ANÁLISE DO DISCURSO CRÍTICA: PESQUISA SOCIAL E LINGÜÍSTICA

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1 ANÁLISE DO DISCURSO CRÍTICA: PESQUISA SOCIAL E LINGÜÍSTICA 1. Análise do Discurso Crítica e Teoria Social do Discurso Dulce Elena Coelho BARROS (UEM/UnB/CNPq) A Análise de Discurso Crítica (ADC), campo de estudos inserido no interior da Lingüística, supera os limites da lingüística estrutural e apresenta como proposta para o estudo da linguagem a articulação de três níveis: o lingüístico, o discursivo e o ideológico-cultural. Direcionada ao estudo das dimensões discursivas da mudança social, a Teoria Social do Discurso, proposta por Fairclough (1992; trad. 2001) apresenta uma concepção de linguagem e um quadro analítico construídos a partir do conceito de prática social. Essa concepção parte do princípio de que a linguagem não é apenas uma forma de representação do mundo, mas também de ação sobre o mundo e sobre o outro. A inscrição individual do falante como característica do uso da linguagem é igualmente negada nessa corrente de estudos que, ao investigar o controle interacional, busca explicar a realização e a negociação das relações sociais na concretude da prática social. Em linhas gerais, Fairclough (2001) aponta um caminho dentro de sua proposta teórica que permite um acercamento ao discurso visto em três dimensões: prática lingüística, prática discursiva e prática social. Fairclough (1997, 2001) concebe o discurso como sendo simultaneamente: (i) um texto lingüístico, oral ou escrito, (ii) prática discursiva (produção e interpretação de texto) e (iii) prática sócio-cultural. Na dimensão da prática lingüística, o discurso é abordado enquanto texto. Nessa perspectiva, o texto consiste na realização lingüístico-formal da prática discursiva. A prática discursiva, por sua vez, é a dimensão do uso da linguagem que envolve processos de produção, distribuição e consumo dos textos. A terceira dimensão da sua teoria tridimensional concebe o discurso como prática social. A investigação do discurso como prática social é feita a partir de um conceito de discurso ao qual se relacionam ideologia e poder. Fairclough (2001:116) situa o discurso numa perspectiva de poder como hegemonia e de evolução das relações de poder como luta hegemônica. Para tanto, toma partido dos conceitos de hegemonia e poder conforme apresentados por Gramsci (1971) e de ideologia tomando por base o conceito de Althusser (1971); entretanto, problematiza-o por não dar atenção à resistência, à luta e à transformação. Permeia a proposta teórica faircloughiana a premissa de que as situações opressoras podem ser mudadas, uma vez que são criações sociais e, como tal, passíveis de transformações sociais. De acordo com Fairclough (1997:83), o método tridimensional de análise do discurso se presta à descrição lingüística do texto, bem como à interpretação das relações entre processos discursivos e processos sociais. Trata-se de uma concepção tridimensional de análise do discurso que envolve as três esferas principais de um escopo teórico voltado para o lado social da linguagem, com todas as implicações políticas que podem fazer da língua uma bandeira ideológica. Fairclough sugere que essas três esferas permitem avaliar as relações entre mudança discursiva e mudança social, de modo a relacionar tais mudanças a instâncias textuais. A proposta faircloughiana permite unir a análise textual e lingüística à tradição macrossociológica (referente às estruturas sociais) de análise da prática social, bem como à tradição microssociológica (interpretativa) de conceber a prática social como sendo ativamente

2 criada pelas pessoas, o que permite compreendê-la com base no senso comum compartilhado. A importância da Teoria Social do Discurso para a pesquisa lingüística consiste na visão tridimensional da proposta, que permite enfocar a gramática na arquitetura do texto, associando-a a um enfoque crítico de práticas lingüísticas que, em condições propícias, podem levar a mudanças discursivas e sociais. O propósito de unir a análise lingüística com a teoria social respalda-se, também aqui, no sentido sócio-histórico do discurso, conjugado com o sentido de interação, dimensões que fazem da língua um contrato social. Embuída de caráter multidisciplinar, a Análise de Discurso Crítica, enquanto teoria social da linguagem, coloca-se a serviço do entendimento das relações e identidades sociais retratadas ou reproduzidas explicitamente ou implicitamente nas marcas textuais. Através dela, pode-se empreender um estudo de natureza sócioideológica não descompromissado ou alheio às determinantes lingüísticas. Fairclough (2003) sugere a análise textual como parte da ciência social. É justamente por isso que o fundamento de sua análise textual/lingüística assenta-se mais especificamente na Gramática Sistêmica Funcional (SFL) de Halliday (1994). Partidários da vertente crítica da Lingüística, como Roger Fowler e Guther Kress, tomam como base de suas reflexões a asserção funcionalista de que a capacidade lingüística de produção de significado é um produto da estrutura social. Seguindo Halliday (1976), tais estudiosos sugerem que os significados sociais e as suas realizações textuais devem ser incluídos no escopo de uma descrição gramatical. O analista de discurso, ao assumir uma perspectiva crítica, coleta material para a teorização sobre a sociedade a partir dos textos, dos enunciados efetivamente produzidos, enquanto os não-críticos teorizam a prática da linguagem a partir das relações sociais, políticas e ideológicas sem considerar que o enunciado é construído à luz desses aspectos. Significado lingüístico e ideologia, numa perspectiva crítica, compreendem entidades mutuamente inseparáveis. Mais do que isso, ambos dependem da estrutura social. É nesse sentido que para Fowler & Kress (1979:186) a análise lingüística se nos revela como um instrumento precioso para o estudo dos processos ideológicos que servem de intermediadores das relações de poder e controle. É a concepção de linguagem como parte constitutiva da sociedade, como prática social, como um dos mecanismos pelos quais a sociedade se reproduz e auto-regula que possibilita o estudo da linguagem e sociedade enquanto fenômenos interdependentes. 2. Discurso como prática lingüística A análise de discurso proposta por Fairclough e seguidores toma partido das práticas sociais reais e dos textos concretamente produzidos. A análise de discurso, nesse sentido, não se faz independentemente da análise textual. Esse estudioso sugere que a ADTO (Análise de Discurso Textualmente Orientada) reforçará a análise social, essencialmente por incidir sobre exemplos concretos de prática e formas textuais e sobre processos de interpretação associados a elas (Fairclough, 2001:87). Em consonância com esse ponto de vista, na dimensão da prática lingüística, o discurso é abordado enquanto texto. No entanto, é preciso que se reforce a idéia de que, nesse enquadre teórico, analisar texto significa contemplar simultaneamente questões de forma e sentido na linguagem. Um texto para Fairclough corresponde a instâncias atualizadas da 201

3 linguagem em uso. Isso quer dizer que uma abordagem da linguagem em sua concretude, caracterizada pelo envolvimento de sujeitos reais, que têm uma história e estão envolvidos de forma a interagirem socialmente, sobrepõe-se a uma reflexão da natureza abstrata e homogênea da linguagem, recuperando-se, portanto, o fundamento básico do processo lingüístico: a significação. A Teoria Social do Discurso, conforme realçado acima, não concebe o uso da linguagem como atividade puramente individual. À luz dessa perspectiva, nega-se a existência de um subjetivismo idealista na atividade de linguagem bem como a concepção de que a mesma se nos apresente como mero reflexo das variáveis sociais. Portanto, a enunciação da expressão lingüística é concebida como estando situada no meio social de produção dos enunciados. A ADC aponta para a relação dialética que se estabelece entre prática discursiva e estrutura social. Os estudos em ADC, ainda que contemplem as estruturas lingüísticas, não as concebem como um fim em si mesmas. Dito de outra maneira, as relações internas que se estabelecem entre formas da língua não são vistas como sendo governadas por leis lingüísticas específicas de um sistema fechado, muito pelo contrário, o que modela e determina a orientação da organização de um enunciado é a atividade mental ou cognitiva, assim como as relações sociais, políticas e ideológicas. Nesse caso, buscam-se nos sistemas lingüísticos pistas que permitam descrever o processo de significação. Os textos, produto da atividade de linguagem, ou, como sugere Fairclough (1997:77), produto lingüístico de processos discursivos, são encarados como elementos resultantes da mediação que a linguagem exerce entre as estruturas sociais e as relações de poder. Essa mediação se realiza justamente pelo fato de a linguagem se colocar a serviço da manutenção dos estados de coisas já existentes no mundo da vida, ou, contrariamente, da subversão do status quo. A figura abaixo, que é sugerida por Fairclough (1991), sintetiza o modelo tridimensional de ADC. Tal modelo foi proposto por Fairclough na obra Language and Power (1991) e posteriormente aprimorado nas obras Discourse and Social Change (1992) e Discourse and Late Modernity (1999). 202

4 - Dimensões do discurso e dimensões da análise textual Como se pode observar, descrição, interpretação e explicação (explanação) correspondem aos três estágios de análise dos textos que visam ao entendimento das relações de poder e das determinações ideológicas no discurso. Cumpre destacar que tal modelo toma como ponto de partida o texto, mas vai além dele, e se aproxima do discurso. O entendimento do texto como evento discursivo torna-se claro na obra Discourse and Social Change, em função do refinamento por que passa a teoria. A descrição dos traços textuais é feita atentando-se para o vocabulário, a gramática e as estruturas textuais. No que se refere ao vocabulário e à gramática, as formas lingüísticas e as estruturas gramaticais são analisadas segundo a natureza dos valores experiencial, relacional e expressivo que apresentam, bem como segundo os valores metafóricos, conectivos e textuais. Para o presente estudo, com base no que consta em Fairclough (1991, 1997, 2001, 2003), arrolo esses valores da seguinte maneira: ESTÁGIO 1: DESCRITIVO a) Valores Experienciais: são valores ligados a conhecimentos e crenças dos produtores de textos. Dizem respeito ao modo de representação da realidade social ou natural conforme os produtores de textos as experimentam. Tratandose dos valores experienciais contidos nas palavras, importa considerar aspectos semânticos da codificação dessas representações no vocabulário, que podem ser associados a aspectos ideológicos significativos. Tratando-se dos valores experienciais contidos nos traços gramaticais, importa atentar para os tipos de processos e de participantes selecionados, para a omissão do agente, para as nominalizações, entre outros. O objetivo é verificar que tipos de processos e participantes particulares estão favorecidos no texto, que escolhas de voz são feitas (ativa ou passiva) e quão significante é a nominalização dos processos, bem como os efeitos causados no texto em função da escolha dos tipos de processo (ação, evento, relacional, mental). Os traços gramaticais, assim como o vocabulário de um texto, podem estar relacionados a sentidos sociais do discurso; b) Valores Relacionais: dizem respeito ao modo como as relações sociais são acionadas nos textos. Tratando-se dos valores relacionais das palavras importa atentar para o fato de que a escolha de uma palavra depende das relações sociais estabelecidas entre os sujeitos envolvidos no evento comunicativo, ou, ainda, que a escolha das palavras podem ajudar a criar relações sociais. Servem de exemplo os procedimentos de senso comum acionados no discurso via texto. Tratando-se dos valores relacionais contidos nos traços gramaticais, importa considerar o modo, a modalidade e alguns tipos de pronomes. Quanto ao modo, sugere-se atentar para as sentenças declarativas ou afirmativas, interrogativas e imperativas, que dizem respeito ao tipo de comunicação instituída pelo falante e seu relacionamento com o interlocutor. Tais relacionamentos indicam posições diferentes para os sujeitos envolvidos no processo comunicativo. Quanto à modalidade, é possível fazer o levantamento não apenas dos verbos auxiliares modais, mas também dos tempos verbais e advérbios modais, para que se avalie o grau de comprometimento do falante com as proposições enunciadas no curso 203

5 das interações com seus interlocutores. Essa modalidade denomina-se modalidade relacional. Finalmente, quanto aos pronomes, incorporam os pressupostos teórico-metodológicos da ADC atentar para as realizações do nós inclusivo que, em oposição ao nós exclusivo, pode estar ligado a relações de poder ou solidariedade. c) Valores Expressivos: concernem aos posicionamentos avaliativos do sujeito frente à porção da realidade referenciada. Os valores expressivos dizem respeito, portanto, aos sujeitos e ao modo como as identidades sociais são representadas. O valor expressivo das palavras é, segundo a teoria em foco, de fundamental importância para a linguagem persuasiva. Tratando-se do valor expressivo das palavras cumpre atentar para a natureza negativa ou positiva da avaliação i. Tratando-se dos valores expressivos contidos nos traços gramaticais, cumpre atentar para um segundo tipo ou dimensão de modalidade, a modalidade expressiva. Esse tipo de modalidade realiza-se por meio de auxiliares modais, revela um maior, ou menor, comprometimento do falante com a verdade expressa na proposição (graus de certeza ou dúvida, vagueza, possibilidade, necessidade, permissão, obrigação). Em caso de modalidade expressa por meio de formas temporais, pode-se chegar a valores que demonstram um comprometimento categórico do falante com aquilo que enuncia. d) Valores Metafóricos: o estágio de descrição dos traços textuais via vocabulário e via gramática, sugerido por Fairclough (1991:111), também prevê a análise das metáforas. A metáfora, de acordo com o estudioso, consiste em representar um aspecto da experiência em termos de outra ii. A natureza da metáfora é amplamente discutida no trabalho de Lakoff & Johnson (1980), para os quais a essência da metáfora é entender e experienciar uma espécie de coisa em termos de outra iii. Essas definições, que apresentam pontos de vista comuns, pressupõem a escolha de alguma coisa em um domínio nocional de origem e a sua transposição para um outro domínio. Nesse sentido, qualquer aspecto da experiência humana pode ser representado de forma metafórica. As metáforas não são destituídas de ligações ideológicas (Fairclough 1991:119). e) Valores Conectivos: os traços formais dos textos, além de apresentarem valores de natureza experiencial, relacional e expressiva, podem, ainda, portar valores conectivos (conective values). Esses valores são expressos por meio de elementos responsáveis pela coesão textual, tal como apresentada por Halliday e Hasan (1976) e Halliday (1985). A conectividade textual é obtida por meio de mecanismos gramaticais (relações temporais, espaciais e lógicas entre sentenças) e lexicais (associação, reiteração e substituição de palavras), bem como por meio de mecanismos de referência internos ao texto (pronomes, artigos definidos, elipses, entre outros) ou externos a ele, ou seja, elementos de natureza exofórica ou situacional. f) Estruturas textuais: a aplicação do aparato metodológico desenvolvido por Fairclough (1991, 2001) ainda prevê a descrição das estruturas textuais. O interesse dessa descrição centra-se principalmente na determinação das convenções interacionais empregadas nos textos e dos grandes esquemas estruturais neles apresentados. Enquanto o primeiro caso tem a ver com valores relacionais e diz respeito à natureza do sistema de tomada de turnos (turn-taking system), o segundo diz respeito a valores experienciais e pretende lidar com a 204

6 arquitetura dos textos e, especificamente, com aspectos superiores de planejamento de diferentes tipos de texto (Fairclough, 2001:106). 3. O discurso como prática discursiva Conforme o que foi exposto acima, a análise do evento discursivo como texto privilegia a descrição dos elementos lingüísticos. No entanto, analisar um texto sob o enfoque da natureza dos seus traços formais equivale a lidar com parte do material simbólico de que língua é constituída. Nesse sentido, a análise descritiva dos elementos lingüísticos com os quais nos deparamos na superfície lingüística exige interpretação. Essa interpretação se faz pela articulação concomitante dos processos discursivos (produtivos e interpretativos) e o texto. A caracterização dos processos discursivos como produtivos e interpretativos pressupõe a integração dos sujeitos que participam do evento discursivo. Isso justifica o fato de a ADC considerar toda a prática discursiva como uma forma de prática social (terceira dimensão do aparato metodológico desenvolvido por Fairclough). Na ADC, além de o discurso ser visto como prática lingüística é, também, encarado como prática discursiva e prática social. Enquanto prática, o discurso contribui para a formação discursiva de objetos, sujeitos e conceitos. Na construção das relações sociais entre indivíduos, os efeitos construtivos do discurso são sentidos nas formas de representação das identidades sociais, na determinação de posições sociais para os sujeitos e tipos de eu. Outro efeito construtivo do discurso recai sobre a construção de sistemas de conhecimento e crença. Muito mais do que um estágio de análise, a interpretação diz respeito aos processos de produção e interpretação de textos pelos participantes do evento discursivo iv. Cumpre salientar que, enquanto estágio de análise, a interpretação consagra lugar de destaque ao pesquisador ou analista. A posição do analista, portanto, é algo que não escapa ao escopo teórico-metodológico da ADC. Convém ressaltar também que a relação que se estabelece entre o texto e a prática discursiva no processo de interpretação, mecanismo responsável pela medição que aí se configura, faz-se, num primeiro momento, mediante os traços formais dos textos, ou seja, o sujeito falante reconhece as formas lingüísticas (fonologia, vocabulário, gramática) com as quais se depara, ou das quais lança mão, como significativas. Trata-se, portanto, de ênfase na competência lingüística do sujeito que produz ou interpreta os enunciados v. No entanto, a teoria em foco, como não poderia deixar de ser, ao tomar o discurso como objeto norteador de suas investigações, toma em conta níveis de análise hierarquicamente superiores aos das estruturas lingüísticas. Trata-se, portanto, de ênfase na competência comunicativa do sujeito que produz e interpreta os enunciados, compreendidas nos dados situacionais que compõem o universo discursivo. O modelo de análise desenvolvido por Fairclough (1991: ) sugere a identificação de quatro níveis ou dimensões do processo de produção/interpretação textual superfície do enunciado, significado do enunciado, coerência local e global, estrutura textual que constituem um conjunto de traços (recursos dos membros) caracterizadores das competências dos sujeitos inscritos em determinado evento discursivo. Cumpre, aqui, assinalar que o estágio interpretativo incorporado ao modelo faircloughiano de análise, não se desenvolve de forma alheia às determinações contextuais (situacionais e intertextuais). Aspectos sociocognitivos mais gerais da 205

7 produção e interpretação de um texto são incorporados a outras quatro dimensões de análise sugeridas por Fairclough (2001:109): força, coerência, intertextualidade e interdiscursividade. A análise da prática discursiva, como se vê, pretende envolver uma combinação de microanálise com macroanálise. De acordo com Fairclough (2001:115), a primeira deve contemplar o modo como os participantes produzem e interpretam textos com base nos recursos dos membros. Esse tipo de análise deve, conforme o referido lingüista, ser complementado pelo segundo tipo, para que se reconheça a natureza dos recursos dos membros (como também das ordens de discurso vi ) a que se recorre para produzir e interpretar os textos. Tomo por base as duas obras referidas acima e sintetizo a seguir cada um dos momentos que entram em cena na dimensão de análise do discursivo como prática discursiva. ESTÁGIO 2 : INTERPRETATIVO a) Superfície do enunciado: relaciona-se ao processo de realização efetiva dos sons ou marcas no papel. Nesse nível, os recursos dos membros dizem respeito ao conhecimento de língua dos falantes e se manifestam na fonologia, no vocabulário e nas estruturas gramaticais de uma língua. b) Significado do enunciado: diz respeito à atribuição de sentido aos enunciados. Nesse nível, os recursos dos membros são de natureza semântica e pragmática, estando os mesmos relacionados à capacidade do falante em combinar as palavras, utilizar as estruturas gramaticais e lidar com os significados implícitos. c) Coerência local: nível em que se estabelecem as conexões significativas entre os enunciados. Esse nível tem a ver com a unidade formal do texto (coesão), mas também com a capacidade de inferências e pressuposições do receptor/ouvinte (aspectos pragmáticos), ligando-se, portanto, à interpretação. De modo particular, Fairclough (2001:113) realça as funções ideológicas da coerência na interpelação dos sujeitos. Ao defender a idéia de que os textos estabelecem posições para os sujeitos intérpretes que são capazes de compreendê-los e capazes de fazer as conexões e as inferências, de acordo com princípios interpretativos geradores das leituras coerentes, o estudioso sugere que tais princípios se associam de maneira naturalizada a tipos de discursos particulares. d) Estrutura textual (coerência global): nível de interpretação das estruturas textuais. Nesse nível são levados em conta os schemata, scripts e frames. e) Contexto situacional: nível de interpretação da leitura da situação. Análogo à interpretação textual, envolve uma inter-relação entre pistas e recursos dos membros. O contexto de situação é apresentado por Fairclough (2001:112) em termos de mapa mental da ordem social. O mapa mental é, para ele, uma interpretação das realidades sociais que se prestam a muitas interpretações, política e ideologicamente investidas de formas particulares. Ao caracterizar o contexto situacional em termos de mapa mental, o estudioso sugere que o enfoque permite determinar como o contexto afeta a interpretação do texto em qualquer caso particular: uma leitura da situação que ressalta certos elementos, diminuindo a importância de outros, relacionando os elementos entre si de determinada maneira, e uma especificação dos tipos de discurso que provavelmente serão relevantes. Um efeito sobre a interpretação da leitura da situação é ressaltar ou diminuir a importância de aspectos da identidade social 206

8 dos participantes (gênero, a etnia ou idade do (a) produtor (a) do texto), relativamente ao diferentes tipos de discursos. f) Força do enunciado (atos de fala): a força do enunciado, elemento que se relaciona ao significado interpessoal, é abordada por Fairclough (2001:111) em oposição com proposição ou componente proposicional, que se relaciona ao significado ideacional. A força de parte de um texto é interpretada à luz da ação social que realiza, que ato (s) de fala desempenha (dar uma ordem, ameaçar, prometer, etc.). O estudioso ressalta que a força de um enunciado pode ser interpretada recorrendo-se previamente à interpretação do contexto de situação ou mesmo do contexto seqüencial. g) Intertextualidade (manifesta e constitutiva): a intertextualidade, que diz respeito à propriedade de um texto de carregar em si fragmentos de outros textos, é apontada por Fairclough (2001:114) como a dimensão de análise de maior destaque no modelo de análise de discurso por ele desenvolvido. O conceito de intertextualidade tomado por Fairclough advém da noção de dialogismo de Bakhtin (2000) e se estende à proposta de Authier-Revuz (1982) de distinguir a intertextualidade manifesta da intertextualidade constitutiva ou interdiscursividade. Ambas dizem respeito à constituição heterogênea dos textos. A primeira se nos apresenta por meio de outros textos específicos: a segunda, por meio de elementos (tipos de convenção) das ordens do discurso. Para a análise da intertextualidade manifesta, Fairclough sugere atentar para as formas de representação do discurso (relato direto ou indireto), para a pressuposição, para a negação, para o metadiscurso e a ironia. Para a análise da interdiscursividade, ele sugere atentar para a combinação de elementos de ordens do discurso tais como: gênero (entrevista, documentário), estilo (conversacional, jornalístico, escrito formal, argumentativo), registros (de livros de culinária) e discurso (médico-científico, militar). A posição de destaque atribuída a essa categoria analítica deve-se ao fato de a mesma prestar-se à análise da mudança no discurso e estruturação e reestruturação das ordens de discurso (tipificar uma situação em termos de uma ordem social dada). No que diz respeito ao estágio da interpretação, um discurso particular pode ser abordado a partir de três questões sugeridas por Fairclough (1991:162): 1) Contexto: Qual (is) interpretação (ões) os participantes oferecem aos contextos situacionais e intertextuais? 2) Tipos de discurso: que tipos de discurso estão sendo trabalhados (conseqüentemente que regras, sistemas ou princípios de fonologia, gramática, coesão, vocabulário, semântica e pragmática; e quais schemata, frames e scripts)? 3) Diferença e mudança: as respostas às perguntas 1 e 2 são diferentes? E elas mudam durante a interação? Os níveis ou dimensões arrolados acima e sintetizados nas três questões demonstram que o discurso, enquanto prática discursiva, é uma construção. Isso quer dizer que as unidades que o compõem podem ser utilizadas, compreendidas e analisadas funcionalmente como elementos de unidades superiores e mais amplas, processo que dá 207

9 origem a estruturas hierárquicas. Isso é válido tanto para as formas lingüísticas, quanto para o sentido e a interação. 4. O discurso como prática social A visão de discurso como prática social salta aos olhos na própria definição de discurso a que chegam Fairclough e Wodak (1997) ao refletirem a linguagem nos limites da Análise de Discurso Crítica (ADC). Para os dois estudiosos, o discurso, ou linguagem em uso, é uma forma de prática social. Nessa perspectiva, empreender uma descrição do discurso enquanto prática social implica considerar a relação dialética que se processa entre um evento discursivo particular e a(s) situação(s), instituição(s) e estrutura(s) social(s) que o emolduram vii. Entender a linguagem em uso como prática social significa pôr em evidência que os discursos são estruturados ou constituídos no seio da sociedade que eles também constituem viii. Nessa perspectiva dialética, os discursos criam situações, constroem conhecimentos, moldam identidades e estabelecem relações entre pessoas e grupos de pessoas. O discurso é, portanto, instrumento de exercício do poder. Estando as práticas sociais relacionadas aos aspectos ideológicos e hegemônicos, focaliza-se a instância discursiva analisada à luz dos investimentos ideológicos feitos por meio dos sentidos das palavras, das pressuposições, das metáforas e do estilo. Na categoria hegemonia, focalizam-se as orientações da prática social, que podem ser orientações econômicas, políticas, culturais e ideológicas. A abordagem do discurso como prática social converge diretamente para a terceira dimensão do modelo tridimensional de análise de discurso proposto por Fairclough (1991, 1992) e Chouliaraki e Fairclough (1999). Essa dimensão compreende o estágio designado por Fairclough de explicativo (explanação). Enquanto o primeiro estágio de análise (descrição) se consolida nos traços textuais e o segundo (interpretação) nos processos discursivos, conforme descrito anteriormente, o terceiro estágio (explanação) deve contribuir para a elucidação das imbricações do discurso nas relações de poder. Esse estágio tem por objetivo enquadrar o discurso como parte de processos sociais, ou seja, retratá-lo como forma de prática social. O estágio explicativo, nessa perspectiva, pode conduzir a descobertas tais como: até que ponto o discurso é moldado pelas estruturas sociais e que efeitos reprodutivos podem os discursos acumular, dissimular ou destituir. Ao falar do discurso como prática social dos integrantes de um grupo, van Dijk (2000:59) posiciona os usuários da língua (participantes do discurso) não só como pessoas individuais, mas como membros de diversos grupos, instituições e culturas. Segundo o referido estudioso, através do discurso, os usuários da linguagem podem realizar, confirmar ou desafiar estruturas e instituições sociais e políticas mais amplas. Esse ponto de vista realça a pertinência em considerar o uso da linguagem como instrumento de ação do homem sobre o mundo, além de se coadunar com as idéias de Chouliaraki & Fairclough (1999:21) para os quais as práticas sociais são modos habituais, ligados a perspectivas temporais e espaciais específicas, em que os indivíduos aplicam recursos (materiais ou simbólicos) para agir conjuntamente no mundo ix. Isso quer dizer que as pessoas estão envolvidas em atividades por meio das quais a vida social é conduzida e isso se faz em contextos específicos de práticas e, de forma mais recorrente, por meio do conjunto de textos que produzem. Cumpre salientar, portanto, 208

10 que, no âmbito deste estudo, os recursos de interesse são os de natureza simbólica, mais especificamente, discursos e gêneros que correspondem, segundo Chouliaraki & Fairclough (1999:23), às práticas semióticas socialmente organizadas. Os determinantes sociais, institucionais ou situacionais responsáveis pela modulação ou formatação dos discursos e os seus efeitos sobre a sociedade, instituição ou situação são, como explica Fairclough, mediados pelos recursos dos membros (RM). Tais recursos, segundo Fairclough, são ideológicos. As concepções culturais, relacionamentos sociais e identidades sociais incorporadas aos recursos dos membros, são vistas como que determinadas por relações de poder numa dada sociedade, instituição ou situação. Isso quer dizer que as estruturas sociais modelam os recursos dos membros, que, por sua vez, modelam os discursos. Os discursos, em contrapartida, sustentam/mantêm ou mudam/transformam os recursos dos membros, que, por sua vez, sustentam/mantêm ou mudam/transformam estruturas. O discurso, nessa perspectiva, é visto como domínio em que se realizam as lutas sociais. A mudança no discurso resultante dessas lutas sociais pode desencadear ou consolidar mudanças sociais e culturais mais amplas. ESTÁGIO 3: EXPLICATIVO O estágio explicativo é sumarizado por Fairclough (1991:166) por meio de três questões que podem ser aplicadas a qualquer discurso submetido à análise: 1) Determinantes sociais: que relações de poder nos níveis situacionais, institucionais e societais contribuem para a formatação do discurso? 2) Ideologias: que elementos dos recursos cognitivos dos participantes envolvidos têm um caráter ideológico? 3) Efeitos: como está posicionado o discurso em relação às lutas nos níveis situacionais, institucionais e societais? Essas lutas são abertas ou encobertas? É o discurso normativo em relação aos recursos cognitivos ou criativos? Ele contribui para a sustentação das relações de poder vigentes ou para a sua transformação? Considerações finais Numa abordagem crítica do discurso é possível, portanto, focalizar as propriedades dos textos lingüísticos com vistas ao estudo da natureza dos processos e relações sociais (ideologias e relações de poder). O estudo, a um só tempo, das práticas lingüísticas, das práticas discursivas e das práticas sociais, além de lançar luz sobre as prováveis razões da escolha de certa estrutura lingüística (vocabulário, gramática estruturas textuais), permite desvendar a serviço de quais interesses as formas da língua são empregadas. Para Fairclough (1995:7) analisar discurso significa debruçar-se sobre a análise de como os textos se inserem na prática sociocultural. Desse modo, a ADC se configura como um campo de estudos dentro da Lingüística. No entanto, ao eleger o texto como unidade básica de análise, extrapola as fronteiras da mera extração das estruturas do texto ou do conteúdo em si. Consta da agenda da ADC fazer a descrição lingüística dos textos, interpretar as relações que se estabelecem entre os processos discursivos (produtivos e interpretativos) e os textos, bem como, explicar a relação entre os processos discursivos e os processos sociais. Tal posicionamento perante os fatos 209

11 lingüísticos permite a ampliação, sempre almejada, do conceito e do papel da linguagem. Referências ALTHUSSER, L. Ideology and ideological state apparatuses. In: Althusser, L. (ed.) Lenin and philosophy and other essays. Londres; New Left Books, [Trad.bras. Aparelhos ideológicos de estado. Rio de Janeiro: Graal, 1972] AUTHIER-REVUZ, J. Hétérogénéité montrée et Hétérogénéité constitutive: éléments pour une approche de l autres dans le discours. In: DRLAV, n. 26, BAKHTIN, M. M. Os gêneros do Discurso. In: Bakhtin, M. M. Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina Galvão. 3ª ed. São Paulo; Martins Fontes, p , CHOULIARAKI, L. & FAIRCLOUGH, N. Discourse in late modernity - rethiking critical discourse analysis. Edinburgo: Edinburgh University Press,1999. FAIRCLOUGH, N. & WODAK, R. Critical Discourse Analysis. In: Van Dijk, T. A. (ed.). Discourse as social interaction. Londres: Sage, p , [versão em Espanhol, Gedisa, 2000] FAIRCLOUGH, N. (ed.) Critical language awareness. Londres: Logman,1992. FAIRCLOUGH, N. Discurso, mudança e hegemonia. In: Pedro, R. M. (org.). Análise crítica do discurso: uma perspective sociopolítica e functional. Lisboa; editorial Caminho, FAIRCLOUGH, N. Analysing Discourse textual analysis for social research. London and New York; Routledge, FAIRCLOUGH, N. Critical discourse analysis - the critical study of language. London: Logman, FAIRCLOUGH, N. Discourse and social change. Cambridge: Polity Press, [Trad. bras. Discurso e mudança social. Coordenadora da trad. Izabel Magalhães. Brasília : Editora UnB, 2001]. FAIRCLOUGH, N. Language and power. London: Logman, FOUCAULT, M. A ordem do discurso. Trad. L. F. A. Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, FOWLER. R & KRESS, G. Critical Linguistics. In: Language and control. Londres: Routledge & Kegan Paul, pp , GRAMSKI, A. Selections from the prison notebooks. Ed. e trad. Q. Hoare & G. N. Smith. Londres: Lawrence and Wishart, 1971 HALLIDAY, M. A. K. Estrutura e função da linguagem. In: Lyons, John (org.). Novos Horizontes em Lingüística. Trad. Geraldo Cintra et. al. São Paulo:Cultrix/ed. da Universidade de São Paulo, HALLIDAY, M. A. K. An introduction to the functional grammar. 21ª ed., London: Edward Arnold,

12 LAKOFF, G. & JOHNSON, M. Methaphors We Live By. Chicago: The university of Chicago Press,1980. Van DIJK, A. T. El estudio del discurso. In:Van Dijk (comp.) El discurso como estructura y proceso. Barcelona: Gedisa, 2000, p i Segundo Fairclough (1991:119): a speaker expresses evaluations through drawing on classification schemes which are in part systems of evalutation, and there are ideologically contrastive schemes embodying different values in different discourse types. ii No original: Metaphor is a means of representing one aspect of experience in terms of another (Furlough, 1991:119) iii No original: The essence of metaphor is understanding and experiencing one kind of thing in terms of another (Lakoff &Johnson, 1980:5) iv Em palavras de Fairclough: the stage of interpretation is concerned with participants processes of text production as well as text interpretation (Fairclough, 1991:141). v O termo competência é aqui empregado no sentido de Hymes (1974), para quem não basta conhecer o código, mas é preciso saber quando e como utilizá-lo. vi Ordens do discurso, na concepção de Foucault (1996), compreendem a totalidade de práticas discursivas dentro de uma instituição ou sociedade e o relacionamento entre elas. Por fazer parte, portanto, da constituição de quaisquer formações discursivas, a articulação de ordens do discurso deve ser situada no centro do processo de análise do discurso. Em palavras de Fairclough & Wodak (2000:376), ordens do discurso correspondem a conjuntos estruturados de práticas discursivas correspondentes a determinados domínios sociais. vii Tradução minha de: describing discourse as social practice implies a dialectical relationship between a particular discursive event and the situation(s), institution(s) and social structure(s) which frame it. (Fairclough & Wodak, 1997:258) viii Em palavras de Fairclough e Wodak (1997:258): discourse is socially constitutive as well as socially shaped: it constitutes situations, objects of knowledge, and the social identities of and relationships between people and groups of people. ix No original, by practices we mean habitualised ways, tied to particular times and places, in which people apply resources (material or symbolic) to act together in the world (Chouliaraki & Fairclough, 1999:21). 211

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