RECURSOS VISUAIS, EDITORIAL E ENSINO 1

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1 RECURSOS VISUAIS, EDITORIAL E ENSINO 1 Lucélio Dantas de Aquino (Bolsista CAPES/PPGL/UERN) lucelioaquino@yahoo.com.br RESUMO Neste trabalho, analisamos a presença da multimodalidade em editoriais buscando compreender a contribuição dos diversos modos na sua elaboração, bem como pretendemos apontar caminhos para o ensino dos gêneros, uma vez que todo e qualquer manifestação textual é multimodal e a noção de letramento visual se configura como basilar para o ensino e compreensão dos gêneros textuais na contemporaneidade. PALAVRAS CHAVE: gêneros textuais, multimodalidade, ensino. ABSTRACT In this paper, we analyze the presence of the multimodality in editorials, seeking to comprehend the contribution of the several modes in their elaboration. Besides, we pretend to show directions to the genres teaching, since every textual manifestation is multimodal and the notion of visual literacy is basic for the teaching and the comprehension of the textual genres nowadays. KEY WORDS: textual genre, multimodality, teaching. 0. PALAVRAS INICIAIS Na contemporaneidade o ensino de língua materna volta se para a comunicação e para o uso dos diversos gêneros existentes. Por este motivo, desenvolvemos este trabalho com vistas a percebermos a importância de se trabalhar com os gêneros textuais, especificamente o gênero editorial, em combinação com os diversos modos semióticos que o compõe. 1 Este trabalho faz parte de uma pesquisa maior intitulada A multimodalidade no gênero editorial, coordenada pela Profa. Medianeira Souza e, também, se constitui como parte de nossos estudos de mestrado, no qual desenvolvemos o trabalho sobre a orientação da referida docente.

2 Para tanto, selecionamos doze editoriais, coletados dos suportes: Agenda Cultural, Revista JC, Almanaque Saraiva, UERN, Seleções Reader s Digest, Giro e Universitária News. Amparamo nos nas discussões sobre gêneros textuais de Bakhtin (2000) e Marcuschi (2005); nos estudos sobre multimodalidade de Dionísio (2005), Kress e van Leeuwen (2006), e Mozdzenski (2006); e nas discussões sobre o gênero editorial de Souza (2006). Com base nesses aportes, apresentaremos uma discussão acerca dos gêneros textuais no ensino de língua materna, do letramento visual e multimodalidade e, enfim, aplicaremos essas discussões na análise do gênero editorial, visando a compreendê lo e, concomitantemente, apontar caminhos para o ensino desse gênero, baseando nos nas teorias exploradas. 1. GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO Na defesa de um ensino com os gêneros textuais, os Parâmetros Curriculares Nacionais doravante PCN afirmam que todo texto se organiza dentro de determinado gênero em função das intenções comunicativas, como parte das condições de produção dos discursos, as quais geram usos sociais que o determinam. Os gêneros são, portanto, determinados historicamente, constituindo formas relativamente estáveis de enunciados, disponíveis na cultura. (BRASIL, 1998: 21) A partir dessas determinações, percebemos que o conceito de gênero adotado vai ao encontro da definição postulada por Bakhtin, ao afirmar que qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso (BAKHTIN, 2000: 279) [Grifos do autor]. Nesse sentido, os gêneros vão se apresentar em um determinado ambiente e a partir da recorrência de uso vão configurar se como tal; segundo Marcuschi (2005: 19), mais do que uma forma o gênero é uma ação social tipificada, que se dá na recorrência de situações que torna o gênero reconhecível, isto é, a condição discursiva, sócio histórica e cultural com reincidência é que transformará a ação em gênero, tendo em vista que toda enunciação/ação desenvolvida pelos interactantes da linguagem serão condicionadas por um texto, seja oral seja escrito, e a sua consolidação se dará através de uma relação interativa. Sendo assim, os gêneros devem ser entendidos como discursos produzidos com um fim e assim, tendo em vista as possibilidades de uso destes nas situações que exigirem a sua utilização deve ser a maneira de a escola trabalhá los com os alunos, uma vez que o que se prega para o ensino atual é desenvolver a competência discursiva, comunicativa, produtiva e compreensiva dos alunos no tocante as várias formas de uso da linguagem.

3 Quando falamos em linguagem em uso, falamos de situações reais em que diariamente os nossos alunos se defrontam com gêneros textuais e por meio deles interagem com outros seres e com os próprios textos. Por isso, é necessário que a escola mantenha os alunos em contato com os gêneros para que eles desenvolvam a competência lingüística (refere se aos saberes que o falante/interprete possui sobre a língua de sua comunidade e utiliza para construção das expressões que compõem os seus textos, orais ou escritos, formais ou informais, independentemente de norma padrão, escolar ou culta) e a competência estilística (capacidade que o sujeito tem de escolher, dentre os recursos expressivos da língua, os que mais convêm às condições de produção, à destinação, finalidades e objetivos do texto e ao gênero e suporte). Desta forma, segundo os PCN é preciso abandonar a crença na existência de um gênero prototípico que permita ensinar todos os gêneros em circulação social (BRASIL, 1998: 24), isto é, não se pode fechar a possibilidade de existência de outros gêneros ou tomar um gênero como sendo capaz de dar conta de todos às outras manifestações textuais no ensino de língua materna. Cada gênero tem a sua particularidade, podendo até em alguns instantes parecer com outro por estar envolto em um mesmo âmbito social, mas isso não quer dizer que este possa valer por aquele, até porque, os gêneros existem em número ilimitado e cada um deles tem um propósito comunicativo próprio. Segundo os PCN Os textos a serem selecionados são aqueles que, por suas características e usos, podem favorecer a reflexão crítica, o exercício de formas de pensamento mais elaboradas e abstratas, bem como a fruição estética dos usos artísticos da linguagem, ou seja, os mais vitais para a plena participação numa sociedade letrada. (BRASIL, 1998: 24) Com isso, é reforçada a idéia de que o trabalho com um gênero não deve excluir outros; mas devemos privilegiar aqueles que aparecem com maior freqüência na vida cotidiana de nossos alunos, não só no que diz respeito à vida escolar, mas a todas as outras áreas de atuação humana família, trabalho etc., ou seja, priorizar aquele que realmente faz parte da realidade social do aluno. Nesse caso, o gênero editorial, deve ser apresentado e ensinado em sala de aula, haja vista que ele se constitui como uma ação social a de argumentar da qual todo e qualquer indivíduo mantêm contato e, por isso, devem compreender o seu propósito sócio comunicativo. Este gênero encontra se em jornais, revistas, periódicos etc., que circulam nos mais diversos ambientes pelos quais nossos alunos freqüentam. Desta forma, ao passo que o editorialista deseja fazer com que os seus leitores compartilhem da mesma opinião esboçada por ele, verifica se que o propósito comunicativo do editorial é o de opinar sobre determinados assuntos. Segundo Souza (2006), o gênero editorial pode apresentar variações, tais como:

4 O editorial padrão é gênero exclusivo dos jornais, e com o perfil que apresenta, tal gênero talvez seja mesmo exclusivo desse veículo. [...] Os editoriais mistos, isto é, aqueles que podem incorporar várias características como ser preventivo, informativo e intelectual, por exemplo. Os editoriais de apresentação 2, que são aqueles que apresentam um determinado número de um jornal ou de uma revista, justificando a abordagem de determinados assuntos, ou quando apresentam um novo órgão de comunicação que surge no mercado. (SOUZA, 2006: 62) Sendo assim, ensinar o editorial é fazer também com que os alunos percebam essas variações dentro do próprio gênero, pois como afirma Marcuschi (2005: 18), não podemos conceber gêneros como modelos estanques nem como estruturas rígidas, mas como formas culturais e cognitivas de ação social corporificadas de modo particular na linguagem, temos de ver os gêneros como entidades dinâmicas [Grifos do autor]. E, é por este dinamismo dos gêneros que o editorial apresenta essas variações: editorial padrão, editorial misto e editorial de apresentação. Assim, estabelecendo uma definição do editorial, Souza afirma que é um gênero específico usado pelos jornais e revistas para persuadir seus leitores a verem os fatos do modo como a instituição jornalística considera adequada, organizando sua estrutura argumentativa de acordo com essa intenção (2006: 65). Isso ressalta a informação anteriormente apresentada de que o editorial é dinâmico e que é, também, pela intenção do editorialista que ocorre a variação no tipo do ditorial. Pensando, então, no ensino dos gêneros e sua constituição, devemos considerar os estudos atuais sobre o letramento visual e a multimodalidade, os quais esboçaremos a seguir. 2. MULTILETRAMENTO E MULTIMODALIDADE Cada vez mais percebemos o uso da imagem associada ao texto escrito, isso acontece pelo fato de que a relação entre essas semioses constrói sentidos diversos, assim como a linguagem verbal que sempre foi supervalorizada em relação aos demais modos de representação. Assim, Kress e van Leeuwen (1996) ao desenvolverem seus estudos sobre a Gramática Visual, fizeram emergir novas perspectivas teóricas como a multimodalidade discursiva que atua como forma de interpretar sentidos através dos diversos recursos que co ocorrem numa composição textual. Nesse sentido, estudar os gêneros textuais implica vê los conforme define Marcuschi (2005: 19), gêneros são formações interativas, multimodalizadas e flexíveis de organização social e de produção de sentidos ; desse modo, nos deparamos com uma gama de gêneros que apresentam em sua estrutura composicional uma grande quantidade de recursos lingüísticos e não lingüísticos que co ocorrem para dar sentido ao texto. Dentre estes recursos estão: 2 Os destaques feitos em negrito são nossos, uma vez que a autora usa itálico em parte de sua composição.

5 imagens, tipografias, sons, gestos etc.; uns aplicados à modalidade escrita e outros à modalidade falada da língua. Portanto, não podemos desprezar nenhum desses recursos para que possamos ter compreensão satisfatória de um texto. Sobre isso, Dionísio (2005) afirma que, para entendermos um texto, não basta termos conhecimento sistemático inerentes à leitura e a escrita (letramento), devemos ser capazes de conhecer o texto em sua complexidade. Por isso, a autora sugere que alguns conceitos sobre o processamento textual devem ser revistos, como por exemplo o conceito de letramento, pois como afirma a noção de letramento como habilidade de ler e escrever não abrange todos os diferentes tipos de representação do conhecimento existentes em nossa sociedade. Na atualidade, uma pessoa letrada deve ser uma pessoa capaz de atribuir sentidos a mensagens oriundas de múltiplas fontes linguagem, bem como ser capaz de produzir mensagens, incorporando muitas fontes de linguagem. (DIONÍSIO, 2005: 159) A partir dessa asserção, a autora sugere que não se fale mais em letramento, mas em multiletramento, isto porque, as múltiplas fontes de linguagem citadas dizem respeito à multimodalidade que, de acordo com esta autora, é traço constitutivo de qualquer gênero. Ainda segundo (DIONÍSIO, 2005: ), ao tratarmos de gêneros como ações sociais, devemos entender que estes são fenômenos multimodais, conseqüentemente, os gêneros textuais falados ou escritos são também multimodais porque, quando falamos ou escrevemos um texto, estamos empregando no mínimo dois modos de representação: palavras e gestos, palavras e entonações, palavras e imagens, palavras e tipográficas, palavras e sorrisos, palavras e animações etc. Deste modo, todo gênero textual tem a multimodalidade presente em sua constituição. É, nesse sentido, que Marcuschi (2005) afirma sobre o fato de que temos de dar conta dos demais modos integrados aos gêneros textuais e, não só da fala ou da escrita, por isso, concordamos que todo texto é multimodal e que essa imbricação de texto, imagem, gesto, animação, som etc., são recursos que estão dispostos para constituir sentidos. Nesse sentido, baseados em Kress e van Leeuwen (1996) entendemos que a construção de sentidos em textos complexos ou multimodais se dá pela composição das relações que os diversos códigos semióticos realizam entre si. Sendo assim, a multimodalidade é a união de mais de uma modalidade lingüística na constituição das ações sociais, configurando se, então, como um traço constitutivo de qualquer gênero.

6 Além dessas formas de considerar um texto multimodal, Dionísio (2005: 164) nos mostra que a multimodalidade de um gênero textual não está atrelada somente aos fatores visuais como fotografias, telas de pintura, desenhos, caricaturas, por exemplo, mas também à própria disposição gráfica do texto no papel ou na tela do computador [Grifos nossos]. Isto porque, a disposição gráfica de um texto pode contribuir significativamente para a construção de sentidos, revelando significados de cunho artístico, ou não, para complementar a produção textual criando a imagem a partir do escrito, bem como, dando propriedades sociais aos gêneros, como por exemplo, o artigo científico, que por sua disposição gráfica/estrutural já carrega o sentido de uma produção científica reconhecível por todo e qualquer indivíduo que compartilhe dos mesmos gêneros e que esteja inserida na esfera científica da atividade humana. Sendo assim, o layout vai desempenhar um forte papel na constituição dos gêneros, pois como afirma Mozdzenski (2006: 47) o processamento textual das informações só pode se dar com a leitura integrada do texto verbal e do material visual fotografias, infográficos, desenhos, símbolos e ícones, além do emprego de diversas cores e da elevada informatividade visual do layout. Caso contrário, a leitura lacunosa poderá afetar significativamente a compreensão da unidade global do texto. Porém, uns elementos serão mais informativos do que outros; a esse respeito Bernhardt (2004, apud. MOZDZENSKI, 2006: 56 57) afirma que: os textos encontram se dispostos num continuum cujos extremos são formados, de um lado, por textos visualmente pouco informativos e, do outro, por textos que revelam um elevado grau de informação através de certos indícios visuais, como espaços em branco, ilustrações (fotos, gravuras, desenhos, etc.), variações da formatação da letra (tamanho da fonte, cor, estilo, etc.) e símbolos não alfabéticos (sinais gráficos, marcadores e numeração). Como vemos, dependendo dos recursos visuais que são ofertados nos textos é que poderemos defini lo como sendo estes mais ou menos informativos, ou seja, não é somente por relevância da escrita que um texto se constitui informativo em maior ou menor intensidade, mas ainda por outros fatores a ela associados. Vejamos, portanto, como poderemos aplicar essas discussões acerca da multimodalidade no gênero editorial e de que forma utilizar essas discussões em sala de aula. 3. EDITORIAL: MULTIMODALIDADE E ENSINO Conforme mencionamos, ancorados pelos PCN, o ensino de língua materna, deve ser mediado com base nos gêneros textuais, pois estes são manifestações de ações sociais que desenvolvemos diariamente em nossas atividades, sejam elas no trabalho, em casa ou na escola. Por isso, no ambiente de sala de aula, devemos proporcionar o contato dos

7 educandos com o maior número possível de gêneros fazendo os compreender que eles interagem socialmente por meio destes. Desse modo, faz se necessário colocar os alunos diante de gêneros opinativos como o artigo de opinião, a charge, o cartum, o editorial, dentre outros, para que os alunos percebam as opiniões neles manifestadas e acatem ou não a idéia argumentada pelo produtor, aprendendo, desta forma, a também produzir textos opinativos. Neste trabalho, damos destaque ao editorial e, a partir desse momento, principalmente, priorizamos à multimodalidade presente neste gênero e a importância desta para a construção de sentidos do gênero, assim como a necessidade de ensinar os gêneros nessa perspectiva A MULTIMODALIDADE NO EDITORIAL Se tomarmos como exemplo o editorial da revista UERN, encontraremos recursos que são necessários a sua constituição e que pela relação que mantém com o texto constroem sentidos. Vejamos: Figura 1 Editorial Título do editorial 2 - Marcação do parágrafo 6 - Colunas Fonte: UERN, 2007 (Edição comemorativa). 0 - Título da sessão 3 - Cores 4 - Assinatura do editor 5 - Identificação Funcional Neste editorial, verificamos a presença de vários recursos multimodais na composição do gênero, conforme indicado pela numeração acima. Ao analisarmos estes recursos, percebemos que o título do editorial ganha destaque pela formatação da fonte (maiúsculas e tamanho maior) em relação ao restante do texto, favorecendo a sua visualização num primeiro plano. Esse realce se dá pela cor da fonte (branca) sobre o fundo azul que surge como prolongação do título da sessão 3. 3 O título da sessão não é considerado em nosso estudo como um recurso multimodal do gênero editorial, isto porque ele não faz parte de sua composição, posto que serve somente para localizar o gênero numa determinada página da revista, por isso o consideraremos apenas como uma marca localizadora do editorial.

8 Essa relação entre o título da sessão e o texto mostra uma complementariedade na organização do gênero e sua apresentação na revista, uma vez que as cores branca e azul são padrões do escudo da instituição (UERN). No que concerne à forma de organização deste editorial, temos: parágrafos marcados e texto dividido em três colunas. Essa divisão demanda ao texto um fluxo de leitura mais rápida, pois o prolongamento do parágrafo torna se pequeno aos olhos do leitor, fazendo com a leitura flua com mais agilidade. Além dessa leitura rápida, somos orientados pela marcação de parágrafo a cada momento que o assunto vai sendo explorado no gênero, ou seja, a apresentação do propósito e do que a revista irá abordar nessa edição. Outros dois recursos são percebidos na composição desse gênero: a assinatura do editorialista e sua função. Estes são dispostos com objetivo de revelar ao leitor aquele que emite a opinião, embora a função textual desse gênero não tenha essa especificidade, pois, na maioria das vezes, o editorial expressa a opinião da instituição e não a do editor. Acreditamos que, por ser veiculada no ambiente acadêmico, a utilização de imagens ou maiores recursos multimodais foram suprimidos da produção. Isto não significa que uma revista universitária não possa produzir um texto visualmente mais incrementado, porém a idéia de academia, espaço de produção de conhecimento, seriedade, talvez limitem um pouco os outros elementos multimodais que poderiam ter sido empregados no texto para compor o seu sentido. Mesmo a pouca presença reduzida dos recursos multimodais corrobora com a formação dos sentidos, ainda que possamos dizer que este editorial é visualmente menos informativo. Ao tomarmos o editorial a seguir em comparação com o editorial da revista UERN, perceberemos que ele se configura como mais informativo (visualmente falando), pois, além das cores e todos os elementos que observados no editorial anterior com exceção das colunas, este apresenta uma imagem da capa da própria revista. Observemos:

9 2 - Cores 1 - Imagem Figura 2 Editorial 2 Fonte: Revista Universitária News, junho & julho/2007. Nesse editorial, a imagem da capa da revista está disposta de forma a corroborar com o texto verbal, posto que se trata de um editorial de apresentação, cujo papel é o de apresentar a revista para o público leitor. Dessa forma, imagem e texto dialogam com o mesmo propósito, atendendo, portanto, aos princípios da multimodalidade discursiva, ou seja, imagem e texto verbal estão imbricados no editorial para construir o sentido global do gênero. Além da imagem que dialoga com o texto, podemos notar a utilização de certas cores presentes no texto com o efeito de chamar atenção do leitor para os lugares em que elas aparecem, por exemplo, o CCOOM MUUI IITTAASS NNOOVVI IIDDAADDEESS!!!, subtítulo do editorial, ganha ênfase pela utilização de cores em sua formatação. Isso faz com que o leitor atente para o destaque e, conseqüentemente, com que este leia o editorial por completo para saber quais são essas muitas novidades que são anunciadas no subtítulo. Todos estes recursos analisados até o presente momento constituem o que chamamos de layout de um gênero, pois, como afirmou Mozdzenski (2006), esse recurso tem fundamental importância na leitura, tendo em vista que a organização visual de um texto é o que o configura como tal, além dos fatores lingüísticos e sociais que a ele estão atrelados.

10 Figura 3 Editorial 3 Figura 4 Editorial 4 Fonte: Agenda Cultural, março de Fonte: Agenda Cultural, setembro de No que se refere ao layout, dizemos que ele é a base estrutural de um gênero e que é isto que nos faz reconhecê lo enquanto tal. Nos dois exemplos acima, observamos que o suporte Agenda Cultural se utiliza de uma mesma estruturação pra produção do editorial, desta forma, todo e qualquer leitor que tenha contato com este suporte saberá de qual gênero se trata. Sendo assim, a organização de um texto na página compreende um sentido, posto que confirmamos o que afirmava anteriormente Dionísio (2005) ao assegurar que a diagramação textual é um recurso multimodal e que é através do layout que reconhecemos socialmente um gênero. Assim como em todos os editoriais analisados a variação da fonte é recorrente, sendo utilizada para chamar a atenção dos leitores para partes específicas do texto, a exemplo disto temos o título da sessão e o título do editorial. No que se refere ao título da sessão os editoriais da Agenda Cultural trazem uma inovação com relação aos demais editoriais analisados. Esta novidade se dá na localização, haja vista que em sua maioria estes textos trazem o título da

11 sessão na parte superior da página, porém, nessa revista, esse elemento se apresenta na parte inferior e com letras diversificadas, ou seja, não mantêm um padrão de fonte como os demais suportes. Dessa forma, o local em que é disposto o título da sessão é o único modo de reconhecimento da localização do gênero. Ao elemento título do editorial é acoplado a alternância de cores, pois, como observamos no título dos editoriais (figuras 3 e 4) localizados à esquerda, cada um deles recebe uma cor. Na figura 3 o título recebe uma cor azul que estabelece uma relação com o título, uma vez que a cor azul tem caracterizado culturalmente a água. Na figura 4, a idéia de verão está apresentada no título do editorial aparece representada pela cor vermelha, cor socialmente considerada como quente, sendo assim, a idéia antes expressa por nossa análise se confirma pela imbricação da cor e do título. Na Agenda Cultural, os parágrafos não são marcados com uma entrada que inicia os períodos na composição tipográfica. Essa demarcação é feita por meio de um espaço em branco que serve para organizar as idéias no texto dando ao leitor nortes do seguimento textual. Isso confere ao texto uma rapidez no transcorrer da leitura, já que os blocos podem ser vistos de uma só vez pelo leitor e, por conseguinte, a dimensão do todo aparenta ser curta. Além disso, nesses editoriais o leitor é apresentado àquele que escreve o texto. Isso acontece por meio da fotografia do editor localizada do lado direito e na parte superior. Desta forma, entendemos que esse recurso é utilizado pelo editorialista para estabelecer um contato mais próximo com o leitor. Após esta análise multimodal do gênero editorial, compreendemos que este gênero é composto por elementos como imagens e layout, além de outros recursos como fonte diversificada, colunas, marcação de parágrafo, cores, etc., que constroem o gênero e seus sentidos. Cabe nos agora apresentar caminhos e perspectivas de ensino do gênero editorial tendo por base a multimodalidade O ENSINO DO EDITORIAL NA PERSPECTIVA DA MULTIMODALIDADE DISCURSIVA Como vimos, a análise dos editoriais nos mostra que ao ensinar um gênero como este devemos atentar para o fato da maleabilidade e multimodalidade no gênero, isto porque, como apropriadamente afirma Marcuschi (2005), os gêneros são fluidos e, por deterem dessa capacidade de mudar e transformar se uns acabam se tornando mais informativos visualmente do que outros. Sendo assim, faz se necessário que no ensino do gênero mostremos aos alunos a importância dos recursos na composição do gênero e dos sentidos neles imbuídos. Desta forma, devemos atentar para o fato de que nossos alunos desenvolvam a capacidade de ler um texto além das palavras; que eles percebam numa formatação ou numa presença de cores a intencionalidade do produtor, haja vista que todo recurso empregado num texto não se dá de maneira aleatória, sempre há uma intenção por parte do autor, quer seja ela consciente, ou não.

12 É importante que o professor incentive seus alunos a verem o texto com outros olhos, valorizando a forma não enquanto cristalização de um gênero, mas como forma de reconhecimento de uma ação social da qual ele é interactante, pois sendo o aluno um sujeito social inserido em diferentes manifestações sociais, ele terá que dominar as mais diversas formas de comunicação. Nesse sentido, reconhecer um gênero através de um escaneamento ocular é uma capacidade que deve ser estimulada no aluno, uma vez que este, a partir das séries de alfabetização e letramento, perde o hábito de ler por meio de imagens e sendo hoje a sociedade um reflexo de um mundo visual, devemos saber interagir por meio destas imagens, estejam elas associadas ou não ao texto escrito. Outro fator que se faz necessário abordar no ensino é a relação que o todo mantém no gênero editorial, ou em qualquer outro gênero, pois todos os recursos imagens, tipografias, cores, etc. empregados no texto visam a configurar sentidos neste. Sendo assim, não se pode desprezar a multimodalidade no ensino e com isso supervalorizar a escrita. Devemos fazer com que os alunos se voltem para a necessidade de recorrer ao visual, pois, muitas das vezes, os recursos imagéticos chegam a falar mais do que a própria palavra. 4. PALAVRAS FINAIS Verificamos que os editoriais analisados apresentam em sua composição recursos multimodais, tais como cores, fontes diversificadas, imagens, etc., corroboram com a construção de sentidos, dialogando com o texto verbal do gênero analisado. Tais resultados nos fizerem compreender que no ensino do gênero editorial, bem como o de outros gêneros opinativos, temos que considerar os aspectos multimodais. Sendo assim, devemos fazer uso do editorial em sala de aula com vistas a proporcionar aos discentes a construção de um letramento visual, pois a eles não basta apenas ter um conhecimento sistemático da leitura e escrita, mas compreender esse gênero, e todos os outros, em sua total complexidade. Também, devemos atentar para a funcionalidade do gênero, que no caso do editorial padrão é veicular uma opinião institucional. Entretanto, o que se deve mostrar ao aluno é que todo o conteúdo de um gênero, seja ele verbal, seja não verbal, une se para veicular o sentido global do texto.

13 5. REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. V. 2. Brasília: A Secretaria, DIONÍSIO, A. P. Multimodalidade discursiva na atividade oral e escrita. In: MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, pp KRESS, G. & van LEEUWEN, T. Reading Images: The Grammar of Visual Design. London and New York: Routledge, MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: configurações, dinamicidade e circulação. In: KARWOSKI, A. M.; GAYDECZKA, B.; BRITO, K. S. (orgs.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. Palmas e União da Vitória, Paraná PR: Kaygangue, 2005a, p SOUZA, M. M. de. Transitividade e construção de sentido no gênero editorial. Recife: UFPE, Programa de Pós Graduação em Letras, 2006 (Tese de doutoramento). 6. REFERÊNCIAS DOS EDITORIAIS ANALISADOS A dança encanta o Recife. Agenda Cultural, Recife: Prefeitura de Recife, Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura, Almanaque Saraiva, São Paulo: Editora Saraiva, Ano 1, n. 01, maio de As atividades desenvolvidas pelos cursos. UERN, Mossoró: Edições UERN, 2007 (Edição comemorativa). Bem estar com saúde total. Revista JC, Recife, Ano 1, n. 9, 2 de outubro de Giro, Recife: Giro Cultural, n. 1, edição experimental, dezembro de O melhor da leitura. Seleções Reader s Digest. Rio de Janeiro: The Reader s Digest Association, O verão intenso do Recife. Agenda Cultural, Recife: Prefeitura de Recife, Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura, Ano 11, n. 133, setembro de Recife água marinha. Agenda Cultural, Recife: Prefeitura de Recife, Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura, Ano 10, n. 127, março de Recife pulsa teatro. Agenda Cultural, Recife: Prefeitura de Recife, Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura, Ano 10, n. 123, novembro de Segunda edição com muitas novidades. Universitária News, Rio Grande do Norte: Opção Gráfica, Ano I, Edição 2, junho e julho de Todas as formas de amor. Almanaque Saraiva, São Paulo: Editora Saraiva, Ano 2, n. 14, junho de Um dia ruim não quer dizer um dia perdido. Revista JC, Recife, Ano 1, n. 11, 16 de outubro de 2005.

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