COLÓQUIO ANUAL SOBRE DIREITO DO TRABALHO. SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 19 de Setembro de 2007

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1 COLÓQUIO ANUAL SOBRE DIREITO DO TRABALHO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 19 de Setembro de 2007 PODERES DO JUIZ NA DISCUSSÃO E JULGAMENTO DA MATÉRIA DE FACTO Prosseguindo o processo laboral o apuramento da verdade material, a lei concedeu ao juiz poderes-deveres com vista a alcançar essa finalidade. O princípio do inquisitório congrega a essência desses poderes-deveres, os quais se concretizam em vários momentos processuais. Na fase da audiência de discussão e julgamento, o artigo 72.º, n.º 1 do CPT, consagra um amplo poder inquisitório, sempre acompanhado pelo princípio do contraditório, traduzido na imposição do dever de aquisição de matéria factual, através do aditamento de novos quesitos, se houver base instrutória, ou apenas através da sua consideração na decisão da matéria de facto, se a base instrutória não tiver sido elaborada. Este poder cognitivo abrange os factos não articulados, desde que relevantes para a boa decisão da causa e desde que o alargamento factual não conduza ao acrescento de nova causa de pedir e pedido, por força do limite temporal imposto pelo artigo 28.º, n.º 2 do CPT. Mesmo após o encerramento da discussão, o n.º 4 do artigo 72.º do CPT, impõe o mesmo dever, embora cingido à matéria de facto articulada, discutida em julgamento e relevante para a boa decisão da causa. 1

2 Se em relação aos factos articulados, a aplicação do n.º 1 do artigo 72.º do CPT não suscita grande controvérsia, abrangendo factos essenciais e instrumentais, 1 o mesmo acontecendo em relação a factos não alegados, mas de cariz instrumental ou indiciário, maiores dificuldades práticas surgem quanto ao conhecimento de factos essenciais não articulados, isto é, quando a parte não cumpriu na íntegra o ónus de alegação em relação a todos os factos constitutivos do direito invocado, aqueles que constituem o pressuposto da aplicação da lei substantiva, que integram a causa de pedir e fundam o pedido, comprometendo, com essa falta, a procedência da pretensão formulada, quer seja do pedido, da reconvenção ou da excepção invocada. No fundo, a questão prende-se com a extensão do poder cognitivo do juiz laboral em relação a factos essenciais não articulados. Ou seja, quando o n.º 1 do artigo 72.º do CPT se refere a factos relevantes para a boa decisão da causa, abrangerá a letra da lei e a sua ratio legis, a indagação e o conhecimento de factos essenciais, sem os quais está comprometida a viabilidade da acção, da reconvenção ou da excepção? Ou será que, à semelhança da previsão do n.º 3 do artigo 264.º do CPC, na sua actual redacção, confina os poderes cognitivos do juiz social apenas aos factos essenciais que forem complemento ou concretização de outros (essenciais) que tenham sido alegados? 1 Factos essenciais podem ser definidos como os integrativos da previsão da norma aplicável à pretensão (ou à excepção ), isto é, os factos absolutamente indispensáveis à consistência da acção e da defesa. Factos instrumentais são definidos como os que permitem inferir a existência dos primeiros [os essenciais], mas que só por si não chegam para a procedência da pretensão (ou da excepção ). São factos que apenas permitem a indiciação da existência dos factos essenciais e que, por isso, parte da doutrina apelidou de factos indiciários. Através deles, pode, pois, apenas supor-se (por inferência lógica ou psicológica) que os factos fundamentais existem - MONTALVÃO MACHADO, O Dispositivo e os Poderes do Tribunal à luz do Novo Código de Processo Civil, Almedina, Março 2001, página

3 Vejamos dois exemplos, retirados de casos reais, para melhor ilustrar o que pretendemos dizer. Num processo de acidente de trabalho, 2 os pais do sinistrado, que se arrogavam ter direito à pensão por morte do filho, nos termos previstos no artigo 20.º, n.º 1, alínea d), da Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro, alegaram todos os factos constitutivos desse direito relativos à existência e caracterização do acidente como de trabalho, o contributo regular e periódico do filho para o seu sustento, mas nada alegaram em relação à necessidade dos mesmos em receberem aquela contribuição. Num outro caso, 3 o trabalhador, motorista de veículos pesados, intentou acção declarativa comum, contra a entidade empregadora, uma empresa de camionagem, pedindo a condenação desta a pagar-lhe determinada retribuição, invocando a realização de trabalho suplementar. Alegou factos que concretizavam a existência de um contrato de trabalho, a existência de um horário de trabalho, a realização de trabalho em determinado número de horas para além daquele horário e o não pagamento das mesmas. Nada alegou em relação ao conhecimento e não oposição do empregador quanto à prestação do trabalho suplementar. De referir que este litígio foi julgado ao abrigo do regime jurídico constante do DL n.º 421/83, de 02.12, aplicando-se-lhe o disposto no artigo 7.º daquele diploma legal. 4 2 Ac. STJ, de , processo n.º 2605/04, sumariado em Cfr. anotação a este acórdão no Prontuário de Direito do Trabalho, n.º 69, páginas Ac. STJ, de , processo n.º 05S3918, disponível em versão integral em 4 De referir que o artigo 7.º do DL n.º 421/83, de 02.12, prescrevia que o pagamento não era exigível se a prestação não tivesse sido prévia e expressamente determinada pela entidade empregadora. Na sequência da pronúncia do Tribunal Constitucional (Ac. TC n.º 635/99, DR II Série, de 21 de Março de 2001), considerou-se que era inconstitucional, face ao artigo 59.º, n.º 1, alíneas a) e d) e aos princípios da justiça e da proporcionalidade que decorrem dos artigos 2.º e 18.º, n.º 2 da CRP, a interpretação do citado n.º 4 do artigo 7.º, donde resultasse a não exigibilidade do pagamento do trabalho suplementar prestado com conhecimento do empregador e sem a sua oposição. Consequentemente, foi aceite uma interpretação extensiva do preceito no sentido de ser necessário a alegação e prova, por parte do trabalhador, dos factos relativos ao referido conhecimento e não oposição do empregador. 3

4 Em ambas as situações, os pedidos foram julgados improcedentes por razões relacionadas com a falta de alegação daqueles factos. Poderia o juiz do julgamento, caso resultasse da discussão da causa a situação de carência económica dos ascendentes do sinistrado, por exemplo, por tal decorrer do depoimento das testemunhas ouvidas ou até pela junção de documentos, ampliar a matéria de facto em discussão, lançando mão do artigo 72.º, n.º 1 do CPT? Poderia actuar de igual forma, se durante o julgamento do segundo caso, fossem juntos aos autos, por exemplo, os tacógrafos donde constasse o registo do tempo de trabalho, ou a chamada folha de serviço diário, identificativa do veículo usado, da quilometragem percorrida, da prestação de trabalho nos dias e horas referenciados nos autos? Os factos não alegados, quer no primeiro caso, quer no segundo, são factos estruturantes das causas de pedir e fundamentadores dos pedidos formulados, ou seja, nos termos do n.º 1 do artigo 342.º do CC, são constitutivos do direito invocado. Consequentemente, são factos essenciais e, por essa razão, da sua alegação e prova dependia a procedência das pretensões formuladas. Se os poderes inquisitórios e cognitivos do juiz laboral no que concerne à conformação dos contornos fácticos do litígio fossem em tudo idênticos aos concedidos ao juiz do processo civil, a resposta teria de ser negativa. E seria negativa porque, no âmbito do processo civil, a essencialidade dos factos não alegados restringe-se à natureza complementar ou concretizadora da questão fáctica em discussão. Nos casos atrás referidos, havia total falta de alegação em relação a um segmento da causa de pedir, o que é diferente de ter havido uma alegação fáctica carecida de pormenorização ou concretização. Por isso, 4

5 ambos os casos estão fora da previsão normativa do artigo 264.º, n.º 3 do CPC. Porém, os poderes de investigação e de aquisição factual, previstos no n.º 1 do artigo 72.º do CPT, têm uma maior abrangência, permitindo, nos dois casos exemplificados, a nosso ver e salvo o devido respeito por opinião contrária, a sua apreciação pelo tribunal aquando do julgamento da matéria de facto, aduzindo-se, para o efeito, os seguintes argumentos: Em primeiro lugar, constata-se que na sua literalidade, a previsão normativa do artigo 72.º, n.º 1 do CPT, prescinde da qualificação do facto como essencial ou instrumental, limitando-se a conferir poderes cognitivos ao juiz laboral sobre todos os factos que sejam relevantes à boa decisão da causa. Em segundo lugar, o contexto histórico-legislativo existente à data da formulação original do preceito, também evidencia que a intenção do legislador foi a de permitir a ampliação da discussão a factos não articulados, independentemente da sua qualificação. A actual redacção corresponde, na sua substância, ao artigo 66.º do CPT/81, que por sua vez, reproduzia o artigo 66.º do CPT/63. O traço distintivo entre o regime processual laboral plasmado, desde logo, no CPT/63 e o processual civil contemporâneo, regulado no, então, CPC de 1961, reportava-se ao conhecimento dos factos não alegados. O CPC proibia-o, o CPT permitia-o. No processo civil, a permissão de conhecimento de factos não articulados só surgiu com a reforma dos anos noventa. A actual redacção do artigo 264.º provém dessa alteração legislativa. 5 Mas mesmo assim, como já antes se referiu, apenas em relação aos ditos factos complementares ou concretizadores e submetendo sempre o 5 DL n.º 180/96, de

6 seu conhecimento à manifestação de vontade de aproveitamento pela parte, requisito este jamais previsto no processo laboral. Neste, a ampliação fáctica ocorre independentemente da vontade das partes. A procura da verdade material, sobrepõe-se aos interesses dos litigantes, ou seja, o princípio do inquisitório ganha tamanha intensidade, que secundariza drasticamente o princípio do dispositivo. Ao invés, no processo civil, apenas ocorreu uma compressão do princípio do dispositivo e uma descompressão do princípio do inquisitório, mas o primeiro continua a prevalecer sobre o segundo. Em terceiro lugar, a ratio legis do preceito também não afasta a interpretação literal, se considerarmos, genericamente, o carácter público dos interesses que a lei adjectiva laboral pretende acautelar com vista a obter melhor realização da justiça e harmonia social. Se colocarmos a questão noutra óptica, talvez seja mais perceptível o que pretendemos dizer. Imaginemos o seguinte: se o juiz do processo tivesse detectado a falta da alegação na fase do despacho liminar, indeferia a petição inicial ou convidaria a parte a aperfeiçoá-la? Tecnicamente, o despacho de aperfeiçoamento seria o mais adequado, já que a insuficiente alegação factual, ainda que de factos constitutivos do direito invocado, só por si, não determina um juízo de absoluta inviabilidade da pretensão. E se a falta apenas fosse detectada em fase posterior ao final dos articulados, decerto que também o juiz convidaria a parte a aperfeiçoar o articulado, lançando mão do disposto no artigo 61.º do CPT, conjugado com o artigo 508.º, n.º 1, alínea b) do CPC. Sendo assim, não se vislumbram razões juridicamente válidas para no momento da discussão e julgamento se limitarem os poderes cognitivos do tribunal, obviamente desde que estejam preenchidos os 6

7 requisitos legais impostos pelo n.º 1 do artigo 72.º, nunca sendo de mais referir a absoluta indispensabilidade do cumprimento do princípio do contraditório. Importa neste momento referir, ainda que de forma sintética, dadas as limitações de tempo desta intervenção, que o princípio do inquisitório não concede poderes ilimitados. De facto, os princípios do dispositivo e do pedido continuam a vigorar no processo laboral. Se o processo chegar à fase de julgamento verificando-se que a petição deveria ter sido indeferida liminarmente, por falta absoluta de alegação de factos essenciais à procedência da acção, é óbvio que o princípio do inquisitório não permite que seja o juiz a delimitar em absoluto os contornos fácticos do litígio. Maria Adelaide Domingos 7

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