MIGRAÇÃO PENDULAR NA REGIÃO DE BRASÍLIA: SUAS CONSEQUÊNCIAS E IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS CENTRALIDADES

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1 Autora: Jaqueline Perroud do Sacramento Universidade de Brasília. Co-autores: Octávio Augusto Schuenck Universidade de Brasília. Rebeca Silva dos Reis Universidade de Brasília. MIGRAÇÃO PENDULAR NA REGIÃO DE BRASÍLIA: SUAS CONSEQUÊNCIAS E IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS CENTRALIDADES INTRODUÇÃO A dinâmica de urbanização nos países em desenvolvimento caracteriza-se pelo acelerado crescimento e pela falta de ordenamento, como já foi amplamente discutido por diversos autores. Esse processo resulta na formação de cidades polinucleadas, nas quais se observa uma forte relação de interdependência entre o centro e a periferia. Uma das conseqüências observadas é a migração pendular, que movimenta uma grande população diariamente, das áreas periféricas para as mais centrais, sobrecarregando a infra-estrutura urbana e trazendo prejuízos sócio-econômicos. Consideramos que a migração pendular gera custos sociais, políticos, econômicos, pelo desgaste da estrutura urbana, pois os habitantes precisam da ampliação dos fluxos físicos e virtuais para continuar exercendo o seu direito ao trabalho e (possível) direito à cidade. OBJETIVO O trabalho tem por objetivo propor a discussão acerca da análise da migração pendular como passo metodológico na elaboração de políticas que resultem na criação de novas centralidades urbanas. A criação de novas centralidades urbanas nas áreas periféricas da cidade 1 1

2 pode significar uma contribuição para a redução da necessidade de movimentos pendulares, uma vez que a população da periferia poderá encontrar condições de vida semelhantes às do centro. Ao aproximar o mercado de trabalho e a oferta de serviços à área de residência, garante-se uma circulação mais livre pela cidade, com menor sobrecarga à infra-estrutura urbana e menor exclusão social. Esta fase inicial da pesquisa consiste em entender de que modo a cidade neste caso, Brasília formou-se e configurou o atual quadro de cidade polinucleada, com grande fluxo de migração pendular e sobrecarga da infraestrutura urbana. METODOLOGIA A análise foi construída a partir de revisão bibliográfica, no que concerne aos termos fundamentais da pesquisa centralidades, migração pendular, segregação, região de influência. Temos como recorte espacial a região de Brasília considerada cidade polinucleada, que apesar de formar oficialmente uma Região Integrada de Desenvolvimento, apresenta características de região metropolitana. A escolha do recorte deve-se, principalmente, ao fato de a cidade apresentar como característica marcante os grandes fluxos de migração pendular, que aumentam a necessidade de infra-estrutura e sobrecarregam a já existente no centro, com desgastes físicos e sociais no espaço urbano. RESULTADOS O fenômeno da urbanização afeta os territórios de maneira diferenciada. No caso do Brasil, assim como de outros países considerados periféricos, percebe-se um rápido esvaziamento do campo devido à sua mecanização que resulta na expulsão de trabalhadores para as cidades, em busca de oportunidades. O grande impulso brasileiro ao desenvolvimento econômico é datado dos anos 50, quando o país passou a contar com indústrias de bens duráveis e bens de produção. Assim: As cidades mais importantes do país estavam se tornando metrópoles: concentravam as sedes das empresas, as infraestruturas, o mercado consumidor, a produção industrial, o mercado de trabalho e a massa trabalhadora. Caracterizavam-se pelo elevado crescimento populacional, apresentando rápida e desordenada expansão territorial, acompanhada da 2 2

3 carência de infraestruturas urbanas no conjunto do seu território. (VASCONCELOS, et al, 2006). Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília tornaram-se centros de atração de migrantes em busca de melhores condições de vida. Imigrantes atraídos pela oportunidade de emprego, moradia, saúde e educação. Rapidamente essas cidades não tinham mais capacidade de suportar o fluxo de pessoas que para ali se deslocavam, o que levou a distribuição da população das cidades para a periferia, configurando as chamadas regiões metropolitanas, formadas a partir: [...] da existência de agrupamentos de Municípios limítrofes com áreas urbanas contíguas, cuja região de influência abarque, no mínimo, o território do Estado em que se encontra e onde a complexidade das funções públicas justifique a necessidade de organização, planejamento e execução em comum, é requisito básico para a criação de uma região metropolitana. (Art. 45, do Estatuto da Cidade). Com o programa de desenvolvido do governo de Juscelino Kubischek (JK), o Brasil viu nascer um novo modo de vida, imediatista e consumista. E como explica Villaça (1999, p. 223), o Plano de Metas de Juscelino Kubitshek foi elaborado por sua vontade e sob seu comando e refletia as reais propostas que a burguesia hegemônica apresentava ao país. No período militar, foram instituídas por meio de Lei Federal nove regiões metropolitanas em todo o Brasil. Atualmente, contando com a Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal, as regiões metropolitanas totalizam 26 legalmente constituídas (RIBEIRO e SANTOS JÚNIOR, 2007). As metrópoles brasileiras são formadas por um núcleo expressivo que centraliza a oferta de empregos e melhores condições de moradia e serviços e uma população na sua maioria composta por migrantes pobres, que ocupam a periferia menos desenvolvida e com menor dinamização econômica (BARREIRA e TEIXEIRA, 2004). Assim a maioria das pessoas que se vêem obrigadas a morar na periferia sofrem com a falta dos equipamentos básicos de infra-estruturas urbanas e, por isso, são obrigados a se deslocarem diariamente para os territórios centrais em busca dos bens materiais e imateriais. Essa movimentação diária de milhares de pessoas para o centro econômico da cidade é chamada de migração pendular (QUEIROZ, 2006). 3 3

4 Segundo Ribeiro e Santos Júnior, 2007, estudos realizados sobre mobilidade urbana (valores de março de 2004), estimaram que 55 bilhões de reais são perdidos em um ano com o tempo gasto por trabalhadores em transportes, nas metrópoles, considerando que os mesmos utilizassem esse tempo de maneira produtiva. Esses dados mostram o prejuízo econômico, porém, cabe lembrar que há também os prejuízos sociais causados pelo processo de migração pendular, decorrentes da segregação sócio-territorial. Uma das principais formas de segregação, por parte do Estado, de uma sociedade é a oferta diferenciada de infraestrutura em certas localidades como afirmou Santos, 1979: A criação de infraestrutura é uma maneira de financiar indiretamente (e às vezes diretamente, em função do nível de corrupção dos planificadores ou dos funcionários) a implantação das indústrias modernas. Sem dúvida, é necessário distinguir as infraestruturas indispensáveis à modernização de um Estado daquelas que são criadas com o objetivo deliberado de atrair investimentos. (SANTOS, 1979, p. 130). As cidades que compõem as metrópoles brasileiras juntamente com o núcleo metropolitano são denominadas por alguns autores de cidades-dormitórios, já que não oferecem a base do trabalho, da resistência, das trocas materiais e espirituais e da vida como Milton Santos (2000, p. 96) define o território. A partir destas ponderações iniciais, consideramos que o processo de deslocamento diário da população se torna de grande relevância para identificar os problemas de regiões metropolitanas e, a partir desse diagnóstico, torna-se possível considerar propostas como o desenvolvimento de novas centralidades econômicas nas regiões periféricas, acompanhadas de desenvolvimento sócio-territorial. Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960, resultado de um grande programa de desenvolvimento nacional, de acordo com Paviani (2007), foi um marco na inflexão para o oeste da fronteira populacional. A meta era a criação de uma cidade nova e moderna que cumprisse as funções de pólo regional de desenvolvimento e símbolo do poder administrativo e da nova era de modernidade em que o País adentrava. No entanto, o projeto foi arrebatado por uma realidade em que a função político-administrativa inibiu a função de pólo de desenvolvimento regional, já que o comércio e os serviços são voltados ao mercado local e há uma falta de atividades 4 4

5 industriais, que não levam ofertas de emprego à periferia, assim concentrou-se a oferta de trabalho no Plano Piloto, núcleo principal da região (FERREIRA e STEINBERGER, 2005). Com relação ao projeto da cidade, a idéia era que, através do planejamento, desde a concepção da Capital, fossem evitados os problemas que assolavam outros grandes centros urbanos brasileiros, e que formas modernas pudessem implantar na sociedade que ali habitaria hábitos também modernos (STEINBERGER, 1999). Assim, a cidade teria uma organização econômica, social e territorial diferente das demais, como comenta Vasconcelos: A cidade, que saía da prancheta de Lúcio Costa para o cerrado do Planalto Central, seria um centro de serviços, em torno da administração pública, um pólo de desenvolvimento inovadoramente terciário, em que a indústria era prescindível. A população residiria nas superquadras, dotadas de toda a infraestrutura urbana e dos serviços de vizinhança, e que se deslocaria para o trabalho no centro da cidade. O plano urbanístico e a concepção de cidade proposta por Lúcio Costa garantiriam a qualidade de vida dos habitantes da cidade moderna, onde se exaltam a eficiência do trabalho e o prazer de viver. (VASCONCELOS, 2006). Desde o início, nos anos 50, Brasília entrou no destino de correntes migratórias do país, principalmente, nordestinos e, também, migrantes da região goianos e mineiros. Esses se alojaram nos acampamentos montados no entorno do Plano Piloto, e quando da inauguração da cidade, muitos já estavam definitivamente instalados nas primeiras cidades-satélites. Com o ideal de fazer de Brasília uma cidade mais socializante na distribuição de pessoas e atividades (CAIADO, 2005) o planejamento da cidade e seus instrumentos jurídicos se voltaram para um rígido controle de uso e ocupação do solo. Juntando o controle do Estado em relação à ocupação do solo e os intensos processos de imigração ocorridos para região, surgiram diversos problemas. Como o projeto do Plano Piloto tinha restrições quanto ao adensamento populacional da Bacia do Paranoá (Código Sanitário do Distrito Federal, Lei 5.027/66), desde a inauguração, para evitar que ocorressem aqui os mesmos problemas de outras grandes cidades brasileiras, foi necessária a criação de diversos outros lugares de moradia na região do Distrito Federal, chamadas antigamente de cidades-satélites, e hoje, de regiões administrativas. Na década de 1960, a população era de aproximadamente 140 mil habitantes no Distrito Federal. Já em 1970, a população do DF chegava a 537 mil habitantes e a taxa de crescimento populacional médio anual era de 14,4% (QUEIROZ, 2006). Dessa maneira, a demanda por 5 5

6 habitação principalmente de baixa renda e equipamentos urbanos também cresceu. Já na década de 80 a taxa de crescimento caiu para menos de 3%, mas esses dados não significam que Brasília havia perdido seu poder de atração migratória, e sim, que a população de baixa renda começou a procurar lugares mais baratos para se instalar, deslocando-se para o Entorno de Brasília tendência que se intensificou nos anos posteriores, em que a taxa de crescimento da chamada Periferia Imediata esteve entre de 8 e 9% ao ano. A valorização das terras dentro dos limites fronteiriços do Distrito Federal e o impedimento de ocupação em Áreas de Proteção Ambiental (APA) fazem com que ocorra um processo de expulsão de Brasília da população com menor poder aquisitivo, ou seja, são compelidos, a migrarem para áreas limítrofes ao Distrito Federal (BARREIRA e TEIXEIRA, 2004), para municípios dos estados do Goiás e Minas Gerais. Nesse período a população dessa passou de habitantes para , respectivamente, segundo SEPLAN (Secretaria de Planejamento do Distrito Federal). Por conta do que afirma Ferreira e Steinberger (2005): Fora do território do DF, nos municípios vizinhos que fazem parte do aglomerado, onde inexistem normas de controle do uso e ocupação, ou elas são menos rígidas, a população pobre também vem sendo atendida por loteadores, que acabam por viabilizar a construção de moradias informais e precárias. (FERREIRA e STEINBERGER, 2005). Hoje, o território do Distrito Federal conta com dois milhões de habitantes em trinta Regiões Administrativas e vinte e dois municípios que formam a RIDE. A interdependência dos territórios do DF e os municípios goianos e mineiros do Entorno Imediato formam o que alguns autores chamam de Aglomerado Urbano de Brasília (VASCONCELOS, et al, 2006) ou Região Metropolitana de Brasília (PENNA, 2006). Por isso, consideramos que pensar Brasília como apenas o centro projetado, Plano Piloto, ou como o quadrilátero do Distrito Federal, se tornou impossível. Isso se deve ao fato de que tanto a população que vive na periferia depende da infraestrutrura e equipamentos encontrados no centro, como este precisa dessa população, que dá identidade a esse território. Como afirma Steinberger (1999, p. 27): Não há mais sentido em abordar Brasília Plano Piloto, nem mesmo o quadrilátero do DF, isoladamente, sob pena de reiterarmos o erro já reconhecido pela antiga capital federal. 6 6

7 A população do chamado Entorno Imediato composto por Águas Lindas de Goiás, Valparaíso, Novo Gama, Luziânia, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Cidade Ocidental tem maior grau de dependência dos recursos materiais e imateriais centralizados na Capital, principalmente, emprego, saúde, educação e lazer, do que os outros municípios da RIDE. No ano 2000, cerca de 133 mil pessoas se deslocavam diariamente desses municípios em direção ao DF. Isso se deve ao fato de que: (...) a ampliação, a constituição, a essência e a aparência do Entorno são, também, conseqüências da urbanização e do crescimento urbano desordenado das localidades do Distrito Federal que empurraram parte de sua população, incluindo os seus problemas, para a região denominada Entorno. Não se pode culpar somente a população da região pelas mazelas que eles próprios enfrentam. Boa parte da culpa deve-se aos agentes políticos, pelas suas ações duvidosas ao longo de quatro décadas e atores imobiliários que lucraram com a grilagem de terra pública na região. (QUEIROZ, 2006). Em busca do chamado direito a cidade é que essas pessoas enfrentam diariamente um transporte público deficitário, em busca das bases territoriais não encontradas nesses municípios. Como afirma Queiroz, 2006, esta situação se encaixa dentro da migração intrametropolitana: Dentro do quadro de migração intrametropolitana constitui-se um cenário de migração pendular entre os municípios do Entorno (cidades dormitórios) e as localidades do DF. A maior parcela das pessoas que fazem essa transumância diária, buscando a própria sobrevivência, trabalha em empregos que requisitam mão de obra de baixa qualificação ou conquista suas rendas no mercado informal. Outros procuram as cidades do DF e Brasília para ter acesso aos equipamentos de saúde e educação. (QUEIROZ, 2006). CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista o processo de urbanização específico do Distrito Federal, polarizado por Brasília e sua função político-administrativa, é possível estabelecer algumas ponderações. Desde sua concepção, a Capital foi planejada e gerida de modo a manter seu projeto modernista intacto, bem como sua função de cidade-capital, o que implicou num processo de segregação sócio-territorial daqueles que não se destinavam às funções pré-estabelecidas da cidade. O Plano 7 7

8 Piloto de Brasília, assim, significou a configuração de um espaço urbano restrito, expulsando milhares de trabalhadores para as áreas periféricas. A rigidez do planejamento e gestão do espaço urbano, que buscava evitar a expansão da Capital, formou uma periferia extremamente dependente do centro para trabalho e serviços. Essa situação é resultado da política projetada para cidade que deu a Brasília uma função terciária absoluta e uma precária base primária e secundária, que faz com que a Capital não exerça forte função econômica polarizadora e de integração nacional (CAIADO, 2005). No entanto, conforme abordamos, o Estado dotou o Plano Piloto ou seja, a área central de infraestrutura adequada e moderna. Enquanto isso, as áreas periféricas, em franco processo de expansão, aumentavam a necessidade de infraestrutura mínima, que provesse habitação, saneamento, água, trabalho e lazer. Essa crescente carência impulsionou milhares de pessoas a buscar o atendimento de suas necessidades no centro do DF, favorecido com os investimentos governamentais. Essa configuração espacial de Brasília implica no fenômeno da migração pendular que nos propomos a compreender, expresso nos intensos fluxos de pessoas que se deslocam pelos mais diversos meios, em busca de empregos, principalmente os de baixa qualificação, que concentram sua ofertam no centro do DF. O fenômeno também se manifesta na quantidade de pessoas que buscam atendimento médico no centro, devido à carência de hospitais e postos de saúde nas áreas periféricas, bem como no número de alunos da rede pública do centro, provenientes de outras Regiões Administrativas. Essas considerações nos permitem concluir que a migração pendular decorre do fato de o Plano Piloto de Brasília configurar uma centralidade. Oliveira Jr. (2008, p. 68) explica a centralidade como constituída por espaços na cidade que dispõem de uma maior concentração de atividades que concedem a estes espaços um maior poder de articulação, e assim, exercem um poder de atração sobre demais áreas urbanas, configurando uma área capaz de gerar e manter fluxos. Assim, consideramos que o principal motivo para os movimentos migratórios em questão é a falta de desenvolvimento das áreas periféricas como centralidades, o que ocorre devido à concentração de investimentos públicos na oferta de serviços e de emprego no centro 8 8

9 característica do processo de (re)produção do espaço urbano de Brasília. Consideramos necessária a criação de novas centralidades no entorno do Plano Piloto e do Distrito Federal, de modo que possam manter fluxos e poder de atração de atividades que propiciem a oferta de trabalho, principal motivo da migração pendular observado neste estudo. Dessa maneira uma forma de resolver os problemas urbanos encontrados na região de Brasília é buscar formas de se planejar as ações públicas de desenvolvimento desse território de maneira integrada, em que se deve levar em consideração aspectos nos níveis nacional, regional e local. Já que como expõe Santos (1978, p. 216): Agora, a escala das variáveis a analisar em conjunto não é mais exclusivamente a escala do lugar, ou a escala do espaço que concerne diretamente ao grupo social, mas a escala do lugar e igualmente a escala do mundo, a escala do país e a escala das regiões onde o lugar se insere. (SANTOS, 1978, p.216). Por fim, consideramos que a análise da migração pendular é um importante passo metodológico na elaboração de políticas urbanas que visem criar novas centralidades e ampliem o direito à cidade, uma vez que revelam os vetores de deslocamento da população e ajudam a evidenciar as áreas mais carentes de investimentos. Em passos posteriores da pesquisa, cabe descobrir quais são esses vetores de deslocamento e qual o seu peso na distribuição infraestrutura urbana na região de Brasília, de modo a possibilitar o desenvolvimento de propostas de novas centralidades urbanas, e reduzir a segregação sócio-territorial na Capital. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Estatuto da Cidade (2002). Estatuto da Cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos: Lei n , de 10 de julho de 2001 que estabelece diretrizes gerais da política urbana. 3. Ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, p. BARREIRA, Celene. C. M. A. & TEIXEIRA, Renato A. O Entorno de Brasília no contexto efervescência socioespacial goiana. Boletim Goiano de Geografia nº 24, Goiânia, jan/dez BOCCUCI, Ana Mª P. F & LEONCY, Carla Andréa. Algumas características migratórias do Distrito Federal e Entorno. NEP/CODEPLAN DF Anais do XII Encontro de Estudos Populacionais da ABEP, Caxambu, v1. 9 9

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