O SEGURO RURAL NO BRASIL: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS

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1 O SEGURO RURAL NO BRASIL: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS Organização das Cooperativas Brasileiras OCB Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados GEMERC 1. INTRODUÇÃO O agronegócio brasileiro representa aproximadamente 30,00% do PIB da economia, o que justifica estudos para a evolução dos métodos de comercialização e a redução de riscos na atividade. Nesse contexto, destacam-se os riscos de produção nos empreendimentos, devido às questões climáticas e fitossanitárias. Considerado como um instrumento-chave para as políticas agrícolas, o seguro rural ganhou impulso a partir do ano de 2005 e busca-se a sua consolidação como um mecanismo para o desenvolvimento do setor, por meio da estabilidade da renda dos produtores, da geração de empregos no campo, do avanço tecnológico e da incorporação ao mercado de capitais. 2. O SEGURO RURAL NO BRASIL O Seguro Rural é uma atividade abrangente que contempla não apenas a agricultura, mas também a pecuária, o patrimônio do produtor rural, seus produtos, o crédito para comercialização dos mesmos, além do seguro temporário de vida dos produtores. Dessa forma, o seguro rural abrange as seguintes modalidades:

2 -Seguro Agrícola: cobre as explorações agrícolas contra perdas decorrentes de fenômenos meteorológicos, doenças e pragas; -Seguro Pecuário: garante a indenização por morte de animais em conseqüência de acidentes e doenças; -Seguro de benfeitorias e produtos agropecuários: garante construções, instalações ou equipamentos fixos, safras removidas do campo de colheita, produtos pecuários, veículos rurais mistos ou de carga, máquinas agrícolas e seus implementos; -Seguro de crédito para comercialização de produtos agropecuários: prevê coberturas das perdas líquidas do segurado; -Seguro temporário de vida: garante a liquidação do saldo devedor financiado em decorrência de operações de crédito rural ou de compra de terras para colonização própria no caso de morte do produtor rural. A Figura 1 apresenta a evolução dos prêmios de seguros rurais pagos no Brasil. Ressalta-se que a ênfase ao seguro agrícola, atividade que se submete a maior intensidade de riscos no empreendimento devido às questões climáticas e fitossanitárias inerentes à atividade agrícola O prêmio é calculado tomando-se como referência básica as informações existentes para a aferição dos riscos envolvidos. O procedimento inicial é a obtenção de um componente do prêmio, denominado de taxa de prêmio, caracterizado por um percentual aplicado sobre a responsabilidade assumida pela seguradora no contrato celebrado, obtendo-se assim o valor do prêmio.

3 Prêmios de Seguros Rurais (milhões de R$) 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0, Período Analisado (Anos) Agrícola De Floresta Pecuário Figura 1. Prêmios de seguros rurais no Brasil, em milhões de reais. Fonte: MAPA (2007) A análise da contratação de seguros para a proteção da safra considerando a taxa de prêmio cobrada é mostrada na Tabela 1. Tabela 1. Taxas de prêmios de seguros rurais na safra 2006/2007 * Média Ponderada Fonte: MAPA (2007) MODALIDADES TAXAS AGRÍCOLA 4,65%* Grãos 3,98% Frutas 7,52% Verduras e Legumes 4,80% Cana-de-Açúcar 1,04% PECUÁRIA 2,78% DE FLORESTAS 0,18%

4 Segundo a Tabela 1, as frutas apresentam a maior taxa de prêmio (7,52%), seguido pelas verduras e legumes (4,80%) e pelos grãos (3,98%). Dessa forma, a modalidade agrícola mostra uma taxa de prêmio de 4,65%, calculada por meio da obtenção da média ponderada das taxas envolvidas. As taxas de prêmio são alcançadas através da sensibilidade à ataques de pragas e doenças e condições climáticas irregulares e extremas, o que depende do clima das diversas regiões produtoras no Brasil. De acordo com OZAKI (2007), o processo de precificação do prêmio pode abranger as mais diversas metodologias, porém, a qualidade da estimativa da taxa depende de um componente preponderante que é a informação. A disponibilidade de informações como as séries temporais de precipitação, horas de brilho solar, temperaturas instantâneas e médias, levantamento de safras e variações observadas na produtividade das culturas é fator limitante e apresenta em incipiente grau de disponibilidades nos diferentes estados brasileiros. A região Sudeste e Sul apresentam informações consolidadas para inúmeras culturas e municípios, contudo, há estados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste que se apresentam em estado de carência total de informação, o que dificulta a inserção do seguro rural e o tratamento igualitário entre os estados. O pagamento do prêmio pode representar uma limitação para os produtores devido ao desembolso inicial e influencia diretamente na viabilidade de atuação das seguradoras. 3. PROGRAMA DE SUBVENÇÃO AO PRÊMIO DO SEGURO RURAL Após diversas discussões com o setor produtivo, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei propondo a implementação de um mecanismo de subvenção parcial ao valor do prêmio do seguro rural pago pelos produtores. A

5 subvenção citada refere-se ao pagamento efetuado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) de parte do prêmio do seguro rural devido pelo produtor. Esse subsídio tem o objetivo de tornar o seguro rural mais acessível para todos os produtores rurais. A subvenção de parte do custo da contratação do seguro, ou seja, do prêmio a ser pago pelos agricultores, tem como objetivo a busca pelo equilíbrio entre o valor do prêmio que o produtor pode pagar e o que a seguradora considera viável economicamente para operar no ramo. Nesse contexto, a Tabela 2 mostra os grupos de culturas e os percentuais de subvenção admitidos e os respectivos limites, no ano de Tabela 2. Modalidades de seguros, grupo de culturas, limites e percentuais de subvenção para o ano de Modalidade de Seguro Grupo de culturas Percentagem de Subvenção Limite em R$ milho segunda safra e trigo 60 Aveia, canola, cevada, centeio, sorgo e triticale ,00 Feijão 60 Agrícola Algodão, arroz, milho e soja ,00 Abacaxi, alface, alho, amendoim, batata, berinjela, beterraba, cana-de-açúcar, cebola, cenoura, couve-flor, girassol, morango, pepino, pimentão, repolho, tomate e vagem 40 Maçã e uva 50 Ameixa, café, caqui, figo, goiaba, kiwi, laranja, limão e demais cítricos, nectarina, pêra e pêssego ,00 Pecuário ,00 Florestal ,00 Aqüicola ,00 TOTAL DE LIMITES ,00 Fonte: MAPA (2007)

6 Além do seguro rural agrícola, foram criadas outras três modalidades, que poderão receber subvenção do governo na safra 2006/07: seguro rural pecuário, florestal e aqüícola. Com as alterações visualizadas, os valores máximos de subvenção ao prêmio, que eram de R$7,00 mil para culturas periódicas e de R$12,00 mil para culturas perenes, foram unificados em R$32,00 mil, representando variações da ordem de 457% e 267%, respectivamente. Dessa forma, o produtor rural poderá receber subvenção para mais de uma cultura dentro do mesmo grupo, desde que o somatório do benefício não ultrapasse R$32,00 mil naquele grupo. Com a mudança relatada nos limites de subvenção, o valor máximo que o produtor poderá receber de subvenção em 2006 foi elevado, passando de R$ 26,00 mil para R$192,00 mil. É importante ressaltar a possibilidade dos produtores em receber a subvenção do MAPA e de outros governos estaduais e municipais para a mesma lavoura. 3.1 Pré-requisitos do produtor para adesão ao Programa de Subvenção Segundo as orientações do MAPA (2007) o produtor que desejar obter o benefício do Programa de Subvenção deve estar adimplente com a União; assinar e entregar ao corretor ou ao angariador de seguro o documento Termo de Responsabilidade do Produtor Rural, juntamente com a Proposta de Seguro ; não ter adquirido cobertura do Proagro ou do Proagro Mais para a mesma lavoura e na mesma área e; observar, no caso de culturas anuais, as recomendações estabelecidas nas portarias do zoneamento agrícola de risco climático do MAPA e, na inexistência de zoneamento do MAPA para a cultura de que se trata, observar as recomendações estabelecidas pelo zoneamento agro climático de outras instituições oficiais de

7 pesquisa indicadas pela seguradora. Essa exigência é dispensada para as lavouras perenes. 3.2 SEGURO RURAL POR ATIVIDADE AGROPECUÁRIA As Tabelas 3 e 4 apresentam a análise do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, com destaque para as áreas seguradas e a respectiva importância, em mil reais, para as principais culturas que utilizaram esse mecanismo, no ano de Tabela 3. Áreas seguradas por cultura e respectiva participação Atividade Área Segurada Quantidade (ha) Participação (%) Soja ,57 89,76 Floresta ,71 7,64 Milho ,31 0,64 Maçã 9.266,56 0,59 Uva 8.693,95 0,56 Outros ,47 0,80 Total ,56 100,00 Tabela 4. Importância segurada por cultura e respectiva participação Atividade Importância Segurada Valor (mil R$) Participação (%) Floresta ,65 48,36 Soja ,50 39,70 Maçã ,35 5,89 Uva ,84 3,29 Algodão ,26 0,54 Outros ,18 2,21 Total ,77 100,00 Fonte: MAPA (2007) A soja é a principal cultura segurada quando se considera a área total coberta, representado 89,76% do total. Contudo, quando se analisa a importância segurada, a atividade florestal apresenta preponderância, com um total de R$1,39 bilhão, o que representa 48,36% do total. Isto se deve, principalmente, ao elevado valor de implantação florestal e aos riscos associados de incêndio em épocas secas.

8 A soja ficou na segunda colocação em relação à importância segurada, com uma participação de 39,70% no volume total e, na terceira colocação encontra-se a maçã, com uma representatividade de 5,89% no ano de A análise do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural em relação aos prêmios do seguro, a subvenção e a respectiva participação percentual é visualizada nas Tabelas 5 e 6, considerando-se as principais culturas que utilizaram esse mecanismo, no ano de Tabela 5. Prêmios do seguro por cultura e respectiva participação Atividade Prêmio do Seguro Valor (R$) Participação (%) Soja ,30 63,71 Maçã ,66 19,47 Uva ,15 7,31 Floresta ,77 3,43 Caqui ,19 1,80 Outros ,60 4,30 Total ,66 100,00 Tabela 6. Subvenção realizada por cultura e respectiva participação Atividade Valor (R$) Subvenção Participação (%) Soja ,51 71,13 Maçã ,25 17,19 Uva ,47 6,53 Caqui ,63 1,22 Algodão ,28 1,03 Outros ,72 2,90 Total ,74 100,00 MAPA (2007) Em relação aos volumes despendidos com os prêmios do seguro, a soja apresentou 63,71% de participação no total, seguida pela maçã e a uva, com representações de 19,47% e 7,31%, respectivamente (Tabela 5). Analisando-se os dados mostrados na Tabela 6, a soja que possui a porcentagem de subvenção de 50,00% apresentou um valor total de R$22,14 milhões, o que representou 71,13% do total. A segunda colocada foi a maçã, com valor de subvenção de R$5,35 milhões e 17,19% do total em participação. A floresta, presente

9 nas estatísticas nas áreas e importância seguradas, não mostrou relevância na Tabela 6, o que pode ser explicado pelo menor percentual de subvenção, que é de 30,00%. A análise das Tabelas 3 e 6 mostram que, embora haja abrangência no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural para 2007, as subvenções e as importâncias seguradas são restritas a poucas culturas, o que se apresenta como um desafio a ser superado, incluindo as mudanças culturais dos produtores e o tratamento igualitário entre os estados no que se refere aos benefícios do seguro rural e da subvenção por parte do Governo Federal. 3.3 SEGURO RURAL POR ESTADO FEDERATIVO A análise da Figura 2 permite visualizar as áreas seguradas nos principais estados brasileiros e sua participação percentual, para o ano de Área Segurada (mil ha) 1.000,00 900,00 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 Paraná 63,86 14,87 Mato Grosso Mato Grosso do Sul 9,53 8,16 São Paulo Principais Estados Rio Grande do Sul Área Segurada Participação (%) 1,09 2,49 Outros 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Participação no Total (%) Figura 2. Análise da área segurada no Brasil por estado brasileiro, no ano de 2006 Fonte: MAPA (2007)

10 O estado do Paraná apresentou uma área segurada de 996,38 mil hectares, o que representou 63,86% do total no Brasil em Para este estado, a cultura da soja foi predominante, com uma participação de 89,40%, seguido pelas florestas (10,20%). O estado do Mato Grosso foi o segundo colocado, com uma área total segurada de 232,05 mil hectares, participação de 14,87%. A soja representou 98,40% do total e o algodão, 1,60%. O Mato Grosso do Sul possui uma área total segurada de 148,75 mil hectares, ou seja, 9,53%, com destaque para a cultura da soja (93,60%) e, com menor participação, as florestas (6,40%). O estado de São Paulo mostrou uma área segurada de 127,27 mil hectares, sendo a cultura da soja a principal beneficiária (88,40%), seguida pelo milho (3,50%) e a cana-de-açúcar (2,60%) e videiras (2,50%). O Rio Grande do Sul possui uma área segurada de 17,07 mil hectares, participação de 1,09% e, os demais estados somados representaram apenas 2,49% do total no Brasil (Figura 2). As importâncias seguradas em 2006 nos principais estados brasileiros são visualizadas na Figura 3.

11 Importância Segurada (milhões R$) 2.200, , , , , , ,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0,00 Paraná 72,26 7,11 6,27 6,12 Mato Grosso Rio Grande do Sul São Paulo Principais Estados Mato Grosso do Sul Importância Segurada Participação (%) 4,09 4,15 Outros 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Participação no Total (%) Figura 3. Análise da importância segurada no Brasil, em milhões de reais, por estado brasileiro no ano de 2006 Fonte: MAPA (2007) O Paraná apresentou uma importância segurada de R$2,073 bilhões, o que representou 72,26% do total no Brasil em Neste estado, as florestas foram predominantes, com participação de 64,30%, seguido pela cultura da soja (34,80%). A preponderância das florestas pode ser explicada pelo alto valor investido por unidade de área e os riscos de incêndios nas épocas secas. O Mato Grosso foi o segundo estado em 2006, com uma importância segurada de R$204,13 milhões, participação de 7,11%. A soja representou 94,50% do total e o algodão, 5,50%. O estado do Rio Grande do Sul mostrou uma importância segurada de R$180,02 milhões, o que representa 6,27% do total no Brasil. A maçã foi a principal cultura em que os recursos do seguro se concentraram (54,50%), seguida pela uva (28,10%) e as florestas (11,90%).

12 O estado de São Paulo obteve uma importância segurada de R$175,46 milhões, sendo a cultura da soja a principal beneficiária (55,30%), seguida pelas videiras (23,60%). O Mato Grosso do Sul apresentou R$117,23 milhões em importância segurada, participação de 4,09% e, os demais estados somados representaram 4,15% do total no Brasil (Figura 3). As Figura 4 e 5 demonstram a representação dos principais estados brasileiros nos prêmios pagos do seguro rural e da subvenção ao prêmio por parte do Governo Federal, para o ano de Prêmio do Seguro (mil R$) , , , , , , , , , , ,00 0,00 Paraná 45,47 14,47 12,69 São Paulo Rio Grande do Sul 9,62 Santa Catarina Mato Grosso Principais Estados 8,83 6,62 Mato Grosso do Sul 2,31 Outros 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Participação no Total (%) Subvenção (mil R$) , , , , , , , , , ,00 0,00 Paraná 47,61 13,80 10,58 São Paulo Rio Grande do Sul Mato Grosso 10,01 8,64 Santa Catarina Principais Estados Mato Grosso do Sul 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 7,05 5,0 2,31 0,0 Outros Participação no Total (%) Prêmio do Seguro Participação (%) Subvenção Participação (%) Figura 4. Prêmio do seguro rural no Brasil, em mil reais, por estado brasileiro no ano de 2006 Fonte: MAPA (2007) Figura 5. Subvenção ao Prêmio do seguro rural no Brasil, em mil reais, por estado brasileiro no ano de 2006 De acordo com os dados visualizados nas Figuras 4 e 5, o Paraná apresentou um total de R$32,34 milhões para o prêmio do seguro e, R$14,82 milhões de subvenção ao prêmio, participação de 45,47% e de 47,61%, respectivamente. Isto se deve à participação das principais culturas, florestas e soja, no seguro rural e os respectivos percentuais de subvenção ao prêmio, sendo a soja de 50,00% e as florestas, 30,00%.

13 O estado de São Paulo obteve um total de R$10,29 milhões em prêmio do seguro (14,47% do total) e, R$4,30 milhões em subvenção ao prêmio (13,80%). O Rio Grande do Sul mostrou um montante de R$9,02 milhões de prêmio do seguro, o que representa 12,69% do total. Em relação à subvenção ao prêmio, tem-se um total de R$3,29 milhões, 10,58%. Foi observado um montante de R$6,84 milhões de prêmio do seguro para o estado de Santa Catarina, quarto colocado nesse indicador com uma participação de 9,62%. Quando se analisa a subvenção ao prêmio, o estado mostra um total de R$2,669 milhões (8,64%) e cai para a quinta posição, dando lugar para o estado do Mato Grosso que possui uma participação de 10,01% no total de subvenção. Isto de deve ao fato da utilização do seguro rural no Mato Grosso ser incidente, em sua totalidade, nas culturas da soja e algodão que possuem 50,00% de percentual de subvenção. No estado de Santa Catarina, há seguro rural para a cultura do tomate, com percentual de subvenção de 40,00% (Figuras 4 e 5). Segundo o contexto apresentado, questionamentos de fundamental importância surgem, dentre eles a real capacidade da subvenção ao prêmio permitir a rápida expansão do seguro no país e abranger um elevado número de regiões e produtores. De acordo com OZAKI (2007) o seguro agrícola brasileiro foi estabelecido em bases privadas, com o apoio governamental e predominância da livre concorrência no mercado. Dessa forma, as seguradoras possuem a liberdade na tomada de decisão para ofertar os seus contratos, com foco nas regiões com possibilidades de aferir lucro. Conforme já discutido, as regiões com bases de dados estatísticos consistentes serão privilegiadas com o seguro rural e a subvenção ao prêmio, devido à necessidade das informações estatísticas na preficicação dos prêmios do seguro rural. Tal fato justifica a concentração do seguro rural no estado do Paraná, em termos de área coberta, importância segurada, prêmio do seguro e subvenção recebida, visualizadas nas Figuras 2 a 5. O Paraná é um estado que possui sólida base de dados, mantidos e

14 atualizados por instituições públicas, como é o caso da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná SEAB. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O avanço do seguro rural no Brasil se depara com a ausência de informações estatísticas nas diversas regiões brasileiras para a adequada precificação dos contratos, o que pode comprometer o sucesso de Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. A necessidade primordial é o investimento na estruturação de centros de coleta de dados e o gerenciamento das informações, no âmbito municipal. A adoção dessa estratégia é uma forma de atrair as seguradoras nos diversos estados brasileiros, devido à possibilidade do mapeamento espacial dos riscos e a possibilidade de sua redução. 5. REFERÊNCIAS CLAUDIO, R. CLARISSE B. Mercado de Seguros e Previsão com Indicadores Antecedentes. Revista Brasileira de Risco e Seguro, Rio de Janeiro, v.1, n.2, p.27-47, out./mar., MAPA Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento. Seguro Rural: Está Cada Vez Mais Seguro Produzir. Site: Acesso dia 27 de novembro de MAPA Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento. Seguro Rural: Estatísticas. Site: Acesso dia 27 de novembro de 2007.

15 OZAKI, Vitor. Seguro Rural: Será que Estamos no Caminho Certo?. Caderno de Seguros. Edição 144. Colunas. Site: Acesso dia 27 de novembro de SUSEP Superintendência de Seguros Privados. Ministério da Fazenda. Estatísticas: Boletins Estatísticos / Downloads. Site: Acesso dia 28 de novembro de Equipe de Elaboração: Evandro Scheid Ninaut (Gerente de Mercados da OCB) Marcos Antonio Matos (Técnico de Mercados da OCB) Gustavo Rodrigues Prado (Técnico de Mercados da OCB) Flávia de Andrade Zerbinato Martins (Técnica de Mercados da OCB) Patrícia Medeiros Moreira (Técnica de Mercados da OCB) Iury Roberto Soares Santos (Estagiário)

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