Colóquio sobre Direito do Trabalho

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1 Supremo Tribunal de Justiça Colóquio sobre Direito do Trabalho Processo Laboral - Julgamento da matéria de facto (1) Quando no início do estágio de Pré-afectação, o, então, Director de Estágios da Zona Centro nos comunicou, num estilo peculiar, que lhe é próprio, que de nós queria Juizes de Sala e não de Gabinete, passei a assumir que o julgamento da matéria de facto é a mais nobre e delicada das funções do Juiz de Direito. E dela depende, em grande parte, não tenho dúvidas em afirmá-lo, o prestígio dos Tribunais junto dos cidadãos, em nome dos quais é administrada a justiça. Actualmente, tanto no direito processual laboral, como no direito processual civil, o Juiz tem ao seu dispor mecanismos processuais próprios, que devidamente utilizados, lhe permitem um maior rigor no apuramento da verdade material, princípio determinante para a justa composição do litígio que as partes submetem à apreciação do Tribunal. E para que os cidadãos sintam o Tribunal como a Casa da Justiça e não apenas a Casa da Lei. O artigo 27.º, alínea b), do CPT, consagra o poder/dever do juiz de, até à audiência de discussão e julgamento, convidar as partes (autor e/ou réu) a completar e a corrigir os articulados, quando no decurso do processo reconheça que deixaram de ser articulados factos que podem interessar à decisão da causa configurada na petição inicial, sem prejuízo do princípio do contraditório. Devo registar, da experiência de 4 anos no Tribunal da Relação, que esta norma raramente é aplicada, mas que o deveria ter sido em muitos casos, nomeadamente em acções especiais de acidentes de trabalho. Mas o princípio do inquisitório no direito processual laboral tem a sua expressão máxima no artigo 72.º do CPT, ao consagrar o poder/dever do juiz de 1

2 ampliar a base instrutória relativamente a factos não articulados, mas de relevante interesse para a boa decisão da causa que tenham surgido no decurso da produção da prova. Ou tomar esses factos em conta na decisão da matéria de facto, se não tiver sido elaborada a base instrutória. No direito processual civil o juiz só pode fundar a decisão nos factos alegados pelas partes, com excepção dos factos instrumentais que resultem da instrução e discussão da causa artigo 264.º, n.º 2, do CPC. Mas o princípio do inquisitório, expresso nas citadas normas do CPT (artigos 27.º e 72.º), é um exclusivo do Tribunal da 1.ª instância? Temos entendido que não. Como é sabido, a reforma de 1995/1996 do CPC ampliou os poderes de julgamento da matéria de facto que o artigo 712.º estabelecia para a Relação, no sentido de transformar as relações numa verdadeira 2.ª instância de reapreciação da matéria de facto decidida na 1.ª instância. Um desses poderes consta do n.º 4, do artigo 712.º, podendo a Relação anular, mesmo oficiosamente, a decisão proferida na 1.ª instância, quando repute deficiente, obscura ou contraditória a decisão sobre pontos determinados da matéria de facto ou quando considere indispensável a ampliação desta. Acontece que esta norma está sincronizada com a artigo 265.º, n.º 3, do CPC, que dispõe: Incumbe ao juiz realizar ou ordenar, mesmo oficiosamente, todas as diligências necessárias ao apuramento da verdade e à justa composição do litígio, quanto aos factos de que lhe é lícito conhecer, isto é, apenas quanto aos factos alegados pelas partes. Mas se no domínio do direito laboral, a Relação entender que não foram alegados factos essenciais para o conhecimento do mérito da causa, nomeadamente, no âmbito dos acidentes de trabalho, em que estão em causa direitos irrenunciáveis, como por exemplo, factos relativos à contribuição e à necessidade de alimentos dos ascendentes da vítima ou factos relativos à culpa do empregador e ao nexo de causalidade entre a violação das regras de segurança e o 2

3 acidente ou factos relativos ao trajecto normalmente utilizado pelo sinistrado e tempo de duração, entendemos que por respeito ao princípio da verdade material, a Relação deve anular o julgamento e ordenar ao tribunal da 1.ª instância que dê cumprimento ao disposto no artigo 27.º, alínea b), ou, se for o caso, ao disposto no artigo 72.º, ambos do CPT. Somos de opinião que a Relação (leia-se, Secções Sociais), em sede de julgamento da matéria de facto, não pode ter menos poderes que o Tribunal da 1.ª instância. E se este não tiver cumprido os deveres que as normas processuais lhe impõem, nomeadamente, o estabelecido nos artigo 27.º e 72.º do CPT, a Relação, mesmo oficiosamente, deverá, quanto a nós, ordenar o seu cumprimento, para que a verdade material possa ser reposta. O mesmo deverá suceder nas acções emergentes de contrato individual de trabalho, quando estão em causa direitos indisponíveis, se, ouvida a prova gravada, a Relação entender que foram relatados factos pelas testemunhas, relevantes para a decisão da causa, mas que o tribunal da 1.ª instância pura e simplesmente ignorou, ao não cumprir o dever estabelecido no artigo 72.º do CPT, que necessariamente obriga ao respeito do princípio do contraditório, a exercer na 1.ª instância. Da fundamentação da decisão de facto Nos termos do artigo 653.º, n.º 2, do CPC, a decisão de facto declarará quais os factos que o tribunal julga provados e quais os que julga não provados, analisando criticamente as provas e especificando os fundamentos que foram decisivos para a convicção do julgador. Como é sabido, o princípio da livre apreciação da prova, nomeadamente, a prova testemunhal, consagrado no artigo 396.º do C. Civil e artigo 655.º, n.º 1, do CPC, não significa uma apreciação imotivável e incontrolável e, portanto, arbitrária da prova produzida. 3

4 A liberdade de apreciação da prova é uma liberdade de acordo com um dever - o dever de perseguir a denominada verdade material -, de tal modo que a apreciação há-de ser, em concreto, recondutível a critérios objectivos e, logo, susceptível de motivação e de controlo, pelo que a livre ou a íntima convicção do juiz nunca poderá ser uma convicção puramente subjectiva, emocional, ou seja, arbitrária e discricionária. Assim, impõe-se que o juiz especifique no despacho de fundamentação da decisão sobre a matéria de facto qual ou quais os elementos de prova (documentais e/ou testemunhais ou periciais) que sustentam, no seu livre arbítrio, os factos dados como provados e especifique também a razão de ser da resposta negativa em relação aos factos tidos como não provados. E se o dever de fundamentação da decisão de facto não tiver sido devidamente cumprido, a Relação pode, a requerimento da parte recorrente, determinar que o tribunal de 1.ª instância a fundamente, tendo em conta os depoimentos gravados ou registados ou repetindo a produção da prova, quando necessário, conforme dispõe o n.º 5, do artigo 712.º do CPC. E se a parte recorrente nada tiver requerido neste particular, mas a Relação verificar que determinado facto ou factos foram dados como provados sem qualquer fundamentação ou com fundamentação não idónea (por exemplo, factos que só podem ser provados por documentos), quid iuris? Se a decisão de facto tiver sido impugnada e dos autos constarem todos os elementos de prova, máxime a prova pessoal gravada, a Relação poderá manter ou alterar esses factos, fundamentando a sua decisão, em termos similares aos previstos no artigo 653.º, n.º 2, do CPC. Mas se a decisão de facto da 1.ª instância (repito, não fundamentada ou com fundamentação não idónea) não tiver sido impugnada ou se impugnada, a prova pessoal não tiver sido gravada, outra solução não restará à Relação do que aplicar o disposto no artigo 646.º, n.º 4, do CPC, e considerar por não escritos esses 4

5 factos, porque não estando sustentados em qualquer meio de prova, não passam de meras conclusões ou juízos de valor, sem relevância jurídica. O mesmo sucederá em relação aos factos que só possam ser provados por documentos e estes não tenham sido trazidos aos autos. E se a parte impugnar a decisão sobre determinado facto (o não desligar de uma máquina), essencial para a decisão de mérito (no caso, a descaracterização ou não de um acidente de trabalho por culpa exclusiva da sinistrada), facto esse dado como provado com base numa declaração escrita de uma testemunha, obtida, particularmente, pelo perito averiguador de uma entidade seguradora, cujo conteúdo tal testemunha não confirmou em sede de julgamento, como resultava do despacho de fundamentação do tribunal da 1.ª instância, e cujo depoimento não foi gravado nem registado em Acta de Julgamento, quid iuris? (De realçar, que a 1.ª instância deu como provado que a sinistrada não havia desligado a máquina, na qual laborava, com base na tal declaração escrita, facto esse que motivou a descaracterização do acidente de trabalho). Neste caso, a Relação do Porto entendeu aplicar o disposto no n.º 3, do artigo 712.º, do CPC, e determinou a renovação dos meios de prova produzidos na 1.ª instância, porque absolutamente indispensáveis ao apuramento da verdade, como se veio a verificar durante o julgamento realizado na Relação, pois, para além do mais, a única testemunha presente no momento do acidente, disse que a tal declaração escrita tinha sido obtida sob a pressão, para não dizer chantagem, da não renovação do contrato a termo certo por parte da entidade empregadora, co-responsável pelo acidente de trabalho. Cremos tratar-se de uma decisão rara, senão mesmo inédita na jurisprudência portuguesa. Da impugnação da decisão de facto A reforma de 1995/1996 do CPC alargou o âmbito do 2.º grau de jurisdição na apreciação da matéria de facto, consubstanciado, essencialmente, no registo 5

6 das audiências finais e da prova, introduzido pelo DL n.º 39/95, de 15.02, e nos artigos 690.º-A e 712.º, n.ºs 1 e 2, ambos do CPC. O artigo 690.º-A obriga a Relação a uma apreciação liminar do requerimento de recurso sobre a matéria de facto, já que impõe ao recorrente, sob pena de rejeição do recurso, a indicação de quais os concretos pontos de facto que considera incorrectamente julgados e de quais os concretos meios probatórios, constantes do processo ou de registo ou gravação nele realizada, que impunham decisão sobre os pontos da matéria de facto impugnados diversa da recorrida. Conforme é dito no preâmbulo do DL n.º 39/95, A garantia do duplo grau de jurisdição em sede de matéria de facto nunca poderá envolver, pela própria natureza das coisas, a reapreciação sistemática e global de toda a prova produzida em audiência visando apenas a detecção e correcção de pontuais, concretos e seguramente excepcionais erros de julgamento, incidindo sobre pontos determinados da matéria de facto, que o recorrente sempre terá o ónus de apontar claramente e fundamentar na sua minuta de recurso. Deste modo, temos entendido que é de rejeitar o recurso sobre a matéria de facto quando o recorrente pretende a alteração de toda a matéria de facto alegada ou de todas as respostas aos quesitos da base instrutória, quando elaborada, mesmo que impugnados um a um, mas que somados seja a totalidade da matéria de facto. E também temos entendido que é caso de rejeição do recurso, quando o recorrente pretende a reapreciação de toda a prova produzida em audiência. Na verdade, a partir da redacção dada pelo DL 183/2000, de 10.08, aos n.ºs 2 e 3 do artigo 690.º-A, quando os meios probatórios invocados como fundamento do erro na apreciação das provas tenham sido gravados, incumbe ainda ao recorrente, sob pena de rejeição do recurso, indicar os depoimentos em que se funda, por referência ao assinalado na acta, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 522.º-C, do CPC. E incumbe à parte contrária proceder à indicação 6

7 dos depoimentos gravados que infirmem as conclusões do recorrente, também por referência ao assinalado na acta de julgamento. Ou seja, o legislador garante o duplo grau de jurisdição em sede de matéria de facto, mas apenas sobre pontos concretos e determinados e com base em concretos meios probatórios, que não todos, a especificar na motivação do recurso. Isto significa que o requerimento de recurso sobre a matéria de facto está sujeito a apreciação de admissibilidade ou de rejeição, nos termos do artigo 690.º-A, do CPC. E se admitido, a Relação só está legalmente obrigada a atender aos concretos meios probatórios indicados pelas partes, nos estritos termos do artigo 690.º-A e aferir da bondade da decisão alcançada na 1.ª instância. E só se lhe surgirem dúvidas aquando da apreciação dos concretos meios de prova indicados pelas partes, é que poderá socorrer-se de outros elementos probatórios que hajam servido de fundamento à decisão de facto impugnada, nos termos do n.º 2 do artigo 712.º do CPC, sobretudo, se a decisão da Relação for no sentido de alterar algum dos pontos da matéria de facto impugnados. Ou seja, o n.º 2, do artigo 712.º é uma norma supletiva e não imperativa, como parece resultar do acórdão do STJ, de 31 de Janeiro de Na verdade, é nosso entendimento que se a Relação tiver admitido o recurso sobre a matéria de facto, em conformidade com o disposto nos n.ºs 1, 2 e 3 do artigo 690.º-A e tiver apreciado, fundamentadamente, os concretos meios probatórios indicados pelas partes, não poderá o STJ, com todo o respeito, ordenar, oficiosamente ou a requerimento do recorrente, que a Relação aprecie outros meios probatórios, nos termos do n.º 2 do artigo 712.º, sob pena de eventual violação do princípio de liberdade de julgamento, previsto no artigo 655.º, do CPC, (princípio da livre convicção do juiz), já que o poder de julgar a matéria de facto cabe à 1.ª e à 2.ª instâncias, nos termos definidos na lei para cada uma delas, e não ao STJ, como resulta do disposto no artigo 722.º, n.º 2, do CPC, 7

8 que limita o fundamento da revista a questões de direito. E ao cumprimento de normas processuais, incluindo, as que regulam a apreciação da decisão da 1.ª instância sobre matéria de facto pela Relação. E ainda sob pena de contornar o disposto na alínea b), do n.º 1, do artigo 690.º-A do CPC. (ver, a este propósito, o Ac. do Trib. Constitucional, de , no qual é dito que a Constituição apenas garante o direito ao recurso e não ao duplo julgamento, que ignorasse o julgamento realizado em 1.ª instância ). A apreciação de quaisquer outros elementos probatórios é uma prerrogativa da Relação se a considerar essencial para a formação da sua livre convicção de julgador. Esta nossa interpretação é reforçada pelo disposto no novo artigo 685.º-B do CPC, em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2008, que revogou o artigo 690.º-A e cujo n.º 2 dispõe: 2 - No caso previsto na alínea b) do número anterior, quando os meios probatórios invocados como fundamento do erro na apreciação das provas tenham sido gravados e seja possível a identificação precisa e separada dos depoimentos, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 522.º-C, incumbe ao recorrente, sob pena de imediata rejeição do recurso no que se refere à impugnação da matéria de facto, indicar com exactidão as passagens da gravação em que se funda, sem prejuízo da possibilidade de, por sua iniciativa, proceder à respectiva transcrição. Além da limitação imposta ao recorrente, a introdução do adjectivo imediata (rejeição do recurso) visa acabar com a divergência sobre a possibilidade de despacho de aperfeiçoamento do requerimento de recurso, quando não conforme com o disposto no n.º 2, do artigo 690.º-A. Ou seja, ou o recorrente cumpre o estipulado no n.º 2 do artigo 685.º-B ou o recurso sobre a matéria de facto deve ser de imediato rejeitado. Espero ter cumprido o objectivo a que me propus: suscitar a discussão sobre matérias tão importantes na nossa actividade de julgadores. 8

9 Termino agradecendo a vossa atenção. Muito obrigado. Lisboa, 19 de Setembro de 2007 Supremo Tribunal de Justiça (1) Este texto corresponde à minha intervenção no Colóquio sobre Direito do Trabalho, organizado pela Secção Social do Supremo Tribunal de Justiça, cuja redacção decidi manter na integra. Os sublinhados e negritos, nas citações efectuadas, são de minha autoria. Domingos José de Morais Juiz Desembargador Tribunal da Relação do Porto 9

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