Uva de mesa conduzida em parral

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1 Direção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Rural Divisão de Sanidade Uva de mesa conduzida em parral Relatório de acompanhamento da parcela em 2012 Relatório elaborado por: Eugénia Neto José Fernando Prazeres Patacão, Dezembro de 2012

2 Índice 1. INTRODUÇÃO CARACTERISTICAS DA PARCELA OPERAÇÕES CULTURAIS... 5 PODA DE INVERNO... 5 OPERAÇÕES EM VERDE... 5 REGA E FERTILIZAÇÃO... 6 COBERTO VEGETAL... 8 PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO INIMIGOS DA VINHA PRODUÇÃO NOTAS FINAIS ANEXOS i

3 1. INTRODUÇÃO Neste relatório são apresentados os resultados do acompanhamento técnico da parcela de uva de mesa conduzida em parral, localizada no Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT) da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG), durante o ano de Este acompanhamento teve por base os seguintes aspetos: Manter a parcela de uva de mesa conduzida em parral, aplicando as regras da produção integrada. Acompanhar o desenvolvimento fenológico. Acompanhar a evolução dos inimigos da cultura. Avaliar a produção. Dando continuidade à colaboração desenvolvida no ano anterior com a Empresa Syngenta, no início de 2012 foi estabelecido novo protocolo visando a proteção fitossanitária da parcela. 2

4 2. CARACTERISTICAS DA PARCELA Esta parcela tem cerca de 1 ha, está instalada num solo vermelho calcário (Vc) e é constituída por 1054 plantas do porta-enxerto 140 Ru, clone 265 (FR), que foram plantadas em Fevereiro de 2005, num compasso de 3 m x 3 m. A enxertia, de garfo, foi realizada em Março- Abril de 2006 (Fig. 1). O sistema de rega gota-a-gota tem gotejadores autocompensantes de 2,3 L/hora, incorporados a 0,75 m. Estão também instaladas nesta parcela duas sondas Enviroscan (com sensores colocados a 10, 30, 50 e 70 cm de profundidade) que permitem avaliar a disponibilidade de água no solo. Estas sondas estão localizadas nas variedades Cardinal 80 e Red Globe ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο + ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο + ο ο ο + ο ο ο E ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο + ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο + ο ο ο + + ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο + ο ο ο ο ο ο ο ο ο + ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο + ο E ο + Plantas marcadas para avaliação da produção Falha E Sonda Enviroscan R Rega 1 Dona Maria 4 Victoria 7 Crimson Seedless 10 Michele Palieri 2 Italia 5 Centennial Seedless 8 Blush Seedless 11 Red Globe 3 Matilde 6 Superior Seedless 9 Cardinal 80 Fig. 1 Esquema da parcela de uva de mesa em parral. 3

5 O parral tem a seguinte estrutura: Esqueleto: Estrutura constituída pelas esquinas e arame trançado. Perímetro: Conjunto de tubos metálicos, com inclinação aproximada de 45º, posicionados no perímetro de toda a estrutura, em ligação com o arame trançado. Destes tubos metálicos, cai verticalmente para o solo um arame duplo que se fixa a espias enterradas. Interior: Estrutura constituída por tubos metálicos assentes em blocos de cimento e dois níveis de arames situados, respetivamente, a 1,90 m e a 2,15 m do solo. Cobertura: Conjunto de arames colocados numa só direção, na parte superior dos postes metálicos, tendo em vista suportar os panos de rede. A rede monofilamento (6 x 6 fios por cm 2 ) foi colocada em Junho de 2008, na parte superior do parral e nas quatro laterais que foram cobertas até ao solo. 4

6 3. OPERAÇÕES CULTURAIS Poda de Inverno Esta operação foi iniciada em 28 de Dezembro de 2011 e concluída em 8 de Fevereiro de As plantas foram conduzidas em quatro varas, selecionadas de acordo com o seu estado de desenvolvimento e condição fitossanitária. Os cortes de maior dimensão, resultantes da poda, foram pincelados com o produto Arbokol (pasta cicatrizante). A lenha da poda foi retirada da parcela e queimada. Operações em verde Depois da conclusão da poda de Inverno em toda a parcela, os quatro braços das plantas foram encaminhados e fixados nos arames. As operações em verde iniciaram-se em 13 de Abril, através da realização da primeira monda e seleção de pâmpanos, bem como da supressão de lançamentos provenientes de gomos dormentes e adventícios da madeira velha. Dado que o início da atividade vegetativa não é coincidente em todas as castas existentes na parcela, a monda e seleção de pâmpanos, bem como a sua condução nos arames, foram executadas em várias passagens procedendo-se, simultaneamente, à realização de outras operações em verde, à medida que avançou o crescimento da vegetação (remoção de algumas netas e de algumas folhas, libertação e monda de cachos, cinzelamento e aperfeiçoamento de cachos, etc.). Apesar do reforço de meios humanos, verificou-se um atraso nestes trabalhos. A desponta incidiu apenas nos sarmentos que cruzavam a entrelinha, nos locais mais sombrios, a desfolha e remoção de netas não foram feitas de modo oportuno, o encaminhamento, monda, e cinzelamento de cachos só terminou já durante o mês de Junho. Assim, verificou-se a sobreposição da vegetação, o que causou excessivo sombreamento na zona dos cachos (Fig. 2), com interferência negativa no seu processo de maturação. 5

7 a b Fig. 2 Intervenções em verde. Supressão de netas (a) e folhas (b) para melhorar a exposição dos cachos. Rega e fertilização A rega teve em conta os conhecimentos técnicos disponíveis e os gráficos de teor de humidade no solo, obtidos pelo sistema de leitura das sondas Enviroscan. A fertilização foi calculada em função dos resultados das análises de solo e foliares realizadas no ano anterior, atendendo à produção esperada e ao aspeto vegetativo das plantas. Antes do início do período de fertirrigação, tendo em conta uma previsão de produção das variedades mais produtivas, de 35 a 40 t/ha, estimou-se serem necessárias aproximadamente as seguintes unidades fertilizantes: 120 UF de azoto, 40 UF de fósforo, 180 UF de potássio e 40 UF de magnésio. A época de aplicação dos elementos nutritivos acima referidos, e outros aplicados em pouca quantidade, foi calculada em quatro fases, na tentativa de se estabelecer experimentalmente, nas condições da parcela, a melhor distribuição dos nutrientes (trabalho em a colaboração com os técnicos Maria Mendes e Armindo Rosa). Utilizou-se uma ponderação aproximada, uma vez que o ciclo vegetativo das variedades existentes na parcela não é coincidente e a respetiva produção é diferente. Tendo por base trabalhos realizados noutros países, dividiu-se a fertirrigação da cultura nas fases seguintes: Fase 1 - abrolhamento à floração Fase 2 - floração ao pintor Fase 3 - pintor à colheita Fase 4 - colheita à queda da folha 6

8 A rega teve início em Fevereiro, dado que se tratou de um ano muito seco e terminou em 19 de Outubro, tendo sido gastos cerca de 5690 m 3 de água por hectare. A fertirrigação, recorrendo a adubos sólidos solúveis, começou a 9 de Abril (com algum atraso), tendo decorrido até 29 de Junho. Através da água da rega foram também introduzidos ferro e outros micronutrientes. Em Maio, de acordo com as normas da produção integrada da cultura da vinha, foram colhidas folhas de todas as variedades para análise foliar. Atendendo ao aspeto vegetativo das plantas e aos resultados das análises realizadas neste ano e nos anos anteriores, decidiu-se aplicar alguns nutrientes conjuntamente com as intervenções fitossanitárias, tendo-se utilizado os adubos foliares Zetaminol e Stimufol K (Tabela 1). Não foi possível realizar a fertirrigação e a incorporação de todos os fertilizantes conforme tinha sido previsto, primeiro, por dificuldades pontuais que surgiram no sistema de rega e por último, pelo aparecimento de uma avaria no injetor de adubos, após a injeção de 29 de Junho, que impossibilitou a continuação da fertirrigação da cultura. Assim, na realidade, foram incorporadas por hectare os seguintes fertilizantes: 88,5 UF de azoto, 21 UF de fósforo, 115 UF de potássio e 37,5 UF de magnésio (o teor em nitratos da água de rega não foi considerado na quantidade total de azoto fornecido à cultura uma vez que esta proveio do perímetro de rega Beliche-Odeleite). Através da água da rega foram também aplicados 0,5 kg de Fetrilon Combi, e 1 kg de Sequestrene. Tabela 1 Adubação foliar realizada em Adubos foliares aplicados Data (kg/ha) Zetaminol Stimufol K 7 Maio 0,40-4 Junho 0,64-18 Junho - 3,50 3 Julho - 4,00 2 Agosto - 2,50 Total 1,04 10,00 7

9 Coberto vegetal A preservação da flora espontânea na entrelinha foi realizada através de quatro passagens com corta-mato destroçador de martelos, distribuídas ao longo do ano (28 de Março, 10 de Maio, 29 de Maio e 20 de Junho). Na linha, realizaram-se duas aplicações de herbicidas (Anexo 1) e procedeu-se ao corte de infestantes com maior porte, em 8 de Junho, através de roçadoura com fio. Proteção fitossanitária As intervenções fitossanitárias realizadas contra os inimigos da vinha foram decididas em colaboração com a Equipa Técnica da Syngenta. Os produtos fitofarmacêuticos utilizados, à exceção do inseticida aplicado em 28 de Setembro, foram disponibilizados por esta empresa. A tomada de decisão foi sempre baseada nos resultados do acompanhamento da parcela (ponto 5 deste relatório), tendo em atenção as condições meteorológicas registadas e a informação veiculada pela Estação de Avisos Agrícolas do Algarve. As intervenções fitossanitárias realizadas nesta parcela estão indicadas no Anexo 1. Fizeram-se 10 aplicações de fungicidas (visando as doenças do lenho, míldio e oídio), 4 aplicações inseticidas (visando as pragas afídeos, cochonilha algodão, mosca do Mediterrâneo e cigarrinha verde) e 2 aplicações herbicidas. 8

10 4. DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO O acompanhamento da fenologia da parcela serviu de base à definição das várias operações culturais realizadas. Estas observações foram efetuadas do seguinte modo: As observações foram iniciadas em 20 de Fevereiro e incidiram nas variedades D. Maria, Matilde, Victoria, Cardinal 80, M. Palieri e Red Globe. Percorreram-se as linhas e registou-se o estado mais atrasado, o estado mais adiantado e o estado predominante. A classificação adotada foi a de Baggiolini (Anexos 2 e 3). Registaram-se também as datas de ocorrência das seguintes fases: atempamento das varas, início da queda das folhas e fim da queda das folhas. Neste ano notou-se um atraso no início da atividade vegetativa, em todas as variedades observadas. A primeira variedade a entrar em atividade foi a Matilde e a última foi a D. Maria. O período de floração iniciou-se em meados de Maio e as variedades Matilde e Cardinal 80 foram as primeiras a entrar na fase de pintor, seguidas de muito perto pela Victoria. Relativamente à maturação, foi registada a sua ocorrência a partir de 24 de Julho, nas variedades Matilde, Victoria e Cardinal 80. Voltou-se a verificar a deficiente coloração de muitos cachos, na grande maioria das variedades que compõem esta parcela. Devido a este facto, a colheita foi atrasada e prolongouse no tempo. Esta situação voltou a ser muito acentuada na D. Maria e na Red Globe. O período de queda da folha teve início no final de Outubro e prolongou-se durante todo o mês de Dezembro. 9

11 5. INIMIGOS DA VINHA A monitorização dos principais inimigos desta cultura foi realizada através da observação visual de folhas e cachos, nas variedades D. Maria, Matilde, Victoria, Cardinal 80, Michele Palieri e Red Globe. Os registos foram realizados percorrendo a parcela e observando 20 plantas ao acaso (1 folha e 1 cacho por planta) em cada variedade, de modo a encontrar a percentagem de órgãos ocupados com pragas ou infetados por doenças. Relativamente aos cicadelídeos, fez-se o registo do número de insetos encontrados em cada folha, de acordo com o método de estimativa do risco que foi adotado nas normas da produção integrada e que permitem a avaliação do nível económico de ataque. Na monitorização de algumas pragas, recorreu-se também à utilização de diversos tipos de armadilhas (Tabela 2). As observações visuais de folhas e cachos iniciaram-se em 11 de Maio e terminaram em 16 de Outubro. Em 13 de Julho, realizou-se uma avaliação da intensidade de ataque da escoriose, através de uma observação dirigida aos órgãos localizados nos primeiros entrenós, na base dos pâmpanos (registo da incidência dos sintomas nos pâmpanos, folhas e cachos). Tabela 2 Caracterização das armadilhas utilizadas na monitorização dos inimigos da vinha. Inimigo Características da armadilha Número (Variedade) Período de permanência no campo Cicadelídeos Cromotrópica amarela 2 (Matilde e Cardinal 80) 16 de Abril a 7 de Novembro Traças-da-uva Lobesia botrana Eupoecilia ambiguella Tipo Delta Sexual (feromona específica) 1 (Matilde) 1 (Blush Seedless) 10 de Abril a 24 de Julho Traça-da-laranja Cryptoblabes gnidiella Tipo Delta Sexual (feromona específica) 1 (Centennial Seedless) 16 de Maio a 16 de Outubro Mosca-do-Mediterrâneo Tipo Dome Ceratitis capitata Alimentar com isco triplo (1) 2 (Matilde e Cardinal 80) 20 de Junho a 3 de Outubro Sexual (trimedlure) 2 (Matilde e Cardinal 80) Cochonilha algodão Cromotrópica (branca) + sexual Planococcus ficus (feromona específica) 2 (Superior Seedless) 4 de Janeiro a 7 de Novembro (1) Acetato de amónio, trimetilamina e putrescina. Os resultados do acompanhamento da parcela estão apresentados no Anexo 4. Segue-se a apresentação dos elementos recolhidos, relativamente aos principais inimigos assinalados. 10

12 Nº adultos/armadilha/dia Nº ninfas+adultos/100 folhas Afídeos Esta praga foi assinalada nos cachos de Matilde e Cardinal 80. Em 16 de Maio registou-se 35 % de cachos infestados na Matilde. Em 18 de Maio realizou-se uma aplicação do inseticida tiametoxame. Cicadelídeos Os resultados da monitorização desta praga nas folhas, não traduz a situação real do seu nível populacional, uma vez que não é possível aceder a estes órgãos na situação de terço superior dos pâmpanos. Atendendo a estes resultados, verificou-se que a população destes insetos começou a elevar-se a partir de meados de Agosto, tendo sido atingido o nível económico de ataque (NEA) - 50 cicadelídeos em 100 folhas - no final de Agosto/início de Setembro. O nível de capturas nas armadilhas cromotrópicas, correspondente ao NEA, foi de cerca de 20 adultos/armadilha/dia (Fig. 3). Estando a decorrer a colheita na maioria das variedades, a intervenção fitossanitária contra esta praga foi realizada de forma tardia, já no final de Setembro, recorrendo-se a um inseticida com um intervalo de segurança de 3 dias Armadilhas Folhas Mai 1 Jun 1 Jul 31 Jul 30 Ago 29 Set 29 Out 0 Fig. 3 - Evolução do número de cicadelídeos capturado nas armadilhas cromotrópicas amarelas e observado nas folhas, em Cochonilha algodão Assinalou-se alguma atividade desta cochonilha, durante o mês de Maio, na parte lenhosa das cepas (tronco e varas). Foi no início de Junho que se verificou a migração de formas larvares para a parte herbácea. Foi também durante a primeira quinzena de Junho que se verificou o aumento das capturas de machos nas armadilhas (Anexo 4, Tabela A3). 11

13 Cachos ocupados (%) Em 18 de Junho realizou-se a aplicação do inseticida clorpirifos. A migração de insetos da parte lenhosa para a parte herbácea continuou a ocorrer, pelo que se deveria ter realizado uma segunda aplicação inseticida. O nível de infestação desta praga foi muito superior ao que se registou no ano anterior. O nível de cachos infestados foi elevado em todas as variedades acompanhadas, tendo atingido cerca de 40 % nas variedades Victoria e Red Globe (Fig. 4). As observações realizadas nas folhas não traduzem o nível de infestação desta cochonilha, uma vez que a amostragem não se localizava na base dos pâmpanos D. Maria Matilde Victoria Cardinal 80 M. Palieri Red Globe Jul 24 Jul 8 Ago 16 Ago 4 Set Fig. 4 - Percentagem de cachos ocupados com cochonilha algodão, registada em Lepidópteros Ocorreu apenas a captura de uma borboleta de Cryptoblabes gnidiella, durante o período de 5 a 20 de Setembro, nas armadilhas sexuais instaladas na parcela. Mosca do Mediterrâneo Foram assinalados bagos infestados por esta praga nas variedades Matilde (24 de Julho), Victoria (8 de Agosto) e D. Maria (16 de Agosto). Em 10 de Julho, registou-se a captura superior a 1 adulto/armadilha/dia na armadilha com trimedlure instalada na Matilde (Anexo 4, Tabela A4). Estes elementos serviram de base à tomada de decisão em realizar a intervenção fitossanitária contra esta praga que ocorreu em 2 de Agosto. 12

14 Cachos atacados (%) Pássaros A presença de bagos estragados, devido à ação destes inimigos, foi assinalada a partir de 20 de Junho, tendo-se verificado uma maior incidência nas variedades Matilde e Cardinal 80, durante a fase de maturação dos cachos (Fig. 5 e 6). O equipamento sonoro para afugentar pássaros, com colunas localizadas na Matilde e na Cardinal 80, foi instalado em 2 de Julho. No início do período de colheita dos cachos realizou-se uma estimativa da percentagem de colheita destruída (Anexo 4, tabela A5), tendo-se registado maiores valores nas variedades Matilde (6,6 %) e Cardinal 80 (12,8 %) D. Maria Matilde Victoria Cardinal 80 M. Palieri Red Globe Jun 13 Jul 24 Jul 8 Ago 16 Ago 4 Set Fig. 5 Percentagem de cachos com estragos devidos a pássaros, registada em a b Fig. 6 Estragos de pássaros nas variedades Matilde (a) e Cardinal 80 (b), em meados de Julho. 13

15 Míldio A luta contra esta doença teve caráter preventivo e iniciou-se em 24 de Abril, através da aplicação do fungicida azoxistrobina. Esta intervenção visou também a escoriose americana e o oídio, uma vez que se verificava grande heterogeneidade no desenvolvimento vegetativo das plantas ponta verde (C) a botões florais separados (H). Neste período de meados de Abril a inícios de Maio, correspondente a uma fase de intenso desenvolvimento vegetativo da vinha, ocorreram alguns dias onde se reuniram as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento de focos primários desta doença (precipitação > 10 mm em 48 horas e temperatura mínima > 10 ºC). Desta forma, tornou-se fundamental ter a cultura protegida contra esta doença. O primeiro foco desta doença foi assinalado na Red Globe em 30 de Maio. Os sintomas voltaram a ser assinalados na D. Maria em 6 de Junho. Assim, a expressão desta doença foi muito reduzida, tendo-se realizado 3 intervenções que visaram a luta preventiva contra esta doença na fase vegetativa de maior sensibilidade pré-floração a alimpa. Oídio Tratando-se da doença com maior importância nesta parcela, a luta química preventiva teve início na fase de cachos visíveis (F) e a cadência das intervenções foi estabelecida com base na persistência dos produtos, respeitando as limitações estabelecidas na utilização de cada substância ativa. Simultaneamente, foram implementadas medidas culturais de forma a melhorar o arejamento e a exposição dos órgãos sensíveis às caldas fungicidas e à luz. Como já foi referido no ponto 3, persistiram algumas dificuldades na oportuna execução das medidas acima referidas, sobretudo a partir de meados de Maio. Esta doença foi assinalada nas folhas a partir de 6 de Junho e a sua incidência aumentou ao longo do Verão, uma vez que a última intervenção fitossanitária ocorreu em 3 de Julho. As infeções progrediram nos diversos órgãos verdes das plantas. Nas folhas, a incidência foi muito elevada (atingindo 100 % das folhas observadas) em todas as variedades. Nos cachos, esta doença foi assinalada a partir de Julho de forma pontual e com baixa severidade (Anexo 4, Tabela A5). Em D. Maria e Matilde, a incidência de oídio nos cachos foi mais elevada que nas restantes (Fig. 7). Tal como no ano passado, a variedade D. Maria teve problemas de falta de cor nos cachos, pelo que estes órgãos permaneceram na cepa durante mais tempo com a consequente infeção das suas partes verdes (pedúnculo e ráquis). 14

16 Órgãos infetados (%) Órgãos infetados (%) Órgãos infetados (%) D. Maria Folhas Cachos Matilde Mai 11 Jun 11 Jul 11 Ago 11 Set 11 Out 0 11 Mai 11 Jun 11 Jul 11 Ago 11 Set 11 Out Victoria Cardinal Mai 11 Jun 11 Jul 11 Ago 11 Set 11 Out 0 11 Mai 11 Jun 11 Jul 11 Ago 11 Set 11 Out M. Palieri Red Globe Mai 11 Jun 11 Jul 11 Ago 11 Set 11 Out 0 11 Mai 11 Jun 11 Jul 11 Ago 11 Set 11 Out Fig. 7 Evolução da percentagem de folhas e cachos com sintomas de oídio, em Doenças do lenho A presença de alguns sintomas que podem ser atribuídos a estas doenças tem levado à implementação de medidas de luta no início do desenvolvimento vegetativo das plantas. A existência de diversas variedades na mesma parcela e a heterogeneidade que se verifica no início da rebentação causam algumas dificuldades no cumprimento das recomendações técnicas que têm sido estabelecidas para a luta contra estas doenças, sobretudo a denominada escoriose europeia (Botryosphaeria spp.). As medidas de luta implementadas este ano foram as seguintes: Realização de pulverização com produto cúprico no final da operação de poda (esta operação decorreu entre 28 de Dezembro e 8 de Fevereiro, tendo-se protegido os cortes com maior superfície com pasta protetora). Aplicação de pulverização com o fungicida difenoconazol no estado fenológico de ponta verde (C)/saída das folhas (D). 15

17 Durante o acompanhamento da parcela assinalaram-se as seguintes situação: Matilde - planta com sintomas de escoriose americana (Fig. 8 a). Victoria - planta com vegetação débil e que não frutificou. Crimson enfraquecimento de alguns pâmpanos (Fig. 8 b); desnoca. M. Palieri - planta morreu no início da rebentação. Red Globe - lesões lineares escuras na base dos pâmpanos, cuja incidência atingiu cerca de 100 % destes órgãos (Fig. 9). a Fig. 8 Sintomas de doenças do lenho, observados nas variedades Matilde (a) e Crimson (b), em Maio. b 4 de abril 16 de maio Fig. 9 Sintomas de doenças do lenho, observados na variedade Red Globe. Outras ocorrências No início do desenvolvimento vegetativo registaram-se estragos nas folhas devido ao ataque de gafanhotos e caracóis, mas com menor expressão que nos anos anteriores. Continua-se a verificar a atividade do rato toupeira na parcela, através da formação de montículos de terra. 16

18 6. PRODUÇÃO A colheita de cada variedade foi programada em função do estado de maturação dos cachos e do seu aspeto exterior. O estado de maturação de cada variedade foi avaliado através da medição do teor de sólidos solúveis dos bagos (ºBrix). Esta determinação foi feita várias vezes em todas as variedades, considerando-se o valor de 15 % como indicativo para o início da colheita. A avaliação quantitativa (peso e número de cachos) e qualitativa (comercializável e não comercializável) da produção foi realizada em seis cepas (2 cepas x 3 repetições) em cada uma das seguintes variedades: D. Maria, M. Palieri e Red Globe. Os valores de produção apresentados foram extrapolados para o hectare. Os resultados da avaliação quantitativa e qualitativa da produção estão apresentados no Anexo 5. Analisando os valores da produção obtida ao longo dos anos na parcela, verificou-se que este ano houve uma acentuada quebra na D. Maria, uma estabilização na M. Palieri e um aumento na Red Globe (Fig. 10). Estas produções são consideradas muito baixas, para o sistema de produção utilizado. Os principais fatores que contribuíram para a diminuição da qualidade da produção foram os seguintes: Cor deficiente evolução desta característica durante o processo de maturação dos cachos em algumas variedades. Poderá ser melhorada através da aplicação de reguladores de crescimento, incisão anelar, melhoria das operações em verde, melhor regulação de carga, etc. Cochonilha algodão não tem sido possível realizar um controlo efetivo das infestações deste inseto. Faltou realizar o descasque das plantas e aplicar um inseticida na fase de repouso vegetativo, para que seja possível diminuir a população invernante. Na primavera, poderá ser necessário realizar as duas aplicações de clorpirifos que estão autorizadas. Pássaros - a localização da parcela (proximidade a centro urbano) tem favorecido a intensificação dos estragos. O estado da cobertura também não tem constituído uma barreira eficiente à sua entrada na parcela. 17

19 Produção (kg/ha) Produção (kg/ha) Produção (kg/ha) D. Maria M. Palieri Comercializável Não comercializável Comercializável Não comercializável Red Globe Comercializável Não comercializável Fig. 10 Produção (comercializável e não comercializável), obtida nas variedades D. Maria, M. Palieri e Red Globe, entre 2007 e

20 7. NOTAS FINAIS Durante este ano, procurou fazer-se uma melhor gestão dos meios humanos envolvidos nas operações em verde, tendo havido uma maior colaboração de elementos sedeados no Patacão. No entanto, registou-se um período crítico em que estas operações começaram a atrasar-se e em que já não foi possível a recuperação. Tal situação verificou-se durante o mês de Maio, o que fez com que a monda e cinzelamento dos cachos se atrasasse, bem como as operações de desfolha, desneta, etc. Nesta parcela, devido à existência de várias variedades com épocas de maturação diferentes, bem como à ocorrência de problemas ao nível da cor dos bagos, o período de colheita prolongou-se, não permitindo realizar uma melhor proteção fitossanitária. Este facto foi particularmente visível ao nível dos cicadelídeos e do oídio. Devido à progressão do oídio durante o Verão, registou-se um elevado número de folhas infetadas, bem como a existência desta doença ao nível das varas, o que se traduziu num elevado nível de inoculo que fica na parcela para o próximo ano. A produção obtida nas variedades avaliadas foi baixa, bem como a sua qualidade, sobretudo no caso da variedade Red Globe. Os principais fatores envolvidos na qualidade da produção foram: falta de cor, forte infestação de cochonilha algodão e estragos de pássaros. Desta forma, será necessário uma melhoria considerável na utilização de recursos (fatores de produção, mão de obra, material vegetal, etc.) para que a produção desta parcela se possa aproximar do seu potencial, face ao sistema de produção que está instalado. Nesta fase de balanço do trabalho realizado, e aguardando novas oportunidades de aquisição de conhecimentos, podem-se salientar alguns aspetos que requerem alguma ponderação: Necessidade de reconversão varietal nas variedades menos produtivas e sem interesse comercial. A poda de Inverno que se tem realizado (poda longa em todas as variedades), embora rápida e fácil de executar (e de compreender os seus objetivos), necessita ser complementada com diversas operações em verde, cujo modo de execução ainda não está totalmente definido, uma vez que ainda subsistem muitas dúvidas quanto à oportunidade e intensidade a adotar. Alteração/experimentação de outros tipos de poda de Inverno, preferencialmente direcionada para cada variedade. Este processo também implicará uma adaptação das operações em verde. 19

21 Considera-se vantajosa a cobertura do parral com rede. Nesta parcela, o seu estado de degradação vai agravando-se, pelo que se reduz o seu papel na proteção da cultura contra algumas pragas. A cobertura com rede retira alguma luminosidade e arejamento no interior da parcela, havendo necessidade de sublinhar novamente a importância das operações em verde. Os produtores de uva de mesa, noutros países, dispõem de fatores de produção e técnicas culturais que lhes permitem melhorar a quantidade e qualidade da produção. Importa assim aumentar os conhecimentos técnicos sobre esta cultura e estabelecer linhas de trabalho que envolvam outras entidades ligadas à investigação e à comercialização de produtos fitofarmacêuticos (reguladores de crescimento, inseticidas, etc.). 20

22 ANEXOS 21

23 Anexo 1 Intervenções fitossanitárias realizadas em Data Produto Substância activa Objectivo/Inimigo Variedades visadas 17 Fev Cuprocol oxicloreto de cobre Doenças do lenho Todas 20 Fev Folar + Touchdown Premium glifosato+terbutilazina + glifosato Infestantes Todas 26 Mar Score 250 EC difenoconazol Doenças do lenho Matilde, Superior e Red Globe 4 Abr Quadris azoxistrobina Doenças do lenho Matilde, Superior e Red Globe 11 Abr Score 250 EC difenoconazol Doenças do lenho Todas, exceto Matilde, Superior e Blush 17 Abr Thiovit Jet enxofre WG Oídio Todas 24 Abr Quadris azoxistrobina Doenças do lenho Todas 7 Mai Ridomil Gold MZ + Topaze + Zetaminol metalaxil-m+mancozebe + penconazol Míldio, oídio e adubação foliar Todas 18 Mai Actara 25 WG + Pergado M + Talendo tiametoxame + mandipropamida+mancozebe + proquinazida Afídeos, míldio e oídio Todas 4 Jun Talendo + Zetaminol proquinazida Oídio e adubação foliar Todas 18 Jun Talendo + Topaze + Cortilan proquinazida + penconazol + clorpirifos Oídio e cochonilha algodão Todas 21 Jun Touchdown Premium glifosato Infestantes Todas 3 Jul Topaze + Stimufol K penconazol Oídio e adubação foliar Todas 2 Ago Karate Zeon + Stimufol K lambda-cialotrina Mosca do Mediterrâneo e adubação foliar Todas 28 Set Steward indoxacarbe Cigarrinha verde Todas Notas: Os produtos fitofarmacêuticos (fungicidas e inseticidas) foram aplicados através de pulverizador de jato transportado, rebocado pelo trator. As aplicações de herbicida foram realizadas com pulverizador de jato projetado, suspenso nos três pontos do trator, munido de mangueira e lança com bico de fenda e campânula. 22

24 Anexo 2 Estados fenológicos seguidos no acompanhamento da vinha. 23

25 Anexo 3 Desenvolvimento fenológico (1) das variedades acompanhadas em Data Variedade D. Maria Matilde Victoria Cardinal 80 M. Palieri Red Globe 20 Fev A A A A A A 29 Fev A A (B) A A A A 7 Mar A A (B) A A A A 14 Mar A (B) A (BC) A (BC) A (B) A A (B) 20 Mar A (B) C (A a F) A (A a C) A (A a C) A A (A a C) 27 Mar A (BC) E (A a G) A (A a D) A (A a D) A (B) AB (A a F) 3 Abr AB (A a D) F (A a G) C (A a E) ABC (A a F) AB (A a E) CDE (A a F) 10 Abr CD (A a G) G (A a G) D (A a G) CD (A a G) C (A a F) DEF (A a G) 16 Abr D (A a H) G (C a H) D (A e H) CD (A a G) D (A a F) EF (C a G) 2 Mai G (D a H) H (G) G (A a H) FG (A a G) G (D a G) G (D a H) 11 Mai H (G) H (I) H (G) GH (F a H) H (G) H 16 Mai H (I) I (H) H (G a I) H (G a I) H HI 30 Mai J (I) J (K) J (I) IJ (H a J) J (I) J 6 Jun J (K) K (J a L) K (J) J (K) J (K) K (J a L) 13 Jun K (L) L (K) K (L) K (J) K (J) KL 20 Jun L (K) L L (K) L (K) L (K) L 10 Jul L M (L) M (L) M (L) L (M) L (M) 18 Jul LM M M M M (L) M (L) 24 Jul M MN M (N) M (N) M (L) M (L) 2 Ago M N MN MN M M 16 Ago MN N N N N N (1) Apresentam-se entre parênteses os estados fenológicos que estão presentes mas que não predominam. 24

26 Anexo 4 Resultados da monitorização dos inimigos da cultura, nas variedades acompanhadas em A1 - Número e percentagem de órgãos ocupados por pragas ou infetados por doenças. No caso dos cicadelídeos (1), apresenta-se o número de insetos nas folhas observadas e extrapolado para 100 folhas. Dona Maria Data Folha Pragas Doenças Pragas Doenças Cicadelídeos Coch. Ácaros Ninfas (1) Adultos (1) Estragos algodão Afídeos Áltica Coch. Oídio Míldio Podridão Ovos Larvas algodão Afídeos Mosca Med. 11 Mai Mai Mai Jun Jun Jun Jul Jul Ago Ago Set Out Cacho Lepidópteros Pássaros Oídio Míldio Podridão Matilde Data Folha Pragas Doenças Pragas Doenças Cicadelídeos Coch. Ácaros Ninfas (1) Adultos (1) Estragos algodão Afídeos Áltica Ovos Larvas Coch. Oídio Míldio Podridão algodão Afídeos Mosca Med. 11 Mai Mai Mai Jun Jun Jun Jul Jul Ago Ago Set Out Cacho Lepidópteros Pássaros Oídio Míldio Podridão Victoria Data Folha Pragas Doenças Pragas Doenças Cicadelídeos Coch. Ácaros Ninfas (1) Adultos (1) Estragos algodão Afídeos Áltica Coch. Oídio Míldio Podridão Ovos Larvas algodão Afídeos Mosca Med. 11 Mai Mai Mai Jun Jun Jun Jul Jul Ago Ago Set Out Cacho Lepidópteros Pássaros Oídio Míldio Podridão 25

27 Cardinal 80 Data Folha Pragas Doenças Pragas Doenças Cicadelídeos Coch. Ácaros Ninfas (1) Adultos (1) Estragos algodão Afídeos Áltica Ovos Larvas Coch. Oídio Míldio Podridão algodão Afídeos Mosca Med. 11 Mai Mai Mai Jun Jun Jun Jul Jul Ago Ago Set Out Cacho Lepidópteros Pássaros Oídio Míldio Podridão Michele Palieri Data Folha Pragas Doenças Pragas Doenças Cicadelídeos Coch. Ácaros Ninfas (1) Adultos (1) Estragos algodão Afídeos Áltica Coch. Oídio Míldio Podridão Ovos Larvas algodão Afídeos Mosca Med. 11 Mai Mai Mai Jun Jun Jun Jul Jul Ago Ago Set Out Cacho Lepidópteros Pássaros Oídio Míldio Podridão Red Globe Data Folha Pragas Doenças Pragas Doenças Cicadelídeos Coch. Ácaros Ninfas (1) Adultos (1) Estragos algodão Afídeos Áltica Coch. Oídio Míldio Podridão Ovos Larvas algodão Afídeos Mosca Med. 11 Mai Mai Mai Jun Jun Jun Jul Jul Ago Ago Set Out Cacho Lepidópteros Pássaros Oídio Míldio Podridão 26

28 A2 - Registo das capturas nas armadilhas cromotrópicas amarelas (instaladas em 16 de Abril de 2012). Nº de insectos capturados Data Armadilha Totalidade da armadilha (1) Área parcial (2) 2 Mai 11 Mai 16 Mai 30 Mai 6 Jun 13 Jun 20 Jun 27 Jun 4 Jul 10 Jul 18 Jul 24 Jul 2 Ago 8 Ago 16 Ago 23 Ago 5 Set 20 Set 3 Out 16 Out 7 Nov Cicadelídeos Heterópteros Crisopídeos Coccinelídeos Afídeos Tisanópteros Himenópteros (1) Contagem realizada nas duas faces da armadilha. (2) Contagem realizada numa das faces da armadilha e numa área de 60 cm 2. 27

29 A3 - Registo das capturas de cochonilha algodão (Planococcus ficus) nas armadilhas instaladas em 4 de Janeiro de Data N.º total N.º médio/dia 17 Jan 5 0,2 25 Jan 2 0,1 3 Fev Planococcus ficus 8 Fev 0 0,0 20 Fev 0 0,0 29 Fev 1 0,1 7 Mar 0 0,0 14 Mar 0 0,0 20 Mar 0 0,0 27 Mar 0 0,0 10 Abr 0 0,0 16 Abr 0 0,0 2 Mai 2 0,1 11 Mai 64 3,6 16 Mai ,2 30 Mai ,8 6 Jun ,1 13 Jun ,1 20 Jun ,4 27 Jun ,6 4 Jul 124 8,9 10 Jul 46 3,8 18 Jul ,6 24 Jul ,3 2 Ago ,2 8 Ago ,5 16 Ago ,7 23 Ago ,0 30 Ago ,4 5 Set ,9 20 Set ,6 3 Out ,3 16 Out ,1 7 Nov 39 0,9 Nota: A última substituição das cápsulas de feromona ocorreu em 2 de Agosto. 28

30 Pássaros Oídio Inimigo Variedade Data de observação Colheita destruída (%) A4 - Registo das capturas de mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata) nas armadilhas instaladas em 20 de Junho de Data Nº insectos/armadilha Nº insectos/armadilha/dia Sexual Alimentar Sexual Alimentar 27 Jun 1,5 0,0 0,2 0,0 4 Jul 2,0 1,0 0,3 0,1 10 Jul 8,0 0,0 1,3 0,0 18 Jul 7,5 1,5 0,9 0,2 24 Jul 4,0 1,0 0,7 0,2 2 Ago 2,0 0,0 0,2 0,0 8 Ago 0,0 0,0 0,0 0,0 16 Ago 0,5 0,0 0,1 0,0 23 Ago 4,0 0,0 0,6 0,0 5 Set 5,5 0,0 0,4 0,0 20 Set 6,5 0,5 0,4 0,0 3 Out 1,0 0,0 0,1 0,0 A5 - Avaliação da percentagem de colheita destruída por doenças, realizada em 20 cachos por variedade, em Escala de avaliação D. Maria 4 Set ,25 Matilde 24 Jul ,56 Victoria 8 Ago ,31 Cardinal Jul ,31 M. Palieri 8 Ago ,63 Red Globe 8 Ago 20 0,00 D. Maria 4 Set ,56 Matilde 24 Jul ,56 Victoria 8 Ago ,94 Cardinal Jul ,81 M. Palieri 8 Ago ,88 Red Globe 8 Ago ,50 29

31 Anexo 5 Resultado da avaliação da produção em Variedade Data de colheita Repetição D. Maria 5 e 19 Set M. Palieri 27 Ago e 5 Set Red Globe 5 e 19 Set Nº de cachos kg kg/cacho Total Nº de cachos/cepa kg/cepa Nº de cachos/ha kg/ha Nº de cachos kg kg/cacho Comercializável Nº de cachos/cepa kg/cepa Nº de cachos/ha A 41 28, ,05 B 27 19,14 0,75 19,00 14, , , ,47 0,71 16,33 11, , ,76 C 46 37, ,02 A 37 30, ,78 B 26 17,96 0,83 14,33 11, , , ,82 0,73 12,00 8, , ,66 C 23 22, ,14 A 59 79, ,31 B 12 17,06 1,29 15,17 19, , ,20 1 1,75 0,88 7,17 6, , ,36 C 20 21, ,85 kg/ha 30

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