RUBÉOLA E FAMÍLIA HERPESVIRIDAE. Prof. Sérvio Túlio Stinghen

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RUBÉOLA E FAMÍLIA HERPESVIRIDAE. Prof. Sérvio Túlio Stinghen"

Transcrição

1 RUBÉOLA E FAMÍLIA HERPESVIRIDAE Prof. Sérvio Túlio Stinghen 1

2 Infecções congênitas e perinatais feto: efeitos devastadores gestantes: maioria pode ser assintomática testes sorológicos TORSCH: Toxoplasmose Outros (vírus Epstein-Barr, parvovírus B19, HIV, HCV, HBV, varicela, enterovírus e outros) Rubéola Sífilis Citomegalovírus (CMV) Herpes vírus 2

3 Rubéola vírus da rubéola: família Togaviridae, gênero Rubivírus RNA : introdução da vacina (EUA, Canadá, Inglaterra) vacina: protege contra todas as cepas (2 genótipos homogêneos) transmissão: inalação do aerossol contendo partículas virais infecção: Inicial: céls. do trato respiratório superior e faringe Infecção sistêmia: viremia vários órgãos, inclusive placenta 3

4 Rubéola: sintomas Assintomático: 1/3 a 2/3 dos casos Sintomas: febre, cefaléia, dor de garganta, mal-estar, exantema maculopapular (rash cutâneo), linfadenopatia cervical, coriza, anorexia isolamento: no mínimo 10 dias após aparecimento dos sintomas resposta humoral: desaparece rash cutâneo viremia 4 Fonte figuras:

5 Rubéola: vacinação vírus vivo atenuado tríplice viral: MMR (measles, mumps, rubella) sarampo, caxumba, rubéola 1ª dose: aos 12 meses 2ª dose: 5-6 anos junto com DTP (difteria, tétano, coqueluche) anticorpos: 20 anos ou mais (por toda a vida) títulos < 10 mui/ml: vacina nasal = resposta secundária rápido aumento dos níveis de Acs, viremia rara e transitória provavelmente insuficiente para causar lesão fetal 5

6 Síndrome da Rubéola Congênita (SCR) transmissão materno-fetal (congênita ou vertical) 1º trimestre: 67-90% 2º trimestre: 25-67% 3º trimestre: % defeitos congênitos: infecção durante a gestação < 11 sem: 90% sem: 33% sem: 11% sem: 24% > 15 sem: ausente 6

7 Síndrome da Rubéola Congênita (SCR) Órgão envolvido Efeito Cérebro Olho Ouvido Coração Fígado, Baço Geral microcefalia retardo mental catarata microftalmia surdez cardiopatia congênita hepatoesplenomegalia, púrpura trombocitopênica, anemia baixo peso maior mortalidade infantil 7

8 Rubéola: diagnóstico laboratorial anticorpos IgG e IgM IgM IgG soroconversão: 3 dias após o rash pico: 7-10 dias IgA é secretado (menor sensibilidade) 3-4 dias após sintomas pico em 2 semanas queda lenta, pode permanecer por toda a vida avidez de IgG: baixa avidez: 3-4 primeiros meses de infecção alta avidez (> 60%): 6 meses ou mais 8

9 Rubéola: infecção primária 9 Fonte: VAZ et al, 2007

10 Rubéola: infecção secundária (reinfecção) 10 Fonte: VAZ et al, 2007

11 Rubéola: RN/feto não infectado 11 Fonte: VAZ et al, 2007

12 Rubéola: RN/feto infectado 12 Fonte: VAZ et al, 2007

13 Família Herpesviridae: DNA vírus Vírus HHV-1/ HSV-1 HHV-2/ HSV-2 HHV-3/ VZV HHV-4/ EBV HHV-5/ CMV HHV-6 e 7 HHV-8/ KSHV Descrição Herpes simples tipo-i Herpes simples tipo-ii Vírus varicela-zoster Epstein-Barr vírus Citomegalovírus Roseolovírus Herpes vírus assoc. ao sarcoma de Kaposi Patologia Herpes labial Herpes genital Varicela (catapora) e herpes-zoster Mononucleose infecciosa, linfoma de Burkitt e SNC (AIDS), CA nasofaringe Retinite, Síndrome mononucleoselike Roséola (exantema súbito) Sarcoma de Kaposi e linfomas primários 13 HHV: human herpes vírus

14 HHV-4 / Epstein-Barr vírus (EBV) Mononucleose infecciosa Linfoma de Burkitt Carcinoma de nasofaringe EBV: transforma linfócitos B em seu precursor céls. B imortais: ativação e proliferação policlonais 14

15 15 HHV-4 / Epstein-Barr vírus (EBV) Mononucleose infecciosa Transmissão: saliva ( doença do beijo ) Geralmente benigna e assintomática Adultos: faringite, febre, linfadenopatia cervical, mal-estar Linfocitose com linfócitos T atípicos Complicações: hepatite, meningoencefalite, pneumonite, pericardite, esplenomegalia, rins, MO, olhos Diagnóstico diferencial: rubéola, CMV, toxoplasmose, infecções estreptocócicas ou virais

16 Mononucleose infecciosa (MI): diagnóstico laboratorial Anticorpos heterófilos: aglutinam hemácias de animais diferentes do soro testado IgM 2-3 semanas Teste: Paul-Bunnel-Davidson triagem (Paul-Bunnel): hemaglutinação de hemáticas de carneiro segunda fase (Davidson): título 56 absorção: rim de cobaio: não absorvem Ac heterófilos da MI título praticamente igual (até 2 diluições) hemácias bovinas: absorvem Ac heterófilos da MI redução acentuada do título 16

17 Mononucleose infecciosa (MI): diagnóstico laboratorial Ensaios imunoenzimáticos: pesquisa de Ac específicos: Antígeno Capsídeo Viral Antígeno precoce Antígeno nuclear do EBV Anticorpo Anti-VCA IgM Anti-VCA IgG Anti-EA-D (difuso) Anti-EA-R (restrito) Anti-EBNA aguda até 3 meses Fase aguda por toda vida: cicatriz sorológica fase aguda (80% casos) até 6 meses após negativação anti-ea-d até 2 anos detecção tardia (6-8 semanas) persiste por toda a vida 17

18 MI: diagnóstico laboratorial marcadores sorológicos: Acs pesquisa do EBV: biologia molecular (PCR) 18 Fonte: VAZ et al, 2007

19 19 HHV-5 / Citomegalovírus (CMV) Síndrome mononucleose-like APCs: macrófagos e céls. dendríticas Transmissão: saliva, urina, sangue, leite materno, secreções genitais produtos do sangue e transplante de órgãos Imunocompetentes: assintomática na maioria dos casos sintomas:1% (após 3-8 semanas) Imunocomprometidos: HIV, transplantes, câncer Retinite, pneumonite, hepatite, meningoencefalite, doenças gastrointestinais (esofagite e colite)

20 20 HHV-5 / Citomegalovírus (CMV) Feto e recém-nascido (RN): Mais frequente das infecções congênitas: 0,2-2% RN nascidos vivos 10% assintomáticos 20% óbito 90% dos sobreviventes: sequelas (auditiva e neurológica) Manifestações clínicas no RN: prematuridade, baixo peso, icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias microcefalia, retardo mental, anormalidade motora, perda auditiva coriorretinite, retinite pigmentar, atrofia ótica, estrabismo pneumonites

21 HHV-5 / Citomegalovírus (CMV) 21 Fonte:

22 HHV-5 / Citomegalovírus (CMV): exame histopatológico e citológico CITOMEGALIA: células infectadas grandes grande infusão intranuclear circundada por um halo claro 22

23 HHV-5 / Citomegalovírus (CMV): diagnóstico laboratorial anti-cmv IgM: pico em 1-3 meses negativação em 6 meses (até 1 ano) anti-cmv IgG: pico em 1-2 meses permanecem por toda a vida (soroprevalência: 90%) avidez de IgG: Baixa avidez: 30±12% = até 14 semanas Alta avidez: 88±9% = infecção pregressa pesquisa do vírus CMV: biologia molecular (PCR) 23

24 HHV-5 / Citomegalovírus (CMV): diagnóstico laboratorial 24 Fonte:

25 Referências ABBAS, A.K.; LITCHMAN, A.H. Imunologia Básica. Funções e Distúrbio do Sistema Imune. Rio de Janeiro: Revinter, p. FERREIRA, W.A., AVILA, S.L.M. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-Imunes. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan S.A., p. JANEWAY, C.; TRAVERS, P; WALPORT, M.; SHLOMCHIK, M. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, p. VAZ, A.J.; TAKEI, K.; BUENO, E.C. Imunoensaios: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Vírus da Rubéola Togavirus Vírus de RNA fita simples Principal epítopo dominante:

Leia mais

Infecções virais: Rubéola e Mononucleose Infecciosa

Infecções virais: Rubéola e Mononucleose Infecciosa Infecções virais: Rubéola e Mononucleose Infecciosa RUBÉOLA 1ª descrição: Bergen em 1752 e Orlow em 1758 efeito teratogênico: catarata (1941) só tem um sorotipo, homem é único hospedeiro ASPECTOS CLÍNICOS

Leia mais

ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO

ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS I - INTRODUÇÃO *NOVAS TECNOLOGIAS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO *DECISÃO DIAGNÓSTICA CONFIRMAÇÃO TRATAMENTO MONITORAMENTO PREVENÇÃO

Leia mais

2. ETIOLOGIA CITOMEGALOVIRUS

2. ETIOLOGIA CITOMEGALOVIRUS 3 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo abordar as manifestações clínicas do citomegalovírus, assim como seu tratamento, transmissão e seu contato direto com as gestantes. O citomegalovírus (CMV)

Leia mais

INTERFERÊNCIA DE REAÇÕES CRUZADAS NO DIAGNÓSTICO DA TOXOPLASMOSE

INTERFERÊNCIA DE REAÇÕES CRUZADAS NO DIAGNÓSTICO DA TOXOPLASMOSE INTERFERÊNCIA DE REAÇÕES CRUZADAS NO DIAGNÓSTICO DA TOXOPLASMOSE Clarissa Zanoni Kera Arantes RESUMO: O grande número de casos positivos para pesquisa de anticorpos da classe IGM para e mononucleose num

Leia mais

INFECÇÃO ASSOCIADA AO ZIKA VÍRUS ORIENTAÇÕES: COLETA AMOSTRAS LABORATORIAIS VERSÃO PARANÁ

INFECÇÃO ASSOCIADA AO ZIKA VÍRUS ORIENTAÇÕES: COLETA AMOSTRAS LABORATORIAIS VERSÃO PARANÁ INFECÇÃO ASSOCIADA AO ZIKA VÍRUS ORIENTAÇÕES: COLETA AMOSTRAS LABORATORIAIS VERSÃO PARANÁ 15 Fone: (41) 3330 4467. Página 1 Diagnóstico Laboratorial Lacen/PR Amostras de Recém-Natos (RN) com Microcefalia

Leia mais

TOXOPLASMOSE. Prof. Sérvio Túlio Stinghen

TOXOPLASMOSE. Prof. Sérvio Túlio Stinghen TOXOPLASMOSE Prof. Sérvio Túlio Stinghen 1 Toxoplasmose: histórico 1908: Charles Nicolle e Louis Hubert Manceaux Toxoplasma gondii em roedores 1932: doença infecciosa 1939: Wolf et al infecção congênita

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET Versão 4.0

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET Versão 4.0 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE GT-SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO

Leia mais

Herpesvírus Humanos (HHV)

Herpesvírus Humanos (HHV) Herpesvírus Humanos (HHV) Subfamília Propriedades que Distinguem os Herpesvírus Vírus Alphaherpesvirinae Herpesvírus humano 1 Herpesvírus humano 2 Herpesvírus humano 3 Gammaherpesvirinae Herpesvírus humano

Leia mais

Virulogia. Vírus. Vírus. características 02/03/2015. Príons: Proteína Viróides: RNA. Características. Características

Virulogia. Vírus. Vírus. características 02/03/2015. Príons: Proteína Viróides: RNA. Características. Características Vírus Virulogia Características Vírus- latim veneno - agentes filtráveis Parasita intracelular obrigatório Extracelular: virion Intracelular: vírus Possuem alta especificidade Vírus Características Alta

Leia mais

Doenças Infecciosas que Acometem a Cavidade Oral

Doenças Infecciosas que Acometem a Cavidade Oral Disciplina: Semiologia Doenças Infecciosas que Acometem a Cavidade Oral PARTE 2 http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 FAMÍLIA HHV Alfaherpesvirinae HHV1(herpes bucal)

Leia mais

VIROSES. Prof. Edilson Soares www.profedilson.com

VIROSES. Prof. Edilson Soares www.profedilson.com VIROSES Prof. Edilson Soares www.profedilson.com CATAPORA OU VARICELA TRANSMISSÃO Saliva Objetos contaminados SINTOMAS Feridas no corpo PROFILAXIA Vacinação HERPES SIMPLES LABIAL TRANSMISSÃO Contato

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

infectadas. O período de contagiosidade estimado estende-se do quinto dia antes

infectadas. O período de contagiosidade estimado estende-se do quinto dia antes Sarampo Introdução O sarampo é uma doença infecciosa aguda de alta transmissibilidade, causada por um vírus da família Paramixoviridae, gênero Morbillivirus A transmissão ocorre através de secreções e

Leia mais

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira Infecções congênitas Prof. Regia Lira 12 de maio de 2015 ADAPTAÇÃO IMUNOLÓGICA MATERNO-FETAL Interpretação de resultados dos imunoensaios: Feto ou necém-nascido: sistema imune em desenvolvimento (fora

Leia mais

ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV)

ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV) ANEXO II ANEXO DA RESOLUÇÃO SESA Nº.../2009 MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ALTERAÇÃO DA CAUSA DE REJEIÇÃO DO CÓDIGO 57 (INCONCLUSIVO), PELOS SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA NO SHTWEB. 1. Segundo a RDC nº 153 de 14

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos

Leia mais

INFECÇÃO PELO CITOMEGALOVÍRUS DURANTE A GRAVIDEZ E NO RECÉM-NASCIDO

INFECÇÃO PELO CITOMEGALOVÍRUS DURANTE A GRAVIDEZ E NO RECÉM-NASCIDO INFECÇÃO PELO CITOMEGALOVÍRUS DURANTE A GRAVIDEZ E NO RECÉM-NASCIDO Recomendações para o Diagnóstico Pré-Natal Virológico Importância da determinação da Avidez, para o diagnóstico e prevenção das infecções

Leia mais

Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina. SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial

Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina. SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial SÍFILIS 1. CONCEITO Doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica 2. AGENTE ETIOLÓGICO espiroqueta Treponema pallidum. 3.

Leia mais

Vírus - Características Gerais. Seres acelulares Desprovidos de organização celular. Não possuem metabolismo próprio

Vírus - Características Gerais. Seres acelulares Desprovidos de organização celular. Não possuem metabolismo próprio vírus Vírus - Características Gerais Seres acelulares Desprovidos de organização celular Não possuem metabolismo próprio Capazes de se reproduzir apenas no interior de uma célula viva nucleada Parasitas

Leia mais

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação III WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO Hepatites

Leia mais

Nota Técnica de Caxumba

Nota Técnica de Caxumba Nota Técnica de Caxumba Isabella Ballalai Membro do comitê de Saúde Escolar da SOPERJ e presidente da SBIm Tânia Cristina de M. Barros Petraglia Presidente do comitê de Infectologia da SOPERJ e vice presidente

Leia mais

Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança

Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança Central de Atendimento: (61) 3329-8000 Calendário de Vacinação do Prematuro Vacinas BCG ID (intradérmica) Hepatite B (HBV) Pneumocócica conjugada Recomendações

Leia mais

Imunodeficiências: classificação e diagnóstico

Imunodeficiências: classificação e diagnóstico Imunodeficiências: classificação e diagnóstico Distúrbios de funcionamento do sistema imunológico conseqüências risco aumentado de infecções, doenças auto-imunes e câncer Características das infecções:

Leia mais

Infecção pelo HIV e AIDS

Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS 1981: pneumonia por Pneumocystis carinii/jirovecii outros sinais e sintomas: infecção do SNC, infecção disseminada por Candida albicans, perda de peso,

Leia mais

Inclusão de cinco vacinas no calendário do SUS é aprovada pelo Senado 3

Inclusão de cinco vacinas no calendário do SUS é aprovada pelo Senado 3 Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2011(6). Edição 41. Antônia Cristina Batista Lira 1 Cláudia Fernanda De Sousa Oliveira 1 Daniela Batista de Sousa 1 Janiel Ferreira

Leia mais

HERPESVÍRUS. Prof. Dr. Aripuanã Watanabe

HERPESVÍRUS. Prof. Dr. Aripuanã Watanabe HERPESVÍRUS Prof. Dr. Aripuanã Watanabe aripuana.watanabe@ufjf.edu.br Introdução Provavelmente vírus muito antigos Ancestral comum Aves e mamíferos Animais de sangue frio Introdução Família de vírus ubíquos,

Leia mais

Nota Técnica Varicela 2012

Nota Técnica Varicela 2012 Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenação

Leia mais

Encerramentos de Casos de Hepatites Virais no SINAN. Lucia Mardini DVAS

Encerramentos de Casos de Hepatites Virais no SINAN. Lucia Mardini DVAS Encerramentos de Casos de Hepatites Virais no SINAN Lucia Mardini DVAS Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS CEVS Rua Domingos Crescêncio Nº 132 sala 310 hepatites@saude.rs.gov.br

Leia mais

HIV no período neonatal prevenção e conduta

HIV no período neonatal prevenção e conduta HIV no período neonatal prevenção e conduta O HIV, agente causador da AIDS, ataca as células do sistema imune, especialmente as marcadas com receptor de superfície CD4 resultando na redução do número e

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS DE SARAMPO

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS DE SARAMPO MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS DE SARAMPO 25 de março de 2014 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Contexto atual Objetivos Manifestações clínicas e definições utilizadas Diagnóstico diferencial

Leia mais

Herpesvírus linfotrópicos: CMV e EBV. Prof. Dr. Eurico Arruda Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP

Herpesvírus linfotrópicos: CMV e EBV. Prof. Dr. Eurico Arruda Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP Herpesvírus linfotrópicos: CMV e EBV Prof. Dr. Eurico Arruda Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP Caso Clínico Uma semana depois de uma famosa festa a fantasia, um aluno do 2º ano de medicina da

Leia mais

UNIMED GOIÂNIA. Centro de Vacinação

UNIMED GOIÂNIA. Centro de Vacinação UNIMED GOIÂNIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO PROCESSO SELETIVO 2013 PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS NOS RECURSOS E SERVIÇOS PRÓPRIOS 20 de outubro de 2012 Centro de Vacinação SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO

Leia mais

Infecções e Gestação : Atenção ao Filho de Mãe com Toxoplasmose. I Encontro da rede Mãe Paranaense

Infecções e Gestação : Atenção ao Filho de Mãe com Toxoplasmose. I Encontro da rede Mãe Paranaense Infecções e Gestação : Atenção ao Filho de Mãe com Toxoplasmose Andrea Maciel de Oliverira Rossoni Serviço de Agenda Visão do pediatra e do médico generalista Sintomas Como investigar Como tratar Acompanhamento

Leia mais

Agentes de viroses multissistêmicas

Agentes de viroses multissistêmicas Agentes de viroses multissistêmicas Sarampo, Caxumba e Rubéola São viroses de transmissão respiratória, doenças comuns da infância, porém podem ocorrer também em adultos não vacinados. As infecções produzem

Leia mais

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites na Criança Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites Quadro Clínico Inflamação de estruturas faríngeas com: Eritema Edema Exsudato faríngeo Úlcera

Leia mais

Política de Vacinação

Política de Vacinação Rol de s cobertas por esta Política Catapora ou Varicela contra Varicela Biken Crianças de 1 a 12 anos: esquema vacinal em dose única. Pacientes imunocomprometidos: portadores de leucemia linfóide aguda

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s

C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s Conceitos iniciais Parasita: organismo que vive em associação com outros e dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro. Hospedeiro: organismo que

Leia mais

Atenção ao Filho de Mãe com SífilisS

Atenção ao Filho de Mãe com SífilisS Infecções e Gestação : Atenção ao Filho de Mãe com SífilisS Andrea Maciel de Oliverira Rossoni Serviço de Bibliografia Agenda Visão do pediatra e do médico generalista Sintomas Como investigar Como tratar

Leia mais

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana Vírus da imunodeficiência humana (HIV) gp120 gp41 p17 Dupla camada de lipídeos p24 Material genético e enzimas Estrutura do genoma do HIV-1 vpr rev rev gag vif

Leia mais

Curso Nutrição do Recém-Nascido Pré-Termo. Elsa Paulino Hospital dos Lusíadas

Curso Nutrição do Recém-Nascido Pré-Termo. Elsa Paulino Hospital dos Lusíadas Curso Nutrição do Recém-Nascido Pré-Termo Elsa Paulino Hospital dos Lusíadas Leite de mãe CMV positivo Como atuar 1. Aspectos gerais 2. Excreção no leite 3. Infecciosidade 4. Infecção sintomática 5. Processos

Leia mais

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Doenças Sexualmente Transmissíveis são aquelas que são mais comumente transmitidas através da relação sexual. PRINCIPAIS DOENÇAS SEXUALMENTE

Leia mais

Rede Pública ou Particular?

Rede Pública ou Particular? Vacinar seu filho na feito com carinho para você ganhar tempo! Rede Pública ou Particular? guia rápido das vacinas e principais diferenças Um guia de utilidade pública com as fichas de 10 vacinas para

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 7 Profª. Tatiane da Silva Campos HPV lesões múltiplas ou única, localizadas ou difusas, e de tamanho variável.

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de Encefalite Versão eletrônica atualizada em fevereiro 2012 Protocolo de Encefalite Encefalite é uma Síndrome aguda do Sistema Nervoso Central (SNC), associada à alta

Leia mais

PERFIL HEPATITE. Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico.

PERFIL HEPATITE. Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico. PERFIL HEPATITE Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico. TLA - Total Lab Automation Agilidade e Confiança TAT (Turn Around Time) de produção de 2 horas. Quatro linhas de produção totalmente

Leia mais

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi O que são vírus? A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica 1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC Av. Dr. Arnaldo, 351-6º andar SP/SP CEP: 01246-000 Fone: (11)3082-0957 Fax:

Leia mais

Sarampo. Rubéola (sarampo alemão)

Sarampo. Rubéola (sarampo alemão) DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Sarampo Paramyxovirus Período de incubação: 10-14d. Período de transmissão: desde o prodromo até o fim dos sintomas Febre, tosse coriza, conjuntivite piora em 1 semana 40ºC, fotofobia,

Leia mais

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO?

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO? DOENÇA CELÍACA Suspeita clínic a de doença celíaca ttg 1 IgA ou Antiendomísio (AEM) IgA 2 + IgA sérica 3? Probabilidade de doença celíaca é baixa Probabilidade de doença celíaca é alta Deficiência de IgA?

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO. Marta Ferreira da Silva Rego

DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO. Marta Ferreira da Silva Rego DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO Marta Ferreira da Silva Rego Diagnostico Laboratorial Fase de Eliminação Diagnostico Clinico menos confiável. Com baixa prevalência

Leia mais

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação Rev: 03 Data: 19/07/2010 Página 1 de 5 Anexo I - Rol de Vacinas cobertas por esta Política Vacina Nome da Droga Pré-requisitos para cobertura Documentação necessária Observação Crianças de 1 a 12 anos:

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP EXAMES BPAI (solicitação feita somente em formulário específico de BPAI) MATERIAL BIOLÓGICO EXAMES INSTRUÇÕES DE COLETA CID / BPA CÓDIGO DO LAUDO MÉDICO BPA NECESSIDADE BPAI AMBULATÓRIO ENFERMARIA Genotipagem

Leia mais

ANTIFÚNGICOS MICOSES

ANTIFÚNGICOS MICOSES ANTIFÚNGICOS MICOSES Fungos patogênicos Infectam diretamente o hospedeiro oportunistas Raramente causam infecções, mas aproveitam os momentos de queda da resistência imunológica Fungos Células mais complexas

Leia mais

Sistema Imunológico Doenças Virais e Bacterianas. Prof. Rafael Rosolen T Zafred

Sistema Imunológico Doenças Virais e Bacterianas. Prof. Rafael Rosolen T Zafred Sistema Imunológico Doenças Virais e Bacterianas Prof. Rafael Rosolen T Zafred Sistema Imunológico Sistema não formado, centralmente, por órgãos; Funcionamento efetivo por tipos celulares presentes na

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS Descrição Doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função de seu

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com Calendário de Vacinação Infantil 2011 1. BCG (contra Tuberculose); 2. Vacina contra Hepatite B;

Leia mais

VÍRUS. Fonte: http://rounielo.blogspot.com.br/2011/05/parte-30-foto-em-3-d-do-virus-da-aids.html

VÍRUS. Fonte: http://rounielo.blogspot.com.br/2011/05/parte-30-foto-em-3-d-do-virus-da-aids.html VÍRUS Fonte: http://rounielo.blogspot.com.br/2011/05/parte-30-foto-em-3-d-do-virus-da-aids.html RESUMO -Os vírus não pertencem a nenhum reino específico, são estudados como um caso à parte. -Os vírus são

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório Ambulatório O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem para oferecer o primeiro atendimento aos alunos e funcionários. O primeiro atendimento

Leia mais

ESTUDO DE CASOS DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

ESTUDO DE CASOS DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS ESTUDO DE CASOS DAS

Leia mais

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica, Setembro 2014:

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica, Setembro 2014: ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica, Setembro 2014: O Estado de São Paulo reforça a recomendação para que todos os GVE mantenham os municípios de sua área de abrangência em TOTAL ALERTA

Leia mais

ESTRUTURA VIRAL. Visualização: apenas ao ME. Não apresentam estrutura celular (acelulares) Estrutura básica: Cápsula protéica (capsídeo)

ESTRUTURA VIRAL. Visualização: apenas ao ME. Não apresentam estrutura celular (acelulares) Estrutura básica: Cápsula protéica (capsídeo) VÍRUS CARACTERÍSTICAS Organismos acelulares Não possuem metabolismo Características vitais: Reprodução Evolução Possui grande capacidade proliferativa Só se reproduz no interior de células que estejam

Leia mais

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014:

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014: ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014: Definição de caso suspeito de sarampo: Todo paciente que, independente da idade e da situação vacinal, apresentar febre

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: Farmácia Disciplina: Imunologia Clínica Código da Disciplina 06117082 Professor(es): Yoshimi Imoto Yamamoto Etapa 7ªA Carga horária:

Leia mais

Fernanda Bianchi dos Santos Pedrosa R4 CCIH IAMSPE

Fernanda Bianchi dos Santos Pedrosa R4 CCIH IAMSPE Fernanda Bianchi dos Santos Pedrosa R4 CCIH IAMSPE Zika vírus Arbovirus Familia Flaviviridae Duas linhagens africana e asiática Floresta Zika em Uganda (África) 1947: macacos Rhesus floresta Zika 1952:

Leia mais