MODELO SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR APLICADO A GALPÕES AVÍCOLAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELO SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR APLICADO A GALPÕES AVÍCOLAS"

Transcrição

1 MODELO SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR APLICADO A GALPÕES AVÍCOLAS FLÁVIA FERNANDES DE LEVA JOSÉ ROBERTO CAMACHO CARLOS HENRIQUE SALERNO SEBASTIÃO CAMARGO GUIMARÃES Núcleo de Eletricidade Rural e Fontes Alternativas de Energia, Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia Resumo Na avicultura brasileira ainda existe uma perda considerável na produção, principalmente devido às condições climáticas e galpões tecnicamente não eficientes. Apesar do alto nível tecnológico em que se encontra a avicultura brasileira. Propiciando cada vez mais a busca por melhores equipamentos e materiais mais eficientes e de melhores preços, de modo a aumentar a produção, ou seja, o número de aves por m 2. Para análise térmica do galpão está sendo utilizado um programa que utiliza elementos finitos para os cálculos da temperatura dentro do galpão, o que permitirá a comparação de sistemas existentes com um sistema para aquecimento via coletor solar, onde se espera aquecer o galpão na temperatura desejada de baixo para cima, Verificar os melhores materiais para construção do sistema e as dimensões necessárias. Abstract In the Brazilian poultry keeping still a considerable loss in the production exists mainly had to the climatic conditions and technical not efficient sheds. Despite the high technological level where if it finds the poultry keeping Brazilian. Propitiating each time more the more efficient search for better equipment and materials and of better prices in order to increase the production, or either, the number of birds for m2. For thermal analysis of the shed he is being used a program that inside uses finite elements for the calculations of the temperature of the shed what it will allow the comparison of existing systems with a system for heating saw collector solar where if waits to heat the shed in the temperature desired of low for top. To verify the best materials for construction of the system and the necessary dimensions.. 1- Introdução A avicultura é a atividade agropecuária brasileira que possui o maior e mais avançado acervo tecnológico e tem passado por constantes inovações com o objetivo de melhorar o rendimento do processo produtivo. Para TINÔCO (2001), a indústria avícola brasileira vem buscando tanto nas instalações quanto no ambiente as possibilidades de melhoria no desempenho das aves e na redução de custos de produção, como forma de manter a competitividade. Para SILVA et al. (1990), mais de 50% do investimento na criação de frangos de corte estão concentrados nas instalações, por isso elas devem ser economicamente viáveis e termicamente confortáveis para os animais, levando-se em consideração fatores como aptidão climática, materiais e técnicas de construção. Segundo MOURA (2001), a criação em alta densidade, número de aves por m 2, visa o aumento da produção, com o mínimo de investimento em construção e a otimização dos custos fixos. Vários aspectos construtivos devem ser levados em consideração para que se tenha uma maior produção a um menor custo final. TEIXEIRA (1997) recomenda para construções dos aviários o uso de pilares de madeira tratada, concreto ou alvenaria. AZEVEDO & NASCIMENTO (1999) citam que a estrutura de madeira para cobertura de aviário com oitões abertos é mais onerosa, em virtude do maior consumo de material exigido no contraventamento horizontal. NÄÄS et al. (2001) consideram o telhado o elemento construtivo mais importante em uma instalação avícola, quanto ao controle da radiação solar incidente. Para ENGLERT (1987) e HARDOIN (1995), especial atenção deve ser dada ao lanternim, que deverá estar presente para perfeita ventilação, sendo sua largura de, aproximadamente, 10% da largura do telhado. Em climas quentes, os beirais devem ser projetados de forma a evitar a penetração de chuvas, ventos e raios solares, devendo

2 ter de 1,2 a 2,5 m, em ambas as faces, norte e sul, do telhado (TINÔCO, 1996). A mureta deve ter a menor altura possível, aproximadamente 0,2 m, permitindo a entrada do ar no nível das aves, evitando a entrada de água de chuva e que a cama seja arremessada para fora do aviário (TINÔCO, 1998). Entre o bordo da mureta e o telhado, deve ser colocada uma tela de arame à prova de pássaros e insetos (TEIXEIRA, 1997), como também a instalação de cortinas para evitar penetração de sol e chuva e controlar a ventilação no interior do aviário. O piso do galpão deve ser, de preferência, construído de concreto ou tijolos assentados em chapa, de forma a propiciar melhor conforto às aves e melhoria na sanidade dos galpões. São instalados círculos de proteção para os primeiros dias de vida dos pintinhos. Dentre os fatores de produção do frango como equipamentos, manejo, mão-de-obra, nutrição, linhagem e meio ambiente este último pode exercer maior influência sobre os resultados zootécnicos do frango e conseqüentemente sobre os seus custos de produção. Um dos maiores problemas da avicultura brasileira é a manutenção da temperatura adequada à criação de pintinhos, que varia deste o primeiro dia de vida até o décimo quarto dia. Como as aves jovens não possuem o sistema termorregulador desenvolvido e se as condições ambientais não se encontrarem dentro da região de conforto para aves. Nesse período, os valores de temperatura ambiental se encontram abaixo das condições ideais, obrigando o avicultor a fornecer fonte de aquecimento suplementar para as aves. Para manter a temperatura ambiente dentro da região de conforto térmico das aves de acordo com a tabela1.1, na avicultura, dispõe-se de sistemas de aquecimento auxiliar por campânulas a gás, campânulas elétricas, lâmpadas infravermelhas, fornalhas e resistência elétrica em piso. Com exceção da resistência elétrica, os demais sistemas fornecem calor de cima para baixo. Como o ar quente é mais leve que o frio, o processo de aquecimento fica prejudicado. Tabela 1.1 Temperatura das aves de acordo com a idade. IDADE TEMPERATURA 1 a 7 dias 32º - 35ºc 8 a 14 dias 29º - 32ºc 15 a 21 dias 26º - 29ºc 22 a 28 dias 24º - 27ºc 29 a 35 dias 21º - 24ºc 36 ao abate 18º - 21ºc O círculo de proteção tem como finalidade assegurar aos pintinhos o conforto necessário para seu bom desenvolvimento, protegendo-os contra as correntes de ar frio e mantê-los agrupados junto a fonte de calor, água e ração. O comportamento da ninhada dirá se a temperatura dentro do círculo está ou não adequada. Pintinhos amontoados junto à lâmpada e piando indica calor insuficiente. A montagem do circulo de proteção é feita dentro do galpão para a criação dos pintinhos nos primeiros dias de vida. E observa-se os seguintes passos: a) No espaço interno do círculo de proteção, devemos cobrir a cama com papel ou jornal, durante dois dias. Isto impede que os pintinhos ingira material da cama e aumenta a área de contato do pintinho com o alimento que é colocado também sobre o papel. b) O diâmetro do círculo deve ser aumentado gradativamente até emendar todos os círculos contidos dentro do galpão. Tanto no inverno como no verão, com o passar dos dias as aves vão se tornando maiores, necessitando de mais espaço. No inverno, o espaço deverá ser aberto lentamente, enquanto no verão a abertura deverá ser mais rápida e gradativa. Se o espaço for aberto muito rapidamente, o consumo de ração ficará comprometido, uma vez que a distância dos pintinhos às bandejas torna-se maior. c) A distribuição dos comedouros e bebedouros devem ser intercalados para que a água fique mais próximo possível da ração evitando que o pintinho tenha que caminhar muito para utilizá-los.

3 As campânulas ou as saídas de ar quente devem estar por sobre os cercados para o devido aquecimento das aves. 2 - Tipos de aquecedores As campânulas podem ser a gás, elétrica, infravermelho e carvão, sendo as mais usadas as duas primeiras. Estas com a capacidade para 500 pintinhos. A altura da campânula irá variar de acordo com a temperatura ao redor da mesma, observando sempre o comportamento dos pintinhos sob a campânula. 2.1 A gás Sendo um dos mais utilizados e apresentando um baixo custo com a geração da energia térmica, pois se utiliza tanto o gás natural quanto o gás liquefeito de petróleo (GLP). Existem no mercado vários tipos desses aquecedores, com diversas concepções quanto a forma de transmitir calor, maneiras de instalação e meios de controle da temperatura de operação. Os aquecedores chamados comumente de campânulas a gás possuem um queimador de gás convencional, onde o calor é transmitido às aves por condução e convecção. São instalados a pouca altura do chão e, conseqüentemente, das aves, o que ocasiona uma distribuição não uniforme da temperatura em seu raio de ação. Com a baixa altura de instalação, os gases provenientes da combustão se alojam abaixo da campânula, podendo atingir os pintos, prejudicando o aparelho respiratório. Possuem duas regulagens de temperatura, alta e baixa, feitas manualmente e uma capacidade reduzida de aquecimento, sendo recomendados para, no máximo, 500 pintos. São bastante funcionais devido a sua resistência, baixo índice de manutenção e mobilidade, podendo ser reinstalados com facilidade e rapidez Os aquecedores chamados comumente de campânulas a gás Possuem um queimador de gás convencional, onde o calor é transmitido às aves por condução e convecção. São instalados a pouca altura do chão e, conseqüentemente, das aves, o que ocasiona uma distribuição não uniforme da temperatura em seu raio de ação. Com a baixa altura de instalação, os gases provenientes da combustão se alojam abaixo da campânula, podendo atingir os pintos, prejudicando o aparelho respiratório. Possuem duas regulagens de temperatura, alta e baixa, feitas manualmente e uma capacidade reduzida de aquecimento, sendo recomendados para, no máximo, 500 pintos. São bastante funcionais devido a sua resistência, baixo índice de manutenção e mobilidade, podendo ser reinstalados com facilidade e rapidez Os aquecedores a gás com placa cerâmica São uma evolução dos aquecedores de campânula, onde se adicionou uma placa de cerâmica refratária para que se pudesse fazer uso do efeito da radiação. A chama do queimador incidente na placa de cerâmica faz com que a mesma se torne incandescente e, dessa forma, transfira calor por meio da radiação. Devido à utilização relativa do efeito de radiação esses aquecedores podem ser instalados a uma altura um pouco superior aos anteriores, sendo que a distribuição da temperatura é relativamente melhorada. Apresentam como desvantagem a fragilidade da placa cerâmica, que pode quebrar-se no manuseio do aquecedor. Possuem uma capacidade mediana de aquecimento, sendo recomendados para aquecer entre 700 a 800 pintos Os aquecedores a gás tipo infravermelhos Foram desenvolvidos para utilizar plenamente o princípio de transmissão de calor através da radiação. A combustão do gás se dá diretamente em queimadores metálicos de alta capacidade de suportar o calor, tornando sua superfície totalmente incandescente e desta forma transferindo o calor principalmente pela radiação. No aquecimento por radiação, a temperatura mais elevada se situa na zona de "habitat" do animal, enquanto no aquecimento por convecção o ar quente de menor densidade escapa para as zonas mais altas do aviário, produzindo mais estratificações ou

4 camadas de ar de diferentes temperaturas. O objetivo dos sistemas de aquecimento radiante é manter a ave aquecida e o piso seco, contudo os sistemas primeiro aquecem o ar que depois é repassado aos animais e à cama. Esses equipamentos produzem radiação concêntrica desde o eixo da campânula, perdendo eficiência com a distância do mesmo. A eficiência também varia em função da altura de trabalho da campânula em relação ao piso. Assim, a temperatura de radiação não é uniforme, pois descreve círculos de maior e menor temperatura, permitindo que o animal se situe segundo suas necessidades em uma zona mais próxima ou mais afastada do eixo da campânula. Em condições de temperatura ambiente abaixo de 15 o C, o calor gerado por esses sistemas é insuficiente, havendo necessidade de se providenciar calor suplementar para manter a temperatura ambiente em torno de 32 o C, nos primeiros dias de idade dos pintos. Sua instalação se dá geralmente a uma altura considerável do chão, podendo variar entre 0,90 a 1,20 m. Essas características, aliadas ao fato de que todo o ar necessário para a combustão provém de um filtro ou tomada de ar localizados na parte superior traseira do aquecedor, fazem com que os gases provenientes da combustão não atinjam as aves, sendo rapidamente retirados do ambiente pelo efeito da convecção. A área atingida também é bastante grande, chegando de 3,60 a 4,00 m de diâmetro. Isso faz com que a capacidade de aquecimento atinja pintinhos, ou mais, por aquecedor. Atualmente, há grande variedade de modelos com regulação termostática, individual ou centralizada, providos de campânula maior ou menor, entre outros. O importante é dispor de potência calorífica adequada. A razão da popularidade do sistema vem da comodidade de sua regulação termostática, porém é um dos sistemas mais caros em consumo, sem considerar a mão de obra. 2.2 Elétrico Tiveram grande difusão no passado, quando se criavam aves em grupos reduzidos, decaindo, posteriormente, nas granjas industriais, caracterizadas por criação de milhares de aves. São constituídos de resistências elétricas, blindadas ou não e lâmpadas infravermelhas que são colocadas embaixo de uma campânula (refletor) a fim de projetar o calor de cima para baixo ou resistências embutidas no piso a fim de projetar o calor da baixo para cima. O sistema, em si, é o mais limpo e fácil de manutenção existente, devendo-se adequar a potência do elemento aquecedor ao número de aves a ser criado. São caracterizados por transmitirem o calor por meio da condução e da radiação, serem de fácil manuseio, possuírem produção de calor constante e não geração de gases tóxicos (CO e CO 2 ). A grande desvantagem desse tipo de aquecedor é o custo da energia elétrica. O uso de lâmpadas infravermelhas apresenta consumo excessivo de energia, a menos que as lâmpadas sejam controladas termostaticamente. Nesse sistema, o canibalismo constitui sério problema. Adicionalmente, as interrupções de energia, por mais curtas que sejam, representam sério problema, caso esses sistemas não possuam campânula sobre as lâmpadas. 2.3 A lenha Foi um dos primeiros métodos utilizados para o aquecimento de aves e caracteriza-se por utilizar a lenha como combustível. O calor é transmitido às aves principalmente por meio da condução, através do ar. O uso de lenha, como fonte de calor em uma campânula ou fornalha, no interior de aviários, não produz temperatura constante e muitas vezes excede ao necessário, requer maior mão-de-obra e é de difícil controle da temperatura. Como a combustão geralmente não é completa, devem ser providos de filtros nas entradas de ar com o objetivo de minimizar a passagem de gases tóxicos, principalmente o CO 2, para o interior do aviário. É prática comum no sul do Brasil, principalmente no inverno, o uso de queimadores a lenha para suplementar o aquecimento proporcionado pelas campânulas a gás. Esse sistema consiste de tanques de óleo vazio produzidos artesanalmente. As funilarias normalmente fornecem esses equipamentos. Tem a função de amenizar as condições ambientais não propriamente atender as exigências das aves. Os tanques tem capacidade de 200 litros podendo ser soldados de acordo com o pedido do produtor. Consistem de chaminé, suporte e tanques.

5 2.4 Resistência elétrica em piso O aquecimento em piso, de acordo com Van Wicklen & Czarick (1988), pode ser usado para ajustar o conteúdo de umidade da cama, o qual poderá reduzir a produção de amônia. De acordo com Abreu (1994), foi observado que valores de temperatura acima de 35 º C na superfície superior da camada de cama sobre os sistemas de aquecimento em piso podem torrar a cama e, além disso, as aves não permanecem sobre a cama com temperatura acima de 36 º C. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também desenvolveu e vem realizando pesquisas com esse sistema de aquecimento por piso térmico com controlador automático e utilizando materiais alternativos como, por exemplo, casca de arroz. Segundo ROSSI (2002), esse sistema de aquecimento apresentou excelentes resultados, pois conseguiu manter a temperatura no piso bem próxima da temperatura regulada, mostrando confiabilidade. 2.5 Água quente em piso Outra forma de aquecimento pode ser fornecendo calor às aves, no piso, por meio de canalizações que levam o calor por intermédio de um fluido térmico. Esse sistema caracteriza-se pela passagem de água quente em tubos de polietileno inseridos no piso. O sistema permite controle eficiente da temperatura do ambiente próximo das aves, a cama permanece mais seca e o teor de amônia do ar fica em níveis inferiores ao usual, porém tem custo elevado de instalação e não permite limpeza fácil do local após cada cria. Também se preconiza a utilização da energia solar para aquecimento de aviários por meio de fluxo de ar quente, ou água quente em tubos instalados no piso. No entanto, essa tecnologia e a eólica ainda não estão disponibilizadas para o avicultor. 3 - Análise para projeto Para análise matemática está sendo utilizado um programa que resolve problemas em estado estacionário da condução do calor em domínios plano e assimétrico bidimensionais através de elementos finitos. E é dividido em 3 etapas, o pré-processamento, processamento e o pósprocessamento. Onde são utilizados os conceitos de transmissão de calor Transmissão de Calor O conjunto de fenômenos que caracterizam a passagem da forma de energia calorífica é que denominamos Transmissão de Calor. Teoricamente a transmissão de calor pode ocorrer isoladamente por condução, convecção ou radiação. Mas, praticamente as três formas citadas acima ocorrem simultaneamente, ficando a critério do interessado o estudo da possibilidade de serem desprezadas uma ou duas das formas em presença das demais Condução É a passagem da energia calor entre elementos de um sistema ou de sistemas em contacto, devido a um gradiente de temperatura, porém sem variação apreciável da posição relativa dos elementos do sistema ou dos sistemas. Resumidamente, a condução é a forma de transmissão de calor sem transporte de massa Convecção É a passagem da energia calor com variação da posição relativa dos elementos do sistema ou de sistemas. Assim, a convecção é a forma de transmissão de calor pela mistura de elementos que possuem maior energia térmica com os de menor energia térmica. Esta mistura é a causadora das chamadas correntes de convecção que aparecem no interior do sistema ou sistemas. Resumidamente, a convecção é a forma de transmissão de calor com transporte de massa. Quando este trabalho é ocasionado unicamente por uma diferença de temperatura, temos a convecção natural. Quando ele ocorre com auxílio de meios externos, temos a convecção forçada.

6 (1) onde: k - condutividade térmica n - direção normal a condição de contorno h - coeficiente de transferência de calor Radiação É a passagem da energia calorífica através de ondas eletromagnéticas. Podemos também dizer que é a forma de transmissão de calor com transporte de energia. Convém alertar desde já que a radiação eletromagnética não é forma de energia calor em um sentido amplo, apesar de ser assim denominada em um intervalo conveniente de freqüência. O efeito da radiação eletromagnética neste intervalo somente aparece quando é cruzada a fronteira de um sistema material absorvente. Quando isto ocorre há absorção de energia sendo esta energia a causa do aumento da energia interna do sistema. Por outro lado, convém lembrar que a forma de energia calor é uma forma de energia desordenada, contrário da radiação eletromagnética que é perfeitamente ordenada. onde: (2) k - condutividade térmica βksb - constante de Boltzmann n direção normal a condição de contorno 3.2 Resolução do problema Pré-processamento É a parte de desenho, estruturação geométrica do problema a ser resolvido, onde se define as propriedades, condições de contorno e materiais que serão analisados. Identificando os fatores que influenciam de maneira relevante no problema, o que implica na escolha adequada dos princípios físicos e das variáveis dependentes e independentes resultando num modelo matemático constituído de um conjunto de equações diferenciais Processamento É parte vital da solução do processo de Elementos Finitos que é o processo de triangularização da estrutura geométrica definida no pré-processamento Pós-processamento É o processo onde ocorre a resolução das equações diferenciais para obter valores da temperatura durante o domínio da solução. Propriedade fundamental de um material na transmissão de calor por condução é denominada condutividade térmica (k) e expressa a quantidade de calor transmitido através de um corpo homogêneo, por unidade de tempo, espessura, área e gradiente de temperatura (W / m.ºc).

7 4 Resultados Obtidos Através do programa foram analisados dois casos, o primeiro utilizando a campânula, onde o aquecimento é realizado de cima para baixo e o segundo com aquecimento de baixo para cima. Sendo plotados os gráficos da temperatura para o primeiro caso no nível da cama e a 30cm da mesma, como mostrado na Figura 1 e Figura 2, para o segundo caso foram plotados nos mesmos níveis de altura como mostrado na Figura 3 e Figura 4. Figura 1 Temperatura no nível da cama em sistema aquecido com campânulas. Figura 3 Temperatura a 30cm do nível da cama em sistema aquecido com campânulas.

8 Figura 4 Temperatura no nível da cama em sistema aquecido com campânulas Figura 5 Temperatura a 30cm do nível da cama em sistema aquecido com campânulas. 5 - Conclusão A construção do galpão, considerando sua localização, o material com que é feito, suas dimensões e o ambiente em que são criadas as aves tem correspondido a aplicação das tecnologias conquistadas pela avicultura. Neste aspecto, os avicultores e técnicos do setor devem estar atentos sobre a fundamental importância de se redobrar a atenção que costumeiramente vinha sendo dada à fase de planejamento e concepção dos projetos avícolas, de tal forma que esses proporcionem condições de conforto às aves e, conseqüentemente, de produtividade máxima, de tal forma que a relação custo X benefício esteja, cada vez mais, próxima do ideal. O programa que está sendo utilizado será de grande auxilio na análise de transferência de calor, na verificação dos melhores materiais usados no galpão, utilizando elementos finitos, assim como qual o melhor tipo de aquecimento, permitindo uma análise comparativa do aquecimento de cima para baixo e do de baixo para cima.

9 Palavras-chave Aquecimento em Galpões Avícolas, Elementos Finitos, Transferência de calor. 6 - Referencias bibliográficas [1] ABREU, P.G. Sistemas de aquecimento em piso, com resistência elétrica, para criação de aves. [Tese, Mestrado em Engenharia Agrícola]. Viçosa (MG) Universidade Federal de Viçosa [2] AZEVEDO, M.A.; NASCIMENTO, J.W.B. Estrutura de madeira para cobertura de aviários no Estado da Paraíba. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.3, n.3, p , [3] ENGLERT, S. Avicultura: tudo sobre raças, manejo, alimentação e sanidade. 6.ed. Porto Alegre: Agropecuária, p. [4] HARDOIN, P.C. Qualidade do ar. Sistemas de ventilação natural e artificial na exploração Avícola. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE AMBIÊNCIA E INSTALAÇÃO NA AVICULTURA INDUSTRIAL, Campinas, Anais... Campinas: FACTA, p [5] MOURA, D.J. Ambiência na avicultura de corte. In: SILVA, I.J.O. Ambiência na produção de aves em clima tropical. Jaboticabal: SBEA, p [6] NÄÄS, I.A.; SEVEGNANI, K.B.; MARCHETO, F.G.; ESPELHO, J.C.C.; MENEGASSI, V.; SILVA, I.J.O. Avaliação térmica de telhas de composição de celulose e betume, pintadas de branco, em modelos de aviários com escala reduzida. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v.21, n.2, p.121-6, [7] ROSSI, L.A.; CARDOSO, E.R.; BERALDO, A.L. Desenvolvimento e construção de placas de argamassa de cimento e casca de arroz aquecidas por resistência elétrica. Revista de Ciências Exatas e Tecnologia. v. 11, n. 1, [8] SILVA, I.J.O.; GUELFI FILHO, H.; CONSIGLIERO. F.R. Influência dos materiais de cobertura no conforto térmico de abrigos. Engenharia Rural, Piracicaba, v.1. n.2, p.43-55, [9] TEIXEIRA, V.H. Construções e Ambiência - instalações para aves e suínos. Lavras: UFLA/FAEPE, p. [10] TINÔCO, I. F.F. Avicultura industrial: novos conceitos de materiais, concepções e técnicas construtivas disponíveis para galpões avícolas brasileiros. Revista Brasileira de Ciência Avícola, Campinas, v.3, n.1, p.1-26, [11] TINÔCO, I.F.F. Efeito de diferentes sistemas de acondicionamento de ambiente e níveis de energia metabolizável na dieta sobre o desempenho de matrizes de frangos de corte, e condições de verão e outono f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, [12] TINÔCO, I.F.F. Ambiência e instalações para a avicultura industrial. In: TEIXEIRA, V.H.; FERREIRA, L. Lavras: UFLA/SBEA, p.1-86 [13] VAN WICKLEN G.L.; CZARICK M. Design of a PVC pipe system for brooding chickens. Transaction of the ASAE 1988; 31:

Avicultura Frango de Corte Nome Frango de Corte Informação Produto Tecnológica Data Agosto Preço - Linha Avicultura Informações.

Avicultura Frango de Corte Nome Frango de Corte Informação Produto Tecnológica Data Agosto Preço - Linha Avicultura Informações. 1 de 5 10/16/aaaa 10:59 Avicultura Nome Informação Produto Tecnológica Data Agosto -2000 Preço - Linha Avicultura Informações Resenha resumidas sobre Autor(es) João Ricardo Albanez - Zootecnista Avicultura

Leia mais

MANEJO DE MATRIZES PARTE I

MANEJO DE MATRIZES PARTE I FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS AVÍCOLAS Disciplina de Avicultura LAVINESP/FCAV MANEJO DE MATRIZES PARTE I Prof. Edney Pereira da Silva Jaboticabal

Leia mais

Paulo Giovanni de Abreu

Paulo Giovanni de Abreu Paulo Giovanni de Abreu Paulo.g.abreu@embrapa.br https://www.embrapa.br/suinos-e-aves Homeotermia Energia utilizada pelos homeotermos 20% 80% Produção homeotermia Morte por frio HIPOTERMIA ZONA DE CONFORTO

Leia mais

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S.

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. Email: vigoderis@hotmail.com www.vigoderis.hol.es Permitir possível expansão Evitar obstrução

Leia mais

Produção de Frangos de Corte Parte I

Produção de Frangos de Corte Parte I Avicultura e Ornitopatologia Produção de Frangos de Corte Parte I Prof. Bruno Antunes Soares 1 Tópicos da Aula 1. Sistemas de Produção de Frango de Corte 2. Principais Linhagens 3. Instalações e Equipamentos

Leia mais

Avaliação da curva de crescimento de frangos de corte e índices zootécnicos no sistema de produção do IFMG campus Bambuí

Avaliação da curva de crescimento de frangos de corte e índices zootécnicos no sistema de produção do IFMG campus Bambuí Avaliação da curva de crescimento de frangos de corte e índices zootécnicos no sistema de produção do IFMG campus Bambuí Chrystiano Pinto de RESENDE 1 ; Everto Geraldo de MORAIS 2 ; Marco Antônio Pereira

Leia mais

Material de apoio para a disciplina Avicultura CAP.5 MANEJO DE PINTINHOS

Material de apoio para a disciplina Avicultura CAP.5 MANEJO DE PINTINHOS Material de apoio para a disciplina Avicultura CAP.5 MANEJO DE PINTINHOS Rio Branco AC Maio de 2014 0 1. AQUISIÇÃO DOS PINTINHOS Os pintinhos devem ser adquiridos de incubatórios registrados no MAPA, livres

Leia mais

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa)

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) ENGENHARIA DE MATERIAIS Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br AULA 3 REVISÃO E

Leia mais

CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA

CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA 1) Uma casa possui uma parede composta com camadas de madeira, isolamento à base de fibra de vidro e gesso, conforme indicado na figura. Em um dia frio

Leia mais

MANEJO DE MATRIZES. Avicultura Allan Reis Troni

MANEJO DE MATRIZES. Avicultura Allan Reis Troni Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Avicultura - 9070 MANEJO DE MATRIZES Allan Reis Troni allan_troni@yahoo.com.br 1 2 Assuntos Abordados Características de Matrizes

Leia mais

COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA E DAS AVES NO CÍRCULO DE CRIAÇÃO EM FUNÇÃO DOS SISTEMAS DE AQUECIMENTO

COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA E DAS AVES NO CÍRCULO DE CRIAÇÃO EM FUNÇÃO DOS SISTEMAS DE AQUECIMENTO COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA E DAS AVES NO CÍRCULO DE CRIAÇÃO EM FUNÇÃO DOS SISTEMAS DE AQUECIMENTO Valéria Maria Nascimento Abreu 1, Paulo Giovanni de Abreu 1, Inaiara Leticia Tomazelli 2 ; Marla Juliane

Leia mais

Física II. Capítulo 03 Transferência de Calor. Técnico em Edificações (PROEJA) Prof. Márcio T. de Castro 17/05/2017

Física II. Capítulo 03 Transferência de Calor. Técnico em Edificações (PROEJA) Prof. Márcio T. de Castro 17/05/2017 Física II Capítulo 03 Transferência de Calor Técnico em Edificações (PROEJA) 17/05/2017 Prof. Márcio T. de Castro Parte I 2 Quantidade de Calor Quantidade de Calor (Q): energia térmica em trânsito entre

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES AVÍCOLAS NA MESORREGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO

ARTIGO TÉCNICO CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES AVÍCOLAS NA MESORREGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO ARTIGO TÉCNICO CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES AVÍCOLAS NA MESORREGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO DERMEVAL A. FURTADO 1, ILDA F. F. TINOCO 2, JOSÉ W. B. DO NASCIMENTO 3, ANTONIO F. LEAL 3, MARLUCE A. AZEVEDO

Leia mais

Ambiência e sua influência na produção animal e vegetal

Ambiência e sua influência na produção animal e vegetal Ambiência e sua influência na produção animal e vegetal ENG 05259 CONSTRUÇÕES RURAIS Allison Queiroz de Oliveira Daniela Couto Bestete Geyse de Oliveira Costa Jordanna da Gripa Moreira Alegre, 2018 Mateus

Leia mais

Entre sistemas a temperaturas diferentes a energia transfere-se do sistema com temperatura mais elevada para o sistema a temperatura mais baixa.

Entre sistemas a temperaturas diferentes a energia transfere-se do sistema com temperatura mais elevada para o sistema a temperatura mais baixa. Sumário Do Sol ao Aquecimento Unidade temática 1. Mecanismos de transferência de calor: a radiação, a condução e a convecção. O coletor solar e o seu funcionamento. Materiais condutores e isoladores do

Leia mais

Instalações para Avicultura de postura

Instalações para Avicultura de postura Universidade Federal do Espírito Santo CCAE - Centro de Ciências Agrárias e Engenharias Disciplina: Construções Rurais Instalações para Avicultura de postura Ana Caroline,Filipe, Glauco, Hortência, Hugo,Mayara

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE VAPOR 3 2 Há muitos caminhos para otimizar o uso de vapor. Tudo depende

Leia mais

SISTEMA DARK HOUSE DE PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE: UMA REVISÃO

SISTEMA DARK HOUSE DE PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE: UMA REVISÃO SISTEMA DARK HOUSE DE PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE: UMA REVISÃO Karina Volpe Oliveira 1 ; Carina Cavichioli 1 ; Márcia Aparecida Andreazzi 2 ; Sandra Maria Simonelli 3 RESUMO: A avicultura brasileira encontra-se

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE CRIADOS EM SISTEMA CONVENCIONAL E DARK HOUSE

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE CRIADOS EM SISTEMA CONVENCIONAL E DARK HOUSE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE CRIADOS EM SISTEMA CONVENCIONAL E DARK HOUSE Carina Cavichioli 1 ; Karina Volpe Oliveira 1 ; Márcia Aparecida Andreazzi 2 ; Sandra Maria Simonelli 3 RESUMO:

Leia mais

PINTOS DE CORTE (01 a 14 DIAS)

PINTOS DE CORTE (01 a 14 DIAS) MKT-SET/2011 Guia Prático do Granjeiro PINTOS DE CORTE (01 a 14 DIAS) MOD. REV. O3 - DATA 01/08/2011 INTRODUÇÃO O desenvolvimento genético mundial aponta para melhores resultados econômicos do frango,

Leia mais

Transmissão de Calor

Transmissão de Calor Transmissão de Calor FÍSICA TERMOLOGIA WILD LAGO Condução Térmica Definição: Propagação de calor em que a energia térmica é transmitida de partícula para partícula, mediante as colisões e alterações das

Leia mais

AQS Água quente sanitária. É a água aquecida, usada para banhos, preparação ou confeção de alimentos.

AQS Água quente sanitária. É a água aquecida, usada para banhos, preparação ou confeção de alimentos. Índice A... 2 Acumulador... 2 AQS... 2 Autoconsumo... 2 B... 2 Bomba de calor... 2 C... 2 Caldeira de condensação... 2 Coletor solar seletivo... 2 Condução... 3 Convecção... 3 COP (Coefficient Of Performance)...

Leia mais

Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar. Boas práticas.

Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar. Boas práticas. Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar Boas práticas O sistema de aquecimento solar e seus componentes O que é sistema de aquecimento solar (SAS) A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

Leia mais

Everton e Bruno Steger

Everton e Bruno Steger Everton e Bruno Steger PROBLEMA 01: Poder calorífico em kj por grama (Etanol) 46g 1400 kj 1g X X = 30,4 kj O poder calorífico do etanol é 30,4 kj/grama. (Octano) 114g 5400 kj 1g Y Y = 47,4 kj O poder calorífico

Leia mais

EDITAL DE TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA MEDIÇÕES TÉRMICAS Edição

EDITAL DE TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA MEDIÇÕES TÉRMICAS Edição UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA MECÂNICA E DE ENERGIA ENG 03108 Medições Térmicas (Energia e Fenômenos de Transporte) Prof. Paulo Smith Schneider EDITAL DE TRABALHO

Leia mais

ALTIMETRIA. O que é topografia? PLANIMETRIA. A topografia divide-se em em:

ALTIMETRIA. O que é topografia? PLANIMETRIA. A topografia divide-se em em: ALTIMETRIA O que é topografia? É a ciência que tem como objetivo representar, no papel, a configuração de uma porção de terreno com as benfeitorias que estão em sua superfície. Permite a representação

Leia mais

SISTEMAS DE AQUECIMENTO PARA PISOS TECNOFLOOR. INDICE O que é? Potência e Temperatura Instalação dos cabos. 04 Detalhes construtivos

SISTEMAS DE AQUECIMENTO PARA PISOS TECNOFLOOR. INDICE O que é? Potência e Temperatura Instalação dos cabos. 04 Detalhes construtivos SISTEMAS DE AQUECIMENTO PARA PISOS TECNOFLOOR INDICE O que é? Potência e Temperatura 02 03 Instalação dos cabos 04 Detalhes construtivos 06 Medidas de precaução 08 Montagem elétrica para colocação do termostatos

Leia mais

Produção de Ovos Comerciais

Produção de Ovos Comerciais Produção de Ovos Comerciais Introdução 1 Características das Granjas Modernas Operação em grandes volumes: Lucro pequeno, Crises cíclicas, Plantéis acima de 100.000 aves; Sistema tudo dentro / tudo fora;

Leia mais

Produção de Ovos Comerciais

Produção de Ovos Comerciais Introdução 1- Características das Granjas Modernas Produção de Ovos Comerciais Operação em grandes volumes: Lucro pequeno Crises cíclicas Plantéis acima de 100.000 aves Sistema tudo dentro / tudo fora;

Leia mais

ESPACIALIZAÇÃO DO ÍNDICE DE TEMPERATURA E UMIDADE EM UMA GRANJA DE POEDEIRAS LOCALIZADA EM SANTA HELENA DE GOIÁS 1

ESPACIALIZAÇÃO DO ÍNDICE DE TEMPERATURA E UMIDADE EM UMA GRANJA DE POEDEIRAS LOCALIZADA EM SANTA HELENA DE GOIÁS 1 ESPACIALIZAÇÃO DO ÍNDICE DE TEMPERATURA E UMIDADE EM UMA GRANJA DE POEDEIRAS LOCALIZADA EM SANTA HELENA DE GOIÁS 1 Felipe Gomes da Silva ; Rita Passos Linhares ; Adriana Garcia Do Amaral 3 ; Raphaela Christina

Leia mais

-Logo após o ponto de maturidade fisiológica dos grãos, teoricamente, a colheita já pode ser realizada;

-Logo após o ponto de maturidade fisiológica dos grãos, teoricamente, a colheita já pode ser realizada; 7 - Secagem 1 7.1 - Introdução -Logo após o ponto de maturidade fisiológica dos grãos, teoricamente, a colheita já pode ser realizada; -Na prática isso não ocorre em função do alto teor de umidade nessa

Leia mais

Princípios básicos. Instalações, ambiência e equipamentos. Para implantação. Para implantação. Água e Efluentes. Para implantação

Princípios básicos. Instalações, ambiência e equipamentos. Para implantação. Para implantação. Água e Efluentes. Para implantação Universidade Federal do Paraná AZ-044 Suinocultura Instalações, ambiência e equipamentos Prof. Marson Bruck Warpechowski Princípios básicos Mais simples possível: conforto e manejo adequado (higiene, funcionalidade

Leia mais

A SUSTENTABILIDADE AO SEU ALCANCE

A SUSTENTABILIDADE AO SEU ALCANCE SISTEMA SKYLUX PRISMÁTICO SISTEMA SKYLUX PRISMÁTICO DUPLO VENEZIANAS LUXVENT SISTEMA DE VENTILAÇÃO NATURAL EXHAUST SISTEMA SKYLUX ESTRUTURADO SISTEMA INTRALUX A SUSTENTABILIDADE AO SEU ALCANCE ENGENHARIA

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Câmaras Frigoríficas Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

Frangos de corte, poedeiras comerciais e pintos de um dia Aula 5. Professora Me Mariana Belloni 06/09/2016

Frangos de corte, poedeiras comerciais e pintos de um dia Aula 5. Professora Me Mariana Belloni 06/09/2016 Frangos de corte, poedeiras comerciais e pintos de um dia Aula 5 Professora Me Mariana Belloni 06/09/2016 CRIAÇÃO E MANEJO DE FRANGOS DE CORTE Limpeza e Desinfecção das Instalações Remoção de toda matéria

Leia mais

Transferência de Calor e Massa 1

Transferência de Calor e Massa 1 Transferência de Calor e Massa 1 18. Condução condicionador de ar Um equipamento condicionador de ar deve manter uma sala, de 15 m de comprimento, 6 m de largura e 3 m de altura a 22 oc. As paredes da

Leia mais

TELHADOS COBERTURAS. Elementos e tipos para se definir a Planta de Cobertura. Profª Dayane Cristina Alves Ferreira

TELHADOS COBERTURAS. Elementos e tipos para se definir a Planta de Cobertura. Profª Dayane Cristina Alves Ferreira TELHADOS COBERTURAS Elementos e tipos para se definir a Planta de Cobertura. Profª Dayane Cristina Alves Ferreira dayengcivil@yahoo.com.br Cobertura O TELHADO é uma categoria de COBERTURA, em geral caracterizado

Leia mais

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 A Energia solar Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 Forma de aproveitamento Quase todas as fontes de energia hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 1: REVISÃO TRANSFERÊNCIA DE CALOR. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 1: REVISÃO TRANSFERÊNCIA DE CALOR. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 1: REVISÃO TRANSFERÊNCIA DE CALOR Profa. Dra. Milena Martelli Tosi A IMPORTÂNCIA DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Introdução Revisão: Mecanismos de transferência

Leia mais

Codorna - efeito ambiental e nutricional para aumento da produtividade

Codorna - efeito ambiental e nutricional para aumento da produtividade Codorna - efeito ambiental e nutricional para aumento da produtividade INTRODUÇÃO PAULO RENÊ DA SILVA JÚNIOR GRANJA LOUREIRO A questão ambiental e de bem estar animal vem sendo tema de diversos debates

Leia mais

Professor: Renan Oliveira

Professor: Renan Oliveira Professor: Renan Oliveira Questão 01 - (FFFCMPA RS/2008) Considere as seguintes afirmações sobre termologia. I. O calor específico é uma propriedade das substâncias e a capacidade térmica é uma propriedade

Leia mais

EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO

EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO Conforto térmico conforto térmico de um ambiente pode ser definido como a sensação de bem-estar experimentada por uma e/ou pela maioria das pessoas. Está relacionada

Leia mais

Ambiente de produção de flores e plantas ornamentais

Ambiente de produção de flores e plantas ornamentais UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PAISAGISMO E FLORICULTURA Ambiente de produção de flores e plantas ornamentais Profª. Renata Canuto de Pinho Ambiente Protegido O cultivo protegido caracteriza-se pela construção

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA CALDEIRAS E COMPONENTES Prof. Dr. Ramón Silva - 2015 Sistemas Térmicos de Potência - 2015 O objetivo dessa aula é mostrar os componentes das caldeiras flamotubulares e aquatubulares.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA ESTUDO DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO APLICADO A GALPÕES AVÍCOLAS COM USO DE ELEMENTOS FINITOS FLÁVIA

Leia mais

1 - MANEJO ALIMENTAR DE FRANGOS DE CORTE

1 - MANEJO ALIMENTAR DE FRANGOS DE CORTE 1 - MANEJO ALIMENTAR DE FRANGOS DE CORTE 1.1 Fase Inicial ( 1 a 21 ou 28 dias) Nos primeiros 21 dias de vida, os pintinhos não apresentam sistema termo-regulador ativo, ou seja, não produzem seu próprio

Leia mais

CONDUÇÃO DE CALOR APLICADO AO ESTUDO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS DO ENSINO MÉDIO. Douglas Gonçalves Moçato*** Luiz Roberto Walesko*** Sumário

CONDUÇÃO DE CALOR APLICADO AO ESTUDO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS DO ENSINO MÉDIO. Douglas Gonçalves Moçato*** Luiz Roberto Walesko*** Sumário CONDUÇÃO DE CALOR APLICADO AO ESUDO DE CONCEIOS MAEMÁICOS DO ENSINO MÉDIO Douglas Gonçalves Moçato*** Luiz Roberto Walesko***. Introdução. Conceitos de transmissão de calor. Convecção. Radiação.3 Condução

Leia mais

AVALIAÇÃO DO GALPÃO CONVENCIONAL E DARK HOUSE NA PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE. Rodrigo Modesto da Silva¹*Aline Giampietro Ganeco¹

AVALIAÇÃO DO GALPÃO CONVENCIONAL E DARK HOUSE NA PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE. Rodrigo Modesto da Silva¹*Aline Giampietro Ganeco¹ AVALIAÇÃO DO GALPÃO CONVENCIONAL E DARK HOUSE NA PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE Rodrigo Modesto da Silva¹*Aline Giampietro Ganeco¹ 1 Faculdade de tecnologia de Taquaritinga * E-mail: rodrigo.ms110@gmail.com

Leia mais

3.4. Condutividade térmica

3.4. Condutividade térmica 3.4. Condutividade térmica Condução térmica Mecanismo de transferência de calor que exige o contacto entre os sistemas. Aquecimento de um objeto metálico A extremidade que não está em contacto direto com

Leia mais

Manejo de Aviários Abertos. Ing. Paulo Giovanni de Abreu, MSC, PH.D

Manejo de Aviários Abertos. Ing. Paulo Giovanni de Abreu, MSC, PH.D Manejo de Aviários Abertos Ing. Paulo Giovanni de Abreu, MSC, PH.D Pesquisador Embrapa Suínos e Aves Concórdia, SC - Brasil paulo.g.abreu@embrapa.br Introducción. Não existe o chamado "clima perfeito"

Leia mais

Apresentação. Realizamos manutenções preventivas e corretivas de equipamentos e painéis.

Apresentação. Realizamos manutenções preventivas e corretivas de equipamentos e painéis. Apresentação A Sanpat Solar é uma empresa especializada em instalações e equipamentos de aquecimento de água através da energia solar, a gás e elétrico. Realizamos manutenções preventivas e corretivas

Leia mais

A incubadora 101. Dr. Jerry Garrison, Consultor Técnico Consultor em Jamesway Incubator Company Inc. 08:30

A incubadora 101. Dr. Jerry Garrison, Consultor Técnico Consultor em Jamesway Incubator Company Inc. 08:30 A incubadora 101 08:30 Dr. Jerry Garrison, Consultor Técnico Consultor em Jamesway Incubator Company Inc. 1 O período de incubação não é complicado, mas pode sofrer alterações devido a procedimentos incorretos

Leia mais

m = n M ρ = m V V = n V m Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal Escola Secundária de Alcácer do Sal

m = n M ρ = m V V = n V m Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal Escola Secundária de Alcácer do Sal Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal Escola Secundária de Alcácer do Sal Ano Letivo 2017/2018 Física e Química A 10º ano Teste de Avaliação 6A 11/06/2018 Duração: 90 minutos Tabela de Constantes 23

Leia mais

Novas tecnologias e conhecimentos poderão assim, colocar em primazia, sistemas ou tecnologias que no passado eram menos utilizados.

Novas tecnologias e conhecimentos poderão assim, colocar em primazia, sistemas ou tecnologias que no passado eram menos utilizados. Nas mais variadas atividades humanos, as tendências e popularidade de determinados sistemas, também pode ser observado em sistemas de aquecimento em edifícios. Novas tecnologias e conhecimentos poderão

Leia mais

Exercício 1. Exercício 2.

Exercício 1. Exercício 2. Exercício 1. Como resultado de um aumento de temperatura de 32 o C, uma barra com uma rachadura no seu centro dobra para cima (Figura). Se a distância fixa for 3,77 m e o coeficiente de expansão linear

Leia mais

TRAÇAGEM ELÉTRICA ARTIGO TÉCNICO AKO. Mário Fernando Soares de Almeida Tecnitrace, Lda. 1. Introdução. Resumo

TRAÇAGEM ELÉTRICA ARTIGO TÉCNICO AKO. Mário Fernando Soares de Almeida Tecnitrace, Lda. 1. Introdução. Resumo Mário Fernando Soares de Almeida Tecnitrace, Lda TRAÇAGEM ELÉTRICA AKO Resumo Antes de surgir a traçagem elétrica os tubos e os depósitos eram aquecidos com tubos de vapor, gerado em caldeiras a nafta,

Leia mais

MANUAL TS SOLAR.

MANUAL TS SOLAR. MANUAL TS SOLAR www.tssolar.com.br INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AQUECEDORES SOLAR ME CNPJ: 20.216.840/000101 Avenida Dez de Dezembro, 6505 Jd. Piza Londrina PR. MANUAL DE INSTALAÇÃO DE COLETOR A TSSOLAR é uma

Leia mais

1º DE SETEMBRO DE

1º DE SETEMBRO DE Ambiência e qualidade de ovos em instalações não climatizadas para poedeiras comerciais Ambience and quality of eggs in non climatiezed facilities for laying hens ÉRIK DOS SANTOS HARADA*¹;LEDA GOBBO DE

Leia mais

d) condução e convecção b) radiação e condução e) condução e radiação c) convecção e radiação

d) condução e convecção b) radiação e condução e) condução e radiação c) convecção e radiação Lista 7 Propagação de calor 01. Sabe-se que a temperatura do café se mantém razoavelmente constante no interior de uma garrafa térmica perfeitamente vedada. a) Qual o principal fator responsável por esse

Leia mais

Nova Gama de Esquentadores Estanques CELSIUSPUR e CELSIUSNEXT

Nova Gama de Esquentadores Estanques CELSIUSPUR e CELSIUSNEXT Nova Gama de Esquentadores Estanques CELSIUSPUR e CELSIUSNEXT Outubro 008 Esquentadores Estanques CELSIUSPUR (Condensação) e CELSIUSNEXT Os Novos Esquentadores CELSIUSPUR e CELSIUSNEXT da Junkers proporcionam

Leia mais

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa)

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) ENGENHARIA DE MATERIAIS Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br Objetivos da Disciplina

Leia mais

JANELAS TÈRMICAS; MODELAGEM E APLICAÇÔES.

JANELAS TÈRMICAS; MODELAGEM E APLICAÇÔES. JANELAS TÈRMICAS; MODELAGEM E APLICAÇÔES. Kamal A. R. Ismail Prof. Dr. Kamal A. R. Ismail DETF FEM UNICAMP Caixa Postal: 6122 CEP: 13083-970 Campinas São Paulo Brasil Tel. (019) 3788-3376 E-mail: kamal@fem.unicamp.br

Leia mais

Aparelho de aquecimento de alta temperatura. Materiais inflamáveis devem ser sempre colocados pelo menos a uma distância de 1 metro do equipamento.

Aparelho de aquecimento de alta temperatura. Materiais inflamáveis devem ser sempre colocados pelo menos a uma distância de 1 metro do equipamento. RED POD Recuperadores de Calor Modelos Caramulo Aparelho de aquecimento de alta temperatura. Materiais inflamáveis devem ser sempre colocados pelo menos a uma distância de 1 metro do equipamento. Leia

Leia mais

Máquinas Térmicas. Transferência de Calor na Caldeira

Máquinas Térmicas. Transferência de Calor na Caldeira Máquinas Térmicas Transferência de Calor na Caldeira Dimensionamento térmico Objetivo: minimizar investimentos em material e buscar o aproveitamento racional da eneria. Abordaem: combinação de fundamentos

Leia mais

ESZO Fenômenos de Transporte

ESZO Fenômenos de Transporte Universidade Federal do ABC ESZO 001-15 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Ana Maria Pereira Neto ana.neto@ufabc.edu.br Bloco A, torre 1, sala 637 Mecanismos de Transferência de Calor Calor Calor pode

Leia mais

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional.

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional. CAPÍTULO 6 - SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO INTRODUÇÃO O Sistema de Refrigeração tem por objetivo impedir que os elementos mecânicos do motor atinjam uma temperatura muito elevada ao contato com os gases da combustão.

Leia mais

Note que, no Sistema Internacional de Unidades (SI) o calor é medido em calorias (cal) ou joules (J).

Note que, no Sistema Internacional de Unidades (SI) o calor é medido em calorias (cal) ou joules (J). Calor e temperatura Prof. lucasmarqui Calor e Temperatura são dois conceitos fundamentais na termologia (Termofísica) os quais, são considerados sinônimos. No entanto, o calor designa a troca de energia

Leia mais

ATIVIDADE AVALIATIVA

ATIVIDADE AVALIATIVA Climatologia 2. Atmosfera Terrestre ATIVIDADE AVALIATIVA Valor: 1,0 Tempo para responder: 15min 1) Qual a importância da concentração dos gases que compõe a atmosfera terrestre, em termos físicos e biológicos?

Leia mais

Capítulo 08 - TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO EM REGIME TRANSIENTE

Capítulo 08 - TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO EM REGIME TRANSIENTE Os exercícios e figuras deste texto foram retirados de diversas referências bibliográficas listadas no programa da disciplina 1 FENÔMENOS DE TRANSPORTE Capítulo 08 - TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO

Leia mais

Temperatura, calor e processos de transmissão de calor

Temperatura, calor e processos de transmissão de calor REVISÃO ENEM Temperatura, calor e processos de transmissão de calor TEMPERATURA Temperatura é a grandeza física escalar que nos permite avaliar o grau de agitação das moléculas. Quanto maior for o grau

Leia mais

Propagação do calor. Condução térmica

Propagação do calor. Condução térmica Propagação do calor A propagação do calor entre dois sistemas pode ocorrer através de três processos diferentes: a condução, a convecção e a irradiação. Condução térmica A condução térmica é um processo

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL LOM3083 e LOM3213 Fenômenos de Transporte Prof. Luiz T. F. Eleno Lista de exercícios 2 1. Considere uma parede aquecida por convecção de um

Leia mais

Capítulo 4. Cortina amarela e azul, programas de luz quase contínuo e intermitente, na produção de frangos de corte

Capítulo 4. Cortina amarela e azul, programas de luz quase contínuo e intermitente, na produção de frangos de corte Capítulo 4 Cortina amarela e azul, programas de luz quase contínuo e intermitente, na produção de frangos de corte Paulo Giovanni de Abreu Valéria Maria Nascimento Abreu Arlei Coldebella Fátima Regina

Leia mais

Análise do processo de transferência térmica na sinterização. Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos

Análise do processo de transferência térmica na sinterização. Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos Análise do processo de transferência térmica na sinterização Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos 16/11/16 Análise do processo de transferência térmica na sinterização Análise do processo

Leia mais

Palavras-chave: Microcontrolador, Conversor de Frequência, Sistema de Resfriamento Evaporativo, Temperatura, Controle.

Palavras-chave: Microcontrolador, Conversor de Frequência, Sistema de Resfriamento Evaporativo, Temperatura, Controle. AVALIAÇÃO DE APLICABILIDADE E CONSTRUÇÃO DE CONTROLADORES AUTOMÁTICOS DE VELOCIDADE PARA CLIMATIZADORES EVAPORATIVOS Luiz Felipe Albuquerque Ota Aluno do IFMT, Campus Cuiabá, bolsista PIBIT/Cnpq André

Leia mais

Sistemas de Aquecimento Solar COLETORES SOLARES

Sistemas de Aquecimento Solar COLETORES SOLARES Sistemas de Aquecimento Solar Sumário Tipos de coletores Sistemas de aquecimento solar com coletor solar de placa plana Qualidade e Normas Projeto e Dimensionamento Coletor reservatório Placa plana sem

Leia mais

Mecanismos de transferência de calor. Anjo Albuquerque

Mecanismos de transferência de calor. Anjo Albuquerque Mecanismos de transferência de calor 1 Mecanismos de transferência de calor Quando aquecemos uma cafeteira de alumínio com água ao lume toda a cafeteira e toda a água ficam quentes passado algum tempo.

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: PRODUÇÃO DE AVES NA MEDICINA VETERINÁRIA Código da Disciplina: VET246

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: PRODUÇÃO DE AVES NA MEDICINA VETERINÁRIA Código da Disciplina: VET246 PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: PRODUÇÃO DE AVES NA MEDICINA VETERINÁRIA Código da Disciplina: VET246 Curso: MEDICINA VETERINÁRIA Semestre de oferta da disciplina: 7 período Faculdade responsável: MEDICINA

Leia mais

urgnani CATÁLOGO PELLETS 2013

urgnani CATÁLOGO PELLETS 2013 urgnani CATÁLOGO PELLETS 2013 INDICE 4 ARIA 4D SALAMANDRA A AR DE PELLETS 6 MATRIX IDRO SALAMANDRA AR/ÁGUA DE PELLETS 8 IDROBOX EVO 18, 22 CALDEIRA DE PELLETS 10 IDROBOX EVO 26, 32 CALDEIRA DE PELLETS

Leia mais

5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril minutos /

5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril minutos / 5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril 2013 90 minutos / Nome: n.º Classificação Professor.. GRUPO I As seis questões deste grupo são todas de escolha múltipla. Para cada uma delas são indicadas

Leia mais

Fonte:

Fonte: Fonte: www.atkinsglobal.com Fonte: www.atkinsglobal.com Fonte: www.atkinsglobal.com Fonte: www.atkinsglobal.com Fonte: www.atkinsglobal.com Bahrain World Trade Center Primeiro arranha-céu utilizando turbinas

Leia mais

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2 Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2 1. (Incropera et al., 6 ed., 7.2) Óleo de motor a 100ºC e a uma velocidade de 0,1 m/s escoa sobre as duas

Leia mais

Iluminação natural zenital. Conforto ambiental lumínico

Iluminação natural zenital. Conforto ambiental lumínico Iluminação natural zenital Conforto ambiental lumínico Objetivos Visibilidade no plano de trabalho Eficiência energética Uso das paredes Satisfação do usuário Introdução A ILUMINAÇÃO ZENITAL (IZ) é uma

Leia mais

Nova Gama de Esquentadores Estanques CelsiusPur e CelsiusNext

Nova Gama de Esquentadores Estanques CelsiusPur e CelsiusNext Nova Gama de Esquentadores Estanques CelsiusPur e CelsiusNext Outubro 008 Esquentadores Estanques CelsiusPur (Condensação) e CelsiusNext Os Novos Esquentadores CelsiusPur e CelsiusNext da Junkers proporcionam

Leia mais

Termodinâmica e Estrutura da Matéria

Termodinâmica e Estrutura da Matéria e Estrutura da Matéria A 1ª Lei da Parte 2 J. Seixas 1ª Lei da Processos não Imaginemos um processo que leva do estado 1 ao estado 2 através do caminho C. Nesse caso 0 C 2 1ª Lei da Processos não Imaginemos

Leia mais

Condutores e Isolantes Térmicos

Condutores e Isolantes Térmicos Condutores e Isolantes Térmicos O calor se transfere dos objetos mais quentes para os mais frios. Se vários objetos a temperaturas diferentes estão em contato, os que estão mais quentes acabarão esfriando

Leia mais

Prof. Me. Victor de Barros Deantoni 1S/2017

Prof. Me. Victor de Barros Deantoni 1S/2017 Prof. Me. Victor de Barros Deantoni 1S/2017 Instalações Prediais de Água Quente Como todo projeto, em engenharia civil, deve seguir a Norma Técnica do assunto NBR 7198 Projeto e execução de instalações

Leia mais

Última aula: Radiação solar e terrestre Hoje: Variação Sazonal e Diurna da Temperatura Próxima aula: Vapor d água/nuvens/estabilidade vertical

Última aula: Radiação solar e terrestre Hoje: Variação Sazonal e Diurna da Temperatura Próxima aula: Vapor d água/nuvens/estabilidade vertical Última aula: Radiação solar e terrestre Hoje: Variação Sazonal e Diurna da Temperatura Próxima aula: Vapor d água/nuvens/estabilidade vertical A órbita da Terra em torno do Sol não é circular: em janeiro

Leia mais

Condução de calor Transiente

Condução de calor Transiente Fenômenos de Transporte Capitulo 8 cont. Condução de calor Transiente Prof. Dr. Christian J. Coronado Rodriguez IEM - UNIFEI Condução de calor transitória Se as condições de contorno térmica são dependentes

Leia mais

Física e Química A 10.º ano

Física e Química A 10.º ano Energia, fenómenos térmicos e radiação II Física e Química A 10.º ano 1. Responde às seguintes questões. Num dia de inverno, a temperatura no exterior é de - 3ºC e a temperatura no interior de um apartamento

Leia mais

A) condensação do vapor de água dissolvido no ar ao encontrar uma superfície à temperatura mais baixa.

A) condensação do vapor de água dissolvido no ar ao encontrar uma superfície à temperatura mais baixa. lista_1-conceitos_iniciais_em_termologia Questão 1 Os cálculos dos pesquisadores sugerem que a temperatura média dessa estrela é de T i = 2.700 C. Considere uma estrela como um corpo homogêneo de massa

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE AVIÁRIO PARA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE EM SISTEMAS ALTERNATIVOS EM PEQUENA ESCALA

CONSTRUÇÃO DE AVIÁRIO PARA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE EM SISTEMAS ALTERNATIVOS EM PEQUENA ESCALA CONSTRUÇÃO DE AVIÁRIO PARA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE EM SISTEMAS ALTERNATIVOS EM PEQUENA ESCALA Publicado o: 19/11/2013 Autor/s. : Jacir José Albino, Levino José Bassi, Márcio Gilberto Saatkamp e Alexandre

Leia mais

ACONDICIONAMENTO TÉRMICO NA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES

ACONDICIONAMENTO TÉRMICO NA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ACONDICIONAMENTO TÉRMICO NA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Nágela Maria Henrique Mascarenhas 1, Ana Carolina Alves de Caldas 2, Maycon Rodrigues da SilvaJosé Valmir Feitosa 4 1,2,3

Leia mais

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa)

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) ENGENHARIA DE MATERIAIS Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br AULA 5 CONDUÇÃO

Leia mais

Prof. Felipe Corrêa Maio de 2016

Prof. Felipe Corrêa Maio de 2016 Prof. Felipe Corrêa Maio de 2016 IMPORTÂNCIA Praticamente todos os sistemas envolvidos na engenharia estão direta ou indiretamente ligados com a transferência de calor. Portanto, para que estes sistemas

Leia mais

TRANSFORME SEU BANHO EM UM MOMENTO INESQUECÍVEL.

TRANSFORME SEU BANHO EM UM MOMENTO INESQUECÍVEL. LANÇAMENTO TRANSFORME SEU BANHO EM UM MOMENTO INESQUECÍVEL. Aquecedor de Água a Gás de Passagem Aquecedor de Água para Banho O novo grau de conforto. SOFISTICAÇÃO Aparelhos na cor branca e novo acabamento

Leia mais

ACONDICIONAMENTO TÉRMICO NATURAL E ARTIFICIAL

ACONDICIONAMENTO TÉRMICO NATURAL E ARTIFICIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL ACONDICIONAMENTO TÉRMICO NATURAL E ARTIFICIAL Caio Baptista Graça - 2013204244 Cassia Barreto

Leia mais

que sua obra Cartilha Explicativa A evolução precisa

que sua obra Cartilha Explicativa A evolução precisa A evolução que sua obra precisa Cartilha Explicativa Vantagens - Economia do custo final em até 50% da parede de tijolo ecológico em relação ao uso de tijolo 6 furos. - Diminui o tempo de construção em

Leia mais

Disciplina: Criação e Exploração de Aves Prof. Msc. Alício José Corbucci Moreira

Disciplina: Criação e Exploração de Aves Prof. Msc. Alício José Corbucci Moreira Produção de Frangos de Corte: Manejo Disciplina: Criação e Exploração de Aves Prof. Msc. Alício José Corbucci Moreira 1ª Etapa: Limpeza e Desinfecção Fonte: Imagem de domínio público Limpeza e Desinfecção

Leia mais

Avaliação do Conforto Térmico de Frangos de Corte de Forma Direta e Prática

Avaliação do Conforto Térmico de Frangos de Corte de Forma Direta e Prática Avaliação do Conforto Térmico de Frangos de Corte de Forma Direta e Prática Marília Lessa de Vasconcelos Queiroz, José Antonio Delfino Barbosa Filho, Frederico Márcio Corrêa Vieira Núcleo de Estudos em

Leia mais