A MULTIFUNCIONALIDADE DA PARÁFRASE SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA DA ESTRUTURA RETÓRICA

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1 A MULTIFUNCIONALIDADE DA PARÁFRASE SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA DA ESTRUTURA RETÓRICA Fernando SACHETTI BONFIM 1 1. INTRODUÇÃO Neste presente artigo, todas as análises a que nos proporemos terão como ponto de partida a identificação de processos de paráfrase, fenômeno unanimemente ratificado pela literatura linguística como de reformulação textual (FÁVERO, ANDRADE & AQUINO, 1999; BARBOSA, 2000; JUBRAN, 2006; HILGERT, 2010; OLIVEIRA, 2011). Após a coleta de momentos textuais parafrásticos, traçaremos um paralelo entre os subtipos semânticos de paráfrases, de um lado, e os princípios teórico-metodológicos da Teoria da Estrutura Retórica (RST), de outro (MANN & THOMPSON, 1988; TABOADA & MANN, 2006). A nossa hipótese central reside no fato de que a ocorrência textual de paráfrases com forte equivalência semântica deixa nítida a relação retórica de reformulação elencada pela RST; por outro lado, segmentos textuais parafrásticos que mantêm fraca equivalência semântica com suas matrizes fragilizam a relação retórica de reformulação, tornando-a mais sutil e de difícil reconhecimento, e acabam por invadir territórios que a RST concebe a outras relações não somente semânticas, mas também pragmáticas. Dessa forma, paráfrases de baixa equivalência semântica são um lugar textual privilegiado para que ocorram sobreposições de relações retóricas (FORD, 1987). Com essa exposição, pretendemos mostrar que o fenômeno da paráfrase, muito mais do que meramente reformular semanticamente segmentos textuais, pode exercer outras funções que, num primeiro momento, não parecem próprias de sua natureza. 1 Mestrando em Descrição Linguística pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).

2 Além disso, essa multifuncionalidade da paráfrase mostra consequências, inclusive, no plano formal de estruturação textual. Todos os exemplos analisados neste artigo foram compilados de trabalhos de outros estudiosos acerca da paráfrase. As fontes serão oportunamente mencionadas. Compondo esse corpus compilado, serão examinadas amostras das modalidades oral e escrita de língua. 2. A PARÁFRASE: uma estratégia de reformulação textual No presente artigo, interessa-nos a literatura sobre o fenômeno do reparo tanto na modalidade escrita de língua como em sua modalidade falada. Schegloff (1979, apud BARBOSA, 2000, p. 96) distingue duas grandes categorias de reparo: os reparos com escopo prospectivo (pré-posicionados, portanto) e os reparos com escopo retrospectivo (pós-posicionados). Dentre ambos esses tipos, restringiremos nossa investigação aos reparos pós-posicionados, que podem ser de três tipos: a correção, a paráfrase e a repetição. Pelo fato de esses três tipos serem estratégias de reformulação textual, o que todas elas possuem em comum é a necessária presença de um segmento textual reformulado (uma matriz, uma origem) e um segmento reformulador. O que as diferencia é a especificação da relação semântica entre a matriz reformulada e sua reformulação (OLIVEIRA, 2011, p. 27). A repetição corresponde ao grau máximo de equivalência semântica entre o segmento reformulado e sua reformulação. A correção, no outro extremo, consiste no contraste semântico total ou parcial entre matriz reformulada e segmento reformulador. Já a paráfrase, reparo sobre o qual nos debruçaremos neste trabalho, pressupõe certa equivalência semântica entre a matriz parafraseada e sua paráfrase propriamente dita; ela poderia ser chamada de reparo pós-posicionado moderado, uma vez que corresponde a um meio-termo entre a repetição e a correção. A presença de paráfrases num texto pode se justificar por vários motivos. Na língua oral, já que o planejamento da fala e sua formulação se dão simultaneamente, o locutor enuncia segmentos que, a seus olhos, podem ser aperfeiçoados. A pressão típica do contato interacional faz com isso aconteça, sobretudo para a manutenção de turno e para a preservação de face. Na língua escrita, o que parece explicar a presença de

3 paráfrases é a progressão referencial, o que leva os locutores a promoverem recategorizações de referentes, necessárias à continuidade da referenciação textual (OLIVEIRA, 2011, p. 21). Hilgert (2010, p. 138) esclarece que a paráfrase retoma, em maior ou menor grau, a dimensão significativa da matriz. Ou seja, pode haver paráfrases que mantém com seu enunciado matriz forte grau de equivalência semântica ou equivalência semântica mais fraca. O aspecto semântico do processo parafrástico parece estar intimamente relacionado a seu aspecto formal (estrutural, ou sintático): quando a matriz e sua paráfrase mantêm forte equivalência semântica, a complexidade estrutural entre elas é semelhante. Por outro lado, quando a matriz e sua paráfrase mantêm equivalência semântica baixa, também é baixa a correspondência estrutural entre elas. Vejamos como isso ocorre nos três exemplos abaixo, nos quais EO significa enunciado de origem e P significa paráfrase : (1) (EO) inclusive ele vai... suprir perfeitamente... (P) vai atender perfeitamente a necessidade da empresa... (HILGERT, 2010, p. 143) (2) (EO) É manicure, empregados domésticos, cortador de grama, faxineira, (P) ou seja, um exército de prestadores de serviço. (OLIVEIRA, 2011, p. 68) (3) (EO) Veja, a ONU somente conseguiu fazer uma conferência sobre a crise só agora no mês de junho, (P) quer dizer, quase um ano depois da crise ter se manifestado. (OLIVEIRA, 2011, p. 74) Em (1), o verbo suprir do enunciado de origem é substituído, na paráfrase, pelo verbo atender. Ambos os verbos partilham de alta equivalência semântica, o que se reflete na mesma complexidade léxico-sintática entre EO e P. Em (2), os referentes manicure, empregados domésticos, cortador de grama e faxineira do EO são condensados no hiperônimo exército de prestadores de serviço. Se comparado a (1), a equivalência semântica entre EO e P de (2) é menor, o que se reflete também na discrepância estrutural entre eles, sendo P estruturalmente muito mais reduzido que EO. Em (3), a equivalência semântica entre EO e P é igualmente fraca (o interlocutor deve dispor de dados extratextuais para se dar conta de que houve reformulação). Essa baixa equivalência semântica também se reflete na estruturação formal, uma vez que P é estruturalmente mais expandida que EO. Quanto ao aspecto formal das paráfrases, diz-

4 se que, em (1), há paráfrase paralela; em (2), há paráfrase redutora; e, em (3), há paráfrase expansiva. É claro que o aspecto formal das paráfrases, por estar vinculado à semântica dos segmentos envolvidos, estará implicitamente presente na nossa investigação do corpus; no entanto, não faremos grande uso das designações paralela, redutora e expansiva : nosso foco residirá nos aspectos semânticos que unem a matriz reformulada e a paráfrase reformuladora. 3. Teoria da Estrutura Retórica (RST) A RST é um dispositivo de cunho funcionalista que visa ao estudo da organização textual. Inicialmente sistematizada em artigo de 1988, da autoria de William Mann e Sandra Thompson, a RST tem conquistado desde então adeptos que, em consonância com os postulados da Teoria, se prestam a dissecar textos para que se mostre evidente a rede de relações retóricas ali subjacentes. Essas relações retóricas tornam um texto coerente, e emergem desde a articulação entre orações (nível microtextual) até a articulação entre grandes porções textuais (nível macrotextual). O postulado básico da RST, portanto, é o de que toda parte de um texto tem um papel, desempenha uma função para com as outras partes do mesmo texto (TABOADA & MANN, 2006, p. 425). No estabelecimento da rede textual retórica, pode haver segmentos textuais que servem de subsídio a outros. Quando isso ocorre, diz-se que há uma relação do tipo núcleo-satélite, na qual o satélite exerce o papel de suporte para a informação contida no núcleo. Além das relações núcleo-satélite, pode haver também relações retóricas nas quais nenhum segmento textual tem papel subsidiário perante o outro. Quando isso ocorre, isto é, quando ambos os segmentos textuais possuem o mesmo status informacional, diz-se que há uma relação multinuclear. Quanto às relações retóricas que compõem o repertório da RST, o artigo original de 1988 incluía 24 relações, número que, ao longo do tempo, tem sido aumentado por analistas. De nosso especial interesse neste artigo, ressaltamos a relação retórica de reformulação, cujas particularidades se mostram na tabela abaixo (na qual N = núcleo, S = satélite, A = autor, L = leitor):

5 Nome da relação Condições em S ou N, individualmente Condições em N+S Reformulação Nenhuma S reformula N, onde S e N possuem um peso semelhante; N é mais central para alcançar os objetivos de A do que S. Intenção do A L reconhece S como reformulação Como esclarecido na seção 2 deste artigo, a paráfrase é uma estratégia de reformulação textual. Como tal, parece-nos claro que, quando aplicada à metodologia da RST, a função reformuladora de um satélite parafrástico deveria ser facilmente reconhecida pelo leitor/ouvinte. Ou seja, a paráfrase deveria ter a relação retórica de reformulação como sua decorrência mais evidente. No entanto, isso nem sempre ocorre. Quando a paráfrase envolve forte equivalência semântica entre o satélite reformulador e seu núcleo reformulado, a relação retórica de reformulação é, de fato, instantaneamente detectada pelo leitor/ouvinte. A facilidade no reconhecimento dessa relação parece, inclusive, dispensar a presença explícita de introdutores de paráfrase, tais como ou seja, isto é, quer dizer, em outras palavras, em resumo, em síntese (OLIVEIRA, 2011, p. 10). Por outro lado, quando a paráfrase envolve equivalência semântica fraca entre o satélite reformulador e seu núcleo reformulado, a relação retórica de reformulação continua existindo, mas se fragiliza, coexistindo com outras relações retóricas também elencadas pela RST. Nesses casos de relação de reformulação menos evidente, o satélite parafraseador pode simultaneamente estabelecer (i) outras relações semânticas e, ainda, (ii) relações pragmáticas, de cunho mais persuasivo, argumentativo. Isto é, as relações retóricas se sobrepõem umas às outras. E, quando isso ocorre, é alta a tendência de marcação por meio dos introdutores de paráfrase: é como se esses marcadores compensassem a baixa equivalência semântica entre os segmentos envolvidos na paráfrase. Não nos esqueçamos de que estamos mobilizando a RST como parâmetro de analogia. Portanto, quando dizemos que, em ocorrências parafrásticas de fraca equivalência semântica, o satélite reformulador assume outras relações semânticas ou,

6 até mesmo, pragmáticas, estamos nos referindo àquilo que a RST postula como relações retóricas semânticas e pragmáticas. No arcabouço das outras relações semânticas a que o satélite reformulador acaba se prestando, estão as relações retóricas de elaboração e de causa; quanto às relações pragmáticas, citamos a de fundo e a de avaliação. 4. ANÁLISE Comecemos nossa análise qualitativa pelos casos em que, entre segmento parafraseador (satélite) e segmento parafraseado (núcleo), há forte equivalência semântica. Como já expusemos na introdução deste artigo, todos os exemplos que darão suporte à nossa hipótese foram compilados de trabalhos de outros estudiosos do fenômeno da paráfrase. O que faremos com tais exemplos, aqui, é associá-los ao dispositivo da RST para o fim a que nos propusemos. Para tanto, apresentamos os diagramas arbóreos das passagens analisadas, sistematização típica da RST. O exemplo (4), abaixo, foi retirado de Oliveira (2011, p. 64). Veja: (4) 1-5 Elaboração Circunstância Antítese No caso do temperamento que tem origem genética, 2-3 os pais podem ajudar a mudar o comportamento, Reformulação OU SEJA, a forma como esse temperamento se manifesta. Eles podem ajudar seu filho a reduzir ou silenciar a intensidade com que o temperamento aparece, mas a vulnerabilidade estará sempre lá. Em (4), há uma relação retórica de reformulação que cose o segmento 3 (satélite) ao segmento 2 (núcleo). O locutor, provavelmente na tentativa de ser mais claro perante seu interlocutor e de aderir à fala típica de seu nicho profissional (Medicina), promove uma variação lexical: no núcleo, ele se utiliza do vocábulo comportamento, expandido, no satélite, pela expressão a forma como esse temperamento se manifesta. Apesar de ter havido tal variação lexical, é nítida a intersecção semântica entre o léxico de origem e o léxico expandido de chegada. Conforme postulado pela RST, o satélite 3 é facilmente percebido pelo interlocutor da

7 entrevista como uma formulação alternativa à do núcleo 2, razão pela qual o introdutor de paráfrase (ou seja) poderia ser dispensado. Segundo Oliveira (2011, p. 65), o ou seja, nesse exemplo, é um marcador verbal fraco, já que a função parafraseadora, nesse caso, está muito mais a cargo da alta equivalência semântica entre os segmentos do que a cargo do marcador em si. (5) (L = locutor) 1-3 L2 existe... Reformulação L1 poxa em outras épocas aí... talvez hoje mesmo... existia uma uma rivalidade entre o engenheiro e o técnico... L1 eles brigam pelas posições... Em (5), exemplo retirado de Hilgert (2010, p. 132), o locutor L1 ratifica a informação de seu primeiro turno (segmento 1 núcleo) por meio de seu segundo turno (segmento 3 satélite). Entre esses turnos, o locutor promove apenas uma variação lexical, a exemplo do que ocorreu no excerto (4), anterior. A proximidade semântica entre as expressões rivalidade entre o engenheiro e o técnico e brigam pelas posições é alta. Isso faz com que, novamente, a relação retórica de reformulação seja facilmente detectada pelo interlocutor desse diálogo, fato que dispensou a presença de qualquer marcador de paráfrase. (6) Reformulação a situação do médico... também é uma situação difícil... em termos de mercado de trabalho também é uma situação difícil Em (6), exemplo também pinçado de Hilgert (2010, p. 132), ocorre uma quaserepetição entre o satélite 2 e seu núcleo, 1. A quase-repetição é outro recurso de reformulação textual situada entre a paráfrase e a repetição (BARBOSA, 2000, p. 97), sendo que a repetição corresponde ao grau máximo de equivalência semântica entre segmento reformulador e segmento reformulado. Havendo uma quase-repetição e, portanto, alta equivalência semântica entre os segmentos, o locutor dispensou o uso de qualquer marcador introdutório de paráfrase.

8 (7) Evidência Reformulação com função de retomada diz que... otorrino... é uma coisa que dá muito dinheiro... Lista psiquiatro pô... dando fortunas... certo?... São Paulo é uma cidade cheia de problemas... Justificativa 3-6 ((falou rindo))... então a psiquiatria está ótimo... Justificativa 5-6 e de que que você precisa? de um divã e paciência Propósito pra ficar ouvindo... diz que está dando muito... psiquiatria Contraste otorrino... é outra coisa... O trecho (7), extraído de Hilgert (2010, p. 133), ilustra bem o conceito de tópico discursivo, discutido em Jubran (2006). Segundo o autor, tópico discursivo é uma unidade discursiva, não restrita ao turno, cujas particularidades estariam assentadas na integração de enunciados em um conjunto relevante de referentes e cujos limites seriam dados pela proeminência desse conjunto em determinado ponto do texto (JUBRAN, 2006, p. 34). Como se pode ver em (7), o trecho mantém unidade referencial, o que nos permite intitular seu tópico como algo do tipo otorrino e psiquiatria são profissões rentáveis. Após apresentar essa ideia central nos segmentos 1 e 2 do diagrama, o locutor a desenvolve por meio de evidências de suporte e, após tal inserção, retoma e alinhava o tópico por meio dos segmentos finais 7 e 8. Esses dois últimos segmentos, portanto, além de claramente parafrasearem os dois primeiros segmentos do diagrama com alta equivalência semântica, promovem a função textual-discursiva de retomada (DECAT, 2010), fechando um tópico discursivo. (8) Reformulação inclusive ele vai... suprir perfeitamente... vai atender perfeitamente a necessidade da empresa...

9 (8), de Hilgert (2010, p. 143), é um exemplo pacífico, que não gera grandes discussões. A variação do verbo suprir, do núcleo, pelo verbo atender, do satélite, por serem verbos muito próximos semanticamente, garante por si só a relação retórica de reformulação e a evidencia, dispensando marcadores explícitos de paráfrase. Como último exemplo ilustrativo de paráfrases com alta equivalência semântica, traremos (9), retirado de Barbosa (2000, p. 98), excerto que traz duas ocorrências de reformulação. (9) 1-4 Propósito Reformulação 3-4 Reformulação a questão toda é de preparar de de alguma forma a gente tem que preparar para a compreensão do texto né para a construção do sentido do texto. Nos dois momentos de revisão textual de (9), há forte equivalência semântica entre satélite reformulador e núcleo reformulado. O segmento 2 se diferencia do segmento 1 sobretudo pela presença marcada de modalização deôntica (tem que) e pelo compromisso que o falante também assume como seu (a gente). Por sua vez, o segmento 4 se diferencia do segmento 3 pela expansão do item lexical compreensão à construção do sentido, expressões próximas em significação. Note que, em ambos os momentos parafrásticos, dispensou-se a presença de introdutores explícitos de paráfrases. Em seguida, arrolaremos, também, seis exemplos de processos parafrásticos. No entanto, as paráfrases que seguem se diferenciam das ilustradas de (4) a (9) pelo fato de envolverem segmentos de baixa equivalência semântica entre si. Note que, à medida que a equivalência semântica entre segmentos parafrásticos se enfraquece, o satélite reformulador tem fragilizada sua função primária de reformulação. Coexistindo com essa discreta finalidade reformuladora, podem destacar-se outras funções de natureza mais argumentativa, persuasiva, discursiva. O satélite parafraseador, portanto, alça posições mais pragmáticas do que mera e primariamente semânticas. Uma vez que a

10 relação retórica de reformulação se sobrepõe a outras, há uma tendência de que os introdutores de paráfrase sejam explicitados. Comecemos por (10), retirado de Oliveira (2011, p. 65). (10) 1-5 Justificação Elaboração 3-5 Resumo No curso desse julgamento, Khalid Sheikh Mohammed e seus compatriotas mostrarão o que são, OU SEJA, assassinos. Não estamos falando de homens de substância, 3-4 Lista nem de grandes personalidades. São homens pequenos. Numa rápida análise sintática dos segmentos 1 e 2 de (10), vemos que o atributo assassinos, do satélite, está contido já, mesmo que de forma encapsulada, no pronome demonstrativo catafórico o, do núcleo. O que o item lexical assassinos faz, portanto, é detalhar o que já estava presente no pronome o, ainda que somente no nível de cognição do locutor. Essa é a razão pela qual, entre os segmentos 1 e 2, é muito mais presente a relação retórica de elaboração do que a de reformulação. De fato, segundo Oliveira (2011, p. 66), há aí uma equivalência semântica fraca, pois os interlocutores precisam ter acesso ao conhecimento extratextual, do julgamento dos supostos responsáveis pelo ataque terrorista às torres gêmeas. Uma vez que a relação de reformulação fica fragilizada, o satélite 2, além de elaborar semanticamente seu núcleo, ainda mantém com ele certa relação pragmática de avaliação. O adjetivo assassinos, envolto em subjetividade, explicita a atitude positiva do locutor perante o que já estava encapsulado no pronome o. Em síntese: entre os segmentos 1 e 2, há uma sobreposição de relações retóricas (FORD, 1987), dentre as quais a relação de reformulação é a mais discreta, sobressaindo-se as relações de elaboração e de avaliação. Por fim, é interessante a presença do marcador ou seja, tipicamente parafraseador, o qual parece compensar a baixa equivalência semântica entre os segmentos que une. (11)

11 1-10 Elaboração Antítese Circusntância 3-10 O impulso é maior que o medo. Você pode ter desejo e se prevenir. 3-5 Avaliação 6-10 Avaliação Uma outra história é quando um dos parceiros é soropositivo e o outro não. 4-5 Interessa muito que essa relação se perpetue. Justificação Porque se estabelece critério de confiança. 6-7 Mas vira e mexe aparece o parceiro ou a parceira contaminada, ou grávida. Causa OU SEJA, não fizeram a lição de casa. Isso é frustrante Lista Continuo cada vez mais descrente. Dificilmente você muda comportamento. Conforma Oliveira (2011, p. 66/67), há paráfrase entre os segmentos 6 e 7, com equivalência semântica fraca entre si. O locutor de (11), talvez achando que não tivesse sido suficientemente claro no segmento 6, explicita a informação aí contida por meio da paráfrase não fizeram a lição de casa, situação que pode ter levado à contaminação ou à gravidez indesejada. Sobrepondo-se à tênue função de reformulação do segmento 7, a relação retórica de causa é muito mais nítida, o que talvez explique a presença do marcador ou seja para compensar a baixa equivalência semântica. Apesar de a relação de causa ser considerada, na RST, como uma relação semântica, o segmento 7 possui alta força pragmática, uma vez que ele busca a adesão do interlocutor ao ponto de vista do locutor do trecho. (12) Fundo 1-3 OU SEJA, zero! Lista Um médico disse para minha família que ela deveria ter paciência e rezar. O trecho (12), também retirado de Oliveira (2011, p. 67), é mais um caso de paráfrase envolvendo segmentos de baixa equivalência semântica. A associação semântica entre ter paciência e rezar e chance zero de sobrevivência advém muito mais de conhecimentos extratextuais do que de informações textualmente linearizadas. Dessa

12 forma, os segmentos 1 e 2, muito mais do que matriz reformulada por 3, estabelecem relação retórico-pragmática de fundo, fornecendo o suporte necessário para que o interlocutor compreenda satisfatoriamente a informação contida no núcleo 3. Sem o fundo proporcionado pelo satélite, dificilmente o interlocutor compreenderia o núcleo. Portanto, é muito mais pragmática do que semântica a função de que se revestem os segmentos 1 e 2. E, mais uma vez, o introdutor de paráfrases ou seja se mostrou presente. (13) Avaliação o médico hoje em dia ele está... se sujeitando mui::to... a empregos tal Nesse exemplo, segundo Hilgert (2010, p. 141), há uma paráfrase com movimento semântico de um sentido específico e a um sentido geral. Esse sentido geral se materializa por meio da expressão léxico-sintaticamente mais abrangente eu acho que está bastante difícil. Ao invés de o locutor listar argumentos que comprovem seu ponto de vista trazido no segmento 1, ele parece abortar essa argumentação e formular uma expressão sintética avaliativa. O cunho avaliativo do satélite reformulador estabelece a fraca equivalência semântica entre os segmentos, fazendo com que a relação retórica de reformulação se fragilize para dar maior espaço à relação pragmática de avaliação (marcada pela modalização dubitativa em eu acho e pelo sintagma bastante difícil). Salientemos que, diferentemente do que ocorreu nos exemplos (10), (11) e (12), não houve em (13) a presença de qualquer introdutor de paráfrase. (14) a situação do médico eu acho que está... bastante difícil 1-4 Doc. ((riu)) é Elaboração verdade L1 hoje:: fazer pesquisa é viver de poesia... Avaliação não dá L1 QUER DIZER... o pessoal não teria nem nem para a subsistência...

13 Hilgert (2010, p. 142) considera que, em (14), o segmento 4 parafraseia o segmento 2, por meio de uma paráfrase expansiva, ou seja, por meio da materialização textual de uma estrutura léxico-sintática mais complexa. Cremos, no entanto, inclusive como já se vê no diagrama arbóreo, que o segmento 4 tem como escopo não só o segmento 2, mas ambos os segmentos 1 e 2. Há, sim, uma frágil relação de reformulação textual advinda da fraca equivalência semântica entre núcleo e satélite: a correspondência semântica que há entre esses segmentos é baseada em aspectos metafóricos (fazer pesquisa é viver de poesia), altamente abstratos. Essa abstração do núcleo é exemplificada por um exemplo mais concreto no satélite. Por isso é que dizemos haver aí muito mais nítida (sobreposta, portanto) a relação retórica de elaboração, de subtipo abstração exemplo. Novamente, na ausência de alta equivalência semântica, houve uso de um introdutor de paráfrase (quer dizer). Para o trecho (15), optamos por não apresentar seu diagrama arbóreo. Devido à grande extensão da passagem, acreditamos que a visualização do diagrama talvez não ficasse tão clara. Portanto, segmentamos o trecho em suas 15 unidades discursivas já no próprio corpo de (15). (15) Revista Caros Amigos O senhor diz que essa crise é de produção e consumo. Explique o que é a crise de consumo. Márcio Pochmann (1) O que deu sustentabilidade de longo prazo ao capitalismo no século 20 foi a produção de bens de consumo duráveis, (2) como por exemplo, a casa própria e o automóvel. (3) Não são apenas eles, (4) mas a casa e o automóvel simbolizam o consumo no capitalismo do século 20. (5) A produção desses bens se difundiu pelo mundo, (6) no entanto, apenas um quarto da população mundial tem acesso a esse padrão de consumo. (7) Apenas um quarto. (8) É o que praticamente temos no Brasil. (9) Para que esse padrão de consumo tivesse padrões mundiais, (10) especialmente no mundo onde a renda per capita é muito baixa, (11) foi necessário o aprofundamento do subdesenvolvimento, (12) que é o que se pressupõe no Brasil. (13) Em outras palavras: para que aqui no Brasil pudesse se instalar a indústria automobilística e a produção nacional comparável à dos países ricos (14) foi necessário concentrar profundamente a renda, (15) para poder viabilizar o padrão de consumo dos mais ricos.

14 Finalmente, em (15), segundo Oliveira (2011, p. 79), os segmentos parafraseiam os segmentos 9-12, numa reformulação de fraca equivalência semântica. No entanto, além de reformulá-los, os segmentos facilitam a compreensão da tese defendida pelo locutor. Por exemplo, a expressão aprofundamento do subdesenvolvimento, da unidade 11, é explicada pela expressão concentrar profundamente a renda, da unidade 14. Isto é, o satélite promove substituições lexicais que elaboram seu núcleo, A equivalência semântica é fraca, pois é necessário que o interlocutor seja provido de conhecimentos extratextuais para saber compreender o conjunto como reformulador de Portanto, a relação retórica de elaboração é muito mais nítida. Mais uma vez, houve a presença de um introdutor de paráfrases (em outras palavras). 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio do exame feito ao longo deste artigo, pudemos demonstrar que a paráfrase, muito mais do fenômeno semântico, se apresenta como importante estratégia discursivo-pragmática de construção textual, deixando marcas, inclusive, no plano sintático-formal de estruturação de textos. A RST, com sua sistematização metodológica própria, nos auxiliou nesta tarefa de desnudar a multifuncionalidade do processo parafrástico, sobretudo em uma de suas variedades semânticas. O resultado obtido é mais uma evidência a favor da necessidade de se levarem em conta os vários níveis de estruturação linguística (morfossintático, semântico e pragmático) quando do estudo de fenômenos linguísticos. 6. REFERÊNCIAS BARBOSA, B.T. O fenômeno do reparo na fala. Veredas, Juiz de Fora, v. 4, n. 1, p , DECAT, M.B.N. Relações retóricas e funções textual-discursivas na articulação de orações no português brasileiro em uso. Calidoscópio, v. 8, n. 3, p , FÁVERO, L.; ANDRADE, M. L. C. V. O.; AQUINO, Z. G. O. A correção no texto falado: tipos, funções e marcas. In: NEVES, M. H. M. (org.), Gramática do Português

15 Falado Volume VII: Novos Estudos. São Paulo: Humanitas e Editora da Unicamp, p FORD, C.E. Overlapping relations in text structure. In: DeLANCEY, S.; TOMLIN, R. (eds.) Procceedings of the Second Annual Meeting of the Pacific Linguistics Society. Oregon: University of Oregon, Linguistics Department, p HILGERT, J.G. Procedimentos de reformulação: a paráfrase. In: PRETI, D. (org.) Análise de textos orais. São Paulo: Humanitas, p JUBRAN, C.C.A.S. Revisitando a noção de tópico discursivo. Cad. Est. Linguísticos, Campinas, 48 (1): 33-41, MANN, W.; TABOADA, M. Disponível em: < Acesso em: 02/02/2013. MANN, W.C.; THOMPSON, S.A. Rhetorical Structure Theory: toward a functional theory of text organization. Text, v. 8, n. 3, p , OLIVEIRA, C.M. Os introdutores de paráfrase em entrevistas da mídia impressa. Dissertação de Mestrado. Niterói: Universidade Federal Fluminense, TABOADA, M.; MANN, W.C. Rethorical Structure Theory: looking back and moving ahead. Discourse Studies, London, p , 2006.

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