Programa Cidadania Ativa. Participação das ONG na Conceção e Aplicação de Políticas Públicas, a Nível Nacional, Regional e Local
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- Gabriel Caetano Aleixo
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1 Programa Cidadania Ativa Participação das ONG na Conceção e Aplicação de Políticas Públicas, a Nível Nacional, Regional e Local
2 Carta da Cidadania Infantojuvenil A Carta da Cidadania Infantojuvenil (Carta) é um documento de definição estratégica da promoção dos direitos das crianças e dos jovens no Município de Guimarães, construído de forma participada, após auscultação de crianças e jovens, decisores políticos e institucionais e interventores sociais nos mundos da infância e juventude. Todas as crianças e jovens são cidadãos de pleno direito, com participação ativa na vida do município e protegidos nos seus direitos fundamentais, sem discriminação de qualquer espécie: esta é a visão que o projeto prossegue.
3 O Projeto em números 13 Grupos focais (11 Comissões Sociais Interfreguesias) 39 reuniões dos grupos focais 258 presenças em reuniões dos grupos focais 3 Conselhos da Cidadania 117 Crianças e Jovens participaram nos Conselhos da Cidadania Materiais / Eventos Carta da Cidadania Infantojuvenil Colóquio Internacional Crianças, Cidade e Cidadania
4 Parte 1 Diagnóstico Social População e Território Educação Social Cultura Participação Saúde
5 Eixo 1- Participação Cívica e Política 1. Institucionalização do Conselho da Cidadania Infantojuvenil. 2. Elaboração de um estudo de diagnóstico de valores, ideias e aspiração das crianças e jovens de Guimarães. 3. Criação de uma plataforma digital para expressão das sugestões e opiniões dos jovens munícipes. 4. Constituição de assembleias consultivas abertas de crianças e jovens nas freguesias e uniões de freguesia. 5. Criação do cargo de provedor municipal da criança. 6. Criação de um programa e de um regulamento de apoio às organizações juvenis. 7. Desenvolvimento de um programa municipal contra a discriminação, o racismo e a xenofobia (através de atividades culturais, teatro, cinema, ateliês, etc.). 8. Desenvolvimento de uma componente aberta às crianças e jovens (até 18 anos) do Orçamento Participativo.
6 Eixo 2- Bem-estar social 9. Criação, no quadro do município de uma equipa permanente multidisciplinar de diagnóstico e intervenção face a situações de privação social de crianças e jovens. 10. Criação de um banco de empréstimos de livros, calculadoras, material desportivo e equipamento informático. 11. Constituição de interfaces entre educação e saúde para potenciar os programas de saúde preventiva. 12. Criação de oportunidades de formação em primeiros socorros, proteção digital e autodefesa pessoal. 13. Promoção de uma intervenção especializada e integrada para crianças com síndroma do espetro do autismo. 14. Desenvolvimento das respostas às crianças e jovens com deficiência, nomeadamente nos espaços rurais do município. 15. Desenvolvimento da ação integrada nos bairros sociais, promovendo a integração, a segurança e a convivialidade. 16. Qualificação das instituições de acolhimento de crianças e jovens
7 Eixo 3- Território e Ambiente 17. Facilitação da mobilidade, nomeadamente através da criação de um passe intermodal de transportes, da permissão de transporte de bicicletas nos autocarros, da construção de vias cicláveis e da criação de um passe social que favoreça o acesso das crianças da periferia ao centro urbano e seja válido também em período de férias. 18. Desenvolvimento de condições de acesso e fruição da natureza, com a criação e identificação de trilhas e caminhos pedonais, de percursos verdes e de ações de animação em espaços verdes. 19. Definição da regra do impacto nas crianças e jovens para todos os planos urbanísticos. 20. Desenvolvimento de um programa de sinalética urbana e de interpretação orientada para as crianças dos elementos do património edificado.
8 Eixo 4- Relações Interpessoais 21. Criação no âmbito do município de uma equipa multidisciplinar que coordene as ações de política de família. 22. Desenvolvimento de programas de educação/formação parental. 23. Desenvolvimento de sessões públicas temáticas (fóruns) sobre aspetos relativos à vida das famílias, integrando crianças e jovens. 24. Promoção de um programa de voluntariado municipal infantojuvenil (recrutamento, definição de ações, enquadramento e apoio logístico) 25. Dinamização de ações (cívicas, culturais, recreativas, desportivas) de convívio intergeracional, de promoção de relações educativas assentes em princípios de cidadania íntima e de proibição efetiva dos castigos corporais.
9 Eixo 5 Cultura, Lazer e Desporto 26. Difusão, 26.Difusão, por meios tecnológicos e mediáticos, da informação cultural para crianças e jovens, nomeadamente através da publicitação de uma agenda cultural digital. 27. Criação de residências artísticas nas escolas. 28. Criação de programas de mobilidade intraconcelhia para acesso à cultura, considerando alguns espetáculos de referência, visitas temáticas a museus ou outras atividades culturais urbanas. 29. Promoção ativa de intercâmbios culturais infantojuvenis entre freguesias. 30. Apoio ativo à mobilidade cultural e educacional. 31. Definição de regras de utilização de equipamentos desportivos, conciliando a sua utilização no desporto profissional com o desporto amador e a atividade físico desportiva livre 32. Redefinição dos equipamentos desportivos para a sua utilização pelos dois géneros (balneários masculinos e femininos, etc.), bem como preservação da sua qualidade e manutenção.
10 Eixo 6 Educação 33. Generalização do acesso a todos os níveis de educação, com desmontagem dos obstáculos económicos, sociais e culturais à sua frequência. 34. Desenvolvimento, pelas escolas, de modalidades de participação ativa de crianças e jovens, no âmbito dos seus projetos educativos. 35. Promoção de relações entre escolas na realização de projetos de inovação educacional. 36. Constituição de um gabinete local de apoio às escolas, nomeadamente na prevenção primária e secundária de situações de bullying, segregação ou violência escolar 37. Constituição de uma estrutura de coordenação municipal das ofertas educativas das escolas, dos cursos, recursos e equipamentos com potencialidade educativa. 38. Criação de ateliês, estágios e escolas de verão para crianças e jovens. Envolvimento das empresas nesta atividade. 39. Promoção de um programa de articulação entre as associações locais e as escolas, para o desenvolvimento de ações de educação não formal. 40. Criação nas escolas/agrupamento da figura do advogado das crianças.
11 Programa Cidadania Ativa Participação das ONG na Conceção e Aplicação de Políticas Públicas, a Nível Nacional, Regional e Local
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