Revista Opinião 65 Filosófica Jul/Dez. de 2011, n. 02, v.02 Dossiê pp
|
|
- Sílvia Ribas Amarante
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A ORIGEM DO CONCEITO DE SOBERANIA NA IDADE MÉDIA: UMA LEITURA A PARTIR DE JEAN BODIN Adilson Felicio Feiler * Introdução Bodin é apresentado como o primeiro teórico da teoria da soberania. É de comum acordo, entre todos os teóricos, que na Antiguidade estava presente a noção de autarquia, de modo que as relações entre os vários poderes se davam de maneira autossuficiente. Alguns autores apostam na existência da soberania na Idade Média. Bodin cita vários autores medievais que apresentam comentários sobre, por exemplo: jurisconsultos, doutores da lei. Quando Bodin define a soberania, cita autores como Alexander Tartagnus e Felinus. Ambos autores são mestres da aplicação do direito romano. A genealogia da soberania, feita por Bodin, parte da Idade Média, identificando influências nem sempre assumidas. A Idade Média tratou a soberania a partir de dois conceitos isolados: a auctoritas, que exprimia a visão positiva da autoridade suprema, bem como a negativa pela recusa de qualquer intervenção social; e potestas, que designava a potência pública de comandar e executar as leis. Com a queda do Império Romano, o papa passa a reivindicar a auctoritas, sucedendo este pelos imperadores em seus territórios. A junção feita pelos juristas dos termos auctoritas e potestas no termo souveraineté se dá em dois momentos: no final do século XIII, quando os juristas querem salvaguardar a soberania de seu rei frente ao imperador; e na metade do século XIV, quando souveraineté é utilizada como superioritas para diferenciar a autoridade real de outras autoridades. O termo soverain ainda não indica um único poder, pois buscava antes estabelecer um equilíbrio entre os vários poderes, no intrincado jogo social de supremacia política. Já o termo souveraineté designa o poder de jurisdição suprema sobre um determinado feudo. Embora na Idade Média houvesse esta separação entre actoritas e potestatis, na Idade Moderna não se teve sequer termos que lhe fossem correspondentes. Revista Opinião 65 Filosófica Jul/Dez. de 2011, n. 02, v.02 Dossiê pp
2 Pela análise do confronto entre o papa e os reis no século XI, em nome da supremacia política num determinado território, pode-se compreender melhor o problema da soberania. Estes embates se davam em nome da jurisdição, que fixava o que era justo, impunha as normas, pois o governo era o poder de jurisdição. 1. A Plenitudo potestatis O moderno conceito de soberania passa pela reivindicação da plenitude do poder pela cristandade. Assim, quando o papa conseguiu assumir sua supremacia sobre os demais patriarcados (séc. V), baseando-se no primado de Pedro, o detentor das chaves, o legítimo representante de Deus na terra. Estabelecido em termos de direito romano, o Evangelho passou a assumir uma forma legal. Assim, a Igreja era organizada materialmente de tal forma que a vida dos fiéis era regida sob uma tutela moral, religiosa e jurídica, graças inclusive ao florescimento dos intelectuais 1 na Idade Média, ligados às universidades que surgiam em torno às catedrais. Logo, foram sentindo-se algumas reações de reivindicação do poder papal sobre as pretensões imperiais na pessoa do imperador Teodósio, em 38. Este reconhecia o seu poder de unificação, assim os cristãos residentes em seu domínio tinham que estar submetidos a ele. Além do cuidado da taxação militar, também reivindicava o cuidado religioso de organização eclesiástica, pois viam nisto uma orientação bíblica (Rm 13,1-3). O cristianismo ainda representava a unidade e coesão que restava do império. O papa Gelásio ( ) reconhecia a sua autoridade como suprema, já que era revestida de aura divina, sob a noção de auctoritas, o que cabia às normas a serem seguidas. Já a potestas era por eles atribuída ao imperador, a quem cabia assegurar a execução das leis. Oto, o imperador, investiu se contra a assim considerada intromissão da Igreja e no Reino de Constantinopla se decidiu que nada fosse de jurisdição da Igreja * Doutorando em Filosofia PUCRS. feilersj@yahoo.com.br 1 Os intelectuais da Idade Média nascem nas cidades. Afinal, quem se dedicava anteriormente a esta classe eram os monges. Estes últimos não tinham como centro de sua preocupação a produção intelectual, mas a fadiga em copiar os livros, trabalho este que resultaria a eles um lugar no céu. Os intelectuais da Idade Média, diferentemente dos padres, que se dedicavam à Teologia, dedicavam-se ao ensino especializado. Estes faziam a máquina da história funcional, pois para eles Veritas, filia temporis. Os intelectuais recebem um reforço da cultura greco-árabe, que, junto às especiarias, trazem os seus manuscritos para o Ocidente cristão. Como contribuições árabes específicas, temos a aritmética e a álgebra. Dentre os mais importantes centros de estudo se destaca Paris. Um grupo de intelectuais, os galhardos, conhecidos como críticos ao sistema feudalista, eram os transgressores da ordem estabelecida. Pela sua conduta, como pelas suas cantigas é possível perceber o tom debochado a toda a sociedade de então, incluindo o clero. 66
3 sobre o poder imperial. Como a Igreja no séc. XI teve que contar com o apoio do imperador (Societas Christiana) contra os ataques dos infiéis, estes aproveitaram para assegurar sua autoridade sobre a Igreja, como foi o caso da nomeação de cargos civis e eclesiásticos ao clero. Gregório VII passou a questionar tal atitude do império. Frente a isso, o imperador Henrique IV ( ) se investe, o que resulta na excomunhão deste imperador. Assim, Gregório VII apoiou a subida ao trono de Rudolfo de Suábia, e Henrique III tentou eleger um antipapa. Tudo isso resultou na concordata de Worms, em 1122, que cabia ao clero eleger seus sucessores e ao império decidir as eleições que fossem contestadas. Diante disto, Gregório VII reivindica a plenitudo potestatis na cristandade, pois vê que a fé em Cristo é um elo unificador forte entre Igreja e Estado. Neste sentido, dado que a Igreja tem a missão especial de Cristo, ela está acima do Estado, tendo este último que obedecê-la. Já outros defendiam a tese de que cada um dos poderes fora instituído por Deus; sendo assim, cada qual poderia gozar de sua independência com relação ao outro. Porém, pouco a pouco, no séc. XIII, apoiado na plenitudo potestatis, e com embasamento escriturístico, o poder do pontífice foi se afirmando. Isso só veio a atingir o ápice com a conversão de Constantino, que proveu a Igreja de uma série de privilégios. Também Inocêncio III ( ) defendia a primazia do poder papal, o vigário de Cristo na Terra. Ele era tão superior ao imperador, que o coroava. O papa chegou ainda a reivindicar a autoridade de mando em questões de jurisdição temporal em âmbito civil. Inocêncio IV ( ) assoberbou ainda mais o poder papal, elevando-o a monarquia universal. O papa podia, inclusive, destituir o imperador quando este não cumpria a sua função. O papa possuía o título de verus imperator (o autêntico imperador de Cristo na Terra); podia este até revogar leis civis. Há uma distinção feita pelos decretalistas entre potestas ordinata (ação limitada num espaço determinado) e potestas absoluta (autoridade absoluta por ser vigário de Cristo). Ao papa cabia a função de confirmar o estabelecimento do governo civil. O papa não possuía ninguém além dele. A única possível intervenção contra ele era em caso de heresia. A supremacia da autoridade eclesiástica é apresentada mediante quatro argumentos: a autoridade civil deve pagar dízimo à espiritual; a dignidade sacerdotal sagrava e abençoava a civil; a autoridade civil é instituída pelo sacerdócio; todo o corpo é governado pelo espiritual. Como a Igreja é mediadora da graça divina, é 67
4 mediante esta graça que a Igreja tem a sua supremacia sobre o poder civil. O poder eclesiástico pode julgar a todos, mas não ser julgado por ninguém. No entanto, aos poucos, este poder vai sendo abalado pela insurgência do poder civil. Como se dá tal modificação? 2. A autonomia do poder civil Aos poucos o poder institucional da Igreja vai sofrendo abalos 2 ; muitos se insurgem contra a plenitudo potestatis, entre estes: Dante Alighieri, que se baseia em Aristóteles, mostrando a naturalidade e a liberdade do poder político. O poder do imperador provém de Deus, segundo Dante. Este autor nega a legitimidade de exercício do poder papal sobre o governo civil e isto por quatro motivos: 1) Deus está acima de todos; 2) a autoridade da Igreja não é causa da autoridade do Império; 3) a Igreja não recebeu de Deus o poder de subjugar o império; 4) a faculdade de instituir autoridade nas coisas temporais não pode ser da Igreja. Dante defende a independência das duas ordens, pois ambas têm como objetivo buscar a felicidade do ser humano; não é o ser humano sozinho que consegue atingir a felicidade, mas ele enquanto coletividade. Assim, é mediante a monarquia universal que a paz pode ser assegurada. Isso concorre para a ordem do mundo em torno de um imperador. Não há necessidade de uma lei universal, já que cada grupo possui suas próprias leis, salvo, em alguns casos, se vale de leis universais. A paz universal é alcançada não por leis universais, mas por um monarca e não 2 É conhecido como o século das universidades. Pouco-a-pouco a população vai diminuindo. Grandes corporações irão se estabelecer e, com isso, o peso institucional que as congelarão, impedindo o seu avanço. Com a escolástica, grandes súmulas são erigidas: Alberto Magno, Alexandre de Hales, Roger Bacon, São Boaventura e Santo Tomás de Aquino. Há uma constante desvinculação entre universidade e poder escolástico. Assim, o Escolástico também agora chamado Chanceler (cargo de confiança do bispo na Universidade) vai perdendo campo. Essa figura vai ficando, aos poucos, com um poder apenas exterior. Também há uma forte resistência da Universidade frente ao poder civil. Elas vão conquistando a duras penas sua autonomia frente aos seculares. Contudo, ao sair da jurisdição secular e do prazer local, a Universidade apoiada pelo poder papal acaba sob o jugo deste. As corporações, então, existentes se subdividem em três: 1) a grande cidade (formada pelo povo em geral); 2) a cité (formada pelos nobres, a corte real e a catedral); 3) a universidade (formada pelos estudantes e pelos clérigos). As universidades estão agrupadas em quatro faculdades: Artes, Direito, Medicina e Teologia. É desta época também a transição do livro como instrumento de luxo, para instrumento de trabalho. Entra também em uso a escrita, respondendo assim aos apelos de praticidade. O método, de então, é a escolástica com um aspecto técnico de difícil assimilação sem árduo trabalho de aprendizagem, bem como o conhecimento das leis minuciosamente fixadas. O vocabulário também é altamente valorizado. A dialética é utilizada como forma de argumentação frente aos opositores. A escolástica é dirigida sob a autoridade que remonta um passado herdado da Bíblia, dos padres, da Igreja, de Platão, de Aristóteles e dos Árabes. A teologia recorre à razão e se torna uma ciência. O intelectual, de então, nasce a partir do momento que põe uma 68
5 pelo papa, já que a atuação deste último vem despertando discórdia. Segundo Marsílio, a paz é assegurada pela harmonia social, quando cada instância cumpre com a função para a qual foi instituída; a plenitude do poder requerida pelo pontífice tem resultado na perturbação da paz, na intranquilidade. Marsílio mostra o quanto é falaciosa a doutrina da plenitudo potestatis. Para Marcílio, não há nenhuma evidência escriturística de que o papa goze de poder sobre os demais sacerdotes. Pedro se tornou papa por um consenso entre os apóstolos, assim como a primazia da Igreja de Roma foi um consentimento entre as várias Igrejas. Se é graças às doações de Constantino que o papa passa a afirmar o seu poder, com isso, mais uma vez, se prova a origem monárquica (temporal) do poder papal. É no âmbito da lei humana que, segundo Marcílio, toda a atividade do governo deve ser regulada. Aquilo que é justo entre os homens é determinado nem no direito divino, nem no direito natural. É só encontrado no próprio direito humano. A autoridade sempre decorre do conjunto dos cidadãos, que identificam o que é o bem comum; porque eles a impõem a si mesmos, têm também força coercitiva para lutar contra seus transgressores. O legislador é, portanto, o conjunto dos cidadãos; a ele cabe dar a lei, cuidando para que esta seja cumprida. Ao governo, portanto, cabe a função de execução e jurisdição, sempre regulado de acordo com a lei. Assim, o legislador se utiliza do executivo e do judiciário como meios para legislar. João Quindort defende que o poder executivo só está acima do poder temporal e o poder executivo só está acima do poder temporal no que diz respeito às questões espirituais. Ele argumenta, mostrando que o próprio Jesus não teve jurisdição sobre questões materiais, nem mesmo comunicou tal competência a Pedro. Ao papa, portanto, não cabe a função de administrar os bens temporais dos leigos. Desse modo, o poder do governo civil visa unificar os interesses privados na direção do bem comum, respondendo a necessidade natural de unificação. O poder temporal, assim, está ligado à ordem natural e o poder espiritual à graça. Não há, assim, dependência entre tais poderes. O poder real é concedido por Deus e pelo povo que o elege. O monarca universal não condiz com a inclinação natural, com o direito divino e nem convém aos ministros eclesiásticos, pois cabe aos agrupamentos humanos eleger questão (quaestio) e no momento em que esta se torna objeto de discussão, se torna uma disputatio. 69
6 chefes que governem sobre si de acordo com a diversidade de tais agrupamentos. Logo, os monarcas não podiam sofrer constrangimento externo de reinos e do papa. Eles exercem um governo autônomo. Foi, pois, na esteira do confronto dos reis com o pontífice que aqueles primeiros foram alcançando a sua autonomia. Menos árduo foi o conflito dos vários reis com o imperador, já que este representava apenas uma referência teórica. Assim, foi a disputa entre o rei Napolitano Roberto I e o imperador Henrique VII. É dentro deste contexto de conflitos entre rei e imperador que vai nascendo a noção moderna de soberania e vai se findando a Idade Média 3. Assim, os diversos reis gozavam das mesmas prerrogativas que o imperador romano, sendo livres do império romano. O rei tinha a última palavra nos assuntos do seu reino, sendo o atentado a tal prerrogativa considerado crime de lesa majestatis. Pouco a pouco, cada reino foi adquirindo seu domínio autônomo, sendo o império romano apenas o conjunto de reinos que reconheciam um direito comum, o direito romano. Diante de tais transformações, quais as influências que se fazem sentir sobre Bodin, em sua análise da origem da soberania na Idade Média? 3. A influência sobre Bodin Bodin reconhece que durante muito tempo o papa reivindicou a plenitudo potestatis, que representava a autoridade papal sobre todos os reinos. O papa junto com o imperador é que davam as regras do jogo. Logo, os reis vão se insurgindo contra esta prerrogativa papal de subjugar os reis, no que diz respeito às questões temporais, como é o caso do rei francês. Surge um movimento contra a centralização do poder seja no papa, seja no imperador, concedendo-a aos vários príncipes. Alguns chegam mesmo a reconhecer que a França jamais se submeteu às leis romanas, considerada estranha ao seu território. A França utiliza o direito romano e canônico como instrumental de 3 O final da Idade Média é marcado por inúmeras transformações. Entre elas, as crises econômicas, as guerras, a fome, a peste. Também o intelectual medieval desaparece dando espaço ao humanista. O amor até então dedicado pelos mestres ao ensino e ao conhecimento dá espaço ao amor ao lucro, razão pela qual dificilmente algum estudante pobre pôde estudar. Com isso, vai tendo início, com estes intelectuais, a nobreza. Tem-se, no nível intelectual, o divórcio entre fé e razão, entre teoria e prática (Guilherme de Ockham). Com isso, se abre espaço ao voluntarismo e, consequentemente, a toda a forma de tirania e despotismo. São desta época grandes universidades como Oxford e Cambridge. O humanista, diferentemente do escolástico dado à dialética e à razão, desenvolve um apreço à retórica e à literatura; ele é muito mais fideísta. O humanista elege Platão como seu filósofo. Ele dá grande importância à forma e à linguagem, não tanto ao conteúdo. Revela-se um verdadeiro aristocrata, amante da arte e da opulência 70
7 acordo com sua vontade e discernimento. O interesse de Bodin não se concentra na soberania espiritual, mas apenas temporal. Por essa razão, o rei é rei mesmo sem a coroação e consagração. Ao rei cabe governar e obter o mesmo direito de propriedade de acordo com o bem mais universal. Os decretistas apresentam a imensa gama de prerrogativas que deveriam gozar os reis, sendo que estas foram aproveitadas pelos legistas em suas teorias. Se formos analisar as referências à autonomia em Dante, Marsílio e Quidort, somos levados a procurar uma origem desse poder. E esta se situa no fundamento da teoria bodiniana de soberania. Conclusão Através da incursão que realizamos pela Idade Média nos foi possível perceber a formação do conceito de soberania. Como num contexto de crescente desagregação, oriunda da dissolução do império romano, a força institucional da Igreja Católica toma as rédeas da situação e se estabelece como pólo de unificação, mediante o poder simbólico e inconsciente representado pela fé cristã. No transcorrer do domínio espiritual da Igreja, não tardaram a se manifestar forças hostis a ela, representadas pelos pequenos reinos que constituíam os impérios, bem como nas relações destes últimos com a Igreja. A reivindicação destes sempre foi a de que o governo temporal não é de inspiração divina, mas puramente humana. Por essa razão, toda e qualquer intervenção da Igreja no que tange às questões de governo temporal se constituíram não apenas excesso, mas atrevimento e abuso indevido. A leitura de Bodin, neste sentido, é bastante interessante, pois, em sua análise do moderno direito internacional, realiza um anacronismo até o modelo que dominava na Idade Média, que, em meio aos vários reinos e impérios, a Igreja se apresentava como aquela que reclamava reconhecimento e submissão dentro de seus diferentes contextos. Ela é comparada à versão medieval do moderno direito internacional. Logo, a questão que se colocava é a dos abusos que tal instituição representava dentro dos diferentes reinos e impérios. Da mesma maneira, analisa-se, dentro do contexto atual, a viabilidade de uma instância de poder internacional que não venha em prejuízo da autoridade representada pelos governos locais. Até que ponto é possível distinguir até onde vai o exercício de poder local e internacional, suas compatibilidades, e não do compromisso com o trabalho intelectual. 71
8 divergências e inconsistências? Bibliografia BARROS, Alberto Ribeiro de. A teoria da soberania de Jean Bodin. Unimarco: São Paulo, GILSON, Etienne. A Filosofia na Idade Média. Martins Fontes: São Paulo, LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. Editora Brasiliense: São Paulo, MARÍAS, Julian. História da Filosofia. Porto: Edições Sousa & Almeida, OLIVEIRA, Waldir Freitas. A caminho da Idade Média. Cristianismo, Império Romano e a presença germânica no Ocidente. Editora Brasiliense: São Paulo, PADOVANI, Humberto; CASTAGNOLA, Luís. História da Filosofia. Edições Melhoramentos: Curitiba, REALE, G. e ANTISERI, D. História da Filosofia. Vol. III. São Paulo: Paulinas, Artigo recebido em dezembro de 2011 Artigo aceito para publicação em janeiro de
2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7. Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira
2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7 Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira 1 Igreja na Era Medieval Importância: 1. Único poder universal. 2.
A IGREJA MEDIEVAL. História 1 Aula 13 Prof. Thiago
A IGREJA MEDIEVAL História 1 Aula 13 Prof. Thiago A IGREJA MEDIEVAL Instituição centralizada, poderosa, hierárquica, supranacional e autoritária Única instituição coesa com o fim do Império Romano Controle
Ideias. Ideias Políticas. Doutrinas Políticas. Pensamento Político. Ideologia e Utopia.
HISTÓRIA DAS IDEIAS POLÍTICAS CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Ideias. Ideias Políticas. Doutrinas Políticas. Pensamento Político. Ideologia e Utopia. (Paul Ricoeur, Ideologia e Utopia, pp. 93 a 213-291 a 323; António
FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP
3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP AULA 2 PATRÍSTICA E : DIFERENÇAS PATRÍSTICA (SÉC. I AO VII) Na decadência do Império Romano, surge a partir do século II a filosofia dos Padres
IDADE DAS TREVAS? Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência do Estado etc.
FILOSOFIA MEDIEVAL IDADE DAS TREVAS? A filosofia clássica sobrevive, confinada nos mosteiros religiosos. Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência
O DEBATE POLÍTICO PELA SEPARAÇÃO DOS PODERES E A EDUCAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DE GUILHERME DE OCKHAM
O DEBATE POLÍTICO PELA SEPARAÇÃO DOS PODERES E A EDUCAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DE GUILHERME DE OCKHAM SILVA, Aline Romero da (PIC/UEM) OLIVEIRA, Terezinha (UEM) INTRODUÇÃO Este texto apresenta os resultados
FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média
FILOSOFIA FÍSICA Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA O período histórico comumente chamado de Idade Média inicia- se no século V e termina no século XV. Portanto, ele representa mil anos de
Conceito de Soberania
Conceito de Soberania Teve origem na França (souveraineté) e seu primeiro teórico foi Jean Bodin. Jean Bodin Nasceu em Angers, França 1530, e faleceu em Laon, também na França em 1596, foi um jurista francês,
Pré Socráticos aos Medievais 1
Pré Socráticos aos Medievais 1 Períodos da História dafilosofia Patrística Filosofia Medieval Escolástica Renascimento Período: queda do Império Romano (sec. V) ao sec. XV. Guerras, a fome e as grandes
Aula 08 Terceiro Colegial.
Aula 08 Terceiro Colegial Cristianismo: Entre a Fé e a Razão Busca por uma base racional para sustentar a fé Formulações filosóficas se estendendo por mais de mil anos Cristianismo Palavra de Jesus, que
Prof. José Augusto Fiorin
Alta idade média (Séculos v AO X) Baixa Idade Média (SÉCULOS XI AO XV) CARACTERÍSTICAS GERAIS OS POVOS BÁRBAROS O FEUDALISMO O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO O IMPÉRIO BIZANTINO: O IMPÉRIO
PREPARATÓRIO ESPCEX HISTÓRIA GERAL. Aula 4 O Absolutismo
PREPARATÓRIO ESPCEX HISTÓRIA GERAL Aula 4 O Absolutismo Introdução (I) Sécs XII a XV Alterações da ordem geopolítica europeia Os três poderes Poder local Poder supranacional Poder do Estado-Nação Senhores
A finalidade pastoral do Código de Direito Canônico. Tiago Nascimento Nigro. Pe. Luiz Henrique Bugnolo
1 A finalidade pastoral do Código de Direito Canônico Tiago Nascimento Nigro Pe. Luiz Henrique Bugnolo Faculdade Católica de Filosofia e Teologia de Ribeirão Preto. Durante o período de elaboração do novo
DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA. Prof. Adriano R. 1º Anos
DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA Prof. Adriano R. 1º Anos CONTEXTO E CARACTERÍSTICAS DA FILOSOFIA MEDIEVAL Séc. V ao Séc. XV d. C. Período da Idade Média (Mil anos de crescimento) - Reintroduzido o comércio
Idade Média Século V - XV
Séc V Séc XI Séc XV Idade Média Século V - XV IDADE MÉDIA Século V XV Alta Idade Média Séc. V XI (formação e apogeu feudalismo) Baixa Idade Média Séc. XI XV (desagregação do feudalismo) Principais passagens
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO Profª: Kátia Paulino dos Santos 23/2/2013 18:25 1 Direitos Humanos Direitos Naturais Direitos Morais Direitos dos Povos Direitos Públicos Subjetivos
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO 1 Profª: Kátia Paulino dos Santos Direitos Naturais Direitos Humanos Direitos Morais Direitos dos Povos Direitos Públicos Subjetivos Direitos Fundamentais
ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S
ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S Averróis Organizou o ensino e fundou escolas ligadas às instituições católicas. Divulgação da cultura greco-romana, passando a ter influência
FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP
3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP Por Filosofia Escolástica entende-se a filosofia dominante no período compreendido entre os séculos IX e XIV XV, ensinada comumente nas escolas,
REFORMA E CONTRARREFORMA
REFORMA E CONTRARREFORMA CONHECER E COMPREENDER A REFORMA PROTESTANTE Porque houve uma Reforma religiosa na Europa? Venda de indulgências Luxo da Igreja Corrupção Falta de vocação de membros do Clero Afastamento
Os antecedentes do Estado de Direito e as matrizes clássicas. Profa. Nina Ranieri 2017
Os antecedentes do Estado de Direito e as matrizes clássicas Profa. Nina Ranieri 2017 1 Matrizes clássicas - Características comuns 1-Ampliação da liberdade individual e limitação poderes do Estado Elementos:
A IGREJA MEDIEVAL. Profª. Maria Auxiliadora
A IGREJA MEDIEVAL Profª. Maria Auxiliadora Organização Interna da Igreja Católica Clero Secular (Alto Clero) Papa, bispos, padres (ocupavam-se das coisas terrenas bens materiais) Clero Regular (Baixo Clero)
Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes
Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia
REFORMA PROTESTANTE. 1- CONTEXTO HISTÓRICO: 1.1- Início do século XVI no Norte da Europa.
REFORMA PROTESTANTE 1- CONTEXTO HISTÓRICO: 1.1- Início do século XVI no Norte da Europa. 1.2- Processo final de formação das monarquias nacionais absolutistas. 1.3- Grandes navegações: transformações econômicas,
A Formação dos Estados Nacionais. Prof. André Vinícius
A Formação dos Estados Nacionais Prof. André Vinícius Você sabe o que é um Estado? Sabia que na Idade Média não existiam país? Ninguém afirmava ser inglês ou ter nascido em Portugal, por exemplo. Os Reis
1. A multiplicidade de poderes
1. A multiplicidade de poderes Europa dividida - senhorios (terras de um senhor) - poder sobre a terra e os homens - propriedade (lati)fundiária - por vezes, descontinuada - aldeias, bosques, igrejas -
Igreja medieval Cruzadas Renascimento: Comercial e Urbano
Baixa Idade Média Igreja medieval Cruzadas Renascimento: Comercial e Urbano Cristianismo Surge com a crucificação de Cristo. Se difunde pela necessidade do povo em acreditar em algo além da vida terrena.
FILOSOFIA CRISTÃ. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai.
Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai. FILOSOFIA CRISTÃ Unidade 01. Capítulo 04: pg. 53-54 Convite a Filosofia Unidade 08.
CARACTERÍSTICAS GERAIS OS POVOS BÁRBAROS O FEUDALISMO O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO O IMPÉRIO BIZANTINO: O IMPÉRIO ÁRABE
Alta idade média (Séculos v AO X) CARACTERÍSTICAS GERAIS OS POVOS BÁRBAROS O FEUDALISMO O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO O IMPÉRIO BIZANTINO: O IMPÉRIO ÁRABE Baixa Idade Média (SÉCULOS
1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos?
Exercícios Modulo 6 1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos? Poder espiritual e o poder temporal 2)Cite pelo menos 4 características de soberania? Una; Única, Singular, Absoluta;,
A consolidação das monarquias na Europa moderna
A consolidação das monarquias na Europa moderna 12.1 A centralização do poder Colapso do feudalismo Ascensão da burguesia e decadência da nobreza Ambas não tinham força para impor sua hegemonia Necessidade
REFORMA E CONTRA-REFORMA
REFORMA E CONTRA-REFORMA As reformas religiosas no século XVI Crises religiosas anteriores ao século XVI Séculos XII-XIII: Heresia dos Cátaros (França). Século XIV: John Wycliff contesta a autoridade do
Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça
Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça A concepção platônica da justiça Basicamente, Platão traz duas ideias de justiça: uma relacionada com a virtude (das pessoas e dos Estados),
Idade Média Século V - XV
Séc V Séc XI Séc XV Idade Média Século V - XV IDADE MÉDIA Século V XV Alta Idade Média Séc. V XI (formação e apogeu feudalismo) Baixa Idade Média Séc. XI XV (desagregação do feudalismo) Principais passagens
Críticas à Igreja Católica
Reforma Protestante Críticas à Igreja Católica Vida desregrada dos cardeais, bispos e padres; Venda de cargos religiosos e de relíquias da Igreja; Venda de indulgências; Na França e na Alemanha o baixo
Lição 12 As autoridades e a posição do crente Texto Bíblico: Romanos
Lição 12 As autoridades e a posição do crente Texto Bíblico: Romanos 13.1-7 A sociedade organizada pressupõe uma liderança que possa conduzi-los. Nos tempos mais remotos da civilização, os povos já possuíam
As transformações de saberes, crenças e poderes na transição para a Idade Moderna. Profª Ms. Ariane Pereira
As transformações de saberes, crenças e poderes na transição para a Idade Moderna Profª Ms. Ariane Pereira Introdução Na Idade Média a Igreja era fundamental na produção cultural e expansão da religião
Teoria das Formas de Governo
Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas Disciplina: Governo Eletrônico Teoria das Formas de Governo Equipe 2 Biancca Nardelli Schenatz Nair
REVISTA ELETRÔNICA DISCENTE HISTÓRIA.COM UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS
REVISTA ELETRÔNICA DISCENTE HISTÓRIA.COM UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS SOBERANIA: A CONSTRUÇÃO DE UM CONCEITO Fernando Altoé 1 KRITSCH, Raquel. Soberania:
Capacete de um chefe saxão
Capacete de um chefe saxão Fivela de ouro (séc. VI, Museu Britânico, A Europa no início do século VI Londres, Inglaterra). 2 Fim do Império Romano do Ocidente Guerras civis. Descrédito do Imperador. Fixação
ANTÔNIO RUZZA ANO: 2011
IDENTIFICAÇÃO DO DOCENTE ANTÔNIO RUZZA ANO: 2011 RA: Titulação: E ( ) M( X ) D( ) Regime contratual: Celetista ( X ) RPA ( ) CURSO: FILOSOFIA GRUPO DE PESQUISA: FILOSOFIA MEDIEVAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
FEUDALISMO. CONCEITO: Modo de Produção que vigorou na Europa Ocidental durante a Idade Média e que se caracteriza pelas relações servis de produção.
Idade Média Idade Média A Idade Média é computada de 476 d.c. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e consequente queda do Império Romano do Oriente. É estudada com
Ciência, tecnologia e sociedade
Ciência, tecnologia e sociedade Aula 2 e 3 _O surgimento da ciência moderna: mitos e história institucional. profa. Maria Caramez Carlotto SCB 2 quadrimestre de 2016 Como ler? Quem foi Robert K. Merton?
FILOSOFIA - 2 o ANO MÓDULO 08 A REAÇÃO DE ROMA: O CONCÍLIO DE TRENTO
FILOSOFIA - 2 o ANO MÓDULO 08 A REAÇÃO DE ROMA: O CONCÍLIO DE TRENTO Como pode cair no enem A Reforma protestante e a Contrarreforma envolveram aspectos ligados à doutrina da religião cristã e à forma
BÁRBAROS Para os romanos, bárbaros eram todos aqueles que não tinham a cultura romana, que estavam fora das fronteiras do Império.
BÁRBAROS Para os romanos, bárbaros eram todos aqueles que não tinham a cultura romana, que estavam fora das fronteiras do Império. Expansão Carolíngia MENTALIDADE A Igreja Católica
INFLUÊNCIAS DA POLÍTICA NA EDUCAÇÃO MEDIEVAL A PARTIR DO TRATADO A MONARQUIA DE DANTE ALIGHIERI
INFLUÊNCIAS DA POLÍTICA NA EDUCAÇÃO MEDIEVAL A PARTIR DO TRATADO A MONARQUIA DE DANTE ALIGHIERI OLIVEIRA, Viviane de (DHI/UEM) OLIVEIRA, Terezinha (DFE/PPE/UEM) Essa pesquisa, que a partir de bibliografias,
ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO
O Absolutismo ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO Regime político em que o poder está concentrado nas mãos do Rei. Rei: chefe militar, economia, chefe administrativo, controle da Igreja, poder político -> Poder
Idade Média (século V ao XV)
Idade Média (século V ao XV) Alta Idade Média (séculos V ao X): formação e consolidação do feudalismo Baixa Idade Média (séculos XI ao XV): apogeu e crise do sistema feudal. 1 Povos Romanos e germanos,
INSTRUMENTOS DE TORTURA UTILIZADOS CONTRA AS HERESIAS, CONSOLIDANDO O TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO
INSTRUMENTOS DE TORTURA UTILIZADOS CONTRA AS HERESIAS, CONSOLIDANDO O TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO CADEIRA INQUISITÓRIA ESMAGA CRÂNEOS CINTO DE ESTRANGULAMENTO ESMAGA SEIOS FORQUILHA DO HEREGE Sucesso comercial
ABSOLUTISMO INGLÊS.
ABSOLUTISMO INGLÊS 1. INTRODUÇÃO: Guerra dos Cem Anos (1337-1453) Guerra das Duas Rosas (1455-1485) Enfraquecimento da Nobreza. Fortalecimento da Dinastia Tudor. Rei Tudor: apoio da Burguesia + controle
A FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS
A FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS O REI FOI O ELEMENTO UNIFICADOR DE UMA NOBREZA EM CRISE, CONCILIANDO, QUANDO POSSÍVELCOM A RICA BURGUESIA, CONDIÇÕES MATERIAIS PARA O FINANCIAMENTO DO PRÓPRIO ESTADO NACIONAL.
REFORMA CATÓLICA OU CONTRARREFORMA?
REFORMA CATÓLICA OU CONTRARREFORMA? No século XVI, as críticas ao comportamento de integrantes do clero e à Igreja não ficaram restritas aos chamados reformadores. Muitos reclamavam uma profunda da Igreja
Colégio Ser! Sorocaba História 7ºs anos Profª Marilia Coltri. Adaptado de Alex Federle do Nascimento
Colégio Ser! Sorocaba História 7ºs anos Profª Marilia Coltri Adaptado de Alex Federle do Nascimento Império Bizantino O Império Bizantino foi o Império Romano do Oriente durante a Antiguidade Tardia e
FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II
FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II FILOSOFIA NA IDADE MEDIEVAL A IDADE MÉDIA INICIOU-SE NA Europa com as invasões germânicas ou bárbaras no
RESPONSÁVEL CONSTRUTOR DE SEU PRESENTE SEM ESQUECER SEU PASSADO E DESAFIADOR DO DESTINO
I - IDEAL GREGO DE HOMEM - LIVRE E RESPONSÁVEL CONSTRUTOR DE SEU PRESENTE SEM ESQUECER SEU PASSADO E DESAFIADOR DO DESTINO BUSCA A SABEDORIA PREPARAÇÃO PARA A PROCURA FORMAÇÃO INTEGRAL CORPO E ESPÍRITO
A crise de Roma e o Império Bizantino CAPÍTULO 15
A crise de Roma e o Império Bizantino CAPÍTULO 15 A separação do Império Crises prolongadas, tanto internas quanto externas, desorganizou o império romano e contriibuiu para a sua desagregação. (sérculo
06. REFORMAS RELIGIOSAS
06. REFORMAS RELIGIOSAS O clero e a Igreja Católica Igreja Católica instituição mais poderosa na Baixa Idade Média (séc. XI ao XV) única autoridade espiritual líder religioso único maior poder do que os
IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO. Absolutismo ANA CRISTINA.
Absolutismo DEFINIÇÃO: Regime político em que os reis possuem o poder absoluto sobre suas nações (concentração de poderes nas mãos dos reis. Transição entre o feudalismo e o capitalismo. Nova adequação
RENASCIMENTO CULTURAL
RENASCIMENTO CULTURAL O termo renascimento, ou renascença, faz referência a um movimento intelectual e artístico ocorrido na Europa, entre os séculos XV e XVI, durante a transição da Idade Média para a
O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje )
FRANÇA O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje ) Durante toda a Idade Média os países europeus de hoje, não existiam. Eles começaram a se formar no final da Idade Média
Fatores religiosos: Corrupção do clero religioso : Venda de relíquias sagradas; venda de indulgencias; lotes celestiais; Ignorância do clero a maior
Fatores religiosos: Corrupção do clero religioso : Venda de relíquias sagradas; venda de indulgencias; lotes celestiais; Ignorância do clero a maior parte dos sacerdotes desconhecia a própria doutrina
A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO
PLATÃO (428-347 a.c.) Foi o primeiro grande filósofo que elaborou teorias políticas. Na sua obra A República ele explica que o indivíduo possui três almas que correspondem aos princípios: racional, irascível
A baixa Idade Média: da crise do Feudalismo à formação dos Estados Nacionais na Europa (Séc. XI-XV) [Cap. 5 e 8] Prof. Rafael Duarte 7 Ano
A baixa Idade Média: da crise do Feudalismo à formação dos Estados Nacionais na Europa (Séc. XI-XV) [Cap. 5 e 8] Prof. Rafael Duarte 7 Ano Busca de mais terras para cultivo. 1) A Baixa idade Média e a
Professor: Décius Caldeira HISTÓRIA 3ª série Ensino Médio HISTÓRIA E PENSAMENTO POLÍTICO
Professor: Décius Caldeira HISTÓRIA 3ª série Ensino Médio HISTÓRIA E PENSAMENTO POLÍTICO I- OS HOMENS DEVEM AMOR AO REI: SÃO SÚDITOS. Jacques Bossuet II- AS VIRTUDES DO HOMEM PÚBLICO SE CONFUNDEM COM AS
4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE. histórico. Originário. revolucionário. reforma. decorrente
4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE I) Esquema geral Originário histórico Poder Constituinte revolucionário II) Conceito Derivado reforma decorrente Emenda (EC) Revisão (ECR) Poder constituinte é o poder de
FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL
FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL Santo Agostinho séc. IV São Tomás de Aquino séc. XIII PATRÍSTICA e ESCOLÁSTICA Platão séc. IV a.c. Aristóteles séc. III a.c A RELAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO Questões fundamentais para
HISTÓRIA DO BRASIL. Absolutismo Monárquico - Mercantilismo Prof. Admilson Costa.
HISTÓRIA DO BRASIL Absolutismo Monárquico - Mercantilismo Prof. Admilson Costa. ESTADOS NACIONAIS A origem dos Estados Nacionais Estados Nacionais Estados nacionais europeus Absolutismo Monárquico A
As grandes navegações iniciadas. principalmente a descoberta das Américas vão alterar radicalmente a própria imagens que os homens faziam da Terra.
01/06/2015 As grandes navegações iniciadas no século XV e principalmente a descoberta das Américas vão alterar radicalmente a própria imagens que os homens faziam da Terra. 1 As teorias científicas de
Oberdan Junior Longhi *
A FUNÇÃO DO SACERDÓCIO NA TEORIA POLÍTICA DE MARSÍLIO DE PÁDUA Oberdan Junior Longhi * Resumo: Marsílio de Pádua foi um médico e filósofo medieval, nascido em Pádua que propôs uma concepção de governo
Concílios Ecumênicos da Igreja Católica II 2
Concílios Ecumênicos da Igreja Católica II 2 Para lembrar: Concílios do 1º Milênio: Latrão I (1123) 01. Niceia I em 325. 02. Constantinopla I em 381. 03. Éfeso em 431. 04. Calcedônia em 451. 05. Constantinopla
Idade Média (século V ao XV)
Idade Média (século V ao XV) Alta Idade Média (séculos V ao X): formação e consolidação do feudalismo Baixa Idade Média (séculos XI ao XV): apogeu e crise do sistema feudal. 1 Povos Romanos e germanos,
Fiéis em cristo. Direitos e deveres dos fiéis leigos. Paróquia São Francisco de Assis Ribeirão Preto 05/08/2015
Fiéis em cristo Direitos e deveres dos fiéis leigos Paróquia São Francisco de Assis Ribeirão Preto 05/08/2015 A igreja Necessidade de se fazer a distinção quando usamos o termo IGREJA. Quando falamos em
O que foram as Cruzadas? Prof. Tácius Fernandes
O que foram as Cruzadas? Prof. Tácius Fernandes Compreendendo as Cruzadas a partir de imagens Mapa da Primeira Cruzada Pintura sobre a sétima Cruzada. Data: século 13. Autor desconhecido. Imagem retirada
PLANO DE ESTUDOS DE EMRC 8.º ANO
DE EMRC 8.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO O aluno, no final do 8.º ano, deve atingir as metas abaixo indicadas, nos seguintes domínios: Religião e Experiência Religiosa Construir uma chave de
MONARQUIAS ABSOLUTISTAS A CONSTRUÇÃO DO ABSOLUTISMO
MONARQUIAS ABSOLUTISTAS A CONSTRUÇÃO DO ABSOLUTISMO Conceito de ABSOLUTISMO MONÁRQUICO IDADE MÉDIA -Apesar do prestígio, o rei medieval era apenas um entre outros condes e duques, dependia dos exércitos
História do Direito (d)
História do Direito (d) LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2008. GILISSEN, J. Introdução Histórica ao Direito. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1988. Formação
Historia do Direito Português
Faculdade de Direito Historia do Direito Português Portugal e o Papado Aluno: João Vasco V. Valadares Turma Noite Sub-turma 2 N.º 17625 Introdução O intuito da realização do presente trabalho, enquadra-se
As formas de controle e disciplina do trabalho no Brasil pós-escravidão
Atividade extra As formas de controle e disciplina do trabalho no Brasil pós-escravidão Questão 1 Golpe do 18 Brumário O Golpe do 18 Brumário foi um golpe de estado ocorrido na França, e que representou
HISTÓRIA GERAL AULA 7
HISTÓRIA GERAL AULA 7 Alta Idade Média Ocidental Europa Medieval Reino Franco Feudalismo Igreja Medieval Idade Média 2 fases : Alto Idade Média ( século V - século X) Baixa Idade Média ( século X século
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - O termo constitucionalismo está ligado à ideia de Constituição - independentemente de como, de fato, esta
IMPÉRIO BIZANTINO. Justiniano e sua corte (mosaico) Chiesa di S. Vitale Ravenna
IMPÉRIO BIZANTINO Justiniano e sua corte (mosaico) Chiesa di S. Vitale Ravenna 395 - Império Romano é governado pelos filhos do imperador Teodósio: Honório (imperador do Ocidente) e Arcádio (imperador
As Cruzadas, a Crise do Sistema Feudal, Renascimento Comercial, Renascimento Urbano, Pré-Capitalismo. Prof. Alan Carlos Ghedini
As Cruzadas, a Crise do Sistema Feudal, Renascimento Comercial, Renascimento Urbano, Pré-Capitalismo Prof. Alan Carlos Ghedini A Crise do Sistema Feudal Como era a produção? Utilizava trabalho servil Baixo
Origem na palavra Politéia, que se refere a tudo relacionado a Pólis grega e à vida em coletividade.
O homem é um animal político por natureza; Política visa (ou deveria visar) um fim útil e bom para sociedade; Característica do ser humano é a vida em comunidade. Origem na palavra Politéia, que se refere
O ESTADO COMO FORMA ESPECÍFICA DE SOCIEDADE POLÍTICA. Profa. Dra. Nina Ranieri TGE I 2017
O ESTADO COMO FORMA ESPECÍFICA DE SOCIEDADE POLÍTICA Profa. Dra. Nina Ranieri TGE I 2017 Estado sociedade política que controla a população de um território definido SE diferenciada de outra organizações
HISTÓRIA. aula Reforma e Contrarreforma
HISTÓRIA aula Reforma e Contrarreforma Causas da reforma Econômicas Interesse da nobreza feudal nas terras da Igreja Descontentamento da burguesia com tributos eclesiásticos Igreja condenava o lucro e
Estado: conceito e evolução do Estado moderno. Santana do Livramento
Estado: conceito e evolução do Estado moderno Santana do Livramento Objetivos da Aula Objetivo Geral Estudar o significado do Estado, sua concepção e evolução para os modelos do Estado Moderno, para a
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO. A Geografia Levada a Sério
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 1 O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete Aristóteles 2 O Mito da Caverna - Platão 3 Entendes??? 4 A Filosofia É um estudo relacionado
Você sabe por que vamos à escola? Ensino é responsabilidade do Estado e de que todos têm direito à educação ideias novas.
Escolástica: a filosofia das escolas cristãs 3º BIMESTRE 7º Ano A filosofia cristã na Escolástica Você sabe por que vamos à escola? Ensino é responsabilidade do Estado e de que todos têm direito à educação
A REGRA DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO
A REGRA DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO A Regra atual da Ordem Terceira do Carmo foi aprovada pela Santa Sé a 11 de Abril de 2003 e promulgada pelo Prior Geral de então, Joseph Chalmers, a 16 de Julho do mesmo
Prof. Alexandre Cardoso. História 5A. Bizantinos e Francos.
Prof. Alexandre Cardoso História 5A Aula 14 Bizantinos e Francos. Crescente Fértil ORIENTE O IMPÉRIO BIZANTINO O IMPÉRIO BIZANTINO: Império Romano do Oriente. Constantinopla capital. Antiga Bizâncio, hoje
HISTÓRIA. aula Reino Franco e Mundo islâmico
HISTÓRIA aula Reino Franco e Mundo islâmico Os francos Dinastia Merovíngia: Clóvis (496) Batalha de Tolbiac conversão ao cristianismo Conquista e unificação da Gália Distribuição de terras entre clero
O QUE FOI A IDADE MÉDIA?
Idade Média O QUE FOI A IDADE MÉDIA? A Idade Média ou Idade Medieval foi um período intermédio numa divisão esquemática da História da Europa em quatro "eras": a Idade Antiga, a Idade Média', a Idade Moderna
Sobre a liberdade e a autoridade
ILUMINISMO Sobre a liberdade e a autoridade "Nenhum homem recebeu da natureza o direito de comandar os outros. A liberdade é um presente do céu, e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito de gozar
Condições Gerais. Políticas: Crise do Feudalismo Crescimento da Burguesia Rei não aceita interferência da Igreja Supranacionalismo Papal
Condições Gerais Políticas: Crise do Feudalismo Crescimento da Burguesia Rei não aceita interferência da Igreja Supranacionalismo Papal Econômicas: Nobreza interessada nas Terras da Igreja Burguesia contra
As Bases da Fé Cristã
As Bases da Fé Cristã Romanos 13 Os aspectos políticos da vida cristã Jörg Garbers Ms. de Teologia Resultado Cap. 12 A salvação traz mudanças A salvação quer ser vivida A vida em comunidade Os frutos principais
Trabalho de Regulação 1 bimestre
Nome: Ano: 7 ano Disciplina: História Professor: Eder Nº: Trabalho de Regulação 1 bimestre 1 - Complete abaixo a Linha do Tempo da Roma Antiga e responda a seguir com suas palavras o que foi a Crise do
A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS. Professor: Eustáquio
A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS Professor: Eustáquio BURGUESIA E O REI Situação a partir do século XI Revigoramento do comércio Revigoramento das cidades Surgimento de uma nova classe social Burguesia
REFORMA PROTESTANTE E REFORMA CATÓLICA VISÃO PANORÂMICA
REFORMA PROTESTANTE E REFORMA CATÓLICA VISÃO PANORÂMICA Martinho Lutero ( 1483-1546 ) 1505 Entra para ordem dos Agostinianos 1507 Ordenado Sacerdote 1513 Professor na Universidade de Wittenberg Constante
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO DIREITO DAS MINORIAS 21/8/ :54. Profª: Kátia Paulino dos Santos
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO DIREITO DAS MINORIAS 1 21/8/2013 16:54 Profª: Kátia Paulino dos Santos 2 JUSNATURALISMO X POSITIVISMO JURÍDICO Esta diferença é discutida desde Aristóteles,