UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE AQUICULTURA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AQUICULTURA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE AQUICULTURA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AQUICULTURA Efeito de diferentes dietas no desempenho zootécnico de juvenis de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, criados em tanque-rede Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a obtenção do título de mestre em Aquicultura. Orientador: Vinícius Ronzani Cerqueira Jeferson Luis Dick Florianópolis 2014

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3 Efeito de diferentes dietas no desempenho zootécnico de juvenis de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, criados em tanque-rede Por JEFERSON LUIS DICK Esta dissertação foi julgada adequada para a obtenção do título de MESTRE EM AQUICULTURA e aprovada em sua forma final pelo Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. Prof. Alex Pires de Oliveira Nuñer, Dr. Coordenador do Programa Banca Examinadora: Dr. Vinicius Ronzani Cerqueira Orientador Dra. Débora Machado Fracalossi Dr. Evoy Zaniboni Filho Dr. Marcelo Borges Tesser

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5 AGRADECIMENTOS Agradeço ao professor Vinicius Ronzani Cerqueira, pela orientação, pelas aulas, confiança e principalmente pela sua dedicação ao Projeto Isca-viva. Ao professor Gilberto Caetano Manzoni da Universidade do Vale do Itajaí, parceiro de surf e futebol, obrigado pela confiança, por permitir que eu dedicasse tempo extra para elaboração deste trabalho e por ser um grande incentivador. A minha família, por se preocupar e ter a boa vontade de ajudar sempre. Mesmo longe estamos sempre disponíveis uns para os outros. A Universidade do Vale do Itajaí por permitir o desenvolvimento deste trabalho em suas instalações e aos funcionários da EPAGRI, Everton Dellagiustina, Fabiano Muller e Hilton Amaral por ajudarem quando foi preciso. Aos queridos e dedicados estagiários do Centro Experimental de Maricultura, Gilberto Custodio, Augusto Muller, Jessica Anjos, Suelen Coelho, Larissa Menegheti, Luis Felipe, Seu Ricardo e Martin nosso visitante da UFSC, obrigado por fazerem o meu trabalho quando foi preciso e por estar sempre ajudando. A Adriane Steuernagel, pessoa muito querida e atenciosa, obrigado pela paciência e pela leitura final deste trabalho. Ao melhor marinheiro que eu conheço e colega de trabalho no Centro Experimental de Maricultura, Heloiz Renato Leal obrigado pela ajuda. Ao pessoal do Laboratório de Piscicultura Marinha LAPMAR, Cristina Carvalho, Gabriel Passine, Fabio Sterzelecki, Virginia Silva e a todos os demais profissionais, agradeço por tornarem possível a criação de peixes marinhos em Santa Catarina e pela amizade e receptividade. Ao amigo Luiz Eduardo (Lula), muito obrigado pela parceria no surf e pelo abrigo em varias ocasiões. A Daniela Occhialini, a Ana Maria Torres Rodrigues e ao Gil Reiser obrigado por a seis anos atrás terem me dado a oportunidade de trabalhar nesse projeto e começar uma coisa incrível do zero. Aos colegas de Trabalho na UNIVALI, Richard Schwarz, Cassiane Tatsch,, Tais, Daniela Vieira e Eduardo Cubas, obrigado pela ajuda e por complementarem esse trabalho. Ao pessoal da empresa Rhinotech, Aldo e Fernando, que construíram os tanques-rede, obrigado pelo serviço que foi executado.

6 Aos professores ao longo do curso de mestrado Debora Fracalossi, Alex Oliveira Nuñer, obrigado pelos ensinamentos de grande valor. Por fim, gostaria de agradecer a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Capes por fomentar o Projeto Isca-viva e fornecer uma bolsa de estudos para realização deste trabalho.

7 RESUMO Juvenis de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) são capturados e utilizados como isca-viva na pesca do atum Katsuwonus pelamis. Para poder aumentar o rendimento desta pescaria, seria necessário produzir iscas em cativeiro. Nesse sentido, esse trabalho avaliou o desenvolvimento zootécnico e a resistência ao manejo das sardinhasverdadeiras criadas em tanque-rede com diferentes dietas. O experimento foi realizado em tanques-redes de 3,5 m 3 instalados na Enseada da Armação do Itapocoroí Penha/SC. Inicialmente os peixes tinham 47,16 ± 0,32 mm de comprimento total (CT) e 0,62± 0,016 g de peso. Durante 40 dias os peixes foram submetidos a três tratamentos, no Tratamento A - TA foi utilizado uma ração comercial para peixes onívoros e no Tratamento B - TB uma ração para peixes carnívoros marinhos, o Tratamento C - TC não foi alimentado, dispondo apenas do plâncton natural. Os dados de CT e peso foram obtidos em intervalos de 10 dias e calculados: o Ganho em comprimento e peso, a taxa de crescimento específico do peso, a relação do peso com o CT, o fator de condição relativo (Kn) e estimado o crescimento pelo modelo de von Bertalanffy. A resistência dos peixes foi testada com manejo com puçá e mudança brusca na temperatura da água. A sobrevivência foi de 81% nos Tratamentos A e B e de 55% no TC. O desempenho no TB foi significativamente melhor (P<0,05) que os demais e no final o CT foi de 78,7 ± 0,25 mm, no TA 69,8 ± 0,11 mm e no TC 61,5 ± 0,1 mm e o peso final foi de 3,75 ± 0,43 g no TB, 2,53 ± 0,06 g no TA e no TC 1,63± 0,1 g. Em todos os tratamentos o crescimento foi alométrico positivo e os peixes estiveram em boas condições de higidez. A taxa de crescimento, estimada pelo modelo de von Bertalanffy, foi maior no TB (0,93 ano -1 ) contra 0,83 e 0,78 ano -1 nos Tratamentos A e C respectivamente. Todos os peixes utilizados no teste de manejo sobreviveram. A S. brasiliensis juvenil teve uma boa adaptação aos tanques-rede e, embora o alimento natural possa contribuir, o uso de ração é indispensável. A qualidade nutricional da ração para carnívoros promoveu um crescimento mais rápido. De maneira geral, os peixes criados em tanques-rede estavam aptos ao embarque como isca-viva. PALAVRAS-CHAVE: Sardinella brasiliensis, isca-viva, alimentação, crescimento, von Bertalanffy.

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9 ABSTRACT Juveniles the Sardinella brasiliensis are captured and used as bait alive for tuna fishery Katsuwonus pelamis. To increase the efficiency of this fishery, it would be necessary to produce baits in captivity. In this way, this academic work evaluated the development and resistance for handling of sardine raised in cages with different diets. The experiment was performed in cages of 3,5 m 3 placed in bay of Armação do Itapocoroi Brazil/SC. In the beginning they had 47,16 ± 0,32mm of total length (TL) and 0,62± 0,016g of weight. The fishes were subjected to three treatments with different diets, during 40 days. In Treatment A - TA was used a commercial feed for omnivorous fishes and in Treatment B TB was used feed for carnivores fishes, in Treatment C there was not feed, having only the natural plankton. The Total Length TL and weight data were obtained in 10 days interval and calculated as: gain length and weight, weight s specific growth rate, relation between weight and total length, relative condition factor (Kn) and growth valued by von Bertalanffy model. Fishes resistance was tested in situation handling and abrupt changes in water temperature. The survival rate was 81% in Treatments A and B and 55% in TC. Performance in TB was significantly best (P<0.05) than the other and the end of the CT was 78.7 ± 0.25 mm in the TA 69.8 ± 0.11 mm and 61.5 ± 0.1 mm in the TC and the final weight was 3, 75 ± 0.43 g in TB, 2.53 ± 0.06 g in the TA and TC 1.63 ± 0.1 g. The growth in all treatments was positive allometric and the fish were in good condition of healthiness. The growth rate estimated by von Bertalanffy model was higher in TB (0,93 year -1 ) against 0,83 and 0,78 year -1 in Treatments A and C, respectively. All fishes used in management test survived. Juveniles the Sardinella brasiliensis well accepted the cage condition and the plankton available in the environment contributed, but the use of feed is essential. The nutritional quality of the diet for carnivores promoted faster growth. In general, fish reared in cages were able to board as bait alive. KEY-WORDS: Sardinella brasiliensis, bait alive, feed, growth, von Bertalanffy.

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11 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Comprimento total (a) e peso (b), (média ± DP) dos juvenis de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) criados em tanque-rede e submetidos a diferentes dietas por 40 dias. Tratamentos, A ração para onívoros, B ração para carnívoros e C alimento natural. Letras diferentes no mesmo dia indicam a diferença significativa (P<0,05) Figura 2- Curvas de crescimento e equações de von Bertalanffy ajustadas aos dados de comprimento total Lt (mm) na idade em dias das sardinhas-verdadeiras criadas em tanque-rede e submetidos a diferentes dietas por 40 dias. Tratamentos, A ração para onívoros, B ração para carnívoros e C alimento natural Figura 3 - Taxa de Crescimento Específico do peso (TCE) (média ± DP) e temperatura da água durante a criação dos juvenis de sardinhaverdadeira (Sardinella brasiliensis). Tratamentos, A ração para onívoros, B ração para carnívoros e C alimento natural. Letras diferentes no mesmo dia indicam a diferença significativa (P<0,05) Anexo A Figura 4 Localização das unidades experimentais (sardinha na legenda do mapa) na Enseada da Armação do Itapocoroi Anexo B Figura 5 - Projeto de tanque-rede experimental elaborado pelo autor (a), construção (b), os dois tanques-redes utilizados (c) e os tanques sendo ancorados no local do experimento (d) Anexo C Figura 6 - Projeto de rede (unidade experimental) elaborado pelo autor (a), rede pronta (b) e unidades experimentais em uso (c) Anexo D Figura 7 Parte superior da unidade experimental (a) e parte submersa (b); sardinhas-verdadeiras na unidade experimental (c) e procedimento de contagem dos peixes (d) Anexo E Figura 8 Contagem dos peixes após o transporte (a), povoamento da unidade experimental (b) e peixes mortos retirados no fundo da unidade experimental (C)

12 Anexo F Figura 9 Obtenção do comprimento total inicial (a), comprimento total final nos Tratamento A, B e C respectivamente números 1, 2 e 3 na figura (b) e (c) peso dos peixes nos final do experimento (na figura: da esquerda para direita os Tratamentos A, B e C) Anexo G Figura 10 Ração utilizada no Tratamento A (a), no Tratamento B (b) e a rotina de alimentação (c) Anexo H Figura 11 - Procedimentos do teste de manejo (a), unidades experimentais do teste de manejo (b) e retorno dos peixes para unidade experimental no mar (c)... 56

13 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Quantidade de ração fornecida por período para cada tratamento, quantidade de dias do período, quantidade de dias em que os peixes foram alimentados e os respectivos valores totais Tabela 2 - Composição centesimal da matéria seca das rações utilizadas nos Tratamentos A e B durante o experimento com juvenis de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) criados em tanquerede por 40 dias Tabela 3- Valores (média ± DP, n=4) da sobrevivência, ganha em comprimento total (CT), ganho em peso e biomassa final dos Tratamentos, A ração para onívoros, B ração para carnívoros e C alimento natural. Os juvenis de Sardinella brasiliensis foram criados em tanque-rede com diferentes dietas por 40 dias. Letras diferentes indicam diferença estatística (P<0,05) entre os tratamentos Tabela 4 Coeficientes da relação do peso com o comprimento total e o fator de condição relativo (Kn). Valores (media ± desvio padrão) determinados para juvenis de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) criados em tanque-rede e submetidos a diferentes dietas por 40 dias Tratamentos, A ração para onívoros, B ração para carnívoros e C alimento natural Anexo E Tabela 5 - Numero de peixes mortos e a porcentagem equivalente à mortalidade de peixes que ocorreu após o transporte das sardinhasverdadeiras. Os parâmetros foram acompanhados diariamente

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15 SUMÁRIO INTRODUÇÃO Aspectos da biologia e da ecologia da sardinha-verdadeira Relação do peso com o comprimento e estimativas de crescimento 17 A sardinha como recurso pesqueiro A sardinha-verdadeira como isca-viva Potencial da sardinha-verdadeira para a criação em tanque-rede no sul do Brasil OBJETIVOS Geral Específicos ARTIGO CIENTÍFICO Introdução Materiais e Métodos Local do experimento Origem dos peixes Desenho experimental Dietas Amostragens biológicas Parâmetros zootécnicos Análise estatística Avaliação da resistência ao manejo Qualidade da água no experimento Resultados Discussão Conclusão REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DA INTRODUÇÃO Anexo A Mapa de localização

16 Anexo B Tanque-rede Anexo C Unidades experimentais Anexo D Detalhes das unidades experimentais Anexo E Transporte dos peixes Anexo F - Amostragens Anexo G Rações utilizadas Anexo H Teste de manejo

17 17 INTRODUÇÃO Aspectos da biologia e da ecologia da sardinha-verdadeira. A Sardinella brasiliensis, espécie alvo deste estudo, é pelágica de águas superficiais da plataforma continental do sudeste do Brasil. Sua ocorrência vai desde o norte do estado do Rio de Janeiro (Cabo de São Tomé, 22 S) até o sul do estado de Santa Catarina (Cabo de Santa Marta, 29 S) (WHITEHEAD, 1988). São peixes de pequeno porte que formam cardumes e habitam águas costeiras, entrando em baias e enseadas (MATSUURA, 1977). A sardinha-verdadeira é uma espécie de vida curta, crescimento rápido e a longevidade de aproximadamente três anos (CERGOLE & VALENTINE, 1994). Com 168 mm, 50% dos peixes iniciam a primeira maturação sexual, isso ocorre com aproximadamente um ano e meio de vida (ROSSI-WONGTCHOWSKI, 1977) e com mm, todos os indivíduos da população estão maduros. Apresenta altas taxas de fecundidade e de mortalidade naturais (IBAMA, 2011; VAZZOLER, 1962). O tamanho de 19 mm é considerado como o fim do estágio larval, após esse comprimento, inicia-se o estágio pré-juvenil que se estende até 30 mm (MATSUURA, 1975). Com comprimento aproximado de 40 mm, os juvenis iniciam a formação de cardumes, deslocando-se para regiões costeiras e estuarinas (ROSSI-WONGTCHOWSKI et al., 1982). Segundo MORAES et al., (2012) trabalhos acerca da distribuição espaço-temporal dos estágios iniciais de desenvolvimento da sardinhaverdadeira ainda são escassos. No entanto, a frota atuneira captura os juvenis dessa espécie entre o Cabo de São Tomé (RJ) e o Cabo de Santa Marta Grande (SC), em locais com pouca profundidade, como baías, enseadas e próximo a ilhas, principalmente, no intervalo de temperatura entre 22 ºC e 25 ºC, com destaque à isoterma de 23 ºC (OCCHIALINI, 2013). Nessa fase é planctívora e se alimenta seletivamente de copépodes dos gêneros Oncaea, Calanus, Euterpina e Corycaeus e Diatomáceas principalmente Coscinodiscus (MONTES 1953; GOITEIN 1978; KURTZ & MATSUURA, 2001). Relação do peso com o comprimento e estimativas de crescimento Devido a sua importância como recurso pesqueiro, a sardinhaverdadeira foi estudada, principalmente entre as décadas de 1960 e 1990 (IBAMA, 2011). Nesse período, diversos trabalhos descreveram as

18 18 relações do peso com o comprimento (CERGOLE, 1993; VAZZOLER, 1987) e estimaram o crescimento, usando modelos como o de von Bertalanffy (VAZZOLER, 1987; CERGOLE & VALENTINI, 1994). A relação peso-comprimento é uma importante ferramenta usada nos estudos de biologia pesqueira e ecologia de diferentes espécies de peixes (LE CREN, 1951; LEMOS et al., 2006). A equação da relação peso-comprimento, que geralmente é descrita por um modelo de potência (CERGOLE, 2005), pode fornecer informações sobre o crescimento relativo de uma determinada espécie, usando a equação W = a.l b, onde os valores estimados da constante regressão (b) podem variar de 2.50 a 3.50 (Le Cren, 1951). Essa variação de (b) ocorre em função de fatores bióticos e abióticos (LE CREN, 1951; ORSI et al., 2002; LEMOS et al., 2006). Quando o crescimento é isométrico (b=3.00) os incrementos do peso e do comprimento ocorrem na mesma proporção (JOBLING, 2002; TAVARES-DIAS et al., 2006; REGO et al., 2008). A relação peso-comprimento pode ser usada ainda para avaliar o grau de bem estar ou de higidez das espécies ou populações de peixes por meio da análise do Fator de Condição Relativo (Kn). O Kn pode refletir condições nutricionais recentes (LE CREN, 1951; VAZOLER, 1996; REGO et al., 2008) e infecções parasitárias (LEMOS et al., 2007). Permite ainda, comparações entre populações que vivem em diferentes condições alimentares, climáticas e de densidade (LE CREN, 1951; LEMOS et al., 2006; TAVARES-DIAS et al., 2006; REGO et al., 2008). Assim, o fator de condição é também um índice bastante utilizado nos estudos de bioecologia de peixes, pois reflete o estado fisiológico do indivíduo, condicionado à interação de fatores bióticos e abióticos (LE CREN, 1951; GOMIERO & BRAGA, 2003) Modelos de crescimento foram aplicados para sardinhaverdadeira usando as idades obtidas a partir da contagem de anéis anuais em otólitos e pelas distribuições de frequência de comprimento dos peixes obtidos nos desembarques pesqueiros (VAZZOLER, 1987; SACCARDO et al., 1988; CERGOLE & VALENTINI, 1994; CERGOLE et al., 2002; CERGOLE et al.; 2005). O modelo de crescimento mais utilizado em biologia pesqueira é o de von Bertalanffy (IBAMA, 2011), cujos parâmetros são: a taxa de crescimento (k), o comprimento assintótico (L ) e a idade (t 0 ). O k é um parâmetro de curvatura que determina a velocidade com que o peixe se aproxima do seu L. O L é o comprimento máximo teórico da espécie e o t 0, às

19 19 vezes chamado de parâmetro inicial, determina o ponto no tempo que o peixe teria o comprimento zero. A sardinha como recurso pesqueiro A pesca da sardinha-verdadeira teve início nos anos 50, atingindo um máximo de captura de 228 mil toneladas no ano de 1973 (MATSUURA, 1998; KATUSURAGAWA et al., 2006; CERGOLE et al., 2002) O volume médio de captura, alcançado no período de , foi de 124 mil toneladas por ano, representando 25% do pescado brasileiro (IBAMA, 2011). Até a década de 1990 foi considerado o principal e o maior recurso pesqueiro do Brasil e as últimas décadas foram marcadas por grandes oscilações na captura comercial deste recurso. No ano 2000 ocorreu o colapso na pescaria com apenas 17 mil toneladas capturadas (CERGOLE et al., 2002; IBAMA, 2011). Após medidas de manejo que criaram períodos de defeso, o recurso respondeu positivamente e atingiu, entre os anos de 2001 e 2006, uma produção média de 39 mil toneladas por ano (OCCHIALINI, 2013). Em 2010 foi a espécie de peixe com maior volume de captura ( t) no Brasil, mesmo tendo um decréscimo de 25,4% em relação a 2009, quando foram produzidas t (BRASIL, 2012). A sardinha-verdadeira como isca-viva. A modalidade de pesca de vara e isca-viva, cuja espécie alvo é o bonito-listrado (Katsuwonus pelamis), foi iniciada em 1979, no Rio de Janeiro, por imigrantes angolanos (CASTELLO & HABIAGA, 1989), expandindo-se para outros estados das regiões Sudeste e Sul a partir de Em 2009, no Brasil, mais de 97% do bonito-listrado foi capturado por essa modalidade de pesca (ICCAT, 2011). A isca utilizada é composta principalmente por juvenis de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) (SANTOS 2005; OCCHIALINI, 2013). Os mestres dos atuneiros assumem como ideal o tamanho de isca entre 50 e 70 mm (MADUREIRA, 2011). OCCHIALINI (2013) relatou que o tamanho médio das sardinhas capturadas como isca-viva é de 64,1 mm e 1,8 gramas e 50 mm é o tamanho mínimo de isca segundo a Instrução Normativa IBAMA nº16, de 22 de maio de 2009 (BRASIL, 2009). Para SANTOS (2005), a necessidade estimada é de 800 toneladas de sardinha juvenil por ano. Já

20 20 para OCCHIALINI (2013) a necessidade é de 733 milhões de juvenis por ano. A isca-viva é capturada na zona costeira por redes de cerco e transferida com o emprego de saricos (puçá) para as tinas das embarcações atuneiras (IBAMA, 2011). Segundo OCCHIALINI (2013) o tempo médio utilizado desde a captura até o confinamento das iscas nas tinas é de 51±26 min e o tempo gasto na procura do atum é de aproximadamente 1,5 dias. A mortalidade média de isca por viagem é de 48,73% desperdiçada pelo manejo ou manutenção inadequada. A utilização de sardinha-verdadeira como isca-viva apresenta sérias dificuldades, tornando-se fator limitante na pescaria dos atuns e afins (SCHWINGEL et al., 1999) e gera diversos conflitos sociais decorrentes da disputa pelo recursos marítimos entre distintas atividades e usuários como, por exemplo, a pesca artesanal, industrial, turismo, maricultura, entre outros (IBAMA, 2011). A criação de reservas ambientais proibindo a pesca, o estabelecimento de períodos de defeso e a diminuição da isca nas baias e enseadas aumentaram os custos, pois os pescadores dedicam tempo e recursos na captura de isca para posteriormente se dirigirem à espécie alvo (atuns e afins) (LIN, 1992). A grande aceitação dos tunídeos enlatados nos mercados internos e externos e a abundância do recurso principal, o bonito-listrado, tornam esta modalidade de captura uma das mais rentáveis do país (SANTOS & RODRIGUES-RIBEIRO, 2000). Algumas possibilidades são apontadas como alternativas para diminuir a pressão sobre a sardinha-verdadeira juvenil, a saber: produção de isca em cativeiro (IBAMA, 2011), boas práticas de manejo das iscas na captura e a bordo das embarcações (OCCHIALINI, 2013), utilização da anchoita (Engraulis anchoita) como isca-viva (MADUREIRA, 2011) e a pesca do atum com cerco (ALMEIDA & ANDRADE, 2002). Potencial da sardinha-verdadeira para a criação em tanque-rede no sul do Brasil. Poucos são os trabalhos com a sardinha-verdadeira em cativeiro, pois até pouco tempo atrás não existia o interesse no cultivo dessa espécie. Isso vem mudando diante da necessidade de produção em cativeiro da isca-viva. LUNA (2010) realizou o manejo e obteve a maturação de sardinhas adultas em tanque-rede. REIS DA SILVA (2013) com o manejo de juvenis em laboratório por 330 dias obteve a maturação final e a desova dos peixes após a indução de hormônios

21 exógenos. Ainda segundo REIS DA SILVA (2013) as larvas apresentaram rápido desenvolvimento e boa aceitação da dieta artificial. Tendo em vista a produção de juvenis em cativeiro surge a possibilidade de utilizar tanques-rede, instalados em áreas costeiras, para o desenvolvimento da sardinha-verdadeira até o tamanho de iscaviva. Tanques-rede são estruturas compostas por flutuadores e rede fechadas de todos os lados que retêm os peixes e permitem a troca completa de água (BEVERIDGE, 1996). CONTE (2002) levantou as vantagens desse sistema destacando a facilidade de despesca, relocação dos peixes e a intensificação da produção. Os tanques-rede podem ser instalados em áreas navegáveis, o que facilitaria o acesso dos atuneiros e a transferência dos peixes para as tinas. A criação da sardinha-verdadeira pode ser beneficiada pelo seu hábito alimentar onívoro (KURTZ & MATSUURA, 2001; SCHNEIDER E SCHWINGEL 1999) e pela disponibilidade de alimento natural nas enseadas de Santa Catarina (CHEVARRIA & KUROSHIMA, 1998; PEREIRA FILHO & RÖRIG, 2009; PROENÇA et al., 2011; RESGALLA JR. & VEADO, 2006). Mas de fato, na criação em tanque-rede a ração é a fonte principal ou exclusiva de nutrientes para os peixes, e pode representar até 70% dos custos de produção (LOVELL, 1998). Não existe uma dieta formulada para sardinha-verdadeira, portanto o uso de rações comerciais distintas pode fornecer informações importantes. Existem dietas comerciais formuladas para juvenis de outras espécies marinhas e que apresentam excelente qualidade nutricional, mas elevado custo e existem rações comerciais menos complexas e significativamente mais baratas. A isca-viva produzida em tanque-rede precisa ser resistente ao manejo causado pela transferência para os barcos atuneiros e pelo deslocamento até o ponto de pesca do atum. Na pescaria de vara e iscaviva a transferência dos peixes geralmente é realizada com puçá (IBAMA, 2011) e pode ser considerado como um dos principais responsáveis pelas lesões que acarretam na morte dos peixes (OCCHIALINI, 2013). Mudanças bruscas de temperatura da água nas tinas, como relatado por OCCHIALINI (2013) de 10 ºC de oscilação em um curto espaço de tempo, enquanto o barco navega em busca dos cardumes de atum, também pode causar mortalidade dos peixes. 21

22 22 OBJETIVOS Geral Avaliar o efeito de diferentes dietas comerciais no desempenho zootécnico e na resistência ao manejo dos juvenis de Sardinella brasiliensis criados em tanque-rede. Específicos Comparar o desempenho zootécnico obtido com as dietas; Avaliar a resistência dos peixes frente ao manejo. O capítulo que segue foi redigido conforme as normas para submissão de artigo científico ao periódico Boletim do Instituto de Pesca.

23 23 ARTIGO CIENTÍFICO Efeito de diferentes dietas no desempenho zootécnico e na resistência ao manejo de juvenis de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis criados em tanque-rede.* Jeferson Luis DICK 1, Vinicius Ronzani CERQUEIRA 2, Gilberto Caetano MANZONI 1. (01) Universidade do Vale do Itajai, Centro Experimental de Maricultura. Avenida Itacolomi 228, Cep: Penha, Santa Catarina, Brasil. s: jdick@univali.br; manzoni@univali.br (02) Universidade Federal de Santa Catarina, departamento de aquicultura, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Laboratório de Piscicultura Marinha, Cep: , Florianópolis, SC, Brasil. vinicius.cerqueira@ufsc.br RESUMO Juvenis de Sardinella brasiliensis são capturados e utilizados como iscaviva na pesca do atum Katsuwonus pelamis. Para aumentar o rendimento desta pescaria, seria necessário produzir iscas em cativeiro. Nesse sentido, esse trabalho avaliou o desenvolvimento e a resistência ao manejo das sardinhas-verdadeiras criadas com diferentes dietas. O experimento foi realizado em tanques-redes de 3,5 m 3 na Enseada da Armação do Itapocoroí Penha/SC. Inicialmente os peixes tinham 47,16 ± 0,32 mm de comprimento total (CT) e 0,62± 0,016 g de peso. Durante 40 dias os peixes foram submetidos a três tratamentos, Tratamento A - TA foi utilizada uma ração comercial para peixes onívoros, Tratamento B - TB uma ração para peixes carnívoros marinhos e Tratamento C - TC não foi alimentado. Os dados de CT e peso foram obtidos em intervalos de 10 dias para os cálculo dos parâmetros zootécnicos. A resistência dos peixes foi testada com manejo com puçá e mudança brusca na temperatura da água. A sobrevivência foi de 81% nos TA e B e de 55% no TC. O crescimento foi significativamente melhor (P<0,05) no TB e no final o CT foi de 78,7 ± 0,25 mm, contra os 69,8 ± 0,11 mm do TA e TC 61,5 ± 0,1 mm no TC e

24 24 o peso final foi de 3,75 ± 0,43 g no TB, contra 2,53 ± 0,06 g no TA e 1,63± 0,1 g no TC. O crescimento foi alométrico positivo e os peixes estiveram em boas condições de higidez. A taxa de crescimento, estimada pelo modelo de von Bertalanffy, foi maior no TB (0,93 ano -1 ) contra 0,83 e 0,78 ano -1 nos TA e TC respectivamente. Todos os peixes utilizados no teste de manejo sobreviveram. A S. brasiliensis juvenil teve uma boa adaptação aos tanques-redes e, embora o alimento natural possa contribuir, o uso de ração é indispensável. A ração para carnívoros promoveu um crescimento mais rápido. De maneira geral, os peixes estavam aptos ao embarque como isca-viva. PALAVRAS-CHAVE: Sardinella brasiliensis, tanque-rede, alimentação, crescimento, von Bertalanffy.

25 25 ABSTRACT Juveniles the Sardinella brasiliensis are captured and used as bait alive for tuna fishery Katsuwonus pelamis. To increase the efficiency of this fishery, it would be necessary to produce baits in captivity. In this way, this work evaluated the development and resistance for handling of sardine raised with different diets. The experiment was performed in cages of 3,5 m 3 placed in bay of Armação do Itapocoroi Brazil/SC. In the beginning they had 47,16 ± 0,32 mm of total length (TL) and 0,62± 0,016 g of weight. The fishes were subjected to three treatments with different diets, during 40 days. In Treatment A - TA was used feed for omnivorous fishes and in Treatment B TB was used feed for carnivores fishes, in Treatment C there was not feed. The Total Length TL and weight data were obtained in 10 days interval and calculated the growth performance. Fishes resistance was tested in situation handling and abrupt changes in water temperature. The survival rate was 81% in Treatments A and B and 55% in TC. Performance in TB was significantly best (P<0.05) than the other and the end of the CT was 78.7 ± 0.25 mm in the TA 69.8 ± 0.11 mm and 61.5 ± 0.1 mm in the TC and the final weight was 3, 75 ± 0.43 g in TB, 2.53 ± 0.06 g in the TA and TC 1.63 ± 0.1 g. The growth in all treatments was positive allometric and the fish were in good condition of healthiness. The growth rate estimated by von Bertalanffy model was higher in TB (0,93 year -1 ) against 0,83 and 0,78 year -1 in TA and TC, respectively. All fishes used in management test survived. Juveniles the S. brasiliensis well accepted the captive condition and the plankton available in the environment contributed, but the use of feed is essential. The nutritional quality of the diet for carnivores promoted faster growth. In general, fish reared in cages were able to board as bait alive. KEY-WORDS: Sardinella brasiliensis, marine cage, feed, growth, von Bertalanffy.

26 26 Introdução A Sardinella brasiliensis, espécie alvo deste estudo, é uma espécie pelágica de águas superficiais da plataforma continental do sudeste do Brasil (WHITEHEAD, 1988). São peixes de pequeno porte que formam cardumes e habitam águas costeiras, entrando em baias e enseadas (MATSUURA, 1977). O tamanho de 19 mm é considerado como o fim do estágio larval, após esse comprimento, inicia-se o estágio pré-juvenil que se estende até 30 mm (MATSUURA, 1975). Com comprimento aproximado de 40 mm, os juvenis iniciam a formação de cardumes, deslocando-se para regiões costeiras e estuarinas (ROSSI- WONGTCHOWSKI et al., 1982). Nessa fase é planctívora predando seletivamente sobre o fitoplâncton e o zooplâncton principalmente copépodes dos gêneros Oncaea, Calanus, Euterpina e Corycaeus e a Diatomáceas Coscinodiscus sp. (MONTES, 1953; GOITEIN, 1978; KURTZ & MATSUURA, 2001). A frota atuneira utiliza os juvenis dessa espécie como isca-viva e os captura entre o Cabo de São Tomé (RJ) e o Cabo de Santa Marta Grande (SC), em locais com pouca profundidade, como baías, enseadas e próximo a ilhas, principalmente, no intervalo de temperatura entre 22 ºC e 25 ºC (OCCHIALINI, 2013). A isca-viva é capturada por redes de cerco e transferida com o emprego de saricos (puçá) para as tinas das embarcações atuneiras (IBAMA, 2011). Em 2009, no Brasil, mais de 97% do bonito-listrado foi capturado pela modalidade de pesca com vara e isca-viva (ICCAT, 2011). OCCHIALINI (2013) relatou que o tamanho médio da isca-viva é de 64,1 mm e 1,8 gramas e 50 mm é o tamanho mínimo, segundo a Instrução Normativa IBAMA nº16, de 22 de maio de 2009 (BRASIL, 2009). A necessidade estimada por OCCHIALINI (2013) para a safra de atuns de foi de 733 milhões de sardinhas juvenis. Ainda segundo OCCHIALINI (2013) o tempo médio utilizado desde a captura até o confinamento das iscas nas tinas é de 51±26 min e o tempo gasto na procura do atum é de aproximadamente 1,5 dias. A mortalidade média de isca por viagem é de 48,73% desperdiçada pelo manejo ou manutenção inadequada. A produção em cativeiro é uma alternativa para diminuir a pressão sobre o estoque da sardinha-verdadeira (IBAMA, 2011). Entretanto, poucos são os trabalhos com essa espécie em cativeiro, LUNA (2010) realizou o manejo e obteve a maturação de sardinhas adultas em tanque-rede. REIS DA SILVA (2013) com o manejo de

27 juvenis em laboratório por 330 dias obteve a maturação final e a desova dos peixes após a indução de hormônios exógenos. Ainda segundo REIS DA SILVA (2013) as larvas apresentaram rápido desenvolvimento e boa aceitação da dieta artificial. Tendo em vista a produção de juvenis em cativeiro, surge a possibilidade de utilizar tanques-rede instalados em áreas costeiras, para o desenvolvimento da sardinha-verdadeira até o tamanho de isca-viva. Tanques-rede são estruturas compostas por flutuadores e rede fechadas de todos os lados, que retêm os peixes e permitem a troca completa de água (BEVERIDGE, 1996). CONTE (2002) levantou as vantagens desse sistema, destacando a facilidade de despesca, relocação dos peixes e a intensificação da produção. Podem ser instalados em áreas navegáveis, facilitando o acesso dos atuneiros e a transferência dos peixes para as tinas. A criação da sardinha-verdadeira em tanque-rede pode ser beneficiada pelo seu o hábito alimentar onívoro (KURTZ & MATSUURA, 2001; SCHNEIDER E SCHWINGEL 1999) e pela disponibilidade de alimento natural nas enseadas de Santa Catarina (CHEVARRIA & KUROSHIMA, 1998; PEREIRA FILHO & RÖRIG, 2009; PROENÇA et al., 2011; RESGALLA JR. & VEADO, 2006). Mas de fato, na criação em tanque-rede a ração é a fonte principal ou exclusiva de nutrientes para os peixes, e pode representar até 70% dos custos de produção (LOVELL, 1998). Existem rações que são formuladas para juvenis de peixes carnívoros marinhos com excelente qualidade nutricional, mas elevado custo; e existem rações formuladas com ingredientes nacionais para juvenis peixes onívoros, que são significativamente mais baratas. Como não existe uma dieta formulada para sardinha-verdadeira o uso de rações comerciais distintas pode fornecer informações importantes. A isca-viva produzida em tanque-rede precisa ser resistente ao manejo causado pela transferência para os barcos atuneiros e pelo deslocamento até o ponto de pesca do atum. Na pescaria de vara e iscaviva a transferência dos peixes geralmente é realizada com puçá (IBAMA, 2011) e pode ser considerado como um dos principais responsáveis pelas lesões que acarretam na morte dos peixes (OCCHIALINI, 2013). Mudanças de 10 ºC na temperatura da água das tinas, como relatado por OCCHIALINI (2013) também pode causar mortalidade de peixes. Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivos avaliar o efeito de dietas comercias e do alimento natural no desempenho 27

28 28 zootécnico dos juvenis de Sardinella brasiliensis criados em tanquerede até atingirem o tamanho de isca-viva e avaliar a resistência ao manejo, manuseando os peixes com puçá e submetendo-os a uma mudança brusca na temperatura da água. Materiais e Métodos Local do experimento O Experimento foi realizado nas instalações do Centro Experimental de Maricultura - CEMAR da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI que possui uma área de cultivo no Parque Aquícola da Enseada da Armação do Itapocoroi, (26º58 S; 48º38 W), no município de Penha-SC. Nesse local estão instalados dois tanques-redes de polietileno de alta densidade (PEAD) (7,2 x 5,8 m) com capacidade para 16 redes independentes que são as unidades experimentais. As estruturas estão ancoradas entre 700 e 800 m da costa, em profundidades que variam de 8 a 12 m. Para desenvolver esse trabalho foram selecionadas aleatoriamente 12 unidades experimentais feitas de rede com abertura na malha de 2,5 mm, confeccionadas com fio multifilamento de poliamida. Estas redes tinham 1,5x 1,5 x 1,5 metros submersos totalizando 3,5 m 3 de volume útil e 0,8 metros da rede, ficava para fora da água para impedir a fuga dos peixes pela superfície. Foi colocada também uma rede de proteção contra o ataque de aves. O deslocamento para a realização das atividades diárias foi feito com uma embarcação de alumínio de 5 m equipada com motor de popa de 15 HP. Origem dos peixes Em 14 de junho de 2013 foram transportados 2100 juvenis de sardinha-verdadeira obtidos por reprodução artificial realizada no Laboratório de Piscicultura Marinha (LAPMAR) da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Os peixes estavam com 30 dias de idade, medindo 4,0 ± 0,51 cm de comprimento total e 0,44 ± 0,15 g de peso, a densidade no transporte foi de 1,84g L -1. A temperatura da água foi de 19 C e a salinidade de 35. No mesmo dia, os peixes foram transferidos para as 12 unidades experimentais na Enseada da Armação do Itapocoroi. O manejo causou a mortalidade de 560 indivíduos que morreram ao longo de 72 h.

29 29 Desenho experimental Em 20 de junho de 2013, o experimento foi iniciado após uma nova contagem e o ajuste da densidade de 120 peixes em cada unidade experimental. No total, 1440 juvenis de sardinha-verdadeira foram submetidos a diferentes condições de alimentação até atingirem o tamanho de isca-viva. O experimento com duração de 40 dias teve três tratamentos, cada um deles com 04 repetições, foram utilizadas duas rações comerciais diferentes e no tratamento controle não foi fornecido alimento. Para os peixes submetidos aos tratamentos com ração, estas eram fornecidas manualmente seis dias por semana e duas vezes ao dia (9 e 15 horas). A quantidade fornecida diariamente foi de 20% da biomassa presente na unidade experimental, 10% fornecido pela manhã e 10% à tarde, o tempo gasto em cada alimentação foi de 02 horas. A quantidade de ração foi ajustada após cada amostragem biológica Tabela 1. De acordo com a dieta administrada, os tratamentos foram nomeados como: TRATAMENTO A, TRATAMENTO B e o controle sem fornecimento de ração, mantido apenas com o plâncton natural de TRATAMENTO C. Tabela 1 Quantidade de ração fornecida por período para cada tratamento, quantidade de dias do período, quantidade de dias em que os peixes foram alimentados e os respectivos valores totais. Período N dias do período N de dias alimentados Quantidade de ração fornecida (g) TRATAMENTO A TRATAMENTO B ,16 476, ,6 766, ,4 1381, ,4 1124,48 TOTAL , ,67 Dietas No TRATAMENTO A, foi utilizada uma ração comercial fabricada pela empresa Nicoluzzi rações para peixes onívoros em fase inicial, extrusada e transformada em pó com tamanho indeterminado. Segundo o fabricante, os principais ingredientes utilizados são: farinha de peixe obtida do rejeito de pescado, óleo de peixe refinado, farelo de

30 30 soja e premix de vitaminas e minerais. O preço dessa ração se for retirada na fabrica é de 0,95 USD kg -1. No TRATAMENTO B, a ração utilizada foi a NRD 5/8 fabricada pela empresa Inve Aquaculture para peixes carnívoros marinhos na fase inicial, extrusada e o pellet varia de 0,5 mm à 0,8 mm. Segundo o fabricante, os principais ingredientes dessa ração são: farinha de peixe inteiro, óleo de peixe, farelo de soja, algas marinhas desidratadas, lecitina de soja e premix de vitaminas e minerais. O preço dessa ração no mercado nacional é de aproximadamente 22 USD kg -1. As rações utilizadas foram analisadas quanto a composição centesimal na matéria seca e úmida (Tabela 02), segundo as normas da Association of Official Analytical Chemist (AOAC, 1999) pelo Laboratório de Nutrição de Organismos Aquáticos - LABNUTRI (UFSC). Tabela 2 - Composição centesimal da matéria seca das rações utilizadas nos Tratamentos A e B durante o experimento com juvenis de sardinhaverdadeira (Sardinella brasiliensis) criados em tanque-rede por 40 dias. Composição centesimal (% matéria seca) Umidade Proteína bruta Extrato etéreo Fibra Cinzas Tratamento A B 10,63 7,03 42,22 55,42 9,16 13,09 9,59 7,43 11,53 12,33 Amostragens biológicas As biometrias foram realizadas no início do experimento (20 de junho de 2013) e depois nos dias 01/07, 11/07, 24/07 e 01/08/2013, respectivamente, com 10, 20, 33 e 40 dias de experimento. Todas as biometrias foram realizadas com 30 peixes amostrados aleatoriamente de cada unidade experimental. Os peixes eram transportados da área de criação para o Laboratório, anestesiados com benzocaína (0,01 g L -1 ), pesados em balança eletrônica (0,01 g) e medidos (comprimento total) com paquímetro. Para recuperação da anestesia, eram transferidos para um tanque de 300 litros com fluxo continuo de água e forte aeração.

31 31 Em cada amostragem biológica, feitas no período da manhã, quatro sardinhas do Tratamento C (total de 20) foram separadas para análise do conteúdo estomacal. Os peixes retirados para essa análise não resistiram aos procedimentos de amostragem e foram considerados como mortalidade natural do experimento. Foi registrada a presença ou ausência de alimento e quando possível a identificação de alguns grupos taxonômicos. Parâmetros zootécnicos A sobrevivência foi determinada pela relação em porcentagem do número de peixes vivos no final do experimento e o número de peixes inicialmente estocados. O ganho de peso foi calculado pela fórmula GP= peso final peso inicial e o ganho em comprimento GC = comprimento final comprimento inicial. A Taxa de Crescimento Especifico do Peso (g) foi calculada por período pela equação TCE (%) = ((ln do peso final (g) ln do peso inicial (g) )/n de dias no período)*100. Considerando a data de eclosão dos ovos das sardinhasverdadeiras utilizadas nesse experimento, dia 14 de maio de 2013, foi possível estimar os parâmetros de crescimento pelo modelo de von Bertalanffy expresso pela equação: Lt = L [1 - e k(t t 0 ) ] sendo: Lt = comprimento em mm do peixe no tempo t (idade em dias); L = comprimento máximo teórico (mm) esperado para a população (estimado); k = taxa de crescimento (dia 1 ); t = idade para a qual se deseja estimar Lt; t 0 = idade (dias) teórica no comprimento zero. Os parâmetros de L, k e T 0 foram estimados e posteriormente corrigidos por meio da ferramenta solver do Excel. A correção desses parâmetros visa reduzir o erro do modelo em relação ao comprimento total real ao mínimo. O parâmetro k foi multiplicado e T 0 foi dividido pelos 365 dias do ano para facilitar a comparação com dados de outros autores. A relação entre o peso e o comprimento total foi calculada usando a equação Wt = a Lt b, onde Wt é a estimativa do peso em g e Lt o comprimento total em cm, a e b são os coeficientes da regressão. Foi estimado o nível de significância do coeficiente de determinação (R 2 ) e o valor de b foi testado, por meio da Análise de Variância (ANOVA) e teste de Tukey, para testar a hipótese H 0 : b=3, ou seja, o crescimento dos peixes é isométrico (VAZOLER, 1996). O fator de condição relativo (Kn) (LE CREN, 1951) foi calculado pela fórmula Kn = W/Wt, onde W é o peso em g dos peixes. Os valores de Kn encontrados foram comparados com o valor teoricamente esperado em boas condições de

32 32 higidez Kn = 1.00 (LE CREN, 1951; LUCAS, 2011) por meio do teste Tukey. Análise estatística A sobrevivência e a biomassa final dos tratamentos foram analisadas pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney. O peso, o comprimento total e a Taxa de Crescimento Específico do peso (TCE) passaram pelos testes de homocedasticidade e normalidade e foram testados pela análise de variância (ANOVA) unifatorial. Quando necessário, foi utilizado o teste de Tukey para comparação das médias dos tratamentos. A Correlação de Pearson foi utilizada para analisar a relação da temperatura da água com a TCE. O nível de significância adotado nos testes foi de 5%. As análises foram realizadas no programa STATISTICA 7.0 e Excel Avaliação da resistência ao manejo. Ao final do experimento foi estruturado um teste com trinta peixes de cada unidade experimental. O teste foi realizado para, na medida do possível, simular o manejo de embarque como isca-viva. A retirada dos peixes das unidades experimentais foi feita com puçá e o transporte de 20 min. para o laboratório em tanques de plástico com 30 litros de água do mar na temperatura ambiente (17 C) e salinidade de 33. No Laboratório foram manuseados com puçá, ficando expostos ao ar por 10 s e, em seguida, colocados em tanques com 1 m 3 de água aquecida a 25 C e salinidade de 33. Onde foram mantidos por 72 h com aeração e iluminação constantes e sem alimentação. O parâmetro de avaliação foi a porcentagem de sobrevivência ao manejo. Qualidade da água no experimento A temperatura foi monitorada durante todo o experimento de três em três horas com o equipamento Star Oddi Data Storage Tag (DST - CT). O Oxigênio dissolvido e a salinidade foram monitorados nos dias 01, 04, 08, 11, 15, 24, 29/07 e 01/08/2013 com a sonda Multiparâmetros YSI Os dados foram coletados no período da manhã dentro das unidades experimentais. A temperatura média foi de 18,2 ± 0,81 C a máxima de 20,15 C e a mínima 14,91 C. A salinidade média foi de 28,9 ± 2,3 a máxima de

33 33 32,8 e a mínima de 24,9. O oxigênio dissolvido teve média de 8,12 ± 0,68 mg L -1 máximo 9,1 mgl -1 e mínimo de 5 mgl -1. Resultados A biometria inicial demonstrou que não havia diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos para o comprimento total e para o peso dos peixes. Inicialmente os peixes tinham 47,16 ± 0,32 mm de comprimento total e 0,62± 0,016 g de peso. A densidade inicial nas unidades experimentais foi de 0,021g L -1. Após 40 dias, os Tratamentos A e B apresentaram sobrevivência de 81,8% e 81,4% respectivamente, que foi significativamente diferente (P<0,05) do Tratamento C com 55,20 %. No final o ganho em comprimento total e em peso foram significativamente diferentes (P<0,05) entre os tratamentos (Tabela 04). Considerando que o Tratamento B tenha obtido um crescimento de 100%, os Tratamentos A e C cresceram 73% e 47% respectivamente. Essa tendência também se expressou no ganho de peso, nesse caso, os Tratamentos A e C ganharam respectivamente 62% e 32% do peso obtido no Tratamento B. O ganho em comprimento diário foi de 0,57 mm dia -1, 0,78 mm dia -1 e 0,36 mm dia -1 e o ganho em peso diário foi de 0,047 g dia -1, 0,077 g dia - 1 e 0,025 g dia -1 respectivamente nos Tratamentos A, B e C. Tabela 3- Valores (média ± DP, n=4) da sobrevivência, ganha em comprimento total (CT), ganho em peso e biomassa final dos Tratamentos, A ração para onívoros, B ração para carnívoros e C alimento natural. Os juvenis de Sardinella brasiliensis foram criados em tanque-rede com diferentes dietas por 40 dias. Letras diferentes indicam diferença estatística (P<0,05) entre os tratamentos. Parâmetro Tratamento A B C Sobrevivência (%) 81,8 ± 8,82 a 81,4 ± 17,29 a 55,2 ± 4,15 b Ganho em CT (mm) 22,9 ± 0,26 b 31,2 ± 0,24 a 14,5 ± 0,24 c Ganho em Peso (g) 1,9 ± 0,11 b 3,1 ± 0,42 a 1,0 ± 0,13 c Biomassa final (g) 249,34 ± 32,6 b 384,99 ± 94,3 a 108,63 ± 11,4 c A análise por período mostra que a diferença no comprimento total e no peso dos peixes foi significativa (P < 0,05) a partir do 10 dia de experimento (Figura 1) e se manteve ao longo dos 40 dias. Os

34 34 tratamentos que receberam ração (A e B) cresceram mais que o Tratamento C. O Tratamento B obteve o maior CT e Peso em todos os períodos analisados. a) b) Figura 1 - Comprimento total (a) e peso (b), (média ± DP) dos juvenis de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) criados em tanque-rede e submetidos a diferentes dietas por 40 dias. Tratamentos, A ração para onívoros, B ração para carnívoros e C alimento natural. Letras diferentes no mesmo dia indicam a diferença significativa (P<0,05). Analisando-se as curvas de crescimento e as equações estimadas pelo modelo de von Bertalanffy, na Figura 2 verificou-se o maior incremento em comprimento, expresso pela taxa de crescimento (k) no Tratamento B e a menor no Tratamento C. A TCE e a temperatura da água são apresentadas por período na Figura 3. A maior média da Taxa de Crescimento Específico do peso (TCE) ocorreu no Tratamento B (4,35 ± 1,46%), o Tratamento A teve uma TCE média de 3,42 ± 1,4% e o Tratamento C a média foi de 2,23 ± 1,16%. Todos os tratamentos apresentaram uma correlação positiva da TCE com a temperatura da água. O Tratamento A apresentou a correlação mais evidente (r=0,87), seguida pelos Tratamentos C (r=0,71) e B (r=0,61). Considerando a maior média da TCE de cada tratamento como o máximo então, no último período, as taxas foram 70%, 54% e 78% abaixo do seu potencial de crescimento nos Tratamento A, B e C respectivamente.

35 Lt (mm) (B) (A) (C) (A) Lt = 322,9 [1 - e 0,83(t (- 0,0897)) ], r 2 = 0,97 (B) Lt = 372 [1 - e 0,93(t (- 0,0495)) ], r 2 = 0,97 (C) Lt = 233,4 [1 - e 0,783(t (- 0,1857)) ], r 2 = 0, Idade em dias Tratamento (A) (A) ALt Lt = Tratamento = 322,9 [1 [1 B- - e e 0,83(t Tratamento C ], ], r 2 r 2 = 0,97 0,97 (B) Lt = 372 [1 - e Figura 2- Curvas de crescimento e equações 0,93(t (- 0,0495)) ], r de 2 = 0,97 von Bertalanffy ajustadas aos dados de comprimento total Lt (mm) na idade em dias das sardinhas-verdadeiras criadas em tanque-rede e submetidos a diferentes dietas por 40 dias. Tratamentos, A ração para onívoros, B ração para carnívoros e C alimento natural. Figura 3 - Taxa de Crescimento Específico do peso (TCE) (média ± DP) e temperatura da água durante a criação dos juvenis de sardinhaverdadeira (Sardinella brasiliensis). Tratamentos, A ração para onívoros, B ração para carnívoros e C alimento natural. Letras diferentes no mesmo dia indicam a diferença significativa (P<0,05).

36 36 Os parâmetros encontrados na relação peso e comprimento e o fator de condição relativo (Kn) estão na Tabela 5. O coeficiente angular b da regressão do peso com o comprimento total não apresentou diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos, sendo que os valores encontrados estão dentro da faixa de valores citados em LE CREN (1951) e BRAGA (1986) apud VAZZOLER (1996) para maioria dos peixes. Os valores encontrados foram diferentes (P>0,05) de 3. O coeficiente a da equação não apresentou diferença entre os tratamentos. O fator de condição relativo (Kn) não apresentou diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos e também não foi estatisticamente diferente (P>0,05) de 1 que indica boas condições de higidez. Tabela 4 Coeficientes da relação do peso com o comprimento total e o fator de condição relativo (Kn). Valores (media ± desvio padrão) determinados para juvenis de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) criados em tanque-rede e submetidos a diferentes dietas por 40 dias. Tratamentos, A ração para onívoros, B ração para carnívoros e C alimento natural. Parâmetro A B C a 0, ± 0, , ± 0, ,00385 ± 0,00079 b 3,413 ± 0,105 a 3,341 ± 0,092 a 3,343 ± 0,110 a R 2 0,95 ± 0,01 0,94 ± 0,03 0,93 ± 0,01 Kn 1,0019 ± 0,0117 a 1,0135 ± 0,0162 a 0,9960 ± 0,0047 a a e b são os coeficientes da regressão Wt = a Lt b R 2 é o coeficiente de determinação da regressão Tratamento O conteúdo estomacal dos peixes do Tratamento C revelou a presença de alimento em 16 das 20 sardinhas analisadas, as quatro que não continham alimento foram obtidas na amostragem do dia 24 de julho. A espécie de diatomácea Cosinodisscus sp. teve a maior ocorrência no estômago dos peixes, seguida das larvas de moluscos e dos copépodos. Os peixes resistiram bem ao teste de manejo com e em 72 horas não houve nenhuma morte em decorrência do manejo com puçá e do aumento brusco de 8 C na temperatura da água.

37 37 Discussão Independente da ração, as sobrevivências nos Tratamentos A e B foram de 81%, consideradas bastante satisfatórias, pois em um período de 40 dias os peixes foram transportados e manuseados diversas vezes para contagem e realização das biometrias. Manejos inapropriados podem levar a uma situação de estresse, resultando em depleção do sistema imunológico, baixo crescimento e sobrevivência (ADAMANTE et al., 2008). No Tratamento C a sobrevivência foi significativamente menor (55,2%) possivelmente a restrição alimentar tenha influenciado negativamente nesse aspecto, segundo OBA et al., (2009) a subnutrição causa estresse e depleção no sistema imunológico. A análise do conteúdo estomacal demonstrou que os peixes do Tratamento C foram capazes de se alimentar do plâncton disponível, entretanto, mesmo em baixa densidade de criação, o crescimento foi comprometido. Segundo JOBLING (1983) peixes mal alimentados, tem o crescimento reduzido. No Tratamento A, a ração fabricada para peixes onívoros, não foi capaz de promover o mesmo crescimento dos peixes alimentados com ração de alta qualidade, formulada para peixes carnívoros marinhos, utilizada no Tratamento B. Taxa de Crescimento Específico do peso (TCE) nos Tratamentos A e B foram superiores aos relatados por REIS DA SILVA (2013) de 0,84% dia -1 e 1,10% dia -1 para dois lotes distintos de juvenis de Sardinella brasiliensis selvagens capturados com 2,9 ± 0,33 g e 1,35 ± 0,32 g de peso e mantidos em laboratório recebendo rações comercias por 300 e 330 dias quando atingiram 36,65 ± 7,33 g e 50,41 ± 8,9 g de peso, lote 1 e 2 respectivamente. Em condições de água fria, como no último período do presente experimento, somente o Tratamentos B foi capaz de manter a TCE. Segundo PIEDRAS et al., (2004), animais expostos a temperaturas abaixo do seu ideal limitam a sua taxa metabólica e, consequentemente reduzem o crescimento. No presente trabalho a TCE se correlacionou positivamente com a temperatura da água, isso também foi verificado para a tainha no trabalho de (OKAMOTO et al., 2006) e para o robalo-peva no trabalho de FERRAZ (2011). O trabalho de YONEDA (1987) calculou um Ganho de Comprimento Diário GCd de 0,62 mm.dia -1 para indivíduos criados em laboratório com alimento vivo desde a eclosão até 45 dias (juvenil). No presente trabalho as sardinhas tiveram um GCd de 0,36 mm dia -1 no

38 38 Tratamento C e 0,78 mm dia -1 no Tratamento B. ÀLVAREZ & ALEMANY (1997) estudando a Sardina pilchardus selvagens na costa de Portugal encontraram GCd de 0,59 mm dia -1. WATANABE & SAITO (1997) obtiveram o GCd de 0,64 mm dia -1 para juvenis da sardinha-japonesa (Sardinops melanostictus) coletados no ambiente natural. Se considerarmos o tamanho da isca-viva descrito por OCHIALINNI (2013) de 64,1 mm como ideal, então, pela estimativa de crescimento da equação de von Bertalanffy, os peixes do Tratamento B atingiram o tamanho de isca-viva com 20 dias de criação em tanquerede, o Tratamento A 30 dias e o Tratamento C 45 dias. De forma geral, o crescimento dos peixes no presente experimento foi comparável ao crescimento da sardinha-verdadeira em ambiente natural. A taxa de crescimento (k) estimada pela equação de von Bertalanffy variou de 0,78 ano -1 no Tratamento C até 0,93 ano -1 no Tratamento B. Esses valores estão dentro da faixa descrita por VAZZOLER (1987) de 0,37 ano -1 até 1,2 ano -1 e são superiores aos 0,43-0,59 ano -1 descritos por CERGOLE (1995) e IBAMA (2011). No presente estudo foram utilizados peixes juvenis com tamanho entre 47 e 78 mm com idade máxima de 75 dias, e os dados foram comparados com os de indivíduos coletados nos desembarques pesqueiros com comprimentos entre 90 e 250 mm e idades entre 1 e 3 anos (IBAMA, 2011). Em algumas espécies, particularmente os clupeídeos, o crescimento somático é rápido durante o primeiro ano e diminui nos anos seguintes (FRANCIS & CAMPANA, 2004), portanto os demais parâmetros estimados pela equação de von Bertalanffy (L e T 0 ) não estão de acordo com VAZZOLER (1987) e IBAMA, (2011). No presente experimento as sardinhas tiveram crescimento alométrico positivo, ou seja, o incremento foi maior em peso que em comprimento (CERGOLE et al., 2005). Não houve diferença significativa no valor de b para os tratamentos e o valor médio encontrado foi de b = 3,35. Esse valor está dentro da faixa encontrada por VAZZOLER (1987); MATSUURA (1986); ROSSI- WONGTSCHOWSKI (1977) e CERGOLE et al., (2002), com informações coletadas de sardinhas selvagens provenientes da pesca. O Kn em todos os tratamentos ficou próximo de 1, indicando que todos os peixes tinham boas condições de higidez e de bem estar, refletindo boas condições alimentares recentes (VAZZOLER, 1996; LE CREN, 1951). Segundo OCHIALLINI (2013) o manejo, especialmente relacionado à transferência das iscas-vivas com puçá, a baixa concentração de oxigênio dissolvido e a alta variação de temperatura na

39 39 água das tinas são as principais causas de mortalidade da sardinhaverdadeira nas embarcações atuneiras. No presente experimento, todos os peixes resistiram ao manejo com puçá e a variação na temperatura da água demonstrando que, independente do tratamento aplicado, os peixes estavam aptos ao embarque como isca-viva. Conclusão A Sardinella brasiliensis juvenil teve uma boa adaptação aos tanques-rede e, embora o alimento natural possa contribuir, o uso de ração é indispensável. Em condições de baixa temperatura da água o uso de ração adequada é ainda mais importante para manter o crescimento. A dieta comercial para carnívoros, que tem o custo mais elevado, resultou em melhor crescimento que a dieta comercial para onívoros com custo mais baixo. A resistência dos peixes ao manejo não foi afetada pelo tratamento, demonstrando que de maneira geral, os peixes criados em tanques-rede estavam aptos ao embarque como isca-viva.

40 40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ÀLVAREZ, F.; ALEMANY, F Birthdate analysis and its application to the study of recruitment of the Atlanto-Iberian sardine, Sardina pilchardus. Fisheries Bulletin, 95: ADAMANTE, W. B. et al Stress in Salminus brasiliensis fingerlings due to different densities and times of transportation. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 60, n. 3, p AOAC, Official Methods of Analysis, 16 th edn. Association of Official Analytical Chemists, Washington, DC, USA. p BEVERIDGE, M. Cage aquaculture. 2a ed. Oxford: Fishing News Books p. BRASIL, Instrução Normativa IBAMA nº 16/2009, regulamenta a captura de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, como isca-viva para a captura de atuns e afins pelo sistema de vara e anzol com iscaviva. CERGOLE M. C., ÁVILA-DA-SILVA A. O., ROSSI- WONGTSCHOWSKI C. L., Análise das principais pescarias comerciais da região Sudeste-Sul do Brasil : dinâmica populacional das espécies em explotação São Paulo: Instituto Oceanográfico USP. (Série documentos Revizee : Score Sul) 176 p. CERGOLE, M. C.; SACCARDO, S. A.; ROSSI-WONGTSCHOWSKI, C. L. D. B., Fluctuations in the spawning stock biomass and recruitment of the Brazilian sardine (Sardinella brasiliensis) Revista Bras. Oceanogr., v. 50, p CERGOLE, M.C., Stock assessment of the brazilian sardine, Sardinella Brasiliensis, of the southeastern coast of Brazil. Sci. Mar., 59 (3-4): CHEVARRIA, G.G & K.N. KUROSHIMA., Monitoramento químico de uma área de cultivo de moluscos Enseada de armação de Itapocoroy. Penha SC. XI Semana Nacional de Oceanografia, Rio Grande, RS, de novembro, p

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42 42 endoparasitos de Trachydoras Paraguayensis (eigenmann & ward, 1907) (osteichthyes: doradidae) na planície de inundação do alto rio Paraná, Paraná Brasil. In: Encontro Internacional de produção cientifica. Editora: CESUMAR - Maringá, Paraná. 5p. LUNA, H. P., Manejo e maturação em cativeiro da sardinhaverdadeira, Sardinella brasiliesis (STEINDACHNER, 1979) no sul do Brasil. Dissertação de mestrado em aquicultura Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. 82p. MATSUURA, Y A Study Of The Life History Of Brazilian Sardine, Sardinella brasiliensis. Development of sardine larvae. Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, V 24 p MATSUURA, Y Contribuição ao estudo da estrutura oceanográfica da região sudeste entre Cabo Frio (RJ) e Cabo Santa Marta Grande (SC). Ciênc. Cult, São Paulo, 38 (8): MATSUURA, Y., O ciclo de vida da sardinha-verdadeira (introdução à oceanografia pesqueira). Publ. Esp, Inst. Oceanogr., São Paulo, nº 4, p MONTES, M.L.A Nota sobre alimentação de alevinos da sardinha-legítima ou verdadeira, Sardinella aurita Cuvier & Valenciennes. Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 6(1/2): OBA, T. E.; MARIANO, S. W.; ROMAGUEIRA, L. Estresse em peixes cultivados: agravantes e atenuantes para o manejo rentável. Macapá: Embrapa, OCCHIALINI, D. S., Diagnóstico da pesca de isca-viva empregada pela frota atuneira no sudeste e sul do Brasil. 171p. Dissertação de Mestrado em Aquicultura, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianopolis/SC. OKAMOTO M. H.; SAMPAIO L. E; MAÇADA A. P., Efeito da temperatura sobre o crescimento e a sobrevivência de juvenis da tainha Mugil platanus (Günther, 1880). Rev. Atlantica. V. 38, n. 1, p PEREIRA FILHO, J.; RÖRIG, L. R., Primary and bacterial production processes in the lower Itajaí-Açu Estuary, Santa Catarina, Brasil. Braz. J. Aquatic. Sci. Technol, 1-10p.

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44 44 VAZZOLER, A. E. A. M., Biolgia da reprodução de peixes teleósteos: teoria e prática. Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM. 169 p. WATANABE, Y.; SAITO, H., Feeding and growth of early juvenile Japanese sardines in the Pacific waters off central Japan. Journal of Fish Biology 52, WHITEHEAD, P.J.P., FAO species catalogue. Vol. 7. Part I, Pt.1:303 p. YONEDA, N.T., Criação em laboratório de larvas da sardinhaverdadeira, Sardinella brasiliensis, e estudo dos incrementos diários nos otólitos. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, Instituto Oceanográfico. São Paulo. 92 p.

45 45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DA INTRODUÇÃO ALMEIDA, L.R.; ANDRADE, H. A. Comparação entre a eficiência de captura das frotas de vara e isca-viva e de cerco na pescaria do bonito listrado (Katsuwonus pelamis): Análise Preliminar. Notas téc. Facimar, BEVERIDGE, M. Cage aquaculture. 2a ed. Oxford: Fishing News Books p. BRASIL, Instrução Normativa IBAMA nº 16/2009, regulamenta a captura de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, como isca-viva para a captura de atuns e afins pelo sistema de vara e anzol com iscaviva CASTELO, J.P. & HABIAGA, R.P. The skipjack tuna fishery in the southern Brazil. ICAAT, SCRS/88/27; Vol. 30(1): CERGOLE M. C., ÁVILA-DA-SILVA A. O., ROSSI- WONGTSCHOWSKI C. L. Análise das principais pescarias comerciais da região Sudeste-Sul do Brasil: dinâmica populacional das espécies em explotação São Paulo: Instituto Oceanográfico USP. (Série documentos Revizee : Score Sul) 176 p CERGOLE, M. C.; VALENTINI, H. Growth and mortality estimates of Sardinella brasiliensis in the southeastern Brazilian bight. Bol. Inst. Oceanogr., São Paulo, v. 42, nº 1/2, p CERGOLE, M.C. Stock assessment of the brazilian sardine, Sardinella Brasiliensis, of the southeastern coast of Brazil. Sci. Mar., 59 (3-4): CERGOLE, M.C.; SACCARDO, S.A. & ROSSI- WONGTSCHOWSKI,C.L.D.B. Fluctuations in the spawning stock biomass and recruitment of the brazilian sardine (Sardinella brasiliensis): Rev.bras.oceanogr., 50 (único): CERGOLE, M.C. Avaliação do estoque da sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, da costa sudeste do Brasil, período 1977 a Tese de Doutorado.Universidade de São Paulo, Instituto Oceanográfico.245p

46 46 CHEVARRIA, G.G & KUROSHIMA K.N. Monitoramento químico de uma área de cultivo de moluscos Enseada de armação de Itapocoroy. Penha SC. XI Semana Nacional de Oceanografia, Rio Grande, RS, de novembro, p CONTE, L. Produtividade e economicidade da tilapicultura em gaiolas na região sudoeste do Estado de São Paulo. Dissertação (Mestrado em Agronomia) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, 73p GOITEIN, R.. Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1879): estudo sobre alimentação nas regiões de Ubatuba (23 26 S), Santos (24 02 S) e Cananéia (25 01 S), Brasil. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Instituto Oceanográfico, USP, São Paulo, 43 p GOMIERO, L.M. & BRAGA, F.M.S. Relação peso-comprimento e fator de condição para Cichla ocellaris e Cichla monoculus (Perciformes, Cichlidae) no reservatório de Volta Grande, rio Grande - MG/SP. Acta Sci. 25(1): IBAMA. Plano de Gestão para o Uso Sustentável da Sardinhaverdadeira do Brasil. Maria Cristina Cergola; José Dias Neto, organizadores. Brasília: Ibama,. 180 p ICCAT (Espanha). Statistical Bulletin. 40 v JOBLING, M. Environmental factors and rates of development and growth, pp In: Hart, P.J.b.; Reynolds, J.D. (eds). Handbook of fish biology and fisheries. Fish biology. Blackwell, USA. 413p KATSURAGAWA, M.; MUELBERT, J. H.; DIAS, J.F. O ictioplâncton na região entre o Cabo de São Tomé (RJ) e o Chuí (RS). In: ROSSI- WONGTSCHOWSKI, C.L. D. B.; MADUREIRA, L. S. O Ambiente Oceanográfico da Plataforma Continental e do Talude na Região Sudeste-Sul do Brasil. São Paulo: Edusp, p KURTZ, F. W.; MATSUURA, Y. Food and feeding ecology of Brazilian sardine Sardinella brasiliensis larvae from the Southeasterns Brazilian Bight. Rev. Bras. Oceanogr., v. 49, nº 1/2, p

47 47 LE CREN, E.D. The length-weight relationship and seasonal cycle in gonadal weight and condition in the perch (Perca fluviatilis). Journal of Animal Ecology, New York, 20: LEMOS, J.G; TAVARES-DIAS, M.; SALES, R.S.A., NOBRE-FILHO, G.R.; FIM, J.D.I. Parasitos nas brânquias de Brycon amazonicus (Characidae, Bryconinae) cultivados em canais de igarapé do Turumã- Mirim, estado do Amazonas, Brasil. Acta Scientiarum Biological Sciences, 29: LEMOS, J.R.G.; TAVARES-DIAS, M; MARCON, J.L.; LEMOS, P.E.M.; AFFONSO, E.G. & ZAIDEN, S.F. Relação peso comprimento e fator de condição em espécies de peixes ornamentais do rio Negro. Estado do Amazonas Relação peso comprimento e fator de condição em espécies de peixes ornamentais do rio Negro. Estado do Amazonas - Brasil. In: Congresso Iberoamericano Virtual de Acuicultura, CIVA. Revista Aquatic. p LIN, C.F. Atuns e Afins: Estimativa da Quantidade de Isca-viva utilizada pela frota atuneira. Coleção Meio Ambiente, série estudos de pesca n 6. IBAMA, Brasilia, DF, 80p LOVELL, R.T. Nutrition and feeding of fish. 2.ed. Boston: Kluwer Academic Publishers, LUNA, H. P. Manejo e maturação em cativeiro da sardinhaverdadeira, Sardinella brasiliesis (STEINDACHNER, 1979) no sul do Brasil. Dissertação de mestrado em aquicultura Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. 82p MADUREIRA, L. A. Anchoita (Engraulis anchoita) como isca viva para a pesca de atuns. Relatório de trabalho. Universidade Federal do Rio Grande, Instituto de Oceanografia, Rio Grande, 35p MATSUURA, Y. A Study Of The Life History Of Brazilian Sardine, Sardinella brasiliensis. Development of sardine larvae. Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, V 24 p MATSUURA, Y., O ciclo de vida da sardinha-verdadeira (introdução à oceanografia pesqueira). Publ. Esp, Inst. Oceanogr., São Paulo, nº 4, p

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50 50 VAZZOLER, A. E. A. DE M. Sobre a primeira maturação sexual e destruição de peixes imaturos. Bolm Inst. oceanogr. São Paulo, 12 (2): WHITEHEAD, P.J.P. FAO species catalogue. Vol. 7. Part I, Pt.1:303 p

51 51 Anexo A Mapa de localização. Figura 4 Localização das unidades experimentais (sardinha na legenda do mapa) na Enseada da Armação do Itapocoroi.

52 52 Anexo B Tanque-rede Figura 5 - Projeto de tanque-rede experimental elaborado pelo autor (a), construção (b), os dois tanques-redes utilizados (c) e os tanques sendo ancorados no local do experimento (d). Anexo C Unidades experimentais Figura 6 - Projeto de rede (unidade experimental) elaborado pelo autor (a), rede pronta (b) e unidades experimentais em uso (c).

53 53 Anexo D Detalhes das unidades experimentais Figura 7 Parte superior da unidade experimental (a) e parte submersa (b); sardinhas-verdadeiras na unidade experimental (c) e procedimento de contagem dos peixes (d). Anexo E Transporte dos peixes Os peixes foram transportados com média de 4,0 ± 0,51 cm de comprimento total e 0,44 ± 0,15 g de peso, a densidade foi de 1,84g l -1. A temperatura da água na caixa de transporte foi de 19 C e a salinidade de 35. O transporte foi realizado com incremento de oxigênio na água. O estresse do transporte causou a mortalidade de 500 indivíduos que foram morrendo ao longo de 72 horas, esse valor corresponde a 23% dos peixes transportados. Os detalhes da mortalidade associada ao transporte estão na tabela 05. A maioria, 94,6 % dos peixes que morreram, vieram ao óbito nas primeiras 24 horas após o transporte, nas horas seguintes, a mortalidade reduziu drasticamente e encerrou com 96 horas.

54 54 Tabela 5 - Numero de peixes mortos e a porcentagem equivalente à mortalidade de peixes que ocorreu após o transporte das sardinhasverdadeiras. Os parâmetros foram acompanhados diariamente. Parâmetro Horas após o transporte Total Peixes mortos % da mortalidade 35,0 59,6 4,4 1,0 0,0 100 A densidade utilizada nesse experimento foi baixa quando comparada com a utilizada com outros peixes marinhos, sugerindo que esse não foi o fator que causou a mortalidade de 25% dos peixes transportados. A temperatura de 19 C e a salinidade de 35 também foram adequados para a espécie. Aparentemente a captura e o manuseio dos juvenis de sardinha, antes e depois do transporte, foi o maior responsável por essa mortalidade. As sardinhas com 4,0 cm de comprimento total e media de 0,44 g de peso são bastante frágeis ao manuseio, facilmente ocorre à perda de escama e ferimentos que em muitos casos acarretam na morte do individuo. (a) (b) (c) Figura 8 Contagem dos peixes após o transporte (a), povoamento da unidade experimental (b) e peixes mortos retirados no fundo da unidade experimental (C).

55 55 Anexo F - Amostragens Figura 9 Obtenção do comprimento total inicial (a), comprimento total final nos Tratamento A, B e C respectivamente números 1, 2 e 3 na figura (b) e (c) peso dos peixes nos final do experimento (na figura: da esquerda para direita os Tratamentos A, B e C). Anexo G Rações utilizadas. Figura 10 Ração utilizada no Tratamento A (a), no Tratamento B (b) e a rotina de alimentação (c).

56 56 Anexo H Teste de manejo. Figura 11 - Procedimentos do teste de manejo (a), unidades experimentais do teste de manejo (b) e retorno dos peixes para unidade experimental no mar (c).

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