AULA 07 CITAÇÃO / INTIMAÇÃO / NOTIFICAÇÃO / HABEAS CORPUS / SENTENÇA

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1 AULA 07 CITAÇÃO / INTIMAÇÃO / NOTIFICAÇÃO / HABEAS CORPUS / SENTENÇA Futuros Aprovados, Sejam bem vindos a mais uma aula! Hoje veremos mais alguns tópicos fundamentais para a sua PROVA. Vamos tratar de temas que, apesar de serem de fácil entendimento, muitas vezes são deixados de lado pelos candidatos. Sendo assim, motive-se, pois os assuntos desta aula poderão fazer grande diferença. Bons estudos! *********************************************************** 7.1 CITAÇÃO CONCEITO Citação é o ato processual que tem por finalidade dar conhecimento ao réu da existência da ação penal, do teor da acusação, bem como cientificá-lo do prazo para apresentação de resposta escrita. Para Hélio Tornaghi, a citação "é o chamamento do réu para se defender", já para o professor Fernando Tourinho Filho a "citação é o ato processual pelo qual se leva ao conhecimento do réu a notícia de que contra ele foi intentada ação penal, para que possa defender-se". A citação tem por base os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, isto porque nenhuma pessoa poderá ser processada sem que lhe seja dada ciência da acusação e a oportunidade de se defender, salientando que a falta da citação será motivo de nulidade insanável no processo. Art A nulidade ocorrerá nos seguintes casos: [...] III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes: Professor: Pedro Ivo 1

2 [...] e) a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à acusação e à defesa; Observação: No caso de comparecimento espontâneo do réu, considera-se sanado o vício proveniente da não citação. Observe o julgado: STF, RHC /RJ, DJ , Informativo 552 O comparecimento espontâneo e oportuno do réu, mediante defensor constituído, supre a falta ou a nulidade de citação realizada por editais. Do exposto, podemos afirmar que a citação possui dupla função: 1 CIENTIFICAR (sobre a ação penal); 2 CHAMAR (o acusado para se defender). Por fim, cabe ressaltar que nos termos do art. 363 do Código de Processo Penal, a citação é necessária para que se considere completa a formação do processo. Veja: Art O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado ESPÉCIES DE CITAÇÃO A doutrina classifica a citação em dois tipos: a real, também chamada pessoal, e a ficta. Dá-se a citação real quando o ato é feito diretamente à pessoa do acusado. Pode ser efetivada através de mandado, de carta precatória, de carta rogatória ou carta de ordem. Já a citação ficta ocorre quando, esgotados todos os meios possíveis para a citação pessoal, a ciência do conteúdo do ato é feita indiretamente ao acusado, presumindo-se, por ficção normativa, que o mesmo tenha tido conhecimento da imputação. Professor: Pedro Ivo 2

3 A citação ficta é realizada por intermédio de edital e pela citação com hora certa, inserida no processo penal após a lei nº /08. Trata-se, esta última (a citação ficta), de uma exceção à regra geral da citação pessoal, devendo ser utilizada subsidiariamente CITAÇÃO POR MANDADO No direito processual brasileiro, a citação pessoal é feita por meio de mandado, expedido, regra geral, pelo juiz da causa. Art A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado. Diz-se regra geral, pois pode a citação ser levada a termo por carta precatória (art. 353, CPP), rogatória (art. 368) e de ordem (prevista nas leis de organização judiciária e regimentos internos dos tribunais), resultando de um ato de cooperação jurisdicional. Veremos estas espécies um pouco mais a frente. A citação por mandato é realizada por um oficial de justiça. Este deve procurar o acusado nos endereços constantes nos autos e, ao encontrá-lo, ler o que está escrito. Além disso, deverá entregar ao réu a contrafé (ou a recusa do réu em recebê-la. É essa certidão que faz prova da citação, sendo desnecessário que o citando tenha colocado o ciente ou que tenha assinado o mandado. Art São requisitos da citação por mandado: I - leitura do mandado ao citando pelo oficial e entrega da contrafé, na qual se mencionarão dia e hora da citação; II - declaração do oficial, na certidão, da entrega da contrafé, e sua aceitação ou recusa. DICIONÁRIO DO CONCURSEIRO CONTRAFÉ CÓPIA DO MANDADO, ENTREGUE AO RÉU PELO OFICIAL DE JUSTIÇA, POR OCASIÃO DA CITAÇÃO. Professor: Pedro Ivo 3

4 Observe abaixo, somente a título de conhecimento e fixação do aprendizado, um exemplo da certidão que faz prova da cotação: Professor: Pedro Ivo 4

5 Bom, Caro (a) Aluno (a), vamos entender de forma prática o que foi apresentado até agora: Imaginemos que foi iniciada, através de denúncia, uma ação penal contra Tício. Neste caso, Tício terá que ser cientificado deste fato e, a primeira opção do magistrado deverá ser a citação por mandado. Mas o que é esse tal de mandado? Nada mais é do que um pedaço de papel que, nos termos do art. 352 do Código de Processo Penal, deve conter os seguintes requisitos: 1. O NOME DO JUIZ; 2. O NOME DO QUERELANTE NAS AÇÕES INICIADAS POR QUEIXA; 3. O NOME DO RÉU, OU, SE FOR DESCONHECIDO, OS SEUS SINAIS CARACTERÍSTICOS; 4. A RESIDÊNCIA DO RÉU, SE FOR CONHECIDA; 5. O FIM PARA QUE É FEITA A CITAÇÃO; 6. O JUÍZO E O LUGAR, O DIA E A HORA EM QUE O RÉU DEVERÁ COMPARECER; 7. A SUBSCRIÇÃO DO ESCRIVÃO E A RUBRICA DO JUIZ. Ainda na supracitada situação, imaginemos que Mévio, oficial de justiça, foi designado para levar o mandado para Tício. Ao chegar à residência de Tício, Mévio deverá ler todo o mandado e dirá para Tício: Prezado acusado, agora vou te entregar uma cópia do mandado, ok? Ah! E, por favor, você poderia assinar a minha cópia e atestar que está ciente? Caso Tício responda que sim, ou seja, que pode assinar, o trabalho de Mévio estará completo e ele voltará feliz e contente para a repartição onde trabalha. Mas e se Tício se recusar a assinar? Neste caso, Mévio voltará feliz e contente do mesmo jeito, pois o próprio oficial de justiça, por possuir presunção de legitimidade e veracidade quanto aos seus atos, poderá assinar e atestar que o réu foi devidamente citado. Por fim. Cabe ressaltar que a citação poderá ocorrer em qualquer dia, inclusive nos sábados e domingos, e em qualquer hora, do dia ou da noite. Professor: Pedro Ivo 5

6 CITAÇÃO POR PRECATÓRIA Vimos na nossa aula 03 que cada juiz tem uma parcela de competência dentro do conceito de jurisdição e é exatamente por isso que existe a citação através da chamada carta precatória. Vamos compreender: Nos termos do Código de Processo Penal, a citação é feita por intermédio de carta precatória quando o réu reside em comarca diversa daquela em que tramita o processo. Observe: Art Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória. Assim, por exemplo, se o processo está ocorrendo em São Paulo e o acusado está no Rio de Janeiro, o juízo de SP, também chamado de deprecante, deverá enviar ao juízo deprecado (RJ) uma carta precatória solicitando que o réu seja citado. A precatória deverá indicar: 1. O JUIZ DEPRECADO E O JUIZ DEPRECANTE; 2. A SEDE DA JURISDIÇÃO DE UM E DE OUTRO; 3. O FIM PARA QUE É FEITA A CITAÇÃO, COM TODAS AS ESPECIFICAÇÕES; 4. O JUÍZO DO LUGAR, O DIA E A HORA EM QUE O RÉU DEVERÁ COMPARECER. Ao receber a precatória, o juízo deprecado deverá expedir mandado determinando que um oficial de justiça proceda a citação do réu. Depois de cumprida a precatória será ela devolvida ao juízo de origem. Art A precatória será devolvida ao juiz deprecante, independentemente de traslado, depois de lançado o "cumpra-se" e de feita a citação por mandado do juiz deprecado. É possível, contudo, que o acusado não esteja mais no território de competência do juiz deprecado, tendo-se mudado para outra área Professor: Pedro Ivo 6

7 de jurisdição. Nesses casos, deverá o juiz deprecado encaminhar a precatória para ser cumprida pelo juiz em cujo território se encontra o acusado. Essa é a chamada precatória itinerante, cuja previsão legal encontra-se no 1 do artigo 355 do CPP: Art A precatória será devolvida ao juiz deprecante, independentemente de traslado, depois de lançado o "cumpra-se" e de feita a citação por mandado do juiz deprecado. 1 o Verificado que o réu se encontra em território sujeito à jurisdição de outro juiz, a este remeterá o juiz deprecado os autos para efetivação da diligência, desde que haja tempo para fazer-se a citação. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da precatória ou na hipótese de ter o acusado retornado ao território do juiz deprecante ou, ainda, verificando-se que o réu se oculta para não ser citado (art. 355, 2, CPP), o juiz deprecado, certificado os motivos, restituirá a precatória à origem para as providências cabíveis. Art. 355 [...] 2 o Certificado pelo oficial de justiça que o réu se oculta para não ser citado, a precatória será imediatamente devolvida, para o fim previsto no art Autoriza ainda o CPP que, em caso de urgência, seja a precatória expedida por via telegráfica, na forma prescrita no artigo 356. Art Se houver urgência, a precatória, que conterá em resumo os requisitos enumerados no art. 354, poderá ser expedida por via telegráfica, depois de reconhecida a firma do juiz, o que a estação expedidora mencionará CITAÇÃO POR ROGATÓRIA A citação por carta rogatória dá-se quando o réu está no exterior EM LUGAR SABIDO, qualquer que seja a infração penal praticada. Professor: Pedro Ivo 7

8 Encontra embasamento no art. 368 do Código de Processo Penal nos seguintes termos: Art Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendose o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento. Além da supracitada hipótese, também é cabível a carta rogatória quando a citação tiver que ser feita em legações estrangeiras (consulado ou embaixada). Art As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta rogatória. Na citação por rogatória, remetida ao exterior, a carta deverá ser encaminhada ao Ministério da Justiça, a quem caberá solicitar ao Ministério das Relações Exteriores o seu cumprimento, deste último seguirá a rogatória, pela via diplomática, à justiça rogada. OBSERVAÇÃO CONFORME SE RETIRA DO ART. 368 DO CPP, EXPEDIDA A CARTA ROGATÓRIA, FICARÁ SUSPENSO O CURSO DO LAPSO PRESCRICIONAL ATÉ SEU CUMPRIMENTO CITAÇÃO POR CARTA DE ORDEM A carta de ordem é a determinação de um órgão de grau superior mandando que um órgão jurisdicional inferior jurisdicionalmente àquele cumpra com a citação em seu âmbito de competência. Em casos de competência por foro especial, em razão do cargo que exerce o réu, se ele for processado, por exemplo, por um Tribunal Superior em Brasília, mas reside em Recife, o STJ ordenará que o Tribunal de Justiça de Pernambuco cumpra a determinação. Em regra, são ordens expedidas pelo STF, STJ, TSE, TRE s, TRF s ou Tribunais de Justiça estaduais, pelos processos que têm competência originária. Professor: Pedro Ivo 8

9 CITAÇÃO POR HORA CERTA Com a alteração introduzida pela lei /08, o Código de Processo Penal passa a contar com uma nova figura: a citação por hora certa. Não podemos dizer que esta espécie de citação foi uma novidade criada pela citada lei, pois já existia no âmbito do Processo Civil. Assim, para a correta compreensão desta importantíssima espécie de citação FICTA, vamos analisar inicialmente os dispositivos legais para, posteriormente, esquematizar o tema. O novo artigo 362 do CPP dispõe: Art Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei n o 5.869, de 11 de janeiro de Código de Processo Civil. Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. Desse modo, conforme os referidos dispositivos do Código de Processo Civil: Art Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar. Art No dia e hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou residência do citando, a fim de realizar a diligência. 1 o Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca. Professor: Pedro Ivo 9

10 2 o Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com pessoa da família ou com qualquer vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome. Art Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe de tudo ciência. Vamos resumir o assunto: 1 O OFICIAL DE JUSTIÇA PROCURA O RÉU EM SEU DOMICÍLIO POR PELO MENOS TRÊS VEZES E NÃO O ENCONTRA. 2 O OFICIAL DE JUSTIÇA, DIANTE DE TAL SITUAÇÃO, SUSPEITA QUE O RÉU ESTÁ SE OCULTANDO. 3 VISANDO DAR INÍCIO AO PROCEDIMENTO DE CITAÇÃO POR HORA CERTA, INTIMA ALGUÉM DA FAMÍLIA DO ACUSADO, OU, EM SUA FALTA, QUALQUER VIZINHO, DE QUE NO DIA IMEDIATO ELE VOLTARÁ PARA CONCRETIZAR A CITAÇÃO, EM UMA DETERMINADA HORA. 4 NO DIA SEGUINTE: 4.1 ENCONTRA O RÉU NESTE CASO, REALIZA A CITAÇÃO PESSOAL. 4.2 NÃO ENCONTRA O RÉU NESTE CASO, TENTA SE INFORMAR DO MOT DA AUSÊNCIA DO ACUSADO E DÁ POR FEITA A CITAÇÃO, 5 POR FIM, DEIXA CONTRAFÉ DA CERTIDÃO DA OCORRÊNCIA COM ALGUÉM DA FAMÍLIA OU VIZINHO. OBSERVAÇÃO PERCEBA QUE, O PARÁGRAFO ÚNICO DO JÁ VISTO ART. 362 DEIXA CLARO QUE, APÓS A CITAÇÃO POR HORA CERTA, CASO NÃO HAJA O COMPARECIMENTO DO ACUSADO A UM ATO, SER-LHE-Á NOMEADO DEFENSOR DAT. ISTO SIGNIFICA QUE O PROCESSO NÃO FICARÁ SUSPENSO PELO NÃO COMPARECIMENTO DO RÉU, DIFERENTEMENTE DO QUE OCORRIA NO REGIME ANTERIOR À LEI Nº /2008 Professor: Pedro Ivo 10

11 CITAÇÃO POR EDITAL A partir de agora vamos tratar da modalidade mais conhecida e tradicional de citação FICTA: A citação editalícia. Tal espécie de citação encontra cabimento nas seguintes hipóteses: 1 Quando o réu não for encontrado para a citação Neste caso o oficial de justiça deverá tentar localizar o acusado em todos os lugares possíveis, tais como no domicílio, no trabalho etc. Mas e se o réu estiver viajando, vai ser citado por edital? Neste caso, segundo entendimento jurisprudencial, a resposta é negativa, devendo ser aguardado o término da viagem. Por fim, cabe ressaltar um importante cuidado que deve ter o magistrado antes de determinar a citação por edital: A Súmula 351 do Supremo Tribunal Federal estabelece que: É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da Federação em que o juiz exerce sua jurisdição. Assim, antes de o juiz determinar a citação por edital, deve ele providenciar a expedição dos ofícios competentes para descobrir se o acusado se encontra em qualquer dos estabelecimentos prisionais do Estado no qual se desenrola o processo. Tal regra é reforçada pelo próprio CPP: Art Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado. Para este primeiro caso de aplicabilidade da citação editalícia, o prazo do edital é de 15 dias. Art Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias. 2 - Quando inacessível o lugar em que o réu se encontra. Ex.: epidemia, guerra, enchente etc. Apesar de ter sido revogado o art. 363, I, do Código de Processo Penal, que tratava desta hipótese, entende-se que ele continua aplicável porque permanece em vigor o Professor: Pedro Ivo 11

12 art. 364 que regulamenta o prazo do edital em tal situação e, principalmente, por aplicação analógica ao Código de Processo Civil, que, em seu art. 231, II, prevê a citação por edital quando inacessível o local em que se encontra o réu. O prazo do edital será fixado pelo juiz entre 15 e 90 dias, dependendo do caso. Observe Art No caso do artigo anterior, n o I, o prazo será fixado pelo juiz entre 15 (quinze) e 90 (noventa) dias, de acordo com as circunstâncias [...] REQUISITOS DO EDITAL O edital será afixado à porta do edifício onde funcionar o juízo (fórum) e será publicado pela imprensa, onde houver, devendo a afixação ser certificada pelo oficial que a tiver feito, e a publicação, provada por exemplar do jornal ou certidão do escrivão, da qual conste a página do jornal com a data da publicação. Art [...] Parágrafo único. O edital será afixado à porta do edifício onde funcionar o juízo e será publicado pela imprensa, onde houver, devendo a afixação ser certificada pelo oficial que a tiver feito e a publicação provada por exemplar do jornal ou certidão do escrivão, da qual conste a página do jornal com a data da publicação. Os requisitos de validade do edital são os mesmos do mandado de citação já estudados, devendo constar, ainda, o prazo do edital, que será contado do dia da publicação na imprensa, se houver, ou da sua afixação. Observe o texto legal: Art O edital de citação indicará: I - o nome do juiz que a determinar; II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais característicos, bem como sua residência e profissão, se constarem do processo; Professor: Pedro Ivo 12

13 III - o fim para que é feita a citação; IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá comparecer; V - o prazo, que será contado do dia da publicação do edital na imprensa, se houver, ou da sua afixação REVELIA Estabelece o art. 367 do Código de Processo Penal que será decretada a revelia do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato processual, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou mudar de residência sem comunicar o novo endereço ao juízo. Art O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. DICIONÁRIO DO CONCURSEIRO REVELIA A REVELIA É A SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA A PARTE QUE, CITADA, NÃO COMPARECE EM JUÍZO PARA SE DEFENDER. Ao contrário do que ocorre no processo civil, a revelia penal não implica presunção de veracidade dos fatos contidos na peça inicial acusatória (denúncia ou queixa). Assim, como decorrência do princípio da verdade real, a acusação continua a ter o ônus da prova em relação ao fato imputado ao réu. A revelia não impede que o acusado produza normalmente sua defesa, sendo seu único efeito fazer com que o réu não mais seja intimado dos atos processuais posteriores. Seu defensor, entretanto, será intimado da realização de todo e qualquer ato. Apesar da revelia, o réu sempre deverá ser intimado da sentença. Professor: Pedro Ivo 13

14 A revelia será levantada (revogada) se o réu, posteriormente, voltar a acompanhar os atos processuais SUSPENSÃO DO PROCESSO Se o réu, citado por edital, não comparecer (não apresentar resposta) e não constituir defensor, ficarão suspensos o curso do processo qualquer que seja o crime apurado e o procedimento e o decurso do lapso prescricional. Art Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art Uma vez decretada a suspensão do processo, o juiz deverá verificar se é conveniente a decretação da prisão preventiva (para assegurar a aplicação da lei penal), nos termos dos arts. 312 e 313 do Código de Processo Penal. Durante o período de suspensão, o juiz poderá determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes, assim entendidas aquelas que, pelo decurso do tempo, possam desaparecer ou tornarem-se inócuas. Apesar de o art. 366, 1º, do Código de Processo Penal ter sido revogado pela Lei n /2008, é intuitivo que essa produção antecipada de provas deve ser produzida na presença do Ministério Público e do defensor dativo, já que isso decorre do princípio constitucional do contraditório. Sendo decretada a suspensão do processo, ficará também suspenso o decurso do prazo prescricional (art. 366, caput). Se, posteriormente, o acusado comparecer de forma espontânea ou em razão de prisão, revoga-se a suspensão do processo para que este prossiga até seu final. Perceba, portanto, que tal suspensão somente será revogada se o réu comparecer em juízo, pessoalmente ou por meio de advogado nomeado, hipótese em que será considerado citado pessoalmente ou, ainda, se for preso e procedida a sua citação pessoal. Professor: Pedro Ivo 14

15 Questão mais intrigante é saber quanto deve durar a suspensão do prazo prescricional. Contudo, apesar de terem existido várias correntes em torno do tema, tem prevalecido aquela segundo a qual a suspensão deve durar exatamente o tempo do prazo prescricional pelo máximo da pena em abstrato (art. 109 do CP). Assim, suponha-se um delito que tenha pena máxima de 02 anos. Tal delito prescreve em 04 anos. Ora, sendo decretada a suspensão do processo e da prescrição, ficará esta última suspensa exatamente por 04 anos. Findo esse período, voltará a correr o prazo prescricional, por mais 4 anos, continuando suspenso o processo. Ao término desse prazo, será decretada extinta a punibilidade do agente pela prescrição da pretensão punitiva. Mas professor, isso é um absurdo!!! O réu foge, fica escondido, não atende ao chamado por edital e, ainda tem a punibilidade extinta??? Não concordo!!! Eu também não concordo e, exatamente pelo fato de muitos considerarem isso um absurdo é que foi inserida no Código de Processo Penal, como já vimos, a citação por hora certa, aplicável aos casos em que o réu se oculta. Resolve totalmente o problema? Claro que não, mas atenua bastante! CITAÇÃO DO MILITAR O artigo 358 do CPP estabelece que a citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço. Guilherme Nucci justifica tal providência tendo em vista o resguardo das dependências militares, bem como da hierarquia e da disciplina inerentes à conduta militar. Art A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço. Na citação do militar, portanto, o oficial de justiça não irá ao quartel à procura do acusado. O juiz, preservando a intangibilidade da área militar, não expedirá um mandado, mas apenas um ofício diretamente ao superior do acusado, Professor: Pedro Ivo 15

16 que o fará chegar ao destinatário, dando-lhe ciência de todos os termos do ato citatório. Para tanto, deverá o ofício encaminhado conter todos os requisitos do mandado, evitando-se, assim, qualquer prejuízo à defesa. Regra geral, o militar superior comunica ao juiz que autorizou o comparecimento do subordinado no dia e hora marcados. Assevera Mirabete que se for comprovado que não houve tal autorização, a citação não é válida, devendo ser expedido um outro ofício. Se o militar estiver em território não afeto ao exercício jurisdicional do juiz da causa, deverá ser expedida carta precatória, solicitando-se ao juiz deprecado que expeça o ofício requisitório. Caso o superior hierárquico informe que o militar se encontre em lugar incerto e não sabido, caberá a citação por edital CITAÇÃO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO O funcionário público será citado regularmente por mandado. Contudo, visando a evitar que a falta do mesmo traga graves danos ao serviço público e também no intuito de que seu chefe superior possa substituir o funcionário quando de sua ausência, preceitua o artigo 359 do CPP que: Art O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição. Note-se que há dupla exigência: mandado para o funcionário público e ofício requisitório à sua chefia. De acordo com Nucci, "faltando um dos dois, não está o funcionário obrigado a comparecer, nem pode padecer das conseqüências de sua ausência, como a revelia". Mirabete afirma que se o funcionário estiver afastado do cargo, temporária (férias, licença, suspensão, etc.) ou definitivamente (aposentadoria, exoneração, etc.), não será necessária a comunicação ao superior hierárquico. Vamos, agora, esquematizar o assunto CITAÇÕES para facilitar os seus estudos: Professor: Pedro Ivo 16

17 ENDEREÇO CONHECIDO? NÃO SIM CITAÇÃO POR EDITAL PRAZOS (arts 361 e 363) NÃO ENCONTRADO E NÃO SE OCULTA CITAÇÃO PESSOAL EDITAL FIXADO NO FÓRUM E PUBLICADO OFICIAL ENCONTRA O RÉU E FAZ A CITAÇÃO? RÉU COMPARECE OU CONSTITUI ADVOGADO? NÃO SIM O RÉU SE OCULTA PARA NÃO SER CITADO PROCESSO E PRAZO PRESCRICIONAL SUSPENSOS CITAÇÃO POR HORA CERTA (ARTS. 227 A 229 CPC) RÉU ENCONTRADO OU RÉU COMPARECE PROCESSO SEGUE NORMALMENTE Professor: Pedro Ivo 17

18 7.2 INTIMAÇÃO CONCEITO Uma das dúvidas mais recorrentes em sala de aula, aqui nos cursos do Ponto e nos s é: Professor... Qual a diferença entre citação e intimação? Essa dúvida é constante, pois sua resposta não é encontrada no Código de Processo Penal, mas sim no Código de Processo Civil que dispõe: Art. 213, CPC. Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender. Art. 234, CPC. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa. Assim, diferentemente da citação, a intimação comunica as partes ou alguém dos atos e termos do processo para que, querendo, se manifeste CARACTERÍSTICAS Conforme disposto no art. 370 do Código de Processo Penal, as intimações seguem o mesmo regramento apresentado no que diz respeito a citação. Art Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior. Mas, professor... Não há nenhuma característica especial? As características especiais das intimações estão todas presentes nos 4 parágrafos do art Para responder melhor a este questionamento, vamos resumir em um exercício, tudo que você precisa saber sobre as intimações para sua PROVA: Professor: Pedro Ivo 18

19 CAIU EM PROVA!!! (TJ-BA / Oficial de Justiça / 2006) Analise as seguintes assertivas, acerca da intimação no processo penal: I A intimação do defensor nomeado pelo Juiz de Direito pode ser feita através de publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, sendo dispensável o nome do acusado. II As intimações nunca podem ser feitas pelo escrivão. III A intimação do advogado do querelante pode ser feita através de publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca. IV A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á, sempre, por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado. V A intimação do Ministério Público será sempre pessoal. Estão corretas as assertivas: A) I, II e III. B) I, II e IV. C) I, IV e V. D) II, III e V. E) III e V. GABARITO: E COMENTÁRIOS: Analisando: Assertiva I Incorreta Nos termos do art. 370, 1 o, a intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado. Art o A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado. Professor: Pedro Ivo 19

20 Assertiva II Incorreta Conforme se retira do art. 370, 2 o, as intimações, em alguns casos, poderão ser feitas pelo escrivão: Art. 370 [...] 2 o Caso não haja órgão de publicação dos atos judiciais na comarca, a intimação far-se-á diretamente pelo escrivão, por mandado, ou via postal com comprovante de recebimento, ou por qualquer outro meio idôneo. Assertiva III Correta Está de acordo com o art. 370, 1 o. Art. 370 [...] 1 o A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado. Assertiva IV Incorreta Essa questão confunde muitos candidatos, pois, praticamente, reproduz o parágrafo 1º do art Ocorre, todavia que a palavra SEMPRE torna a questão incorreta, pois, conforme dispõe o art. 370, 3º: Art. 370 [...] 3 o A intimação pessoal, feita pelo escrivão, dispensará a aplicação a que alude o 1 o Assertiva V Correta Está de acordo com o art. 370, 4 o. Art. 370 [...] 4 o A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal. 7.3 NOTIFICAÇÃO Alguns editais trazem como exigência a citação, a intimação e a notificação. Professor: Pedro Ivo 20

21 Ao verificarmos no CPP, não encontramos o tema notificação e, este assunto também não é tratado na maioria dos livros. Doutrinariamente diferencia-se intimação de notificação, distinção não observada no Código de Processo Penal e, exatamente por isso, desconhecida pela maioria dos candidatos Na verdade, o que se costuma denominar-se de intimação se trata de notificação, pois intimação é a comunicação de ato processual já efetuado, enquanto que a notificação serve para comunicar ato ainda a ser realizado. Assim, intima-se de algo já produzido e notifica-se para ato a ser cumprido. A intimação volta-se ao passado, ao passo que a notificação volta-se ao futuro. Exemplificando, intima-se de uma decisão judicial, enquanto que se notifica uma testemunha ou um perito para depor. Frederico, por exemplo, escreveu que a notificação projeta-se no futuro, visto que leva ao conhecimento do sujeito processual, ou de outra pessoa que intervenha no processo, pronunciamento jurisdicional que determine um facere ou um non facere. A intimação, ao revés, se relaciona com atos pretéritos. Tourinho Filho também diferencia: A intimação é, pois, a ciência que se dá a alguém de um ato já praticado, já consumado, seja um despacho, seja uma sentença, ou, como diz Pontes de Miranda, é a comunicação de ato praticado. Assim, intima-se o réu de uma sentença (note-se que o réu está sendo cientificado de um ato já consumado, já praticado, isto é, a sentença). A notificação, por outro lado, é a cientificação que se faz a alguém (réu, partes, testemunhas, peritos etc.) de um despacho ou decisão que ordena fazer ou deixar de fazer alguma coisa, sob certa cominação. Assim, a testemunha é notificada, porque se lhe dá ciência de um pronunciamento do Juiz, a fim de comparecer à sede do juízo em dia e hora designados, sob as cominações legais. Se não comparecer, estará ela sujeita àquelas sanções a que se referem os arts. 218 e 219 do CPP. Como se disse, porém, esta diferenciação não foi observada pelo nosso Código de Processo Penal, fazendo que a parte da doutrina também assim procedesse. O CPP ora se refere à intimação, ora à notificação, sem levar em conta a diferenciação doutrinária realmente existente. ***************************************************** Caro(a) aluno(a), Parabéns por mais um tema vencido. Agora, respire fundo e vamos adquirir mais e mais conhecimento! Bons estudos! Professor: Pedro Ivo 21

22 7.4 HABEAS CORPUS Habeas corpus, etimologicamente, significa em latim "tome o corpo". É uma garantia constitucional em favor de quem sofre violência ou ameaça de constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção, por parte de autoridade legítima. Art. 5º [...] LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; Sua origem remonta à Magna Carta libertatum de 1215, imposta pelos nobres ao rei da Inglaterra com a exigência do controle legal da prisão de qualquer cidadão. Este controle era realizado sumariamente pelo juiz, que, ante os fatos apresentados, decidia acerca da legalidade da prisão. Apesar de previsto no CPP no título que trata dos recursos em geral, o habeas corpus não apresenta natureza recursal, podendo ser impetrado a qualquer tempo e de forma gratuita, conforme também dispõe a Carta Magna no seu art. 5º: Art. 5º [...] LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania ESPÉCIES O habeas corpus pode ser liberatório ou preventivo, conforme seja concedido após a efetiva coação à liberdade de locomoção ou antes dela. Vamos compreender: Professor: Pedro Ivo 22

23 HABEAS CORPUS REPRESS OU LIBERATÓRIO É destinado a afastar constrangimento ilegal à liberdade de locomoção já existente. O habeas corpus repressivo consubstancia-se numa ordem expedida pelo juiz ou tribunal competente, determinando a imediata cessação do constrangimento. Neste caso, concedida a ordem, será expedido o alvará de soltura. Art Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas. 1 o Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão. HABEAS CORPUS PREVENT Quando o habeas corpus é concedido apenas diante de uma ameaça à liberdade de locomoção, diz-se ser ele preventivo. Nestas hipóteses, o juiz expede um salvo- conduto. É a expressa disposição do 4º do art. 660 do CPP, transcrito: Art. 660 [...] 4 o Se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar ameaça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto assinado pelo juiz LEGITIMIDADE Neste tópico, trataremos de quem pode impetrar um habeas corpus (IMPETRANTE - LEGITIMAÇÃO ATIVA) e contra quem este pode ser impetrado (COATOR - LEGITIMAÇÃO PASSIVA). LEGITIMAÇÃO ATIVA O art. 654 do CPP nos diz: Art O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público. Professor: Pedro Ivo 23

24 ATENÇÃO!!! AS PESSOAS JURÍDI- CAS PODEM IMPETRAR HABEAS CORPUS. Do exposto retiramos que qualquer pessoa do povo pode, diretamente, impetrar o habeas corpus, inclusive o menor de idade, o deficiente mental, o analfabeto, o estrangeiro etc. O Ministério Público também é parte capaz, pois não pode comungar com atos que constituem claramente constrangimento ilegal. O habeas corpus independe de representação por advogado. E quanto às pessoas jurídicas? Podem elas impetrar habeas corpus? Pessoas jurídicas também podem impetrar habeas corpus em favor de terceiros. O que não se admite, uma vez que o remédio tutela a liberdade de locomoção, é a impetração de habeas corpus em favor de pessoa jurídica. STJ, RHC /MT, DJ Pessoas jurídicas também podem impetrar habeas corpus em favor de terceiros. O que não se admite, uma vez que o remédio tutela a liberdade de locomoção, é a impetração de habeas corpus em favor de pessoa jurídica. Com relação ao Juiz, apesar de existir divergências doutrinárias, as bancas de PROVA adotam a literalidade do art. 654, 2º do CPP que dispõe: CAIU EM PROVA! Art. 654 [...] " 2º Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal." (CESPE/TSE/2007) O habeas corpus pode ser concedido de ofício por juiz ou tribunal, sem que isso implique ofensa ao princípio da inércia da jurisdição. GABARITO: CERTA Professor: Pedro Ivo 24

25 LEGITIMAÇÃO PASSIVA O coator pode tanto ser uma autoridade pública quanto um particular. Isto porque a constituição não fala somente de abuso de poder, mas também do cabimento contra ilegalidade. Assim, imaginemos que Tício interna seu pai Caio em uma clínica psiquiátrica visando assumir a presidência da empresa. Mévia, mãe de Tício, inconformada com a internação, poderá impetrar habeas corpus exigindo a liberação de Caio. Para finalizar, observe o julgado: STJ, HC /RJ, DJ É incabível a internação forçada de pessoa maior e capaz sem que haja justificativa proporcional e razoável para a constrição da paciente. Ainda que se reconheça o legítimo dever de cuidado e proteção dos pais em relação aos filhos, a internação compulsória de filha maior e capaz, em clínica para tratamento psiquiátrico, sem que haja efetivamente diagnóstico nesse sentido, configura constrangimento ilegal ADMISSIBILIDADE Bastante cobradas em concursos são as hipóteses constitucionais, infraconstitucionais ou jurisprudenciais em que se admitem a impetração do habeas corpus. Sobre o tema preceitua o CPP: Art Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar. Art A coação considerar-se-á ilegal: I - quando não houver justa causa; Professor: Pedro Ivo 25

26 EXEMPLO: PRISÃO PREVENTIVA OU TEMPORÁRIA DECRETADA SEM OS REQUISITOS MÍNIMOS ELENCADOS PELA LEI (AQUI NÃO ESTAMOS VERIFICANDO A JUSTIÇA OU INJUSTIÇA E SIM A ADEQUAÇÃO OU NÃO AO TEXTO LEGAL). II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei; EXEMPLO: O INDIVÍDUO ESTÁ PRESO PREVENTIVAMENTE HÁ MAIS DE 10 DIAS E O INQUÉRITO POLICIAL AINDA NÃO ACABOU. III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo; EXEMPLO: PRISÃO DE UM PROMOTOR DE JUSTIÇA DETERMINADA POR UM JUIZ DE, SEM OBSERVÂNCIA DO PRIVILÉGIO DE FORO. IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação; EXEMPLO: O INDIVIDUO TEM QUE CUMPRIR 15 ANOS DE PRISÃO. QUANDO COMPLETAR 15 ANOS E UM DIA PODERÁ SER IMPETRADO HABEAS CORPUS, POIS CESSOU O MOT QUE AUTORIZAVA A COAÇÃO V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza; EXEMPLO: O INDIVÍDUO FOI PRESO EM FLAGRANTE POR CRIME AFIANÇAVEL E A FIANÇA NÃO FOI ARBITRADA. NESTE CASO, O HABEAS CORPUS NÃO OCASIONARÁ A DIRETA LIBERAÇÃO, MAS O ARBITRAMENTO DA FIANÇA QUE SE PAGA GERARÁ A SOLTURA. VI - quando o processo for manifestamente nulo; Professor: Pedro Ivo 26

27 EXEMPLO: A CITAÇÃO NÃO OCORREU DA FORMA DEVIDA. VII - quando extinta a punibilidade. EXEMPLO: TÍCIO ESTÁ CUMPRINDO PENA POR UM DELITO QUE VEM A SER RETIRADO DO CÓDIGO (ABOLITIO CRIMINIS). DESTA FORMA, PODERÁ IMPETRAR HABEAS CORPUS PARA SER SOLTO INADMISSIBILIDADE A única restrição claramente prevista em lei está no art. 142, 2º da Constituição Federal, que dispõe: Art. 142[...] 2º - Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares militares. Faz-se importante ressaltar que segundo o entendimento majoritário o não cabimento do habeas corpus limita-se às hipóteses em que se pretenda discutir o MÉRITO da medida. Assim, no caso de punição por autoridade incompetente, nada impede o uso do remédio constitucional. Observe o interessante julgado: STF, RE /RS, DJ Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares (CF/1988, art. 142, 2º). Cabe ressaltar que o não cabimento do habeas corpus limita-se às hipóteses em que se pretenda discutir o mérito da medida. Assim, no caso de a punição haver sido aplicada por autoridade incompetente, por exemplo, nada impede o uso do remédio constitucional. Além do citado caso, segundo a jurisprudência, também não encontra cabimento o habeas corpus: Professor: Pedro Ivo 27

28 Contra decisão condenatória à pena de multa ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada (STF, Súmula 693). OBSERVAÇÃO COMO VIMOS, O HABEAS CORPUS VISA ATINGIR ASPECTOS RELACIONADOS COM A LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO. ASSIM, COMO, REGRA GERAL, NÃO É CABÍVEL A PRISÃO POR DÍVIDA EM NOSSO PAÍS, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM HC PARA ATINGIR PENA DE MULTA Contra ato normativo em tese (STF, HC /MG, DJ ). OBSERVAÇÃO Podemos conceituar habeas corpus contra ato normativo em tese como aquele que contesta uma determinada lei em abstrato e não um caso concreto. Quando já extinta a pena privativa de liberdade (STF, Súmula 695). Observação: O CPP traz em seu texto uma possibilidade de não cabimento de habeas corpus: Art. 650 [...] 2 o Não cabe o habeas corpus contra a prisão administrativa, atual ou iminente, dos responsáveis por dinheiro ou valor pertencente à Fazenda Pública, alcançados ou omissos em fazer o seu recolhimento nos prazos legais, salvo se o pedido for acompanhado de prova de quitação ou de depósito do alcance verificado, ou se a prisão exceder o prazo legal. Entretanto, como você já sabe, a prisão administrativa não foi recepcionada pela nossa Constituição Federal e, consequentemente, caso ocorra, será cabível habeas corpus com base na ausência de justa causa. ATENÇAO PARA NÃO CAIR EM PEGADINHA DA BANCA!!! Professor: Pedro Ivo 28

29 7.4.5 FORMALIDADES DO HABEAS CORPUS O habeas corpus tem por intuito exigir o menor número de formalidades possíveis podendo ser, por exemplo, solicitado até mesmo em um pedaço de papel de pão. Hoje já é aceita a impetração por telegrama, radiograma, telex e até esporadicamente, por telefone. Não obstante, visando obter informações mínimas necessárias, o CPP traz em seu texto: Art. 654 [...] 1 o A petição de habeas corpus conterá: a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça; b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor; c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências. (OU ELEMENTO CAPAZ DE IDENTIFICAR O IMPETRANTE NO CASO DE TELEFONE, TELEGRAMA ETC.) Do exposto, podemos resumir que o pedido de habeas corpus terá: 1 Nome de quem sofre a coação. 2 Nome de quem exerce a coação. 3 Demonstração da ilegalidade (constrangimento ou ameaça). 4 Assinatura NÃO SE ADMITE QUE A PETIÇÃO DO HABEAS CORPUS SEJA APÓCRIFA [ANÔNIMA] COMPETÊNCIA Para a definição da competência para julgar o habeas corpus, devemos observar o disposto no Código de Processo Penal: Professor: Pedro Ivo 29

30 Art. 650 [...] 1 o A competência do juiz cessará sempre que a violência ou coação provier de autoridade judiciária de igual ou superior jurisdição. Do exposto, podemos resumir que a regra básica é: sempre a autoridade hierarquicamente superior àquela que determinou o ato (autoridade coatora), contra o qual se impetra o HC, é que julga a ação. Outro ponto importante a se observar é que por ato se entende mandar e não executar. Assim, se, por exemplo, o juiz mandar prender e o delegado executar a prisão, a autoridade coatora é o juiz e não o delegado, pois aquele é que DETERMINOU a execução do ato. Se o Tribunal julgar o HC e denegar a ordem (julgar improcedente o pedido), o Tribunal vira a autoridade coatora e o juiz deixa de sê-la. Esquematizando: Tribunal competente STF Hipóteses previstas na Constituição Federal Quando forem pacientes o Presidente, o Vice- Presidente, os Membros do Congresso Nacional, os Ministros de Estado, o Procurador-Geral da República, os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os membros dos Tribunais superiores, os membros do TCU e os chefes de missão diplomática permanente (CF/1988, art. 102, I, d ). Quando forem coatores ou pacientes autoridades ou funcionários cujos atos estejam sujeitos diretamente à sua jurisdição (CF/1988, art. 102, I, i ). Quando forem coatores Tribunais Superiores (CF/1988, art. 102, I, i ). Quando se tratar de crime sujeito à sua jurisdição, em uma única instância (CF/1988, art. 102, I, i ). Professor: Pedro Ivo 30

31 STJ TRF Juízes Federais Justiça do Trabalho Quando forem coatores ou pacientes os Governadores dos Estados e do DF, os Desembargadores dos TJs, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do DF, os TRFs, TREs e TRTs, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do MPU que oficiarem perante Tribunais (CF/1988, art. 105, I, c ). Quando o coator for Tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral (CF/1988, art. 105, I, c ). Quando a autoridade coatora for juiz federal (CF/1988, art. 108, I, d ). Quando se tratar de matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição federal (CF/1988, art. 109, VII). Quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição (CF/1988, art. 114, IV) PROCEDIMENTO 1 Após receber a petição, o Magistrado, julgando necessário, designará hora, dia e lugar para a apresentação do preso: Art Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e estiver preso o paciente, mandará que este Ihe seja imediatamente apresentado em dia e hora que designar. 2 O paciente só não será apresentado em situações excepcionais definidas no CPP: Art Se o paciente estiver preso, nenhum motivo escusará a sua apresentação, salvo: I - grave enfermidade do paciente; Il - não estar ele sob a guarda da pessoa a quem se atribui a detenção; Professor: Pedro Ivo 31

32 III - se o comparecimento não tiver sido determinado pelo juiz ou pelo tribunal. 3 Na hipótese de não comparecimento por motivo de doença, o Magistrado poderá ir ao local do preso: Art. 657 [...] Parágrafo único. O juiz poderá ir ao local em que o paciente se encontrar, se este não puder ser apresentado por motivo de doença. 4 Em seguida, o Juiz determinará as diligências que ainda achar necessárias, realizará o interrogatório do paciente e terá um prazo de 24 horas para decidir sobre o habeas corpus: Art Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas. 5 Se a decisão for favorável, estamos tratando do habeas corpus liberatório, que implica na soltura do paciente, SALVO se por outro motivo deve ser mantido preso. Caro aluno, cuidado com este SALVO do art Se a banca perguntar: A decisão favorável do habeas corpus necessariamente implicará na libertação do acusado (CERTO/ERRADO) Obviamente a alternativa está ERRADA, pois pode haver algum outro motivo que enseje a permanência da prisão. Art. 660 [...] 1 o Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão. 6 Se o habeas corpus visa à anulação de um processo (conforme já tratamos), este será renovado a partir do momento em que se verificou o vício: Professor: Pedro Ivo 32

33 Art Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado REITERAÇÃO DO PEDIDO DE HABEAS CORPUS Entende a jurisprudência ser cabível a reiteração do pedido de habeas corpus, desde que os fundamentos apresentados não sejam os mesmos. Observe o exemplo extraído de um julgado do STJ: STJ, HC /RS, DJ Já tendo sido objeto de debate a alegação de ausência de fundamentos e de justa causa para a decretação e manutenção da prisão preventiva, não merece o conhecimento writ nesse mesmo ponto, visto que evidente a reiteração HABEAS CORPUS E DECURSO DO PRAZO Sabemos que no direito penal e no processual penal, regra geral, temos prazos prescricionais/decadenciais previstos para as mais diversas situações. Todavia, conforme se depreende do julgado abaixo, o habeas corpus excepciona esta regra. Veja: STF, HC /SP, DJ O habeas corpus não sofre qualquer peia, sendo-lhe estranhos os institutos da prescrição, da decadência e da preclusão ante o fator tempo. 7.5 SENTENÇA A sentença é uma forma de manifestação intelectual, lógica e formal emitida pelo Estado através de seus órgãos jurisdicionais, com o principal intuito de por fim a um conflito de interesses Professor: Pedro Ivo 33

34 7.5.1 SENTENÇAS EM SENTIDO AMPLO (DECISÕES) Podemos definir as sentenças em sentido amplo como todos os tipos de decisões proferidas pelo magistrado. Podem ser classificadas em: 1. INTERLOCUTÓRIAS SIMPLES São decisões que não se referem, diretamente, ao mérito da causa. Funcionam como uma forma de garantir a regularidade do rito procedimental. Exemplos: Decretação da prisão preventiva e recebimento da denúncia. 2. INTERLOCUTÓRIAS MISTAS (DECISÕES COM FORÇA DE DEFINITIVAS) São decisões que, julgando ou não o mérito, encerram uma etapa do procedimento processual ou a própria relação do processo. São divididas em: a. INTERLOCUTÓRIAS MISTAS TERMINATIVAS São aquelas que põem fim ao processo, sem que haja o julgamento de mérito. Exemplos: Decisão que rejeita a denúncia, impronúncia e procedência das exceções de coisa julgada e de litispendência. b. INTERLOCUTÓRIAS MISTAS NÃO TERMINATIVAS São aquelas que encerram uma etapa procedimental. Exemplo: Decisão de pronúncia nos processos do júri popular SENTENÇAS EM SENTIDO ESTRITO Podemos conceituar a sentença stricto sensu como a decisão definitiva que o juiz profere solucionando a causa. As sentenças em sentido estrito podem ser classificadas como: 1. CONDENATÓRIA São aquelas que acolhem a pretensão punitiva estatal, ainda que parcialmente. Podem ter como efeitos a prisão do réu, a inserção do nome do réu no rol dos culpados, obrigação de reparar o dano etc. Professor: Pedro Ivo 34

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