do êxodo rural, caracterizado pela migração das populações rurais do campo para o espaço urbano, a população campesina tem um decréscimo quantitativo. O que reflete diretamente na organização das Escolas Campesinas. A multisseriação aparece como alternativa para o atendimento escolar dessa população que estão em comunidades rurais afastadas da sede e não atinge o contingente de alunos definidos pelas Secretarias de Educação. A multisseriação para Santos e Moura (2010) é o fenômeno das classes unidocentes que tem como característica a junção de alunos de diferentes níveis de aprendizagem em uma mesma classe sob responsabilidade de um único professor. Nacionalmente a multisseriação existe enquanto organização escolar e encontrase com um alto quantitativo nas macroregiões regiões brasileiras especialmente Norte e Nordeste, Ainda segundo Santos e Moura (2010), no Brasil existe um quantitativo total de escolas multisseriadas. Uma expressiva quantidade numérica que não pode ser ignorada nem marginalizada. A multisseriação como organização das Escolas Campesinas encontram-se sob duas direções possíveis: a) direção da seriação com paredes invisíveis (ARROYO, 2010) que toma o parâmetro urbanocêntrico de progresso, motivados pela Colonialidade do Ser e Saber; b) direção da multiaprendizagem, ou seja, como uma forma outra de aprendizagem considerando as especificidades campesinas, se aproximando de uma Interculturalidade Crítica. No que concerne à primeira direção da Multisseriação, Hage (2010) salienta que pelas dificuldades de infra-estrutura adequada e a falta de apoio pedagógico por parte das Secretarias de Educação alguns atores sociais do campo tais como professores, pais e alunos vêm apontando como solução dos problemas educacionais das Escolas do Campo a Seriação. Nessa direção é tomando o parâmetro urbanocêntrico de progresso, motivado pela Colonialidade do Saber, à medida que a multisseriação passa a ser seriada por paredes invisíveis, seja na organização das salas em filas, na divisão do

6 quadro negro, ou no componente curricular (ARROYO, 2010). Para o autor este modelo organizacional não considera as heterogeneidades do campo, uma vez que, a organização seriada do conhecimento levou a uma compreensão segmentada, disciplinada, hierárquica e linear tanto dos conhecimentos quanto dos processos de ensinar-aprender. Levou e leva a deixar de fora a riqueza e complexidade que é inerente à produção do conhecimento. Sobretudo, essa organização seriada levou e leva a avaliar, aprovar e, principalmente, reprovar milhões de crianças e adolescentes, de jovens e adultos porque classificados como lentos, desacelerados, com problemas de aprendizagem nos ritmos, na sequência das séries e dos níveis escolares. (p.12) Em concordância com esse pensamento Hage (2010 p.7), afirma que a multisseriação se constituiu na efetivação da seriação no território do campo. Elas representam a maneira possível, viável e exeqüível que a seriação encontrou para se materializar num contexto próprio como o meio rural. Nesse sentido prevalece a visão colonial urbanocêntrica que predomina e é hegemônica na sociedade brasileira e mundial. O reconhecimento das dificuldades frente à turmas/salas multisseriadas faz-se importante para compreender o contexto no qual esta organização está situada, contudo é necessário transpassar a ação pessimista e conformista que apenas estereotipa e marginaliza os sujeitos campesinos atendidos por esse modelo organizacional. Nessa direção Hage (2011) defende que a discussão em torno da multiserriação deve estar em pauta no diálogo e na necessidade da comunidade, levando em consideração as heterogeneidades campesinas. Ainda segundo o autor quando viável a multisseriação é necessário superar o modelo urbanocêntrico seriado e pensar em uma organização didática pedagógica que afirme as identidades e os modos próprios de vida dos sujeitos campesinos, considerando os vários ritmos de aprendizagem. Assim pensada, a Multisseriação apresenta elementos que apontam para uma forma outra de aprendizagem, aproximando-se de uma Interculturalidade Critica. Nessa perspectiva Fagundes e Martini (2003) expressam a necessidade de se discutir a importância das Escolas Multisseriadas no contexto da Educação do Campo, reconhecendo que é direito de todo cidadão receber escolarização próxima do local onde reside. Ressaltamos também que a Escola enquanto espaço físico é a extensão da identidade campesina por isso tem valor simbólico para as comunidades. Por isso faz-se relevante discutir sobre os aspectos positivos e negativos da multisseriação.

7 Metodologia Esta pesquisa de cunho qualitativo visa se aprofundar nos significados apresentados pela realidade a ser investigada, nas respostas as questões particulares que não podem ser meramente quantificadas, uma vez que trabalha com um leque de significados, motivos e realidades dinâmicas. Segundo Minayo (2010, p. 57) a Abordagem Qualitativa, além de permitir desvelar processos sociais ainda pouco conhecidos referentes a grupos particulares, propicia a construção de novas abordagens, revisão e criação de novos conceitos e categorias durante a investigação. Caracteriza-se pela empiria e pela sistematização progressiva de conhecimento até a compreensão da lógica interna do grupo ou do processo em estudo Assim, para o desenvolvimento desta pesquisa optamos pela Abordagem metodológica da Pesquisa Qualitativa, entendendo que a mesma subsidiou a nossa reflexão sobre as dinâmicas e as particularidades que perpassam a organização da multisseriação na Educação do Campo no Sistema de Ensino Municipal de Caruaru. Fizemos uso da Pesquisa Documental, uma vez Para Gil a mesma (2002, p.45) vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa. Desta maneira, a pesquisa documental neste trabalho versou sobre os documentos que tratavam da Educação do Campo em especial da organização das Escolas Campesinas no que concerne a multisseriação. O campo escolhido para a realização desta pesquisa foi a Secretaria de Educação, Esportes, Juventude, Ciência e Tecnologia de Caruaru PE. A escolha por esse campo de pesquisa se deu porque esta é a instância Municipal que subsidiam a caracterização do território campesino quanto a organização das escolas multisseriadas Educação do Campo no referido município. As fontes utilizadas nessa pesquisa foram os documentos da secretaria de Educação Esporte, Esportes, Juventude, Ciência e Tecnologia de Caruaru PE que tratam da multisseriação enquanto organização da Escola do Campo. Para a análise dos documentos fizemos uso da técnica de Análise de Conteúdo, pois de acordo Valla (1990), o significado dos dados só tem sentindo se for no contexto, ou seja, nas condições do enunciado. Neste trabalho a Análise de Conteúdo ocorreu via Análise Temática que segundo Bardin (1977) se desenvolve em três fases: pré-análise; exploração do material; tratamento e inferências.

8 Resultados e discussão O Município de Caruaru está situado no Agreste Pernambucano e de acordo com o IBGE (2010) possui uma população de habitantes. Dessa população habitantes encontram-se no perímetro urbano e residem nas áreas rurais. O Município de Caruaru-PE encontra-se dividido geograficamente por: uma sede: extensão territorial urbana que detém a centralidade geográfica e política administrativa e por distritos que são um tipo de divisão territorial administrativa referente aos territórios do campo. Nesse Município o Sistema de Ensino é responsável pelo atendimento das escolas campesinas que apresentam organizações próprias para atender o quantitativo de alunos. Este corpo discente é formado por uma população heterogênea composta por agricultores familiares, extrativistas, pescadores, artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da Reforma Agrária, quilombolas, caiçaras, indígenas e outros. Por isso, para falarmos dos sujeitos campesinos faz-se necessário compreender que os mesmos se constituem em duas dimensões: a individual e a coletiva. São sujeitos individuais à medida que possuem identidades pessoais como homem, mulher, branco, negro, entre outros. Já na dimensão coletiva transcendem-se as identidades pessoais em nome da afirmação enquanto grupo social são agricultores, feministas, quilombolas entre outros. Segundo Borba (2008, p.58), o sujeito possui história e enquanto sujeito individual e coletivo se transforma na relação de pertencimento à terra e nas várias formas de construção e reconstrução de sua realidade. Assim são através das formações individuais e coletivas que os diferentes sujeitos produzem seus saberes, suas culturas, seus modos de vida. Salientamos que as construções das dimensões individuais e coletivas não acontecem de maneira dicotômica, elas se perpassam de maneira simultânea. Nesse sentido é de responsabilidade do Sistema de Ensino do Município de Caruaru-PE atender às demandas dos diferentes sujeitos campesinos em suas heterogeneidades. Para tanto, o referido Sistema de Ensino possui 91 escolas situadas nos quatros distritos, conforme pode ser observado na Figura n 01.

9 Figura 01 ORGANIZAÇÃO GEOGRÁFICA DAS ESCOLAS Fonte: Figura elaborada a partir do documento Relação nominal das escolas em funcionamentos. Gerência de Organização Escolar Município de Caruaru - PE, Além dessa organização distrital as escolas campesinas estão organizadas por quatro tipos, são eles: 1) Escolas Independentes, instituições que possuem um quantitativo de alunos superior a cem e possuem um núcleo gestor próprio, 2) Escolas Núcleo, aquelas com menos de cem alunos e que possuem um núcleo de gestão responsável por cinco ou mais Escolas Nucleadas, 3) Escolas Nucleadas, as que têm menos de cem alunos, cujo núcleo gestor pertence a uma Escola Nucleada e 4) CEMEI- Centro de Educação Infantil com creche e salas de aula. A tabela n 01 ilustra o quantitativo de escolas por tipos distribuídas entre os distritos. A organização das escolas campesinas também acontecem por turmas sendo elas: Seriadas, Multisseriadas e Mistas 3 Destacamos esse tipo de organização pela expressiva quantidade de turmas multisseriadas nesse âmbito, presente em 84% das Escolas Campesinas, conforme explicitado na Tabela Nomenclatura utilizada pelo Sistema de Ensino do Município de Caruaru para caracterizar as Escolas que possuem turmas seriadas e multisseriadas.

10 Tabela 01 ORGANIZAÇÃO POR TURMAS E DISTRITO Turmas Distritos Multisseriadas Seriadas Mistas CMEI Total (%) 1º Distrito (40%) 2º Distrito (28%) 3º Distrito (19%) 4º Distrito (13%) Total (%) (62%) (14%) (22%) (2%) (100%) FONTE: Tabela construída a partir do Documento: Relação Nominal das escolas em funcionamento; Documento : Número de turmas e horário e funcionamento por escola/ Gerência de Organização Escolar Município de Caruaru - PE, OBS: No documento utilizado para fazer o levantamento não consta os dados de uma das escolas Municipais. A notória de turmas multisseriadas não é uma singularidade do Sistema de Ensino do Município de Caruaru-PE, segundo Santos e Moura (2010) essa é uma tendência Nacional que tomando os preceitos de Hage (2010) só evidencia que a multisseriação encontra-se viva no cenário brasileiro. Por ser uma presença constante no território campesino a multisseriação precisa está em pauta na discussão política, social e educacional, principalmente porque ela vem sendo implementada sobre duas direções. A primeira direção é a da seriação com paredes invisíveis (ARROYO, 2010) que toma o parâmetro urbanocêntrico de progresso motivados pela Colonialidade do Ser e Saber. E a segunda direção é a da multiaprendizagem, ou seja, como uma forma outra de aprendizagem considerando as especificidades campesinas se aproximando de uma Interculturalidade Crítica. Diante das duas direções, Arroyo (2010) defende que é necessário superar o modelo urbanocêntrico seriado implantado na multisseriação através da Seriação por meio de paredes invisíveis. A superação é necessária, uma vez que, esta Colonialidade

11 do Saber institui a homogeneização do conhecimento e fragmentação na maneira de ensinar. Arroyo (2010) afirma, Toda organização linear, sequencial, seriada dos processos de aprendizagem, de formação e desenvolvimento humano, de socialização tende a ser homogeneizadora e consequentemente segregadora, injusta. A organização seriada vem acumulando cada ano milhões de segregados, reprovados por não seguirem o suposto processo linear, seriado, do ensino dos conhecimentos e dos processos de aprender. Isso ocorre devido ao fato de tal organização homogeneizar processos mentais e de formação tão diversos e complexos. (p.12) Com a superação do modelo urbanocêntrico, Hage (2010) aponta a multisseriação enquanto organização das Escolas Campesinas para o atendimento à população que se encontra em comunidades com longas distâncias geográficas e que não possuem um grande quantitativo de alunos. Esse modelo organizacional surge como meio de organizar os alunos/estudantes em turmas unidocentes, evitando o deslocamento intra-campo ou urbano-campo. Nesse modelo organizacional há de estabelecer possibilidades formas outras de organizações didático- pedagógicas que afirmem as identidades e os modos próprios de vida dos sujeitos campesinos, como também os vários ritmos de aprendizagem. Nesse sentido conceber a Multisseriação enquanto organização própria das Escolas do Campo implica perceber uma forma outra de organizar as ações educativas. Tomando por base os princípios que regem a Interculturalidade Crítica, a ação educativa nesse contexto possibilita um pensamento outro sobre o conhecimento à medida que possibilita o convívio de diferentes aprendizagens, conforme Arroyo (2010), por tempos humanos que vai além da lógica seriada. É uma lógica outra de conviver, de aprender e de socializar. Conclusão As conclusões aqui apresentadas discorrem sobre a organização das Escolas do Campo do Sistema de Ensino do Município no que concerne multisseriação. A princípio retomando a discussão teórica e posteriormente identificando esse modelo organizacional na Educação do Município de Caruaru. Nesta direção foi constatado uma concentração nas turmas multisseriadas, fator recorrente em todo o Brasil. O que nos instiga a compreender como se materializa as ações didático-pedagógicas dentro desse modelo organizacional: se em um viés crítico, em que a multisseriação considera formas outras de aprendizagem; ou se no viés

12 funcional, reproduzindo um Padrão Colonizador da seriação que toma uma única forma de aprendizagem. Tal fato nos leva a refletir sobre outro modelo organizacional presente na educação das escolas campesinas do Sistema de Ensino do Município de Caruaru, que é a Nucleação. O projeto de Nucleação encontra-se presente de forma expressiva no referido Município seguindo uma tendência. Salientado que este é um modelo que sofre forte crítica, pois em sua maioria é (im)posto ao território do campo, e desenvolve o deslocamento da gestão para um único núcleo ou fechamento das pequenas escolas. Assim sob tais aspectos a nucleação vem sendo apontada como solução ao modelo de Escola Multisseriada Nesse contexto, a caracterização do Sistema de Ensino de Caruaru, no que diz respeito a multisseriação, apontou para a existência de uma contradição. Trata-se do projeto de Nucleação não ter diminuído as salas multisseriadas, ao contrário esse número apresenta-se elevado. Tal curiosidade nos instiga a saber como se efetiva a prática da multisseriação nesse sistema de ensino. Referências ANTONIO, Clésio Acilino; LUCINI Marizete. Ensinar e aprender na Educação do Campo: Processos históricos e pedagógicos em relação. Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p , maio/ago Disponível em ARROYO, Miguel. Escola: terra de direito. In: ROCHA. M. I. A. Hage, S. M & Escola de Direito: reinventando a escola multisseriada. Belo horizonte: Autêntica Editora, BARDIN, L. Análise de conteúdo. [L analyse de contenu] Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, BORBA, Sara Ingrid. Educação rural: uma realidade no chão sem terra da escola do campo. João Pessoa: Tese de Mestrado da UFPB, CALDARTE, Roseli S. Pedagogia do Movimento Sem-Terra. São Paulo: Expressão Popular

13 CANDAU, Vera Maria Ferrão; RUSSO, Kelly. Interculturalidade e Educação na América Latina: uma construção plural, original e complexa. Revista Diálogo Educacional. Pontifícia Universidade Católica do Paraná Brasil, FERNANDES, Bernado Mançano. Os campos da pesquisa em educação do campo: espaço e território como categorias essenciais. In: Molina, Mônica Castagna. Educação do Campo e Pesquisa: questões para reflexão. Brasília, FERNANDES, Bernardo Mançano. MOLINA, Mônica Castagna. O Campo da Educação do Campo. In: MOLINA, Mônica Castagna. De Jesus, Sonia Meire Santos Azevedo. Por uma Educação do Campo Contribuições para a construção de umprojeto de Educação do Campo. v. 5. Brasília, GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Ed. Altas S.A HAGE. Salomão Antônio. [ET AL]. Retratos de realidade das escolas do campo: multissérie, precarização, diversidade e perspectivas. In: ROCHA, M.I.A & HAGE, S. A. Escola de Direito: reinventando a escola multisseriada. Belo horizonte: Autêntica Editora, MIGNOLO. Walter. Cambiando las éticas y las políticas delconocimiento: la lógica de lacolonialidade y lapostcolonialidada imperial. Coimbra, MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, NASCIMENTO, Claudemiro Godoy do. Caminhos e descaminhos da educação do campo: um projeto de intervenção políticos-pedagógico no contexto rural Disponível em o_3.pdf SANTOS, Fábio Josué Souza dos; MOURA, Tarciana Vidal. Políticas educacionais, modernização pedagógica e racionalização do trabalho docente: problematizando as representações negativas sobre as classes multisseriadas. In: ROCHA, M.I.A & HAGE,

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