O SISTEMA DOS JUROS NOS CONTRATOS CIVIS E DE CONSUMO (texto atualizado segundo EREsp SP julgado em 8/9/2008).

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1 Rio de Janeiro, 10 de novembro de O SISTEMA DOS JUROS NOS CONTRATOS CIVIS E DE CONSUMO (texto atualizado segundo EREsp SP julgado em 8/9/2008). Autor: Prof. ANDRÉ ROBERTO DE SOUZA MACHADO Mestre em Direito Econômico, Advogado e Consultor Jurídico, Professor da EMERJ e FESUDEPERJ, Professor da FGV e do IBMEC, Professor de cursos preparatórios para concurso. Objetivo: O presente trabalho tem por escopo abordar sinteticamente a tormentosa questão dos juros contratuais no atual cenário legislativo e jurisprudencial do país, restringindo a análise, todavia, às obrigações regidas pela lei geral (Código Civil) em cotejo com o Código de Defesa do Consumidor. INTRODUÇÃO. Há muito o direito se preocupa com a cobrança de juros pelo capital emprestado, mais especificamente quanto à sua limitação e ao seu modo de cálculo simples ou composto. Construiu-se então duas figuras jurídicas repudiadas pelo direito 1, a usura (cobrança de taxas superiores ao limite legal) e o anatocismo (cobrança de juros compostos, i.e., juros sobre juros), a fim de conter a exploração do devedor pelo credor, via de regra, hipossuficiente na relação contratual. O ordenamento jurídico brasileiro incorporou o repudio a tais práticas, considerando-as inclusive como crime, através do Decreto de Tal dispositivo legal estabelece a proibição da cobrança de juros contratuais em percentuais superiores ao dobro da taxa legal (art. 1º) e, igualmente, a vedação da capitalização dos juros (art. 4º), além de estabelecer teto para as cláusulas penais moratórias em 10% (art 9º). Tem entendido a doutrina e a jurisprudência que o referido Decreto encontra-se recepcionado pela Carta Constitucional de 1988, mantendo portanto a proibição tanto no que diz respeito à prática do anatocismo quanto da usura. DO LIMITE DOS JUROS CONTRATUAIS NA VIGÊNCIA DO CÓDIGO CIVIL DE Através da combinação de dois dispositivos legais, o art do Código Civil de 1916, então vigente, que fixava os juros legais em 6% ao ano e o art. 1º do Decreto nº , que vedava a cobrança de taxas superiores ao dobro da taxa legal, chegava-se então na limitação de 12% ao 1 No direito brasileiro, ver Decreto /1933.

2 ano ou 1% ao mês tanto para os juros moratórios 2 quanto para os juros remuneratórios 3 contratualmente estabelecidos. Controvérsia surgiu, todavia, na aplicabilidade do referido Decreto aos contratos de empréstimo realizados por instituições financeiras, devido à entrada em vigor da Lei nº 4.595/1965, que estabeleceu que a limitação das taxas de juros a serem aplicadas por essas instituições seria de competência do Conselho Monetário Nacional. O próprio Supremo Tribunal Federal, instado a se manifestar sobre a questão, sumulou entendimento no qual as instituições financeiras não estariam adstritas ao disposto no Decreto (vide Súmula 596). Na prática o Conselho Monetário Nacional delegou ao Banco Central do Brasil tal regulamentação, e este determinou que a fixação das taxas de juros se desse conforme as regras do próprio mercado, ou seja, sem limitá-las. A Constituição de 1988 trouxe novo tempero às discussões, posto que estabeleceu em seu art º que as taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não poderão exceder a doze por cento ao ano; Diante do mandamento constitucional, travou-se novo confronto entre devedores e instituições financeiras, desaguando nos Tribunais. A jurisprudência dividiu-se quanto a auto-aplicabilidade do texto constitucional, entendendo Supremo Tribunal Federal pela sua não auto-aplicabilidade em razão da expressão juros reais e da parte final do 3º que diz nos termos que a lei determinar. Tal entendimento, no entanto, não restou pacificado nas instâncias inferiores. Com a Emenda Constitucional n 40 foram revogados os incisos e parágrafos do art. 192, da Constituição Federal; porém a divergência persistiu quanto aos contratos firmados antes da EC n 40, sendo dirimida com a edição da Súmula vinculante n 7, do STF. A NORMA DO 3º DO ARTIGO 192 DA CONSTITUIÇÃO, REVOGADA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 40/2003, QUE LIMITAVA A TAXA DE JUROS REAIS A 12% AO ANO, TINHA SUA APLICAÇÃO CONDICIONADA À EDIÇÃO DE LEI COMPLEMENTAR. Data de Aprovação: Sessão Plenária de 11/06/2008. Fonte de Publicação DJe nº 112/2008, p. 1, em 20/6/2008. DO de 20/6/2008. OS CONTRATOS EM GERAL E O NOVO CÓDIGO CIVIL. Embora o Decreto não tenha sido expressamente revogado pelo Novo Código Civil, que entrou em vigor em 11 de janeiro de 2003, é inegável que o quadro referente ao anatocismo e à usura sofreu significativa mudança. 2 Aplicados em caso de inadimplemento relativo, a partir da constituição do devedor em mora e pelo tempo que esta durar. 3 Exigidos como remuneração do capital ou de bens postos à disposição do devedor, pelo tempo compreendido entre a celebração do contrato e o vencimento da obrigação.

3 Com a revogação do código Civil de 1916, o artigo 1.062, que fixava em 6% ao ano os juros legais, deu lugar ao artigo 406 que assim estabelece: CAPÍTULO IV Dos Juros Legais Art Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional. A primeira dificuldade tem sido estabelecer a que se refere o Código Civil quando fala em taxa em vigor para mora no pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional. A controvérsia estabelecida na doutrina reside na aplicação da taxa Selic ou na taxa fixada pelo artigo 161, 1º, do Código Tributário Nacional. A primeira hipótese (taxa Selic) consistiria na aplicação de uma taxa variável, que já contempla atualização monetária, e é a taxa hoje aplicada para pagamento de tributos em atraso em situações como, por exemplo, o Refiz (Programa de refinanciamento de débitos fiscais) 4. Esta posição pode ser encontrada na doutrina, como nas lições do Prof. Silvio de Salvo Venosa e do Prof. Caio Mario da Silva Pereira. A segunda tese (art. 161, 1º, CTN), repousa em uma taxa fixa, de 12% ao ano, e foi aprovada por unanimidade em Jornada promovida pelo CJF (enunciado 20) 5. A tese também é defendida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, através da Súmula n No âmbito do STJ a discussão inicialmente dividiu as Turmas julgadoras. As 1ª e 2ª Turmas manifestavam-se predominantemente em favor da Selic (REsp / RJ; REsp / RN), enquanto as 3ª e 4ª Turmas posicionavam-se pela aplicação do art. 161, 1, do CTN (REsp / DF; REsp / SP). 4 Vide o disposto nos arts. 13 da Lei 9.065/95, 84 da Lei 8.981/95, 39, 4º, da Lei 9.250/95, 61, 3º, da Lei 9.430/96 e 30 da Lei /02. 5 Enunciado 20: A taxa de juros moratórios a que se refere o art. 406 é a do art. 161, 1º, do Código Tributário Nacional, ou seja, 1% ao mês. 6 Súmula nº 95 JUROS MORATÓRIOS. ART NOVO CÓDIGO CIVIL. CRITÉRIO DE INCIDÊNCIA. CRITÉRIO DE FIXAÇÃO Os juros, de que trata o art. 406, do Código Civil de 2002, incidem desde sua vigência, e são aqueles estabelecidos pelo art. 161, parágrafo 1º, do Código Tributário Nacional. Referência: Súmula da Jurisprudência Predominante nº Julgamento em 24/10/2005 Votação: unânime Relator: Desembargador Álvaro Mayrink da Costa Registro de Acórdão em 13/12/2005 fls /

4 A Corte especial, todavia, pacificou a divergência optando pela taxa Selic como adequada a preencher o disposto no artigo 406, do Código Civil vigente, nesse sentido a decisão proferida no EREsp SP, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, julgado em 8/9/2008. A opção da Corte provoca, entretanto, discussões significativas no cenário atual. Senão vejamos: - Se aplicada a taxa Selic como juros legais, teremos um percentual variável, sujeito aos reflexos da política econômica interna e externa, gerando insegurança e instabilidade em relações contratuais tradicionais como na locação e na compra e venda; - Se a obrigação sujeitar-se também à atualização monetária por índice contratualmente eleito, como o INCC e o IGP-M por exemplo, haverá uma impossibilidade em sua cobrança cumulativa com a Selic, pois na composição desta última taxa já estaria contemplada a correção monetária. Ressalte-se finalmente que, no que tange aos contratos de mútuo, exceto os firmados por instituição financeira, o legislador estabeleceu no Novo Código, no art. 591, que a taxa de juros devida não poderá ser superior a do art. 406, i. e., agora à taxa Selic. Pelo texto do novo art. 591, então, verifica-se que a aplicabilidade do art. 1º do Decreto foi afastada nos contratos onde tal discussão é mais significativa, que é justamente na fixação dos juros convencionais nos empréstimos, restando contudo a discussão quanto à sua aplicabilidade no caso de juros em decorrência da mora no pagamento de outras obrigações contratuais (fala-se em sua aplicabilidade no inadimplemento de cotas condominiais, por exemplo). O NOVO CÓDIGO CIVIL E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Cumpre, finalmente, analisar a constitucionalidade do art. 406 do Código Civil frente ao texto constitucional anterior à Emenda Constitucional n 40, tendo em vista que o código teve sua publicação em 2002 e iniciou sua vigência em 11 de janeiro de O referido artigo, adotada a tese da Selic como taxa de juros legais, tem sua constitucionalidade material questionada, face o limite estabelecido pelo 3º do art. 192, da Carta Política de 1988, uma vez que a taxa Selic por ser variável e estar sujeita as contingências da política econômica, poderia facilmente ultrapassar os 12% ao ano, o que, aliás, era um fato à época da entrada em vigor do código. Frise-se que a posterior revogação do dispositivo constitucional referido não teria o condão de retroagir ao tempo da edição do Código Civil para compatibilizá-lo. Também por este prisma, parece mais adequada a adoção da tese segundo a qual os juros legais devem corresponder ao disposto no art. 161, 1, do CTN.

5 A MODIFICAÇÃO OU REVISÃO DAS TAXAS DE JUROS POR EXCESSIVA ONEROSIDADE. Em que pese o posicionamento predominante da jurisprudência quanto à não incidência dos limites gerais dos juros contratuais aos contratos firmados com instituições financeiras, fato é que também estes contratos sujeitam-se ao controle das situações abusivas pelo Código de Defesa do Consumidor. Assim sendo, se a taxa aplicada pela instituição financeira se apresenta excessivamente onerosa se comparada às taxas médias de mercado, esta poderá ser modificada ou revista pelo Judiciário, nos termos do que preceitua o art. 6, V, do referido diploma legal. Neste sentido é o entendimento do STJ a seguir reproduzido: Informativo nº 0269 Período: 21 de novembro a 2 de dezembro de Segunda Seção JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO. NOVO CÓDIGO CIVIL. Cuida-se de recurso remetido à Segunda Seção deste Superior Tribunal em que se discute a limitação dos juros remuneratórios vencidos posteriormente a 11/1/2003, data da entrada em vigor da Lei n /2002. Esse recurso trata da revisão de dois contratos nos autos, uma conta-corrente firmada ainda na vigência do CC/1916 e um contrato de empréstimo celebrado em 22/1/2003. A Seção reafirmou que as limitações impostas pelo Dec. n /1933 não se aplicam às taxas de juros cobradas pelas instituições bancárias ou financeiras em seus negócios jurídicos, cujas balizas encontram-se no contrato e regras de mercado, salvo as exceções legais (crédito rural, industrial e comercial). Por outro lado, ainda que aplicável às instituições bancárias a Lei n /1990 por força da Súm. n. 297-STJ, o entendimento sedimentado é o de que o pacto referente à taxa de juros só pode ser alterado se reconhecida sua abusividade em cada hipótese, desinfluente, para tal fim, a estabilidade inflacionária no período e imprestável o patamar de 12% ao ano, já que sequer a taxa média de mercado, que não é potestativa, é considerada excessiva para efeitos de validade da avença. Para os contratos de agentes do SFN celebrados posteriormente à vigência do novo CC, que é lei ordinária, os juros remuneratórios não estão sujeitos à limitação, devendo ser cobrados na medida em que ajustados entre os contratantes, que lhes conferiam idêntico tratamento antes do advento da Lei n /2002, na mesma linha da Súm. n. 596 do STF. Não se afasta a conclusão a que chegou esta Segunda Seção sobre a incidência do CDC a tais contratos se demonstrada, concretamente, a abusividade. Com esse entendimento, a Seção conheceu em parte do recurso e, nessa parte, deu-lhe parcial provimento para que sejam observados os juros remuneratórios posteriormente a 11/1/2003, tal como pactuados. Precedentes citados: REsp RS, DJ 29/9/2003, e

6 REsp RS, DJ 4/8/2003. REsp RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, julgado em 23/11/2005. CONCLUSÃO. Concluindo, o Código Civil estabeleceu uma nova taxa de juros legais, passando dos antigos 6% para uma taxa variável, adotada a tese que vincula o art. 406 à Selic, taxa esta que serviria de limite máximo para a remuneração dos contratos em geral e os de mútuo em particular. A opção do STJ de vincular o art. 406 à taxa Selic pode levar ao reconhecimento de sua inconstitucionalidade, se observado o momento de publicação e vigência do Novo Código, além de impor às relações privadas em geral uma instabilidade própria das oscilações da política econômica. É bom lembrar que toda esta construção legal não se aplicaria às instituições financeiras, por força da já mencionada Lei 4.595/65, que continuariam sob a batuta do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional, nem nos contratos sujeitos às regras do SFH, que possuem legislação própria (Lei 4.380/64) e limite específico de juros de 10% ao ano, que foi recepcionada com caráter de lei complementar (art. 192, caput da Constituição). Por derradeiro, frise-se que em qualquer hipótese poderá o juiz rever a taxa de juros contratualmente fixada, reduzindo-a, toda vez que esta se apresentar excessivamente onerosa para o consumidor, com fundamento no art. 6º, V, da Lei 8.078/1990.

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